PENSAR "GRANDE":

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[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

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# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
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valor ...ria...nine

folha gmail df1lkrha

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quinta-feira, novembro 01, 2012

XÔ! ESTRESSE [In:] O PREÇO (Custo-Benefício) DAS HONRARIAS À FESTA PAGÃ







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MÃO NA BOTIJA; BOCA NO TROMBONE


Atualizado: 01/11/2012 02:05 | Por Ricardo Brito e Fausto Macedo, estadao.com.br

Valério cita Lula e Palocci

em novo depoimento ao MPF sobre o mensalão

Empresário condenado como o operador do mensalão, Marcos Valério Fernandes de Souza prestou depoimento ao Ministério...


Valério cita Lula e Palocci em novo depoimento ao MPF sobre o mensalão
"Valério formalizou o pedido para sua inclusão no programa de testemunhas enviando um fax ao Supremo"
Empresário condenado como o operador do mensalão, Marcos Valério Fernandes de Souza prestou depoimento ao Ministério Público Federal no fim de setembro. Espontaneamente, marcou uma audiência com o procurador-geral da República, Roberto Gurgel. Fez relatos novos e afirmou que, se for incluído no programa de proteção à testemunha - o que o livraria da cadeia -, poderá dar mais detalhes das acusações.

Dias depois do novo depoimento, Valério formalizou o pedido para sua inclusão no programa de testemunhas enviando um fax ao Supremo Tribunal Federal. O depoimento é mantido sob sigilo. Segundo investigadores, há menção ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ao ex-ministro Antonio Palocci e a outras remessas de recursos para o exterior além da julgada pelo Supremo no mensalão - o tribunal analisou o caso do dinheiro enviado a Duda Mendonça em Miami e acabou absolvendo o publicitário.

Ainda no recente depoimento à Procuradoria, Valério disse já ter sido ameaçado de morte e falou sobre um assunto com o qual parecia não ter intimidade: o assassinato em 2002 do então prefeito de Santo André, Celso Daniel.

A "troca" proposta pelo empresário mineiro, se concretizada, poderá livrá-lo da prisão porque as testemunhas incluídas no programa de proteção acabam mudando de nome e passam a viver em local sigiloso tentando ter uma vida normal. No caso da condenação do mensalão, Valério será punido com regime fechado de detenção. A pena ultrapassou 40 anos - o tempo da punição ainda poderá sofrer alterações no processo de dosimetria. O empresário ainda responde a pelo menos outras dez ações criminais, entre elas a do mensalão mineiro.

Ressalvas. 

Os detalhes do depoimento, assinado por Valério e pelo criminalista Marcelo Leonardo, seu advogado, são tratados com reserva pelo Ministério Público. O empresário sempre foi visto por procuradores da República como um "jogador". Anteriormente, chegou a propor um acordo de delação perante o ex-procurador-geral da República Antonio Fernando de Souza - autor da denúncia contra o mensalão -, mas, sem apresentar novidades, o pedido foi recusado.

O novo depoimento pode ser, na avaliação de procuradores, mais uma manobra estratégica a fim de ele tentar se livrar da severa punição imposta pelo STF.

Por isso, as informações e novas acusações estão sob segredo.

O Ministério Público analisará se abre ou não novo processo para investigar a veracidade dos dados. Gurgel ainda avalia se aceita ou não incluir Valério no programa de proteção a testemunhas.

O advogado de Valério não quis comentar o assunto num primeiro momento. Depois, disse: "Se essa matéria for publicada e o meu cliente for assassinado terei que dizer que ele foi assassinado por causa dessa matéria. Não tenho outra opção".

O envio do fax ao STF com o pedido de proteção foi confirmado na terça-feira passada, pelo presidente da Corte, ministro Carlos Ayres Britto. "Chegou um fax. Não posso dizer o conteúdo porque está sob sigilo."

O pedido foi destinado ao gabinete do relator do processo do mensalão, ministro Joaquim Barbosa, e encaminhado para análise da Procuradoria-Geral.

Os novos relatos feitos por Valério não terão efeito imediato na ação do mensalão. As penas continuarão a ser aplicadas. Eventualmente, caso haja um acordo de delação premiada num novo processo, o cumprimento da pena pode ser revisto e até diminuído, a depender da Justiça.

INDÚSTRIA DE TRANSFORMAÇÃO e PIB



Analistas projetam recuo na produção



Autor(es): Por Tainara Machado e Francine De Lorenzo | De São Paulo
Valor Econômico - 01/11/2012
 

