PENSAR "GRANDE":

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[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

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# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
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valor ...ria...nine

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sábado, abril 30, 2011

EDITORIAL (HORA EXTRA) [In:] É PRATICAMENTE UM ''DECÚBITO DORSAL'' ...

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30/04/2011

às 7:23



Delúbio está de volta ao PT, certo? Certo! Confessadamente, o homem manipulou mais de R$ 50 milhões em “recursos não-contabilizados”. Qual a origem da bufunfa? Até hoje não se sabe. O que é certo, aponta a Polícia Federal, é que parte da grana era dinheiro público.

Por que Delúbio e os beneficiários do esquema — inclusive Lula — são diferentes de José Roberto Arruda, Durval Barbosa e a turma? Resposta: não há diferença nenhuma, a não ser por um particular: faltam fitas de vídeo, não é mesmo? Imaginem filminhos com o valente distribuindo maços e malas de dinheiro… Onde os valentes escondiam a grana? Um deles, ao menos, usava a cueca como casa de câmbio…

Imaginem, agora, se, por qualquer instinto suicida (mais suicida ainda do que o já demonstrado), o DEM decidisse refiliar Arruda! Seria um deus-nos-acuda, certo? Afinal, o ex-governador e sua turma são considerados bandidos; já Delúbio e os seus eram apenas pessoas empenhadas em construir o partido por métodos heterodoxos.

Deve ser a isso que Rui Falcão chama “hegemonia cultural petista”.

Tratarei do assunto mais tarde.

Gostei da idéia, vamos continuar imaginando… Já pensaram um filminho com Delúbio juntando os R$ 10 milhões ilegais que foram depositados na conta de Duda Mendonça no exterior? Um dia, quando e se o país recuperar a vergonha na cara, será considerado um espanto que Arruda e seu grupo sejam a Geni do Brasil — e isso é muito justo — e Delúbio e os seus, incluindo Lula, sejam tratados como heróis…

E por que Arruda tinha fita, e não havia fita nenhuma sobre o PT, embora todos soubessem que Delúbio cuidava dos “recursos não-contabilizados”? Simples: a Polícia Federal, no governo do PT, não investigou o PT. Já a Polícia Federal, no governo do PT, investigou o DEM e fez de Durval o seu cineasta. O resto é história.

Não deixa de ser interessante esta síntese:

Arruda jamais voltaria ao DEM, e o partido está nas últimas.

Delúbio acaba de voltar ao PT, e o partido nunca foi tão forte.

Texto publicado originalmente às 21h33 desta sexta
Por Reinaldo Azevedo
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http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/
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sexta-feira, abril 29, 2011

XÔ! ESTRESSE [In:] PLEBE RUDE *

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Homenagem aos chargistas brasileiros.
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(*) Banda de ''rock'' brasileira (Brasília) dos anos 80.
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DILMA/PT/JOSÉ DIRCEU [In:] QUEDA DE BRAÇO

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Acusado de vazamento de dossiês presidirá PT

Dirceu impõe derrota a Dilma no PT


Autor(es): AGENCIA O GLOBO:
Gerson Camarotti e Maria Lima
O Globo - 29/04/2011

Numa estratégia para retomar o comando do PT e a interlocução sobre indicações para o segundo escalão do governo, o grupo paulista do partido articulou uma reviravolta na madrugada de ontem, surpreendeu o Palácio do Planalto e vai eleger hoje o deputado estadual Rui Falcão (PT-SP) para presidir a legenda até 2013, impondo uma derrota à presidente Dilma Rousseff. Numa manobra de última hora articulada pelo ex-chefe da Casa Civil José Dirceu, cassado no escândalo do mensalão, os paulistas aproveitaram a decisão do atual presidente da legenda, José Eduardo Dutra - que anuncia hoje a renúncia por problemas de saúde - e decidiram passar por cima até mesmo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que preferia o senador Humberto Costa (PT-PE) no cargo.

Ontem à noite, Lula foi ao encontro da presidente Dilma Rousseff no Palácio da Alvorada para avaliar a sucessão petista. Diante da força e do poder de votos dos paulistas no Diretório Nacional, Lula teve que avalizar o nome de Falcão. Segundo interlocutores de Dilma, a presidente ficou contrariada com a manobra paulista, mas, para evitar um enfrentamento, no início da noite, quando o quadro era irreversível, a presidente ligou para Rui Falcão e disse que está à disposição para discutir os assuntos de interesse do partido. Falcão chegou a ser coordenador da campanha de Dilma à Presidência, ano passado, mas perdeu o cargo em meio ao escândalo da suposta compra de dossiê contra o tucano José Serra e seus familiares.

- O maior problema para o PT agora não é quem vai ser o novo presidente, mas a composição do governo. O PT não está dividido em tendências, como era antes. Hoje está dividido entre os que estão satisfeitos e os insatisfeitos com o governo Dilma. O problema é o povo que está fora e quer entrar - revelou no meio da tarde um dos integrantes da Executiva Nacional, que se reuniu pela manhã, numa prévia da reunião do Diretório.

Na Câmara, outra jogada do partido

Foi a segunda derrota que o PT impôs à presidente Dilma desde que ela foi eleita. A primeira aconteceu em dezembro, quando a bancada escolheu o atual presidente da Câmara, deputado Marco Maia (PT-SP), como candidato para comandar a Casa. O indicado por Dilma era o atual líder do governo, Cândido Vaccarezza (PT-SP), que é do grupo paulista, mas evitou aparecer nas reuniões que articularam a eleição de Rui Falcão.

Segundo integrantes do PT, os paulistas insatisfeitos resolveram mostrar força diante do distanciamento do partido do núcleo do poder em Brasília. Ontem, a corrente Construindo um Novo Brasil (CNB) decidiu por unanimidade fechar questão em torno de Rui Falcão, com o apoio das tendências PT de Lutas e de Massa e Novos Rumos. Juntas, as três correntes têm quase 60% dos votos do Diretório Nacional do PT que escolherá hoje o deputado paulista como o novo presidente.

Tudo deverá ser resolvido hoje depois que Dutra apresentar formalmente sua renúncia, explicando o laudo médico de seu problema de saúde. Ele quer que sua fala seja assistida pela imprensa, para evitar especulações e versões desencontradas no noticiário. Ele vai participar da reunião do Diretório Nacional por volta de 10h.

- A decisão pelo nome de Rui Falcão como presidente até 2013 foi unânime e será votada amanhã (hoje) - comunicou Humberto Costa após a reunião de ontem à noite.

Toda a manobra para derrotar Dilma e Lula foi articulada à distância por José Dirceu, que retornou apenas ontem de Londres. A estratégia de retomada do PT foi acionada na noite de quarta-feira. Em um jantar que ocorreu num restaurante de Brasília, o senador Humberto Costa foi surpreendido, na chegada, ao ser informado que Rui Falcão seria o candidato do Campo Majoritário.

Humberto Costa tinha apoio de Dilma

Estavam no jantar, o próprio Falcão, o ex-presidente do PT Ricardo Berzoini (SP), o tesoureiro Antonio Vaccari Neto, entre outros paulistas. Mas vários petistas integrantes da Executiva não foram chamados. Humberto Costa tinha apoio de Lula e Dilma, mas não tinha votos no diretório.
- Foi uma reviravolta. Nada do que estava combinado vingou. A nossa presidenta Dilma deu umas ideias, mas não deu certo. Agora é dar uma solução rápida e acabar logo com isso - disse o deputado Sibá Machado (PT-AC), surpreso, durante reunião na sede do PT.
- O Dutra renunciando, o Rui assume e acabou. Hoje já pode avisar à mulher dele que é o presidente do PT até 2013 - exultava o petista paulista Jilmar Tatto.

No Palácio do Planalto, a decisão não agradou. Dilma não queria ter Rui Falcão como seu interlocutor junto ao partido, porque tem restrições desde o período da campanha. Na ocasião, Falcão era o coordenador de imprensa e foi acusado de entregar um esquema de fabricação de dossiês contra adversários na campanha presidencial, fato que ele sempre negou. E neste esquema estariam envolvidas pessoas ligadas ao agora ministro Fernando Pimentel (PT-MG), amigo de longa data de Dilma.


O líder Humberto Costa foi designado para comunicar a presidente da escolha do Rui e ela aceitou. Não vai ter enfrentamento nenhum - disse o deputado Devanir Ribeiro (PT-SP), à noite.

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PT/MENSALÃO/DELÚBIO SOARES [In:] O FRUTO NÃO CAI LONGE DO PÉ...

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Mensalão? que Mensalão? Delúbio voltará ao PT


O retorno de Delúbio


Autor(es): » Denise Rothenburg
Correio Braziliense - 29/04/2011

PARTIDOS

Caciques petistas recebem pedido de perdão e de reingresso do ex-tesoureiro à legenda. Diretório Nacional estará reunido hoje e amanhã em Brasília

Sem consenso entre suas tendências para reintegrar o ex-tesoureiro Delúbio Soares aos quadros do partido, o PT deixou o tema fora da pauta oficial da reunião do Diretório Nacional hoje. Mas, isso não significa que o pedido de Delúbio para voltar ao ninho petista está limado das discussões. Francisco Rocha, coordenador da tendência Construindo um novo Brasil (CNB), o grupo majoritário, apresentará a solicitação para ser discutida e terá o apoio de outros dois grupos petistas — Novos Rumos e o PT de Lutas e Massas. Essas facções respondem hoje por 56% dos votos do diretório e, se houver tempo para discutir o assunto, a volta de Delúbio estará sacramentada. O líder do governo na Câmara, Cândido Vaccarezza (PT-SP), defende a reintegração do ex-tesoureiro e considera que faltou prudência ao partido no passado, no episódio da expulsão. “Não houve mensalão, mas caixa dois de campanha, como o próprio Delúbio confessou. Agora, ele foi expulso sem nem sequer ser julgado pela Justiça. Não defendemos penas perpétuas, o partido é democrático e tem de agir dessa forma”, diz Vaccarezza

O PT expulsou Delúbio em 2005 por causa do escândalo do mensalão. Por duas vezes, já tentou voltar ao partido. A última tentativa ocorreu há dois anos, quando ele mesmo retirou o pedido, percebendo a derrota iminente. Desta vez, no entanto, a carta em que Delúbio pede perdão ao partido e o seu reingresso aos quadros do PT foi lida na reunião da Executiva Nacional, preparatória para o encontro do Diretório Nacional, de hoje e amanhã. Logo após a leitura do documento, Eloi Pietá, da tendência Mensagem ao partido — a mesma do governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro —, se posicionou contra a reintegração assim como a Democracia Socialista. A Articulação de Esquerda, de Valter Pomar, e a Militância Socialista, de Renato Simões (SP), minoritárias, também não concordam com a reintegração. A tendência Movimento PT, do secretário de Habitação do Distrito Federal, Geraldo Magela, está dividida. Diante desse quadro, o PT tirou o tema da agenda oficial.

