PENSAR "GRANDE":

***************************************************
[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
***************************************************


“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

----

''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

=========
# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
1Radio 1455824919 nhm...

valor ...ria...nine

folha gmail df1lkrha

***

domingo, setembro 30, 2007

A HORA DO "ÂNGELUS"

"Sem querer polemizar, postarei a versão da nova Ave Maria, na qual se refere às pessoas como filhos e filhas de Deus, ao invés de pecadores.
Recebí esta versão de um amigo que é membro de uma organização sem fins lucrativos, que interage com os ensinamentos dos Mestres Ascensos (Jesus, o Cristo; El Morya, Serapis Bey, Saint Germain, entre outros) da Grande Fraternidade Branca"(*).
Uma das finalidades desta (nova) oração é livrar o carma da Terra e possibilitar a evolução Crística de seus habitantes".
AVE MARIA
Ave Maria, cheia de graça,
O Senhor é convosco.
Bendita sois vós entre as mulheres
E bendito é o fruto do vosso ventre, Jesus.
Santa Maria, Mãe de Deus,
Rogai por nós, filhos e filhas de Deus,
Agora e na hora da nossa vitória
Sobre o pecado, a doença e a morte.
______________________
(*) Outras informações poderão ser obtidas junto ao sítio da www.summit.org.br .

sábado, setembro 29, 2007

EDITORIAL: "SEM PALAVRAS !!!"

EDITORIAL – 29 de setembro de 2007.

“EU NÃO BARGANHO ...”.

Desde certo tempo que ficou comum se utilizar a frase de um jornalista, “ombudsman” de televisão, para se demonstrar indignação por um fato vindo ao conhecimento público, principalmente se este fato noticiado venha eivado de mentira. A frase em questão é: “seria cômico se não fosse trágico”.
.../
Nesta quinta-feira (27), o presidente Lula ao ser questionado, por jornalistas, se o PMDB pediu novos cargos no seu Governo, o Presidente disse que não é homem de fazer barganha para conseguir aprovações de matérias enviadas ao Congresso. Em suas palavras: “Eu não barganho. Eu faço acordo programático, acordo com o partido. Mas não é possível você ficar barganhando votação que vai para o Congresso Nacional. Eu quero dizer que o Senado não pediu nenhum cargo, não existe nenhuma reivindicação” (grifamos). De acordo com a Agência JB, Lula disse que não houve pedidos e que não conversou com senadores. Segundo Lula, questões relativas ao PMDB serão resolvidas pelo líder do partido, Valdir Raupp, do governo, Romero Jucá, e pelo ministro da Secretaria de Relações Institucionais, Walfrido dos Mares Guia.
Isto porque, na quarta-feira (26), ou mais especificamente, na “madrugada de quinta-feira”, a Câmara dos Deputados aprovou a emenda constitucional que prorroga a Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) até 31 de dezembro de 2011. A CPMF continua com alíquota de 0,38%, que poderá ser reduzida ou restabelecida por lei, preservando-se os 0,2% destinados ao Fundo Nacional de Saúde (FNS). A desvinculação de receitas também continua no percentual de 20% sobre todos os tributos e contribuições sociais e de intervenção no domínio econômico. Segundo o jornal O Estado, para tentar concluir a votação em primeiro turno, o Governo acertou com o PMDB na quarta-feira a entrega de uma diretoria da Petrobras, provavelmente a “Diretoria Internacional”. Ainda dentro da “programação”, o líder do PMDB, Henrique Eduardo Alves (RN), falou à imprensa que “o ministro Walfrido Mares Guia, das Relações Institucionais, nos disse que o presidente Lula telefonou e pediu que ele garantisse ao PMDB que continuaria as nomeações no sistema Petrobras”, e ainda segundo Alves, “a ministra Dilma Rousseff também foi informada da decisão de Lula” e que a entrega dos cargos ao PMDB e demais partidos da base será feita tão logo a emenda constitucional da CPMF, depois de aprovada na Câmara, seja enviada ao Senado (grifamos).
Com esse “programa” o PMDB da Câmara ficou mais calmo. A sessão foi concluída às 2h31, e manteve o texto aprovado no dia 20 ao rejeitar todas as emendas e destaques à proposta feitos pela oposição.
Para relembrar, na quinta-feira (20) da semana passada ou mais exatamente “no final da noite”, a Câmara dos Deputados aprovou a emenda constitucional que prorroga até 2011 a cobrança da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF), como queria o Palácio do Planalto. O placar foi de 338 votos favoráveis à manutenção do tributo, 117 contra e 2 abstenções. Como são necessários 308 votos para a aprovação de uma emenda constitucional, o Governo conseguiu 30 votos a mais do que o mínimo necessário.
Novamente, segundo o jornal O Estado, a vitória ocorreu em clima tenso, onde, para acalmar “a sua própria bancada, que a toda hora se rebelava e ameaçava não votar a prorrogação”, o Governo se viu obrigado a prometer tudo, a todos, na hora da votação, principalmente, a liberar verbas para emendas parlamentares e a efetivar nomeações prometidas em estatais (grifamos). De acordo com a matéria jornalística, foram liberados R$ 21,7 milhões para emendas, entre elas, as que destinavam verbas para prefeituras controladas pelo PT [Niterói/RJ (R$ 626,9 mil) e São Leopoldo/RS (R$ 120 mil)], por aliados como PTB [Itinga/Maranhão (R$452,1 mil)] e PMDB [Patos/PB (R$ 65,1 mil)] e até por partidos de oposição, como o PSDB [Teresina/PI (297,6 mil)]. Nessa esteira “programática”, o Governo fez cinco nomeações: quatro para cargos da diretoria do Banco do Nordeste, com as quais atendeu ao PP, PR, PSB e PTB, e outra para a presidência do Porto de Santos, que foi para José Di Bela Filho, apadrinhado dos deputados Márcio França (PSB-SP) e Ciro Gomes (PSB-CE). Ainda, segundo O Estado, o próprio presidente Lula encabeçou o esforço governista para enfrentar a barganha generalizada, ao saber que o maior número de focos de rebeldia estava no PMDB. Em discurso no lançamento do PAC da Funasa, quando a Câmara estava reunida para discutir a votação, Lula cobrou da direção do partido o voto a favor da CPMF: "Quem é parceiro é parceiro para comer no prato cheio e é parceiro para ficar olhando o prato vazio junto, é parceiro nos bons e nos maus momentos”.
Contudo, já no Senado, ainda na quarta-feira (26), o PMDB promoveu um “levante”. Insatisfeito com as nomeações do Palácio do Planalto e com a demora na liberação de emendas, o partido ajudou a derrubar medida provisória (MP) do governo que criava a Secretaria de Planejamento de Longo Prazo e mais 660 cargos de confiança, que já funcionava sob o comando de Roberto Mangabeira Unger. Lula foi informado de que o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), insuflou a rebelião para mostrar força por estar irritado com o Governo e com parlamentares do PT, que agora cobram que ele se licencie do cargo. De acordo com o analista político Josias de Souza (Folha), Renan contou ainda com os quatro “soldados” de sua tropa: Almeida Lima (SE), Wellington Salgado (MG), Leomar Quintanilha (TO) e o líder do PMDB, Valdir Raupp (RO).
Nesse episódio, o ministro das Relações Institucionais, Walfrido Mares Guia, não escondeu a surpresa: “Foi uma rasteira; Não queremos transformar essa situação num conflito insuperável, mas deve ter havido algum sinal, algum descontentamento que nós não percebemos” (O Estado). Articulador político do governo, Mares Guia foi chamado logo cedo pelo presidente Lula para uma reunião, no Palácio do Planalto. Noticiou-se que o Presidente tentou minimizar a crise, repetindo como mantra que “a derrota faz parte do jogo”. Nos bastidores, porém, afirmou que não conseguia entender a revolta do PMDB. Por esse fato, Lula teme pelo destino que terá a prorrogação da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF), que ainda precisa passar por mais uma votação na Câmara e duas no Senado. Assim, coube ao líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB/RR), a difícil tarefa de explicar ao presidente Lula os meandros de seu partido, insatisfeito com a distribuição de cargos pelo Planalto. “Vamos ajustar qualquer curto-circuito antes da nova votação da CPMF”, disse Jucá. “Foi uma reação radical e nós entendemos que o governo esperava mais lealdade da base aliada”. Ainda na avaliação de Jucá não houve uma chantagem por parte da bancada do PMDB, que votou contra o governo, e que a tendência em relação a cargos no segundo escalão e liberação de recursos de emendas parlamentares, é que devam ser tratadas pelo líder da bancada, senador Waldir Raupp (PMDB/RO), que terá um encontro separado com Mares Guia, oportunamente (grifamos).
.../
A quinta-feira (27) foi de fato, um dia para ficar na história; melhor será, se ficar na MEMÓRIA dos eleitores. O resultado da pesquisa divulgada pela Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) revela que apenas 11,1% da população confiam nos políticos e 16,1%, nos partidos políticos. Segundo o estudo, apenas 12,5% dos entrevistados tem confiança na Câmara dos Deputados e 14,6% disseram que confiam no Senado. Entre as principais conclusões da pesquisa, estão o repúdio ao foro privilegiado (79,8%) e a crença de que a corrupção pode ser combatida (84,9%).
No mesmo dia foram divulgados os resultados de outro estudo. De acordo com a pesquisa CNI/Ibope, a aprovação na maneira do presidente Lula governar recuou 3 pontos porcentuais: de 66% para 63%. Nestes termos, a desaprovação ao Presidente, subiu de 30% para 33%, de junho para setembro e a nota média para o Governo Lula caiu de 6,7 para 6,6. Igualmente, a confiança no Presidente recuou de 61% para 60%. Entre os entrevistados, 37% disseram que não confiam no presidente ante 35% no levantamento anterior. A pesquisa CNI/Ibope foi realizada dos dias 13 a 18 de setembro, onde foram entrevistadas 2.002 pessoas, em 142 municípios.
Na inauguração do canal Record News (27), o presidente Lula discursou [logo após (bispo) Edir Macedo] e disse que a imprensa conta hoje com ampla liberdade para exercer suas funções e ressaltou: “o firme compromisso de seu governo em não cercear a liberdade de imprensa no País”. Lula disse ainda que “o maior desafio do jornalismo continua sendo a missão de informar com independência, imparcialidade e a livre atuação dos meios de comunicação”.
Voltando a frase do Presidente: “Eu não barganho. Faço acordo programático”. Não estaria ele, efetivamente dizendo: “Eu faço acordo pragmático” [?].
Quem está com a verdade? Lideranças políticas, pesquisas, imprensa ou Governo?

