A proposta deste blogue é incentivar boas discussões sobre o mundo econômico em todos os seus aspectos: econômicos, políticos, sociais, demográficos, ambientais (Acesse Comentários). Nele inserimos as colunas "XÔ ESTRESSE" ; "Editorial" e "A Hora do Ângelus"; um espaço ecumênico de reflexão. (... postagens aos sábados e domingos quando possíveis). As postagens aqui, são desprovidas de quaisquer ideologia, crença ou preconceito por parte do administrador deste blogue.
PENSAR "GRANDE":
[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.
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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).
"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).
"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br
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sexta-feira, janeiro 30, 2009
FÓRUNS: O "SPOTLIGHT" E AS VERDADES DE CADA TABLADO
A Rússia é membro do Grupo dos 8 (G-8), ao lado das 7 maiores economias capitalistas.
A China tomou o lugar da Alemanha como terceira maior economia do mundo, mantendo ainda hoje uma combinação muito particular entre o velho centralismo e os novos e bem-sucedidos compromissos com a economia de mercado. Os dois encontraram nessa pequena cidade alpina um bom palco para discutir a recessão global, condenar a permissividade financeira, propor soluções para a superação da crise e mostrar, sem bravatas, por que vale a pena levar em conta seus pontos de vista e investir nos seus países. Nenhum deles pronunciou a palavra soberania, talvez por não terem dúvidas sobre a autodeterminação de seus países. Apenas tiveram de se privar da companhia do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, empenhado em afirmar a relevância do Brasil no alegre Fórum Social Mundial de Belém.
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http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20090130/not_imp315316,0.php
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BELÉM/FÓRUM MUNDIAL SOCIAL [In:] "VIVA! VIVA! VIVA A SOCIEDADE ALTERNATIVA..."
No sábado, 31, um movimento deve chamar atenção no Fórum Mundial Social. É a passeata pela legalização da maconha. A caminhada, que acontecerá no campus da Universidade Federal Rural da Amazônia, faz parte dos preparativos para a 'Marcha da Maconha', uma versão brasileira da 'Marijuana Global March', que existe desde 1999 e que, no primeiro fim de semana de maio, leva os defensores da legalização da maconha para as ruas de vários países.
A programação no FSM começará às 12 horas, na Tenda Mundo Livre, dentro do Acampamento da Juventude, na Ufra. Serão três horas seguidas de debates sobre a legalização das drogas e uma oficina sobre como organizar a 'Marcha da Maconha' nas cidades brasileiras. A partir das 15 horas, os adeptos da causa saem em passeata pela Ufra.
'Queremos descriminalizar a droga e propor um debate sério sobre a legalização de todo o ciclo de produção da maconha, desde o plantio, passando pela comercialização e o uso', afirmou Renato Cinco, do Movimento Nacional pela Legalização da Maconha. Ele explica que a primeira 'Marcha da Maconha' no Brasil ocorreu em 2002 e que, no ano passado, foi realizada simultaneamente em onze cidades brasileiras.
A intenção, segundo ele, não é fazer apologia ao uso de drogas. 'A proibição traz efeitos mais nocivos do que a própria droga. O comércio ilícito só incentiva a violência. Queremos a maconha seja utilizada não só para consumo, mas também para seu uso medicamentoso e ambiental', argumentou. Ele disse também que é preciso rever a legislação de drogas no mundo.
Mais de cem litros de chá alucinógeno vão ser distribuídos hoje na UFPA
Chá do sacramento, vinho das almas, ayahuasca ou apenas chá do Santo Daime - como é mais conhecido - será distribuído hoje, a partir das 18 horas, no Espaço Intereligioso da Universidade Federal do Pará (UFPA). O ritual de distribuição do chá conclui o trabalho iniciado ontem pela professora Maria Betânia de Albuquerque, que estuda a religião amazônica há dez anos. Betânia proferiu, ontem à tarde, uma palestra sobre a educação através da religião do Santo Daime. O ritual de hoje é aberto ao público participante do Fórum Social Mundial (FSM). O ayahuasca, segundo ela, é contraindicado somente para quem usa remédios controlados.
