PENSAR "GRANDE":

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[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

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# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
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terça-feira, setembro 24, 2013

QUEM NÃO ESTÁ CONOSCO ESTÁ CONTRA ''NOSCO'' (Isso é messiânico...)

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24/09/2013 - 03h30

Nota da direção do PT foi lida pelo PSB como ultimato



Pior que o soneto 
A nota da direção do PT foi lida no Palácio do Planalto e no QG de Eduardo Campos como um ultimato: se o PSB não estiver com Dilma Rousseff em 2014, será considerado oposição. Para auxiliares da presidente, o texto revela "falta de sintonia" com a estratégia da petista e de Lula de evitar rompimento com o governador de Pernambuco. "É o PT jogando Campos para tudo ou nada", diz um governista. Dilma quer marcar nova conversa com o pessebista na primeira semana de outubro.

Pela culatra 
Embora petistas garantam que a intenção da nota era apaziguar os ânimos, Campos manifestou a aliados, diante do texto, que o PSB sempre foi contra a ideia de bipartidarismo. "Desde o tempo da ditadura", alfinetou. Para ele, "o Brasil é mais complexo que isso".

Voo solo? 
Cândido Vaccarezza (PT-SP), que esteve com Lula na segunda-feira (23), afirma que a nota não foi submetida ao ex-presidente por Rui Falcão, no encontro que tiveram no início da tarde.

Livre para... 
Campos grava nesta terça (24) participação nos spots de TV que o PSB exibe a partir da próxima terça-feira. Na propaganda, falará sobre "desafios" que o Brasil ainda precisa vencer, como a mobilidade, a saúde e a educação.

... criticar 
O presidenciável será o protagonista de todas as inserções. O material é produzido pela Link Propaganda, de Edinho Barbosa.

Nas redes 
O Planalto agendou para sexta-feira evento com Dilma para a reestreia do governo nas redes sociais, organizado pelo gabinete digital. O portal Brasil será repaginado e, na segunda etapa, mudará a página da Presidência no Facebook.

Tête-à-tête 
Marina Silva limpou sua agenda esta semana para se reunir com os ministros do TSE e discutir o processo de criação da Rede. A ex-senadora quer "sensibilizá-los" e mostrar que o partido cumpriu todas as exigências para obter o registro.

Plano B 
O PPS apresenta seu programa de TV na quinta-feira. Sem a definição de José Serra sobre uma possível filiação, a sigla optou por relacionar as manifestações pelo país a partir de junho ao "sentimento de mudança" que pode emergir em 2014.

Fora O PR entrou no TSE com ação de perda de mandato do senador Vicentinho Alves (TO), que apresentou carta de desfiliação da sigla. O parlamentar estava próximo de fechar com o PSB, mas pode se filiar ao PROS, caso o partido obtenha registro, para evitar a perda do cargo.

Transição 
O governo de São Paulo nomeou Helder Liberato Bovo para o gabinete da Secretaria de Emprego e Trabalho do Estado. Bovo é filiado ao PDT, mas foi um dos articuladores da coleta de assinaturas para a criação do Solidariedade --atividade que aconteceu inclusive dentro da estrutura da secretaria.

Genérico 
Em fase final para tentar obter registro, o PROS (Partido Republicano da Ordem Social) espalhou outdoors às margens de avenidas para arregimentar novos filiados com o slogan: "Somos contra a corrupção".

Mobilidade Na última quinta-feira o STJ deu uma decisão contrária à renovação, sem licitação, dos contratos de concessões de transporte público do Rio de Janeiro, alguns deles das décadas de 1940 e 1950.

Mobilidade 2 
A 2ª Turma do tribunal determinou que as licitações sejam feitas no prazo de um ano, no máximo, sem que se espere o trânsito em julgado. A decisão não se refere a todos os contratos, mas abre brecha para rever outros casos.

Visita à Folha
Britaldo Pedrosa Soares, presidente da AES Eletropaulo, visitou na segunda-feira a Folha, a convite do jornal, onde foi recebido em almoço. Estava acompanhado de Teresa Vernaglia, vice-presidente de Serviços Compartilhados, e Paulo Camillo Penna, vice-presidente de Relações Institucionais, Comunicação e Sustentabilidade.
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TIROTEIO
Se Bolsonaro fez isso com um senador e na democracia, imaginem o que fazia com os que se insurgiam contra a sua ditadura.
DO SENADOR RANDOLFE RODRIGUES (PSOL-AP), sobre o soco que diz ter levado do deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ), em discussão em frente ao antigo DOI-Codi.
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CONTRAPONTO
Desafio sobre rodas
Ao decidir participar da Pedalada Noturna, na Virada Esportiva, o prefeito Fernando Haddad (PT) combinou que partiria do Parque das Bicicletas, em Moema, e pararia algumas esquinas à frente. Duas horas depois, telefonou para Celso Jatene (Esportes) e disse que estava no Memorial da América Latina, a 11 km a largada.
-O pessoal esquece que eu não sei recusar desafio! -disse, contando que os ciclistas o instaram a ir adiante.
Com ANDRÉIA SADI e BRUNO BOGHOSSIAN
painel
Vera Magalhães é editora do Painel. Na Folha desde 1997, já foi repórter do Painel em Brasília, editora do caderno 'Poder' e repórter especial.