O problema é que há outros temas a serem discutidos hoje, como o comando do partido. O atual presidente, José Eduardo Dutra, avisou ontem aos petistas o que já tinha dito à presidente Dilma Rousseff na quarta-feira: vai mesmo renunciar à presidência do PT para se dedicar a um tratamento de saúde. O vice-presidente, Rui Falcão, embora ontem tenha saído na frente como provável nome para ocupar o lugar de Dutra até o final do mandato, em 2013, tem problemas. Falcão ficou na berlinda durante a campanha, por conta da montagem de um dossiê que envolveu quebra de sigilo fiscal até mesmo de Verônica Serra, filha de José Serra, derrotado por Dilma na sucessão presidencial. Além disso, ele não é do CNB, a tendência majoritária que reivindica o comando da legenda. O CNB quer 30 dias para consolidar um nome do grupo como o sucessor de Dutra. Se Falcão ganhar a presidência do PT, há quem diga que ele pode ser uma “rainha da Inglaterra” enquanto quem mandará de fato será o presidente de honra, Luiz Inácio Lula da Silva.

Juros e inflação
O ex-presidente Lula não tinha confirmado sua presença na reunião do Diretório Nacional, mas ontem à noite, ele desembarcou em Brasília pronto para auxiliar seu partido a resolver os impasses e dar rumo ás discussões internas. Lula, inclusive, se reuniu ontem à noite com a presidente Dilma Rousseff, no Palácio da Alvorada. Ele chegou às 19h55 para um jantar com a sua sucessora.

A pauta oficial da reunião do Diretório Nacional está repleta de assuntos que Lula mandou o partido discutir com a máxima urgência, como a política de alianças para as eleições municipais de 2012 e a conjuntura econômica. Em relação à economia, está prevista uma exposição de Márcio Pochmann, do Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas (Ipea), e do ministro da Fazenda, Guido Mantega. A ideia é preparar os petistas para responderem de maneira firme, quando forem provocados a respeito de temas econômicos, como juros altos e inflação.

Quanto à política de alianças, o encontro petista deve reconhecer a formação do PSD de Gilberto Kassab como uma forma de desgastar um pouquinho mais a oposição e engrossar a base de apoio. Por isso, a nova sigla deve ser incluída dentro do leque de partidos que os petistas têm sinal verde para se coligar no período eleitoral. A recomendação será no sentido de que o PT deve lançar candidatos a prefeito onde for possível e, ao mesmo tempo, trabalhar para preservar a base do governo Dilma — considerado a prioridade do partido em todos os níveis. A ordem é não fazer nada que possa atrapalhar a atual administração federal, ainda que isso signifique deixar de lançar candidato em capitais importantes. Um exemplo é o Rio de Janeiro, onde o PT tem uma boa convivência com o atual prefeito, Eduardo Paes (PMDB), candidato à reeleição.

Colaboraram Ivan Iunes e Diego Abreu


Análise de recurso o mensalão adiada
O Supremo Tribunal Federal (STF) adiou para a semana que vem a análise de um recurso protocolado pela defesa do ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares no processo do mensalão. A apreciação do pedido estava prevista para ontem. Delúbio questiona decisão do ministro Joaquim Barbosa, que negou vista de provas do procedimento de delação premiada do ex-tesoureiro. Também ontem, o STF interrompeu a análise de um pedido do réu Marcos Valério. Ele deseja que o Instituto Nacional de Criminalística informe a formação e a experiência profissional dos peritos que investigaram provas do mensalão. O julgamento estava empatado em quatro a quatro, quando os ministros decidiram suspender a sessão. A ideia é concluir o caso na semana que vem, na presença dos outros três ministros que estavam ausentes.

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BRASIL/ÉTICA [In:] A DIFÍCIL ARTE DE NÃO SE CORROMPER !

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Dora Kramer

Conceito de ética

Publicado em 29/04/2011 |
Agência Estado •
dora.kramer@grupoestado.com.br



Seria impreciso dizer que o Senado chegou ao fundo do poço quando decidiu constituir um Conselho de Ética ao arrepio do decoro indispensável à atividade parlamentar. Isso porque o poço em que o Poder Legislativo resolveu já há algum tempo jogar sua credibilidade parece não ter fundo.

Entra ano, sai ano, entra escândalo, sai escândalo, os acontecimentos bizarros não têm fim, medida nem limites.


A presença de oito processados na Justiça entre os 15 titulares do conselho soa como uma contradição em termos. Agride a lógica da vida normal, mas está absolutamente de acordo com as regras do Congresso.

Mais: compõe perfeitamente o cenário da degradação. Todos os integrantes do conselho destinado a zelar pela ética na Casa são tão senadores quanto qualquer outro. A partir do momento em que seus pares não impuseram reparos a condutas julgadas no passado e os eleitores confiaram-lhes delegação, podem participar de todas as atividades sem restrição.

A questão não é o que Renan Calheiros, que trocou a renúncia à presidência do Senado pela absolvição em processos por quebra de decoro, ou Gim Argello, investigado pela Polícia Federal e obrigado recentemente a renunciar à relatoria do Orçamento da União por suspeita de desvios na distribuição de emendas, estão fazendo no Conselho de Ética.

A pergunta correta é o que esses e outros estão fazendo no Senado e o que o Senado faz consigo ao, entre outras façanhas, reconduzir à presidência da Casa José Sarney e seu manancial de escândalos, cuja mais recente leva data de dois anos atrás.

Esse episódio do conselho ganhou repercussão, é tratado como um grande problema, mas é apenas parte do infortúnio que assola o Parlamento e, em boa medida, a sociedade que não exerce ela mesma o voto limpo en­­quanto não se institui de vez a obrigatoriedade legal da ficha limpa: a indiferença à ética, ao conjunto de valores que disciplinam o comportamento humano como atributo essencial à vida civilizada. Pública ou privada.

Embora a completa ausência de pudor, ainda que em grau apenas suficiente para a manutenção das aparências em colegiado presumidamente ético, fira os espíritos mais sensíveis, não se configura uma novidade em face da revogação geral de quaisquer valores balizadores de condutas.

Em ambiente onde um senador pode roubar um gravador – como fez Roberto Requião ao surrupiar o equipamento pertencente à rádio Bandeirantes e apagar do cartão de memória uma entrevista que não lhe interessava ver divulgada – e ainda assim ser defendido pelo presidente da Casa, não há poço que seja fundo o bastante para delimitar a fronteira entre a civilidade de fachada e a selvageria total.

Terra arrasada

Aos arquitetos do PSD não falta ousadia para cogitar da possibilidade de atrair políticos aparentemente inamovíveis do DEM.

O senador Demóstenes Torres já recebeu convite e, segundo consta, ficou de pensar. Ninguém menos que o presidente do DEM, senador Agripino Maia, integra a lista das próximas investidas.

Não se pode dizer que o plano do PSD seja deixar que os últimos dos moicanos apaguem a luz, porque a ideia é que não reste luz para ser apagada.

Precedente

A decisão do Supremo Tribunal Federal em favor da posse de suplentes de deputados levando-se em conta o cálculo da coligação e não do partido foi ao encontro do entendimento da Mesa da Câmara, que resolveu adotar esse critério mesmo antes da sentença do colegiado.

Descumprindo, portanto, a decisão liminar que estava em vigor até então instruindo exatamente o oposto: que a posse dos suplentes deveria levar em conta o partido e não a coligação.

A Câmara venceu no final, mas durante três meses ignorou o imperativo da obediência a determinações judiciais. Um desapreço mediante o qual o Poder Legislativo subtrai de si e das demais instituições relevância na sustentação do estado de direito.

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MUNDO [In:] REALEZA, NOBREZA, PLEBEUS e BOBOS DA CORTE *

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ENQUANTO A PLEBEIA ENCANTA O REINO...

...STJ SOLTA PROMOTORA ACUSADA DE CORRUPÇÃO

JUSTIÇA MANDA SOLTAR DEBORAH E O MARIDO



Autor(es): Lilian Tahan e Diego Abreu
Correio Braziliense - 29/04/2011

Um habeas corpus concedido pelo ministro Napoleão Nunes Maia Filho, do Superior Tribunal de Justiça, pôs em liberdade ontem a promotora de Justiça Deborah Guerner e o marido, Jorge Guerner. Eles respondem a acusações que incluem crimes de corrupção, formação de quadrilha, extorsão, fraude processual e falsidade ideológica. Os dois estavam presos havia oito dias, a pedido do Ministério Público, por suspeita de haver montado uma farsa: com a ajuda de psiquiatras, ela estaria se fingindo de doida para não ser responsabilizada pelos crimes. Mas, na decisão, o ministro do STJ diz não haver elementos que justifiquem a prisão preventiva do casal.

Caixa de pandora
Decisão do Superior Tribunal de Justiça coloca em liberdade o casal Guerner, acusado de crimes graves como corrupção, formação de quadrilha e fraude processual. Liminar segue para apreciação do Ministério Público Federal

A promotora de Justiça Deborah Guerner e o marido, Jorge Guerner, devem responder em liberdade a um rosário de acusações que incluem crimes de corrupção, formação de quadrilha, extorsão, fraude processual e falsidade ideológica. Depois de oito dias na prisão, o casal foi solto por determinação do ministro Napoleão Nunes Maia Filho, do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Deborah e Jorge passaram a última semana detidos na Superintendência da Polícia Federal por decisão da desembargadora Mônica Sifuentes, que decretou a prisão preventiva dos dois por solicitação do Ministério Público Federal.

Os procuradores regionais da República Ronaldo Albo e Alexandre Espinosa pediram a detenção do casal com base em argumentos de que Deborah e Jorge montaram uma armação, com a ajuda de psiquiatras, para simular a loucura da promotora. A intenção deles era demonstrar a incapacidade de discernimento de Deborah para precipitar uma aposentadoria por invalidez e desviar a acusada dos processos por crimes supostamente cometidos no exercício de sua função. Ela é suspeita de participação na Caixa de Pandora.

