A proposta deste blogue é incentivar boas discussões sobre o mundo econômico em todos os seus aspectos: econômicos, políticos, sociais, demográficos, ambientais (Acesse Comentários). Nele inserimos as colunas "XÔ ESTRESSE" ; "Editorial" e "A Hora do Ângelus"; um espaço ecumênico de reflexão. (... postagens aos sábados e domingos quando possíveis). As postagens aqui, são desprovidas de quaisquer ideologia, crença ou preconceito por parte do administrador deste blogue.
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.
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quinta-feira, novembro 29, 2007
ECSTASY: VENCEU O NARCOTRÁFICO ?
Eduardo Reina e Rodrigo Brancatelli. Estadão, 2911.
RENAN CALHEIROS: "O PRÍNCIPE"
Alertado acerca da intenção de Renan, o presidente interino do Senado, Tião Viana, prepara-se para convocar eleições internas. A escolha do sucessor de Renan terá de ocorrer cinco dias úteis depois da renúncia. Ou seja, confirmando-se a intenção do senador de abdicar do cargo no dia do julgamento, o plenário terá de indicar um substituto no dia 11 de dezembro. Repete-se agora o quadro que se havia desenhado uma semana atrás. Renan programara sua renúncia para 22 de novembro, data em que deveria ter sido julgado. Mas foi surpreendido pela manobra de Arthur Virgílio (AM). Relator do processo na comissão de Justiça, o líder do PSDB retardou por uma semana a emissão de seu parecer, apresentado apenas nesta quarta-feira (28). Com isso, forçou Renan a renovar o seu pedido de licença, que expirou no dia 26. E embaralhou o julgamento do senador com a votação da emenda da CPMF. A data prevista para a eleição do substituto de Renan não é boa para o governo. Estima-se que, dias depois, entre 14 e 18 de dezembro, o plenário votará, em primeiro turno, a renovação da CPMF. E o Planalto receia que o processo sucessório resulte em escaramuças que, mal administradas, podem engrossar o cesto de votos contrários ao imposto do cheque. Cabe ao PMDB, dono da maior bancada (20 senadores), a indicação do nome do substituto de Renan. Embora a eleição já bata à porta, o partido ainda não se fixou num nome. Por ora, o único peemedebista a reivindicar o posto foi Garibaldi Alves (PMDB-RN), na foto lá no alto. Sobreviveu a uma articulação de José Sarney (PMDB-AP) em favor do nome de Edison Lobão (PMDB-MA). Mas, nos últimos dias, surgiram dois nomes "novos": Neuto de Conto (PMDB-SC) e Valter Pereira (PMDB-MS). Por incrível que possa parecer, quem dá as cartas no processo de escolha do novo presidente do Senado é o próprio Renan Calheiros. O senador considera-se absolvido. Um sentimento que perpassa todos os partidos com assento na Casa. Graças à emenda da CPMF, cuja aprovação, se quiser, pode inviabilizar, Renan tem o Planalto nas mãos. De resto, mantém o poder de influência sobre a maioria do PMDB. Decidido a levar suas pretensões às últimas conseqüências, Garibaldi Alves se deu conta de que a viabilidade de seu nome passa por Renan. Avisado de que o presidente licenciado do Senado não admitiria a escolha de um substituto que lhe fosse hostil, Garibaldi viu-se compelido a executar, nesta quarta-feira (28), um movimento constrangedor. No primeiro julgamento de Renan, realizado em setembro, embora pudesse dispor do sigilo do voto, Garibaldi fizera questão de declarar, em discurso enfático, proferido do alto da tribuna do Senado, que votaria pela cassação. Agora, avisa que tende a fazer o contrário. Alega que já passou "a crise que ameaçava colocar a Casa de cabeça pra baixo." Afirma, de resto, que o próprio Jefferson Peres (PDT-AM), relator do processo em que Renan é acusado de comprar duas rádios e um jornal por meio de laranjas, "reconheceu que não há provas muito evidentes". Bobagem. O relatório de Peres é explícito. Diz que há, sim, indícios eloqüentes do malfeito. Recomenda expressa e enfaticamente a cassação. O que Garibaldi deseja é amolecer as resistências de Renan. Daí o gesto incoerente. O Planalto, que torcia o nariz para Garibaldi, passou a considerá-lo como uma opção menos pior. Receia que, derrotado, o senador engrosse o pelotão anti-CPMF. Além disso, o governo passou a considerar um detalhe que vinha lhe passando despercebido. Vitorioso, Garibaldi tende a fazer sombra no Rio Grande do Norte à liderança de José Agripino Maia (DEM-RN), hoje um dos mais ferozes adversários de Lula no Senado. Nas eleições de 2010, o eleitor potiguar terá de mandar para o Senado dois senadores. Há três candidatos: Garibaldi, Agripino e a governadora do Estado, Vilma Maia. Dá-se como favas contadas a eleição de Vilma. E imagina-se que, eleito presidente do Senado, Garibaldi tenderá a prevalecer sobre Agripino. A oposição aguarda pela decisão do PMDB para decidir o que fazer. Em diálogos preliminares, PSDB e DEM avaliaram que a escolha de Garibaldi é a que menos serve aos seus interesses na guerra da CPMF. Prefeririam que os peemedebistas lançassem um nome com menos densidade. Nesta hipótese, além de conquistar o voto de um Garibaldi ferido, lançariam uma candidatura alternativa, para marcar posição e tumultuar a arena governista às vésperas da votação do imposto do cheque.
