PENSAR "GRANDE":

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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

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# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
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sexta-feira, fevereiro 10, 2012

XÔ! ESTRESSE [In:] BAHIA DE QUASE-TODOS OS ''DEUSES''

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GREVES E GOVERNOS [In:] ONTEM E ''HOJE''

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Dilma critica anistia que ela própria sancionou.


‘Se você anistiar, vira um país sem regras’
Autor(es): Letícia Lins
O Globo - 10/02/2012

Dilma diz que há formas legítimas de reivindicar, mas que situações incompatíveis com a democracia são inaceitáveis


PARNAMIRIM (PE). A presidente Dilma Rousseff condenou ontem os rumos da greve deflagrada por policiais militares da Bahia, e advertiu que não se pode confundir reivindicações legítimas de uma democracia com o clima de desordem instaurado naquele estado. Ela ressaltou que conceder anistia para os líderes do movimento é levar o Brasil ao risco de se transformar em um "país sem regras".
Dilma fez os comentários durante visita a Parnamirim, em Pernambuco, onde passou a manhã da quinta-feira inspecionando a Transnordestina, ferrovia que vem sendo construída dentro do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).


Ela conversou com a imprensa depois de chegar ao canteiro de obras no município sertanejo, a 513 quilômetros de Recife.


— O Brasil tem hoje uma visão de garantia da lei e da ordem muito moderna. Nós não consideramos que seja correto instaurar o pânico, o medo, criar situações que não são aquelas compatíveis com a democracia.
Numa democracia, sempre tem que se considerar legítimas as reivindicações.
Mas há formas de reivindicar.
E não considero que o aumento de homicídios nas ruas, a queima de ônibus, entrada em ônibus encapuzados seja uma forma correta de conduzir o movimento — advertiu.


E revelou seu espanto com cenas e gravações que viu no "Jornal Nacional" anteontem, com PMs grevistas incitando atos de vandalismo e articulando paralisações em outros estados.
— Fiquei estarrecida ontem (quarta-feira). Eu estava em Juazeiro (no Ceará), quando vi gravações divulgadas por uma televisão, no caso a TV Globo, sobre o fato de que há outros interesses envolvendo a paralisação.
Isso não é correto.
E avisou: — O governo federal prontamente vai agir no suporte e em apoio aos governadores, sempre que eles peçam. Nós não podemos entrar em nenhum desses processos sem a solicitação dos governos. Ocorreu em todos os casos, no Maranhão, no Ceará, na Bahia. Teremos presença garantida do governo em todas essas questões.
Aguardo com muita expectativa o desenrolar de todos os acontecimentos, pois acho que estamos em um momento especial do Brasil. E é importante, mais uma vez, que a democracia, que as formas democráticas de solução desse tipo de conflito sejam aquelas que de fato vão estar em vigor, que sejam implementadas.
Dilma repudiou as solicitações de anistia para os envolvidos no movimento, já que greve de militares é proibida pela Constituição. E propôs medidas duras: — Não é possível esse tipo de prática. Vai chegar um momento em que vão anistiar antes de o processo grevista começar. E não concordo com isso. Por reivindicações, as pessoas não têm que ser presas nem condenadas.
Agora, por atos ilícitos, crimes contra o patrimônio, contra as pessoas e contra a ordem pública, elas não podem ser anistiadas.
Se você anistiar, aí vira um país sem regras.
A presidente ratificou: — Eu repito. Acho que você tem que respeitar democraticamente os movimentos, suas reivindicações. Mas não concordo, em alguns casos, de maneira alguma, com o processo de anistia, que parece sancionar o ferimento da legalidade.
Não concordo e não vou concordar.

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PRIVATIZAÇÕES [In:] ''QUEM NÃO É O MAIOR TEM QUE SER O MELHOR'' *

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Petistas dizem que privatizam melhor que os tucanos



Lula reduziu, mas não encerrou leilões
O Estado de S. Paulo - 10/02/2012

A privatização dos aeroportos de Guarulhos, Viracopos e Brasília não é exatamente uma ruptura com a linha administrativa adotada pelos governos do PT, mostra levantamento feito pelo economista Felipe Salto, da Consultoria Tendências. Nos dois mandatos de Luiz Inácio Lula da Silva, as receitas de privatizações e concessões somaram R$ 15,8 bilhões, metade do amealhado no governo de Fernando Henrique Cardoso, que foi R$ 31,45 bilhões.