'Não há restrições com relação a idade ou sexo da pessoa. Até mulheres grávidas podem participar do ritual, porém elas receberão uma dosagem menor da bebida', ressalta Maria Betânia. Ela sugere também que os interessados em participar do ritual se abstenham de sexo e álcool durante todo o dia de hoje. 'É sugerido que não se consuma álcool e alimentos gordurosos e faça sexo. Tudo para que a pessoa esteja com o corpo e mente purificados para receber a bebida sagrada', explica a professora.
Os adeptos do Santo Daime não consideram a bebida como alucinógena e referem-se ao chá como sendo 'enteógeno' , palavra que significa 'gerador da divindade interna'. Maria Betânia define os efeitos da bebida como 'ativadores de estações da mente'. Segundo ela, 'o ayahuasca aguça os sentidos e amplia a percepção de mundo de quem participa do ritual. A pessoa passa a conhecer seu interior e entra em contato com as verdades que estava buscando', disse.
Hoje, serão distribuídos pouco mais de 100 litros da bebida sagrada dos daimistas.
http://www.orm.com.br/plantao/noticia/default.asp?id_noticia=396861
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BELÉM/FÓRUM SOCIAL MUNDIAL: ''O PONTO G'' DA ESQUERDA
Leonencio Nossa, BELÉM
A declaração foi feita em meio à polêmica gerada pela ampliação do programa Bolsa-Família ao mesmo tempo em que o governo anuncia um congelamento de gastos do Orçamento de 2009 que pode chegar a R$ 37 bilhões.
Aos ativistas reunidos em Belém - e aos outros quatro presidentes latino-americanos participantes do evento -, Lula disse que os países ricos não têm lições a oferecer no combate à crise que provocando aumento do desemprego e queda na produção em praticamente todo o mundo.
"Eles (os países ricos) tinham a solução para todos os nossos problemas e diziam o que tínhamos de fazer. Parecia que eles eram infalíveis e nós, incompetentes. Mas Deus escreve certo por linhas tortas, porque o ''deus mercado'' quebrou", ironizou.
"Eles diziam que tínhamos de fazer ajuste fiscal, cortar gasto, fazer choques de gestão e mandar trabalhadores embora. É hora, na verdade, de investirmos, de colocarmos dinheiro nos setores produtivos", acrescentou Lula, aproveitando a ocasião para falar do plano de seu governo de promover a construção de 1 milhão de casas populares nos próximos dois anos.
O Fundo Monetário Nacional, uma das organizações internacionais mais criticadas pelos grupos participantes do fórum, foi alvo de ironias por parte do presidente. "Agora espero que o FMI diga para o nosso querido Obama como ele tem de consertar os Estados Unidos e que diga para os outros países ricos como eles têm de consertar a crise."
Lula fez uma retrospectiva de sua participação no fórum desde o primeiro encontro, em Porto Alegre, em 2001. Ressaltou que os organizadores e participantes do evento sempre fizeram sugestões na área financeira e econômica contrárias às apresentadas por especuladores e pelo chamado Consenso de Washington, que aplicava, nas suas palavras, cartilhas muito rígidas aos países pobres, inibindo o crescimento econômico.
"A gente dizia que outro mundo era possível", afirmou, se referindo ao slogan do fórum. "Agora dizemos que outro mundo é necessário e imprescindível."
O presidente ressaltou a necessidade de discutir a formação de "uma nova ordem econômica" mundial e destacou a importância do G-20 - grupo que reúne os chamados países emergentes - como palco desse debate. "O G-20 tem de discutir o controle do mercado financeiro."
Ao criticar a falta de regulação financeira internacional e as teses de diminuição do papel do Estado, Lula afirmou: "É o Estado que não prestava para nada que está colocando bilhões de dólares para consertar a economia. Agora eles fecharam a boca, porque quebraram por pura especulação."
Observado pelos presidentes Hugo Chávez, da Venezuela, Evo Morales, da Bolívia, Rafael Correa, do Equador, e Fernando Lugo, do Paraguai, disse que a eleição deles representa uma nova correlação de forças no continente.
