PENSAR "GRANDE":

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[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

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# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
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segunda-feira, setembro 20, 2010

XÔ! ESTRESSE [In:] A GRANDE FAMÍLIA (II)

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Homenagem aos chargistas brasileiros.
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FRANÇA [In:] UM CONTO DE ''PHADAS''

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Aos 15 anos, Carla Bruni decidiu que conquistaria Mick Jagger – e o mundo


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É provável que a primeira-dama da França, Carla Bruni, esteja furiosa com a publicação, esta semana, de A história, Carla: Une Vie Secrète, uma biografia não-autorizada escrita pela jornalista francesa Besma Lahouri. Depois de um ano e meio de pesquisa e mais de 100 entrevistas – nenhuma delas com a própria Carla, que teria negado o pedido –, Besma descreve uma mulher muito diferente da figura discreta e elegante que virou quase um acessório do presidente Nicolas Sarkozy nas reuniões de chefe de Estado. “Selvagem e geniosa”, a ex-top model Carla Bruni retratada no livro é muito mais interessante do que a apagada versão de Jackie Kennedy arquitetada com a ajuda do Palácio do Eliseu e o controle cuidadoso de todas as informações relacionadas a ela.

Na biografia, Carla é uma criança solitária, criada por babás em uma mansão em Turim, na Itália, e uma jovem ousada em seus objetivos. Muitos de seus amigos riram quando ela, então com 15 anos, disse que namoraria o vocalista dos Rolling Stones. Menos de dez anos depois, Carla ligaria para os incrédulos dizendo: “Sabem com quem estou saindo?” Ela também decretou para si mesma que seria famosa. Teria mesmo feito uma cirurgia plástica no nariz aos 16 anos – o que ela nega – para melhorar suas chances no mundo da moda. Como modelo, cantora, namorada de inúmeros homens poderosos – entre eles Kevin Costner, Donald Trump e Eric Clapton – e, agora, primeira-dama, Carla novamente cumpriu sua meta.

Ao relembrar o passado da primeira-dama, Besma, que também escreveu a biografia do ex-jogador de futebol Zinédine Zidane, colocou um obstáculo ao novo objetivo de Carla Bruni de abandonar a imagem de femme fatale que ela mesma gostava de cultivar para assumir a de “mulher tímida”. Em entrevista a ÉPOCA, a jornalista francesa discute quem é a verdadeira Carla Bruni e se ela é capaz de ser uma verdadeira primeira-dama (para ler a íntegra, clique em leia mais, no fim da página, ou aqui).

Por que você decidiu fazer uma biografia de Carla Bruni?

Besma Lahouri – Quando Carla se casou com Nicolas Sarkozy, achei engraçado. Pensei que nós, franceses, éramos diferentes. Por que onde mais você encontra um presidente que se casa com uma top model que namorou o mundo todo e é famosa por ser muito livre? Minha primeira impressão foi muito positiva. Depois, quando comecei a ver a nova Carla Bruni, quis explicar por que ela teve que se tornar uma outra mulher. Nicolas Sarkozy não podia lidar com uma esposa que tivesse um passado como o dela.

Você está quase sem voz de tanto dar entrevistas para veículos do mundo todo sobre a biografia. Você esperava todo esse interesse?
Quando terminei o livro, um ano atrás, Nicolas Sarkozy era um homem muito poderoso. Eu não sabia quando a obra ia ser lançada e nem como o público iria reagir. Em um ano, a opinião pública sobre o presidente se deteriorou. Não acho que o mesmo tenha acontecido com Carla Bruni. O povo francês não a conhece. Ela costumava falar muito, contar sobre sua vida, mas ninguém havia perguntado sobre ela aos seus amigos, às outras modelos, aos estilistas. De qualquer forma, fiquei surpresa e agradecida pelo interesse. Ela é uma boa história, cria controvérsia.

Por que demorou tanto para que o livro fosse lançado? Você teve que censurar partes da história?

As leis francesas são bastantes rígidas e, se você está falando sobre a vida privada de alguém, sempre acaba perdendo na Justiça, a menos que prove que não tinha intenção de ferir a pessoa sobre quem está escrevendo. Mas, sim, tivemos que cortar algumas partes. Basicamente tiramos o nome de alguns ex-namorados que são famosos ou eram casados quando se relacionaram com Carla Bruni.

Até que ponto Carla Bruni mudou para se tornar primeira-dama e até que ponto foi obrigada pelos assessores do Palácio do Eliseu a mudar?
Quando você vê Carla Bruni hoje, vê uma mulher muito tímida, com uma voz doce, que quase nunca fala e, quando o faz, fala “meu marido, meu marido, meu marido”. A verdadeira Carla Bruni é selvagem, geniosa. Ela sempre amou intensamente seus homens, mas, em algum ponto, a história tinha que acabar. Perguntei a um famoso fotógrafo que é amigo dela se Carla realmente amava Sarkozy e ele disse que sim, que ela o ama exatamente como amava os dois ex-namorados, o filósofo Raphaël Enthoven e o advogado Arno Klarsfeld. O tempo todo ela é muito intensa e muito honesta, mas sempre dona do seu próprio show.

Conto no livro que o estilista Christian Lacroix diz a Carla que, depois do casamento com Sarkozy, ela tinha tudo o que poderia desejar e pergunta o que ela poderia almejar depois. Ela não respondeu nada, apenas sorriu. Se eu fosse Sarkozy, teria um pouco de medo.

Mas, no livro, você revela que havia uma operação oficial para cuidar da imagem da nova primeira-dama.