Esses valores não consideram a inflação. Colocados em pé de igualdade, tendo como referência dezembro de 1997, as privatizações do governo tucano somaram R$ 28,3 bilhões ante R$ 8,2 bilhões das de Lula.

Dilma conseguiu, só no primeiro leilão, R$ 24,5 bilhões. "Embora o ápice das privatizações e concessões tenha ocorrido no governo FHC, elas continuaram acontecendo no governo Lula. Então talvez não seja ruptura, e sim continuidade, estimulada por questões externas, como a Copa e a Olimpíada, que levam o governo a buscar meios de aumentar os investimentos", analisou o economista.

O levantamento mostra que Lula não deixou de obter receitas com concessões em nenhum ano. O maior volume foi recolhido em 2008: R$ 6,1 bilhões. Em seu primeiro ano de governo, Dilma registrou o ingresso de R$ 3,9 bilhões em recursos de receitas da concessão.

Salto acredita que os concessionários dos novos aeroportos poderão antecipar pagamentos ao Tesouro porque o edital prevê que o BNDES poderá financiar até 80% do empreendimento. O financiamento pesado abre espaço para que as empresas negociem descontos para pagamento antecipado. "Isso é uma forma de impactar pesadamente o caixa do Tesouro", observou. Num ano em que o Executivo encontra dificuldades para fechar as contas, essa manobra pode ajudar.

Essa hipótese foi levantada também por Fernando Montero, economista-chefe da corretora Convenção Tullet Prebon. Ele lembrou que o governo FHC recebeu antecipadamente, em 1999, receitas da venda da Telebrás, ocorrida um ano antes. O dinheiro serviu para melhorar o resultado das contas públicas num ano de recessão.

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(*) ''Jingle'' de um posto de combustíveis, nos anos 60.

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''QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?''

SINOPSES - RESUMO DOS JORNAIS

Sinopses anteriores:

10 de fevereiro de 2012

O Globo


Manchete: PMs desocupam Assembleia, mas mantém grave na Bahia

Quatro líderes são presos, além de soldado que incitou a invasão

Depois de ocupar a Assembleia Legislativa durante a greve que já dura dez dias e diante da iminente invasão do prédio por soldados das Forças Armadas, policiais militares baianos em greve desocuparam ontem o local. Horas mais tarde, porém, os grevistas decidiram manter a paralisação iniciada no último dia 31. Para sair da Assembleia, líderes grevistas negociaram a rendição, e quatro deles foram presos por homens da Polícia Federal e do Exército. Dos 12 mandados de prisão, outros dois já tinham sido cumpridos. Também uma soldado que negociava a invasão do Batalhão de Guarda da PM foi presa. No prédio da Assembleia, policiais federais encontraram lixo, colchões, travesseiros e restos de comida. (Págs. 1, 3 a 13 e editorial "Não há alternativa à aplicação da lei")

E no Rio, ameaça parar, mesmo obtendo aumento

Policiais civis, militares e bombeiros do Rio também ameaçam entrar em greve por melhorias salariais. A Assembleia Legislativa do Rio aprovou ontem projeto que trata do reajuste salarial para as forças policiais do estado, com antecipação de um reajuste e novo aumento em 2014, entre outros benefícios. (Págs. 1 e 3)

Dilma critica anistia que ela própria sancionou. (Págs. 1 e 11)

Pane em trem e quebra-quebra

Policiais entram em choque com passageiros na Central

Um defeito no freio que fez um trem enguiçar no ramal de Japeri gerou uma onda de revolta dos passageiros e quebra-quebra em quatro estações. Na Central, houve confronto com policiais, que usaram gás lacrimogêneo e balas de borracha, spray de pimenta e cassetetes para conter os manifestantes. Em Madureira, catracas foram quebradas; e em Deodoro, painéis foram destruídos. O secretário de Transportes, Julio Lopes, criticou o comportamento dos usuários. (Págs. 1 e 16)

Revoltas nos países árabes, iniciadas há pouco mais de um ano, já são tema de 15 filmes no Festival de Berlim (Págs. 1 e Segundo Caderno)


Juiz que prendeu Pinochet é condenado

Num julgamento que polarizou espanhóis, o juiz Baltasar Garzón foi condenado à perda, durante 11 anos, do direito de exercer suas funções como magistrado, por ter ordenado escutas ilegais num caso de corrupção. Ironicamente, o juiz, que ganhou projeção internacional pela prisão do ex-ditador Augusto Pinochet, foi acusado pelo Tribunal Supremo de usar práticas de regimes totalitários. (Págs. 1 e 35)

