PENSAR "GRANDE":

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[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

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# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
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segunda-feira, junho 24, 2013

XÔ! ESTRESSE [In:] ''DESCULPEM-NOS PELO TRANSTORNO; ESTAMOS REFORMANDO O PAÍS''








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DEPUTADO FEDERAL ROMÁRIO. ''O VERDADEIRO PRESIDENTE DO PAÍS.."

21/06/2013 - 20h04

Romário apoia protestos e diz que Fifa manda hoje no país; veja vídeo

DE SÃO PAULO


O deputado federal e ex-jogador Romário (PSB-RJ) publicou um vídeo na internet para apoiar os protestos que ocorrem pelo país. Além de incentivar a continuidade das manifestações, ele atacou duramente a Fifa, organizadora da Copa das Confederações e da Copa do Mundo.

"O verdadeiro presidente do país hoje se chama Fifa. Ela chega aqui e monta um Estado dentro do nosso Estado", declarou o deputado.

"A Fifa vai ter um lucro de R$ 4 bilhões. Ela teria que pagar mais ou menos R$ 1 bilhão em impostos, e não vai pagar. A Fifa vem, monta o circo, não gasta nenhum e leva tudo."
Ele reclamou dos atos gastos governamentais para Copa e um dos exemplos citados foi o Estádio Nacional Mané Garrincha, em Brasília.

"Com o dinheiro que foi gasto no Mané Garrincha, poderiam ser construídas 150 mil casas populares. Colocamos quase R$ 1,5 bilhão no estádio", declarou.

O seu ex-companheiro de ataque da seleção brasileira Ronaldo Fenômeno, hoje membro do COL (Comitê Organizador Local da Copa do Mundo), também foi alvo das suas críticas.

"[Em 2011] a CBF, através do presidente da época [Ricardo Teixeira], e o COL, através do Ronaldo, prometeram que as pessoas de baixa renda com deficiência [física] teriam 32 mil ingressos para a Copa do Mundo. Aí eu pergunto. Cadê?"





Chargista Cesar, fechando com Romário (brasileiro, cidadão, eleitor).





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COPA DAS CONFEDERAÇÕES. FIFA E GOVERNO DILMA

24/06/2013 - 13h19

Fifa e governo se defendem de críticas sobre gastos com Copa

DO RIO


Colocados na mira dos protestos populares que tomaram as ruas do país, por causa dos gastos públicos com a Copa das Confederações e a Copa-2014, a Fifa e o governo federal apresentaram na manhã desta segunda uma série de dados sobre benefícios que os eventos trarão ao país.

O argumento principal foi que 75 % do total de gastos estimados até o momento (R$ 28,1 bilhões) são para obras que já teriam de acontecer no país.

"A Copa permite alavancar e adiantar investimentos essenciais em infraestrutura e serviços, que teriam de ter sido feitos independentemente dos eventos", disse Luis Fernandes, secretário do Ministério dos Esportes.

"O ponto básico no nosso planejamento é que a Copa das Confederações e a Copa do Mundo são uma oportunidade histórica para o desenvolvimento do país".

O valor atual do "plano estratégico de investimentos" é de R$ 28,1 bilhões --R$ 8,7 bilhões vindos de financiamento federal (crédito de bancos públicos), R$ 6,5 bilhões do orçamento federal, R$ 7,3 bilhões de recursos locais (Estados e prefeituras) e R$ 5,6 bilhões de recursos privados.


A maior parte destes recursos (cerca de R$ 9 bilhões) será investida nas obras de infraestrutura de transportes.

Outro ponto muito citado nas manifestações --o de que o governo deveria priorizar os investimentos em saúde e educação, em vez da Copa-- foi contestado pelo ministro dos Esportes, Aldo Rebelo.

"Não há nenhum desvio de recursos destinados à saúde e à educação para as obras da Copa ou de estádios, pelo contrário. Os investimentos para a saúde são parte do legado da Copa", disse Rebelo, que afirmou que o orçamento federal de saúde e educação para 2013 é de R$ 177 bilhões.

