PENSAR "GRANDE":

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[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

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# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
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valor ...ria...nine

folha gmail df1lkrha

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terça-feira, abril 24, 2007

HAPPY-HOUR: "MARMELADA DE BANANA, ..." **






[Chargistas: Dalcio, Thomate, Humbertojc, Sinfronio].
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** Sitio do Pica-pau amarelo [Gi]. "Marmelada de banana,/ bananada de goiaba/ Goiabada de marmelo/ Sítio do Pica-Pau amarelo/ (...) No país da fantasia, num estado de euforia/ Cidade polichinelo/ Sítio do Pica-Pau amarelo"

GOVERNO LULA: "NOSSOS COMERCIAIS POR FAVOR!..." **

Governo Lula bate recorde em gastos com propaganda.

A verba gasta pelo governo federal com propaganda estatal em 2006 foi de R$ 1 bilhão, recorde na história do Brasil. O valor consumido pelos órgãos da administração direta e indireta sob o comando do PT chegou a R$ 1.015.773.838. A Secom deve divulgar todos os dados referentes a 2006 ainda nesta semana. Segundo o ministro Franklin Martins (Secretaria de Comunicação Social), os números da publicidade "refletem uma presença forte das estatais, pois elas estão entre as maiores do Brasil e precisam competir no mercado". Com a chegada de Lula ao Planalto, os gastos com propaganda não param de subir. No seu primeiro ano, em 2003, o petista investiu R$ 667,6 milhões. Os gastos subiram para R$ 956,1 milhões em 2004. No ano seguinte, com os escândalos do mensalão, o governo usou R$ 963 milhões em propaganda. Para chegar ao recorde de R$ 1,015 bilhão no ano passado, Lula teve de fazer gastos concentrados no primeiro semestre e nos últimos dois meses do ano passado - pois durante a fase eleitoral há restrições legais à publicidade estatal. As tabelas divulgadas pela Secom ainda nesta semana mostrarão que, nos anos (para os quais há dados disponíveis) em que Fernando Henrique esteve no Palácio do Planalto, o maior gasto do tucano se deu em 2001, com um investimento de R$ 953,7 milhões - a Secom corrigiu essa cifra pelo IGPM, da Fundação Getulio Vargas. Veja Online.
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** Expressão utilizada pelos jornalista-apresentador de Tv, Flávio Cavalcanti.

OPERAÇÃO HURRICANE: UM FURAÇÃO À BRASILEIRA (1a. parte)

Por dentro do furacão. Como a Polícia Federal montou a maior – e mais inovadora – operação já feita para desmontar uma quadrilha que comprava decisões na Justiça.