CRISE
Lula pretende aproveitar o fórum - e o público amplamente simpático às teses que defende - para destacar que seu governo promoveu e incentivou um importante mercado de consumo, formado por pessoas de baixa renda, que hoje contribui para amenizar os efeitos da crise econômica no País. Esse mercado foi levantado por programas de transferência de renda, como o Bolsa-Família, segundo destacou Lula em tópicos preparados antes do encontro, a cujo teor o Estado teve acesso.
O presidente também pretendia abordar na visita a Belém o problema da devastação da Amazônia. Em um dos tópicos do documento, ele destacou que é preciso um modelo de preservação sustentável da floresta. A área ambiental do governo, segundo avaliações do próprio Palácio do Planalto, é uma das mais deficientes da gestão Lula. Desde 2003, o governo não conseguiu apresentar uma política concreta para o setor.
O discurso de Lula foi feito no final da noite no seminário A América Latina e o Desafio da Crise Financeira Internacional. O presidente foi o último a discursar. Antes do seminário, contudo, Lula se reuniu com Chávez, Correa, Morales e Lugo, no Hotel Hilton. O encontro foi a portas fechadas.
http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20090130/not_imp315439,0.php
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AMAZÔNIA LEGAL: A "LEGALIZAÇÃO" DO FÓSFORO
A informação foi noticiada pelo jornal francês Le Monde na quinta-feira, e foi confirmada à BBC Brasil pelo Pnuma.
Segundo o jornal, durante este período foram queimados ou destruídos 857 mil km² de árvores - o equivalente ao território da Venezuela.
A maior parte do desmatamento ocorreu no Brasil, mas os outros sete países que também abrigam a floresta estão sendo responsabilizados pela Pnuma, com exceção da Venezuela e do Peru.
'Irreversível'
"A progressão das frentes pioneiras na Amazônia e as transformações que elas introduziram são tantas que o movimento de ocupação dessa última fronteira do planeta parece irreversível", disse o órgão da ONU ao Le Monde.
Além do desmatamento, a grande corrida pela apropriação das gigantescas reservas de terra e das matérias-primas da região também tem um papel importante na deterioração da Amazônia, segundo o jornal.
"O modelo de produção dominante não leva em conta critério algum de desenvolvimento sustentável, conduz à fragmentação dos ecossistemas e à erosão da biodiversidade", afirmou o Pnuma.
A entidade também condenou a situação das populações que habitam a floresta, que "vivem uma situação de grande pobreza". "A riqueza retirada da exploração dos recursos naturais não é reinvestida na região", disse.
O Le Monde conclui o artigo citando que o Pnuma pede um maior envolvimento internacional para ajudar financeiramente os países que abrigam a floresta, e cita como possível caminho o Fundo Amazônia, que prevê o investimento de fontes estrangeiras para desenvolver projetos que combatem o desmatamento.
O Pnuma prevê que o relatório final, com mais dados ainda sigilosos, seja divulgado durante o encontro anual de seu conselho administrativo, marcado entre 16 e 20 de fevereiro em Nairóbi, no Quênia.
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BBC Brasil. http://www.estadao.com.br/noticias/vidae,amazonia-sofreu-destruicao-de-17-em-cinco-anos-diz-onu,315495,0.htm
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DAVOS & BELÉM: TORRE DE BABEL
No meio da década de 60, no bar Degrau, disse para Bolívar Lamounier que, como Sartre, achava o marxismo o horizonte intelectual insuperável de nosso século. "Bobagem do Sartre", respondeu diante do copo de chope. Também estranhei. Sartre era o filósofo.
Tinha muitas reações de estranheza diante dos livros de Isaiah Berlin. Ele escreveu numa revista "Encounter" financiada pelo governo americano. Era considerado da CIA. A qualidade de sua obra me conquistou. Além de entender a Revolução Russa, achou bem no romantismo alemão as raízes revolucionárias. Homem novo? Sentido da história? Todas essas grandes ideias passam por sua análise fria, liquidificadora.
Leio agora sobre a Europa. Deu um grande salto no pós-Guerra. Um a um, os partidos social-democratas se livraram das certezas da história, contentando-se com o aumento do poder de consumo, a maior liberdade das pessoas, uma estabilidade democrática. Vista retrospectivamente, foi uma extraordinária conquista.
