PENSAR "GRANDE":

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[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

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# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
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sexta-feira, maio 23, 2008

XÔ! ESTRESSE [In:] "DRAMALHÃO DAS OITO"










SENADO/CARGOS DE CONFIANÇA: "SE NA CALADA DA NOITE EU ME DANO..."


A mais nova travessura dos senadores

Sem alarde, cada gabinete vai ganhar mais um cargo de confiança, com salário de R$ 9,9 mil, a ser preenchido sem necessidade de concurso público. Medida custará R$ 11,7 milhões por ano ao contribuinte.
Na calada, o Senado está a um passo de aumentar a verba de gabinete dos parlamentares ao criar mais um cargo de assessor de confiança para cada um dos 81 políticos. O salário integral da função é de R$ 9.979,24. Somando os gabinetes, mais os das lideranças partidárias e membros da Mesa Diretora, o novo cargo vai gerar um custo mensal de R$ 900 mil, fora despesas com encargos sociais e horas extras.
O ato que cria essa função, chamada de assessor parlamentar, já está pronto e assinado pelos líderes partidários e integrantes da Mesa. O documento, no entanto, repousa com discrição numa gaveta da diretoria-geral do Senado para ser publicado nos próximos dias.
Para não fazer alarde, o ato não precisa passar agora pelo plenário. Resolução a ser aprovada no fim deste ano ratificará, de uma só leva, essa decisão e outras administrativas que forem editadas pela Casa durante 2008. Uma estratégia comum para despistar medidas impopulares. CORREIO BRAZILIENSE. 2305.

"DIGA-ME COM QUEM ANDAS..."

Kaká e Carla Perez acompanham Marcha para Jesus em trio elétrico; Marta é vaiada

O jogador Kaká e a dançarina baiana Carla Perez acompanham a Marcha para Jesus, em São Paulo, em trios elétricos. A ex-prefeita e ministra do Turismo, Marta Suplicy (PT), por sua vez, foi vaiada durante discurso no evento.
"Não é a primeira Marcha que estou presente. Fui convidada pelo bispo José Bruno [deputado pelo DEM]. Eu disse que compareceria e aqui estou. Nosso povo é um povo que respeita todas as expressões religiosas. Eu fico feliz que o Brasil seja realmente um país onde nós brasileiros podemos expressar toda fé da maneira que mais gostamos", disse Marta.
A ex-prefeita foi apresentada ao público da Marcha pela pastora Fernanda Hernandes, filha do casal Estevam e Sônia Hernandes, fundadores da Igreja Renascer.
O casal foi condenado em agosto de 2007 pela Justiça norte-americana pelos crimes de conspiração e contrabando de dinheiro. Eles tentaram entrar nos Estados Unidos com US$ 56 mil e declararam à Alfândega que não portavam mais de US$ 10 mil, cada um.
Além de 140 dias de reclusão, Estevam e Sônia foram condenados a mais cinco meses de prisão domiciliar, mais dois anos de liberdade condicional e multa de US$ 30 mil para cada um. Estevam já cumpriu a pena de reclusão e Sônia começou em janeiro.
MARINA NOVAESColaboração para a Folha Online, 2305.