A operação de maior impacto já feita pela Polícia Federal a atingir a Justiça brasileira não nasceu como Hurricane, furacão em inglês. Seu primeiro nome era genuinamente nacional: Furacão, sem nenhum estrangeirismo. A versão para o inglês foi um procedimento de segurança motivado por uma suspeita de vazamento de informações antes que a operação fosse desencadeada. Esse não foi o único cuidado inédito na fase de preparação. Toda a ação foi desenvolvida à revelia da Superintendência da PF no Rio de Janeiro. A única parceria na cidade foi com o Exército, que ajudou na logística. Razão para tamanho cuidado: ações anteriores na cidade não alcançaram os resultados esperados porque os alvos souberam de antemão o que fariam os investigadores. Desta vez deu certo. Na sexta-feira 13, a PF prendeu 25 pessoas e cumpriu 70 mandados de busca e apreensão - carros, dinheiro, jóias e mais de 1 tonelada de documentos. Pela primeira vez, desembargadores federais foram presos, acusados de venda de sentenças judiciais para favorecer o crime organizado. Com eles, foram detidos advogados, policiais e banqueiros do jogo do bicho. Entre os suspeitos está o ministro do Superior Tribunal de Justiça Paulo Medina. A Polícia Federal pediu a prisão de Medina, mas ela não foi autorizada pelo Supremo Tribunal Federal. A ação começou na quarta-feira 11, quando agentes de Porto Alegre, Santa Catarina, Distrito Federal e Paraná foram avisados de que iriam trabalhar em mais uma operação. Num procedimento incomum, eles não foram informados do destino ou da natureza da missão. No dia seguinte, foram deslocados para Rio de Janeiro, São Paulo e Bahia. O maior contingente foi para o Rio - 382 delegados e agentes desembarcaram na cidade num jato EBM-145, da Polícia Federal, e num Hércules, da Força Aérea Brasileira. Saíram dos aviões, entraram em ônibus alugados e seguiram até um quartel do Exército na zona sul. Foi a primeira vez em que se usou uma instalação militar para hospedar policiais federais numa operação especial. Com exceção dos 45 agentes do Departamento de Inteligência, ninguém tinha detalhes sobre a missão. Os celulares foram desligados. Todos os agentes estavam proibidos de usar a internet. Foram alugados 94 carros, seis ônibus e quatro carros-fortes. Também pela primeira vez, cem aparelhos de orientação por satélite (GPS) foram alugados para que os agentes de outros Estados pudessem localizar endereços no Rio. "Não pudemos contar com os policiais do Rio. Por isso tivemos de inovar nesse caso", afirma um dos investigadores. Todos os veículos e os aparelhos de orientação por satélite foram alugados pelo Exército com dinheiro da Polícia Federal. Ao todo, R$ 130 mil foram investidos na logística da Operação Hurricane. Na noite da quinta-feira, os agentes dormiram cedo. Na madrugada seguinte, foram acordados às 3 horas da manhã para cumprir os mandados de prisão e de busca e apreensão. Em operações convencionais, há uma preleção para todos. Desta vez, os 382 policiais foram divididos em 68 equipes. Cada grupo recebeu as chaves de um carro, a ficha dos suspeitos e as instruções. Nada mais. Uma equipe não tinha informações sobre o que a outra iria fazer. Apenas os delegados e agentes da Inteligência conheciam todos os alvos. Os agentes deixaram o quartel entre 4h10 e 5h30. Antes receberam um lanche reforçado, com barras de cereais, bebida à base de guaraná em pó, sanduíche e frutas. Nos carros, o GPS orientava os policiais. "Ao apertar um botão, eles obtinham o trajeto com a distância e a estimativa do tempo que levam até o alvo", diz um delegado. "Após concluir a missão, eles apertaram outro botão que mostrava o caminho para a Superintendência da PF no Rio." Outra novidade: todas as conversas feitas por meio dos radiocomunicadores das equipes que realizaram as prisões foram criptografadas. Um aparelho móvel era responsável por codificar os informes. Só aí os carros da polícia foram usados para levar os presos e o dinheiro apreendido, cerca de R$ 16 milhões. Os detidos na Operação Hurricane ainda contaram com uma UTI móvel. Seis presos tiveram atendimento médico. Um deles foi o desembargador federal José Eduardo Carreira Alvim, que sofreu uma leve taquicardia. Desde que foi descoberto o envolvimento de juízes, cerca de dez agentes da PF em Brasília se revezaram em viagens sigilosas para o Rio. Lá instalaram escutas telefônicas e nos ambientes e seguiram suspeitos. Eles prestavam contas da apuração apenas à chefia em Brasília, ao procurador-geral da República, Antônio Fernando de Souza, e ao ministro Cezar Peluso, do