Nesse momento de crise, em vez de outro mundo, peço um mundo melhor. É o caminho para abordar a economia e a degradação ambiental. Uma vez foi tentada uma conferência entre os dois fóruns, Davos e Porto Alegre. Um caos. Cada um falava a sua língua. Não conseguiram se entender. Se houver outro mundo, ou, mais modestamente, um mundo melhor, dependerá mesmo de fóruns como esses?
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http://www1.folha.uol.com.br/fsp/opiniao/fz3001200905.htm
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ELEIÇÕES/SENADO: FAÇAM SUAS APOSTA$ III
Elza Fiuza/Br
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O PSDB optou por apoiar a candidatura do petista Tião Viana (AC) à presidência do Senado.
O líder tucano Arthur Virgílio (AM) já comunicou a decisão ao candidato petista.
Deu-se num telefonema disparado pouco antes das 22h desta quinta.
Antes, Virgílio discara para Roseana Sarney (MA), filha e coordenadora da campanha de José Sarney (PMDB-AP), o rival de Tião.
A deliberação do PSDB foi tomada em reunião realizada no Recife (PE), na casa de Sérgio Guerra (PE), presidente do partido.
Além de Virgílio e Guerra, participou do encontro o senador Tasso Jereissati (PSDB-CE).
Os outros senadores tucanos foram consultados pelo telefone. Exceto Mário Couto (PA). Em viagem ao exterior, Couto não foi localizado.
Há pouco, o senador Arthur Virgílio confirmou ao blog: "Nossa decisão está tomada. Apoiaremos o senador Tião Viana..."
"...Fizemos a opção que consideramos melhor e mais adequada para o Legislativo..."
"...O senador Tião Viana se comprometeu conosco a aprofundar uma agenda de reformulação do funcionamento do Legislativo".
Ouvido pelo repórter, Tião disse que “o elo” do entendimento que celebrou com o tucanato “foi a carta-compromisso do PSDB”, que, na véspera, subscrevera e respondera.
“O PSDB me informou que não reivindica nada além disso”. E quanto aos cargos na mesa diretora e nas comissões do Senado?
Tião responde: “Esse assunto, o PSDB me informou que vai tratar dentro do que está previsto nas regras da proporcionalidade das bancadas.”
Sob a aparência de despredimento, o tucanato almeja pelo menos três cargos: a primeira vice-presidência do Senado e o comando das comissões de Economia e de Relações Exteriores.
São posições que, na véspera, Tião dissera aos tucanos que conseguiria prover.
A decisão do PSDB representa um inédito racha no bloco partidário que faz oposição a Lula no Senado.
Horas antes, o DEM formalizara o apoio a Sarney. Esperava-se que o tucanato fosse no mesmo rumo.
Mas as relações da cúpula tucana com Sarney haviam saído dos trilhos já na quarta, conforme noticiado aqui.
Embora lamente a opção do parceiro, José Agripino Maia (RN), o líder do DEM, disse que a parceria com o PSDB não sofrerá abalos.
"Nossas convergências são permanentes e nossas divergêncis são pontuais", afirmou Agripino.
O PSDB dispõe de 13 votos no Senado. Noves fora o risco de pelo menos duas traições, ao migrar para Tião o tucanato injeta ânimo numa candidatura que Lula abandonara à própria sorte.
Os aliados de Sarney sustentam que, mesmo sem o PSDB, o morubixaba peemedebista já disporia de votos suficientes para prevalecer em plenário. A ver.
De perceptível, por ora, apenas a sensação de que, vitaminado pelo PSDB, Tião Viana voltou ao jogo.
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ELEIÇÕES/SENADO: FAÇAM SUAS APOSTA$ II
Reunida nesta quinta (29), a bancada de senadores do DEM ratificou algo que seu líder, José Agripino Maia (RN) já negociara: o apoio a José Sarney (PMDB-AP).
Assim, Sarney ganha 14 votos potenciais. A votação é secreta. Pode haver traição. Mas os senadores ‘demos’ assumiram o compromisso de respeitar a posição partidária.
Agripino vinha negociando o apoio a Sarney desde o final do ano passado. Numa fase em que o candidato ainda dizia que não iria à disputa.