Segundo sustenta denúncia do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), Deborah teria vazado dados sigilosos da Operação Megabyte a Durval Barbosa e extorquido o ex-governador José Roberto Arruda (sem partido) para manter em segredo o conteúdo dos vídeos em que o político aparecia recebendo dinheiro do delator do esquema de corrupção no DF. Deborah chegou a participar da primeira fase do julgamento no CNMP, em 6 de abril. Na ocasião, teve um ataque histérico. Saiu do auditório durante a leitura do relatório — que lhe sugere expulsão do serviço público — para discutir com advogados e com o marido e não mais voltou à sessão, pois teve um acesso de fúria.
Vídeos
Segundo investigação do Ministério Público Federal, os ataques de Deborah não passam de encenação. Vídeos obtidos a partir do circuito interno de segurança da residência do casal demonstraram que a promotora e o marido, orientados pelo psiquiatra Luís Altenfelder, ensaiaram métodos para dar credibilidade à suposta doença mental de Deborah, o principal trunfo da defesa dela. O médico ensinou o que promotora Deborah deveria dizer e até as roupas que deveria usar para parecer uma pessoa com transtorno bipolar múltiplo. Nas gravações, Deborah pergunta se pode falar eufórica e o psiquiatra responde afirmativamente. “Muito excitada, eufórica e com o pavio muito curto”, diz o médico, também denunciado por fraude processual.

Com base nos flagrantes, o Ministério Público sustenta que Deborah e o marido estavam atrapalhando o trabalho da Justiça ao apresentar o que seriam falsos atestados de loucura. Mas, ao se posicionar sobre o pedido de habeas corpus impetrado pela defesa da promotora, o ministro do STJ Napoleão Nunes Maia sustentou que não há elementos que justifiquem a prisão preventiva do casal. Entre os argumentos usados pelo ministro, está a alegação de que não existe denúncia aceita na Justiça contra Deborah e o marido e nem decisão judicial que prive os dois do direito de ir e vir.

Despacho
“Essa informação da preclara desembargadora relatora (Mônica Sifuentes) caiu-me com a força de uma revelação fortíssima, provocando-me a indagação do porquê e do para quê dessa prisão para garantia da lei penal; motivo pelo qual, quanto a esse aspecto, entendo que a constrição antecipada da liberdade de ambos os pacientes não está mesmo afinada com a proteção que o sistema jurídico confere enfaticamente ao direito de ir-e-vir-e-permanecer”, diz o ministro, em seu despacho.

Napoleão Maia também acha que o não comparecimento do casal em depoimentos agendados pelo Ministério Público não é motivo suficiente para determinar a prisão preventiva dos Guerner. “Embora possa ser, sem dúvida alguma, classificado como descortesia ou até mesmo desobediência, não justifica, por si só, a aplicação da restrição à liberdade”. Para o ministro, faltar aos depoimentos é um direito da defesa.

O despacho de Napoleão segue para o Ministério Público Federal, que dará parecer sobre o caso. Em seguida, haverá o julgamento do mérito da soltura pela Quinta Turma do STJ. Por volta das 23h10, Jorge e Deborah Guerner deixaram a PF no carro de um de seus advogados. De rosto descoberto, ela acenou para os jornalistas e o marido fez o sinal de vitória.

Investigação
O Conselho Regional de Medicina de São Paulo (Cremesp) abriu uma sindicância na última terça-feira para apurar as denúncias envolvendo os psiquiatras Luís Altenfelder e Carolina de Mello Santos, acusados de formação de quadrilha, fraude processual e falsidade ideológica. Eles são suspeitos de dar falsos laudos a Deborah e podem até ter o registro médico cassado.

Exames
Laudo do Instituto de Medicina Legal (IML) indica que Deborah Guerner tem total controle sobre suas emoções, expressa reações de acordo com as conveniências, tem juízo crítico e contato com a realidade. Em outras palavras, de doida, como queria parecer diante da junta médica, a promotora não tem nada. A perícia médica foi feita para amparar ações penais que tramitam contra Deborah no TRF da 1ª Região.

Colaboraram Lucas Tolentino, Antonio Temóteo e Ariadne Sakkis

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(*) Basta saber quem são os ''bobos da Corte".

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''QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?''

SINOPSES - RESUMO DOS JORNAIS

29 de abril de 2011

O Globo


Manchete: Após mudança, Vale ajudará governo a salvar Belo Monte

Empresa investirá até US$ 500 milhões no consórcio da maior obra do PAC

Menos de um mês após ceder às pressões do Ministério da Fazenda e trocar seu presidente, a Vale anunciou ontem que entrará na construção e operação da usina hidrelétrica de Belo Monte, no Rio Xingu, a maior obra do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). A mineradora entra no Consórcio Norte Energia no lugar da Gaia, do frigorífico Bertin, que desistiu por enfrentar dificuldades financeiras. A Vale compra os 9% do negócio e vai reembolsar o Bertin em R$ 5 milhões já gastos. Além disso, injetará no consórcio entre US$ 400 milhões e US$ 500 milhões. A mineradora é uma das maiores consumidoras de energia elétrica no país e, com a entrada em Belo Monte, aumentará sua geração própria de energia de 45% do que consome para 63%.

Medida provisória baixada ontem autoriza os Correios a entrarem no projeto do trem bala e em transporte aéreo. (Págs. 1 e 25)

Acusado de vazamento de dossiês presidirá PT

Em desafio à presidente Dilma, e numa articulação comandada pelo deputado cassada José Dirceu, o PT vai eleger hoje o deputado estadual Rui Falcão (SP) como seu presidente - José Eduardo Dutra renunciará por motivo de saúde. Falcão perdeu cargo na campanha eleitoral de Dilma, ano passado, por suspeita de vazar dossiê contra o tucano José Serra. O PT também deve aprovar a volta de Delúbio. (Págs. 1, 3 e 4)

Inundações preocupam Comitê Olímpico

O Comitê Olímpico Internacional (COI) manifestou preocupação com as enchentes no Rio, que será palco dos Jogos Olímpicos de 2016. Por causa do temporal de segunda-feira, duas instalações estratégicas para os Jogos ficaram isoladas: o Maracanã e o Maracanazinho. Consultores do COI presenciaram as chuvas. (Págs. 1 e 16)

Para preço cair, gasolina tem menos álcool

Medida provisória do governo autoriza que a mistura do álcool à gasolina caia dos atuais 20% para 18%. O máximo é 25%. O objetivo é evitar que a gasolina suba na entressafra da cana. A ANP fiscalizará o mercado de etanol. (Págs. 1 e 26)


Sem B.O. não dá mais para sustar cheques

O cliente que quiser sustar ou revogar cheque roubado, furtado, extraviado ou fraudado terá de apresentar registro ou boletim de ocorrência policial ao banco para evitar o saque da conta. A nova regra pode começar a valer hoje. (Págs. 1 e 28)

Menores já são 53,5% das mulheres vítimas de estupro (Págs. 1 e 18)


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Folha de S. Paulo


Manchete: Correios poderão vender celular e comprar aviões

Medida provisória de Dilma libera empresa para criar seu próprio banco e investir no projeto do trem-bala

Medida provisória autoriza os Correios a montar uma empresa de telefonia celular, comprar frota de aviões para transporte de carga e investir no trem-bala.

A estatal também poderá criar seu próprio banco e se associar a outras empresas financeiras, de serviço de logística e postal eletrônico. (Págs. 1 e Poder A9)

Alckmin defende a fusão de tucanos com DEM e PPS (Págs. 1 e A8)


Foto legenda: Pedreira

Operários escavam rocha desmoronada em busca de 2 colegas soterrados há 17 dias em Santos: para Defesa Civil, a chance de estarem vivos é remota (Págs. 1 e Cotidiano C9)


Receita Federal cobra R$15,5 bi da Petrobras

A Receita Federal cobra da Petrobras R$ 15,5 bilhões em impostos e contribuições. A estatal recorreu.

O valor pode prejudicar os resultados da empresa, que não fez reserva para cobrir esse montante, caso perca a disputa. (Págs. 1 e Mercado B1)

Foto legenda: Moradores de Pratt City, no Alabama (sul dos EUA), caminham pela cidade depois de tornados e fortes tempestades (Pág 1)


Ataque a bomba mata ao menos 14 no Marrocos

Um atentado a bomba deixou ao menos 14 mortos - 11 estrangeiros - e 23 feridos na praça Djemma el Fna, conhecido ponto turístico de Marrakech, relata do Marrocos Alencar Izidoro.

Ninguém assumiu o ataque, o pior no país desde 2003. O governo, que enfrenta protestos, suspeita do grupo Al Qaeda. (Págs. 1 e Mundo A14)

EUA têm quase 300 mortos em 2 dias de tornados

Série de tornados provocou a morte de quase 300 pessoas em seis Estados do sul nos últimos dois dias - a maior parte (194) no Alabama, um dos mais pobres do país. É a pior ocorrência do fenômeno desde 74, quando 315 morreram. (Págs. 1 e Mundo A16)

Ata do BC aponta taxas de juros mais altas e por maior tempo (Págs. 1 e Poder A4)


Governo aprova regra mais rígida para concessão e uso de cheques (Págs. 1 e Mercado B17)


Editoriais

Leia "Xadrez palestino", que avalia implicações do acordo mediado pelo Egito, e "Fronteira desguarnecida", sobre comércio ilegal de armas. (Págs. 1 e Opinião A2)

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O Estado de S. Paulo


Manchete: Senador que preside Conselho de Ética assinou atos secretos

João Alberto Souza, ligado a Sarney, foi um dos que firmaram a concessão sigilosa de benefícios no Senado

O novo presidente do Conselho de Ética do Senado, João Alberto Souza (PMDB-MA), assinou atos secretos quando era da Mesa Diretora da Casa, entre 2003 e 2007, informa o repórter Leandro Colon. O senador chancelou boletins sigilosos de criação de novos cargos, aumento de salários e concessão de benefícios para servidores e senadores. Em 2009, quando os atos secretos foram revelados pelo Estado, o nome de João Alberto, homem de confiança do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), ficou de fora do escândalo porque não era mais senador, mas vice da governadora Roseana Sarney no Maranhão. João Alberto não foi encontrado para comentar. (Págs. 1 e Nacional A4)


Análise: Dora kramer
Conceito de ética.
(Págs. 1 e Nacional A8)

BC indica que ciclo de alta do juro será mais longo

A ata da última reunião do Copom indica que o ciclo de alta da taxa básica de juros deverá durar mais do que se previa inicialmente. Essa é a interpretação majoritária dos analistas econômicos após a elevação da Selic em 0,25 ponto, para 12% ao ano. A avaliação é de que o documento devolveu à Selic o protagonismo no combate à inflação e ainda serviu para a BC mandar um recado ao governo: é preciso moderar os subsídios ao crédito. (Págs. 1 e Economia B1)