Sem o forte impulso da produção de automóveis em setembro - as montadoras anteciparam a fabricação de carros em agosto - a expectativa dos economistas é que a indústria como um todo devolva parte da alta de 1,5% da produção observada no mês anterior e encerre setembro com queda.
A média das projeções de 11 consultorias e instituições financeiras consultadas pelo Valor Data é de recuo de 0,7% da produção física, na comparação com agosto, feitos ajustes sazonais. As estimativas variam entre estabilidade e retração de 1,6%. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulga hoje o resultado.
Apesar da queda esperada para o mês, a indústria irá encerrar o trimestre em campo positivo, o que não acontece desde o segundo trimestre de 2011. A parada em setembro, dizem os economistas, é uma acomodação após o forte avanço do mês anterior, permanecendo a expectativa de recuperação gradual nos próximos meses.
Para a economista Fernanda Consorte, do Santander, a cadeia automotiva antecipou a produção em julho e agosto para atender à demanda esperada no período, influenciada pela possibilidade de término da redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para carros - renovado no fim daquele mês, primeiramente até outubro e agora até dezembro.
Em setembro, as montadoras reduziram o ritmo e produziram 1,3% a menos do que no mês anterior, de acordo com dados da Anfavea, entidade que reúne as montadoras instaladas no país. Fernanda prevê recuo de 0,9% da produção industrial em setembro.
Marcelo Arnosti, da BB-DTVM, vê um quadro mais favorável e estima estabilidade da atividade nas fábricas no período. O economista lembra que o setor de bens intermediários, que representa a maior parte da produção da indústria doméstica, cresceu 2% em agosto. Para Arnosti, esse é um indicador que antecipa a produção no futuro, já que a demanda por esses itens depende de encomendas das fábricas de bens finais.
Outro fator que prejudicou o comportamento da indústria no mês, segundo Robson Pereira, economista do Bradesco, foi a menor quantidade de dias úteis. Setembro teve apenas 19 dias úteis, quatro a menos que agosto, ficando abaixo também da média histórica para o mês, que é de 21 dias úteis. Pereira projeta queda de 0,3% na produção no período.
"Até o momento, os indicadores da indústria sugerem que o setor está em recuperação", diz Pereira. Ele cita como exemplo a Sondagem da Indústria da Fundação Getulio Vargas (FGV) de outubro, que mostra que a produção de bens de capital aumentou.
Fernanda, do Santander, ressalta que, se confirmada a queda de 0,9% na produção da indústria em setembro, o setor manufatureiro encerrará o terceiro trimestre com alta de 1,1%, interrompendo sequência de quatro trimestres consecutivos de retração Para Arnosti, da BB-DTVM, essa alta será um pouco maior, de 1,2%.
Para o Itaú, a indústria crescerá a um ritmo anualizado de 4,5% no terceiro trimestre. "A retomada da atividade no setor é fator-chave para a perspectiva de que o crescimento da economia no trimestre seja mais forte, de 1,2% na comparação com o segundo trimestre ou um pouco inferior a 5% em termos anualizados", afirmam os economistas do banco em nota.
Arnosti avalia que o setor manufatureiro manterá ritmo de crescimento superior a 1% por trimestre até meados do próximo ano, citando o consumo em patamar ainda elevado e a expectativa de recuperação dos investimentos.
Para o economista, esse quadro não será substancialmente alterado pelo fim dos incentivos fiscais para a venda de automóveis e itens da linha branca, porque é esperado que o investimento avance mais rápido no primeiro trimestre de 2013, compensando a perda de impulso esperada para o consumo.