sexta-feira, setembro 28, 2007

XÔ! ESTRESSE [In:] 'FRIENDSHIPS'












[Chargistas: Dálcio, Waldez, Pelicano, Humberto, Regi, Heringer, Aroeira].

"QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?"

Em visita a Caracas, Ahmadinejad faz coro com Chávez em crítica ao 'império'. Os presidentes da Venezuela, Hugo Chávez, e do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, reafirmaram nesta quinta-feira (27) a sua vocação "antiimperialista" e disseram que está começando uma nova "época de justiça" para os povos "oprimidos" do mundo. Os dois governantes trocaram elogios pelas suas atuações no cenário internacional atual, durante um ato oficial em que Ahmadinejad foi recebido no palácio presidencial de Miraflores, em Caracas. Ele chegou à Venezuela para uma reunião curta e "muito particular" com Chávez.
http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,MUL127929-5602,00.html
Em seu début, Record News ignora notícia da noite, mas ibope sobe. O Record News se apresenta como um canal gratuito de notícias 24 horas, com a proposta de interromper sua programação com plantões no caso de notícias urgentes. Em seu début, o canal perdeu para a Globonews (canal pago de notícias da Globo), deixando de acompanhar a queda de um prédio no Rio, que provocou pelo menos a morte de duas pessoas, principal notícia da noite.
http://www1.folha.uol.com.br/folha/ilustrada/ult90u332112.shtml
PMDB 'franciscano' quer 'chinelo novo'. Desapegado aos bens materiais, apesar da infância abastada, São Francisco de Assis virou a inspiração do grupo de 13 senadores do PMDB que votou contra o governo no plenário na última quarta-feira (26) e que exige interlocução direta com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. (...) Mas os ‘franciscanos’ não são tão desapegados assim. Perguntado sobre a ocupação de cargos de terceiro escalão como troca suficiente para que o governo conquiste a paz com a bancada, Salgado disse que o desapego não é tanto assim. Ele e os demais integrantes da resistência querem força nos Estados. Ou seja, querem ocupar funções administrativas que reforcem a estrutura eleitoral visando às próximas eleições.

"Franciscanos" do PMDB cobram mais "carinho e atenção" de Lula. Os senadores do PMDB que se rebelaram contra o governo federal esta semana vão cobrar mais "carinho e atenção" do presidente Luiz Inácio Lula da Silva até o final de seu segundo mandato. Os parlamentares reclamam que Lula está acostumado a dialogar somente com "cardeais" da legenda --como os senadores José Sarney (PMDB-AP) e Romero Jucá (PMDB-RR)-- enquanto esquece dos "franciscanos" da legenda na Casa. O senador Wellington Salgado (PMDB-MG) --um dos integrantes do movimento que impôs a derrota ao governo esta semana-- disse que os "franciscanos" do PMDB no Senado estão cansados de serem preteridos em nome dos "cardeais" da legenda. Numa referência a São Francisco de Assis, que abdicou de uma vida de riquezas para se tornar um frei franciscano, Salgado disse que o PMDB no Senado está dividido entre os influentes e os de pequena participação no governo. [Senador Wellington Salgado, Foto Folha ].Imagem.
http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u332211.shtml
Senador do PMDB pede um "chinelinho novo". O senador Wellington Salgado (PMDB-MG) resumiu ontem o motivo da insatisfação dos senadores do PMDB com o governo. Segundo ele, o grupo é formado por "franciscanos" que estão descontentes com os "cardeais" do partido e querem do governo apenas "um chinelo novo" para se sentirem "prestigiados" em seus Estados.
Para atender ao grupo, afirmou Salgado, não é preciso muito. "Não é um sapato de cromo alemão que os franciscanos querem, mas um chinelinho novo. Pode ser até usado, o que ninguém agüenta mais é machucar o pé", afirmou. "Chinelinho novo", segundo os próprios peemedebistas, significa cargos no segundo, terceiro e quarto escalões: "Tem senadores que estão sem prestígio no seu Estado e isso não pode acontecer. Se vai ter [do governo] um terço novo, um chinelinho, uma roupinha de franciscano nova não sei, mas o clima é de insatisfação".
http://oglobo.globo.com/pais/noblat/post.asp?cod_post=75286

BISPO MACEDO/RECORD: O NOVO "PROMETEU" [DESACORRENTADO] *

Edir Macedo diz que vai "cutucar fígado" até Globo cair




Após o início das transmissões do canal Record News, o bispo Edir Macedo, dono da Record e fundador da Igreja Universal do Reino de Deus, conversou com exclusividade com a Folha Online. Questionado sobre seu discurso em que citou o "monopólio da notícia" no Brasil, em uma referência indireta à Globo, o bispo disse que irá "cutucar o fígado" da concorrente "até cair".
Folha Online- O senhor falou em quebra do monopólio, qual seria o prazo para isso?
Edir Macedo- A gente vai cutucando o fígado até cair.
Folha Online- Mas vai cair?
Macedo- Você conhece luta de boxe?
Folha Online - Não, o senhor luta? Edir Macedo não respondeu e saiu andando no Teatro Record, onde foi realizada a cerimônia que marcou a estréia do canal Record News, em São Paulo.
O evento, que começou a ser transmitido às 20h, reuniu autoridades como o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o governador de São Paulo, José Serra (PSDB). Também estiveram presentes o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (DEM), o presidente da Câmara dos Deputados, Arlindo Chinaglia (PT-SP), entre outras personalidades. DIÓGENES MUNIZ, Editor-assistente de Ilustrada da Folha Online.
________________
(*) Unchained Prometeu (O Prometeu Desacorrentado).

MIANMAR [BIRMÂNIA]: CORRUPÇÃO À TODOS OS GOSTOS/GASTOS/GESTOS (ESGOTOS/GATOS/GUETOS)