Volta de Delúbio ao PT constrange parte dos petistas

O ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares, expulso no rastro do escândalo do mensalão, será anistiado pelo partido neste fim de semana. A reabilitação provocou reações negativas no partido. (Págs. 1 e Nacional A9)

Argentina lança rede de supermercados estatais (Págs. 1 e Economia B13)


Pronatec tenta estimular ensino técnico no País (Págs. 1 e Vida A25)



Ministro do STJ manda soltar promotora do DF (Págs. 1 e Nacional A8)


Fernando Gabeira

Irrespirável atmosfera política

O marxismo foi uma religião secular. A ecologia corre o mesmo risco, assim como a democracia ocidental e suas guerras pela liberdade. (Págs. 1 e Espaço Aberto A2)


Notas & Informações

Surpresa na Ata do Copom

Se a situação piorou desde a reunião anterior, por que a taxa básica subiu apenas 0,25 ponto? (Págs. 1 e A3)

Cidades - Sem pichação

Lei federal libera grafite e veta venda de spray para menor. (Págs. 1 e C5)

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Valor Econômico


Manchete: Governo enfrentará a indexação

Economistas do governo trabalham numa agenda ousada de desindexação da economia, que vai além dos contratos atrelados a índices de preços. Ela deve abranger os investimentos financeiros indexados ao DI (juros médios das operações interbancárias), a caderneta de poupança e o que eles estão chamando de indexação "oculta". Esta se refere a preços que, embora livres, não obedecem aos ciclos econômicos.
O mapa da indexação no país é mais extenso do que se imagina, conforme radiografia já concluída por esse grupo de técnicos. Mesmo no universo de preços livres há algum tipo de correção baseada na inflação passada. No mercado financeiro, prevalecem práticas criadas no tempo da superinflação. As soluções não são simples e dependerão do apoio da sociedade. Não é intenção do governo, porém, retomar o processo de desindexação de forma compulsória, para implementação em curto prazo. "Queremos fazer isso de maneira amigável, criando incentivos e penalizações e obedecendo às regras de mercado", disse uma qualificada fonte oficial. (Págs. 1 e A2)

Aeroportos vão competir entre si

Em vez dos atuais sete órgãos governamentais, que não se comunicam entre si, o comando de cada aeroporto brasileiro passará a ser único, centralizado em uma nova figura a ser criada, a da autoridade aeroportuária. Além disso, os aeroportos, administrados pela Infraero e no futuro por empresas privadas onde houver concessão, vão competir entre si. Esse é um dos pilares do novo modelo desenhado pelo governo para o setor, conforme apurou o Valor.
Antes da regulamentação da autoridade aeroportuária, serão instaladas, no segundo semestre, "salas de situação" nos aeroportos de Cumbica, em São Paulo, e Juscelino Kubitschek, em Brasília. Nelas, haverá pelo menos um integrante de cada um dos sete órgãos públicos, além de representantes das empresas aéreas, com a missão de identificar problemas, como a falta de guichês para check-in ou a superlotação de salas de embarque, e solucioná-los imediatamente. Cumbica e JK serão ampliados por meio de concessão à iniciativa privada, mas continuarão administrados pela Infraero. (Págs. 1 e A4)

Gilpérez deve comandar Telefônica

O espanhol Luis Miguel Gilpérez López é o mais cotado para comandar as operações da Telefônica no Brasil, informou ao Valor uma fonte que acompanha o assunto. O executivo será o responsável pela estratégia operacional e comercial da companhia - que formalizou, anteontem, a incorporação da Vivo pela Telesp. Sua escolha seria um passo natural, já que ele foi destacado pela Telefónica de España, em outubro, para cuidar da integração dos negócios da operadora no mercado local e nomeado diretor da regional brasileira do grupo, criada na mesma época, vinculada à Telefónica Latinoamérica.
O presidente do grupo Telefônica no Brasil, Antonio Carlos Valente, deverá continuar no cargo e terá um papel ainda mais institucional do que tem hoje. Entretanto, não está definida ainda a permanência, no grupo, do principal executivo da Vivo, Roberto Lima, que passaria a responder a Gilpérez. Lima é um dos nomes considerados para assumir o comando da Oi, em substituição a Luiz Eduardo Falco, que vai deixar a presidência da operadora até o fim de junho. (Págs. 1 e B1)

Peugeot eleva investimento no Brasil

O grupo francês PSA Peugeot Citroën vai anunciar um novo programa de investimentos nos próximos meses. O plano divulgado no ano passado, que soma € 700 milhões para ampliar a produção e modernizar produtos no Brasil e na Argentina, será insuficiente para atingir as metas da companhia, segundo Carlos Gomes, presidente da operação na América Latina. Não será o bastante, diz ele, para atender a expectativa da companhia de fazer com que a soma das participações das duas marcas (Peugeot e Citroën) na região suba dos atuais 5,9% para 7,5% até 2015.
A empresa e o mercado estão crescendo acima das expectativas. Para acompanhar o ritmo, a fábrica brasileira, em Porto Real (RJ), terá de funcionar 24 horas por dia, ininterruptamente, durante todo este ano e também em 2012. O primeiro grande passo do processo de ampliação industrial no Brasil será dado em janeiro, quando, por meio de novos equipamentos, mais robôs e outras mudanças na área de manufatura, a fábrica de Porto Real, que completou dez anos, terá a capacidade de produção elevada de 29 para 40 carros por hora. (Págs. 1 e B7)

Previ e Iberdrola negociam ativos na CPFL e Neonergia

O Banco do Brasil e seu fundo de pensão (Previ), a espanhola Iberdrola e a Camargo Corrêa estão perto de fechar a operação que envolve a reestruturação de duas das maiores companhias de eletricidade do país e que têm o fundo como um dos maiores acionistas.
A Elektro, recentemente comprada pela Iberdrola por R$ 4 bilhões, deve mudar de mãos e passar para a CPFL. Entregando a distribuidora, a Iberdrola ficaria com a parte da Previ na Neoenergia. Ainda está em discussão a possibilidade de o fundo de pensão levar alguns ativos da Neoenergia, como as distribuidoras Celpe, Cosern e a participação em Belo Monte. (Págs. 1 e D7)

EUA criticam chineses por 'oferta casada'

O presidente do Export-Import Bank - o banco americano de fomento às exportações -, Fred Hochberg, fez críticas à ação chinesa na promoção de suas exportações para o Brasil. Com interesses concorrentes no petróleo brasileiro, os dois países financiam atividades da Petrobras, mas, para o executivo americano, os chineses não atuam de acordo com as regras seguidas pelas demais grandes economias do mundo. "Quando a China faz projetos na África ou na América Latina, frequentemente oferece financiamentos em troca de contratos de longo prazo no fornecimento de recursos minerais. Essa é a forma que a China opera, enquanto outros países atuam de acordo com a economia de mercado". (Págs. 1 e A15)

Para FMI, Ásia continuará a puxar expansão global (Págs. 1 e A14)


MP reduz mistura de álcool anidro a gasolina para 18% (Págs. 1 e B13)


Suassuna conta histórias, enquanto esconde novo romance (Págs. 1 e Eu & Fim de Semana)


Burger King muda de mãos em SP

A BRPartners anunciou o fechamento de um acordo para comprar o controle da BGK, maior franqueada da rede de lanchonetes Burger King no Brasil, com 63 pontos de venda no Estado de São Paulo. (Págs. 1 e B1)


Aposta em genéricos atrai múltis

Os laboratórios americanos moksha8 e Watson unem-se para atuar no mercado de medicamentos genéricos de marca no Brasil, com foco no tratamento de doenças mentais. (Págs. 1 e B9)

Logística

Para resolver seus problemas de logística, além de obras de infraestrutura o país também terá de organizar a gestão e a operação dos diversos modais de transporte, "Ainda temos muito que avançar no quesito marco regulatório", afirma Dalmo Marchetti, do BNDES. (Págs. 1 e Valor Setorial)


Mecanização no canavial

A mecanização nas lavouras de cana em São Paulo alcançou 55,6% das áreas planas na safra 2010/11. Em 2006/7, o percentual era de 34,2%. A mecanização total deve ser alcançada em 2014, dentro do prazo previsto. (Págs. 1 e B13)

Pequenas e Médias Empresas

O Brasil conta hoje com 69 franquias internacionais operando em cinco continentes, com um total de 700 unidades no exterior, equivalentes a 4,7% das marcas nacionais. “Em três anos, o objetivo é chegar a 80 franquias exportadoras", diz Ricardo Camargo, da ABF. (Págs. 1 e Caderno Especial)

RJ quer 'driblar' limites fiscais

O governo do Rio tenta negociar “isenções" a Lei de Responsabilidade Fiscal para lançar títulos no exterior e obter recursos para investimentos voltados a Copa. (Págs. 1 e C2)

Ideias

Maria Cristina Fernandes

É na política anti-inflacionária que Dilma corre mais risco de tropeçar, justamente onde mais se distancia do legado tucano. (Págs. 1 e A10)

Ideias

Márcio Garcia

As intervenções “esterilizadas" do BC também expandem a demanda agregada, tornando mais difícil o combate à inflação. (Págs. 1 e A17)

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quinta-feira, abril 28, 2011

XÔ! ESTRESSE [In:] ESTÓRIAS DA CAROCHINHA...

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Homenagem aos chargistas brasileiros.
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CONGRESSO/ÉTICA [In:] ''... TIREM ESSE BICHO DAQUI!'' (3)

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Sarney tem 13 aliados em Conselho de Ética

Autor(es): Rosa Costa
O Estado de S. Paulo - 28/04/2011

Só 2 dos 15 membros do colegiado não são próximos ao senador, que ainda emplacou na presidência João Alberto, homem de sua confiança


O Conselho de Ética do Senado reiniciou ontem suas atividades sem dar sinal de que conseguirá recuperar a credibilidade. O colegiado estava desativado havia dois anos. Na nova composição, o presidente da Casa, José Sarney (PMDB-AP), tem o apoio de 13 dos 15 integrantes, além de ter assegurado o comando do órgão ao senador João Alberto (PMDB-MA), de sua confiança.

Na gestão anterior, o conselho arquivou todos as denúncias feitas contra Sarney, entre elas a responsabilidade pelos atos secretos e outros desmandos administrativos da Casa.

