A proposta deste blogue é incentivar boas discussões sobre o mundo econômico em todos os seus aspectos: econômicos, políticos, sociais, demográficos, ambientais (Acesse Comentários). Nele inserimos as colunas "XÔ ESTRESSE" ; "Editorial" e "A Hora do Ângelus"; um espaço ecumênico de reflexão. (... postagens aos sábados e domingos quando possíveis). As postagens aqui, são desprovidas de quaisquer ideologia, crença ou preconceito por parte do administrador deste blogue.
PENSAR "GRANDE":
[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.
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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).
"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).
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sexta-feira, junho 07, 2013
XÔ! ESTRESSE [In:] SIAMESES (CIA. HÁ MESES !)
O LEILOEIRO WALRASIANO
''PESQUISA DE POPULARIDADE'' A VISTA
IBGE prevê IPCA acima do teto da meta em junho
Altas das tarifas de ônibus, trem, água e esgoto em algumas cidades vão influenciar índice do mês
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O PAÍS DAS ''ANAs"
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SINAIS DE FUMAÇA (e/ou Saudades do MST)
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RESTITUIÇÃO DO IMPOSTO DE RENDA-CONSUMO-INFLAÇÃO
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Consulta ao IR começa dia 10
O primeiro lote de restituição do Imposto será pago em 17 de julho. O total de devoluções passará de R$ 2,6 bilhões.
Restituição para forçar consumo
Disposto a reanimar o fraco crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), o governo decidiu reeditar os megalotes de restituição do Imposto de Renda (IR). Hoje, a Receita Federal anunciará os detalhes da primeira devolução do ano, que poderá contemplar até 2 milhões de contribuintes. Nesta etapa, devem ser liberados entre R$ 2,5 bilhões e R$ 3 bilhões, conforme antecipou o Correio há um mês.
Na lista inicial, as prioridades são aposentados, deficientes e pessoas que entregaram mais cedo a declaração de ajuste do exercício 2012. A consulta para saber quem foi contemplado nessa etapa, no entanto, só será aberta na próxima segunda-feira, 10 de junho, pelo site da Receita (www.receita.fazenda.gov.br) e pelo Receitafone, o 146. Já o pagamento ocorrerá em 17 de junho.
O dinheiro deverá reforçar o orçamento das famílias, já comprometido com dívidas atrasadas e encolhido pela inflação.
Em 2012, os preços subiram, em média, 5,84%. No mesmo período, a correção do IR, que, em tese, deveria compensar essa alta, foi de apenas 4,5%. Essa combinação entre gastos em alta e poder de compra em baixa gerou perda de fôlego do consumo interno, o que limitou o desempenho do PIB no primeiro trimestre. Mesmo com diversos incentivos dados pelo governo, o consumo das famílias avançou apenas 0,1% no período, número que ajudou a consolidar um crescimento econômico de 0,6%.
Agora, com o dinheiro extra dos megalotes, os técnicos do governo esperam que o brasileiro saia às compras, voltando a estimular o varejo e, por tabela, a indústria. Neste ano, cerca de 26 milhões de brasileiros declararam o IR. Quem pagou imposto a mais deverá ser contemplado em um dos sete lotes de restituições.
O governo vai recorrer novamente a medidas criativas para turbinar as contas públicas. Por meio de manobras contábeis, a União conseguirá, em uma só tacada, reduzir as despesas com empréstimos feitos ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e contabilizar essa diferença como ganho financeiro para a instituição. O artifício foi inserido no texto da Medida Provisória 618, publicada ontem no Diário Oficial da União. Não foi informado, no entanto, o montante de recursos que poderão ser usados nessa operação.
Por lei, o Tesouro Nacional é obrigado a bancar a diferença entre o valor dos recursos que repassa ao BNDES e os empréstimos que o banco oferece a juros camaradas a empresas. Só em 2012 o governo gastou mais de R$ 12 bilhões em equalizações desse tipo. Agora, a União decidiu renegociar essa operação. Vai, assim, contabilizar as transferências feitas ao banco por um valor menor do que antes.
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GOVERNO VAI MEXER NO ''FOREVIS'' (Muçum/Os Trapalhões)
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Governo admite mudar as regras da poupança
O provável aumento da Selic para 8,50% ao ano, indicado pelo Banco Central, deve alterar o rendimento das cadernetas. A equipe econômica já discute retomar o antigo processo de remuneração.
Ganho da poupança vai mudar com alta de juros
O governo já admite mudar novamente as regras da tradicional caderneta de poupança. A alteração deverá ocorrer em julho próximo, caso se confirmem as indicações dadas ontem pelo Banco Central de que a taxa básica de juros (Selic) subirá mais 0,50 ponto percentual, dos atuais 8% para 8,50% ao ano. A partir desse nível de juros, o BC é obrigado a acionar o gatilho que retoma o processo antigo de remuneração da caderneta. Ou seja, em vez de pagar 70% da Selic, como ocorre com os atuais depósitos, o correspondente a 0,45% ao mês ou 5,5% ao ano, a poupança voltará a remunerar os investidores em 0,5% mensal ou 6,17% ao ano, como ocorria antes de a presidente Dilma Rousseff mudar a lei.
De olho no aumento do rendimento da caderneta, os investidores já estão promovendo uma ampla corrida para tal modalidade de aplicação. Segundo o BC, nos primeiros cinco meses do ano, a poupança registrou ingresso líquido (descontados os saques) de R$ 18,8 bilhões, um recorde para período tão curto de tempo.
