PENSAR "GRANDE":

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[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

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# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
1Radio 1455824919 nhm...

valor ...ria...nine

folha gmail df1lkrha

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quinta-feira, abril 19, 2012

XÔ! ESTRESSE [In:] ''AI SE EU TE PEGO ..." *

 ...





















...
...
(*) ... baixando o nível. Em tempos de "Teló".
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''QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?''


SINOPSES - RESUMO DOS JORNAIS


19 de abril de 2012
O Globo

Manchete: Lei da concorrência - Sob pressão oficial, bancos privados reduzem os juros
Analistas alertam que taxas mais vantajosas não serão para todos os clientes

Após pressão da presidente Dilma para os bancos reduzirem os juros, o Itaú Unibanco e o Bradesco, as duas maiores instituições privadas do país, anunciaram o corte das taxas em diferentes modalidades de empréstimos para pessoas físicas e empresas, como financiamento de veículos, crédito pessoal e com desconto em folha. Os dois bancos também vão elevar o volume de crédito disponível, seguindo o caminho iniciado por Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal. HSBC e Santander já haviam reduzido suas taxas. Segundo analistas, porém, os juros mais vantajosos não serão oferecidos a todos os clientes. Para o vice-presidente da Associação Nacional de Executivos de Finanças, Miguel Oliveira, as reduções de taxas acontecem em linhas de crédito em que há competição. "É uma estratégia para não perder clientes", diz. (Págs. 1, 27, Míriam Leitão e Flávia Oliveira - Negócios & Cia)
BC também corta; poupança ganha
Citando a fragilidade da economia global, a BC reduziu os juros básicos em 0,75 ponto, para 9%, menor nível em dois anos. Com a decisão, o ganho da poupança já supera o de fundos de investimento com taxa de administração de 1,4% ou mais. (Págs. 1 e 29) 
Fotolegenda: Positivo, operante?
O senador Demóstenes Torres é cumprimentado pelo colega Pedro Taques, no plenário. (Págs. 1 e 4)
CPI: Lula e Sarney orientam blindagem
Ordem aos aliados é controlar investigação para proteger governo Dilma

O ex-presidente Lula, que convalesce do tratamento contra um câncer, e o presidente do Senado, José Sarney, que se recupera de uma cirurgia cardíaca no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, acompanham, mesmo de longe, os movimentos da CPI do Cachoeira. A orientação de Lula a quem o visita é para que PT e PMDB blindem o governo Dilma, indicando pessoas de confiança para a CPI que será criada hoje: 70 senadores e 337 deputados assinaram o requerimento. Os líderes tem até terça-feira para indicar os integrantes da comissão. Ontem, Lula e Sarney receberam no hospital um grupo de políticos do PMDB, entre eles, o vice-presidente Michel Temer e o presidente do partido, Valdir Raupp. (Págs. 1 e 3) 

Outro governador na agenda de Cachoeira: o de Tocantins

Em escuta obtida pela PF, o bicheiro Carlinhos Cachoeira diz ter marcado encontro com o governador de Tocantins, Siqueira Campos (PSDB) - que só admitiu ter sido apresentado ao bicheiro. (Págs. 1 e 9) 

Infraero contrariou o TCU ao contratar Delta

A Delta Construções foi contratada pela Infraero, sem licitação, para construir um terminal em Guarulhos. O TCU alertou que a empresa dificilmente se habilitaria em caso de concorrência. (Págs. 1 e 10) 
Combate ao câncer tem mais recursos
O governo anunciou investimentos para reduzir a dependência externa do Brasil no tratamento do câncer. O país começará a produzir um importante remédio usado na terapia, bem como equipamentos de radioterapia. O Brasil terá ainda oito centros de célula-tronco. (Págs. 1 e 34) 
Rio+20: Trânsito carioca preocupa segurança
O trânsito carioca, que em 20 anos teve a sua frota mais que dobrada - aumentando de 1,1 milhão na Rio-92 para 2,5 milhões de veículos -, está no centro das preocupações dos militares que cuidarão da segurança da Rio+20, revelou ao GLOBO o general Adriano Pereira Junior, chefe do Coando Militar do Leste (CML). Segundo ele, haverá militares concentrados perto de 41 hotéis. (Págs. 1 e 16)