GASTOS DA FIFA

O secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, citou gastos da entidade no Brasil para tentar anular "a imagem de que estamos vindo aqui, enchendo os bolsos e não dando nada em troca para o país".

Segundo ele, a Fifa gastará R$ 32 milhões no Brasil durante a Copa das Confederações e mais R$ 448 milhões na Copa-2014 --boa parte dessas despesas em quartos de hotel.

Mais de 7.000 empregos temporários foram criados para a competição atual apenas nos seis estádios --nos 12 estádios da Copa, a estimativa é de mais de 15 mil empregos temporários.
Valcke também minimizou os problemas de organização e infraestrutura vividos durante a competição atual.

"Não há grandes problemas na organização da Copa das Confederações, mas pequenos ajustes internos que precisam ser feitos. Eu comparo a Copa com o time brasileiro: antes de começar, a mídia internacional e a brasileira se perguntavam sobre a qualidade da seleção e de Neymar. O Brasil foi capaz de unir os talentos e criar um time. É exatamente isso que estamos fazendo na organização do evento".

O secretário-geral da Fifa também procurou mostrar tranquilidade em relação aos incidentes com a segurança -veículos e hotéis usados pela entidade foram atacados em algumas cidades.

Segundo ele, todo o procedimento de segurança está a cargo do governo brasileiro e vem sendo cumprido como acordado. Valcke foi enfático ao descartar qualquer chance de os eventos serem transferidos para outros países.

"A final da Copa das Confederações vai acontecer no Rio e a Copa do Mundo vai ser jogada no Brasil. Não há plano b, e não recebemos oferta de outros países para substituir a sede do evento".

PF/MENSALÃO. MEIRELLES DEPÕE À PF

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24/06/2013 - 15h38

Meirelles depõe à PF sobre participação de Lula no mensalão



FERNANDO MELLO
DE BRASÍLIA
O ex-presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, depõe nesta segunda-feira (24) à Polícia Federal no inquérito aberto a partir de acusações feitas pelo publicitário Marcos Valério.

Trata-se da investigação para apurar o envolvimento do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva com o caso.

A investigação contra Lula e o ex-ministro Antonio Palocci começou após Valério declarar ao Ministério Público, em setembro, que os dois petistas negociaram com Miguel Horta, então presidente da Portugal Telecom, repasse de US$ 7 milhões ao PT.

Essa é a primeira vez que se investiga a possível participação do ex-presidente no esquema do mensalão.

Meirelles foi ouvido para esclarecer sobre supostas idas de Valério ao BC , no período em que era presidente do banco. Ele foi ouvido na condição de testemunha e acompanhado no depoimento por Isaac Ferreira, procurador-geral do BC.

Na saída, Meirelles disse apenas que "é bom colaborar com o Poder Público".
Valério foi ouvido em Minas Gerais pela delegada Andrea Pinho, a responsável na PF pelo inquérito. Mas, na maior parte do tempo, o empresário ficou calado.

Zanone Fraissat/Folhapress
Ex-presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, depõe à PF no inquérito aberto a partir de acusações feitas pelo publicitário Marcos Valério
Ex-presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, depõe à PF no inquérito aberto a partir de acusações feitas por Marcos Valério

CASO

Editoria de Arte/Folhapress
Ao prestar o depoimento em setembro, Valério fez outras acusações, pediu proteção e disse estar disposto a aceitar a delação premiada, que agora recusou.

As negociações entre o Ministério Público Federal e o empresário não prosperaram porque, na opinião do procurador-geral da República, Roberto Gurgel, Valério queria apenas "melar o julgamento" do mensalão.

Segundo a Folha apurou, ao ser ouvido em abril ele não tirou a principal dúvida dos investigadores: descobrir quando exatamente teria acontecido a suposta reunião em que Lula, Palocci e Horta teriam tratado do repasse da Portugal Telecom ao PT.