Lei Maria da Penha: Supremo facilita denúncia

Por 10 votos a 1, o Supremo Tribunal Federal decidiu ontem que qualquer pessoa, e não só a mulher vítima de violência doméstica, como é atualmente, poderá denunciar o agressor à polícia. (Págs. 1 e 15)

Lucro da Petrobras cai à metade

O aumento de custos na exploração do petróleo e com pessoal fizeram com que a Petrobras tivesse queda de 52,3% no lucro do último trimestre de 2011, para R$ 5 bi. No ano, ficou 5% menor. (Págs. 1, 27 e 28)

Fontes alternativas de energia ainda longe da eficiência (Págs. 1 e 38)


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Folha de S. Paulo


Manchete: Policiais do Rio param, e Exército pode ir às ruas

Na Bahia, PMs deixam Assembleia, mas mantém greve; Dilma é contra anistia a suspeitos de crime

Policiais militares, civis e bombeiros do Rio decidiram, às 23h22, repetir o movimento da PM da Bahia e decretaram greve no Estado.

A decisão, tomada por cerca de 2.000 pessoas na Cinelândia, no centro da capital ocorre uma semana antes do Carnaval. (Págs. 1 e Cotidiano C1)

Lei Maria da Penha valerá sem queixa de vítima, diz STF

Por 10 votos a 1, o STF decidiu que a abertura de ação criminal, com base na Lei Maria da Penha, contra homens que agridem mulheres não depende mais da queixa formal das vítimas.

Diante da denúncia, o processo será mantido mesmo que a mulher desista de acusar o agressor. (Págs. 1 e Cotidiano C6)


Marta compara aliança em SP com Kassab a pesadelo

Marta Suplicy condicionou o apoio a Fernando Haddad na eleição paulistana ao desfecho de negociação com o PSD. Ao comparar a aliança a um pesadelo, disse temer acordar de mãos dadas com Kassab. (Págs. 1 e Poder A4)


'Nada acontece em Brasília', reclama o deputado Romário (Págs. 1 e Poder A10)


L.C Mendonça de Barros

Por anos, o PT demonizou as privatizações. (Págs. 1 e Mercado B10)


Eliane Cantanhêde

Categoria armada não confronta impunemente o poder civil. (Págs. 1 e Opinião A2)

Anúncio de novos cortes na Grécia não satisfaz Europa

A Grécia anunciou medidas de austeridade, como a redução de 22% no salário mínimo, mas autoridades europeias consideraram os cortes insuficientes. O desemprego atingiu o recorde de 20,9%. Greves estão marcadas para hoje. (Págs. 1 e Mundo A11)


EUA vão compensar 2 milhões afetados por bolha em 2007

O governo dos EUA fechou acordo de US$ 26 bilhões com bancos para compensar prejuízos causados pelo estouro da bolha na habitação, em 2007. Dois milhões de mutuários endividados ou despejados devem ser beneficiados. (Págs. 1 e Mundo A12)


Editoriais

Leia "Fragilidade na balança", sobre déficit comercial em janeiro e dependência brasileira; e "Zelo autoritário", acerca de ação contra microblog. (Págs. 1 e Opinião A2)

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O Estado de S. Paulo


Manchete: 'Estarrecida' Dilma diz ser contra anistia a PMs em greve

Presidente reage à articulação de policiais da Bahia para cometer vandalismo; paralisação é mantida

Após a divulgação de escutas que mostram líderes da greve da Polícia Militar da Bahia planejando atos de vandalismo, a presidente Dilma Rousseff afirmou estar “estarrecida" e se mostrou contrária a perdão aos amotinados. “Se anistiar, aí vira um país sem regras", disse. Ela condenou que “se instaure o pânico, o medo" e se crie “situações incompatíveis com a democracia". Pela manhã, os grevistas desocuparam o prédio da Assembleia. Após negociação durante o dia, a categoria decidiu manter a paralisação. Com a prisão dos líderes, a governo acredita que haverá desmobilização do movimento grevista. Se condenados, os líderes podem pegar até 14 anos de prisão. (Págs. 1 e Cidades C1, C3 e C4)

Foto-legenda: Desocupação

Policiais militares em greve deixam a Assembleia Legislativa da Bahia, após dez dias; clima em Salvador era de crítica ao movimento.