Escrito por Josias de Souza, Folha Online, 2911.
' QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA ?'
Chávez rompe relações com Bogotá. Caracas - O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, anunciou ontem o rompimento das relações com o governo de Álvaro Uribe. "Enquanto o presidente Uribe for o presidente da Colômbia, não terei nenhum tipo de relação nem com ele nem com o governo da Colômbia", declarou Chávez, num evento em Andrés Bello, oeste do país. "Não posso." Ele acusou Uribe de ser "capaz de mentiras descaradas, de desrespeitar um presidente que chamou de amigo, a quem pediu ajuda", e acrescentou: "Se ele faz isso com outro presidente, imagine o que não fará com o povo colombiano."
Lourival SantAnna´.Estadão.
CPMF: OU TUDO OU NADA - IV
"O PSDB governa os dois Estados mais importantes do País (São Paulo e Minas). Eles têm interesse no dinheiro da CPMF. Dinheiro que vai para a Saúde, para o Bolsa-Família. O PSDB tem perspectiva de poder. É o que tem mais candidato a presidente da República", afirmou. O presidente acredita que a CPMF vai passar no Senado também com ajuda dos votos tucanos. "Tenho certeza que vai ser aprovada". Lula negou a liberação de emendas aos parlamentares em troca de votos favoráveis à CPMF. Ainda sobre a CPMF, Lula disse em entrevista ao SBT Brasil também nesta quarta-feira que o governo tem maioria se o tributo fosse votado hoje. "E terá maioria quando for votada. Todos os senadores sabem o que significa a CPMF para os Estados, que não podem prescindir da CPMF, nem o governo federal.
Venezuela
Lula disse não estar preocupado com o fato de a Venezuela estar se armando e diz que o grande problema é o Brasil. "Isso não me preocupa. Precisamos respeitar a soberania de cada país e Chávez (Hugo Chávez, presidente venezuelano) sabe disso. O país é grande parceiro nosso. O grande problema é o Brasil, e não Venezuela, que permitiu que seu sistema se deteriorasse", disse. O presidente afirmou ainda que agora está tentando recuperar a indústria armamentista do País.
IDH
Lula disse que o fato do Brasil estar em 70° lugar na lista de países com os melhore Índices de Desenvolvimento Humano (IDH) é resultado de suas políticas públicas. "É motivo de orgulho chegar onde chegamos", disse, acrescentando que os índices de 2006 e 2007 também estarão melhores.
Terceiro mandato
Questionado por que pouca gente acredita que ele não quer o terceiro mandato, Lula disse que "isto é coisa de opositores". Ele lembrou ainda que o segundo mandato foi aprovado pelos tucanos. "Sou favorável a alternância de poder. A Constituição não permite e o povo precisa ter o direito de renovar mandatários."
RJ/SONEGAÇÃO FISCAL: ESQUEMA RENTÁVEL...
Dinheiro pagaria salários por seis meses
Segundo o secretário estadual de Fazenda, Joaquim Levy, com esse R$ 1 bilhão seria possível, por exemplo, pagar seis meses da folha de pessoal da educação pública do estado. “A sonegação destrói empregos e a vontade de inovar das empresas”, disse Levy. “Essa atuação é parte do que a gente considera política de desenvolvimento do estado. Não há investimento sem transparência e segurança para o contribuinte”. Ainda há sete mandados de prisão, dos 31 expedidos, a serem cumpridos. A operação tinha o objetivo de cumprir ainda 106 mandados de busca e apreensão em empresas, residências e inspetorias da Fazenda. Segundo os promotores envolvidos na investigação, os crimes identificados até agora são de lavagem de dinheiro, formação de quadrilha, corrupção ativa e passiva, além da sonegação fiscal.