No mensalão, Valério foi condenado no STF pelos crimes de formação de quadrilha, lavagem de dinheiro, corrupção ativa, peculato e evasão de divisas.

A lei que trata da delação premiada prevê, por exemplo, que em casos de crimes como lavagem de dinheiro, o beneficiado pode ter a pena reduzida "de um a dois terços e ser cumprida em regime aberto ou semiaberto".

O juiz pode decidir pela concessão da medida a "qualquer tempo". Há casos de delações premiadas aceitas inclusive durante a execução da pena pelo acusado.

OUTRO LADO

Na ocasião da abertura do inquérito, o presidente do Instituto Lula, Paulo Okamotto, afirmou não haver informação nova "em relação às publicadas há cinco meses", se referindo ao depoimento de Valério ao Ministério Público. Ele nega envolvimento de Lula com o mensalão.

À época, o advogado do ex-ministro Palocci, José Roberto Batochio, chamou o depoimento de Valério de "invencionice" e afirmou que o próprio Horta já havia negado publicamente qualquer pedido de ajuda financeira ao PT.

Na opinião de Batochio, a investigação da PF é sobre algo que não ocorreu.
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FHC. ''THE DREAM IS OVER''

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FHC diz que ‘falta rumo’ na política econômica do Brasil

Entre os aspectos destacados por FHC, a desaceleração da China, a recuperação dos EUA e 'a falta de rumo' na política nacional têm afetado a economia brasileira 

24 de junho de 2013 | 8h 21
Lucas Hirata, da Agência Estado

SÃO PAULO - O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso discutiu a situação econômica atual do Brasil no programa Canal Livre, da TV Bandeirantes, e afirmou que o cenário não é positivo para o País. Entre os aspectos destacados por FHC, a desaceleração da China, a recuperação dos EUA e "a falta de rumo" na política nacional têm afetado a economia brasileira.
Segundo o sociólogo e política, ainda temos uma abundância de dólares no mundo, causada por medidas de relaxamento monetário de bancos centrais estrangeiros, como o Federal Reserve Bank, dos EUA, no entanto esse fluxo não foi canalizado para investimentos no País, por causa de "uma política restritiva, com medo de fazer concessões".
Essa fase de abundância, no entanto, está chegando ao fim com a recuperação da economia dos EUA. Entre os efeitos apontados por FHC sobre este possível fim de abundância, está a desvalorização do real, que "arrebenta muitas empresas e pessoas". Para ele, as medidas do governo para conter esse movimento com atuação do Banco Central no mercado não são suficientes.
"A estabilidade da moeda é fundamental nesse mundo. E houve aqui uma certa hesitação política. O Banco Central custou a atuar, dá a impressão de que tudo é controlado e os capitais ficaram receosos", disse.
Ele também citou que a desaceleração da China pode ter impacto nos preços nas commodities, afetando o Brasil. "Os ventos internacionais não estão a favor do País".
Para Fernando Henrique, contudo, não foi só o contexto que mudou, as políticas nacionais também foram equivocadas. "Nós ficamos muito afastados das correntes de renovação", que incluem a revolução tecnológica. "Nós estamos um pouco acanhados nesse processo".
"Falta rumo. Falta operacionalidade, falta gestão, falta competência. Houve uma invasão do Estado no governo por interesses políticos, que, com isso, vem outros interesses, que não são só políticos". Para ele, sobra dinheiro, mas falta direção em como investi-lo.
Segundo FHC, há uma ideia de que o governo pode fazer o PIB crescer quando quiser, contudo "não adianta gastar no que não vai funcionar".

''MAMMA MIA!''