Supremo Tribunal Federal. Esses procedimentos podem definir o sucesso ou fracasso de uma operação dessa envergadura. Outras missões não deram certo no Rio porque os suspeitos sabiam que estavam sendo monitorados. Numa delas, os agentes foram filmados e gravados em Niterói, e o vídeo enviado ao diretor-geral da PF, Paulo Lacerda. A ação foi cancelada. Durante a Hurricane, os investigados descobriram que estavam sendo gravados e mudaram o comportamento. Deixaram de falar por telefone e passaram a conversar apenas pessoalmente. Quando tinham urgência, usavam a internet. Uma vez descoberta, a PF também mudou de métodos. Em operações noturnas, instalou escutas ambientais em escritórios e gabinetes. O histórico da Hurricane ajuda a entender como se desenvolvem as investigações federais. Uma operação em geral se desdobra em outras. Em abril de 2006, numa investigação no Rio sobre um esquema de contrabando de componentes eletrônicos para máquinas caça-níqueis, a PF encontrou os primeiros indícios da suposta quadrilha agora desmantelada. Por ironia, o delegado federal Carlos Pereira, que comandou as primeiras apurações, foi preso como informante dos suspeitos agora detidos. Pereira chefiou a repressão a bingos ilegais em três investigações, batizadas Vegas I, II e III. Numa delas, foi flagrado numa escuta telefônica. "O delegado recebia vantagens indevidas para informar a quadrilha sobre as ações da Polícia Federal", afirma o relatório da Inteligência da PF enviado ao Supremo Tribunal Federal. De acordo com o relatório da PF, após a apreensão, em abril do ano passado, de 900 máquinas caça-níqueis, donos de casas de bingo procuraram o advogado Silvério Nery, genro do desembargador federal Carreira Alvim, e negociaram a liberação das máquinas pelo sogro por R$ 1 milhão. Segundo os investigadores, o primeiro pagamento foi feito com a entrega de um automóvel Mercedes-Benz modelo SLK, avaliado em R$ 180 mil. O carro foi transferido para o nome da empresa Boa Vista Veículos e apreendido na garagem da casa de Silvério Nery. Em uma gravação, feita em julho de 2006, o desembargador diz ao genro querer sua parte no negócio em dinheiro. Na Operação Hurricane, o Mercedes-Benz foi apreendido na garagem da casa de Silvério Nery. Uma liminar, antes concedida pelo desembargador Carreira Alvim para liberar as máquinas caça-níqueis, foi cassada pelo Tribunal Regional Federal. O caso foi então parar no Superior Tribunal de Justiça, onde foi distribuído ao ministro Paulo Medina. Em julgamento de um caso semelhante em 2003, numa decisão de oito páginas, Medina havia negado a liberação de caça-níqueis apreendidos pela polícia. Ao julgar o novo caso em julho de 2006, ele mudou de posição e determinou a liberação. Segundo a PF, a venda da sentença de Medina teria sido acertada entre os donos das casas de bingo e o advogado Virgílio Medina, irmão do ministro do STJ. Quem negociou os valores com Virgílio, diz a PF, teria sido outro advogado, Sérgio Luzio. O preço inicial a ser pago pelos empresários de jogos seria de R$ 600 mil, mas os dois advogados teriam, de acordo com a versão da PF, cobrado mais. Segundo os investigadores da PF, há fortes indícios de envolvimento do ministro Medina com a venda de sentenças judiciais. Por intermédio de seu advogado, Medina nega. Ele tem uma longa carreira como juiz. Começou no interior de Minas Gerais. Foi presidente da Associação Brasileira de Magistrados e sempre teve uma boa imagem entre procuradores e advogados que atuam no Superior Tribunal de Justiça. Segundo quem o conhece, é um juiz discreto e reservado. Um único episódio do passado depõe contra ele: em 2003 foi acusado de assédio sexual pela advogada Glória Maria Pádua Ribeiro, que trabalhava em seu gabinete. Glória é filha de outro ministro do STJ, Pádua Ribeiro. O STF arquivou o caso por falta de provas. As grandes operações da Polícia Federal se tornaram uma marca do governo Lula. Foram feitas 328 desde 2002. Na sexta-feira 20, mais uma, a Têmis (nome da deusa grega da Justiça), foi desencadeada em São Paulo. O alvo era novamente a venda de sentenças na Justiça Federal. Segundo a PF, um dos juízes suspeitos é o desembargador Nery da Costa Júnior. As operações chamam a atenção pela organização, pelo uso de tecnologia sofisticada e porque em nenhuma delas ainda foi necessário dar um tiro. Mas as ações têm um lado pirotécnico, que transforma prisões e ações policiais em espetáculos, expõe os suspeitos e, segundo a Ordem dos Advogados do Brasil, pode cercear o trabalho dos advogados. Matheus Machado, Revista Época.-