A equipe presidencial criou a nova Carla Bruni. Tudo foi controlado em detalhes: do modo como ela se vestia aos artigos que saíam na mídia descrevendo como ela era “discreta”. Nada era natural, tudo era controlado e ela é uma ótima atriz – ela já teve tantas vidas que foi fácil para ela. O desafio, para ela, é que os franceses gostariam de vê-la muito mais envolvida nas questões nacionais. No meu livro falo sobre sua atuação na filantropia. Uma de suas fundações, criada três anos atrás para ajudar pessoas com aids e melhorar a educação sexual, não fez absolutamente nada. A Carla Bruni que descobri é uma Carla Bruni que pode ser muito apaixonada por si própria e por seus amigos, mas não sabe se doar ao povo francês. Seu estilo de vida é muito diferente. Ela é uma mulher muito, muito rica, que nunca teve que pagar por nada. Ela era uma modelo, tudo girava ao seu redor: os amigos, os fotógrafos, os namorados, tudo. Agora ela teve que parar de falar “eu” e começar a pensar em “nós”, algo difícil para pessoas como ela.

Mas, recentemente, Carla Bruni se manifestou contra a condenação da iraniana Sakineh Mohammadi Ashtiani ao apedrejamento sob acusação de assassinato e adultério.
Foi sua primeira manifestação e ficamos muito felizes. Mas a reação iraniana foi tão dura que tudo o que ela disse desapareceu e as pessoas ficaram focadas no que os iranianos disseram. Ela está tendo problemas porque, quando ela não fala, as pessoas criticam. E, quando fala, as pessoas também criticam.

Com toda essa mudança de imagem e a tentativa de participar, Carla Bruni conseguiu se encaixar no papel de primeira-dama?

Hoje ela não serve para esse papel porque não quer fazer nenhum esforço. Ela tem que entender que está vivendo com um político, e não com Mick Jagger ou Eric Clapton. Está casada com o presidente da França e tem que fazer a diferença. E ela não está acostumada a fazer esforços que não vão lhe trazer benefícios pessoais. Mas, talvez, daqui a dois ou três anos ela possa ocupar perfeitamente o cargo.

Mas imagino que deve ser difícil estar na posição dela, saída do mundo da moda para o da política.
Quando ela se casou, tinha 40 anos e uma vida própria. Agora sua própria vida parece não lhe pertencer mais. Ela está tentando muito. E, no meu livro, digo que Nicolas Sarkozy está se tornando cada vez mais Nicolas Sarkozy-Bruni. Ele tem que se encaixar na vida dela e ela não quer muito se encaixar na vida dele. Estava lendo sobre as férias que eles tiraram na casa da mãe de Carla Bruni e foi engraçado porque três de seus ex-namorados estavam lá com eles. O presidente estava cercado por três homens que foram amantes de sua esposa. É como uma briga: ela é a primeira-dama que vai deixar para trás seu passado ou vai conseguir empurrá-lo para a vida do presidente?

Você vê Carla Bruni como uma “femme fatale”, que pode controlar três ex-namorados e o marido presidente, ou uma “femme fragile”, que precisa de quatro homens para se sentir querida?
Carla Bruni, assim como Sarkozy, não suporta ficar só. Quando a segunda mulher de Sarkozy o deixou, todo mundo tinha que encontrar alguma coisa para fazer com ele. Levá-lo ao restaurante, cantar com ele. Os dois são muito parecidos. No caso de Carla Bruni, ela se achava especial em relação ao irmão e à irmã. Ela era muito calada, foi criada por babás, e não por seus pais.

Mas qual a verdadeira Carla Bruni: carente e insegura ou forte e independente?

Ela é muito forte porque sabe exatamente como controlar a si própria. Carla Bruni é a rainha do controle. Mas, ao mesmo tempo, ela é carente: quer ser amada, quer ser o centro das atenções. No meu livro, conto que, quando ela tinha 17 anos e estava fazendo um de seus primeiros desfiles, costumava pensar e dizer: “Vou ser famosa. Vou ser famosa”. Essa é outra parte dela. Ela sempre quer algo novo – e melhor – em sua vida.

É verdade que, ainda na adolescência, ela estabeleceu como “sonho de consumo” o roqueiro Mick Jagger?
Quando tinha 15 anos, Carla disse para os amigos que, um dia, sairia com Mick Jagger. Mas ela tinha 15 anos e todo mundo riu dela. Um dia, em Paris, havia um grande show do Eric Clapton e ela deu um jeito de entrar no camarim. Conheceu Clapton e começou a namorá-lo. E pediu a ele para apresentá-la a Mick Jagger. Quando finalmente ficou com ele, ligou para todos os seus amigos e disse: “Ei, você sabe com quem estou saindo? Mick Jagger.” Vinte anos depois, quando ela estava saindo com o presidente, ela ligou para os amigos e disse: “Vocês sabem quem eu estou namorando?”

Ao que parece, ela é do tipo “kiss and tell” (beija e conta).

Por isso que o nome do livro é “Uma Vida Secreta”. Porque ela não consegue guardar segredos. Outra história que conto é quando, poucas semanas depois de começar a namorar o presidente, ela saiu fazer compras com uma amiga, que não sabia o nome do novo affair. Quando as duas voltaram para a casa, Carla Bruni disse: “Preciso ir ao banheiro e meu novo namorado está vindo. Se eu ainda estiver lá, você pode abrir a porta para ele?” A amiga respondeu: “Claro, claro”. Alguém bateu à porta e quando a amiga abriu era Nicolas Sarkozy. Carla queria mostrar não apenas que tinha um novo namorado, mas que ainda podia surpreender os amigos.

Quando ela quis que o povo francês soubesse que estava namorando Sarkozy, ela organizou a ocasião para os paparazzi. Carla quer guardar vários segredos mas também fazer um filme sobre sua vida.

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Um dos segredos que ela quer guardar são as cirurgias plásticas, que ela nega veementemente ter feito.
Não sei por quê! Tantas mulheres fazem e ela era tão livre, falava sobre tantas coisas… Eu escrevi sobre isso porque fotógrafos e editores contaram-me a história de como muito cedo ela decidiu mudar seu nariz. Era muito raro naquela época uma garota de 16 anos fazer uma plástica, mas ela teria feito porque queria ficar mais bonita e ser a melhor. E, então, um jornalista alemão perguntou a Carla se ela já havia feito algo no rosto e ela disse que não, nunca. Não sei por que ela mentiu. Não sei por que ela não disse: “Não é da sua conta” ou “Fiz porque eu queria ser a melhor”. Se ela tivesse dito “Não é da sua conta”, eu nunca teria escrito sobre o assunto. Para mim, o mais fascinante é a forma como ela quer controlar sua própria imagem. Tudo na vida de Carla, da cabeça aos pés, é controlado.