Iniciada com atraso de mais de uma hora, a sessão de instalação deixou claro que, na prática, pouco se deve esperar do conselho. O senador Mário Couto (PSDB-PA) chegou a fazer um discurso sobre a necessidade de o colegiado "começar com moral e terminar por moral".

Como ninguém o aparteou, ele não conseguiu nem mesmo ouvir seus colegas sobre os motivos que os levariam a endossar a escolha de João Alberto para presidente e a do senador Jayme Campos (DEM-MT) como vice.

No cargo pela terceira vez, João Alberto afirmou que não mudará o procedimento de antes, ou seja, as denúncias poderão continuar a ser arquivadas. Ele atribui essa prática pessoal ao fato de não ser "açodado".

"Nunca açodei os processos. Qualquer processo que chega ao Conselho de Ética a primeira coisa que faço é chamar o senador e dou conhecimento a ele, eu não açodo. Mantenho o equilíbrio na minha gestão como presidente do conselho", disse. Ele comparou ainda a função à "difícil tarefa de cortar na própria carne nos momentos mais difíceis de julgar os colegas".

Maioria. O senador teve o voto de 14 dos 15 senadores presentes. A votação foi secreta. Ele não quis se manifestar sobre a representação do Sindicato dos Jornalistas do DF contra o senador Roberto Requião (PMDB), que arrancou o gravador das mãos de um jornalista, alegando que não conhece a denúncia.

Único senador que votou contra a nova composição do conselho, o senador Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE) endossa as expectativas negativas quanto ao funcionamento do órgão. "Escolher nomes que já passaram por lá é um acinte, um deboche, uma provocação para com a opinião pública." Referiu-se, no caso, aos líderes do PMDB, Renan Calheiros, e do PTB, Gim Argello, alvos de denúncias.

Efusivamente cumprimentado pelos seus colegas, Renan chegou à sessão com 15 minutos de atraso. E saiu de lá sem falar do fato de ocupar uma das vagas de titular do mesmo conselho onde foi réu em cinco representações. Alegou que não há "novidade", uma vez que já foi membro do órgão nas outras legislaturas.

Sem alteração

JOÃO ALBERTO
SENADOR (PMDB-MA)

"Qualquer processo que chega ao Conselho a primeira coisa que faço é chamar o senador e dou conhecimento a ele, eu não açodo. Mantenho o equilíbrio na minha gestão como presidente"

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CONGRESSO/ÉTICA [In:] ''... TIREM ESSE BICHO DAQUI!'' (2)

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Ética constrangida

Autor(es): Josie Jeronimo
Correio Braziliense - 28/04/2011

Com seis dos 15 integrantes citados em processos, órgão para avaliar conduta dos parlamentares volta à ativa e terá que analisar denúncia contra um de seus membros


Quase dois anos depois, o Conselho de Ética do Senado reuniu-se ontem, constrangido e silencioso, e aprovou a última ata redigida pelo colegiado, em 19 de agosto de 2009. O encontro formalizou o nome do senador João Alberto (PMDB-MA) para a Presidência e de Jayme Campos (DEM-MT) para vice.

Antes da eleição do parlamentar maranhense, o senador Antônio Carlos Valadares (PSB-SE) comandou a reunião e deixou aberta a palavra por quatro minutos. Era a oportunidade para que os 15 colegas que compõem a comissão falassem dos objetivos de trabalho. Os únicos discursos registrados, contudo, foram do próprio Valadares e de Campos, ambos explicando reportagens que abordaram processos que seis dos parlamentares do conselho respondem no Supremo Tribunal Federal (STF).

“São poucos homens públicos deste país que exercem cargos no Executivo e não foram vítimas de processos. Por falta de critérios e de responsabilidade, maculam o nome de pessoas honradas. Quero esclarecer como surgiram esses processos: foi uma permuta entre o estado (Mato Grosso) e um cidadão do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) para emitir um certificado dizendo que a terra não era do governo federal, mas estadual”, explicou Campos, sobre um processo em que é acusado de apresentação de documentos falsificados.

Valadares transferiu a Presidência a João Alberto, que rejeitou o título de engavetador de processos. “Se a oposição diz que fui engavetador, por que não recorreram?”, questionou o parlamentar, que exerceu o posto duas vezes. O constrangimento de cortar na própria carne marcará as primeiras reuniões. Na secretaria do conselho há duas denúncias contra o senador Gim Argello (PTB-DF), um dos integrantes do colegiado. As denúncias foram encaminhadas em dezembro, quando a Casa não tinha Conselho de Ética nem corregedor. Por isso, ficaram engavetadas aguardando a criação do novo grupo.

As reclamações contra Gim dizem respeito a denúncias apresentadas à época em que o parlamentar ocupava o posto de relator do Orçamento de 2011. Gim foi afastado depois de informações que mostravam direcionamento de emendas parlamentares do petebista a ONGs fantasmas e entidades que teriam vínculos com o senador. “Vou verificar o contencioso, o que temos e depois analisar os documentos. Sei que presidir esse conselho é cortar na carne”, afirmou João Alberto. “Parece que existem duas representações. Vou tomar conhecimento e chamar o senador para conversar. Não vou açodar, mas atuar com tranquilidade.”

Renan
Também integra o novo Conselho de Ética o senador Renan Calheiros (PMDB-AL). O parlamentar já respondeu a cinco representações e foi o último senador a ter processo por quebra de decoro, com pedido de cassação, analisado em plenário. O plenário votou contra a cassação no caso em que o senador era acusado de ter a pensão de um filho paga por um lobista, mas Renan renunciou à Presidência do Senado. Questionado se estava à vontade para apurar irregularidades na conduta dos colegas, Renan respondeu: “Não tem novidade, eu já era membro do conselho na outra legislatura”.

Neudo condenado a 16 anos de prisão
O ex-governador de Roraima Neudo Campos (PP) foi condenado a 16 anos de prisão por peculato e formação de quadrilha. A sentença, proferida pelo juiz Helder Girão, da 1ª Vara Federal em Boa Vista, entendeu que o político criou uma quadrilha para cometer crimes contra a gestão pública. Governador de 1995 a 2002, Neudo teria desviado R$ 70 milhões por meio da inserção de 40 funcionários fantasmas na folha de pagamento. De acordo com o magistrado, “seus salários eram embolsados por terceiros.” O ex-governador, que não conseguiu voltar ao comando do estado nas eleições do ano passado, poderá recorrer em liberdade.

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CONGRESSO/ÉTICA [In:] ''... TIREM ESSE BICHO DAQUI!''

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Ética e decoro entre amigos


O Estado de S. Paulo - 28/04/2011

"Considera-se incompatível com a ética e o decoro parlamentar: o abuso das prerrogativas constitucionais asseguradas aos membros do Congresso Nacional; a percepção de vantagens indevidas; a prática de irregularidades graves no desempenho do mandato ou de encargos decorrentes." É o que está escrito na Resolução de 1993 que criou o Conselho de Ética e Decoro Parlamentar do Senado Federal. Não obstante, a reiteração de todas essas práticas abusivas enriquece o currículo de muitos políticos, inclusive daqueles que comandam hoje a Câmara Alta, verdadeiros campeões de denúncias apresentadas ao Conselho. Por exemplo, José Sarney, presidente da Casa pela terceira vez (11 processos só em 2010), e Renan Calheiros, líder do PMDB (cinco processos, em função dos quais foi forçado a renunciar à presidência do Senado em 2007).

Desmoralizado pelo hábito de não levar adiante nenhuma investigação sobre denúncias de quebra de decoro por parte dos senadores, o Conselho de Ética estava desativado havia cerca de dois anos, quando a bancada oposicionista renunciou coletivamente em protesto contra o arquivamento de todos os processos relativos ao "escândalo dos atos secretos" que envolviam José Sarney. Integrado por 15 titulares e 15 suplentes, o Conselho foi finalmente reconstituído esta semana, com uma escalação cuidadosamente planejada pela dupla Sarney-Calheiros para que continue fazendo exatamente o mesmo: arquivar os processos que contrariem seus interesses. Essa é a razão pela qual o renovado Conselho de Ética e Decoro Parlamentar do Senado é deliberadamente integrado por muitos parlamentares acusados de infringir os mais elementares princípios da ética e do decoro. Vários deles estão sob investigação judicial.

Para a presidência do Conselho foi designado um amigo do peito de Sarney, seu conterrâneo e correligionário João Alberto, que já ocupou o cargo por duas vezes com exemplar coerência: arquivou todos os processos que lhe chegaram às mãos. Mas nem por isso se constrangeu agora ao afirmar que agirá com "independência". E choramingou: "Estar no Conselho é cortar na nossa própria carne".

Para a vice-presidência, foi escolhido a dedo o senador Gim Argello, do PTB do Distrito Federal, aquele que se viu obrigado a renunciar à presidência da Comissão Mista de Orçamento depois que o Estado revelou como ele manipulava verbas parlamentares em benefício de "laranjas". Argello é investigado em inquérito que tramita no STF por ter alugado computadores por valor superfaturado quando era deputado distrital em Brasília. Finalmente, Renan Calheiros escalou a si próprio como membro permanente do colegiado.

Se dependesse exclusivamente da vontade dos próprios senadores, o Conselho de Ética nem existiria. Integrá-lo é considerado um enorme ônus político. Compreende-se. Para cumprir à risca a missão moralizadora do Conselho, o espírito corporativo teria que ser frontalmente contrariado. E não é para isso que muitos estão lá. Resultado: cansados de tentar em vão indicar membros de suas bancadas para integrar o grupo, vários líderes tiveram que escalar a si próprios para a dolorosa missão. Dos 15 membros titulares, 6 são líderes de bancada. "Foi por exclusão, ninguém queria de jeito nenhum e eu tive de assumir", admitiu o líder do PT, Humberto Costa. E até o líder do governo, Romero Jucá, teve que se conformar: "Isso é coisa do Renan. Como ninguém quer, acabou sobrando para mim". Diante de tão sinceras e eloquentes demonstrações de desapreço pelo trabalho do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar, o que se pode esperar?

Para o senador Jarbas Vasconcellos, dissidente da base de apoio parlamentar do governo no Congresso, a composição do Conselho é um desestímulo à apresentação de denúncias a serem investigadas: "Quem vai mandar alguma coisa para um conselho cheio de pessoas amigas do presidente da Casa?".

De fato, o retrospecto e as perspectivas não são nada animadores.