PDE-PLANO DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO: A "MANJEDOURA" DE OURO

Lula diz que PDE valorizará a 'elite do saber' em vez da 'elite do berço'. Para o presidente, plano depende da participação da sociedade. Governo assinou 47 atos do programa com foco na educação básica.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva lançou nesta terça-feira (24) o Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE) e afirmou que o pacote vai valorizar o mérito e a "elite da competência e do saber" em vez da "elite do berço e do sobrenome". “Esse é o plano mais abrangente para melhorar a educação. Vejo nele um novo século da educação no Brasil, capaz de prevalência do mérito, da elite da competência e do saber, e não apenas da elite do berço”, afirmou Lula. O presidente também disse que o PDE é um complemento do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), lançado no início do ano. “PAC e PDE são anéis de uma mesma corrente em favor da construção de um novo Brasil. De sonho e utopia, que não se faz em um dia, não se faz em um só governo, um Brasil que quer acelerar, crescer”, disse. O programa é composto por 47 atos, e parte deles deve passar por discussão no Congresso Nacional, pois consistem em projetos de lei. As medidas atingem todos os níveis de ensino, mas a prioridade é a educação básica. O programa prevê a criação gradual de um piso salarial para os professores. “Gradativamente vamos introduzir incentivos nacionais. Professores bem remunerados e com sólida formação são fundamentais para a melhor qualidade da educação”, disse o presidente. Lula ainda convocou a sociedade a participar do plano e afirmou que esse é o maior programa de mobilização social já visto no país. "Todos os pais querem que os filhos tenham uma boa educação, mas poucos estabelecem relação de intimidade com a escola. As famílias precisam freqüentar as escolas, acompanhar os resultados dos seus filhos e cobrar." G1, SP.

OMC vs BRASIL/CHINA: O CASO DOS BRINQUEDOS (não é "brinquedo"...)

EUA levam Brasil e China à OMC. Americanos questionam acordo para o comércio de brinquedos anunciado no ano passado pelos dois países .
Os Estados Unidos questionaram na Organização Mundial do Comércio (OMC) a legalidade do acordo entre Brasil e China para o comércio de brinquedos. Washington levou o caso ao Comitê de Salvaguardas da entidade e, por enquanto, não há plano de transformar o questionamento em disputa legal. Mesmo assim, a ação da Casa Branca serve de alerta aos dois países. Por dez anos o Brasil aplicou uma sobretaxa aos produtos chineses, alegando que a importação estava levando à falência indústrias de brinquedos no País, que empregam cerca de 35 mil pessoas. Mas, em 2006, pelas regras da OMC, as salvaguardas não poderiam continuar sendo aplicadas. Assim, a Associação Brasileira de Fabricantes de Brinquedos (Abrinq) e o setor produtivo chinês fizeram um acordo para limitar as vendas da China no mercado brasileiro. O problema, segundo os americanos, é que um acordo de restrição voluntária de exportações é proibido na OMC se for conduzido por governos. Ontem, a Casa Branca afirmou estar preocupada com a iniciativa e cobrou esclarecimentos de qual teria sido o papel do governo brasileiro no acordo. O governo brasileiro confirmou que as salvaguardas expiraram em junho de 2006 e que o País não impõe restrição de importações, salvo as tarifas. O Itamaraty garantiu que o governo não esteve envolvido no entendimento e que apenas publicou o acordo no Diário Oficial para sua divulgação. Segundo o governo, o acordo apenas diz que os setores privados dos dois países vão trabalhar em conjunto para evitar prejuízos com o comércio. Mas, quando o acordo foi anunciado, em agosto de 2006, as declarações eram outras. O entendimento seria válido por quatro anos e as exportações da China Toy Association para o Brasil poderiam aumentar, desde que mercado de brinquedos no País também crescesse. Caso contrário, as vendas chinesas ficariam congeladas. O desfecho das negociações ocorreu durante visita de uma delegação do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior a Pequim. De 2005 para 2006, as exportações chinesas de brinquedos ao Brasil cresceram 30%, somando US$ 42 milhões no primeiro semestre. Os americanos importam US$ 5 bilhões. O governo brasileiro tentou saber qual é o interesse de Washington em questionar o acordo, mas não obteve respostas. Jamil Chade, O Estadão.

OPERAÇÃO TÊMIS: VAZAMENTO DE DADOS (um "jogo de dados"?)

PF apura vazamento de dados. Objetivo é identificar quem alertou alvos; empresário trocou disco rígido.