Muitas pessoas a descrevem como uma “devoradora de homens”, que se aproveita deles e os abandona, deixando-os destroçados. Como, então, eles continuam próximos dela?
Não se fica bravo com uma mulher tão poderosa, que agora é mulher do presidente. No meu livro tentei entender por que os ex continuam ao redor de Carla Bruni. Carla, assim como seus ex, são parte do “gauche caviar”, a esquerda, que considera Sarkozy conservador. Mesmo aqueles que costumavam protestar contra Sarkozy agora aceitam convites para passar as férias com o presidente. Por causa do poder, é claro, e porque Carla já ajudou ex-namorado a comprar casa, a voltar para o showbizz. Ela os abandona, quebra seus corações, mas sempre tenta manter uma ligação com eles.

Você concorda com as pessoas que consideram Carla uma mulher oportunista?
Não. Diria que ela muda muito facilmente de convicção. Ela ama homens poderosos e, claro, homens poderosos vão ajudá-la. Quando tinha 24 anos, perguntaram a ela do que ela gostava em um homem e ela respondeu: poder. Mas, para mim, o melhor exemplo de que ela não é oportunista é o fato de ter se casado com Nicolas Sarkozy apenas três meses depois de manifestar ser contrária às suas políticas. Hoje, as posições dele são muito conservadoras com os imigrantes e ela está muito calada. Ela costumava se opor a políticos como Sarkozy mas agora ela se casou com um deles.

Numa entrevista, você disse que a vê mais como esperta que como inteligente. Por quê?
Porque, geralmente, quando uma pessoa é muito culta, não precisa mostrar sua cultura. E Carla Bruni sempre quer mostrar seu saber, sempre quer dizer que livro está lendo, de que autor gosta. Ela gosta de ler, gosta de dizer que gosta de ler, tem uma biblioteca com edições caras em casa. Um dos entrevistados descreveu Carla como esperta como um macaco, sedutora como um gato e fria como uma cobra.

Como você imagina que Carla recebeu a biografia?
Ela pediu ao meu editor para ter uma cópia do livro antes que ele fosse lançado. Como ela pode ser tão escrava de sua própria imagem? Deixe as pessoas lerem sobre você, você não precisa ligar. Não escrevi nenhum insulto. Só quis contar de maneira honesta a história dessa mulher fictícia que é a Carla Bruni atual. Mas ela é prisioneira da própria imagem e não suporta que alguém escreva ou diga alguma coisa que fuja de de seu controle.

Há uma outra biografia de Carla Bruni sendo lançada agora: Carla e os ambiciosos, dos jornalistas Michael Darmon Yves Derai.
Sim, e ela deve estar feliz com ela. Não li o livro, foi lançado esta semana, mas ela deu entrevista aos autores [Carla Bruni se negou a falar com Besma].

Há rumores de que essa biografia faria parte de uma estratégia oficial para conter os danos à imagem da primeira-dama. Isso é verdade?
Sendo honesta, todo dia as pessoas me perguntam isso, mas eu sinceramente não sei. Só fiquei sabendo da existência do outro livro dois meses atrás.

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http://colunas.epoca.globo.com/mulher7por7/2010/09/17/aos-15-anos-carla-bruni-decidiu-que-conquistaria-jagger-e-o-mundo/

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ELEIÇÕES 2O1O/CASA CIVIL [In:] A GRANDE FAMÍLIA

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18/09/2010 - 11h13

Dilma afirma que não sabia de lobby na Casa Civil


ANA FLOR
ENVIADA A CAMPINAS (SP)
MAURÍCIO SIMIONATO
DE CAMPINAS (SP


A candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, afirmou hoje em Campinas (SP), no interior do Estado, que não sabia da existência de um esquema para facilitar interesses de empresa privadas na Casa Civil e nem da atuação de Israel Guerra, filho de Erenice Guerra, no governo.

Israel é acusado de fazer lobby em prol de empresas privadas no ministério comandado por Dilma. A ex-ministra criticou a imprensa por dar credibilidade ao consultor Rubnei Quícoli, autor das denúncias contra Israel. Quícoli diz que o filho de Erenice cobrava comissão para facilitar negócios no governo federal.

"Não cheguei a tomar conhecimento. Agora, eu acho estarrecedor que se dê credibilidade a uma pessoa com aquele currículo", disse Dilma, durante entrevista coletiva.


Jorge Araújo/Folhapress
Dilma Rousseff, em Campinas, com o ator Benicio Del Toro.
Dilma Rousseff, em Campinas, com o ator Benicio Del Toro.

Com duas condenações na Justiça, Quícoli chegou a ficar preso cerca de dez meses.

A petista também disse que não teve conhecimento dos alertas que o consultor Rubnei Quícoli enviou ao e-mail da Casa Civil apontando a existência de um esquema de lobby operado no governo. "Não cheguei a tomar conhecimento", disse.

Dilma afirmou também desconhecer a participação de Israel em assuntos de governo.

"Não tinha nenhum filho da Erenice na Casa Civil. O que tinha lá eram amigos dele [trabalhando no governo]. Se esses amigos cometeram algum delito, lamento a indicação deles, lamento profundamente", afirmou a candidata.

Segundo ela, os culpados "dessa história" --envolvendo Erenice Guerra-- têm que ser rigorosamente punidos, independentemente de quem sejam.