''LARANJA MADURA, NA BEIRA DA ESTRADA... " *



Crise da laranja deve perdurar em 2013



Autor(es): Por Luiz Henrique Mendes | De São Paulo
Valor Econômico - 01/11/2012

Ainda não há luz no fim do túnel. Às voltas com um dos maiores estoques de suco de laranja de todos os tempos e uma demanda global pelo produto em queda há mais de uma década, a citricultura paulista, que abastece as exportações brasileiras da bebida, terá em 2013 outro ano azedo e, provavelmente, marcado por preços ainda baixos. O quadro é reforçado pelas primeiras perspectivas para a próxima safra da fruta, a 2013/14, que promete ser a terceira grande colheita consecutiva.
Se o cenário se confirmar, o segmento terá ainda mais dificuldades para avançar nas intrincadas negociações em torno do Conselho dos Produtores de Laranja e das Indústrias de Suco de Laranja (Consecitrus), criado para ordenar as relações entre citricultores e as grandes indústrias de suco - Citrosuco /Citrovita, Cutrale e Louis Dreyfus Commodities, que dominam as exportações do país.
Fontes da indústria já admitem que a colheita de laranja no próximo ciclo em São Paulo, que reúne o maior parque citrícola do planeta, e no Triângulo Mineiro, que complementa o abastecimento das empresas, pode seguir em patamares superiores à média verificada na última década, agravando o cenário de superoferta. "Tinha que cair uma chuva de granizo para mudar a situação", disse uma fonte do segmento. As indústrias tiveram que lidar com a produção recorde de 2011/12, de 428 milhões de caixas de 40,8 quilos, e a da atual temporada, que deverá somar mais 364 milhões de caixas.
Com a superprodução dos últimos dois anos, os estoques de suco de laranja das três indústrias totalizavam 662,5 mil toneladas no fim de junho, conforme dados da Associação Nacional dos Exportadores de Sucos Citrícolas (CitrusBR), o triplo do verificado um ano antes e suficiente para abastecer quase oito meses de vendas das três processadoras de suco.
O cenário pode contaminar as negociações do Consecitrus. Criado em abril pela CitrusBR, que representa as três indústrias, e pela parcela dos produtores ligados à Sociedade Rural Brasileira (SRB), a entidade fez ontem o primeiro encontro com citricultores para discutir o modelo que servirá de referência para definir os preços da fruta. Esses encontros são considerados fundamentais para o sucesso da entidade, já que seu funcionamento, cujo modelo de preço balizará os contratos de fornecimento de laranja para a indústria e dividirá riscos e lucros da atividade, depende da adesão do maior número possível de produtores.
A questão é que os 12 mil produtores de laranja da região são dispersos politicamente e não têm uma única entidade que os represente. Um exemplo disso foi a negativa da Associação Brasileira de Citricultores (Associtrus) e da Federação de Agricultura do Estado de São Paulo (Faesp), que discordaram do andamento das discussões da nova entidade e questionaram a criação dela no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), em maio.
Agora, uma das tarefas do Consecitrus, dirigido por João Sampaio, ex-secretário da Agricultura de São Paulo, é atrair essas entidades. "Com a troca de ofensas, não vamos avançar e entender o que é ser um moderno produtor de laranja", disse ele durante a apresentação do "Modelo Consecitrus", evento que reuniu cerca de 80 produtores ontem na capital paulista. Sampaio conclamou os citricultores a seguirem o exemplo da Organização dos Plantadores de Cana da Região Centro-Sul do Brasil (Orplana), que representa produtores de cana no Consecana, que serviu de inspiração para o Consecitrus.
Os clamores por uma entidade que unifique os produtores em torno das discussões da Consecitrus foi reforçado pelo presidente da CitrusBR, Cristian Lohbauer. "Se a indústria quiser falar com o produtor, para quem eu ligo? Não dá para falar com 12 mil pessoas. O quadro do suco de laranja é muito grave. Ou começamos um processo novo ou vamos morrer juntos".
Responsável pela elaboração do Modelo Consecitrus, o economista Alexandre Mendonça de Barros, sócio-diretor da MB Agro, disse que a criação de uma entidade que represente "tecnicamente" os produtores permitirá que o conselho seja o fórum para as discussões como a produtividade mínima para a manutenção do citricultor na atividade - já que ele é constantemente pressionado a arrendar terras para a cana - e os próprios parâmetros para a divisão dos lucros e prejuízos do segmento. Segundo o documento apresentado aos produtores ontem, a divisão do ganho - ou da perda - será na proporção do capital investido na cadeia, calculada em 64% para a indústria e 36% para o produtor.
Os citricultores questionados pelo Valor durante a apresentação reconheceram que a dispersão atrapalha o segmento. Para fazer frente à indústria e ter uma representação de peso nas discussões da nova entidade, o citricultor Roberto Jank, lançou a proposta de contratar um executivo de mercado para a tarefa, cargo que poderia até mesmo ser ocupado por seu irmão, o agrônomo e ex-presidente da União das Indústrias de Cana-de-Açúcar (Unica), Marcos Jank. A ideia será avaliada pelos citricultores, mas a contratação de um executivo com esse perfil depende do orçamento disponível.
Daí a importância de um maior número de adesões. Um dos principais opositores da nova entidade, o presidente da Associtrus, Flávio Viegas, disse que vai "tentar participar das discussões, mas mantenho a posição da Associtrus". Segundo ele, o modelo proposto por Mendonça de Barros exige uma produtividade incompatível com o país, dando mostras do quão difíceis serão as negociações.
No que diz respeito ao modelo de preços proposto, Almir de Andrade Ferreira, que comanda a fazenda do ex-piloto de Fórmula 1 Emerson Fittipaldi e teve grandes dificuldades para renovar seu contrato de fornecimento de laranja, disse que o modelo deveria contemplar o custo de oportunidade para o arrendamento para o plantio de cana. "O modelo considera o capital investido pela indústria, mas não a terra que poderia ser arrendada pelo produtor", disse. Perguntado sobre o tema, Mendonça de Barros disse que ele pode entrar em pauta com a viabilização de uma entidade que represente os produtores, mas sua compatibilização é difícil. "Não podemos atrelar a cadeia de suco ao açúcar".
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(*) MPB. Ataulfo Alfes. (Noite Ilustrada).
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O QUE ''QUIA'' BAHIA TEM ?



Brasil tem maior produção de cacau em 18 anos



Autor(es): Por Carine Ferreira | De São Paulo
Valor Econômico - 01/11/2012
 

A produção brasileira de cacau na safra 2011/12 é a maior dos últimos 18 anos, de acordo com levantamento da TH Consultoria e Estudos de Mercado. A colheita atingiu 220 mil toneladas na temporada entre outubro de 2011 e setembro de 2012 (calendário internacional), conforme dados apurados recentemente pela consultoria. Trata-se de um volume 10,11% maior do que as 199,8 mil toneladas produzidas em 2010/11.
Somente a Bahia, maior produtor nacional da amêndoa, não registrava uma safra tão abundante há 14 anos. A TH estima que o Estado tenha colhido neste ciclo 155,6 mil toneladas de cacau, 3,6% acima das 150,2 mil toneladas da temporada 2010/11.
O Pará, que vem investindo em novos plantios e corresponde à maior parte da colheita fora da Bahia, também se destacou na safra. O volume colhido praticamente dobrou em cinco anos, de 32,5 mil toneladas em 2006/07, para 64,4 mil toneladas em 2011/12.
A safra intermediária (mais conhecida como "temporão"), que vai de maio a setembro, totalizou na Bahia 1,627 milhão de sacas (97,654 mil toneladas). Somando-se as entradas de outros Estados - de 673,4 mil sacas, o total produzido no Brasil foi de 2,3 milhões de sacas (138,05 mil toneladas), ante 1,692 milhão de sacas (101,5 mil toneladas) de 2011.
O resultado da safra temporã não contabiliza as cerca de 100 mil toneladas retidas em armazéns de comerciantes intermediários de cacau por problemas de recebimento e estocagem. Esse volume será contabilizado na safra principal (iniciada neste mês).
O aumento da produção é creditado ao clima favorável e a adequados tratos culturais. Thomas Hartmann, sócio-diretor da TH Consultoria, diz que nos últimos três anos o preço pago pelo cacau foi remunerador, o que estimulou a recuperação da atividade na Bahia. Mas desde o início do ano, os preços recuaram e atualmente o valor pago ao produtor é inferior ao custo.
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GERDAU. AÇO & CIA. (''joint ventures'')