Entrevista: Jeffrey Sachs

O conselheiro especial da ONU, que virá para a Rio+20, defende taxar ricos e grandes corporações, e eliminar subsídios ao petróleo. (Págs. 1 e 35) 
Favelas do Alemão já têm duas UPPs
O Complexo do Alemão ganhou as primeiras UPPs, nas favelas Nova Brasília e Fazendinha. (Págs. 1 e 22)

Uma ronda do GLOBO por ruas de Niterói constatou apenas um PM a cada 6km, apesar dos reforços de recrutas. (Págs. 1 e 23)
Cármen Lúcia pede ao eleitor o voto limpo
Primeira mulher a presidir o Tribunal Superior Eleitoral, a ministra Cármen Lúcia exaltou a luta pelo voto limpo durante a posse. Hoje, Ayres Britto assume o STF. Críticas de Cezar Peluso causam mal-estar. (Págs. 1 e 14)
Ação da YPF despenca após reestatização na Argentina (Págs. 1 e 31)

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Folha de S. Paulo

Manchete: Bancos privados cedem a Dilma e barateiam crédito
Banco Central também reduziu a Selic e levou o Brasil a ter sua menor taxa de juros reais já registrada

Os bancos Bradesco, Itaú e Santander cederam às pressões do governo Dilma e anunciaram a redução de algumas de suas taxas de juros para consumidores e empresas. O HSBC já havia feito corte na semana passada.

A reação, duas semanas após os bancos públicos diminuírem as taxas dos empréstimos, foi recebida pelo governo como um gesto dos banqueiros para a reabertura do diálogo sobre redução do custo do crédito. (Págs. 1, Mercado B1 e Poder A10)

Vinícius Torres Freire

Instituições dão esmola com dinheiro alheio. (Págs. 1 e Mercado B4)
Caso Cachoeira: ‘Vou quebrar’
Dono da empreiteira Delta, Fernando Cavendish diz a Mônica Bergamo que o escândalo Cachoeira pode levar seu negócio à falência. (Págs. 1 e Poder A8)
Empresa abastecida por Cachoeira fez doação para governador tucano
Uma empresa que ajudou a financiar a campanha eleitoral do governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), recebeu recursos de uma firma de fachada controlada por Carlinhos Cachoeira.

Segundo a PF, parte do dinheiro repassado pelo grupo de Cachoeira por meio da empresa de fachada tem como origem a Delta, empreiteira que mantém contratos com diversos governos. (Págs. 1 e Poder A4 e A6)
Polo de Cinema de R$ 490 mi vive crise em Paulínia
Após ter consumido R$ 490 milhões, o Polo Cinematográfico de Paulínia (SP) vive situação de abandono, relatam Matheus Magenta e Lucia Valentim Rodrigues.

Cursos foram suspensos, assim como o festival de cinema, e estúdios estão parados (um deles virou depósito de móveis). (Págs. 1 e Ilustrada E1) 
Brasil alertará turistas sobre violência na Venezuela
O consulado do Brasil em Caracas vai alertar turistas sobre a violência na Venezuela, país com a maior taxa de homicídios da América do Sul. No aeroporto Simon Bolívar, sequestros-relâmpago são frequentes.