Sobre Erenice, ela afirmou que não se pode condená-la sem provas. "Qualquer ato que a desabone tem que ser provado, e não vice-versa. Eu aguardo, não faço pré-julgamento. A ministra Erenice trabalhou comigo e, enquanto trabalhou comigo, demonstrou muita capacidade."

Dilma foi a Campinas para participar de um comício, que contou com a participação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Pela manhã, tomou café com o ator Benício Del Toro, que está de passagem no Brasil.

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http://www1.folha.uol.com.br/poder/800900-dilma-afirma-que-nao-sabia-de-lobby-na-casa-civil.shtml

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FINANCIAMENTO DE CAMPANHA/ELEIÇÕES 2010 [In:] O CHARME DISCRETO DO CAPITALISMO

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Heitor De Paola | 09 Setembro 2008
Artigos - Movimento Revolucionário

A doação de recursos financeiros pelo Grupo Gerdau a um partido que tem em seu programa a destruição do capitalismo e da livre empresa mais uma vez comprova as análises do estudioso inglês Antony Sutton: que o grande capital e os radicais socialistas andam de mãos dadas.

É impressionante, mesmo para quem é do ramo, a pasmaceira que reina entre o que deveria ser a “direita” no Brasil. Em qualquer país do mundo a notícia que comentarei a seguir daria pano para manga, aqui nem para lencinho de limpar batom de madame.

Segundo despacho de 30/08 da repórter Sinara Sandri, da Agência Reuters, “Doação da Gerdau ao Psol abre debate ideológico na esquerda”, noticia-se que a Metalúrgica GERDAU doou R$ 100.000,00 à campanha da candidata do Psol, Luciana Genro à prefeitura de Porto Alegre. A doação, que representaria cerca de 15% de todo o orçamento da sua campanha, causou frisson entre as esquerdas, abrindo “uma batalha ideológica entre integrantes de partidos de esquerda”.

Segundo o despacho “a questão se transformou em disputa ideológica já que o financiamento de campanha é apontado como origem das práticas de corrupção e vem sendo criticado por políticos de esquerda. No caso de Luciana Genro, a doação já serve como combustível para seus adversários. ‘A Luciana era vista como alguém que não se entregava (aos interesses econômicos). Infelizmente, ela aceitou o financiamento da Gerdau’, disse Fernando Correa, assessor de imprensa do PSTU em Porto Alegre”.

Segundo o Psol, a Gerdau teria procurado a candidata para oferecer o financiamento, o que é contrariado pelo grupo empresarial que declarou à Reuters, por meio de nota, que “apoiou de forma igualitária” doando 100 mil aos “candidatos à Prefeitura de Porto Alegre que procuraram a empresa”.

Enquanto a esquerda debate se a doação – e sua aceitação - é ou não uma atitude ética, onde está a “direita”? Ah, a direita brasileira, cad’ela? Pelo andar da carruagem foi passear com a Conceição, aquela que, “se sumiu, ninguém sabe, ninguém viu!” Mas não é que a direita é representada exatamente pelo “Dr. Jorge”, como é carinhosamente chamado pelos seus pupilos ao dono do grupo, Jorge Gerdau Johannpeter?

A tal direita, em Porto Alegre e adjacências, é controlada com mão de ferro - e subsidiada - pelo “Dr. Jorge” através do IEE (Instituto de Estudos Empresariais) e do IL (Instituto Liberdade). Desde 1989 promovem anualmente um tal de “Fórum da Liberdade”, o “maior espaço de debate político, econômico e social da América Latina” que chamam de contraponto do Fórum Social Mundial. A agenda para o próximo, abril de 2009, “Agora o Mercado é o Mundo” já está pronta. Nestes fóruns geralmente são convocados palestrantes direitistas do quilate de Frei Betto e Ciro Gomes, supostamente para debater com intelectuais ‘liberais’.

De há muito se conhece a história do financiamento das esquerdas pelos empresários. A doação dos banqueiros à campanha do Lula tornou-se pública e a razão para tal estão aos olhos de quem quiser ver: os banqueiros jamais ganharam tanto dinheiro quanto nos últimos seis anos – melhor seria dizer 14, pois FHC os beneficiou quase tanto quanto Lula, vide o vergonhoso PROER. Desde então, os bancos imperam soberanos, cobram o que querem dos correntistas.

Historicamente, nenhum movimento revolucionário conseguiu nada sem o financiamento do empresariado. No Capítulo XVI do livro O Eixo do Mal Latino-Americano (Uma aliança improvável... mas real) abordo este assunto, mas para maiores detalhes ver de Anthony C. Sutton, Wall Street and the Bolshevik Revolution (Buccaneer Bokks, NY) e The Wall Street and the Rise of Hitler (GSC Associates, San Pedro, CA).


Enquanto as esquerdas debatem se é ou não moral receber a doação, ninguém do outro lado contesta a moralidade da doação feita por “Dr. Jorge”. Ninguém se pergunta: qual o interesse do Grupo Gerdau em doar dinheiro para um partido que tem em seu programa a destruição do capitalismo e da livre empresa? Ninguém pergunta por que exatamente para a filha do Ministro da Justiça de um governo com o qual o Grupo tem milionárias parcerias. Uma amiga e correspondente comentou comigo: “Imoral não é o P-SOL aceitar, mas a Gerdau oferecer (ou aceitar doar)”.


Além do aspecto moral existe aqui a hipocrisia de se travestir de paladino da liberdade. Não creio que empresários deste tipo estejam comprando a corda com que serão enforcados, como dizia Lenin: estão comprando a corda com que seremos nós os enforcados, tal qual Armand Hammer, que morreu de velho freqüentando os círculos do poder de Washington enquanto seu amigo e aliado Lenin – e seus descendentes diretos – trucidaram dezenas de milhões.