Brasileiro da ONU prevê catástrofe em Mianmar

Mais de nove pessoas já morreram em Mianmar desde 15 de agosto por conta da escalada de violência da repressão a protestos pacíficos contra o governo militar do país, a antiga Birmânia, e a previsão para o futuro é de “catástrofe”, segundo o brasileiro Paulo Sérgio Pinheiro. Relator especial das Nações Unidas sobre a situação dos direitos humanos no país, ele disse em entrevista ao G1 que já previa esta escalada da violência nas últimas semanas e crê que a situação ainda pode piorar. “Sabia-se o que ia acontecer, e era possível prevenir, mas nada foi feito, e as opções são cada vez mais limitadas. Há um mês eu dizia isso, estive em várias reuniões, enviei vários documentos, e era óbvio que as manifestações iam crescendo e a centelha estava acesa”, contou Pinheiro. Segundo ele, a única saída é um esforço diplomático em várias frentes, contando com apoio da ONU, da China, da Rússia e dos países vizinhos, mas uma resolução pacífica para o atual confronto entre militares e manifestantes é muito improvável. “Se a comunidade internacional não tiver agilidade vai acontecer um desastre. A paciência dos militares está se esgotando e eles devem reagir de forma ainda mais violenta a esses manifestantes, mantendo a repressão.” G1 – Quão diferente é a atual situação de conflito em relação ao clima de repressão que o país vive tradicionalmente? Paulo Sérgio Pinheiro – Em 1978 o país vivenciou algo muito similar, mas menos visto de fora porque não havia meios de comunicação desenvolvidos como atualmente. O que impressiona é o fato de que agora acompanhamos ao vivo. Na época, houve eleições, a oposição ganhou e o governo não entregou o poder. G1 – E o que vai acontecer desta vez? Pinheiro – Nada, não vai haver nenhuma mudança política. Vai acontecer uma catástrofe. Se a comunidade internacional não tiver agilidade vai acontecer um desastre. A paciência dos militares está se esgotando e eles devem reagir de forma ainda mais violenta a esses manifestantes, mantendo a repressão. A repressão pode se tornar mais generalizada, incluindo prisões, perseguição, tortura aos manifestantes. Espero que minha bola de cristal esteja errada e que os militares atendam aos apelos da ONU, sejam sábios e não continuem nessa linha. G1 – Por que a comunidade internacional demorou tanto para reagir? Pinheiro – Há uma série de fatores. O país tem uma situação geopolítica muito especial, entre a Índia e a China, com um milhão de refugiados na Tailândia, com muitos recursos econômicos, muito gás para exportar, e acabam não sofrendo pressão internacional. O país não está preocupado em promover o desenvolvimento, nem distribuição de renda. G1 – Existe a possibilidade de alguma saída doméstica, articulada dentro do país, para este atual conflito? Pinheiro – Absolutamente, não. Sem o estímulo da China, da ONU, nada vai mudar. Com representantes internacionais é possível que seja transmitida uma mensagem clara ao governo de que este tratamento a manifestantes pacíficos é completamente inaceitável para a comunidade internacional. G1 – A atual situação vivida em Yangun foge do cotidiano de violência da ditadura birmanesa? Pinheiro – O regime militar, em diferentes fases, existe há 40 anos. É um regime autoritário, com pequenas fases de abertura, mas violento, parecido com os períodos de ditadura militar no Brasil, mas dentro de uma cultura diferente, numa sociedade budista. Tirando as diferenças culturais, é um regime militar autoritário como qualquer outro. Quem se manifesta está sujeito à perda de emprego, espancamentos, prisão. Há três semanas divulguei um protesto porque dois estudantes que já haviam ficado dez anos na cadeia por oposição ao governo foram condenados à prisão perpétua por conta de manifestações. O sistema judicial não oferece nenhuma garantia. G1 – O budismo influi na forma como a ditadura atua? Pinheiro - Influi na forma como o governo lida com a religião, a forma como faz o convite ao pacifismo, à resignação. G1 – Com a participação da China e da ONU, há a possibilidade de o país deixar de ser uma ditadura militar? Pinheiro – Não. A junta militar só vai ceder em termos do esforço concentrado dos países vizinhos, da ONU, da Rússia e da China. Não há outro caminho senão o da diplomacia. A comunidade internacional perdeu muito tempo e a situação se torna mais complicada. Hoje é mais difícil solucionar o problema de que um mês atrás, quando já era possível prever e até prevenir os conflitos. Sabia-se o que ia acontecer, e era possível prevenir, mas nada foi feito e as opções são cada vez mais limitadas. Há um mês eu dizia isso, estive em várias reuniões, enviei vários documentos, e era óbvio que as manifestações iam crescendo e a centelha estava acesa. Para quem acompanha o país há sete anos, como eu, era completamente previsível. G1 – O foco dos conflitos está voltado para os monges budistas. Qual a situação do restante da população de Mianmar? Há um clamor popular contra o governo militar? Pinheiro – É uma população muito empobrecida, a renda é muito concentrada e há muita corrupção. As políticas sociais são ineficazes, por mais que tenha havido uma melhora na educação e na saúde nos últimos anos. A opinião deles funciona como em todos os países. Nenhum país que teve revolução teve mobilização de 100% da população. A maior parte das pessoas têm medo, por um cálculo racional, pensam não ter motivos para arriscar a própria vida. Os que se manifestam são estudantes, membros de partidos políticos, ex-prisioneiros, e pessoas comuns também. Mas a maioria dos 47 milhões de habitantes está parada, naturalmente. Daniel Buarque, G1, SP.

ÁLCOOL & BISTURI COMBINAM? ["SE BEBER NÃO OPERE!!!"]

Álcool e calmante são as drogas mais usadas por médicos dependentes

Foram quatro anos de uso abusivo de um medicamento da classe dos opiáceos (derivados do ópio), com efeitos mais fortes do que a heroína. Duas overdoses e dois acidentes de carro depois, o fundo do poço chegou para o ex-ortopedista R.R., de 32 anos, quando desmaiou em um pronto-socorro durante seu plantão. Há um ano longe do vício (leia ao lado), R.R. faz parte de um levantamento realizado pela Unidade de Pesquisa em Álcool e Drogas (Uniad), da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e pelo Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp). A pesquisa traçou um perfil de 365 médicos dependentes de substâncias químicas atendidos pelo Uniad entre 2000 e 2005. Para 48% dos médicos acompanhados pelo serviço da Unifesp - todos residentes - o álcool foi a droga apontada como responsável pelo início do problema de dependência. Em seguida aparecem a maconha (17%), benzodiazepínicos (calmantes, 13,7%) e medicamentos opiáceos (10,9%).Uma vez instalada a dependência, esse quadro muda. Apesar de o álcool continuar na primeira posição, os medicamentos benzodiazepínicos e opiáceos passam a ser mais consumidos, o que sugere uma forte relação entre o consumo e a exposição ambiental. Alguns fatores podem explicar esse padrão de consumo diferenciado com o tempo. Além do fácil acesso a medicamentos de uso controlado, esses profissionais muitas vezes têm a falsa idéia de que o conhecimento técnico que dominam sobre substâncias químicas garante o uso seguro. “Existe essa falsa impressão, o que é um mau uso da informação”, diz o psiquiatra Hamer Nastasy Palhares Alves, autor da pesquisa.
PERFIL DIFERENCIADO: Outra constatação do estudo, que confirma a hipótese da exposição ambiental, é o perfil do uso de drogas de acordo com a especialidade médica. Entre as chamadas especialidades clínicas (como clínica geral, pediatria e patologia) e cirúrgicas, o álcool é a droga mais consumida. Para os anestesistas e ortopedistas, no entanto, os medicamentos controlados, como calmantes e opiáceos, aparecem em primeiro lugar. Emilio Sant’Anna, Estadão.

GLOBO vs RECORD: "O PROGRAMA ESTÁ NO AR..." *

Ao lado de Lula, Edir Macedo ataca Globo em lançamento de TV



SÃO PAULO - Sem se apresentar como bispo, o fundador e líder da Igreja Universal do Reino de Deus e proprietário da Rede Record, Edir Macedo, inaugurou na noite desta quinta-feira o seu novo canal de TV, o Record News, protestando contra o que chamou de "monopólio da informação" no País. Ao lado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do governador de São Paulo, José Serra, Macedo iniciou seu discurso com um ataque velado à concorrente TV Globo - dizendo que sua empresa "por anos foi injustiçada por um grupo que tinha e mantém o monopólio da informação no Brasil". Ressaltando que o canal de notícias será gratuito - os da Rede Globo são exclusivos para assinantes da TV paga - Macedo disse que o novo canal pretende levar informação de qualidade aos brasileiros. O presidente Lula discursou logo após Edir Macedo e disse que a imprensa conta hoje com ampla liberdade para exercer suas funções e ressaltou "o firme compromisso de seu governo em não cercear a liberdade de imprensa no País." Lula disse ainda que "o maior desafio do jornalismo continua sendo a missão de informar com independência, imparcialidade e a livre atuação dos meios de comunicação". No final do breve pronunciamento, o presidente disse que toda vez que participa da inauguração de uma rádio, TV ou jornal, tem a vontade de dizer: "Liberdade, liberdade, abre as asas sobre nós" , poema de Medeiros e Albuquerque, do Hino da República, de 1899, e que, cem anos depois, se popularizou como enredo da escola de samba Imperatriz Leopoldinense. Junto de Edir Macedo, Lula acionou o botão que colocou oficialmente no ar a nova emissora de TV, às 20h20. Em São Paulo, a emissora transmite pelo canal 42 UHF, 20 na TVA digital e 93 na Net Digital. O governador José Serra também destacou a iniciativa da Record em ampliar a diversidade de opiniões e priorizar a regionalização. O novo canal de notícias levou ao ar uma entrevista exclusiva com o presidente Lula. E às 22 horas, uma entrevista com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB). Dentre as autoridades que também participaram da cerimônia, estava o presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, a ministra do Turismo, Marta Suplicy. Após o discurso de Lula, o apresentador e jornalista Celso Freitas convidou a cantora Fafá de Belém ao palco para encerrar a cerimônia cantando o Hino Nacional. Em 1984, Fafá virou símbolo do movimento "Diretas Já", quando cantava o Hino Nacional e dividia os palanques dos comícios com Lula e outros políticos que lutavam pela redemocratização do País. Estadão.
____________
(*) Raul Seixas. "Como vovó já dizia". [(...) Quem não tem colírio usa óculos escuros/ A serpente está na terra e o programa está no ar].