A Polícia Federal abriu inquérito ontem para investigar o vazamento de informações privilegiadas da Operação Têmis - missão integrada da Polícia Federal e Procuradoria da República que rastreia os passos de uma organização envolvida em suposto esquema de venda de sentenças em favor de bingos e empresas devedoras do Fisco. A PF quer identificar quem alertou alguns dos principais alvos da Têmis, que na sexta-feira deflagrou uma ofensiva em 80 endereços de advogados, empresários e servidores públicos, inclusive juízes federais e desembargadores do Tribunal Regional Federal (TRF). A PF descobriu que, dias antes, o empresário Sidney Ribeiro, investigado por suposta operação de empresas fantasmas, trocou todos os discos rígidos dos computadores do seu escritório por peças novas. Quando a PF chegou, não havia mais registros de nenhuma informação relevante à investigação. Os federais vasculharam escritórios e casas dos investigados, mas em muitos alvos encontraram documentos de pouca importância. Três policiais civis estão na mira da Têmis. Eles teriam recebido a informação de um funcionário da Telefônica. O desembargador Roberto Haddad também teria tentado ludibriar a PF. Colecionador de carros antigos, ele mandou retirar da garagem do prédio onde mora no Itaim-Bibi, zona sul de São Paulo, dez carros da frota, apenas um dia antes da operação. A manobra foi flagrada por câmeras de circuito interno do edifício. Haddad não teria assinado nenhuma decisão favorável aos interesses da suposta quadrilha, mas sim servido de intermediador entre o advogado Luís Roberto Pardo e outros desembargadores. O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) em São Paulo, Luiz Flávio Borges D’Urso, reiterou ontem que “é fundamental apurar, buscar provas para a responsabilização e punição de quem quer que seja”. Seis escritórios de advocacia são investigados. “Ninguém está acima da lei ou tem salvo conduto para ser poupado de investigação, seja autoridade ou um cidadão anônimo.” D’Urso advertiu que direitos constitucionais devem ser observados. Para ele, o Estado deve pautar a conduta pela legalidade. “A autoridade infringir a lei no cumprimento de diligência é cometer crime de abuso de autoridade. O juiz tem de apontar o que se pretende buscar. O mandado genérico é ilegal e viola o Estado democrático de direito.” RODRIGO BRANCATELLI, BRUNO TAVARES e FAUSTO MACEDO, O Estadão.

REFORMA DA PREVIDÊNCIA: "O SAL [MARINHO] DA TERRA..."

Reforma não valerá para quem já está no mercado, diz Marinho. Para ministro, a curto prazo, a idéia é corrigir 'aberrações ou distorções' do sistema.

O ministro da Previdência, Luiz Marinho, disse ontem que as mudanças na Previdência, que devem ser apresentadas ao Congresso em setembro, após a finalização do Fórum Nacional da Previdência, deverão valer apenas para as pessoas que vão entrar no mercado de trabalho. Segundo ele, a reforma será discutida a longo prazo e, a curto prazo, a idéia é 'corrigir aberrações ou distorções' construídas ao longo do tempo. Como exemplos, Marinho voltou a citar as pensões por morte e os auxílios-doença, que parecem ser os alvos principais do ministro. 'A reforma está sendo discutida no Fórum Nacional a longo prazo, para resolver os problemas de sustentabilidade da Previdência. Porém, as novas regras deverão valer para quem adentrar ao mercado de trabalho e não para quem já está no mercado, sob a ótica do cumprimento dos contratos. ''No curto prazo vamos resolver problemas de gestão, combater fraudes e corrigir algumas aberrações e distorções construídas ao longo do tempo', acrescentou, antes de participar da inauguração da nova agência de atendimento da Previdência Social, em Santo Amaro, zona sul da capital paulista. Para o ministro, as mulheres jovens e sem filhos que perdem seu maridos poderiam ter direito a uma indenização. Ele insiste, entretanto, em debater a manutenção de um benefício vitalício para as viúvas. 'Aparentemente, há uma distorção nesta questão, mas se a sociedade quiser mantê-la deve-se discutir de que forma vamos fazer isso. 'Outra distorção são os casos de auxílio-doença em que o funcionário afastado recebe benefícios maiores que seu salário na ativa. 'Esta é outra distorção flagrante que precisamos corrigir em curto prazo', comentou. Para o ministro, as questões relativas aos militares já foram resolvidas na reforma anterior. 'A pensão das filhas, por exemplo, já acabou. Eles têm regime próprio e o gritante, em relação aos militares, já foi resolvido na reforma anterior.' Sobre a paralisação de metroviários, motoristas e cobradores de ônibus na manhã de ontem em São Paulo, contra a Emenda 3, o ministro afirmou que as centrais têm autonomia e não faria avaliações sobre a questão. 'Imagino que a manifestação tenha sido feita para chamar a atenção dos deputados e senadores para que avaliem logo o veto à Emenda 3 ou que a mantenham e regulamentem o Artigo 116 do Código Tributário. Espero, como ministro, que isso se resolva o mais rápido possível', declarou, ressaltando que o governo poderá apelar ao Supremo Tribunal Federal (STF) caso o veto à Emenda 3 seja derrubado. O ministro comentou ainda ter ficado chateado com a manifestação dos aposentados na semana passada, em Brasília, que impediram a saída do seu carro em protesto contra o reajuste de 3,03%. Marinho se disse aberto a discutir com as entidades representativas dos aposentados. 'Até busquei cumprimentar e localizar as lideranças, apesar de estar atrasado para uma reunião no Palácio do Planalto, mas os manifestantes estavam muito agressivos. Entrei no carro, pedi para sair lentamente e ninguém foi atropelado, conforme eles estão dizendo. Achei estranho, mas não vou fazer disso um cavalo de batalha e continuo disposto a dialogar com as entidades representativas. 'Marinho lembrou ainda que a redução da taxa Selic na semana passada possibilita a diminuição dos juros máximos a serem cobrados na concessão do crédito consignado. Segundo ele, na próxima quarta-feira, quando o Conselho Nacional de Previdência Social voltar a se reunir, o teto de 2,72% por mês poderá sofrer uma queda. Anne Warth, O Estadão.

"QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?"

TCU pode impor a Gushiken uma multa de R$ 30 mil. Auditoria aponta irregularidades na ex-Secom. O Tribunal de Contas da União acaba de concluir auditoria que aponta irregularidades na execução de contratos de publicidade firmados pelo Planalto na época em que o ex-ministro Luiz Gushiken respondia pelo setor. O processo envolve as agências Duda Mendonça, Matisse e Lew Lara. Blog do Josias, Folha Online.
Previdência dificulta aposentadoria. Assalariados rurais reclamam das dificuldades em conseguir a aposentadoria por idade no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). No ano passado, o órgão exigia apenas documentos que comprovassem a atividade de lavrador. No entanto, a edição da Medida Provisória 312 e da Lei 11.387/2007 alterou este regime. Agora, os lavradores precisam comprovar vínculo empregatício e recolhimento para a Previdência Social. Joyce Carvalho Paraná Online.
Para consumidor, carro bicombustível ainda traz dúvidas. São inúmeras as opiniões sobre a melhor forma de usar um motor bicombustível. No Brasil, três milhões de brasileiros usam esse tipo de veículo. No Brasil, três milhões de brasileiros usam carros bicombustível, que podem rodar com álcool ou gasolina. Apesar da popularidade, essa tecnologia ainda é fonte de dúvidas para o consumidor: são inúmeras as opiniões sobre a melhor forma de usar um motor bicombustível. g1. JN.
Parentes acreditam que a tripulação do ‘barco fantasma’ foi seqüestrada. Três tripulantes não estavam no catamarã que foi encontrado à deriva. Derek Batten, um dos desaparecidos, teria feito um contato espiritual com a família. A embarcação, um catamarã de 12 metros, foi encontrada na sexta-feira (20) perto da Grande Barreira de Corais, distante 160 quilômetros da costa da Austrália. O motor estava ligado e os pertences da tripulação estavam intactos, como computadores, telefones celulares e o GPS do catamarã. A mesa de jantar estava arrumada, com panelas de comida, pratos e talheres, e não havia sinais de problemas no barco, a não ser por uma vela rasgada. (...) “Minha mãe e eu somos espiritualistas. Minha mãe teve um forte sentimento vindo de Derek, de que ele está em um lugar escuro e não consegue enxergar. Eu não acho que ele está morto”, contou. g1. SP com Agências.
Jogo do bicho funciona perto do Congresso
TV Globo flagrou uma das bancas no estacionamento do Senado. Governo do Distrito Federal diz que está perto de acabar com o esquema. Em tempos da Operação Furacão, em que se investiga esquema de venda de sentenças judiciais para favorecer o jogo ilegal, bancas do jogo do bicho podem ser encontradas nos arredores do Congresso Nacional, conforme constatou reportagem do Jornal da Globo, exibida na segunda-feira (23). g1. Bom dia Brasil.
Juiz cita lobby para Cabral manter secretário. Até o governador do Rio, Sérgio Cabral Filho (PMDB), foi contatado por integrantes da suposta quadrilha acusada de negociar decisões no Judiciário em favor da máfia que explora caça-níqueis, segundo indicam conversas interceptadas por grampos da Polícia Federal. Em conversa telefônica, o juiz do Tribunal Regional do Trabalho Ernesto Luz Dória Pinto diz ao delegado federal Edson de Oliveira ter procurado o governador para pedir a manutenção de Roberto Precioso Júnior como secretário de Segurança. O diálogo foi captado de um celular usado pelo juiz. br.noticias.yahoo.com.
Parar de comer carne pode salvar a Amazônia?
Militantes e cientistas afirmam que a pecuária bovina está destruindo as florestas e propõem um boicote. João Meirelles Filho pertence à terceira geração de pecuaristas em sua família. Formado em Administração, passou dez anos gerindo fazendas de gado em Mato Grosso do Sul. No fim da década de 90, sua carreira mudou. Com a chegada do ecoturismo à região, Meirelles acordou para os impactos ambientais de algumas atividades, como a pecuária. Deixou de comer carne. Largou as fazendas e mudou-se para Belém, onde fundou uma ONG para defender a Amazônia. Hoje, vegetariano, é um dos que pregam a redução no consumo de carne bovina para salvar a floresta. "Parei de comer carne aos 40 anos", diz. "É prova de que qualquer um pode mudar seus hábitos." Juliana Arini, Revista Época.
Proteção da Amazônia une Greenpeace e McDonald's, diz jornal. Antes acusada de cumplicidade no desmatamento da Amazônia ao comprar soja brasileira plantada em áreas desmatadas, a rede de fast food McDonald’s está agora se aliando ao grupo ambientalista Greenpeace na proteção à floresta tropical, segundo afirma reportagem publicada nesta terça-feira pelo diário americano The Washington Post. BBC Brasil.