UMA NOVA VERSÃO DO ''FAREMOS O DIABO" (A fazer corar Maquiavel...)

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Rede elimina 'filtro ético' para engrossar adesões

Atropelo na busca por assinaturas para viabilizar o partido de Marina Silva se repete na procura por filiados para disputar as eleições no ano que vem

24 de setembro de 2013 | 2h 04

Eduardo Bresciani - O Estado de S.Paulo

BRASÍLIA - Na pressa para tentar garantir a formalização do partido na Justiça Eleitoral, a Rede Sustentabilidade, da presidenciável Marina Silva, está, ao mesmo tempo, flexibilizando as exigências para "aceitar condicionalmente" os primeiros filiados à futura legenda. O estatuto da Rede prevê um rigoroso filtro para as admissões, mas como não há tempo hábil para analisar precondições previstas até o prazo final para filiar possíveis candidatos em 2014, seus dirigentes decidiram aceitar os filiados primeiro e avaliar suas condutas depois. Resolução nesse sentido foi publicada ontem.
O calendário apertado é a justificativa para a flexibilização aprovada em reunião no fim de semana em Brasília. O partido tratará em "caráter excepcional" as adesões até 5 de outubro, prazo máximo de filiação para quem deseja se candidatar no próximo ano. Sem cumprir a exigência de 492 mil assinaturas certificadas, a Rede tenta se viabilizar por meio de uma estratégia jurídica.
O estatuto do partido tem regras rígidas, como a vedação de candidatos enquadrados na Lei da Ficha Limpa. Para os filiados, há a exigência de "uma conduta profissional, pessoal e social de acordo e compatível com os objetivos e princípios éticos da Rede". O rito criado inicia-se com a pré-filiação até 2 de outubro, pela internet. É necessário preencher uma ficha, obter o abono de um membro da comissão provisória nacional e registrar a adesão no Tribunal Regional Eleitoral (TRE).
A ficha passará por "consultas internas" e um pedido de impugnação poderá ser apresentado pela cúpula em três dias. Caso seja feito o pedido, um curto processo será realizado para que até 14 de outubro seja decidido se o filiado fica ou não. O rito previsto, que só valerá para filiações futuras, é mais longo e pode durar até 95 dias no caso de impugnações.
Bazileu Margarido, um dos coordenadores executivos da Rede, diz que um mutirão será realizado para avaliar as fichas.
A regra de posterior análise dos filiados só não valerá para os agentes públicos, assim chamados os detentores de mandatos eletivos ou que já os detiveram. Esses terão um processo diferente, mas também estão sujeitos a impugnação. Resolução aprovada no fim de semana prevê que nestes casos será avaliada a existência de processos judiciais ou por improbidade, além do comportamento em votações no Congresso. Poucos políticos se interessaram na filiação, como os deputados federais Alfredo Sirkis (PV-RJ), Domingos Dutra (PT-MA), Reguffe (PDT-DF) e Walter Feldman (PSDB-SP).
Despacho. O TSE deverá analisar apenas na próxima semana o pedido de registro da Rede. Num despacho assinado na noite de ontem, a ministra Laurita Vaz, do TSE, atendeu a um pedido de diligência feito na semana passada pelo Ministério Público Eleitoral. No prazo de 5 dias, funcionários da Secretaria Judiciária do TSE deverão contabilizar e certificar o total de assinaturas de apoio à criação do partido. E a sigla em formação poderá apresentar certidões de validação de apoio que ainda não foram juntadas aos autos. O MP sustentou que estavam comprovadas apenas 102 mil assinaturas de apoio à Rede.
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TREM PAGADOR?