MOTIM DO PMDB: SEGUNDO O NAVEGADOR DOS 'SETE MARES'

Para Mares Guia, rebelião do PMDB 'foi uma rasteira'


Vinte e quatro horas depois da rebelião da bancada do PMDB no Senado, que impôs uma derrota ao governo na noite de quarta-feira, ao derrubar a criação da Secretaria de Planejamento de Longo Prazo e de 660 cargos de confiança, o ministro das Relações Institucionais, Walfrido Mares Guia, não escondeu a surpresa. Foi uma rasteira”, afirmou ele ao Estado. “Não queremos transformar essa situação num conflito insuperável, mas deve ter havido algum sinal, algum descontentamento que nós não percebemos.” Veja o especial do caso Renan Articulador político do governo, Mares Guia foi chamado logo cedo pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para uma reunião, no Palácio do Planalto. Ainda ontem à noite, Lula foi informado de que o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), insuflou a rebelião para mostrar força - irritado com o governo e parlamentares do PT, que agora cobram que ele se licencie do cargo. O presidente tinha, porém, uma preocupação mais imediata: o que fazer para recriar a secretaria extinta, comandada pelo filósofo Mangabeira Unger, além dos cargos comissionados. Ninguém soube dar a resposta, mas Lula encomendou à sua assessoria estudos jurídicos para resolver o imbróglio criado pelo maior partido da base aliada. Em público, o presidente tentou minimizar a crise, repetindo como mantra que “a derrota faz parte do jogo”. Nos bastidores, porém, afirmou que não conseguia entender a revolta do PMDB. Pior: teme pelo destino que terá a prorrogação da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF), que ainda precisa passar por mais uma votação na Câmara e duas no Senado.Coube ao líder do governo no Senado, Romero Jucá (RR), a difícil tarefa de explicar ao presidente os meandros de seu partido, insatisfeito com a distribuição de cargos pelo Planalto. “Vamos ajustar qualquer curto-circuito antes da nova votação da CPMF”, disse Jucá. “Foi uma reação radical e nós entendemos que o governo esperava mais lealdade da base aliada.”
‘SURPRESA EXTREMA’: Depois do tête-à-tête com Lula, Mares Guia promoveu uma reunião em seu gabinete com Jucá, a senadora Roseana Sarney (PMDB-MA), líder do governo no Congresso, o presidente do PMDB, deputado Michel Temer (SP), e os ministros peemedebistas Geddel Vieira Lima (Integração Nacional) e Hélio Costa (Comunicações). “Recebemos a informação sobre a derrubada da medida provisória que criava a Secretaria de Planejamento de Longo Prazo com uma surpresa extrema”, afirmou Mares Guia. O ministro não quis, porém, provocar Renan. Indagado se sabia os motivos pelos quais o senador havia mandado um recado ao Planalto, Mares Guia desconversou. “Eu não posso, não devo e não tenho razão para interpretar o que ocorreu dessa forma”, disse. “Seria o melhor momento para o Senado votar - justamente na hora em que a Câmara deu demonstração de força extraordinária, aprovando em primeiro turno a CPMF.” Menos diplomático, Geddel deixou o Planalto visivelmente irritado. Não sem motivo: dos 660 cargos de confiança que evaporaram após a rebelião do PMDB, 140 eram da Sudam e da Sudene, superintendências ligadas a seu ministério. “Se os senadores que rejeitaram a MP quiseram dar um recado de que têm uma demanda com o governo, não devem ser atendidos porque agiram de forma infantil”, reagiu. “Ninguém me preveniu e agora quero saber o que fazer com a estrutura da Sudam e da Sudene.” Vera Rosa, BRASÍLIA. Foto André Dusek/AE.

quinta-feira, setembro 27, 2007

XÔ! ESTRESSE [In:] TRAPO DA ELITE





[Chargistas: Iotti, Tiago, DaCosta, Ique, Fausto].

RENAN CALHEIROS, LULA & UNGER: "LIGAÇÕES PERIGOSAS"

É de Renan Calheiros (PMDB-AL) a cara escondida atrás da rejeição, na noite desta quarta-feira (26), da medida provisória que Lula editara em junho, para acomodar no ministério Roberto Mangabeira Unger. O presidente do Senado identificou um movimento do governo para desprestigiá-lo, forçando-o a deixar o cargo. E decidiu reagir. A resposta foi desenhada, segundo apurou o blog, na noite de terça-feira (25). Deu-se num jantar no apartamento de Valter Pereira (PMDB-MS), autor do parecer que recomendou a rejeição da medida provisória. Dividiram a mesa dez dos 19 senadores do partido. Entre eles quatro “soldados” da tropa de Renan: Almeida Lima (SE), Wellington Salgado (MG), Leomar Quintanilha (TO) e o líder do PMDB Valdir Ralpp (RO). O plano destrinchado durante o repasto fora combinado previamente com Renan. Que, finório, evitou dar as caras no jantar da revanche. A idéia era demonstrar que Renan, diferentemente do que imagina o Planalto, está vivo. Decidiu-se dar um solavanco no governo. E concluiu-se que a melhor alternativa que a conjuntura oferecia para o sacolejo era a chance de deixar Mangabeira Unger, um apadrinhado do vice-presidente José Alencar, sem emprego. O que abespinhou Renan e seu grupo foi o comportamento do PT. A líder petista Ideli Sanvatti (SC), que antes defendia fervorosamente o “aliado” encalacrado, silenciou. E grão-petistas do porte de Aloizio Mercadante (SP) e Tião Viana (AC) passaram a fustigar Renan, identificando na renitência dele em manter-se na presidência do Senado o veneno que serve de combustível à oposição, alimentando a crise do Senado. Renan enxergou as digitais do governo impressas na mudança de comportamento do PT. Concluiu que o Planalto quer forçá-lo a pedir licença do cargo. Uma forma de acomodar no comando do Senado, antes da chegada da emenda que prorroga a CPMF, o vice-presidente Tião Viana. Renan decidiu dar o troco. Além de transformar Mangabeira Unger em ministro sem pasta, informou ao governo que o PMDB pode transformar-se num entrave para a renovação do imposto do cheque. Afora a fidelidade de sua milícia congressual, Renan serviu-se do descontentamento de senadores peemedebistas desatendidos em suas reivindicações por cargos e verbas. Aproveitou-se também da insatisfação de Valdir Ralpp com a desenvoltura de Romero Jucá (PMDB-RR), líder de Lula no Senado. Jucá alinhavara com os líderes da oposição –Arthur Virgílio (PSDB-AM) e José Agripino Maia (DEM-RN)— o acordo que possibilitou a desobstrução das votações no plenário do Senado, paralisado na semana passada. Não teve, porém, a delicadeza de manter Ralpp a par da evolução das tratativas. O líder do PMDB soube dos detalhes do acordo firmado por Jucá numa conversa telefônica com o líder oposicionista Agripino Maia. Embora Jucá houvesse consultado Renan antes de alinhavar os acertos com tucanos e ‘demos’, o PMDB concluiu que seria apropriado informar ao governo que os acordos celebrados sem a participação formal do partido podem até garantir a realização das votações, mas não oferecem segurança quanto ao resultado. Na noite desta quarta-feira (26), deram as caras no plenário do Senado 16 dos 19 senadores que compõem a bancada do PMDB. Treze votaram junto com a oposição, a favor da derrubada da medida provisória. Só três votaram afinados com o governo: Roseana Sarney (MA), líder de Lula no Congresso; o pai dela, José Sarney (AP) e Romero Jucá. O Planalto acusou o golpe instantaneamente. Surpreendido com o recado peemedebista, o ministro Walfrido dos Mares Guia, articulador político de Lula, pô-se a disparar telefonemas assim que o infortúnio do governo se materializou no painel de eletrônico do Senado. Foi informado de que, diferentemente do que imagina o Planalto, a cobra Renan, resgatada em 12 de setembro com a ajuda do governo, ainda dispõe de veneno suficiente para incomodar Lula. E não aceita puxadas de tapete urdidas nos subterrâneos. Escrito por Josias de Souza. Folha Online.

MEDIDAS PROVISÓRIAS: CPMF NO 'CURTO PRAZO'

Lula pede calma e diz que derrota no Senado faz parte do 'jogo'

BRASÍLIA - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que a derrota na última quarta-feira com o fim da MP que criava a Secretaria de Planejamento de Longo Prazo e cargos federais, faz parte do jogo democrático. Lula se reuniu com líderes no Planalto nesta tarde e deve anunciar ainda nesta quarta a nova situação de Mangabeira Unger, indicado para assumir a pasta. O líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR) disse- após almoço com ministro das Relações Institucionais, Walfrido Mares Guia- que a crise envolvendo o PMDB e o governo no Senado deve ser resolvida antes da votação da emenda constitucional que prorroga a CPMF. "Vamos ajustar qualquer curto-circuito antes da CPMF". Na avaliação de Jucá não houve uma chantagem por parte da bancada do PMDB, que votou contra o governo, e que a tendência em relação a cargos no segundo escalão e liberação de recursos de emendas parlamentares é de serem tratadas pelo líder da bancada, senador Waldir Raupp, que não participou do almoço e terá um encontro separado com Mares Guia. "É preciso procurar uma solução política. O governo não se sente traído, mas esperava lealdade da base", disse Jucá, ressaltando que senadores do PDT e PP também votaram contra o governo. Cida Fontes, do Estadão.

RESULTADOS DE PESQUISA/AMB: [MAS, PORÉM, TODAVIA, CONTUDO...]