Multinacionais também temem conflitos caso Hugo Chávez deixe o poder. Uma delas orientou empregados a fazer estoque de comida e água em casa. (Págs. 1 e Mundo A13) 
Alckmin promete triplicar o metrô de SP até 2018
O governador Geraldo Alckmin (PSDB) prometeu que o metrô de São Paulo terá cerca de 200 km em 2018, o que significa quase triplicar os atuais 74 Km. Para atingir a meta, será preciso fazer 21 Km por ano. Desde que chegou ao governo do Estado, em 1995, o PSDB construiu ao todo 25 km. (Págs. 1 e Cotidiano C6) 
Ciência
Cientistas não têm bancada no Congresso, diz chefe da SBPC. (Págs. 1 e C8)
José Simão
PF devia lançar o combo telefone, web e grampo por R$ 39,90. (Págs. 1 e Ilustrada E11)

Editoriais
Leia "Ação e reação", sobre redução das taxas de juros de bancos, e "Casamento conveniente", a respeito da visita de Hillary Clinton ao Brasil. (Págs. 1 e Opinião A2)
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O Estado de S. Paulo

Manchete: Selic cai para 9%; País deixa de ser líder em juros reais
No mesmo dia, os quatro maiores bancos privados respondem à pressão do governo e cortam taxas

O Banco Central anunciou ontem o sexto corte seguido do juro básico da economia, que caiu 0,75 ponto porcentual, para 9% ao ano. Com a decisão unânime do Comitê de Política Monetária, o Brasil deixa o primeiro lugar do ranking mundial dos juros reais, posto que ocupava desde janeiro de 2010. Antes do resultado do Copom, os quatro maiores bancos privados responderam às pressões do governo e diminuíram as taxas de juros cobradas dos clientes em financiamentos. Ontem, Itaú e Bradesco anunciaram reduções nos juros para pessoas físicas e empresas. Santander e HSBC já haviam reduzido as taxas. O governo ficou satisfeito com a decisão, mas ainda considera tímida. (Págs. 1 e Economia B1, B3 e B4)

Análises

José Paulo Kupfer
Incertezas mantidas

O Banco Central não dirime a dúvida sobre o fim no ciclo de cortes da taxa básica de juros. (Págs. 1 e B4)

Celso Ming
Conveniências

Os cortes dos bancos se limitaram a aparar rebarbas. Não parecem disposições reais de baixar os juros. (Págs. 1 e B2)
Rede abastecida pela Delta fez doações eleitorais
Investigação da Polícia Federal mostra que a Alberto e Pantoja Construções, empresa de fachada cuja única fonte de renda identificada era a Delta Construções, repassou recursos a companhias que fizeram doações a campanhas em Goiás, área de influência da organização do contraventor Carlinhos Cachoeira. Duas empresas, que embolsaram R$ 210 mil da Pantoja, doaram R$ 800 mil para candidatos, informa Alana Rizzo. Entre eles, o governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), e o deputado federal Sandes Júnior (PP), citados nas investigações da PF por manter relações com o grupo. A CPI do Cachoeira será aberta hoje pelo Congresso. A oposição tem como alvo o Planalto. O governo quer vincular Cachoeira ao PSDB, a setores da imprensa, do Ministério Público e até do Judiciário. (Págs. 1 e Nacional A4)

Na base do 'jeitinho'

A Justiça apontou que o primeiro grande negócio da Delta no governo Dilma Rousseff - a obra de terminal remoto no Aeroporto de Cumbica, por R$ 85,7 milhões - foi fechado na base do "jeitinho" relata Marta Salomon. (Págs. 1 e Nacional A6) 
Foto-legenda: Mais voos
Avião se aproxima do Aeroporto de na zona sul, que terá mais 119 pousos e decolagens nos fins de semana, aumento de 15%; "Os transtornos vão se multiplicar", diz Edwaldo Sarmento, da Associação de Moradores do Entorno do Aeroporto. (Págs. 1 e Cidades C1)
Justiça decidirá indenização, não Argentina, diz Repsol
O presidente da Repsol, Antonio Brufau, disse que a Justiça é que fixará o valor da indenização pela expropriação da petrolífera YPF, e não o governo argentino. "Os tribunais são muito obstinados", afirmou. A taxa de risco da Argentina acelerou sua escalada desde o episódio. (Págs. 1 e Economia B10 e B11) 
Câmara aprova área para Instituto Lula
Em sessão tumultuada, a Câmara Municipal aprovou ontem em primeira votação o projeto que autoriza a concessão de um terreno da Prefeitura de São Paulo para o Instituto Lula. (Págs. 1 e Nacional A12) 
Eugênio Bucci
Imprensa transparente