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http://www.midiasemmascara.org/artigos/movimento-revolucionario/7107-gerdau-p-sol-cia-ilimitada.html
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ELEIÇÕES 2010 [In:] FINANCIAMENTO DE CAMPANHAS (... do fundo do baú)

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Por Jorge Serrão

Exclusivo - Os banqueiros apostam alto na vitória da candidata oficial e na continuidade do atual esquema econômico que garante lucros cada vez mais altos ao sistema financeiro. O Itaú-Unibanco fez ontem de manhã uma doação de R$ 20 milhões para a campanha presidencial de Dilma Rousseff, cuja coordenação financeira é zelosamente cuidada por Antônio Palocci Filho. A secretíssima informação vazou do esquema de espionagem de campanha de um adversário.

Se a candidatura de Dilma que “parece feita para você” (que é banqueiro) levou uma boa bolada, a campanha de José Serra, que vinha sofrendo problemas de arrecadação, também foi generosamente contemplada por um empresário que sempre acende uma vela para Deus e outra para a oposição. Jorge Gerdau Johannpeter apostou R$ 5 milhões no cavalo do PSDB. A ajuda mostra que nem todos os financiadores de campanha estão com “escorpiões nos bolsos” – conforme o ex-deputado e presidente do PTB, Roberto Jefferson, comentou no twitter do Alerta Total.

Dilma Rousseff, José Serra, Marina Silva e Plínio de Arruda Sampaio encaram, hoje à noite, o primeiro debate televisivo da sucessão, na Rede Bandeirantes. O programa, que será transmitido a partir das 22h, tem duração prevista de duas horas e 15 minutos. Os candidatos ficarão de pé, em púlpitos. No centro, estará o mediador do debate, o jornalista Ricardo Boechat. Os candidatos só terão de enfrentar a desleal concorrência da audiência da semi-final da Taça Libertadores, entre São Paulo x Internacional.
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quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Edição do Alerta Total - www.alertatotal.net
Leia também o Fique Alerta – www.fiquealerta.net
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''POMBO CORREIO, VOA LIGEIRO..."

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Diretor dos Correios é quarto a cair por denúncias de favorecimento envolvendo Casa Civil


20 de setembro de 2010 às 08:27


Central de Noticias

Rodrigues é suspeito de defender interesses da empresa de transporte de cargas Master Top Airlines (MTA) junto ao governo. Segundo reportagem publicada no jornal "O Estado de S.Paulo", o diretor - nomeado pela ex-ministra da Casa Civil Erenice Guerra em agosto deste ano - faria parte de um grupo que tem empresas de fachada no Uruguai, nos Estados Unidos e no Brasil, e atua para transformar a MTA numa empresa pública de carga aérea que o governo pretenderia criar após as eleições. BRASÍLIA - O escândalo político envolvendo uma rede de corrupção operada na Casa Civil e nos Correios derrubou um quarto integrante do governo. Depois da ex-ministra Erenice Guerra e de dois assessores palacianos, cai o diretor de Operações dos Correios , coronel Eduardo Artur Rodrigues. Sua carta de demissão será entregue nesta segunda-feira às 10h ao presidente da estatal, David José de Matos. Novamente, a queda é resultado da mistura de negócios pessoais e empresariais com a função pública.

BRASÍLIA - O escândalo político envolvendo uma rede de corrupção operada na Casa Civil e nos Correios derrubou um quarto integrante do governo. Depois da ex-ministra Erenice Guerra e de dois assessores palacianos, cai o diretor de Operações dos Correios , coronel Eduardo Artur Rodrigues. Sua carta de demissão será entregue nesta segunda-feira às 10h ao presidente da estatal, David José de Matos. Novamente, a queda é resultado da mistura de negócios pessoais e empresariais com a função pública.

Rodrigues é suspeito de defender interesses da empresa de transporte de cargas Master Top Airlines (MTA) junto ao governo. Segundo reportagem publicada no jornal "O Estado de S.Paulo", o diretor - nomeado pela ex-ministra da Casa Civil Erenice Guerra em agosto deste ano - faria parte de um grupo que tem empresas de fachada no Uruguai, nos Estados Unidos e no Brasil, e atua para transformar a MTA numa empresa pública de carga aérea que o governo pretenderia criar após as eleições.

Rodrigues ficou desgastado devido à ligação com a MTA, pois era sócio da Martel, empresa de consultoria aeronáutica que acertou a documentação que permitiu a criação da MTA. Ele diz que se desligou quando foi para os Correios e que não vai à sede da companhia desde dezembro:

- Estou saindo porque minha família está exposta e não aguento mais. Estou há 46 dias levando porrada.

Com informações de OGLOBO.
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http://www.1cn.com.br/2010/9/20/diretor-dos-correios-e-quarto-a-cair-por-denuncias-de-favorecimento-envolvendo-casa-4943.htm
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''QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA''

20 de setembro de 2010

O Globo

Manchete: Denúncia de favorecimento na Casa Civil derruba diretor dos Correios

Nomeado por Erenice Guerra, coronel é suspeito de beneficiar empresa aérea


As denúncias de tráfico de influência a partir da Casa Civil derrubaram o quarto integrante do governo: o diretor de Operações dos Correios, coronel Eduardo Artur Rodrigues. Nomeado pela ex-ministra Erenice Guerra, sucessora de Dilma Rousseff, ele é suspeito de usar o posto para defender interesses da empresa aérea cargueira MTA e atuar como testa de ferro de um grupo estrangeiro. O coronel nega. Duas empresas ligadas ao marido de Erenice, a Mafra e a Unicel, teriam sido beneficiadas no governo. Para José Serra, ou Dilma sabia do esquema na Casa Civil ou não sabe administrar. A petista disse que não irá ao Senado dar esclarecimentos sobre as últimas denúncias. (Págs. 1 e 3)

OAB e ANJ criticam Lula por atacar imprensa

A Associação Nacional dos Jornais e a Ordem dos Advogados do Brasil reagiram aos ataques de Lula à imprensa. Em comício com Dilma Rousseff, ele disse que alguns veículos agem como partido e afirmou: "Nós somos a opinião pública." Segundo a ANJ, o papel da imprensa é informar, e o presidente jamais criticou o trabalho jornalístico quando as críticas atingiam opositores. Para a OAB, Lula agiu de forma lamentável, influenciado pelo cenário eleitoral. (Págs. 1 e 9)