Apenas 11% dos brasileiros confiam nos políticos, diz pesquisa

Pesquisa divulgada nesta quinta-feira (27) pela Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) revela que apenas 11,1% da população confiam nos políticos, e 16,1%, nos partidos políticos. O estudo "A Imagem das Instituições Públicas Brasileiras" mostra ainda que a Polícia Federal é a instituição em que os brasileiros mais confiam (75,5%), seguida pelas Forças Armadas (74,7%). Já a Câmara dos Deputados, segundo o estudo, tem a confiança de apenas 12,5% dos entrevistados. O Senado, por sua vez, teve desempenho um pouco melhor: 14,6% disseram que confiam na Casa. Entre as principais conclusões da pesquisa, estão o repúdio ao foro privilegiado (79,8%) e a crença de que a corrupção pode ser combatida (84,9%). Para os brasileiros, a Polícia Federal e o Ministério Público devem ser as instituições mais relevantes no combate à corrupção. Perguntados sobre o tribunal em que mais confiam, 23,6% dos entrevistados escolheram o Juizado de Pequenas Causas e 20,5%, o Supremo Tribunal Federal (STF). A Justiça Eleitoral aparece em quarto e último lugar, com somente 10,6%. “A solidez das instituições depende da confiança da população brasileira nessas instituições. A pesquisa mostra que o Poder Executivo, Legislativo e Judiciário estão abalados na opinião pública”, analisa Davi Lima, diretor da empresa responsável pela coleta de dados. A análise dos dados foi feita com a ajuda da Universidade de Brasília. A pesquisa também mostra que 94,3% dos entrevistados acreditam que um político processado na Justiça não pode concorrer às eleições. Para 95,4%, a reforma política é importante. “Os dados mostram que a opinião pública é favorável, sim, a uma reforma política. E cabe à sociedade e ao Congresso discutir o melhor caminho”, defende o presidente da AMB, Rodrigo Collaço. A sondagem foi feita pela Opinião Consultoria por telefone com 2.011 pessoas em todo país entre os dias 4 e 20 de agosto de 2007. A margem de erro é de 2,2%. A AMB pretende entregar os resultados às instituições pesquisadas. G1, Brasília.

INSS/PF: OPERAÇÃO CÁRCERE ("se gritar pega ladrão...)

Operação da PF prende 27 pessoas por fraude no INSS

Policiais federais prenderam 27 pessoas na Operação Cárcere , na manhã desta quinta-feira (27), na Paraíba. Os envolvidos são suspeitos de participar de uma organização criminosa especializada em fraudes no sistema previdenciário do estado. Segundo a PF, a quadrilha causou prejuízo R$ 3 milhões aos cofres públicos nos últimos três anos. Aproximadamente 190 agentes policiais, auxiliados por funcionários do Ministério da Previdência Social, cumprem ainda 33 mandados de busca e apreensão no município de Catolé do Rocha e cidades vizinhas. Entre os presos estão advogados e um funcionário do INSS. De acordo com investigações da PF, a quadrilha arregimentava uma mulher e um preso dispostos a participarem do esquema. De posse dos documentos pessoais de ambos, a aliciadora elaborava um “filho-fantasma” para o casal, fazendo com que o condenado passasse a ter um dependente e o pagamento do benefício pudesse ser efetuado, inclusive com pagamentos retroativos à data da prisão do segurado. Do G1, em São Paulo, com informações da TV Cabo Branco.

"QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?"

Na ONU, Morales critica idéia de biocombustíveis de Lula. O presidente boliviano, Evo Morales, criticou nesta quarta-feira (26) a idéia dos biocombustíveis, fazendo um ataque indireto ao discurso do presidente Luiz Inácio Lula da Silva na abertura da Assembléia Geral das Nações Unidas. "Não consigo entender que possamos transformar alimentos agropecuários em combustível para carros", disse Morales no plenário da Assembléia Geral.
Acidente da Gol completa um ano e marca crise aérea. O acidente com o vôo 1907 da Gol, que deixou 154 mortos, completa um ano no próximo sábado (29). A tragédia marcou também o início de uma crise aérea sem precedentes na história do país. Nos últimos 12 meses, o país descobriu que o controle de tráfego aéreo tem problemas graves, que as rotas estão perigosamente concentradas em um aeroporto no meio da cidade de São Paulo e que a pista desse aeroporto é falha. Os passageiros sentiram na pele: filas, atrasos e cancelamentos viraram rotina.
Brasil humilha os EUA e está na final. Foi, sem dúvida, a maior atuação da história das meninas do futebol brasileiro. Uma noite de gala no Dragon Stadium, em Hangzhou, na China, que encantou a todos os torcedores. A seleção não apenas venceu com tranqüilidade os Estados Unidos por 4 a 0, nesta quinta-feira, na semifinal da Copa do Mundo. O Brasil deu show. E respondeu, em campo, com dribles e jogadas bonitas, todas as críticas das americanas antes da partida, que disseram que a seleção esquecia de jogar bola e só sabia pará-las com faltas. Agora, a equipe comandada por Jorge Barcellos vai atrás do inédito título. A decisão será neste domingo, às 9h da manhã (horário de Brasília), contra a Alemanha. O GLOBOESPORTE.COM acompanhará a partida em Tempo Real.
Lula: Eu não barganho, faço acordo programático. BRASÍLIA - Ao ser questionado se o PMDB pediu novos cargos no governo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta quinta-feira que não é homem de fazer barganha para conseguir a aprovação de matérias no Congresso. - Eu não barganho. Eu faço acordo programático, acordo com o partido. Mas não é possível você ficar barganhando votação que vai para o Congresso Nacional. Eu quero dizer que o Senado não pediu nenhum cargo, não existe nenhuma reivindicação - garantiu. Com informações da Agência Brasil. Ag.JB.

MENSALÃO TUCANO: ... E POR QUE NÃO ? UAI !!!


Corregedor vê indícios para abrir processo contra Azeredo por mensalão tucano

O corregedor do Senado, Romeu Tuma (DEM-SP), disse hoje ver indícios para a abertura de processo no Conselho de Ética da Casa por quebra de decoro parlamentar contra o senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG) --acusado de se beneficiar do mensalão tucano: esquema de caixa dois na campanha para o governo do Estado em 1998. "As denúncias são graves e têm muita semelhança com o que foi apurado pelo Supremo Tribunal Federal, com a arrecadação indevida de dinheiro para custeio de campanha. Há indícios para processo de quebra de decoro", disse Tuma. Para que um processo contra Azeredo seja instalado no Conselho de Ética, é necessário que um partido político apresente representação contra o tucano na Mesa Diretora da Casa. Tuma afirmou que não tem poderes para iniciar na Corregedoria uma investigação sobre Azeredo antes do procurador-geral da República, Antonio Fernando Souza, se manifestar sobre a denúncia. "Eu não posso acusá-lo porque hoje está nas mãos do procurador-geral oferecer denúncia diante do relatório da Polícia Federal. Não custa nada a gente aguardar a decisão, se ele [procurador] vai aceitar ou não oferecer a denúncia." Pivô do escândalo que colocou o PSDB sob suspeita de ter se beneficiado do valerioduto, Azeredo disse em entrevista à Folha que prestações de contas de campanhas políticas, no passado, eram mera "formalidade". O senador afirmou que teve "problemas" ao prestar contas, mas que a campanha envolvia outros cargos e partidos políticos. Azeredo confirmou que contou com o apoio do ministro Walfrido dos Mares Guia (Relações Institucionais) nas eleições de 1998. Segundo o senador, o dinheiro arrecadado em sua campanha foi usado para campanhas de deputados e senadores da sua coligação e, até mesmo, pelo então candidato à presidência Fernando Henrique Cardoso.
Críticas
Parlamentares do PSDB criticaram o fato de Azeredo ter revelado à Folha que o ex-presidente FHC teria usado recursos de caixa dois de sua campanha
. O líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio (AM), disse que o senador foi longe demais ao envolver o ex-presidente no suposto esquema irregular. "O senador foi infeliz nessa declaração. Eu tenho sido solidário ao senador Azeredo, mas tive que dizer que não aprovei a entrevista [à Folha]. Ele trouxe à baila pessoas que não têm nada a ver com os problemas que o envolvem", disse Virgílio.
Segundo o líder, o ex-presidente não tem qualquer ligação com as denúncias de caixa dois que envolvem o senador tucano. "O mais histérico adversário do ex-presidente não vai achar que ele tem ligação com aquilo. Eu aceito tudo o que é verdade, só não gosto de história de carochinha", afirmou o líder. Gabriela Guerreiro, Folha Online, Foto 25.set.2007/Folha Imagem.

CÂMARA "DOS" DEPUTADOS/CPMF: "NA CALADA DA NOITE NOS DANAMO$..."