Berlusconi é condenado a sete anos de prisão por 'caso Ruby'

Ex-premiê italiano foi acusado de prostituição de menores e deve recorrer da sentença

24 de junho de 2013 | 12h 22
O Estado de S. Paulo

(Atualizada às 14h10) MILÃO - O ex-primeiro-ministro da Itália Silvio Berlusconi foi condenado a sete anos de prisão, perda de direitos políticos e pagamento das despesas processuais por prostituição de menores no julgamento do "caso Ruby". Os advogados do ex-premiê disseram que vão recorrer da sentença.
Juíza lê sentença do ex-premiê Silvio Berlusconi - Alessandro Garofalo/Reuters
Alessandro Garofalo/Reuters
Juíza lê sentença do ex-premiê Silvio Berlusconi
Berlusconi foi condenado por pagar pelos serviços sexuais de uma adolescente marroquina durante uma festa da qual foi anfitrião quando ainda era premiê. A jovem Karima el-Mahroug, mais conhecida como Ruby, era menor de idade quando aconteceu a festa.
Em maio de 2010, ele ligou para uma delegacia de Milão para obter informações sobre Ruby. Segundo os promotores, Berlusconi abusou de seu poder ao pressionar pela libertação da menina, que havia sido presa por roubo. O político teria feito isso para que não viessem à tona informações sobre a suposta relação sexual entre os dois quando ela tinha 17 anos. O ex-premiê admitiu que conheceu Ruby durante festas na sua mansão e reconheceu que ligou para a delegacia de polícia, mas nega ter abusado de seu poder para libertá-la. Ambos negam ter tido relações sexuais.
Além disso, a promotora afirmou que as jovens mulheres convidadas às festas "faziam parte de um sistema de prostituição organizado para o prazer de Silvio Berlusconi" e que "não havia dúvidas" de que Ruby tinha menos de 18 anos quando foi incluída na lista de convidadas. / AP
  

''NA INTERNET, ATOS MOBILIZAM 136 MILHÕES"

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Na internet, atos mobilizam 136 milhões