Kirchner pede prisão para donos de jornais

Em mais um round na luta para controlar a imprensa na Argentina, a presidente Cristina Kirchner entra hoje com pedido de prisão contra os diretores e acionistas dos jornais "Clarín" e "La Nación". (Págs. 1 e 21)

Governador do Amapá é solto e retoma campanha

Suspeitos de corrupção, o governador do Amapá, Pedro Paulo Dias, e o candidato ao Senado Waldez Goes saíram da cadeia e voltam à campanha. Os dois tinham apoio de Lula. (Págs. 1 e 11)

Aquecimento global no cano de descarga

Transporte rodoviário é o maior emissor de gases do efeito estufa no Rio

Um estudo encomendado pela prefeitura do Rio mostra que os meios de transporte rodoviário são os principais responsáveis pela emissão de gases do efeito estufa na cidade, com 33% do total, seguidos de lixo (25%) e poluição industrial (10%). Para reduzir as emissões, um dos planos é incentivar um maior uso da bicicleta. Um passeio ciclístico no Aterro atraiu ontem 20 mil pessoas e marcou o início das atividades do Dia Mundial Sem Carro, que será na quarta-feira. (Págs. 1 e 12)

Foto legenda: O passeio ciclístico "Um dia sem carro", no Aterro do flamengo: o evento reuniu cerca de 20 mil pessoas

Preços de alimentos aumentam

Devido a problemas climáticos e à demanda na China, produtos agropecuários subiram mais de 10% no atacado. Carne, açúcar e trigo já estão mais caros para o consumidor. (Págs. 1 e 17)

Israel voltará a construir na Cisjordânia

O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu vai permitir a construção de casas nos 218 assentamentos judeus na Cisjordânia. A moratória de dez meses acaba no dia 26. (Págs. 1 e 21)

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Folha de S. Paulo

Manchete: Planalto manda TV estatal filmar comícios de Dilma
Presidente 40 Eleições 2010: Lei veta estrutura pública em campanha; governo diz gravar só para registro

A Presidência da República usa funcionários e equipamentos da NBR, TV oficial do governo, para filmar comícios da candidata Dilma Rousseff (PT) dos quais o presidente Lula participa.

A ação caracteriza uso de recursos da União para gravar eventos de campanha que o Planalto define como "compromissos privados" de Lula.
A lei veta uso eleitoral da máquina pública.

A direção da estatal orienta os servidores a omitir os sinais de identificação da emissora antes de iniciar a filmagem de comícios. A ordem constava de cartazes na sede da NBR em Brasília, mas os documentos foram retirados na última quinta, após a Folha fotografá-los.

Profissionais que não cumpriram a determinação foram retaliados pela cúpula da TV - um deles recebeu advertência por escrito.

A direção da NBR nega uso eleitoral e diz que as imagens são feitas para "registro histórico" da Presidência e que também podem ser
"requisitadas por partidos ou candidatos".

A Presidência confirma a motivação das gravações, mas diz que são de uso exclusivo, não podem ser cedidas a terceiros. (Págs. 1 e Eleições 2010)

Diretor dos Correios ligado ao caso Erenice pede demissão

O coronel Eduardo Rodrigues Silva deixa hoje o cargo de diretor de Operações dos Correios. Ele teria agido como testa de ferro de um empresário argentino na Master Top Linhas Aéreas, pivô da crise que derrubou a ex-ministra Erenice Guerra.

"Não aguento mais tanta pressão, tanta mentira", afirmou Silva. (Págs. 1 e Pág. Esp. 4)

Funcionário da Casa Civil foi sócio do marido de ex-ministra

O funcionário da Casa Civil Paulo de Tarso Viana foi sócio do marido de Erenice Guerra, José Roberto Campos, em consultoria de negócios quando já trabalhava na pasta, relatam Fernanda Odilla e Matheus Leitão.

Servidores públicos não podem gerir empresas privadas. Viana e Campos não foram localizados. (Págs. 1 e Pág. Esp. 4)

Americanos são acusados de matar afegãos 'por esporte'

Cinco soldados norteamericanos foram acusados de matar três civis afegãos, além de desmembrar cadáveres na Província de Candahar, no Afeganistão.

Segundo o "Washington Post", os homicídios foram cometidos "por esporte, por soldados com apreço por haxixe e álcool". Autoridades dos EUA não comentaram o caso. Envolvidos negaram a acusação. (Págs. 1 e A8)

Número de mortos em estrada federal bate recorde

As rodovias federais registraram em 2009 o maior número de mortes em 12 anos. Foram 7.383 pessoas (média de 20 por dia). Em 2010, o índice continua alto: até junho, 4.068 pessoas morreram nas estradas. Os números do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes incluem todos os tipos de veículo e os atropelamentos. (Págs. 1 e C1)

Entrevista da 2ª: Nicholas Carr: Internet nos faz pensar de forma mais superficial

Em novo livro, que vendeu mais de 40 mil cópias nos EUA e será traduzido em 15 línguas, o jornalista Nicholas Carr defende que a facilidade para achar coisas novas na internet e se distrair com elas está nos tornando ignorantes. (Págs. 1 e A14)

Foto legenda: Guerra sem fim

Garoto passa por destroços em Bagdá; ataques mataram 36 pessoas e feriram 120 no dia mais violento no Iraque desde o final das operações dos EUA (Págs. 1 e A8)

Governador do AP é solto e deve voltar ao cargo (Págs. 1 e A4)

Boa Notícia: Fibra de camarão ajuda a despoluir rios, diz Unicamp (Págs. 1 e A13)

Eleições 2010: PSDB de Minas Gerais omite Serra de 'santinho' eleitoral (Págs. 1 e Pág. Esp. 5)