O líder ‘demo’ dialogava com o próprio Sarney e com o centro-avante dele, Renan Calheiros (PMDB-AL).
Formalizado o apoio, Agripino justificou a decisão do partido com o discurso antipetista que caracteriza o DEM.
"O senador Sarney é um homem de diálogo, não é petista, não tem alinhamento com o Executivo...”
“...O senador Tião [Viana] é integrante do PT, que já detém o Executivo. Ter a presidência da República e do Congresso é um pouco demais".
Curiosamente, ao declarar-se “neutro” na disputa, Lula facilitou a progressão de Sarney.
Hoje, o candidato apoiado pelo DEM parece mais conveniente ao Planalto do que o rival petista Tião Viana.
Confirmando-se a eleição de Sarney, o DEM beliscará, entre outras posições, dois dos cargos mais cobiçados do Senado.
Acomodará Heráclito Fortes (DEM-PI) na primeira secretaria. É uma espécie de prefeitura do Senado, que gere um orçamento de mais de R$ 2 bilhões.
Para a cadeira de presidente da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) vai o senador Demóstenes Torres (DEM-GO).
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ELEIÇÕES/SENADO: FAÇAM SUAS APOSTA$
José Cruz/ABr
A adesão do PSDB à candidatura de Tião Viana (PT-AC) levou o comando da campanha de José Sarney (PMDB-AP) a se debruçar sobre a máquina de calcular.
Os senadores são contados em 81. Bastam 41 para eleger o presidente. Antes do gesto do tucanato, o time de Sarney estimava que ele prevaleceria sobre Tião com cerca de 55 votos.
Refeitas as contas, estima-se agora que, mesmo sem o suporte do tucanato, Sarney ainda dispõe de pelo menos 46 votos –cinco além do necessário.
Se as contas da tropa de Sarney estiverem corretas, Tião Viana colecionaria no plenário apenas 35 votos, já computados os tucanos.
Mas a contabilidade de Tião não bate com a de Sarney. O candidato do PT, tido como morto no início da semana, exibia na noite passada ânimo renovado.
Em privado, Tião dizia aos correligionários que, tonificada pelo PSDB, sua planilha de votos somava 38 senadores –três aquém do que necessita.
Como sói acontecer em períodos pré-eleitorais, somando-se os votos que Sarney imagina ter com os votos que Tião acha que terá chega-se a um número implausível.
Senão vejamos: 46 de Sarney + 38 de Tião = 84 votos. Como só há 81 senadores, estão sobrando na soma três eleitores. Alguém mente. Ou se ilude.
De concreto, tem-se apenas a constatação de que o movimento do PSDB produziu um notável estreitamento da diferença que separa Tião Viana de José Sarney.
Por ora, é possível dizer: 1) Tião livrou-se da derrota por goleada; 2) O petista tem até domingo (1) para virar os votos que lhe faltam –três, pelas suas contas; seis, pela aferição de Sarney.
Parece pouco. Mas não é coisa fácil de se obter em três dias. A eleição está marcada para a próxima segunda-feira (2), às 10h.
Na reunião em que o PSDB decidiu migrar de Sarney para Tião, o tucano Tasso Jereissati (CE) fez uma previsão aos colegas Arthur Virgílio (AM) e Sérgio Guerra (PE).
Tasso disse que, submetido a uma contabilidade apertada, Sarney desistiria de concorrer à presidência do Senado até domingo (1).
Em seus diálogos privados, um redivivo Tião Viana fazia a mesma aposta. Afirmava que seu rival não jogaria a biografia numa eleição de resultado incerto.
O blog ouviu na noite passada dois integrantes do alto comando de Sarney. Riram-se do vaticínio de Tasso e de Tião. Disseram que Sarney irá, sim, à sorte dos votos.
Brasília terá um final de semana elétrico. Coordenador da própria candidatura, Tião Viana, em contato com os colegas, leva sua lábia às raias do paroxismo.
A partir deste sábado (31), Tião vai dispor da ajuda de Jarbas Vasconcelos (PE). Dissidente do PMDB, Jarbas virá do Recife para Brasília. Só para auxiliar o petista.
Aparentemente avesso à idéia de renúncia insinuada nas predições de Tasso e de Tião, Sarney terceirizou a tarefa de cabalar votos.