GOVERNO LULA/INFLAÇÃO: FUNDO SOBERANO

Superávit leva Lula a suspender fundo


Preocupado com o cenário internacional adverso e com a inflação em alta, o presidente Lula suspendeu o lançamento do Fundo Soberano do Brasil por ainda ter dúvidas sobre o uso de recursos do superávit primário para formar seu caixa. Lula tem sido aconselhado por economistas de fora do governo a elevar o superávit primário -economia destinada ao pagamento da dívida pública- somente para ajudar o Banco Central no combate à inflação, evitando destinar a economia excedente ao fundo. Como o presidente não desistiu da idéia, ele voltou a cogitar uma medida já descartada anteriormente por pressão do comandante do BC, Henrique Meirelles: usar parte das reservas internacionais, talvez US$ 15 bilhões dos quase US$ 200 bilhões, para criar o fundo soberano, abortando assim o uso de recursos fiscais. Lula ainda avalia a proposta de usar o superávit primário, já dada como certa pelo Ministério da Fazenda. Segundo disse a assessores, se for para fazer um ajuste fiscal maior, talvez seja melhor destinar esses recursos só para o pagamento da dívida pública, auxiliando diretamente o Banco Central no combate à inflação. O presidente, contudo, ainda não tomou uma decisão. Na última segunda-feira, ele determinou que o ministro Guido Mantega (Fazenda) segurasse o envio ao Congresso do projeto de lei que cria o Fundo Soberano do Brasil. Lula disse a seus ministros ter considerado o formato "supercomplicado e pouco harmônico". Pela proposta divulgada por Guido Mantega à imprensa, teria recursos do superávit primário -uma poupança fiscal- e da compra de dólares. O superávit subiria informalmente de 3,8% para 4,3% do PIB ao ano, uma economia extra de 0,5 ponto percentual do PIB, equivalente a cerca de R$ 14 bilhões. A outra parcela viria da compra de dólares no mercado pelo Tesouro Nacional. Essa idéia foi bombardeada por interlocutores do presidente. Lula ouviu de um deles que o superávit extra tem de ficar "entesourado" para, de fato, reduzir a demanda pública e auxiliar o BC no combate à inflação, prioridade do petista. O presidente ouviu de economistas que a proposta da Fazenda acabaria tendo efeitos fiscais contrários, dificultando o trabalho do BC. Um dos argumentos usados para convencer Lula é que o Tesouro, ao comprar dólares para criar o fundo, jogaria mais reais na economia ou elevaria seu endividamento. O recuo do presidente se deve, principalmente, à avaliação de que o cenário econômico internacional pode piorar depois dos últimos dados vindos dos EUA. O Fed (o banco central americano) sinalizou que o processo de queda de juros acabou e mostrou pessimismo com a inflação e o crescimento. No Brasil, a inflação dá mostras de que ainda pode seguir elevada nos próximos meses, ante os efeitos do segundo choque das commodities: após os alimentos, é a vez dos minerais. Na última reunião de coordenação, quando Lula tomou a decisão de adiar o envio do fundo ao Congresso, ele comentou estar preocupado com a alta do petróleo, que está atingindo vários setores da economia por conta da elevação dos preços de seus derivados, como fertilizantes e plásticos. Além de ser desaconselhado a destinar o ajuste fiscal maior ao fundo soberano, Lula tem ouvido que não basta aumentar informalmente a meta de superávit primário; é preciso divulgá-la oficialmente.Só assim o governo irá colher os dividendos de uma reversão de expectativas, sinalizando ao mercado que a União vai cortar seus gastos para deixar que a demanda do setor privado continue crescendo. Com isso, o ciclo de alta dos juros do Banco Central poderá realmente ser curto, reduzindo seu impacto sobre o ritmo da economia.
Críticas
Afora a questão fiscal, o fundo soberano desenhado pelo governo brasileiro foi alvo de críticas de economistas pelo fato de o país não apresentar as características comuns aos países que o possuem.Em comum entre a maioria dos mais de 30 países que possuem fundos soberanos estão superávits tanto fiscais como em conta corrente ou ao menos um dos dois indicadores. Mas o Brasil já tem déficit fiscal, ou seja, gasta mais do que arrecada; e, a partir deste ano, voltará a ter resultado negativo na sua conta corrente (que contabiliza o resultado das relações de trocas de bens, serviços e renda de um país com o exterior).
VALDO CRUZ; DA SUCURSAL DE BRASÍLIA. Folha Online, 2305.

"QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?"