Gerdau investe R$ 450 mi em expansão de aciaria

Gerdau vai ampliar usina Riograndense


Autor(es): Por Sérgio Ruck Bueno e Ivo Ribeiro | De Porto Alegre e São Paulo
Valor Econômico - 01/11/2012
 

O grupo Gerdau vai anunciar hoje, no Palácio Piratini, sede do governo gaúcho, um investimento de R$ 450 milhões na expansão da aciaria da siderúrgica Riograndense, em Sapucaia do Sul, Região Metropolitana de Porto Alegre. A Riograndense - primeira unidade siderúrgica do grupo, adquirida em 1948 - produz aços longos para construção civil e indústria. O investimento vai ampliar sua capacidade em 50%, de 450 mil para 650 mil toneladas por ano até 2015.
O empreendimento na siderúrgica de Sapucaia do Sul não integra o pacote de R$ 10,3 bilhões já anunciado pelo grupo, envolvendo expansões e novas instalações no país (cinco), América do Norte (três), América Latina (seis) e aços especiais (seis). Neste último segmento, em que é líder mundial no fornecimento para a indústria automotiva, o grupo tem operações no Brasil, Estados Unidos, Europa e Índia.

O grupo Gerdau vai anunciar hoje investimento de R$ 450 milhões na expansão da aciaria da siderúrgica Riograndense, no município de Sapucaia do Sul, na região metropolitana de Porto Alegre. A divulgação será feita durante a manhã no Palácio Piratini, sede do governo gaúcho, logo após a divulgação dos resultados financeiros da companhia relativos ao terceiro trimestre.
A Riograndense - primeira unidade siderúrgica do grupo, adquirida no fim dos anos 40 do século passado - produz aços longos para construção civil e indústria. A unidade marcou a entrada da Gerdau na siderurgia, que buscava na época garantir o fornecimento de arames para sua produção de pregos. O investimento vai ampliar sua capacidade em 50%, de 450 mil para 650 mil toneladas por ano até 2015.
A Gerdau não comentou o assunto, alegando estar em período de silêncio até a divulgação do balanço trimestral. O governo estadual também não se manifestou.
O projeto brasileiro em Sapucaia do Sul não integra o pacote de R$ 10,3 bilhões, envolvendo expansões e novas instalações no país (cinco), América do Norte (três), América Latina (seis) e aços especiais (seis). Na área de aço especial, o grupo tem operações no Brasil, EUA, Europa e Índia.
A decisão do grupo brasileiro, segundo maior do mundo no segmento de aços longos, atrás da ArcelorMittal, ocorre três meses depois do anúncio de retomada do projeto de construção de uma unidade nova no México, com capacidade de 1 milhão de toneladas por ano de aço bruto.
O investimento mexicano, de R$ 1,1 bilhão, é feito por meio da joint venture Gerdau Corsa e está focado na produção de perfis estruturais (700 mil toneladas de produtos laminados por ano).
Na Índia, também em joint venture com grupo local, a Gerdau iniciou em agosto à operação do alto-forno, apto a fazer 350 mil toneladas por ano. Em seguida a essa etapa estava previsto novo laminador de aços especiais com capacidade de 300 mil toneladas por ano.
Até o fim deste ano, o grupo prevê colocar em operação, a despeito do excesso de oferta e enfraquecimento da demanda de aços planos no mercado interno, um laminador de bobinas a quente na controlada Açominas, de Ouro Branco (MG). Com capacidade de 770 mil toneladas/ano, vai disputar o mercado petrolífero, naval, de construção civil e de máquinas e implementos. Assim, inicia concorrência com Usiminas, CSN e ArcelorMittal, além de aço importado.
O grupo Gerdau, com capacidade instalada global de 25,1 milhões de toneladas por ano de aço bruto, é lider nas Américas no mercado de aços longos comuns. Em aços especiais, é líder mundial no fornecimento para a indústria automotiva. Tem operações industriais em 14 países, incluindo Europa e Ásia.
No Brasil, no momento, o grupo busca um parceiro estratégico para seu projeto de exploração comercial de minério de ferro além da produção de 12 milhões de toneladas de uso cativo. A empresa detém recursos minerais em Minas Gerais, entre Belo Horizonte e a Açominas, que somam 2,9 bilhões de toneladas.
No segundo trimestre, a empresa apresentou receita líquida de R$ 9,98 bilhões, Ebitda (resultado operacional) de R$ 1,24 bilhão e lucro líquido de R$ 549 milhões. As vendas de aço somaram 4,8 milhões de toneladas.

''QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?''