Empresas envolvidas são de médio e grande porte
Participaram da ação 300 homens do Ministério Público, da Polícia Civil, do Detran, da Secretaria de Administração Penitenciária, da Secretaria de Segurança e da Receita Federal. A operação contou com a participação do Ministério Público de outros estados. Uma das diligências de busca e apreensão foi realizada em São Paulo. “Hoje (quarta-feira) o estado do Rio deu um exemplo de integração. Mostrou para a sociedade os resultados de uma investigação de qualidade, em que o Ministério Público tem em mãos provas concretas para tirar do convívio da sociedade pessoas que praticavam um crime silencioso”, disse o secretário de Segurança Pública do estado José Mariano Beltrame. Durante dez meses de escuta telefônica, foram registradas 2.356 horas de gravações. Segundo o Ministério Público, as 68 empresas investigadas são de médio e grande parte, do ramo de medicamentos, informática e autopeças. Durante a operação, foram realizados seqüestros, arrestos e bloqueios de valores. Entre os bens seqüestrados estão uma casa no Rio avaliada em R$ 4 milhões, automóveis de luxo blindados de R$ 400 mil e quantias em dinheiro elevadas na casa de R$ 1 milhão, além de uma lancha em Angra dos Reis.
“O patrimônio desses agentes é incompatível com suas rendas”, ressaltou Marfan Vieira.
Fiscal tinha R$ 289 mil em dinheiro
Além dos 11 fiscais que tiveram expedidos mandados de prisão, outros dez foram afastados. De acordo com as investigações, são todos em final de carreira, com salários de até R$ 12 mil. Segundo o secretário estadual de Fazenda, Joaquim Levy, os fiscais atuavam em inspetorias regionais, essencialmente na região metropolitana do Rio, como Bonsucesso e Botafogo. Segundo a investigação do MP estadual, os fiscais recebiam propina mensal para não fiscalizar algumas empresas, omitiam informações nos autos de infração e lançavam valores bem menores dos devidos. Com um dos fiscais, José Meirelles Leitão, foram encontrados R$ 289.500 em dinheiro. Já o fiscal Francisco Ribeiro da Cunha Gomes, conhecido como Chico Olho de Boi, estava com US$ 38 mil dólares quando foi preso no Aeroporto Internacional Tom Jobim, na Ilha do Governador, no subúrbio do Rio, quando tentava embarcar para Manaus. Ele é apontado pelo MP como o articulador do esquema de sonegação e corrupção. Segundo Marfan Vieira, há indícios de que o esquema de sonegação tenha tentáculos internacionais, com existência de contas no exterior para lavagem de dinheiro.
MP ainda vai oferecer denúncia
Segundo o procurador geral da Justiça do Estado do Rio, Marfan Martins Vieira, a denúncia será oferecida nos próximos dias, na 33ª Vara Criminal. “Essas buscas e apreensões, de documentos, livros sindicais e material contábil, significam um subsídio importarte para o oferecimento da denúncia. Daí a estratégia de não oferecer a denúncia antes e deflagrar a operação depois. Isso é perfeitamente possível do ponto de vista processual. E a opção que os promotores e policiais envolvidos na operação fizeram foi exatamente nesse sentido”, explicou Marfan.
Veja a lista dos presos durante a operação
Os mandados de prisão foram expedidos para 31 pessoas. Desses, 11 são fiscais de renda, sete são empresários e sete são contadores, além de outros seis envolvidos. Seis pessoas estão foragidas: um fiscal de renda, um empresário, um contador e outros dois envolvidos no esquema. O MP divulgou na noite desta quarta-feira (28) a lista dos presos durante a operação:
Daniella Clark Especial para o G1, no Rio.2911.
CPMF: OU TUDO OU NADA III
Das dez bancadas que mais tiveram verbas federais empenhadas em novembro, cinco são de Estados do PSDB: Minas Gerais, Rio Grande do Sul, São Paulo, Roraima e Alagoas. Dessa lista, a bancada que mais recebeu recursos, disparado, foi a de Minas: R$ 86,4 milhões. Foram liberados R$ 350 milhões no total para emendas de bancada até o dia 23 --praticamente o triplo do que foi liberado em outubro, R$ 188 milhões. Essa modalidade de emenda é feita em conjunto por deputados e senadores do mesmo Estado para atender os pedidos do governador --em geral grandes obras. Orçamento do DEM, a bancada gaúcha obteve R$ 15,3 milhões; a de São Paulo, R$ 10,5 milhões; e a de Roraima e a de Alagoas, R$ 10 milhões cada uma.