CPMF & DRU vs. ENDIVIDAMENTO ESTADUAL: "QUEM DÁ MAIS???"

Lula busca apoio e amplia limite de endividamento dos Estados. Mantega anuncia promessa no momento em que presidente corteja oposição e tenta aprovar CPMF e DRU.

O governo se comprometeu a aumentar o limite de endividamento dos Estados para, em troca, ganhar dos governadores apoio político e atuação sobre suas bancadas no Congresso para aprovar o mais rapidamente possível a emenda constitucional que prorroga por mais quatro anos a cobrança da Contribuição Provisória sobre a Movimentação Financeira (CPMF ) e a Desvinculação de Receitas da União (DRU). A CPMF e a DRU acabam em dezembro deste ano. “O governo tem uma pauta importante com os governadores e vamos pôr em prática algumas medidas”, disse ontem o ministro da Fazenda, Guido Mantega, deixando claro que houve uma negociação prévia com os Estados. “É um benefício importante e eles podem vir a nos ajudar com a CPMF em função desses pleitos que serão atendidos.” Um limite mais amplo para a contratação de dívidas atende aos pedidos de vários governadores, entre eles o tucano José Serra, de São Paulo. “O pleito não é só de São Paulo, é de Minas Gerais e acredito que outros governadores têm interesse”, disse Mantega, citando, não por acaso, dois governadores da oposição e de Estados com as duas maiores bancadas na Câmara.A concessão do governo chega no momento em que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva faz acenos claros por diálogo com a oposição. Lula encontrou-se nos últimos dias com Serra e com o presidente do PSDB, senador Tasso Jereissati (CE), e colheu sinais de boa vontade. Ao mesmo tempo, ajudou a abalar a parceria histórica dos tucanos com o DEM. Os governistas deram força para a CPI do Apagão Aéreo no Senado, contra a preferência dos tucanos pela Câmara - iniciativa que ampliou a discórdia entre os dois partidos. Ao ser recebido na quarta-feira passada por Lula, Serra deixou claro o que foi pedir. “Não tratamos de política. Conversamos sobre o limite de endividamento dos Estados (...) Conversamos especificamente sobre os conflitos entre a Lei de Responsabilidade Fiscal e o acordo de renegociação da dívida dos Estados.” No mês passado, os governadores dos 26 Estados e do DF discutiram uma proposta de repactuação de parte da dívida dos Estados, com o aval do Tesouro. Mantega disse que ia estudar o assunto. Ontem, depois de Lula ter conversado com Serra, Tasso e outros líderes do governo e da oposição, o governo anunciou, de um tacada só, a emenda para prorrogar a CPMF e a DRU e o apoio dos Estados - com ampliação dos limites de endividamento. Hoje, os Estados têm de observar uma regra pela qual a dívida não pode ser maior do que um ano de arrecadação. Esse limite foi fixado no fim dos anos 90, quando o Tesouro refinanciou os débitos da maior parte dos Estados, em troca da adoção de um programa de ajuste fiscal. O que os governadores estavam pedindo e o governo federal se diz disposto a aceitar é aumentar esse limite para o que está previsto na Lei de Responsabilidade Fiscal. Por ela, a dívida pode ser de até dois anos de arrecadação. Assim, os governadores poderão tomar novos empréstimos para obras e programas. Serra, por exemplo, pretende comprar vagões de metrô, numa operação de US$ 2 bilhões. Técnicos da área econômica não souberam informar se a mudança implicará dobrar o limite para contratação de dívidas, porque os contratos de refinanciamento usam conceitos de dívida e receita diferentes dos da Lei Fiscal. Segundo eles, contudo, o endividamento será ampliado de forma significativa.Os técnicos avaliavam, também, que a mudança não significará um total descontrole nas finanças estaduais, porque os governadores continuam obrigados a observar limites da Lei Fiscal e outros fixados pelo Senado. Um desses dispositivos diz que o pagamento de juros sobre a dívida de cada unidade da Federação não deve ser superior a 11,5% de sua receita. Ou seja, há outras “travas” além da Lei Fiscal. Renata Veríssimo e Lu Aiko Otta, BRASÍLIA.