Além da perspectiva de remuneração maior, os poupadores priorizam a facilidade para depósitos e o fato de os ganhos não pagarem Imposto de Renda (IR). Nem mesmo o fato de os rendimentos estarem perdendo para a inflação nos últimos meses tem inibido as aplicações.
A certeza de que a caderneta voltará às regras antigas foi baseada na ata da reunião da semana passada do Comitê de Política Monetária (Copom), na qual os juros passaram de 7,50% para 8% anuais. O documento, divulgado ontem, trouxe um discurso mais duro contra a inflação e sinalizou que o BC, comandado por Alexandre Tombini, continuará a elevar os juros a um ritmo de 0,50 ponto. No mercado futuro, as apostas são de que a Selic ficará entre 9,25% e 9,50% ao ano até o fim de 2013. Se chegar a esse nível, deverá demorar a voltar a um percentual que atrele novamente a remuneração da poupança à Selic.
Descontrole e gastança
Na avaliação do governo, apesar de todo o desgaste político quando se fala em mudança na poupança, o mais importante agora é recuperar a credibilidade do BC e da política econômica — a desconfiança é tamanha, que a agência de classificação de riscos Standard & Poor"s ameaçou rebaixar a nota do Brasil (leia mais na página 10). Segundo a ata chancelada por Tombini, a inflação no país está "resistente e disseminada" e exige uma ação "tempestiva" da autoridade monetária.
Para os diretores do BC, o elevado nível do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que se mantém no teto da meta, de 6,5%, em 12 meses, e a dispersão dos reajustes contribuem para a piora na percepção dos agentes econômicos sobre a dinâmica dos preços. Ou seja, famílias e empresários deixam de acreditar na capacidade do governo de manter a inflação sob controle. O documento do Copom mostra ainda que índices de preços além do desejado retiram o poder de compra dos salários e das transferências de renda (Bolsa Família), ampliando a onda de desconfiança.
A ata projeta um IPCA em 2013 mais alto do que há 45 dias e, por isso, o BC precisa estar "especialmente vigilante". Para este ano e 2014, o centro da meta é de 4,5%, com variação de no máximo dois pontos percentuais para cima ou para baixo. "Tendo em vista os danos que a persistência (inflacionária) causaria à tomada de decisões sobre consumo e investimentos, faz-se necessário que, com a devida tempestividade, a mesma seja revertida", destacou o documento. "Por isso, o Comitê entende ser apropriada a intensificação do ritmo de ajuste das condições monetárias ora em curso."
O BC jogou parte da culpa pelo descontrole da inflação ao Ministério da Fazenda, por causa do gastos públicos excessivos, que estimulam as remarcações de preços. O perigo da expansão fiscal inclui a estratégia de estímulo ao consumo por meio de benefícios tributários (redução de impostos). No entender do Copom, a despeito da limitada capacidade produtiva do país, que tem levado ao aumento de preços e de importações, o governo continuou a impulsionar a demanda e, consequentemente, a carestia.
Especialistas alertam que, com a elevação dos juros básicos, a Fazenda pode se sentir ainda mais confortável para expandir as despesas, o que anularia os efeito do aperto monetário sobre a inflação. Segundo Flávio Combat, economista-chefe da Concórdia Corretora, a tendência é de que as despesas públicas cresçam conforme se aproximem as eleições de 2014. "Com a intensificação do ritmo de aumento dos juros, o BC também abriria, a princípio, maior espaço para a expansão fiscal", ponderou.
Alex Agostini, economista-chefe da Austin Rating, fez avaliação semelhante. "Temos, de um lado, a política monetária fechando a torneira e, do outro, a fiscal escancarando. É preciso um realinhamento dessas estratégias", criticou.
» Consumo robusto
Para o Banco Central, os reajustes salariais acima do aumento de produtividade são um risco para a inflação. Na ata da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), a instituição afirmou que, em função desses ganhos, o consumo doméstico deve permanecer robusto. "Não obstante aos sinais de moderação, o Comitê avalia que a dinâmica salarial permanece originando pressões inflacionárias de custos", disse o documento. Em contraponto, o BC avaliou o cenário internacional como frágil e afirmou que isso contribui para conter a demanda.
» IGP-DI volta a incomodar
O Banco Central recebeu uma péssima notícia ontem. Os preços de alimentos no atacado, que vinham caindo desde o início do ano, inverteram o sinal e devem voltar a pressionar a inflação ao consumidor. O aviso veio do Índice Geral de Preços — Disponibilidade Interna (IGP-DI), que cravou 0,32% em maio, depois de ter recuado 0,06% em abril, segundo informou a Fundação Getulio Vargas (FGV). O resultado surpreendeu os especialistas, que projetavam alta entre 0,05% e 0,30%. Na avaliação do economista-chefe do Banco ABC Brasil, Luís Otávio de Souza Leal, acabou o período de deflação dos produtos agrícolas, o que se refletirá nos próximos índices, reforçando a necessidade de mais elevação na taxa básica de juros (Selic). Também pesou no IGP-DI o forte avanço do Índice Nacional da Construção Civil (INCC), com incremento de 2,25% no mês passado, por causa do dissídio coletivo dos trabalhadores do setor.
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