SINOPSES - RESUMO DOS JORNAIS


01 de novembro de 2012

O Globo

Manchete: Quadrilha nas estradas - Polícia Rodoviária tem 80 denunciados no Rio
PF descobre grande esquema de extorsão, até mensal, contra caminhoneiros

Relatório de 1.200 páginas incrimina 80 patrulheiros, um sétimo da corporação, incluindo chefes de postos das principais rodovias


Após três anos de investigação, policiais federais do Rio, com apoio da Divisão de Fiscalização da Polícia Rodoviária Federal de Brasília, identificaram uma das maiores redes de corrupção já descobertas atuando nas estradas federais do estado. A partir de escutas e agentes infiltrados, a PF concluiu que o grupo criou um “mensalão de propinas”, revela Antônio Werneck. A Justiça já quebrou o sigilo de cem acusados. (Págs. 1 e 10)
Polícia ocupa favela também em São Paulo
Ação ocorre após nova onda de violência; mortes causam troca de acusações entre estado e União

A capital paulista sofre nova onda de violência, numa disputa entre polícia e bandidos que provocou a morte de 65 civis nos últimos 10 dias na Grande São Paulo. Este ano, 86 PMs foram executados. Três favelas foram ocupadas. O Ministério da Justiça acusa o governo de São Paulo de ignorar alerta sobre um possível agravamento da situação. O governo paulista nega. Diz que pediu R$ 156 milhões de apoio a Brasília e que toda ajuda é bem-vinda, (Págs. 1, 3 a 5 e editorial “Política não pode contaminar ações contra o crime”)
A passos lentos: Banda larga ao menos 20%
Começam a valer hoje as novas regras para a banda larga fixa. As empresas devem oferecer, pelo menos, 20% da velocidade contratada. As operadoras, que não tinham qualquer obrigação, pediram "compreensão" da Anatel. (Págs. 1 e 28)
Barrada na Justiça: Prefeita de Natal, do PV, é afastada
O Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte afastou do cargo a prefeita de Natal, Micarla de Sousa (PV), alegando envolvimento dela com fraudes na Secretaria Municipal de Saúde. (Págs. 1 e 9)
Crime financeiro: Justiça condena ex-corregedor
O ex-corregedor de Justiça do Rio Carpena Amorim, desembargador aposentado, foi condenado pela Justiça Federal a dois anos e meio de prisão por remessa ilegal de dinheiro ao exterior. (Págs. 1 e 6)
Crime cibernético: Lei da Privacidade avança no Senado
O Senado aprovou projeto que prevê multa e prisão de até um ano para quem violar privacidade, na chamada "Lei Carolina Dieckmann". O texto agora vai para votação na Câmara. (Págs. 1 e 27)
Sem interferência: Adiada a votação dos royalties
A votação da lei que altera a distribuição de royalties foi adiada para terça-feira. O presidente da Câmara, Marco Maia, pediu que o governo "não se metesse”, em resposta à presidente Dilma. (Págs. 1 e 31)
Enem: 5,7 milhões de inscritos (Págs. 1 e 19)

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Folha de S. Paulo

Manchete: Polícia acha túnel usado para levar droga à USP
Passagem foi descoberta em ação para caçar suspeitos de matar PMs

Policiais que buscavam suspeitos de matar um PM da Rota acharam na favela São Remo (Butantã, zona oeste de SP) um túnel de 15 metros que ligava três casas de traficantes a uma “boca de fumo” distante 50 metros da Cidade Universitária.

Na saída do túnel, um jovem vendia drogas a alunos e frequentadores da USP. “A pessoa não precisava nem entrar na favela”, disse o coronel César Augusto Morelli.

O túnel também era usado como rota de fuga pelos criminosos, diz a polícia.

Na favela Paraisópolis (zona sul), foram apreendidas uma carta com ordem para matar policiais e uma lista com detalhes da rotina de cerca de 40 pessoas — a corporação investiga se são PMs marcados para morrer.

Em São Carlos (SP), sete pessoas foram assassinadas, na maior chacina do Estado no ano. (Págs. 1 e Cotidiano C1)
Dividido, PT adia manifesto contra punições do mensalão
O PT adiou a divulgação de manifesto contra a atuação do Supremo Tribunal Federal no julgamento do mensalão, que ocorreria hoje.

Discutida com Lula e Dilma, a decisão contraria aliados de José Dirceu e José Genoino — críticos à condenação por corrupção ativa e formação de quadrilha. Rui Falcão, presidente do PT, diz que a sigla aguardará a definição das penas. (Págs. 1 e Poder A4)
Aliados põem fim às investigações da CPI do Cachoeira
Partidos governistas encerraram as investigações da CPI do bicheiro Carlinhos Cachoeira sem concluir a apuração sobre o dinheiro desviado por seu grupo. A oposição, que fala em “pizza gigante”, queria ampliá-la por seis meses — ela funcionará por só 45 dias, para a conclusão do relatório. (Págs. 1 e Poder A7)
SUS terá comprimido ‘3 em 1’ contra a Aids a partir de 2013 (Págs. 1 e Saúde C11)

Brasil lidera ranking que mede guerra comercial
Segundo a Organização Mundial do Comércio, o Brasil é o país que mais investiga parceiros comerciais pela venda de produtos por valor abaixo do preço no país de origem — o chamado dumping. O Brasil impõe restrições, sobretudo, à importação de produtos chineses. A notícia dá munição a países que se queixam do protecionismo brasileiro. (Págs. 1 e Mercado B1)
José Simão: Dilma, cadê o Meu Ar-Condicionado, Minha Vida? (Págs. 1 e Ilustrada E14)