Quanto mais forem visíveis os procedimentos de repórteres que escutam assaltantes do erário, melhor para a instituição da imprensa e o cidadão. (Págs. 1 e Espaço Aberto A2) 
Veríssimo
Às entranhas

Em países como o Brasil, em que a legislação sobre o aborto não foi modernizada, a intervenção do Estado chega às entranhas das mulheres. (Págs. 1 e Caderno 2, D14) 
Notas & Informações
Quem não queria a 'CPI do PT'

Não resta dúvida de que o cálculo político foi o que mais pesou na decisão de recorrer à CPI. (Págs. 1 e A3)
Negócios
Mais conectados
Em 2017, Brasil terá um computador por habitante. (Págs. 1 e B19)
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Correio Braziliense

Manchete: Senado votará fim de privilégio histórico
Por unanimidade a Mesa Diretora da Casa aprovou ontem a extinção do 14º e 15º salários. O próximo passo será a votação no plenário, o que deve ocorrer na próxima quarta-feira. O clima entre a maioria dos senadores é favorável à aprovação do projeto que acaba com a regalia, bancada pelo dinheiro do contribuinte desde 1946. Mesmo com parecer favorável, a proposta estava engavetada havia um ano na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE). Voltou à discussão após reportagens do Correio mostrarem o descompasso entre as medidas do governo para evitar uma crise financeira no país e o acintoso recebimento de salários extras pelos parlamentares. (Págs. 1 e 6)
PMDB dá as cartas na CPI
Enquanto um abatido Demóstenes vagava pelo senado, o PMDB decidia: quer pôr Jucá (RR) na presidência da CPI do Cachoeira, que será instalada hoje, e escalar Eduardo Braga (AM) para defender o governo na Comissão. No PT, reinava a indefinição. Um grupo defende que a relatoria seja entregue a Vaccarezza (MG), outro prefere Odair Cunha (MG). (Págs. 1 e 2 a 5)
Crédito: BC e bancos privados voltam a cortar juro
O Brasil já não é mais o país dos juros mais altos do mundo. Com a decisão do Banco Central de reduzir em 0,75 ponto a taxa básica, o incômodo posta passou a ser ocupado pela Rússia. Sob pressão do governo, mais três bancos privados anunciaram corte nos juros. (Págs. 1, 16, 17 e Visão do Correio, 36)
Inflação sobe, vendas caem
Luzenira da Silva se assusta com os preços e pesquisa antes de comprar, o custo de vida no DF está acima da média nacional. (Págs. 1 e 43)
Petróleo: Cresce a pressão contra os argentinos
A Espanha quer denunciar o confisco da petrolífera YPF, decretado esta semana pelo governo da presidente Cristina Kirchner, a Organização Mundial do Comércio. Já o governo argentino planeja ampliar o processo de estatização. (Págs. 1 e 20) 
Pela 1ª vez, uma mulher preside o TSE
A ministra Cármen Lúcia tomou posse ontem e vai comandar as eleições municipais de outubro, o primeiro pleito com a Ficha Limpa em pleno vigor. (Págs. 1 e 13)

Itamaraty apura caso de pedofilia (Págs. 1 e 49)

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Valor Econômico

Manchete: Desempenho das receitas barra novas desonerações
A não ser que haja alguma surpresa positiva na arrecadação tributária, as medidas de desoneração da folha de salários das empresas para este ano se limitarão ao pacote anunciado no mês passado, contemplando 15 setores da indústria, a área de tecnologia da informação, call center e hotéis. Novas demandas pelo incentivo fiscal embutido na troca da contribuição de 20% sobre a folha por uma alíquota de 1 % a 2,5% sobre o faturamento dificilmente serão atendidas agora - como as do setor aéreo e da construção civil.