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PSDB [In:] NAU SEM RUMO *

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A demolição do PSDB

O Estado de S. Paulo - 28/04/2011

O autor francês Jean-Paul Sartre (1905-1980) dizia que um romance não se escreve com ideias, mas com palavras. No que possa ter de verdade, a frase se aplica também à política, com uma diferença: em sentido estrito, a arte de conquistar e conservar o poder se faz com palavras e atos. A analogia vem a propósito dos solavancos mais recentes - e decerto não derradeiros - que abalam o PSDB, a agremiação que não sabe, entre outras coisas, o que fazer com o robusto patrimônio de 43,7 milhões de votos obtidos por seu candidato na última eleição presidencial.

De um lado, o ex-presidente e tucano emérito Fernando Henrique viaja pelo mundo das ideias em busca de bases conceituais para reconstruir o papel de sua legenda e dos aliados oposicionistas, depois da sua terceira derrota consecutiva para o PT de Lula em um decênio. De outro lado, no rés do chão da política partidária, atulhado do que nela há de mais velho, banal e, ainda assim, dominante - os cálculos de conveniência das ambições e vendetas pessoais -, o também tucano Geraldo Alckmin, governador de São Paulo, toca a obra de demolição do enfermiço partido no seu berço e reduto mais consolidado.

Costumava-se dizer do seu correligionário José Serra que era uma figura politicamente desagregadora. Se foi, ou é, parece um aprendiz perto do rival que não se conforma até hoje com o apoio do outro ao afinal vitorioso concorrente do DEM, Gilberto Kassab, na eleição para prefeito da capital de 2008. Por conta disso e pelo aparente projeto de governar o Estado pela terceira vez, com um hiato entre 2007 e 2011, Alckmin se empenha em afirmar a hegemonia de seu grupo na seção paulista da legenda, tratando de confinar nas suas bordas os companheiros de diferentes lealdades.

Além disso - e aí já se trata dos prejuízos sofridos pelo interesse público -, deu de desmantelar políticas bem-sucedidas adotadas no interregno José Serra em áreas cruciais para a população, como educação e saúde. Chega a dar a impressão de querer apagar da história recente do Estado o período serrista. Essa política de demolição tem os seus custos, porém. Seis dos 13 membros da bancada do PSDB na Câmara de Vereadores paulistana deixaram o ninho na semana passada. E um tucano de primeira hora, o ex-deputado e secretário municipal de Esportes, Walter Feldman, acaba de fazer o mesmo.

Aqueles se guardaram de atribuir frontalmente ao governador a sua decisão. Mas este o acusou com todas as letras e argumentos ponderáveis. Argumentos que remetem à ascensão política do ex-prefeito de Pindamonhangaba pelas mãos de Mário Covas, de quem foi vice-governador e sucessor, depois de sua morte, e ao empenho de Alckmin em participar de todos os ciclos eleitorais da década passada: para governador, presidente, prefeito e novamente governador. Nem que para isso tivesse de implodir a aliança entre o PSDB e o DEM na citada eleição municipal de 2008. "Isso demonstra o seu apetite pelo poder", apontou Feldman. "Essa é a verdade."

A ironia é que, diante das baixas causadas pela iniciativa de Kassab de criar uma nova sigla, o PSD, o mesmo Alckmin que resistiu à parceria com o ex-PFL quando a agremiação tinha ainda razoável expressão política, agora, quando faz água, torna a recorrer aos seus quadros para recompor a equipe, depois de demitir o vice-governador e titular da estratégica Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Guilherme Afif, que resolveu acompanhar Kassab.

As fraturas no PSDB paulista ocorrem na pior hora e no pior lugar. Elas são um entrave para o soerguimento do partido, em sua dimensão nacional. Qualquer que seja o peso das ideias para o que Fernando Henrique chama "refazer caminhos", as palavras e os atos que constituem a essência da política dependem de líderes dotados de coerência e carisma para proferi-las e praticá-los com credibilidade - e a crise paulista revela políticos que não estão à altura da tarefa. Sem líderes não se fortifica um partido, muito menos se chega às urnas com chances efetivas de sair delas vitorioso. Os erros de Alckmin não só o enfraquecem no plano regional, como sufocam as aspirações tucanas na esfera nacional. Assim os brasileiros não terão uma alternativa viável para o projeto de poder do PT.

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(*) Marca de vinho muito popular nos anos 50.
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PT/GOVERNOS PETISTAS [In:] MEU PARTIDO..., MINHA CASA !

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Minha Casa, Minha Vida ajustado ao PT

PT mira grotões no Minha Casa, Minha Vida



Autor(es): Caio Junqueira | De Brasília
Valor Econômico - 28/04/2011

Na semana em que reúne o Diretório e a Executiva nacionais para tratar, entre outros temas, das eleições municipais, o PT se mobilizou para aprovar ontem, na Câmara, medida provisória que pode abrir caminho para um melhor desempenho nas urnas em 2012. A MP 514 foi colocada em votação com alterações feitas em conjunto pelo governo e o relator do texto, André Vargas (PT-PR).


Na semana em que reúne o diretório e executiva nacionais para tratar, entre outros temas, das eleições municipais, o PT se mobilizou para aprovar ontem na Câmara dos Deputados uma medida provisória que pode abrir caminho para um melhor desempenho nas urnas em 2012.

Editada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em dezembro como forma de impulsionar o programa Minha Casa, Minha Vida, um dos carros chefe da campanha eleitoral da presidente Dilma Rousseff, a MP 514 foi colocada em votação com algumas alterações feitas em conjunto pelo governo e pelo relator, deputado André Vargas (PT-PR), também secretário de Comunicação do partido.

As principais dizem respeito a medidas para fazer o programa deslanchar nos municípios com até 50 mil habitantes, redutos em que o PT patinou nas duas últimas eleições para prefeitos, quando já detinha o poder central. Um dos artigos do texto original da MP determina que a União "deverá realizar oferta pública de recursos destinados à subvenção econômica ao beneficiário de operações em municípios com até 50 mil habitantes".

A esse dispositivo foram acrescidos dois parágrafos que criam um regulamento específico para atender, nesse subgrupo de municípios, aqueles com população entre 20 mil e 50 mil habitantes, população urbana superior a 70% da população total e taxa de crescimento entre 2000 e 2010 superior à do respectivo Estado.

Foi a forma encontrada para garantir o atendimento do programa aos municípios com até 50 mil habitantes que constituam "centros subregionais" ou "centros de zonas de influência", conforme um estudo feito pelo IBGE em 2007.

Tratam-se de classificações feitas pelo instituto a partir de questionários feitos em 4.625 dos 5.645 municípios brasileiros, abordando temas como transporte público, produção agrícola e serviços de internet. O levantamento constatou haver 169 municípios que são "centros subregionais" com atividades de gestão menos complexas e área de atuação mais reduzida do que as capitais e 556 "centros de zona", com menor porte, atuação restrita à sua área imediata e funções elementares de gestão. Vargas chegou a incluir essa classificação no esboço do projeto de lei de conversão, mas o retirou horas antes da votação.

Na maioria desses municípios, o eleitorado não supera os 50 mil habitantes, faixa em que o PT já antevê um duelo pela liderança com os aliados PMDB e PP e, em menor grau, com o oposicionista PSDB, combalido pela longeva ausência já há mais de oito anos da máquina administrativa nacional.

O que os estrategistas do PT querem é aumentar a velocidade de crescimento nos grotões do país. Isso porque, quando são esmiuçados os dados eleitorais das três últimas eleições nas pequenas localidades do país, constata-se um crescimento irregular. Nos municípios com menos de 10 mil habitantes, o partido cresceu 170% entre 2000 e 2004 (foi de 80 para 219 eleitos) mas apenas 23% entre 2004 e 2008 (de 219 para 277). Nas cidades entre 10 mil e 50 mil eleitores o ritmo também caiu. Foi de 60 eleitos em 2000 para 134 municípios em 2004 (123%) chegando a 203 em 2008 (51,4%).

Vargas também incluiu uma reivindicação de prefeitos junto à Caixa Econômica Federal. Para que os financiamentos fossem liberados, o banco estatal exigia que os projetos do Minha Casa, Minha Vida desenvolvidos dentro da área urbana dos municípios deveriam obrigatoriamente ter infraestrutura básica, como água tratada, esgoto e asfalto. Na nova versão, basta as ruas estarem pavimentadas que o financiamento poderá ser concedido.

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NOTÍCIA DA ''CORTE'' [In:] DOI-DIVA-NAS...

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DE DOIDA, PROMOTORA NÃO TEM NADA, DIZ IML


LOUCURA É TEATRO, DIZ IML


Autor(es): » Ana Maria Campos
Correio Braziliense - 28/04/2011

Laudo do Instituto Médico Legal conclui que Deborah Guerner age “de acordo com as conveniências, juízo crítico e contato com a realidade” e que houve simulação quando se submeteu à perícia médica.


Em exame realizado no Instituto de Medicina Legal, a promotora Deborah Guerner fingiu ter transtorno psiquiátrico para escapar de condenação, mas não enganou os peritos


Protagonista de chiliques públicos e supostos ataques de nervos, a promotora de Justiça Deborah Guerner tem total controle de suas emoções. É o que indica laudo do Instituto de Medicina Legal (IML), segundo o qual ela expressa “reações de acordo com as conveniências”. Além disso, ela tem “juízo crítico e contato com a realidade”. A perícia médica foi realizada para embasar as ações penais que tramitam contra ela no Tribunal Regional Federal (TRF) da 1ª Região por crimes de concussão, formação de quadrilha, extorsão e vazamento de informações privilegiadas em troca de propinas.

A defesa alega patologia mental que a tornaria inimputável, ou seja, sem condições de entender crimes supostamente praticados e, dessa forma, sem possibilidade de receber qualquer punição, como pena de prisão. A conclusão da perícia foi pela “normalidade cognitiva” de Deborah. De acordo com o parecer do IML, não se trata de caso de “alienação mental”. Vídeos divulgados ontem mostram Deborah, o marido, Jorge Guerner, e o psiquiatra Luís Altenfelder ensaiando como a promotora deveria se comportar durante a perícia a que seria submetida no instituto (leia mais na página 32). Nos diálogos, o médico diz como ela deve agir e até se vestir (leia no quadro ao lado).

A perícia apontou também que houve uma simulação da promotora quando ela se submeteu aos exames médicos no IML. De acordo com a defesa, Deborah tem transtorno afetivo bipolar. O laudo, no entanto, requer novos exames para avaliar a extensão da patologia.

No momento, ela estaria incapacitada para o trabalho, mas nada garante que ela tenha algum tipo de insanidade que a impeça de compreender, por exemplo, uma chantagem ao ex-governador José Roberto Arruda para que lhe pagasse R$ 2 milhões em troca de não divulgar o vídeo em que ele aparecia recebendo dinheiro. Ou que estivesse alheia ao mundo quando entregou informações privilegiadas a Durval Barbosa sobre a Operação Megabyte, conforme sustenta o Ministério Público Federal (MPF) em denúncia ajuizada no ano passado.