23-maio-2008.
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JORNAL DO BRASIL
- Mortes nas estradas marcam o feriado
- Poucos dias depois de o Senado ter aprovado projeto liberando a venda de bebida alcoólica nas estradas - apontada pelas estatísticas oficiais como a maior causa de acidentes - o feriadão de Corpus Christi já começou marcado pela violência no trânsito em vários pontos do país. Desastres em rodovias de Minas Gerais, do Rio Grande do Sul e do Estado do Rio deixaram pelo menos 17 mortes, entre eles um bebê. Nos últimos cinco fins de semana prolongados, 462 pessoas morreram só nas estradas federais, segundo a Polícia Rodoviária. (pág. 1 e País, pág. A6)
- A Operação Colheita, desencadeada pela PF no chamado Polígono da Maconha, destruiu 295 plantações e 500 mil pés da erva. A polícia calcula em R$ 100 milhões o tamanho do rombo na cadeia do tráfico. (pág. 1 e País, pág. A4)
FOLHA DE SÃO PAULO
- Lula congela proposta de criar fundo soberano
- O presidente Luiz Inácio Lula da Silva decidiu suspender o lançamento do fundo soberano brasileiro por ainda ter dúvidas sobre o uso de recursos do superávit primário para formar seu caixa, informa Valdo Cruz.
Lula disse a ministros ter considerado o formato do fundo "supercomplicado e pouco harmônico" e ordenou que o ministro da Fazenda, Guido Mantega, segurasse o encaminhamento do projeto ao Congresso. O presidente tem sido aconselhado por economistas de fora do governo a elevar o superávit primário (economia destinada a pagamento da dúvida pública) só para ajudar o Banco Central no combate à inflação. Lula, porém, voltou a cogitar o uso de parte das reservas internacionais (cerca de US$ 15 bilhões dos quase US$ 200 bilhões) para o fundo soberano. O presidente do BC, Henrique Meirelles, é contra. (págs. 1 e B5)
- Maria de la Soledad Castrillo, funcionária da Casa Civil, foi quem abriu a planilla em Excel e deu formato ao dossiê de gastos do governo FHC, informa Andréa Michael. Conhecida como Marisol, ela é a chefe-de-gabinete de Erenice Guerra, principal assessora da ministra Dilma Rousseff. A PF deverá concluir que regras da pasta foram violadas: a pesquisa caberia à diretoria de Orçamento, e não à de Logística, de Marisol, nem à secretaria de Administração, de Norberto Temóteo. Segundo servidores, Marisol solicitou os dados a mando dele. A Casa Civil diz que ela não quer falar. (págs. 1 e A4)
O ESTADO DE SÃO PAULO
- Itaú contesta venda da Nossa Caixa ao BB
- O presidente do Banco Itaú, Roberto Setúbal, manifestou ontem interesse na compra da Nossa Caixa e contestou as negociações para a venda da instituição ao Banco do Brasil. Em declaração ao editor Ricardo Grinbaum, Setúbal propôs que seja promovida disputa entre todos os interessados: "Se o governo de São Paulo pretende vender a Nossa Caixa, a melhor forma seria um leilão". O Itaú é o segundo maior banco privado do País, e o terceiro no ranking geral. (...) (págs. 1 e B1)
- O governador de Mato Grosso, Blairo Maggi, reagiu ontem às críticas do ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc. Blairo disse duvidar do anúncio de Minc de que o desmatamento cresceu 60% em Mato Grosso. Afirmou que os dados do Inpe serão checados, porque sempre ocorre "distorção". A expectativa de Blairo é de que o presidente Lula chame os dois para uma conversa. (págs. 1 e A12)
O GLOBO
- Alta de alimentos e petróleo desafia países mais pobres
- A disparada de preços de alimentos fará com que os países mais pobres gastem até quatro vezes mais do que no início desta década para importar comida, alerta relatório da FAO, a agência das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação. Só os gastos com compra de arroz vão subir 40% este ano. A escassez de alimentos fez com que o Parlamento Europeu recomendasse ontem a formação de estoques na região. (...) (págs. 1, 21 e 22)
- Novos documentos obtidos pela PF reforçam a suspeita de envolvimento do deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP) no esquema de desvio de verbas do BNDES. Numa troca de e-mails com sua filha e assessora, Marcos Mantovani, dono da Progus, uma das empresas investigadas, esclarece que as iniciais P.A. referem-se a Paulinho, que deveria receber um cheque de R$ 18 mil. (págs. 1 e 3)
- Imagens de circuito interno de uma loja mostram que, na véspera do ataque a um engenheiro da Eletrobrás, em Altamira, o coordenador do Conselho Indigenista Missionário, José Cleanton Ribeiro, comprou facões em companhia de um índio. (págs. 1 e 24)
CORREIO BRAZILIENSE
- A mais nova travessura dos senadores
- Sem alarde, cada gabinete vai ganhar mais um cargo de confiança, com salário de R$ 9,9 mil, a ser preenchido sem necessidade de concurso público. Medida custará R$ 11,7 milhões por ano ao contribuinte. (pág. 1 e Tema do Dia, pág. 2)
VALOR ECONÔMICO
- Salários começam a subir acima da produtividade
- Os salários começaram a subir mais que a produtividade e se a tendência se consolidar, serão um novo fator a impulsionar a recente alta da inflação. (...) (págs. 1 e A3)
- O presidente Luiz Inácio Lula da Silva só espera o encaminhamento da ação movida contra o ex-ministro Antonio Palocci no Supremo Tribunal Federal para levá-lo de volta ao governo. Esperava poder fazê-lo na substituição dos ministros petistas candidatos a prefeito - Marta Suplicy (Turismo) e Luiz Marinho (Previdência), que tentarão a sorte em São Paulo e São Bernardo do Campo -, mas a indefinição do ministro Gilmar Mendes, relator do caso, adiou a decisão. A expectativa no PT é de que o crescimento econômico poderia fazer de Palocci um candidato mais competitivo em 2010 do que a ministra Dilma Roussef. (...) (págs. 1 e A5)
http://www.radiobras.gov.br/sinopses.htm
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Procissão do Santíssimo Sacramento emociona fiéis
Com velas nas mãos, Cristãos de Brasília e das cidades do Entorno se emocionaram ao caminhar sobre o tapete de cerragens coloridas durante a Procissão do Santíssimo Sacramento, nesta quinta-feira (22/05). O tradicional evento católico, realizado há 28 anos na Esplanada dos Ministérios, teve início logo após a missa de Corpus Christi celebrada pelo arcebispo metropolitano, Dom João Braz de Aviz, e durou cerca de 35 minutos. Durante a procissão, o arcebisco carregou o Santíssimo Sacramento e deu três bençãos especiais: pelos doentes, pelos governantes e pelas famílias de todo o Brasil. Após o percurso de uma volta completa no quadrilátero central da Esplanada, o público recebeu a bênção final e assistiu a um espetáculo de 10 minutos de queima de fogos de artifício.