Por Redação Link/Estadão
Anna Carolina Papp
Camilo Rocha
Entre os dias 13 e 21 deste mês, foram mais de 2 milhões de citações sobre protestos contra 214 mil sobre a Copa das Confederações
SÃO PAULO – O escritório do consultor de vendas e ativista online Lúcio Amorim fica em posição privilegiada, no 18.º andar de um prédio na Avenida Rio Branco, no centro do Rio. Na noite de segunda-feira passada, uma das principais vias da cidade estava tomada por milhares de pessoas. “Quando vi que estava muito maior que qualquer coisa que já tinha visto, preferi esperar só para fazer este registro histórico”, disse. 
O resultado foi um vídeo de seis segundos, registrando a passeata de ponta a ponta, transmitido pelo aplicativo de vídeos criado pelo Twitter chamado Vine.
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Rapidamente, o vídeo virou hit na internet e se tornou uma das imagens mais divulgadas dos protestos no Rio. Foi transmitido pelo Wall Street Journal, pela emissora canadense CNBC e pela britânica BBC, que entrevistou Amorim.
É um exemplo de como os protestos das últimas duas semanas consolidaram a importância da internet e das redes sociais como ferramentas de comunicação no País. Muitos recorreram aos serviços para se informar, a partir de relatos no Twitter e no Facebook. Vídeos como o de Amorim simbolizaram os eventos tanto ou mais do que as imagens feitas por redes de televisão.
(Clique para ampliar)
O fluxo paralelo de informação possibilitou fazer comparações com as versões das autoridades. “Muitos representantes do poder não são atualizados sobre as ferramentas,” disse a jornalista e blogueira Sam Shiraishi, especializada em ativismo social.
Um exemplo foi o vídeo amador que mostra um policial quebrando o vidro de uma viatura, sugerindo tentativa de forjar uma ação de vandalismo. “A violência que se viu na quinta-feira (dia 13) foi em grande parte desmascarada por esses vídeos”, diz o professor Pablo Ortellado, do Grupo de Pesquisa em Políticas Públicas para o Acesso à Informação da Universidade de São Paulo (USP).
Audiência.
Na terça-feira passada, durante as horas mais tensas do confronto entre manifestantes e a Tropa de Choque na Rua Augusta, em São Paulo, a única transmissão ao vivo ficou a cargo do canal online PosTV, com imagens feitas por um iPhone. A exclusividade da cobertura se refletiu nos acessos, que chegaram a 180 mil. O link da transmissão foi compartilhado à exaustão – incluindo pelo jornalista Jorge Pontual, da TV Globo, que elogiou a transmissão no Twitter.
O jornalista Bruno Torturra, da PosTV, diz que a rede veio ocupar um espaço vago. “A gente fez o que se espera que a imprensa faça no mundo conectado das redes.”
O uso das mídias sociais no País tem números grandes e as redes sociais são cada vez mais acessadas na rua, graças ao avanço dos smartphones, que deverão ser 50% dos aparelhos celulares neste ano. De acordo com monitoramento da empresa Scup, publicações sobre os protestos impactaram mais de 136 milhões de pessoas nas redes sociais. Entre 13 e 21 de junho, foram mais de 2 milhões de menções no Facebook, Twitter e YouTube e Google. No mesmo período, a Copa das Confederações teve 214 mil menções. O monitoramento foi feito com base em palavras-chave como #passe livre, #vemprarua e #ogiganteacordou – são as hashtags.
Para Ortellado, no entanto, as ferramentas também servem para repercutir discursos preestabelecidos. “Na rua, vemos uma difusão de pautas. A internet responde com um novo significado o que aparece nos meios de comunicação. Estamos vendo uma espécie de guerra simbólica.”
A jornalista Sam Shiraishi ainda vê uma falta de maturidade política nas redes. “Uma rede como o Facebook favorece a confiança no que os amigos falam, na curadoria de conteúdo deles. Passa-se para frente coisas que nem se leu direito.”
Para Iran Giusti, do grupo Mobilizados, criado no Facebook, as ferramentas digitais podem extrapolar o “ativismo de sofá” e unir pessoas em torno de objetivos. “Estávamos nas ruas e a pergunta era como chamar mais gente. Não somos da turma ‘sai do Facebook’. Somos da turma ‘use o Facebook para fazer coisas reais’.”
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STF. MINISTRO MARCO AURÉLIO MELLO/ENTREVISTA/RÁDIO ESTADÃO. PASSEATAS

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no ar16:00

Direto da Redação

Apresentação de Alessandra Romano. Fatos e notícias do dia contextualizados em entrevistas, depoimentos e opiniões com...
Ouça Agora

Ministro do STF diz que manifestações pelo país são demostração de democracia da população

Marco Aurélio Mello condena o vandalismo registrado nas ações, mas afirma que governo federal mostra-se sensível ao movimento

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''ENGULA ESSE CHORO!'' (Expressão popular)

Protestos fazem Planalto criar pacote com punição a empresas corruptoras


Governo vai editar decretos e mobilizar Congresso a aprovar leis de combate a 'malfeitos' como resposta a manifestações em todo o País