Deputados aprovam em primeiro turno prorrogação da CPMF

BRASÍLIA - Depois de 17 horas de debates, a Câmara aprovou na madrugada desta quinta-feira, 26, em primeiro turno a emenda constitucional que prorroga a Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) até 31 de dezembro de 2011. A sessão foi concluída às 2h31 e manteve o texto aprovado no dia 20 ao rejeitar todas as emendas e destaques à proposta feitos pela oposição. A CPMF continua com alíquota de 0,38%, que poderá ser reduzida ou restabelecida por lei, preservando-se os 0,2% destinados ao Fundo Nacional de Saúde (FNS). A desvinculação de receitas também continua no percentual de 20% sobre todos os tributos e contribuições sociais e de intervenção no domínio econômico. Para tentar concluir a votação em primeiro turno na madrugada desta quinta-feira, o governo acertou com o PMDB na quarta-feira a entrega de uma diretoria da Petrobras. O mais provável é que o partido fique com a Diretoria Internacional, e o nome mais cotado para o posto é o de João Augusto Fernandes, um peemedebista de Minas. Depois de acalmar o PMDB com essa promessa, o governo promoveu um enxugamento na quantidade de emendas e destaques à proposta da CPMF feitos pela oposição. Com maioria folgada na Câmara, usou todos os instrumentos regimentais e conseguiu reduzir de 36 para 11 o número de votações para concluir o primeiro turno. Todas as emendas e destaques foram reprovados pelo plenário.Já no Senado, na quarta-feira, o PMDB promoveu um levante. Insatisfeito com as nomeações do Palácio do Planalto e com a demora na liberação de emendas, ajudou a derrubar medida provisória do governo que criava a Secretaria de Planejamento de Longo Prazo, que já funcionava sob o comando de Roberto Mangabeira Unger. Além da secretaria de Mangabeira, a MP criava cargos na defensoria pública, na Advocacia Geral da União, nos ministérios do Planejamento, Fazenda e Previdência, entre outros órgãos do Executivo. Com a decisão, a medida provisória perde a validade e o governo pretende editar uma nova. Em reunião na terça-feira, um grupo de 11 dos 19 senadores do partido deixou clara a ameaça de rejeitar a proposta da CPMF caso o Planalto não resolva as promessas de cargos no setor elétrico da bancada, colocando o governo contra a parede.
Confiança: Além do regimento, os líderes governistas também usaram uma votação de interesse de sindicalistas, nas comissões da Câmara, para barganhar a retirada de destaques. Em votação no plenário, as quatro emendas foram derrotadas. Falta a votação dos destaques do texto básico da PEC. "Estamos dando um crédito ao governo. Se não acreditarmos nele, fica difícil", disse o presidente do PMDB, deputado Michel Temer (SP), depois do acordo sobre o cargo para o partido. "O ministro Walfrido (Mares Guia, das Relações Institucionais) nos disse que o presidente Lula telefonou e pediu que ele garantisse ao PMDB que continuaria as nomeações no sistema Petrobras", contou ao Estado o líder do PMDB, Henrique Eduardo Alves (RN). A ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) também foi informada da decisão de Lula, disse Alves. A entrega dos cargos ao PMDB e demais partidos da base será feita tão logo a emenda constitucional da CPMF, depois de aprovada na Câmara, seja enviada ao Senado.
Rebelião: No início da semana, o PMDB ensaiou uma rebelião depois da nomeação, na sexta-feira, de dois petistas para a Petrobrás. "Houve um curto-circuito porque o governo fugiu ao combinado", afirmou Henrique Alves, referindo-se ao fato de o governo ter definido os cargos dos petistas sem sinalizar claramente quando entregaria os dos demais partidos da base. Todos os cargos da estatal do petróleo são cobiçados, mesmo quando os políticos nem sabem direito quais são as funções a desempenhar. O ex-presidente da Câmara Severino Cavalcanti chegou, em 2005, a pedir à ministra Dilma a diretoria de Exploração e Produção, definindo a função nestes termos: "Aquele cargo que fura poço e tira petróleo". Além da Petrobras, o PMDB também reivindica a presidência da Eletronorte, diretoria da Eletrobrás e da Braspetro e superintendências da Funasa nos Estados. Antes de dar o sinal verde para o partido votar em peso a favor da CPMF, Temer e Henrique Alves se reuniram com o ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima (PMDB-BA). O ministro ficou encarregado de conversar com o governador da Bahia, Jaques Wagner (PT), para ter a segurança de que o nome de João Augusto Fernandes não sofrerá vetos do Planalto. O PT insistia na manutenção de Nestor Cerveró na Diretoria Internacional, indicado pelo senador Delcídio Amaral (PT-MS).
Centrais: Na operação para concluir a votação da CPMF, o governo apressou a aprovação de projeto de lei nas comissões que reconhece juridicamente as centrais sindicais e permite o repasse de 10% do Imposto Sindical. Em troca, o deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), o Paulinho da Força Sindical, retirou três destaques à CPMF, que exigiam votações nominais. O PR do Ceará disse que votaria com o governo, apesar de até hoje o presidente Lula não ter nomeado o ex-governador Lúcio Alcântara para cargo no setor elétrico. Estadão, foto André Dusek/AE. 2709

SENADO: FIM DAS SESSÕES SECRETAS (!?)

Senado aprova fim de sessão secreta em casos de cassação

BRASÍLIA - O Senado aprovou nesta quarta-feira, 26, o fim da sessão secreta para cassação de mandato. A iniciativa foi provocada pelo temor de haver manobras na votação do pedido de cassação do mandato do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), que ainda responde a três processos no Conselho de Ética. A votação fazia parte do acordo firmado entre governo e oposição na última terça-feira para desobstruir a pauta da Casa, o que poderá abrir caminho para a tramitação da CPMF. De iniciativa dos senadores Delcídio Amaral (PT-MS) e Eduardo Suplicy (PT-SP), a proposta encabeça uma lista de sugestões para dar transparência nas votações de quebra de decoro. Entre elas, está a que obriga o afastamento temporário de membros da Mesa Diretora, presidência de comissões, da Corregedoria e do Conselho de Ética que respondam a processo na Casa. O texto será votado na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) na semana que vem. "Foi um avanço da democracia que deve servir de exemplo. Tudo que fortalece a democracia é bom. Por isso, entendo os excesso de alguns setores que não sabem onde estão seus devidos limites", afirmou Renan. Pesou na aprovação do projeto, conforme lembrou o senador Sérgio Guerra (PSDB-PE), o fato de a tecnologia inviabilizar sigilo em recintos onde é permitido o uso de celulares e computadores. No artigo modificado, restou a previsão de sessão secreta no Senado unicamente em dois casos específicos: declaração de guerra e acordo de paz. Embora a aprovação fosse certa, o exame do projeto estimulou um bom número de senadores a defenderem também o fim do voto secreto. Foram mais de três horas de debates, com governistas e oposição concordando quanto à necessidade de modernizar, não apenas o Regimento, mas também pontos da Constituição que tratam da obrigatoriedade do uso do voto secreto. A emenda propondo o fim do voto secreto em todas as situações já foi aprovada na CCJ. Sua votação em plenário também integra o acordo feito pelos partidos de oposição para desobstruir a pauta de votação. Sua discussão deve começar nesta quinta. Mas a aprovação ainda vai demorar. Não só pelas exigências regimentais, mas também pela falta de consenso sobre o tema. Para o líder do PSDB, Arthur Virgílio (AM), a sessão secreta igualava-se a um procedimento medieval. "Parece um conselho que escolhe papa com todos em uma sala fechada e o mundo lá fora sem saber o que está ocorrendo lá dentro", afirmou. O fim da sessão secreta foi aprovado em sessão que durou até 23h30 e foi presidida por Renan. Em dia considerado de vitória para o peemedebista, já que ele comandou a rebelião de seu partido para derrubar a MP que criava a Secretaria de Planejamento de Longo Prazo, Renan conseguiu ainda aprovar a proposta que cria o Dia Nacional de Frei Galvão, o primeiro santo brasileiro. O assunto não estava na pauta, mas entrou em votação pouco antes das 23h30 a pedido de Renan. A indicação de oito autoridades, entre os quais a presidência do DNIT, ficou para ser apreciada na próxima semana. Na lista está a mais polêmica das indicações, a de Luiz Antonio Pagot para o DNIT. Rosa Costa e Ana Paula Scinocca, do Estadão.

quarta-feira, setembro 26, 2007

XÔ! ESTRESSE [In:] "CANA LÁ & CÁ"










[Chargistas: Duke, Miguel, Sinfrônio, Aroeira, Myrria].

BRASIL/CORRUPÇÃO: "SUJÔ, MANU !"

Brasil piora em ranking de corrupção da Transparência Internacional

O Brasil piorou no ranking anual sobre corrupção elaborado pela organização não-governamental Transparência Internacional. O país passou da 70ª para a 72ª posição de 2006 para 2007. No ranking, quanto pior a posição, mais corrupto é o país. Em 2005, o país ocupava a 62ª posição. O Brasil teve nota 3,5 em uma classificação que vai de 10 (para países menos corruptos) até zero (países mais corruptos). Mesmo tendo caído no ranking, a nota do país melhorou em relação a 2006, quando o Brasil havia recebido 3,3. [Clique aqui para ver o ranking de 2007 ; Clique aqui para ver o ranking de 2006].
De acordo com a Transparência Internacional, a corrupção afeta principalmente os países devastados pela violência, incluindo Iraque e Somália, que se uniram a Mianmar na relação dos mais afetados por este mal, segundo o relatório divulgado nesta quarta-feira (26) em Londres. Os países "limpos", encabeçados por Dinamarca, Finlândia e Nova Zelândia - todos com nota 9,4 -, também deveriam fazer mais esforços para evitar que suas empresas tentem corromper os políticos de outros estados ou não fazer mais vista grossa para a procedência de fundos suspeitos depositados em suas instituições financeiras, segundo a ONG. A lista dos dez países mais transparentes se completa com Cingapura, Suécia, Islândia, Holanda, Suíça, Canadá e Noruega. Os Estados Unidos aparecem na 20ª posição com a nota 7,2. Além de Iraque (1,5), Somália e Mianmar (1,4 cada), os três últimos países da lista de 180 países, a relação das nações mais corruptas inclui Haiti, Uzbequistão, Tonga, Sudão, Chade e Afeganistão. "Os países do final da classificação devem levar a sério estes resultados e agir já para fortalecer a responsabilidade de suas instituições públicas", destacou Huguette Labelle, presidente da TI. "Porém, as ações dos países bem classificados também são importantes, sobretudo para combater a corrupção no setor privado", acrescentou. Quase 40% dos países com índice abaixo de três - onde se considera que a corrupção afeta todos os setores - são classificados como "pobres" pelo Banco Mundial. O país sul-americano mais bem colocado é o Chile (7,0), com a 22ª posição. A Argentina, com 2,9, aparece como o número 105 na relação. G1, AFP.

"QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?"

Zuanazzi está sozinho na Anac após renúncia do quarto diretor. SÃO PAULO - Após quase um ano de crise aérea, quatro dos cinco diretores da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) renunciaram a seus cargos. Agora, apenas o presidente da agência, Milton Zuanazzi, continua no cargo e resiste às inúmeras pressões. Já pediram demissão Denise Abreu, Jorge Velozo, Leur Lomanto e Josef Barat - que entregou carta de renúncia na terça-feira, 25. Todos eles deveriam ficar no cargo até 2011.

Planalto não pressionará deputados a aceitar Venezuela no Mercosul. O Palácio do Planalto deixou para os próprios deputados da base aliada a tarefa de convencer os colegas a votar pela aprovação da entrada da Venezuela como membro pleno do Mercosul e não está promovendo uma ação para pressionar os parlamentares a acelerar o processo. O projeto enviado pelo Executivo está na pauta da Comissão de Relações Exteriores da Câmara dos Deputados desta quarta-feira, depois do pedido de vista na sessão da semana passada. Mas deputados acreditam que a votação pode ser novamente adiada, desta vez por causa da sessão extraordinária no plenário para examinar a CPMF, no mesmo horário. Depois da polêmica envolvendo críticas do presidente venezuelano Hugo Chávez ao Congresso por causa da demora no processo de votação, deputados tanto do governo quanto da oposição afirmam que o clima para uma decisão rápida ficou mais difícil.

Aécio defende Azeredo e diz que senador tucano é "homem de bem". O governador de Minas Gerais, Aécio Neves (PSDB), defendeu hoje o senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG), suspeito de utilizar caixa dois nas eleições ao governo do Estado em 1998. Segundo a Polícia Federal, Marcos Valério de Souza operou um esquema de financiamento da campanha de Azeredo e aliados. Foto Aécio, 27.jun.2007/Folha Imagem.


Conselho analisa 2ª representação contra Renan; processos podem ser unificados. O Conselho de Ética do Senado se reúne nesta quarta-feira para analisar o segundo processo contra o presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL). Além disso, o órgão vai definir se reunirá os três processos contra Renan em uma única ação ou se manterá a tramitação individual de cada um. O relator da segunda representação contra Renan, senador João Pedro (PT-AM), vai recomendar o "sobrestamento" (paralisação) das investigações ao invés do arquivamento imediato do processo contra o presidente da Casa. João Pedro defende que o conselho --antes de concluir se Renan quebrou ou não o decoro parlamentar na segunda representação-- espere a Câmara dos Deputados investigar se há envolvimento do irmão de Renan, o deputado Olavo Calheiros (PMDB-AL), nas acusações que atingem o peemedebista.

RENAN CALHEIROS ('OUT'): VOTAÇÃO ÀS CLARAS

Sem Renan, líderes fazem acordo que pode pôr fim a voto secreto

Sem a participação do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), o líder do governo, Romero Jucá (PMDB-RR), e os líderes da oposição acertaram retomar hoje as votações no plenário, pondo fim à obstrução iniciada há duas semanas. Os líderes José Agripino (DEM-RN) e Arthur Virgílio (PSDB-AM) concordaram com o fim da represália - adotada após Renan ter sido inocentado da acusação de ter contas pessoais pagas por um lobista -, desde que haja prioridade à votação de dois projetos de resolução. O primeiro acaba com as sessões secretas nas votações de perda de mandato e o outro projeto determina o afastamento de membros da Mesa Diretora e das comissões envolvidos em processos de quebra de decoro, cujo parecer será debatido na sessão de hoje da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). O pacote prioriza ainda a votação da proposta de emenda que acaba com o voto secreto no Congresso, em todas as situações. A sessão aberta, se aprovada, entra em vigência nas votações das outras três representações restantes contra Renan. Quanto à mudança que atinge a Mesa, há divergência quanto à sua adoção retroativa, atingindo o presidente do Senado. Já o fim do voto secreto nas sessões de cassação, se não houver entendimento, só deverá entrar em vigor no ano que vem.Para concretizar o acordo, governo e oposição terão de destrancar a pauta, votando cinco medidas provisórias e um projeto em regime de urgência, que trata do estágio de estudantes nas universidades. Jucá até tentou preservar Renan na conversa com os líderes. Em vez de comparecer à reunião previamente marcada, procurou cada um informalmente, no plenário e no gabinete.
MANOBRAS: As três iniciativas do acordo têm o objetivo de impedir que dirigentes do Senado utilizem o cargo para manobrar e atrasar os processos de cassação. Há consenso quanto ao fim das sessões secretas, o que no último dia 12 - no primeiro julgamento de Renan em plenário - levou 13 deputados a recorrerem ao Supremo Tribunal Federal (STF). Jucá resiste a uma das propostas. Alega que não concordará com mecanismos que fragilizem a posição de membros da Mesa e das comissões, a ponto de afastá-los do cargo sem a comprovação da denúncia em que sejam citados. "Não podemos instituir a banalização nos procedimentos", alega. A oposição, diz Agripino, aceita conversar sobre alguma mudança, desde que não repita a situação atual, em que a insistência do presidente do Senado em se manter no cargo termina por "contaminar" a instituição. Quanto ao fim do voto secreto, os senadores do PT entram em choque com Jucá, ao insistir na votação da proposta de iniciativa do senador Paulo Paim (PT-RS), que extingue totalmente o voto secreto. Já o líder do PSDB, Arthur Virgílio (AM), alerta que a iniciativa é uma deixa para não mudar nada. "Se pedem tudo, é para inviabilizar." Se bem conduzida, a sessão de hoje tem como últimos itens a votação da indicação de oito autoridades. A mais polêmica, de Luiz Antonio Pagot, indicado para o Departamento Nacional de Infra-estrutura de Transportes (DNIT), deve ficar para o final. A decisão já foi adiada duas vezes, na semana passada.
RELACIONAMENTO: Na véspera da reunião do Conselho de Ética que vai tratar do segundo processo envolvendo o seu nome, Renan negou ontem estar chantageando parlamentares para conseguir se manter à frente do Senado. "Muito pelo contrário, sobretudo partindo de mim. Eu sempre tive com a Casa o melhor relacionamento, independentemente da condição partidária de cada um. Converso com todos, sou amigo de todos", afirmou. Hoje, o conselho se reúne para discutir a representação de número dois contra o senador, que trata de suposta interferência dele para favorecer a Schincariol junto ao INSS e à Receita Federal. Renan e a empresa negam irregularidades. Pela manhã, assim que chegou ao Congresso, o senador desdenhou da articulação da oposição para que a reunião de líderes fosse realizada sem a sua presença. "Por um acaso sou líder?", questionou. "Eu tenho estimulado as conversas entre os líderes, nós temos de buscar as conversas e o entendimento. Este é o melhor caminho para o Senado seguir, porque só assim poderemos deliberar sobre as coisas de interesses do País", disse. "O Brasil precisa disso, que seu Senado trabalhe, vote as coisas de interesse do País." COLABOROU ANA PAULA SCINOCCA; Rosa Costa e Christiane Samarco, BRASÍLIA.

CPI DO APAGÃO AÉREO: DÚVIDAS? "NONE"!

Relatório final da CPI do Apagão Aéreo livra diretoria da Anac



O relator da CPI do Apagão da Câmara, deputado Marco Maia (PT-RS), não pediu o indiciamento dos diretores da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) por suposta responsabilidade na crise aérea que atinge o país. A decisão dele fez com que a oposição pedisse vista do relatório e ameaçasse apresentar um documento alternativo. Maia se justificou alegando que faltaram elementos para indicar a culpa dos ex-diretores e diretores da agência e falta de tempo para colher os depoimentos necessários. "Esse relator entendeu que deveria encaminhar ao Ministério Público Federal pedido para instaurar processo investigatório para aprofundar a investigação e determinar com precisão a responsabilidade coletiva dos membros da Anac, quando da ocorrência dos fatos em destaque no relatório, bem como de funcionários envolvidos na elaboração da norma", afirmou Maia.