Ação no Rio perde força

A suspeita de que há motivação político-eleitoral por trás do movimento para deflagrar greve de policiais militares no Rio de Janeiro, revelada em escutas telefônicas enfraqueceu a mobilização. (Págs. 1 e Cidades C4)

Dora Kramer
Pesos e medidas

Ou bem o governo mantém o rugido com que entrou na greve ou sai dela aos miados. (Págs. 1 e Nacional A8)




Carnaval

Maranhão paga R$ 1,5 milhão para ser tema da Beija-Flor. (Págs. 1 e Cidades C6)

Petistas dizem que privatizam melhor que os tucanos

Versão preliminar de resolução apresentada ontem ao Diretório Nacional do PT reage às declarações do ex-presidente FHC segundo as quais o leilão dos aeroportos "desmistificou o demônio privatista". “Não é verdade que acabou a disputa ideológica sobre as privatizações", diz o texto. O partido ressalta para a militância as supostas diferenças: “Antes, as empresas eram torradas na bacia das almas a preços de compadre. Agora, os ganhos são aplicados no desenvolvimento do País." (Págs. 1 e Nacional A4)

Controle da mídia, de novo

O rascunho de resolução do PT retoma a defesa do controle da mídia. O partido fala em fazer "campanha pela democratização dos meios de comunicação de massa". (Págs. 1 e Nacional A4)

Marta rejeita 'mãos dadas com Kassab'

A senadora Marta Suplicy não disfarçou o mal-estar com a possibilidade de aliança entre Fernando Haddad (PT) e o PSD de Gilberto Kassab. "Preciso ser muito cuidadosa, porque senão corro o risco de acordar num palanque de mãos dadas com Kassab." (Págs. 1 e Nacional A8)


Grécia aprova novos cortes para obter ajuda

Como exigido pelos credores internacionais, as líderes políticos em Atenas chegaram a acordo sabre um novo pacote de austeridade na esperança de desbloquear um resgate internacional de € 130 bilhões, após sete meses de negociações. A iniciativa deve evitar um calote grego desordenado. Mas a acordo ainda não foi suficiente para que a União Europeia e o FMI dessem sinal verde para o pacote de ajuda. (Págs. 1 e Economia B1)


Frio acirra disputa por energia na Europa (Págs. 1 e Internacional A13)


Mata Atlântica tem taxa zero de desmate (Págs. 1 e Vida A16)


Termina carreira de juiz que prendeu ditadores

Por ter ordenado escutas em processo sabre corrupção, a Corte da Espanha proibiu Baltasar Garzón de atuar como juiz por 11 anos. Ele ganhou fama por ter aberto processos contra ditadores. (Págs. 1 e Internacional A12)


Celso Ming

Maldades para os gegos

Para garantir a liberação de um pacote de alívio, a população grega vai ter de carregar um enorme saco de maldades. (Págs. 1 e Economia B2)


Notas & Informações

Por onde andava a presidente?

No Cariri, a “gerentona" não teve como disfarçar a verdade ocultada pela propaganda enganosa. (Págs. 1 e A3)

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Correio Braziliense


Manchete: Tolerância zero para quem bate em mulher

STF confirma a constitucionalidade da Lei Maria da Penha e garante ao Ministério Público o poder de abrir processos mesmo que as vítimas retirem a queixa na polícia ou se neguem a representar na Justiça contra os agressores. (Págs. 1 e 9)

Dilma exige linha dura contra PMs conspiradores

Presidente considera uma afronta à democracia as atos de policiais para instaurar pânico na população

Pouco depois da prisão de dois líderes do movimento grevista em Salvador, a presidente Dilma Rousseff determinou punição exemplar aos militares que cometem ilegalidades. “Crimes contra as pessoas e crimes contra a ordem pública não podem ser anistiados.” Ontem à noite, policiais militares decidiram manter a paralisação. (Págs. 1, 2 e 3)

Concurso: Vagas no STJ e na Liquigás

Subsidiária da Petrobras abre quase mil empregos em todo o país. Já o tribunal seleciona para 28 cargos no DF. (Págs. 1 e 11)


Chagas: Falta o Estado reagir

Para especialistas, ações coordenadas de todas as esferas do governo podem erradicar o mal e auxiliar os doentes. (Págs. 1 e 7)

Os recados do novo chefe da polícia

Terceiro diretor da Polícia Civil do DF em pouco mais de um ano, Jorge Luiz Xavier assume o cargo com o desafio de acabar com a crise que paralisa a instituição. Em tom conciliador, ele garantiu que não haverá mudanças radicais. E mandou um aviso aos distritais: não pretende aceitar interferências políticas. (Págs. 1 e 23)

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Valor Econômico


Manchete: União renovará concessões de energia com tarifa menor

O governo está praticamente decidido a prorrogar por um período de 30 anos as concessões de usinas hidrelétricas, distribuidoras de energia e linhas de transmissão que vencem em 2015, faltando apenas o aval da presidente Dilma Rousseff. Haverá a exigência de desconto nas tarifas. A possibilidade de nova licitação dos ativos foi descartada. Dilma pretende resolver o assunto ainda neste semestre.