Republicano elogia atuação de Obama em tempestade
O governador republicano de Nova Jersey, Chris Christie, disse que foi “excepcional” a atuação de Barack Obama na tempestade Sandy, que matou ao menos 54 pessoas. Ele é duro crítico do presidente. Após sugerir o fim da agência que presta assistência em tragédias, Mitt Romney recuou. (Págs. 1 e Mundo A17)
Clóvis Rossi: Estado teve papel relevante contra tragédia maior
O papel do Estado foi relevante para evitar uma tragédia ainda maior em Nova York. O prefeito ordenou a retirada de 400 mil pessoas das zonas baixas da cidade. E, prevendo acidentes, o governador paralisou o metrô, os trens e os ônibus. (Págs. 1 e Mundo A24)
Ilustrada
Programa de petista em SP para Cultura enfrenta falta de verba. (Págs. 1 e E1)
Editoriais
Leia “À deriva”, a respeito de desafios não resolvidos pela direção da Petrobras, e “Eleitores que faltam”, acerca dos dados sobre abstenção neste ano. (Págs. 1 e Opinião A2)
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O Estado de S. Paulo

Manchete: Valério depõe ao MPF e cita Lula, Palocci e Celso Daniel
Operador do mensalão quer ser incluído no programa de proteção à testemunha em troca de mais informações

O operador do mensalão, Marcos Valério, prestou depoimento ao Ministério Público Federal em setembro. Em audiência com o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, ele tentou mostrar que poderia, em troca da proteção, colaborar com novas informações. De acordo com investigadores, Valério mencionou nomes que não foram alvo no processo do mensalão. Citou o ex- presidente Lula, o ex-ministro Antonio Palocci, afirmou ter feito outras remessas de recursos para o exterior, disse já ter sido ameaçado de morte e falou sobre o assassinato, em 2002, do prefeito de Santo André, Celso Daniel. Ele disse que, se for incluído no programa de proteção à testemunha - o que o livraria da cadeia -, poderá dar mais detalhes das acusações. (Págs. 1 e Nacional A4)

Empresário tenta ‘blindar’ família

Marcos Valério Fernandes de Souza vive com medo e teme ser morto, informa a repórter Adriana Carranca, enviada especial a Belo Horizonte. O empresário não sai às ruas, raramente deixa o flat para onde se mudou e, quando o faz, usa um carro blindado. Para proteger a família, Valério se separou da mulher, Renilda, mas os filhos sofrem bullying na escola. (Págs. 1 e A6)
‘PSDB precisa de um discurso convincente’, afirma FHC
Mais do que mudança no quadro partidário, o PSDB precisa de um “discurso convincente, afim com os problemas do País”, disse ontem o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso a Gabriel Manzano. A entrevista se segue às declarações de Serra, para quem falar em mudança seria se submeter à estratégia do PT. Para FHC, juventude, em si, não produz ideias novas. “E o mais importante são as ideias.” Ele ainda analisou o resultado das eleições: “O eleitor mostrou que não tem donos”. (Págs. 1 e Nacional A11)
Homicídio sobe 86% em SP e bate recorde
Até o fim da tarde de ontem, a cidade de São Paulo já havia registrado 145 homicídios em outubro, 86% mais do que no mesmo mês do ano passado, com 78 mortes. Os dados são do sistema de Informações Criminais (Infocrim) e não contabilizam as ocorrências da noite. É o segundo mês consecutivo de recorde desse crime: em setembro, foram 135 mortes. Em resposta, o governador Geraldo Alckmin disse que líderes do Primeiro Comando da Capital (PCC) podem ser mandados para o Regime Disciplinar Diferenciado, sistema penitenciário linha-dura. A polícia também fez operações em duas favelas. Criminosos atearam fogo a um ônibus e uma menina de 7 anos se feriu. (Págs. 1 e Cidades C1 e C3)

"Eles (PCC) não têm regras, então podem te pegar na covardia"
(Policial em lista de marcados para morrer)
Falha técnica causou apagão, aponta governo
Um erro humano seguido de falha de procedimento da empresa que administra a linha de transmissão entre Colinas (TO) e Imperatriz (MA) causou o apagão que deixou o Norte e o Nordeste às escuras na madrugada de sexta. Relatório do Operador Nacional do Sistema Elétrico, divulgado ontem, apontou que uma chave de proteção da subestação de energia em Tocantins não foi religada após manutenção. (Págs. 1 e Economia B1)
País amplia defesa comercial, diz estudo
Estudo conjunto da ONU, OCDE e OMC aponta que de cada três medidas de defesa comercial adotadas no mundo nos últimos seis meses uma foi do governo brasileiro. (Págs. 1 e B9)
Fotolegenda: Nos EUA, dor e recomeço
Barack Obama em New Jersey: passagem do furacão Sandy deixou 64 mortos e dezenas de bilhões de dólares em prejuízos. (Págs. 1 e Internacional A14)
Dora Kramer
Cassações em aberto

Se o voto secreto for extinto pela Câmara, será difícil para deputados condenados no mensalão, entre eles José Genoino, preservarem o mandato. (Págs. 1 e Nacional A6)
TAM vai demitir tripulantes em 2013 (Págs. 1 e Economia B13)