Serve-se dos bons préstimos da filha, Rosena Sarney (PMDB-MA), e do ex-quase-senador-cassado Renan Calheiros (PMDB-AL).
Reconduzido à liderança do PMDB, Renan tornou-se uma espécie de centro-avante da candidatura Sarney. Tião Viana lhe inspira os instintos mais primitivos.
De volta à vitrine, Renan fará o que for necessário para impor um revés a Tião. O jogo, que parecia jogado, ganhou nova dinâmica na noite passada.
Rifado por Lula, o petista Tião Viana foi como que ressuscitado –suprema ironia!— pelo PSDB, adversário potencial do petismo e do Planalto na sucessão de 2010.
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''QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?''
30 de janeiro de 2009
O Globo
Pacote americano pode criar barreiras a produtos europeus e brasileiros
BNDES dará socorro direto a montadoras
É grave a crise: até FMI pede empréstimo
STF ouvirá Itália sobre caso Battisti
Federais têm professores que ganham R$ 383
As mulheres de Obama
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Folha de S. Paulo
Manchete: O governo quer comprar e revender casa popular
Por meio de licitação, o governo quer comprar casas de construtoras e refinancíá-las pela Caixa Econômica Federal. A medida é parte de pacote que deve ser fechamento na semana que vem. Os financiamentos beneficiaram quem tem renda mensal entre R$ 1.200 e R$2.200. O governo quer a construção de 1 milhão de moradias até 2010 em todo o pacote habitacional. Para quem recebe no máximo R$ 1.200 por mês, já existe financiamento subsidiado. O plano prevê a redução de impostos da área de construção. Os principais objetivos d pacote são manter aquecido o mercado de construção civil e atender a uma faixa de renda que não consegue financiamento a juros subsidiados nem pode arcar com os que já existem. A empresas pediram de R$ 1.500 a R$ 1.600 por metro quadrado, mas o presidente Lula achou caro. Os estudos envolvem unidades de 40 metros quadrados, 60 metros quadrados e 80 metros quadrados. Nas planilhas mostradas ao governo, constatou-se que 40% dos custos se referem a taxas, impostos, seguros e “spread”. (Págs. 1 e B1)
PSDB vai apoiar candidato do PT no Senado
TVs têm beneficio fiscal em troca de programa nacional
O Estado de S. Paulo
Lula diz que governo não aceita cortar gastos sociais
Frase-Presidente Lula
"O importante é proteger os desprotegidos e garantir a renda e o emprego do trabalhador"
Os palcos de Lula e Putin
BC admite 'contração' e indica novo corte de juro
Janeiro tem deflação no índice dos alugueis
A inflação medida pelo IGP-M caiu 0,44% em janeiro. Foi a menor taxa desde setembro de 2005. (págs. 1 e B4)
Berlusconi, em protesto, cancela visita ao Brasil
Guerra de banqueiros nos tribunais de NY
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Jornal do Brasil
Crise pode levar Selic ao menor nível da História
A taxa básica de juros (Selic), definida pelo Banco Central, vai cair mais depressa ao longo deste ano. Especialistas ouvidos pelo JB projetam, até dezembro, um índice de 9% - se confirmado, será o menor patamar da História. Mas advertem que o BC demorou a interpretar os sinais de recessão. A tendência de corte foi confirmada ontem, com a divulgação da ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom). A desaceleração da economia ajuda a queda. No ano passado, a indústria teve o pior trimestre dos últimos 10 anos: desabou 17 pontos percentuais em relação ao mesmo período de 2007. (pág. 1 e Economia, págs. A17 e A18)
Governo ameaça fechar faculdades com ensino ruim
Sociedade Aberta - Paulo Skaf
Sociedade Aberta - Lucio de Brito Castelo Branco
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Correio Braziliense
Obama tira Irã do Eixo do Mal
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Valor Econômico
Dos 8% de reajuste previstos pelo Copom, cerca de três pontos percentuais corresponderiam à variação do dólar da energia de Itaipu, segundo o diretor-geral interino da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Edvaldo Santana. A agência autorizou reajuste de 8,7% a partir deste mês. E toda a escalada do dólar que não for imediatamente para as contas - os reajustes para as distribuidoras são feitos uma vez por ano, ao longo do exercício - será remunerada pela Selic.