Mercado: País faz lobby com africanos por adoção de TV digital brasileira (Págs. 1 e B4)

Editoriais
Leia "Lenta caminhada", acerca de novos dados do IBGE sobre a educação; e "União xenófoba", sobre debate em torno de expulsão de ciganos da França. (Págs. 1 e A2)

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O Estado de S. Paulo

Manchete: Após denúncia, Correios anunciam demissão de diretor
Coronel cai depois de 'Estado' revelar que ele era testa de ferro em empresa aérea

A presidência dos Correios anunciou que o coronel Artur Rodrigues deixará hoje a diretoria de Operações da estatal. O Estado revelou ontem que o coronel é testa de ferro do argentino Alfonso Rey na empresa aérea MTA. Beneficiada pelo tráfico de influência do filho da ex-ministra Erenice Guerra, Israel, a MTA tem contratos de R$ 60 milhões com os Correios. Documentos comprovam que o diretor participou da montagem de uma rede de empresas de fachada criada para operar a MTA no País. O artifício foi usado para driblar a lei, que limita a 20% a participação do capital estrangeiro no setor. (Págs. 1 e Nacional A4)

Artur Rodrigues
Diretor de operações dos Correios
"Minha família está destroçada. Quando falo com minha mulher e minha filha, os olhos delas se enchem de água. Não aguento mais"

Dilma diz que não irá ao Congresso dar explicações

A candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, afirmou que não aceitará o convite do senador Álvaro Dias (PSDB-PR) para falar no Congresso sobre as acusações de tráfico de influência na Casa Civil. Para ela, Dias tenta criar um factoide. Dilma disse não conhecer o advogado Vinícius Castro, pivô do escândalo. No Facebook, uma foto da candidata petista aparece na lista de amigos de Castro. (Págs. 1 e Nacional A8)

Dilma Rousseff
Candidata à Presidência
"Convite do senador Álvaro Dias eu não aceito nem para cafezinho"

Ataques de Lula à imprensa provocam reação

Para OAB, o ataque de Lula à imprensa "é um desserviço à Constituição e ao Brasil". ANJ e Abert também refutaram a fala do presidente. No sábado, ele afirmara que iria "derrotar" jornais e revistas, que se comportam como partido político. (Págs. 1 e Nacional A6)

Investigação de fraudes esbarra em governador

O governador do Tocantins, Carlos Gaguim (PMDB), é um dos citados em investigação do Ministério Público paulista sobre fraudes em licitações. Por ter foro especial, ele não é alvo oficial da apuração. Oito suspeitos estão presos. (Págs. 1 e Nacional A11)

Caderno Especial: Desafios do novo presidente: Cidades Gigantes

Na continuação da série, o Estado põe uma lupa sobre os maiores problemas das metrópoles brasileiras, mostrando como eles afetam a vida do cidadão. Também discute os riscos e as oportunidades da Copa e da Olimpíada e vai buscar no exterior exemplos de que gigantismo nem sempre é sinônimo de problema. (Pág. 1)

China suspende diálogo com Japão

Crise aberta pela colisão de barcos perto de ilhas disputadas pelos 2 países faz Pequim suspender contatos com Tóquio. (Págs. 1 e Internacional A12)

Metalúrgicos de SP têm reajuste de 10,81% (Págs. 1 e Economia B5)

Cultura de banqueiros na incorporadora PDG (Págs. 1 e Negócios N1 e N4)

José Goldemberg: Eleição e mudanças estruturais

A resposta aos desafios que o Brasil enfrenta vai depender dos seus recursos humanos, e isso não pode ser negligenciado nas eleições. (Págs. 1 e Espaço Aberto A2)

Notas & Informações: A Dilma pouco conhecida

Sem um ajuste fiscal, que tanto desagrada à candidata, pagaremos cada vez mais impostos. (Págs. 1 e A3)

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Valor Econômico

Manchete: Obras atrasam, mas ferrovia já transporta 8% das cargas

O governo Lula chega ao fim com atrasos de um a dois anos nos quatro principais projetos de ferrovias do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC). Juntas, as ferrovias Norte-Sul, Transnordestina, Integração Oeste-Leste e o trem de alta velocidade (TAV) devem aumentar a malha ferroviária do país em 6,4 mil quilômetros. Até o fim do ano, metade desse aumento de linhas deveria ser entregue e outra metade, licitada. Dessa ampliação, contudo, só o trecho norte da Norte-Sul (719 km) será realmente entregue, enquanto o governo tenta garantir mais 855 km do trecho Sul até dezembro.

Apesar dos atrasos, os investimentos públicos e privados no setor ferroviário aumentaram muito nos últimos anos desde a privatização, em 1996, as concessionárias aplicaram mais de R$ 22 bilhões no setor. Como resultado, a participação do setor ferroviário no transporte de cargas do país passou de 3,38% em 1999 para 7,89% em 2008. As 12 empresas privadas operam 28,5 mil km de malha ferroviária no país. Agora, o governo discute mudanças no marco regulatório do setor, que incluem aumento da participação da estatal do setor, a Valec. (Págs. 1 e A3)

União com o BB fez crescer o Votorantim

Um ano depois da união efetiva do Banco do Brasil (BB) com o Banco Votorantim, os números oferecem uma boa mostra dos impactos do negócio. Nesse período, a participação de mercado do Votorantim no financiamento de veículos passou de 13% para 23%. De janeiro a agosto, as concessões mensais aumentaram em 50%, de R$ 2 bilhões para R$ 3 bilhões. A carteira de crédito consignado dobrou e atingiu saldo de R$ 4,5 bilhões em junho.