Diferentemente do esperado, a solução para as concessões não virá por meio de Proposta de Emenda Constitucional (PEC) nem por Medida Provisória (MP), mas por projeto de lei com regime de urgência. Na avaliação do governo, não há entrave constitucional para resolver a questão e nem necessidade de validação imediata da prorrogação, o que justificaria a edição de uma MP. (Págs. 1 e A5)

JBS dá força à Vigor, que volta à bolsa

Três anos depois de se retirar da bolsa, a Vigor está de volta ao mercado. A JBS vai abrir o capital da empresa. Documento enviado à Comissão de Valores Mobiliários também inclui pedido para a realização de oferta pública voluntária a todos os acionistas da JBS para a aquisição de ações ordinárias de emissão da própria companhia, "mediante a permuta por ações de emissão de sua subsidiária integral Vigor Alimentos".

Nos planos da JBS, uma atuação forte no mercado de leite era estratégica. A Vigor já tinha como meta em 2011 mais que triplicar sua receita até 2015, de esperados R$ 1,5 bilhão para R$ 5 bilhões. (Págs. 1 e D3)

EUA perto da independência energética

Os EUA estão mais próximos que nunca de atingir a autossuficiência energética. O país persegue a meta desde que o embargo árabe do petróleo, em 1973, desencadeou uma recessão e levou à formação de filas nos postos de gasolina. Hoje, a produção doméstica de petróleo é a maior em oito anos. O país reverteu um declínio na independência energética que já durava duas décadas e nos últimos seis anos aumentou a parcela da demanda atendida por fontes domésticas para 81% nos dez primeiros meses de 2011, o maior nível desde 1992, segundo dados compilados pela Bloomberg no Departamento de Energia. (Págs. 1 e A14)

Foto-legenda: Corrida contra o tempo

A Invepar, que assume a gestão do aeroporto de Guarulhos em setembro, pretende transformar as receitas não tarifárias na principal fonte de renda do negócio. O foco inicial será um prédio de estacionamento para 15 mil carros, diz o presidente da empresa, Gustavo Rocha.(Págs. 1 e B8)

STJ veda saque de depósito judicial à Oi

Disputa entre a Telemar (atual Oi) e o Estado de Minas Gerais chegou ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) criando um precedente perigoso para empresas com contenciosos tributários. A operadora venceu processo para não pagar ICMS sobre a instalação de telefones. O próprio STJ decidiu que a cobrança é ilegal. Durante mais de dez anos, a empresa depositou o valor do imposto em juízo. O governo mineiro se apropriou do depósito (cerca de R$ 150 milhões) e agora tenta evitar que a Telemar o recupere. O argumento é que os custos do ICMS foram repassados ao consumidor, assim a quantia não seria da empresa. (Págs. 1 e E1)

Selic em queda reduz margem dos bancos

Os ganhos com operações que envolvam juros ficarão sob pressão neste ano com as reduções sucessivas da taxa básica, a Selic, que tende a chegar a um dígito, preveem os bancos. Bradesco, Itaú Unibanco, Caixa Econômica Federal e Santander já alertaram que não passarão incólumes ao chamado "cenário Dilma".

A queda dos juros afeta o balanço dos bancos principalmente pelo lado da gestão de seus recursos. Títulos com rentabilidade prefixada, por exemplo, levam o banco a registrar um ganho. Por outro lado, ativos que são remunerados pela Selic - e que, em geral, são a maior parte - perdem com a redução da taxa. (Págs. 1 e C1)

BC acena com mais regulação e menos juros

Novos sinais emitidos pelo Banco Central levaram os mercados a uma reviravolta nas avaliações nos últimos dias. O mais incisivo indício de mudança de "paradigma" da política monetária consta da apresentação feita pelo diretor do BC, Luiz Awazu Pereira, no sábado, em Comandatuba (BA). Ele alertou que a experiência de 2011, quando o BC usou a combinação de medidas macroprudenciais e juros para buscar a estabilidade econômica e financeira, foi muito bem-sucedida e veio para ficar.