CPI DO APAGÃO AÉREO: "QUEM NÃO DEVE, TEME?"

Governistas manobram para adiar instalação da CPI do Apagão no Senado.

A base aliada do governo trabalha nos bastidores para retardar a instalação da CPI do Apagão Aéreo no Senado. O objetivo é esperar pelo julgamento do STF (Supremo Tribunal Federal), que decide na quinta-feira se a comissão deve ser criada na Câmara. Os governistas vão pressionar os líderes de partidos de oposição nesta terça-feira em busca de acordo --com o argumento de que a dupla investigação sobre a crise aérea vai retardar os trabalhos do Congresso. "Se não houver acordo por parte da oposição, instalaremos [a CPI no Senado]. Mas queremos buscar consenso, que a oposição entendesse que essa duplicidade não é boa, pode até estremecer a relação das Casas. Ou então podemos pensar numa CPI mista que é muito mais producente", disse o senador Sibá Machado (PT-AC). A oposição, entretanto, não se mostrou disposta a atender aos apelos dos governistas. O líder do DEM (ex-PFL) no Senado, José Agripino Maia (RN), reiterou que as duas Casas devem investigar a crise aérea sem prejuízos para as duas CPIs. Já o senador Heráclito Fortes (DEM-PI) se mostrou mais sensível aos apelos dos governistas, mas disse que a oposição vai cobrar investigações severas da crise aérea pela Câmara, se a CPI do Senado não sair do papel. "Se houver entendimento de se instalar imediatamente a CPI na Câmara, tudo bem. Mas se a investigação na Câmara for um rolo compressor do governo, aí vamos instalar no Senado", disse Heráclito.ManobraOs governistas trabalham para instalar a CPI na Câmara porque têm maioria na Casa Legislativa. No Senado, a comissão será composta por sete governistas e seis membros da oposição --o que aumenta o risco para a base aliada. Apesar de reconhecer a maioria governista na Câmara, Sibá disse que o governo quer apenas impedir a dupla investigação. "Não se trata de ter força ou não ter força, a Câmara sabe bem o que faz. Então, se não se instalar na Câmara, se instale aqui [no Senado]. O que estamos reivindicando é que não se tenha duas CPIs com a mesma finalidade e mesmo procedimento, que só poderão prejudicar os trabalhos da Casa", afirmou. Gabriela Guerreiro, Folha Online.