O custo de captação de recursos, no entanto, continua elevado, admite Walter Piacsek, vice-presidente de negócios do Votorantim. Mesmo com um sócio de peso como o BB, as notas recebidas pelo banco das agências de classificação de risco não foram modificadas. (Págs. 1 e C1)

Brasil fecha acordo com emergentes

O Brasil pretende assinar em dezembro o acordo comercial Sul-Sul com outros dez emergentes. O acordo envolverá os quatro países do Mercosul mais Coreia do Sul, Índia, Indonésia, Malásia, Egito, Marrocos e Cuba. Estabecerá uma preferência tarifária de 20% em grande parcela das exportações nesse grupo. Foram excluídos da liberalização boa parte dos produtos agrícolas. O Brasil excluiu têxteis, bens de capital, eletrônicos e automóveis. (Págs. 1 e A4)

La Serenísima renasce e olha para o Brasil

La Serenísima, talvez a marca mais querida da Argentina, é a maior indústria de derivados de leite do país, criada em 1929 pela família Mastellone. Mas a história empresarial dos Mastellone parecia estar com os dias contados em meados do ano passado. A empresa vinha do maior prejuízo desde a fundação, devia US$ 230 milhões e tudo indicava que sua venda à francesa Danone era a única alternativa à falência. Em meio a uma quase comoção nacional, Pascual Mastellone, aos 80 anos, assumiu o desafio de salvar a empresa. À moda antiga, conversou com credores, empenhou sua palavra e fechou acordo para adiar o pagamento da dívida para 2016/2018. Depois, criou uma nova linha de produtos.

O plano funcionou e o grupo já obteve lucro equivalente a R$ 40 milhões no primeiro semestre, vendeu 70% do leite consumido na Argentina e deve faturar R$ 1,7 bilhão neste ano. Agora, Mastellone quer internacionalizar o grupo, começando pelo Brasil. (Págs. 1 e B12)

Foto legenda: Pascual Mastellone, aos 80 anos, comanda recuperação do maior grupo do setor lácteo argentino

Lula oferece ajuda a Cuba e pede abertura

Em carta entregue sábado pelo ministro Celso Amorim ao presidente cubano, Raúl Castro, o governo brasileiro manifestou sua intenção de cooperar com Cuba, para facilitar a abertura econômica do país. Assinada pelo presidente Lula, a carta sugere que a continuidade do processo de abertura política em Cuba, com a libertação de dissidentes presos, é um passo necessário para a normalização das relações com todos os países do continente americano. (Págs. 1 e A4)

Uma Roseana sem sobrenomes em campanha

Líder nas pesquisas de intenção de voto para o governo do Maranhão, Roseana Sarney (PMDB-MA) esconde o sobrenome que dominou a política do Estado nos últimos 45 anos. Ela é apenas Roseana - não pronuncia também o sobrenome Murad, de seu marido, também flagrado no escândalo da Lunus, em 2002. Tem a campanha mais cara e conta, em todas as peças da propaganda eleitoral, com a imagem do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e da candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff.

O futuro governador do Maranhão terá como maior desafio reverter a favor de uma população que vive há décadas no atraso político, social e econômico, a onda de investimentos públicos e privados que poderão alcançar R$ 100 bilhões nos próximos cinco anos. (Págs. 1 e A10)

Riscos da América Latina se tornam bons negócios (Págs. 1 e A13)

Urnas terão nomes de candidatos impugnados (Págs. 1 e A9)

Silver Lake entra na Locaweb
O fundo de investimento Silver Lake, dos EUA, um dos maiores do mundo na área de TI, entrou no capital da brasileira Locaweb, especializada em centros de dados. (Págs. 1 e B1)

Compacto da Nissan

O March, compacto da Nissan, será apresentado oficialmente ao brasileiro em outubro, no Salão do Automóvel. Feito no México, deve chegar às ruas no 2º semestre de 2011. (Págs. 1 e B5)

Condomínio logístico

A GB Armazéns e a Pangea constroem 400.000 m² de galpões para locação à beira da BR-040, na capital fluminense. Empreendimento incluirá terminal portuário. (Págs. 1 e B7)

Doux atrasa pagamentos

A Doux Frangosul voltou a atrasar pagamentos aos produtores integrados de aves e suínos no Rio Grande do Sul. Uma negociação deve ocorrer nesta semana. (Págs. 1 e B11)

Especial/Segurança Digital

Bancos brasileiros aplicam, em média, 7% de seus investimentos anuais em segurança digital para evitar fraudes em operações on-line e se tornaram referência internacional nessa área. Só o Bradesco barra 1,2 milhão de ataques por mês, diz o vice-presidente Laércio Albino Cezar. (Pág. 1)

Risco de ‘falências’ municipais

Um quase default de Harrisburg, capital da Pensilvânia, na semana passada, aumentou o temor de uma onda de calotes de Estados e municípios nos EUA e Europa. (Págs. 1 e C1)

Volta da securitização de hipotecas

Plano do Royal Bank of Scotland de lançar US$ 7,3 bilhões em bônus lastreados por hipotecas, maior emissão do tipo desde 2007, sinaliza revitalização das securitizações. (Págs. 1 e C3)

Especial/Gestão Pública

Adoção de cadastro centralizado para compras governamentais e sistema de pregão eletrônico para aquisição de materiais de pequeno valor proporcionaram ao governo cearense uma economia de R$ 362 milhões no ano passado, diz a secretária de Planejamento e Gestão, Desirée Mota Gondim. (Pág. 1)

Desafio da diversificação

Após décadas de juros altos, o investidor brasileiro em renda fixa enfrenta o desafio de se adaptar ao fim dos ganhos fáceis e sem risco, de pelo menos 1% ao mês. (Págs. 1 e D1)

ISS sobre leasing ainda indefinido

Nove meses após decisão do STF que determinou a incidência de ISS em operações de leasing, ações seguem paradas à espera de decisão sobre o local da cobrança. (Págs. 1 e E1)

Ideias

Luiz Carlos Mendonça de Barros

Penetração das importações no mercado brasileiro está entrando agora em uma fase menos positiva. (Págs. 1 e A15)

Ideias

Sergio Leo

Depende do governo e dos empresários o aproveitamento da nova oportunidade que se abre no comércio com os EUA. (Págs. 1 e A2)
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