As empresas que terão suas receitas elevadas pelo reajuste são as que em 2008 tiveram revisões que diminuíram suas tarifas: CPFL, EDP Energias do Brasil, Celesc, Copel e Cemig. A AES Eletropaulo tem uma situação peculiar. O reajuste para sua área de concessão foi de pouco mais de 8%, a partir de julho de 2008. Na época, o dólar considerado foi de R$ 1,63. Como a energia de Itaipu representa 30% do que a empresa compra para distribuir, a elevação da moeda americana, cotada ontem a R$ 2,30, tem impacto maior no caixa da empresa do que em outras companhias. Todo esse gasto será integralmente repassado em julho, acrescido da remuneração da Selic. O diretor de regulação da AES, Ricardo Mourão, diz que essa devolução acontece ao longo dos 12 meses seguintes ao reajuste. Logo, o caixa não é recuperado de uma só vez, mas a Selic incide ao longo desse período.
Pesarão ainda nas tarifas a inflação passada - o IGP-M em torno de 8%, dependendo da data de reajuste da distribuidora -e a conta de Encargos de Serviço do Sistema (ESS), que chegou a R$ 2,2 bilhões em 2008 por causa da manutenção das térmicas em funcionamento e que terá impacto de cerca de 1,5 ponto percentual a mais nos preços. O reajuste da Bandeirante Energia, em outubro, dá uma idéia da pressão sobre as tarifas, porque foi influenciado pelos mesmos fatores: 15%. (págs. 1 e B6)
Expectativa do governo sobre a crise piora
Já não se nega com a mesma veemência de antes a possibilidade de 2009 chegar mesmo a não ter crescimento algum. Isso não é esperado, mas não é impossível. O nível de dispersão das expectativas para o PIB vai de zero a 3%. Mesmo o rebate do crescimento de 2008 para 2009, calculado entre 1 % e 2%, não deve ocorrer. O mais provável é que o país possa crescer cerca de 2% neste ano. (págs. 1 e A2)
OMC suspeita de subsídio em juros do BNDES e BB
O documento, sigiloso, já foi entregue ao governo brasileiro. O crédito oficial foi o que mais causou debate entre os economistas da OMC na preparação do exame da política comercial do país. A pergunta era porque os juros continuam tão altos no Brasil e as taxas dos bancos oficiais, tão baixas em relação às do mercado. Ao Valor, o presidente do BNDES, Luciano Coutinho, rechaçou suspeitas de subsídios oficiais. Disse que há uma "deformação" na estrutura dos juros no país, porque a taxa de curto prazo é "extravagantemente elevada" e sempre foi assim desde o Plano Real. (págs. 1 e A3)
Previdência cobra R$ 458,9 milhões da Estácio de Sá
Empresas desistem do São Francisco
Em uma reunião com as empresas envolvidas na obra, o ministro Geddel Vieira Lima dirá que não faltará dinheiro para o maior empreendimento do PAC com recursos exclusivamente orçamentários e vai exigir mais rapidez no andamento dos trabalhos. O projeto de integração das bacias hidrográficas do Nordeste é estimado em mais de R$ 6 bilhões, se forem levados em conta os investimentos feitos na revitalização do São Francisco.Geddel diz que não há riscos de atraso em função das desistências. Mas afirma que atrasos não serão tolerados, sob pena de rescisão contratual e substituição pelo Exército. "Eles (os empreiteiros) que tratem de fazer o serviço". (págs. 1 e A4)
Vale vende participação na Usiminas
A venda dos papéis da Vale não muda o equilíbrio de forças dentro do bloco de controle da Usiminas. (págs. 1, B1 e D2)
Deflação se aprofunda
Aposta biotecnológica
Foco na reposição
Fundos Imobiliários
Idéia
Idéias
FMI avalia emitir títulos de dívida para dobrar recursos contra crise (págs. 1 e C3)
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http://clipping.radiobras.gov.br/clipping/novo/Construtor.php?Opcao=Sinopses&Tarefa=Exibir
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