Orhan Pamuk
A UE se afasta do resto do mundo

Com o progressivo esquecimento do slogan da liberdade, igualdade e fraternidade, a Europa se tornará um lugar cada vez mais conservador. (Págs. 1 e Internacional A18)
Notas & Informações
Primeiros passos positivos

Haddad tratou de iniciar, logo na segunda-feira, no Planalto, a construção de seu mandato. (Págs. 1 e A3)
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Correio Braziliense

Manchete: As marcas da covardia
Atacado por um grupo de jovens na saída de uma festa no Lago Norte, Leonardo Guimarães Moreira sofreu fratura na mandíbula, teve cinco dentes quebrados e pode perder o movimento do olho esquerdo. Internado em um hospital, o aluno de 18 anos do Marista contou ao Correio como foi espancado e apontou o estudante de engenharia da UnB Fabrício Nunes Macedo como seu mais violento agressor. “Mirava na minha cabeça para matar”, disse. Indiciado pela polícia, Fabrício alegou que reagiu após levar uma garrafada na cabeça. Mas exame do IML o desmentiu. Não havia sinais de qualquer agressão. (Págs. 1, 23 e 24)
Justiça bloqueia R$ 81 milhões de Cachoeira
O valor inclui bens do bicheiro e de 21 pessoas ligadas a ele. São imóveis, carros de luxo, um avião e contas bancárias. No Congresso, manobra governista praticamente enterrou a CPI que investiga o contraventor. (Págs. 1, 2 e 3)
Royalties
Planalto segura votação, e presidente da Câmara reage. “Quanto menos o governo se meter, melhor”, disse Marco Maia. (Págs. 1 e 5)
Autoescolas
Denúncia de irregularidades na formação de motoristas faz o Denatran exigir do Detran-DF mais rigor na fiscalização. (Págs. 1 e 25)
Dia de índio
Mais de 400 pessoas, entre estudantes e integrantes de ONGs, marcharam ontem na Esplanada em defesa do povo guarani-caiová. (Págs. 1 e 10)
Depois da tragédia, a eleição
Enquanto Obama ganha elogios até de republicanos pelo socorro às regiões atingidas pelo furacão Sandy, Romney retoma a campanha para a Casa Branca. Em Nova York, o metrô volta a funcionar hoje. (Págs. 1, 18 e 19)
Gratificações para o Judiciário devem aumentar (Págs. 1 e 12)

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Valor Econômico

Manchete: Estados sentem impacto de desonerações tributárias
Para planejar seus gastos no próximo ano, Estados e municípios começaram a contabilizar algumas perdas de receita que terão em 2013 decorrentes de desonerações tributárias realizadas pelo governo federal, seja para estimular a economia e melhorar a competitividade dos produtos brasileiros, seja para ajudar o Banco Central no controle da inflação. No momento, eles calculam quanto perderão com a decisão do governo de reduzir as tarifas de energia elétrica. Essa medida, defendida por todos, reduzirá a base de cálculo do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) incidente sobre a energia.

O Estado de São Paulo estima perder R$ 1,3 bilhão, segundo o secretário da Fazenda, Andrea Calabi. Pelas contas do Paraná, a redução é de cerca de R$ 480 milhões. Ainda não há uma projeção oficial para o conjunto dos Estados, mas alguns especialistas em finanças públicas arriscam projetar algo em torno de R$ 6 bilhões. A razão é o peso da energia elétrica na receita total do ICMS. Em 2011, a arrecadação do imposto foi de R$ 302,4 bilhões e a receita com o ICMS/energia ficou em R$ 27,5 bilhões - 9,08% do total. O peso maior é no Paraná (14,58% do total), Rio de Janeiro (12,2%) e Ceará (10,77%), de acordo com dados da Comissão Técnica Permanente do ICMS (Cotepe). (Págs. 1 e A2)
Importado tem a maior tarifa em nove anos
Após reduções seguidas desde 2002, a média das tarifas de importação aplicadas no Brasil voltou a crescer desde a crise financeira iniciada em 2007 e chegou a 2011 ao maior valor dos últimos nove anos, segundo levantamento do Ministério do Desenvolvimento, feito a pedido do Valor. Dados da Organização Mundial de Comércio mostram que as tarifas médias de importação passaram de 8,48% em 2004 para 10,61% no ano passado. Ainda assim, estão hoje pouco acima do nível de 2002. Para boa parte dos analistas, o protecionismo brasileiro está em alta, mas segundo o governo o ajuste sequer compensa a desvalorização do dólar e do euro. A OMC admitiu ontem que o Brasil também adotou medidas para facilitar o comércio. (Págs. 1, A4 e A5)
Chile vai bem, mas chilenos exigem mais
Os chilenos historicamente votam em partidos de centro-esquerda, justificou o presidente Sebastián Piñera para explicar a derrota do governo nas eleições municipais do fim de semana. A vitória de Piñera, em 2010, foi a primeira de um líder da direita em meio século. Mas o resultado das urnas de domingo não deveria surpreender. Nos últimos meses, a população deu vários sinais de descontentamento com o governo. Estudantes protestaram nas ruas pedindo ensino gratuito de qualidade. A economia vai bem e o Chile exibe os melhores indicadores de crescimento da América Latina. Com isso a população sente-se segura para apresentar demandas. "Os chilenos estão cada vez mais exigentes", disse Piñera, em café da manhã no Palácio La Moneda com diretores de jornais econômicos da América Latina. (Págs. 1 e A17)
Gerdau investe R$ 450 mi em expansão de aciaria
O grupo Gerdau vai anunciar hoje, no Palácio Piratini, sede do governo gaúcho, um investimento de R$ 450 milhões na expansão da aciaria da siderúrgica Riograndense, em Sapucaia do Sul, Região Metropolitana de Porto Alegre. A Riograndense - primeira unidade siderúrgica do grupo, adquirida em 1948 - produz aços longos para construção civil e indústria. O investimento vai ampliar sua capacidade em 50%, de 450 mil para 650 mil toneladas por ano até 2015.