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Trabalho de comissão que apura caso Siemens vai para site, diz Alckmin

Após queixas de falta de transparência, governador de SP promete divulgar atas de grupo que segue o caso


23 de setembro de 2013 | 13h 51

Atualizado em 24.09 - Caio do Vale e Pedro Venceslau - O Estado de S.Paulo

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), disse nessa segunda-feira, 23, que sua equipe de comunicação publicará na internet, até hoje, as atas das reuniões do grupo externo que está acompanhando as investigações sobre a formação de cartel em obras do Metrô e da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM).
Reportagem publicada nessa segunda, pelo Estado revelou que membros da própria comissão, instalada em 9 de agosto, reclamam da falta de divulgação pública dos documentos e relatos feitos pela Corregedoria-Geral da Administração sobre o andamento do caso Siemens.
Alckmin disse ser "totalmente favorável" à publicidade dos documentos. "Não sei por que não foi publicado. Vai ser publicado. O que não pode ser publicado é o que esteja sob sigilo de Justiça, não que a gente não queira", disse o governador.
Questionado sobre quando essas informações estariam na internet, o governador disse "hoje ou amanhã". E explicou: "Hoje cedo eu despachei com o Edson (Aparecido, secretário da Casa Civil) e falei que é liberdade total. Pode publicar o que quiser. Acho até bom que as pessoas acompanhem o trabalho da comissão, que é de alto nível e não é do governo, para acompanhar o trabalho".
Inicialmente batizado como Movimento Transparência, o grupo foi renomeado, a pedido das entidades, como Grupo Externo de Acompanhamento. Alguns participantes ficaram incomodados com o caráter midiático da medida.
A CPTM e o Metrô foram questionados nas últimas reuniões sobre o procedimento para formar os preços de referência de suas licitações. As respostas até agora foram parciais.
O Grupo Externo de Acompanhamento foi criado pouco mais de um mês após a divulgação da investigação do caso. A iniciativa fez parte de uma ofensiva do governador para evitar o uso político do episódio.
Além de prometer transparência "total", Alckmin, que disputará a reeleição ao governo do Estado em 2014, também decidiu processar a Siemens para que os cofres sejam ressarcidos. Em maio deste ano, a empresa alemã firmou um acordo de leniência com o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) para colaborar com as investigações.
Além do processo civil contra a multinacional, o tucano já afirmou que mais medidas poderão ser tomadas com relação à empresa. Ainda assim, os contratos em vigor da Siemens com o governo foram mantidos.
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HOMEM OU RATO? *


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O estilo é o homem?