Ao longo da crise, o comando da Anac foi duramente criticado pela oposição e também por setores do governo. A ex-diretora da agência Denise Abreu foi acusada de usar passagens aéreas para viagens particulares e também de apresentar documento falso à Justiça. Mas Maia disse não ter identificado provas que levassem à responsabilização da ex-diretora. Em uma das sessões da CPI, parentes das vítimas dos acidentes --com o Airbus-A320 da TAM, ocorrido em julho deste ano, e com o Boeing da a Gol, em setembro do ano passado-- pediram para que os parlamentares responsabilizassem os integrantes da Anac. Paralelamente, o ministro da Defesa, Nelson Jobim, também sinalizou o desconforto em manter a antiga composição da agência. Dos cinco diretores, quatro pediram demissão.
Reações
A oposição promete reagir ao relatório de Maia. O PSDB e o DEM examinam apresentar um relatório alternativo na próxima semana, uma vez que os deputados aprovaram a prorrogação dos trabalhos da CPI por mais cinco dias --acabando no dia 5 de outubro. "Esse relatório é de uma frouxidão que eu nunca vi na minha vida", disse o deputado Vic Pires (DEM-PA). Incomodado com o relatório de Maia, o deputado Efraim Moraes Filho (DEM-PB) também reagiu. "Isso é uma das maiores pizzas dessa CPI. Não podemos permitir uma coisa dessas", disse ele.
Acidentes
O relator também evitou em fazer recomendações objetivas sobre o acidente envolvendo o Airbus-A320 da TAM, que se acidentou em julho matando 199 pessoas em São Paulo, quando a aeronave se chocou com um prédio da companhia aérea. Segundo o petista, é necessário aguardar as conclusões técnicas sobre o acidente para apontar responsabilidades e sugestões.
De acordo com Maia, é preciso esperar que o Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáutico) conclua as apurações sobre o acidente da TAM. De forma semelhante, o relator reagiu em relação ao acidente envolvendo o boeing da Gol que se chocou com o jato Legacy caindo em mata fechada e matando 154 pessoas, em setembro do ano passado. Sem entrar em detalhes, Maia pediu apenas o indiciamento dos dois pilotos do Legacy, os norte-americanos Joseph Lepore e Jan Paladino, além de quatro controladores de vôo que trabalhavam no momento do acidente. Eles são acusados de atentado contra a segurança do transporte aéreo. Renata Giraldi, Folha Online. Fotos: Maia, 01.ago.2007/Agência Brasil; Denise, 21.ago.2008/Ueslei Marcelino/Folha Imagem.

ANAC: REVOADA DOS PÁSSAROS

[Mais um] diretor da Anac pede demissão

O diretor de Relações Internacionais da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Josef Barat, pediu demissão do cargo nesta terça-feira (25). A carta de demissão foi entregue ao ministro da Defesa, Nelson Jobim, no começo da noite. Nela, Barat atribui sua saída a "razões de foro íntimo". Ainda não foi indicado um substituto para ocupar seu lugar. Barat é o quarto diretor da agência a pedir demissão em pouco mais de um mês. A primeira a entregar o cargo foi Denise Abreu, no dia 24 de agosto. Na carta, Barat afirma que a renúncia deve-se "à divergência entre seus pontos de vista e o que ele presenciou enquanto atuou na diretoria da agência". "Razões de foro íntimo resultantes do fato de meus conceitos e convicções acerca da natureza de uma agência reguladora como organização de Estado – expostos exaustivamente em textos de minha autoria- conflitarem com o que presenciei ao longo do exercício de minhas funções na Agência Nacional de Aviação Civil, me impelem neste momento a renunciar ao mandato", disse Barat, na carta entregue ao ministro Jobim.
Debandada
Três diretores da Anac já haviam pedido demissão desde a posse de Nelson Jobim no Ministério da Defesa: Denise Abreu, Jorge Velozo e Leur Lomanto. Ex-diretora de Serviços Aéreos e Relações com Usuários, Denise Abreu foi a primeira a ceder a pressão e renunciar ao cargo. Ela é acusada de ter encaminhado documentos sem validade legal para a Justiça Federal de São Paulo para liberar as operações de alguns tipos de aeronave no Aeroporto de Congonhas. Em seguida, mais dois diretores - Jorge Velozo e Leur Lomanto - entregaram os cargos. Com a saída de Barat, resta apenas o diretor presidente da agência, Milton Zuanazzi, da diretoria original, muito criticada por sua atuação durante a crise aérea.
Substituições
O brigadeiro Allemander Jesus Pereira Filho, primeiro indicado por Jobim para a Anac, já foi sabatinado pela Comissão de Serviços de Infra-estrutura do Senado. A indicação do brigadeiro para a diretoria de Segurança Operacional da Anac, no lugar de Jorge Velozo, foi aprovada por unanimidade, mas ainda depende da aprovação do plenário. O segundo nome escolhido por Jobim foi o da economista Solange Vieira. O presidente Lula já aprovou a sua indicação para ocupar uma das diretorias vagas. Ela agora precisa ser sabatinada pela comissão do Senado e aprovada pelo plenário. Jobim já indicou o economista Marcelo Pacheco dos Guaranys para um dos cargos vagos na Anac. O nome ainda precisa ser submetido ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

terça-feira, setembro 25, 2007

LULA, BUSH & ONU: SUBSÍDIOS AGRÍCOLAS, ÁLCOOL & KYOTO

Na ONU, Lula falará em defesa do meio ambiente e do etanol

NOVA YORK - O plenário da Organização das Nações Unidas (ONU) vai ouvir nesta terça-feira, 25, no discurso de abertura da 62ª Assembléia Geral, um presidente brasileiro com jeito de militante ambientalista. O Estado apurou que dois terços do discurso de Lula tratarão de assuntos relativos ao meio ambiente e aos problemas climáticos, e que fará advertências e alertas contra os perigos que cercam o planeta. Lula pedirá uma ação global contra a pobreza e dirá que o modelo de desenvolvimento global precisa mudar para evitar um catástrofe ambiental sem precedentes. Tratará, ainda, da cooperação com o Haiti, encerrando o pronunciamento com a menção ao painel Guerra e Paz, que está completando 50 anos, e é uma criação do artista plástico brasileiro Cândido Portinari (1903-1962). O painel está exposto no edifício-sede da ONU. Como em quase todos os discursos para platéias internacionais, feitos depois da conferência do Grupo Intergovernamental sobre Mudança Climática (IPCC), em fevereiro passado, em Paris, o presidente Lula também vai dizer, na abertura dos trabalhos da Assembléia Geral da ONU, que os biocombustíveis são peça importante na questão ambiental e na economia de países africanos e da América Central. O IPCC disse que a Terra vai experimentar neste século um aquecimento de 1,8 a 4 graus centígrados, gerando fenômenos que afetarão a produção agrícola e o clima em geral. O presidente Lula dirá que os biocombustíveis ajudam a reduzir os efeitos danosos à camada de ozônio, diminuindo a poluição, além de representarem uma alternativa de desenvolvimento econômico para os países mais pobres, que não tem petróleo e não tem o que explorar. Vai apresentar dados que considera positivos em relação aos esforços do Brasil para a preservação das florestas brasileiras, como a redução do desmatamento. E vai cobrar dos países mais ricos, principais responsáveis pelo aquecimento do planeta, investimentos maiores para ajudar a preservar o meio ambiente. Ao falar dos avanços do Brasil em relação à preservação do meio ambiente, o presidente Lula tem ressaltado que a taxa de desmatamento na Amazônia caiu 25%, baixando de 27 mil quilômetros quadrados em 2004, para 14 mil quilômetros em 2006, dentro do plano de ação para prevenção e controle do desmatamento. Para o presidente Lula, todos os países têm responsabilidade em relação aos problemas ambientais, mas ela não é igual para todos: é maior para países ricos, que foram os maiores poluidores. Indiretamente, Lula dirá que não aceita reduzir as metas do Protocolo de Kyoto. A luta contra o protecionismo dos países ricos aos seus produtos não ficará de fora da fala presencial, que deverá durar cerca de 15 minutos. Tratará também da reforma da ONU, em especial do Conselho de Segurança da ONU. Estadão, Tânia Monteiro.

"QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?"

Discurso de Lula na ONU deverá tratar de Doha e álcool. O discurso de abertura da Assembléia Geral da ONU (Organização das Nações Unidas), que será feito pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva nesta terça-feira, deverá trazer uma defesa do álcool e mencionar o empenho brasileiro por um desfecho satisfatório da Rodada Doha, de liberalização do comércio mundial. Após ter se encontrado na segunda-feira com o presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, Lula afirmou que o governo americano demonstrou flexibilidade para desfazer os impasses que vinham travando a rodada, em referência à intenção americana de fazer concessões no setor de subsídios agrícolas.
Planalto monta operação para salvar Mares Guia. Brasília - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva telefonou ontem de Nova York para o ministro das Relações Institucionais, Walfrido Mares Guia - citado no relatório da Polícia Federal que trata do mensalão mineiro - e pediu a ele que mantivesse a tranqüilidade. "Toca para a frente e faça seu trabalho", recomendou. Por ordem de Lula, o governo começou ontem mesmo a montar uma operação para salvar Mares Guia. A estratégia para os próximos dias inclui até declarações públicas de dirigentes do PT - que reúne hoje sua Executiva Nacional - a favor do articulador político do Planalto. O fim do fogo amigo foi exigido por Lula para estancar a crise e evitar que o caso do mensalão mineiro - suposto esquema de caixa 2, a partir de desvio de dinheiro público, para a campanha de 1998 do então governador de Minas, Eduardo Azeredo (PSDB), hoje senador - atrapalhe a votação de projetos de seu interesse. A prioridade, agora, é a emenda que estica a validade da CPMF até 2011. Vera Rosa.