FAO/GRÃOS: ... E A FOME CONTINUA?

FAO diz que safra recorde não vai derrubar preços

A Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO) divulgou relatório ontem onde prevê que os preços dos alimentos em todo o mundo não deverão cair substancialmente nos próximos anos, mesmo com o aumento da produção. Para a entidade, uma série de fatores levou as cotações internacionais desses produtos para um patamar mais elevado. Por isso, o agronegócio deverá movimentar mais de US$ 1 trilhão neste ano. O Brasil deve ganhar mercados, especialmente de carnes e milho. Mas uma expansão significativa da produção brasileira de grãos na próxima safra não é certa. Além disso, nem toda a alta de preços deverá ter repercussão positiva para o País, especialmente no caso do trigo, em que há forte dependência das importações. No arroz, a oferta e a demanda estão ajustadas, o que mantém os preços em alta. A FAO acredita que o novo nível de preços será mantido mesmo diante de projeção de produção recorde de alguns produtos, como cereais. Algumas commodities tiveram os preços reduzidos nas últimas semanas, mas não há previsão de voltar aos níveis anteriores. Desde fevereiro os preços médios de alguns produtos têm se estabilizado. O problema é que haviam aumentado 53% nos quatro meses anteriores e as projeções são de que a pressão inflacionária poderia persistir pelos próximos dez anos. Segundo a FAO, a supersafra de 2008 será registrada em vários setores. Os americanos terão sua maior safra do trigo desde 1998, com crescimento de 16%. A União Européia terá uma safra 13% maior. A produção de arroz deve crescer 2,3%. Ao contrário de 2007, haverá mais produção do que consumo. Mas, diante das barreiras às exportações em vários países, a previsão é de que não haverá arroz suficiente para derrubar a cotação, que teve alta de 71% entre janeiro e abril. Para a FAO, portanto, o impacto será significativo. Os países mais pobres terão de pagar US$ 169 bilhões neste ano para se alimentar, 40% mais que em 2007 e quatro vezes mais que o importado em 2000. Para a entidade, a solução seria uma maior ajuda da comunidade internacional à essas economias. O pior, segundo a agência da ONU, é que essa alta não significa que vão comprar mais alimentos. Alguns estão até cortando as importações. No total, o mundo gastará com alimentos US$ 215 bilhões a mais neste ano que em 2007, uma alta de 26%. Grande parte dessa conta irá para o pagamento de arroz, trigo e óleos vegetais. Os três setores atingiram níveis recordes de preço.
FOME
Os motivos são variados, incluindo a explosão nos preços dos fertilizantes - derivados de petróleo, cujo preço supera recordes todos os dias - , o custo do frete, que duplicou em alguns casos, e a especulação. Esses fatores explicariam ainda a alta de 30% nos preços do açúcar e, principalmente, no comércio de milho, com até mesmo uma queda nas importações. Para a FAO, o cenário deve levar a um aumento da fome no mundo. "Alimentos não são mais baratos como foram", afirmou o diretor-assistente da FAO, Hafez Ghanem. O planeta tem hoje 854 milhões de famintos, número que deve aumentar. Para a ONU, a crise é a pior em mais de meio século. Até mesmo o Vaticano decidiu intervir na crise. Em declarações ao Estado, o embaixador da Santa Sé na ONU, arcebispo Silvano Tomasi, alerta que os subsídios nos países ricos deveriam ser revistos. "Subsídios injustos precisam ser eliminados", disse. "Precisamos mudar a mentalidade do mundo e não pensar na agricultura apenas como lucros", disse. Para reverter o problema, a FAO já indica que uma safra apenas não será suficiente e pede que investimentos sejam feitos na agricultura, principalmente nos países emergentes. O aumento na demanda e a necessidade de repor estoques devem fazer com que os preços continuem altos. Hoje, a crise ocorre diante de uma produção recorde de cereais, de 2,1 bilhões de toneladas. Mas a volatilidade, inclusive no trigo, deve continuar.
Jamil Chade, GENEBRA. Estadão, 2305.