Ouvido pelo Correio, o diretor-geral do IML, Malthus Galvão, só aceitou falar em tese, uma vez que o conteúdo do laudo relacionado à promotora de Justiça está sob sigilo. Ele explicou que o exame médico leva em conta a fluência, o raciocínio, a memória, o porte, a coerência do discurso, o humor e até a postura. “Várias pessoas tentam simular insanidade. O grande sonho de todo advogado é demonstrar que seu cliente era inimputável e não tinha compreensão de coisas que ocorreram”, explica. Galvão afirma que vários fatores são levados em conta na hora da elaboração do laudo. Além da doença, é preciso comprovar que a suposta patologia interferiu no crime do qual a pessoa é acusada.

O diretor-geral do IML diz que uma pessoa com cleptomania, por exemplo, pode ser condenada por homicídio, uma vez que a doença não teria qualquer relação com o crime praticado por ela. Um dos principais critérios levados em conta pelos peritos é a capacidade de entender a realidade. O IML também avalia se a pessoa tinha condições de compreender que estava praticando um crime por vontade própria. Os laudos são elaborados por médicos psiquiatras e psicólogos da Polícia Civil do DF, destacados para a função. As tentativas de fraude seriam comuns, mas, segundo Galvão, sempre há atos falhos e os peritos são treinados para identificá-los.

Deborah Guerner já deu várias demonstrações de que quer demonstrar a loucura. No dia de seu julgamento no Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), ela deixou o plenário quando o conselheiro Luiz Moreira, relator do processo administrativo disciplinar a que responde com o ex-procurador-geral de Justiça do DF Leonardo Bandarra, apresentava suas conclusões. Lá fora, gritava e foi contida por brigadistas. De acordo com o advogado de Deborah, Pedro Paulo Guerra de Medeiros, o laudo do IML atesta, como sustentado pela defesa, que ela é incapacitada para o trabalho. Apenas uma parte teria sido levada em consideração, reclama ele. “A perícia pede mais exames para avaliar a inimputabilidade”, diz.

Alteração de personalidade
Todo caso de distúrbio mental grave e persistente, no qual, esgotados os meios habituais de tratamento, haja alteração completa ou considerável da personalidade capaz de comprometer gravemente os juízos de valor e realidade. É preciso ainda que o problema torne o paciente total e permanentemente inválido para qualquer trabalho.

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''QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?''

SINOPSES - RESUMO DOS JORNAIS

Sinopses anteriores:

28 de abril de 2011

O Globo


Manchete: Empresas já se preparam para disputar aeroportos

Empreiteiras e grupos estrangeiros têm interesse. Infraero ficaria fora do Galeão

O sinal verde do governo para a concessão à iniciativa privada da construção e operação de aeroportos no país já está despertando o interesse de grandes empreiteiras nacionais e de operadoras estrangeiras. Antecipando-se à decisão oficial, Camargo Corrêa, Andrade Gutierrez e Odebrecht fizeram associações com companhias no exterior ou criaram subsidiárias de olho nesse mercado. Em conversas no Palácio do Planalto, vários grupos estrangeiros também mostraram forte apetite pelas licitações dos cinco principais aeroportos do país - Cumbica (Guarulhos-SP), Viracopos (Campinas-SP), Brasília, Galeão e Confins (Belo Horizonte). Entre eles, estão a Fraport (Alemanha), o Aéroport de Paris-ADP (França), o British Airport Authority-BAA (Reino Unido), a Aeropuertos Espanõles y Navegación Aérea-Aena (Espanha) e a Brussels Airport Company (Bélgica). Pressionada pelos governadores Sérgio Cabral (Rio) e Antonio Anastasia (Minas), a União tende a passar integralmente ao setor privado os terminais de Galeão e Confins no regime "de porteira fechada". Sendo assim, a Infraero deixaria de administrá-los. (Págs. 1, 23, 24, Merval Pereira e editorial "Concessão é passo inicial")

Rio 2016: túneis do Joá serão ampliados

Com aprovação do Comitê Olímpico Internacional (COI), a prefeitura decidiu que vai alargar os túneis do Joá e do Pepino na parte superior do Elevado do Joá. Durante os Jogos de 2016, será implantado um sistema de rodízio para carros de passeio em dois trajetos da ligação Barra Zona Sul (entre a Avenida Ministro Ivan Lins e a Praça Sibelius, e o cruzamento das Avenidas Niemeyer e Delfim Moreira). (Págs. 1 e 14)

Ministro diz que INSS vai cortar pensões

O ministro Garibaldi Alves Filho confirmou que pretende mudar o critério de concessão de pensões por morte, como antecipou O GLOBO em março. A mudança abrangeria também a previdência do setor público, mas sem retroagir. Hoje, uma mulher jovem pode receber, pelo resto da vida, pensão pela morte do marido, mesmo após casamento recente, o que é visto pelo INSS como distorção. (Págs. 1 e 9)

TST: greve de juízes federais é inadequada

Em meio à greve de juízes federais ontem, o presidente do Tribunal Superior do Trabalho, João Oreste Dalazen, disse que o movimento é impróprio e inadequado. "A sociedade não pode ficar refém da magistratura”, afirmou ele. Em diversos estados, não houve audiências nos tribunais da Justiça Federal. (Págs. 1 e 3)

STF critica partidos ao decidir que vagas são das coligações (Págs. 1 e 10)


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Folha de S. Paulo


Manchete: Arma ilegal entra pela fronteira ate por motoboy

EXCLUSIVO Repórter da Folha compra revólver em loja no Paraguai e recebe a entrega em frente a hotel no Brasil

Na fronteira considerada a mais vigiada do Brasil, a reportagem da Folha comprou ilegalmente um revólver em Ciudad del Este (Paraguai) e recebeu a mercadoria por motoboy em Foz do Iguaçu, no Paraná.

O calibre 38 foi adquirido por R$ 700 nos fundos de uma loja de armas da cidade. Pela lei do país, a venda é restrita a paraguaios e a estrangeiros residentes. (Págs. 1 e Cotidiano C1)

Foto legenda: Perto do hotel, em Foz do Iguaçu (PR), motoqueiro entrega a arma comprada no Paraguai

Aneel autoriza energia a subir mais que o pedido

Mesmo com a escalada da inflação, a Aneel, agência reguladora do setor de energia elétrica, autorizou reajustes superiores ao reivindicados por distribuidoras.

A paulista CPFL, que havia pedido 6,7%, recebeu permissão para subir 7,7%. (Págs. 1 e Mercado B1)

Sem combustível, avião espião da PF está em galpão

Promessa de campanha da presidente Dilma para combater o narcotráfico, o comércio ilegal de armas e o contrabando na fronteira está parada em galpão a 40 km de Foz do Iguaçu. Não houve fornecedor de combustível para o Vant (Veículo Aéreo Não Tripulado), importado pela PF. (Págs. 1 e Poder A8)

Hamas e Fatah fazem acordo para governo da Palestina

Os principais partidos palestinos, o laico Fatah e o islâmico Hamas, chegaram a um acordo para por fim a quatro anos de confronto e formar um governo de unidade interino. Meta é realizar eleições em até um ano.

A mediação foi feita pelo Egito. A queda do ditador Mubarak, que não era visto como neutro, foi essencial para o acordo. Israel criticou o anúncio. (Págs. 1 e Mundo A11)

Kassab cria a 29ª pasta de governo e põe ex-tucano Walter Feldman (Págs. 1 e Cotidiano C4)


Filha do governador Brizola, Neusinha morre aos 56 no Rio (Págs. 1 e Cotidiano C4)


Eliane Cantanhêde

Vai-se o Conselho de Ética, ficam só as raposas. (Págs. 1 e Opinião A2)

Vinicius Torres Freire

Ainda obra aberta, plano de Dilma pode ganhar forma. (Págs. 1 e Mercado B4)

Editoriais

Leia "Primeiro time", com críticas a composição do Conselho de Ética do Senado; e "Alívio só no superávit", que cobra mais rigor nas contas públicas. (Págs. 1 e Opinião A2)

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O Estado de S. Paulo


Manchete: Facções rivais palestinas anunciam reconciliação

Hamas e Fatah fazem acordo para montar governo de união e realizar eleições; Israel e EUA reagem mal

Após quatro anos de divisão, as facções palestinas Hamas e Fatah anunciaram acordo de reconciliação nacional. Negociado em reuniões secretas no Cairo, o pacto prevê a formação de um governo interino, a fixação de uma data para as eleições e a libertação de presos políticos. No entanto, restam em aberto várias questões-chave - como a unificação das forças dos dois lados. Israel imediatamente condenou a decisão do Fatah, que controla a Autoridade Palestina (AP). "A AP deve decidir entre a paz com Israel e a paz com o Hamas, que quer nos destruir", disse o premiê israelense, Binyamin Netanyahu. Os EUA também receberam a notícia com reservas. Hamas e Fatah já haviam feito outros dois acordos, em 2007 e 2009, e ambos fracassaram. (Págs. 1 e Internacional A12)


Análise: Roberto Simon
A 'primavera palestina'

Assim como ocorreu na Tunísia, no Egito e na Síria, a “revolução palestina" se dá contra os líderes e partidos instituídos, Fatah e Hamas, por jovens desiludidos. (Págs. 1 e Internacional A12)

Decepção no mar

Robô achou a carcaça de uma das caixas-pretas do voo 447 da Air France. Equipamento que armazena os dados não foi localizado. (Págs. 1 e Cidades C4)

Burocracia atrasa entrega de imóveis

O mercado aquecido fez com que o prazo para obtenção de alvarás e da papelada para regularização de obras passasse de seis meses para pelo menos um ano em São Paulo. Escassez de materiais de construção e de máquinas e falta de mão de obra são outros problemas. (Págs. 1 e Economia B6)

Crédito cresce 2,7% no trimestre e BC vê indício de desaceleração

O estoque de crédito na economia do País cresceu 2,7% no primeiro trimestre. O Banco Central avalia que o ritmo indica uma taxa desejável para desaquecer a economia e conter a inflação. Em março, o volume subiu 1% ante fevereiro, mas se manteve estável em 46,4% do PIB. (Págs. 1 e Economia B1)

Juízes federais fazem greve de um dia (Págs. 1 e Nacional A8)


Construtoras buscam sócios para aeroporto (Págs. 1 e Economia B5)


PM compra carros de luxo para oficiais

O comandante da PM paulista, coronel Álvaro Batista Camilo, comprou, por R$ 2,8 milhões, um Captiva para ele e 61 Vectras para os coronéis da corporação. (Págs. 1 e Cidades C1)

Falta de remédio de alto custo gera ações

Em seis anos, o gasto do Ministério da Saúde para cumprir decisões judiciais que mandam fornecer remédios de alto custo subiu de R$ 2,24 milhões para R$ 132,58 milhões. (Págs. 1 e Vida A22)


José Serra

Armas de destruição em massa

Armas e drogas continuam entrando em grande quantidade pelas fronteiras do Brasil, uma catástrofe humanitária pior do que muitas guerras. (Págs. 1 e Espaço Aberto A2)

Demétrio Magnoli

Sem aspas, Garcia

Discurso de Dilma Rousseff alinhou nossa política externa à prescrição constitucional. Os direitos humanos foram recolocados no seu lugar. (Págs. 1 e Espaço Aberto A2)

Notas & Informações

A demolição do PSDB

Alckmin afirma a hegemonia de seu grupo confinando companheiros de diferentes lealdades. (Págs. 1 e A3)

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Correio Braziliense


Manchete: De doida, promotora não tem nada, diz IML

Laudo do Instituto Médico Legal conclui que Deborah Guerner age “de acordo com as conveniências, juízo crítico e contato com a realidade” e que houve simulação quando se submeteu à perícia médica. (Págs. 1, 31 e 32)

O ensaio para um sonho...