24 de junho de 2013 | 2h 04

JOÃO VILLAVERDE E ALANA RIZZO / BRASÍLIA - O Estado de S.Paulo
BRASÍLIA - 

Depois de reabilitar "faxinados" e acomodar na Esplanada partidos que foram protagonistas de escândalos, o Planalto planeja um atalho para se sintonizar com a "voz da ruas", que cobrou mais rigor com a corrupção. 
Com a chancela da presidente Dilma Rousseff, a ideia é deslanchar um pacote de decretos na área da transparência e mobilizar o Congresso para aprovar o projeto de lei 6.826, que prevê multas pesadas contra empresas corruptoras.
Dilma dá aval a Gleisi Hoffmann (Casa Civil) para tocar projetos - Ed Ferreira/AE
Ed Ferreira/AE
Dilma dá aval a Gleisi Hoffmann (Casa Civil) para tocar projetos
O projeto prevê a taxação de até 20% do faturamento bruto de companhias privadas que subornarem agentes públicos, fraudarem licitações ou dificultarem investigações de agências reguladoras e do Banco Central. Além disso, o projeto prevê a criação do Cadastro Nacional de Empresas Punidas (CNEP), com a relação de companhias multadas e o tipo de sanção.
A ideia que circula no Planalto é dar urgência à aprovação do projeto, que serviria para afastar do governo federal a imagem da leniência com a corrupção, levantada por manifestantes nos últimos dias.
O pacote anticorrupção do governo, que não mexe no loteamento político dos órgãos, inclui a edição de dois decretos. O primeiro deve ser publicado nas próximas semanas e regulamenta a lei que prevê punições a integrantes do alto escalão do Executivo envolvidos em conflitos de interesse. O texto trata das situações geradas pelo confronto entre interesses públicos e aumenta a chamada "quarentena" no serviço público.
Também está pronto no Planalto o "Decreto Ficha Limpa" na gestão pública. O texto já foi concluído, após longas discussões no governo, e está na Casa Civil aguardando uma posição da presidente. A norma cria critérios para a nomeação de funcionários em cargos de confiança.

Imagem. 
Nos bastidores, o governo admite que parte da popularidade de Dilma obtida em 2011, quando a presidente demitiu seis ministros após denúncias, foram parcialmente neutralizados em 2012, com o julgamento do mensalão. O processo fez reacender a ligação entre o governo e os petistas envolvidos no caso.
Além disso, com o acirramento da disputa eleitoral, o Planalto passou a reabilitar partidos afastados na "faxina", como o PDT de Carlos Lupi e o PR de Alfredo Nascimento. Também foi contemplado o PTB de Roberto Jefferson, delator do mensalão e condenado no processo.
Em seu pronunciamento à nação, na noite de sexta-feira, a presidente Dilma Rousseff citou o termo "corrupção" quatro vezes. "Precisamos muito, mas muito mesmo, de formas mais eficazes de combate à corrupção", disse Dilma, para quem "a melhor forma de combater a corrupção é com transparência e rigor".
De acordo com pesquisa CNT/Ibope divulgada no sábado, os políticos e a corrupção receberam, respectivamente, 47% e 32% das menções dos entrevistados em 79 municípios como principal razão para os protestos dos últimos dias.
O projeto que multa as empresas corruptoras foi enviado pelo próprio governo ao Congresso no início de 2010, mas nunca esteve no topo da agenda de prioridades legislativas do Planalto. Ainda assim, o projeto foi aprovado pela Câmara em 12 de junho, e agora está no Senado.
Segundo o deputado Carlos Zarattini (PT-SP), que relatou o projeto na comissão específica da matéria na Câmara, o governo acompanhou a tramitação de perto, por meio da Casa Civil e da Controladoria-Geral da União (CGU). Quando questionado sobre os planos do Planalto de apoiar de forma mais entusiasmada o projeto, Zarattini afirmou que "o governo está com a bola na marca do pênalti, basta chutar para o gol". Se endossar a proposta, segundo Zarattini, Dilma pode receber o texto pronto para ser sancionado antes do recesso parlamentar, em 15 de julho.
A multa e o perdimento de bens, direitos ou valores aplicados com fundamento no projeto serão destinados aos órgão ou entidades públicas lesadas. Haverá um prazo de cinco anos para que os processos administrativos sejam analisados. Pelo texto, a lei entraria em vigor seis meses após a sanção.




Ed Ferreira/Estadãop

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''ABAIXO O ZÉ-DO-PERIQUITO !'' (Fala de Mazzaropi, in: ''O Corintinano'', 1966)

24/06/2013
José Roberto de Toledo: 


O pós-protesto


Algumas conseqüências dos protestos já são visíveis, como a queda da popularidade de Dilma e a mudança do cenário eleitoral de 2014.