O empreendimento na siderúrgica de Sapucaia do Sul não integra o pacote de R$ 10,3 bilhões já anunciado pelo grupo, envolvendo expansões e novas instalações no país (cinco), América do Norte (três), América Latina (seis) e aços especiais (seis). Neste último segmento, em que é líder mundial no fornecimento para a indústria automotiva, o grupo tem operações no Brasil, Estados Unidos, Europa e Índia. (Págs. 1 e B7)
Vale tira do papel a VLI, sua empresa de logística
A Vale decidiu tirar do papel uma nova empresa chamada Valor Logística Integrada (VLI), que abrange ferrovias e portos para transporte de carga geral. Por enquanto, a VLI é 100% da Vale, mas o Valor apurou que a direção da companhia busca capital de parceiros internacionais. Dois projetos da nova companhia exigirão investimentos de R$ 8 bilhões.

No âmbito das ferrovias, a VLI terá a Ferrovia Centro-Atlântica (FCA) e a Norte-Sul. No segmento de portos, terá o Porto de Mearim, no Maranhão, em fase de implantação, e o TUF, antigo terminal da Ultrafértil no porto de Santos, que anteriormente ficaria com a Vale Fertilizantes. (Págs. 1 e B1)
Relação EUA-Brasil muda pouco após eleição
As eleições presidenciais da semana que vem deverão mudar muito pouco a política externa dos EUA para a América Latina e o Brasil, avaliam especialistas na região e diplomatas brasileiros. Para o Brasil, a perspectiva é de continuidade, seja quem for o eleito, graças a dezenas de parcerias assinadas nos últimos anos. O Palácio do Planalto avalia que o apoio de democratas e republicanos a projetos dos EUA com o Brasil impedirá mudanças sensíveis na relação entre os dois países. Empresários consultados pelo Valor também mostraram pouca preocupação com uma mudança de governo.

As diferenças entre as propostas dos dois candidatos e as chances de cada um são objeto da reportagem principal de "EU& Fim de Semana". (Págs. 1 e A20)
Montadoras usam iluminação interna para conquistar os motoristas (Págs. 1 e B6)

Na contramão do setor, Portugal Telecom investe em infraestrutura, diz Zeinal Bava (Págs. 1 e B3)

Saneamento precisa de R$ 420 bi
Para universalizar os serviços de água e esgoto a toda a população, o país teria de investir R$ 20 bilhões/ano até 2030, muito acima dos R$ 5,6 bilhões aplicados nos últimos dez anos. Só a desoneração do PIS/Cofins liberaria R$ 2,1 bilhões/ano ao setor. (Págs. 1 e A8)
TJ-RN afasta prefeita de Natal
Detentora do maior índice de desaprovação do país (92%), a prefeita de Natal, Micarla de Sousa (PV), foi afastada liminarmente do cargo pelo Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte por suposto envolvimento em desvio de recursos na área da saúde. (Págs. 1 e A16)
Carros batem recorde em outubro
Mesmo sem o número final, as vendas de automóveis no mês passado, até a terça-feira, dia 30, já somavam 304,5 mil unidades, o que representa o melhor outubro na história da indústria automobilística no país. (Págs. 1 e B11)
Sem solução à vista na citricultora
Às voltas com um dos maiores estoques de suco de todos os tempos e demanda global em queda há mais de uma década, a citricultura paulista deverá ter a terceira grande safra consecutiva no ciclo 2013/14, deprimindo ainda mais os preços. (Págs. 1 e B14)
Commodities agrícolas recuam
Os preços da maior parte das commodities agrícolas negociadas pelo Brasil no exterior perderam sustentação em outubro. A exceção foi o açúcar, que registrou leve valorização. (Págs. 1 e B16)
Colheita do cacau é a maior em 18 anos
A produção brasileira de cacau na safra 2011/12 é a maior dos últimos 18 anos, com 220 mil toneladas entre outubro de 2011 e setembro de 2012 (calendário internacional). A Bahia, maior Estado produtor, colheu 155,6 mil toneladas. (Págs. 1 e B16)
Star Cash vai a leilão
Liquidado em setembro, o Banco Cruzeiro do Sul fará na próxima semana o leilão de sua plataforma de cartões pré-pagos para viagens ao exterior, o Star Cash. O lance mínimo é de R$ 3 milhões, à vista. (Págs. 1 e C16)
Ideias
Joaquim Carvalho e Ildo Sauer

Brasil tem potencial hidrelétrico e eólico para produzir de forma sustentável toda a energia que consumirá em 2050. (Págs. 1 e A18)

Alexandre Schwartsman

Foi a política brasileira de manipulação do câmbio que levou à alta dos preços domésticos das commodities agrícolas. (Págs. 1 e A19)
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