24 de setembro de 2013 | 2h 15

Arnaldo Jabor - O Estado de S. Paulo

Meu Deus do céu! Estou revendo as provas de meu próximo livro de artigos. Vai sair pela Editora Objetiva. Rever textos é duro; todos os deslizes da vaidade aparecem ali, na cara. O desejo de bancar o inteligente, de parecer mais culto, a vontade do roubo, do plágio, ficam visíveis, em flor. E os adjetivos? "Belo, inominável, contemporâneo." E os "portantos", os "outrossins" e os "menos que..."? Devia haver uma polícia retórica. E as repetições da mesma ideia, por medo de não ser entendido? E a vontade de se esconder atrás das palavras? Quantas metáforas nos ocultam... E a esperança de atingir uma "essência", ou pelo barroco ou pelo seco? (Eu já ia escrever: ou por Gongora ou por Graciliano, numa sórdida tentação de parecer erudito.) E o desejo de ser amado? E a vontade de influir? De mudar o mundo? E o Messias que há em nós? E o S. Francisco de Assis? E, pior, os erros de português: o "o" ou "lhe", e o "infinitivo flexionado" (é esse o nome?) Ahh, mãe... "Fazer pirâmides e não biscoitos", como queria Rosa? (Nelson Rodrigues, que odiava Guimarães Rosa, dizia que ele fazia "pirâmides como bolos de confeitaria".) Ou então "Biscoitos finos para a massa", como queria o Oswald? Ou o "Seja burro!", como queria o Nelson? Ser o quê? (Tem circunflexo?) "Por que, porque ou por quê"? Escrever é uma barra.
"O estilo é o homem", disse o célebre Buffon (quem terá sido ele?) ou "o Homem é o estilo", como disse Lacan, que eu estudei um pouco, mas... quão pouco sei... Lembro que Rubem Braga dizia que despediria o redator que escrevesse: "Tirante, é óbvio…" ou que "o trem ficou reduzido a um montão de ferros retorcidos…". Eu serei um deles?
E os desejos inconfessáveis? E a vontade de ser sempre "progressista", de jamais ser chamado de "reacionário"? E o desejo de enganar, mentir, roubar o leitor, "meu semelhante e irmão", como dizia Baudelaire, em almanaques para falsos chutadores.
E a busca do elogio? Às vezes, quebro a cara, com o elogio rancoroso: "Você escreve melhor do que filma". E o contrário: "Você devia era filmar e parar de dizer bobagem no jornal...". E o elogio terrível e burro: "Rapaz, você pra mim é o melhor escritor, depois do fulano de tal (uma besta, claro...)". Ou o elogio errado: "Cara, aquele artigo que você fez a favor do neoliberalismo foi ótimo!".
E os inimigos? Sempre de olho em meus erros. E como eu escrevo na navalha fina entre o sim e o não, entre o bem e o mal (viram como eu tento uma complexidade não maniqueísta?) ou melhor dizendo, como eu tento uma distância brechtiana do mundo, um "verfremdung effect" (viram? Alemão...) diante dos fatos ou, como eu tento fugir de definições fechadas, sou alvo de ataques de imbecis que querem subir na vida pelo "aplique" de uma "negatividade lucrativa" (upa!...) ou seja, como eu acho que a verdade está entre a cruz e a caldeirinha, sou bom alvo para as minhocas fascistas, principalmente as que se chamam de "esquerdistas" ou até de nazistinhas mesmo, que me acham "criptocomuna".
Rever um livro é "vê-lo com os olhos dos outros". (ohhh...) Que vão dizer? Meu Deus, já pensou o Luiz Ruffato ler isso? E o Antonio Candido? Se ele pega esta... E o conspícuo João Ubaldo, o grande romancista que eu lancei na Revista da UNE em 1963, com o antológico conto Josefina? Que vai dizer? Rever provas de livro é feito arrumar a casa, como minha mãe dizia: "Não reparem..., a casa não está arrumada ainda...". Em suma, como ser humilde e maravilhoso? Como arranjar um título que englobe minha "complexa alma"? Que seja simples, discreto, e "profundamente inteligente"? Terei sido suficientemente indecifrável para ser contemporâneo e genial como David Foster Wallace ou para evitar a farsa de gente como Murakami? E o Bolaño? Conseguirei o inexplicável sucesso, como em Detetives Selvagens? Terei lido a Review of Contemporary Fiction com afinco? Como escrever sem esperança de sentido? Tenho de caprichar bastante para ser "distópico". (Viram, como tento me atualizar?)
E aí lembrei de Nelson quando diziam que seu texto era coloquial e pobre: "Só eu sei o trabalho que me dá empobrecer meus textos" ou de João Cabral: "Não perfumar a flor..." ou do Eça-narrador querendo impressionar o Fradique Mendes: "A forma de V. Exa. é um mármore divino com estremecimentos humanos" ou Mallarmé ("La chair est triste, hélas, et j'ai lu tous les livres" ou "Definir é matar; sugerir é criar!". (Profusas citações... viram?)
Em seguida, mostrarei alguns vexames que eu tirei do original (ohh, como ele é autocrítico e sincero!): "Mede-se esta ideia pela eficiência de uma práxis" ou "Michelangelo fez Pietà arrastado pelo amor de atingir o gesto humano no mármore". Eu escrevi isto? Escreveu sim, seu idiota. Ou isto: "Tudo não passa de indignação transida de esperança, remota oscilação na escala Richter da alma". Ou ainda: "Já começou o tempo de se tecer uma nova fome de utopias". E, os espantosos: "Há algo de sodomia purificadora naquele ritual sem Deus" e "nauseados, lamentamos o estar no mundo". Pode, uma coisa dessas? Já os arranquei do texto. E o que me escapou e que meus inimigos verão com a "maligna lupa do rancor"? (Opa!...)
Outra coisa angustiante é rever seus próprios truques. Movemo-nos entre quatro ou cinco categorias, meia dúzia de conceitos, somos muito mais falados pelas palavras do que as falamos (oh, truísmo!...). Rever provas é se rever num espelho cruel (anúncio de cosmético?). Então o que resta de mim nisto tudo? O espaço entre as palavras? Não sei, mas publicar um livro é morrer um pouco... (Coelho Neto?), publicar um livro é padecer num paraíso (quem?), publicar um livro é fugir da morte (Nietzsche?), publicar um livro é sublimar uma sexualidade perversa (Freud?), publicar um livro é o espírito querendo se libertar da finitude (Hegel?). É o que, afinal?


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(*) Ao colocar esse título lembrei-me de um colega de república do tempo da 

pós-graduação. 


Na nossa "ingenuidade" dos 20 e tantos anos não nos dávamos conta que ele

era alcoólatra.


Toda vez que ele chegava ''borracho'' em casa, trombando em tudo e em todos, 

ele nos dizia em seu ''gauchês uruguaiano": 


"-- Mas, bah tchê! Me excedi!! Mas lhes prometo, sem mais fiasco!!! 


Afinal, sou  um homem ou um rato? ''.


Na noite seguinte, ''borrachaço" e, quando ainda tinha um pouco de memória, 

ele nos dizia: 

"-- SOU UM RATO!!!"


(Saudades!!!).

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