José Roberto de Toledo

O pós-protesto

Mesmo antes de o gás lacrimogêneo baixar, algumas conseqüências da onda de manifestações são visíveis. A saber:

1) Dilma Rousseff está pagando o pato-
A presidente não era o alvo  das manifestações tempestivas, mas virou seu para-raio. Sua popularidade caiu e continua caindo. No IndiPop do Estadão Dados, que faz uma média de pesquisas de avaliação divulgadas ou não, seu saldo de aprovação (ótimo+bom menos rmm+péssimo) caiu 18 pontos desde março» Só na semana passada, foi de 45 para 40 pontos. Os protestos reforçaram a tendência de queda (blog.estadaodados.com/indipop).

2) A classe média tradicional cansou de Dilma e do PT- 
A perda de popularidade de Dilma ocorre em todas as regiões e segmentos, mas se concentrou na classe média tradicional Foi ela, e não os emergentes, que se insurgiu nas ruas. No Sul, no Sudeste e entre quem ganha mais de 10 salários Dilma está num patamar típico de reta final do primeiro turno presidencial E como se a presidente já tivesse sofrido o desgaste típico de uma campanha eleitoral com ataques e denúncias da oposição.

3) Revolta contra partidos cria espaço para aventuras» 
Dilma e o PT perdem mais porque têm mais a perder. Mas a revolta é contra os partidos em geral, e a incapacidade do atual sistema político de produzir resultados. Assim, não necessariamente os partidos de oposição, como o PSDB, vão se beneficiar do desgaste dos rivais. Está aberta a porta para salvadores da pátria.

4) Protestos reabriram cenário de 2014- 
Até poucas semanas atrás, Dilma era franca favorita a se reeleger no primeiro turno. Agora, age para consolidar sua candidatura dentro do próprio partido, contra a turma do "Volta Lula". Mais partidos deverão lançar candidatos a presidente, tentando capitalizar parte do descontentamento. A briga é pela outra vaga no segundo turno, porque uma ainda é dos petistas.

5) Manifestações viraram arma para todos os lados- 
O PT e a esquerda perderam o monopólio das manifestações de rua. Quem saboreou o reconhecimento público e a vitória de suas reivindicações (afinal, revogaram o aumento da passagem, a presidente teve que dar satisfações na TV) aprendeu que tem outras formas de fazer valer seus interesses além do voto. Engajamento tende a aumentar novas lideranças, a aparecer.

6) Reforma política não é para políticos,, 
A discussão sobre a necessidade de reformar a política deixa de ser assunto exclusivo para políticos profissionais. Novas ideias de representação, diminuindo o poder dos partidos, ganham força. A proposta de financiamento público de campanha está enterrada: dar mais dinheiro de impostos para políticos aparecerem bem na TV é capaz de provocar uma nova onda de protestos.

7) Procura-se um slogan que mobilize todos, 
A personalização do consumo chegou à política. Motes universais como "combate à fome" já não bastam. As manifestações após-20 centavos" mostraram uma enorme pulverização dos desejos, Se alguém conseguir uni-los sob um mote único, larga com erande vantagem sobre os rivais. Mas talvez esse slogan não exista.

8) Quem agrada gregos desagrada troianos- 
Dilma fez o que era esperado dela ao dar a cara para bater em rede de TV. Tentou transformar a agenda negativa em positiva, recolocando em pauta, por exemplo, a destinação do dinheiro do pré-sal para a educação. Mas quando falou em trazer milhares de médicos do exteríor, cutucou um vespeiro. Os nacionais reagiram nas redes sociais e é capaz de irem às ruas. Agora é assim.

9) Espiões sabem menos que as redes sociais- 
Os órgãos de "inteligência gência" do governo não previram nada do que aconteceu no Brasil. Caíram em desgraça, por obsoletos. Não é à toa que Obama e ta de bisbilliota e-mails, SMS e toda fòrma de comunicação eletrônica. 007 agora é hacker.

10) Não tem décima.

"Abaixo os números redondos!""