A "caixa de ferramentas" do BC se mostrou mais poderosa do que ele próprio imaginava e mais célere do que os juros para esfriar a demanda e conter a inflação. Mirando esse raio de ação ampliado e já testado, Pereira reiterou o compromisso do BC com o centro da meta de inflação de 4,5% para o fim deste ano - que o mercado considera inalcançável. (Págs. 1 e A2)

Delfim, aquele que foi capaz de se reinventar

Conselheiro dos governos da era PT, Antônio Delfim Netto não se sente constrangido por ter sido ministro de presidentes-generais. "Tinha uma divisão absolutamente total entre política e economia. Fiz minha tarefa de economista", disse durante almoço, "À Mesa com o Valor". Delfim falou com entusiasmo sobre sua época no governo, a democracia, os tempos de estudante na USP, religiosidade, a origem do homem e seu papel social. Para economistas, observou, é fundamental entender que o ser humano é muito mais complexo do que os modelos que usam.

Delfim mantém-se ativo, aos 84 anos, como consultor, palestrante, articulista. Discretíssimo na vida pessoal, escondeu os 18 dias em coma e outros 60 que passou internado no Incor, com embolia pulmonar e problemas cardíacos. Enquanto saboreava uma truta com espinafre, recordou de quando desembarcou com um grupo de ex-alunos (os "Delfim boys") no Rio, em 1967, para assumir a Fazenda. Diziam: "Chegou esse gordo, italiano e vesgo. Vamos matá-lo em seis meses, tá certo?" (Págs. 1 e Eu& Fim de Semana)

Reservas argentinas de petróleo e gás de xisto podem equivaler a meio pré-sal (Págs. 1 e A11)


Morre Abraham Kasinski, pioneiro da indústria de autopeças (Págs. 1 e B8)


Mergulho do superávit comercial

O governo trabalha com um saldo comercial entre US$ 10 bilhões e US$ 12 bilhões neste ano, muito inferior aos US$ 29,8 bilhões de 2011. Se confirmado, será o menor superávit desde 2001. (Págs. 1 e A2)


Valec busca fornecedor de trilhos

A Valec prepara concorrência internacional para adquirir 1,3 mil quilômetros de trilhos para o trecho da Norte-Sul entre Ouro Verde (GO) e Estrela d'Oeste (SP). O contrato deve se aproximar de R$ 200 milhões. (Págs. 1 e B1)


Wikipedia quer atrair brasileiros

A Wikimedia Foundation, organização responsável pela Wikipedia, planeja abrir escritório no Brasil ainda neste semestre. “Os brasileiros ainda colaboram pouco com a edição de conteúdos e vamos buscar parcerias com universidades, museus e outras instituições”, diz Kul Wadhwa. (Págs. 1 e B3)


Ensino a distância quer nova imagem

Até o fim da década, o número de alunos matriculados em cursos regulares a distância deve superar 3 milhões de pessoas. O negócio está em expansão acelerada, mas ainda enfrenta preconceitos. (Págs. 1 e B4)


Cenário crítico nos aeroportos

Estudo do Ipea mostra que dos 20 maiores aeroportos do país, 17 estão com a capacidade comprometida. Considerando-se apenas os 13 principais para a Copa, só três — Salvador, Porto Alegre e Manaus — dispõem de capacidade razoavelmente adequada. (Págs. 1 e B8)


Seca leva produtores ao Proagro

As comunicações de perdas ao Programa de Garantia da Atividade Agropecuária (Proagro) do governo federal deverão encerrar a safra 2011/2012 com o dobro de pedidos de ressarcimento em relação ao ciclo anterior. (Págs. 1 e B12)



Bolsa Verde negocia com Bovespa

A Bolsa Verde do Rio de Janeiro (BVRio), que espera negociar seus primeiros contratos de crédito de carbono durante a Rio+20, em junho, discute parceria com a BM&FBovespa. (Págs. 1 e C8)


IPOs voltam para a gaveta

As duas empresas que tentaram uma oferta inicial de ações neste início de ano — a prestadora de serviços na área de petróleo Seabras e a holding de turismo Brasil Travel — tiveram que adiar as operações diante da resistência dos investidores. (Págs. 1 e D1)

Ideias

Maria Cristina Fernandes

As privatizações do PT preservaram uma fatia maior com o Estado, o que, por si só, não lhes garante selo de qualidade. (Págs. 1 e A6)


Ideias

Samuel Pessoa

O Brasil terá de encontrar formas de crescer sem grandes elevações da poupança doméstica. (Págs. 1 e A11)

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