O foco do Ministério da Fazenda, na escolha das áreas a beneficiar com menos impostos, e a indústria, que está sob forte competição externa. O segmento de tecnologia da informação foi incluído porque o Brasil pretende se candidatar a ser um exportador desses serviços, sobretudo para a América Latina, e, se possível, também para os países desenvolvidos. (Pág. 1)
BC sustenta altas seguidas do dólar
O dólar comercial passou a acumular alta de 0,6% no ano, após quatro dias de valorização. Ontem, subiu 1,18% e fechou a RS 1,88, sua maior cotação desde o fim de novembro. O Banco Central tem constantemente comprado a moeda nos últimos dias, mesmo com o fluxo cambial negativo por duas semanas e com o impulso dado a moeda americana pelo recrudescimento da crise na zona do euro.

“O BC está estressando o mercado com esses dois leilões diários", diz um tesoureiro. Nos últimos cinco dias úteis, o BC fez dez compras à vista, ante 12 compras durante todo o mês de março. Para alguns agentes do mercado, o BC estaria comprando dólares além do fluxo. (Págs. 1 e B2)
A receita de Peluso para o mensalão
O ministro Cezar Peluso deixa hoje a presidência do Supremo Tribunal Federal (STF) com uma proposta concreta para o julgamento do mensalão neste ano: votar tudo em três semanas, de segunda a sexta·feira, usando manhãs e tardes em sequência. “Temos que começar na segunda-feira de manhã e acabar na sexta-feira à tarde", afirmou, pedindo o julgamento na primeira semana de agosto. "Por pior que seja o prognóstico de duração, o julgamento não vai durar um mês", disse Peluso, que se aposenta em 3 de setembro, quando completa 70 anos.

Ao Valor, o ministro reiterou críticas à presidente Dilma Rousseff, ao avaliar que o momento mais difícil de sua presidência ocorreu quando ela alterou o projeto de orçamento do Judiciário. Para ele, a presidente tomou uma atitude que não poderia ter tomado, pois a tarefa de votar o orçamento e do Congresso. (Págs. 1 e A6)
Foto-legenda: Ação social contra o tráfico
Com mais de 20% dos jovens das favelas sem trabalho e fora da escola, Rio de Janeiro busca alternativas para afastar a juventude do tráfico. "O jovem da favela é tão criativo que inventou a mototáxi", diz Marco Faustini, criador da Agência de Redes para a Juventude. (Págs. 1 e A16)
Lei do Bem começa a dar resultados
Em 2010, 25% da receita da fabricante de produtos de linha branca Whirlpool Latin America veio de bens classificados como inovadores pela empresa. A fatia é oito vezes maior do que a empresa tinha em 2007. Esse é um dos exemplos de companhias que começam a se beneficiar concretamente dos investimentos em inovação.

A Whirpool está enquadrada na Lei do Bem, que permite que a empresa deduza do cálculo do Imposto de Renda despesas em pesquisa e desenvolvimento. Em 2008, 460 companhias se beneficiaram do incentivo fiscal. Os últimos dados disponíveis, de 2010, mostram que o número aumentou para 639. No mesmo período, a renúncia fiscal cresceu de R$ 1,58 bilhão para R$ l,73 bilhão, e o valor dos projetos relacionados aos incentivos ficou praticamente estável em R$ 8,7 bilhões. Somando o setor público e o privado, os dispêndios com ciência e tecnologia evoluíram, mas de forma tímida: de 1,3% do PIB em 2000 para 1,62% em 2010. Parte da evolução é atribuída por empresas e representantes de indústrias a Lei do Bem, instituída em 2006, quando a fatia desses investimentos no PIB era de 1,29%. (Págs. 1 e A3)
Triunfo planeja ampliar negócios com energia
Após vencer o leilão de concessão do aeroporto de Viracopos, em Campinas (SP), a Triunfo Participações e Investimentos tem planos para expandir seus negócios. Comprou há menos de dois meses uma área em Manaus para erguer um terminal portuário e cogita disputar o próximo leilão de geração de energia A-5, que deve conceder projetos de usinas de 1.1 00 MW no Mato Grosso, com investimentos previstos de R$ 4 bilhões.

Mas novos empreendimentos em energia, se efetivados, terão de ser custeados com emissão de dívidas a partir de 2013. A companhia não descarta uma oferta secundária de ações se o cenário macroeconômico for "favorável", diz Sandro Antonio de Lima, diretor de relações com os investidores. (Págs. 1 e B9)
CEOs do Brasil se espalham pelo mundo
Neste mês, o brasileiro José Drummond Jr., que ficou três anos e meio no comando da Whirlpool na América Latina, arrumou as malas e partiu para Comério, cidade na região da Lombardia, Norte da Itália. De lá, vai comandar os negócios da maior fabricante de eletrodomésticos do mundo na Europa, Oriente Médio e África.

Esse movimento ilustra uma realidade cada vez mais comum. Talentosos executivos brasileiros são, hoje, mais reconhecidos e demandados no exterior. Como muitas multinacionais estão dando preferência ao mercado latino-americano, ter um brasileiro no comando ou em posição estratégica facilita os investimentos na região. "Há casos de empresas americanas exigindo a apresentação de pelo menos um profissional do país nas indicações para os conselhos", afirma John de Marmon Murray, diretor-geral da consultoria Boyden. (Págs. 1 e D1)
Espanha ameaça guerra comercial contra a Argentina após estatização (Págs. 1 e Al3)

Copom reduz a taxa básica de juros para 9% ao ano (Págs. 1 e C1)

Brasil é 'amado demais', o que já ocorreu com Espanha, Grécia, Portugal e Irlanda, diz Krugman (Págs. 1 e A4)

Avanço digital
A base de computadores em uso no Brasil atingiu a marca de 99 milhões de máquinas, equivalente a um equipamento para cada duas pessoas. A previsão é que o país alcance uma máquina por habitante entre 2016 e 2017. (Págs. 1 e B2) 
Energia eólica no 'varejo'
Regulamentação aprovada nesta semana pela Aneel deve impulsionar projetos de pequeno porte para autogeração de energia eólica, que já começam a surgir principalmente no Ceará. (Págs. 1 e B10)
Produção de leite recua no RS
Além de provocar quebras expressivas na produção de grãos, a seca que atingiu o Rio Grande do Sul durante o verão teve impacto significativo na produção leite do Estado, a segunda mais importante do país, que diminuiu 30%. (Págs. 1 e B13)
Expansão do crédito rural
O desembolso da carteira de crédito rural do Banco do Brasil na safra atual chegou a R$ 35,6 bilhões entre julho e março, com aumento de 24,5% em relação ao mesmo período da safra 2010/11. (Págs. 1 e B14)
BR Frango negocia aportes
A BR Frango, que acaba de estrear no mercado com sua primeira unidade de produção no Paraná, já negocia com fundos de investimentos a venda de cerca de 30% de seu capital para sustentar seus planos de expansão. (Págs. 1 e B14)
Seca atrapalha planos da PBio
Estiagem no Centro-Sul do país frustra projeções da Petrobras Biocombustível (PBio), que espera alcançar 1,2 bilhão de litros de etanol neste ano. A produção deve ficar em 1 bilhão de litros, ainda assim 25% maior que no ciclo anterior. (Págs. 1 e B14)
Ideias
Ribamar Oliveira

Governo deve mudar Lei de Responsabilidade Fiscal para atender exigência do TCU sobre concessão de incentivos fiscais. (Págs. 1 e A2)
Ideias
Maílson da Nóbrega e Felipe Salto

O excessivo e irresponsável expansionismo fiscal pode trazer de volta riscos para a solvência da dívida pública. (Págs. 1 e A14)
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