Em simulação nas ruas de Londres, cavaleiros escoltam a carruagem na qual o casal real William e Kate deixará a Abadia de Westminster amanhã após a cerimônia de casamento. Na cidade, só se fala na festa. (Págs. 1, 26 e 28)

...e o pesadelo brasiliense

Políticos desonestos, sempre eles, foram alvo de protestos que artistas protagonizaram em diversos pontos da capital. Na Esplanada, a bailarina gaúcha Daggi Dornelles passou a vassoura na corrupção que tanto envergonha a cidade. (Págs. 1 e Diversão & Arte, 5)

Melhor e mais caro

Especialistas dizem que a privatização do aeroporto de Brasília, anunciada pelo governo federal, resultará em serviços de mais qualidade no terminal. Só que os passageiros podem pagar até o dobro pelas tarifas. (Págs. 1 e 12)

Gasolina

Em 80 postos, litro tem apenas três preços diferentes no DF. (Págs. 1 e 41)

Às lojas!

Mesmo com as medidas do governo para frear o consumo, os brasileiros tomaram R$ 71 bilhões em financiamentos em março. Terezinha diz fugir dos juros altos, mas Reny “compra sem ver”. (Págs. 1, 14 e Visão do Correio, 22)

Código Florestal: Polêmica bate às portas dos condomínios

Projeto em discussão no Congresso deve incluir o debate sobre os imóveis e os setores urbanos localizados em Áreas de Preservação Permanente (APPs). Até mesmo empreendimentos às margens do Lago Paranoá seriam afetados. (Págs. 1, 2 e 3)

Nova licitação para colocar o VLT no trilho

Governo do DF acata a Justiça e decide abrir outra concorrência pública para implementar o sistema de transportes. (Págs. 1 e 33)

Eleições: Suplente é de coligação, decide STF

No Distrito Federal, a decisão beneficia Augusto Carvalho (PPS) e Ricardo Quirino (PRB), que viraram deputados federais porque Luiz Pitiman (PMDB) e Geraldo Magela (PT) se afastaram para serem secretários do GDF. Suplentes do mesmo partido dos licenciados brigavam pelo mandato. (Págs. 1 e 6)

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Valor Econômico


Manchete: Mínimo de 2012 eleva em R$ 10 bi o déficit do INSS

A política de correção do salário mínimo será a principal responsável pelo aumento de R$ 9,9 bilhões no déficit da Previdência Social em 2012, que passará de R$ 41,6 bilhões este ano para R$ 51,5 bilhões. Com o reajuste do mínimo e menor expansão da massa salarial, o desequilíbrio deverá atingir R$ 68 bilhões no fim de 2014, segundo cálculos do Ministério da Fazenda.
O critério de reajuste estabelece a correção do mínimo com base na variação do PIB de dois anos antes do reajuste, acrescida do INPC do ano anterior. Por essa regra, pela estimativa da Fazenda, a correção real em quatro anos será de 25,8%. Os prognósticos indicam salário mínimo de R$ 616,34 em 2012, R$ 676,35 em 2013 e R$ 745,66 em 2014. O efeito negativo do reajuste nas contas do INSS é grande porque os benefícios com valor igual ao salário mínimo respondem por 41 % da despesa da Previdência. (Pág. 1)



Sistema mantém farta liquidez

Mesmo com as medidas adotadas pelo Banco Central desde o fim do ano passado, como o aumento do depósito compulsório dos bancos, a liquidez do mercado continua folgada, o que para alguns economistas pode contribuir para alimentar pressões inflacionárias.
O nível de liquidez do mercado mudou com a atuação do BC na crise de 2008 e agora se consolida com as intervenções cambiais da própria autoridade monetária para conter a valorização do real. Dados do Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB) mostram que o volume de dinheiro movimentado diariamente alcançou R$ 530 bilhões na média de janeiro a meados de abril - um dos níveis mais altos desde 2002. Nos primeiros meses de 2008, o giro diário no SPB não chegava a R$ 300 bilhões. Além do giro financeiro ampliado, cresceu o número de operações - em média, 32%, aproximando-se de 54 mil por dia. Em parte, essa expansão se deve às atuações das mesas de operações de mercado aberto e reservas internacionais do BC, também registradas no SPB. (Págs. 1 e C1)



Foto legenda: Luzes para Bernanke

Ben Bernanke, presidente do Federal Reserve, concede entrevista inédita e confirma o fim do programa de compra de bônus de US$ 600 bilhões, mas não dá sinal de alta do juro. (Págs. 1 e C2)

Máquina de Vendas vai às compras

Resultado da associação entre as redes varejistas Ricardo Eletro, Insinuante e City Lar, a Máquina de Vendas dispõe de R$ 1 bilhão para comprar outras empresas do setor. O presidente do conselho da companhia, Luiz Carlos Batista, tem procurado redes de lojas em diversas regiões do país, especialmente no Sul e no Rio de Janeiro.
Os recursos foram obtidos com a parceria fechada com o HSBC, em fevereiro, para criação de uma promotora de vendas. Para ter exclusividade no financiamento das vendas nas três redes, o banco pagou R$ 500 milhões e deixou disponível uma linha de crédito de mais R$ 500 milhões. Batista não confirma os valores, nem a atenção especial às praças da Região Sul, a única do país onde a Máquina de Vendas ainda não está presente. (Págs. 1 e B1)

Governo vai reduzir anidro na gasolina

A recente elevação dos preços nas usinas acelerou a decisão do governo de reduzir a mistura de anidro à gasolina, hoje em 25%. A alteração será anunciada nos próximos dias, segundo apurou o Valor. O índice deve cair a 20% ou 18%, dependendo de uma decisão da presidente Dilma Rousseff. Se for a 20%, a medida poderá ser determinada por decreto interministerial. Abaixo disso, será preciso uma medida provisória.
Para reforçar a estratégia de intervenção no setor, Dilma também determinou à Petrobras Biocombustíveis maior rapidez nos investimentos para produção de etanol. (Págs. 1 e B16)

Foto legenda: Busca de parceria

Tom Murry, CEO da Calvin Klein, chega ao Brasil em busca de parceria para sofisticar sua imagem e abrir a primeira loja da linha premium da grife na América Latina. (Págs. 1 e B5)

Rússia adota restrições à compra de carne brasileira

A Rússia, principal mercado para as carnes do Brasil, impôs restrições temporárias às importações de produtos brasileiros após uma inspeção de duas semanas a 29 processadoras nacionais de carnes bovina, suína, de frango e industrializados, finalizada no dia 18. Conforme apurou o Valor, o órgão de inspeção veterinária do governo russo manteve restrições às importações de 13 unidades que já estavam sob embargo e pretendiam voltar a exportar. A missão visitou ainda oito fábricas pela primeira vez, que também não foram habilitadas.
Em comunicado divulgado em seu site, em tom duro e com críticas ao Ministério da Agricultura brasileiro, o órgão fiscalizador do governo russo diz que a inspeção apurou uma piora nos últimos anos no sistema que assegura a conformidade dos produtos brasileiros às normas de segurança alimentar russas. (Págs. 1 e B16)

Minha Casa, Minha Vida ajustado ao PT

Na semana em que reúne o Diretório e a Executiva nacionais para tratar, entre outros temas, das eleições municipais, o PT se mobilizou para aprovar ontem, na Câmara, medida provisória que pode abrir caminho para um melhor desempenho nas urnas em 2012. A MP 514 foi colocada em votação com alterações feitas em conjunto pelo governo e o relator do texto, André Vargas (PT-PR).
As principais mudanças pretendem fazer o programa deslanchar nos municípios com até 50 mil habitantes, redutos em que o partido teve desempenho fraco nas duas últimas eleições para prefeito. Um dos artigos do texto original da MP determina que a União "deverá realizar oferta pública de recursos destinados à subvenção econômica ao beneficiário de operações em municípios com até 50 mil habitantes". Foram acrescidos dois parágrafos que criam um regulamento específico para atender cidades entre 20 mil e 50 mil habitantes, população urbana superior a 70% e crescimento entre 2000 e 2010 superior à do respectivo Estado. (Págs. 1 e A9)

Boeing prevê demanda para 830 aeronaves em 20 anos no Brasil (Págs. 1 e B7)


Fórum Econômico Mundial, no Rio, tem participação recorde, diz Marisol Argueta (Págs. 1 e A6)


Ética sob suspeita

A participação do líder do PMDB no Senado, Renan Calheiros (AL), e de senadores que respondem a processos na Justiça no Conselho de Ética da Casa aumenta o descrédito em relação ao órgão. (Págs. 1 e A11)

Nacionalização

A demanda aquecida por câmeras digitais estimula fabricantes como Nikon, Fuji e Samsung a aumentar a produção desses equipamentos no Brasil. No ano passado, as vendas cresceram 38%, para 3,5 milhões de unidades. (Págs. 1 e B3)

Reforço na saúde em BH

Ampliação do hospital da Unimed marca uma série de investimentos em saúde em Belo Horizonte, que se aproximam de R$ 1 bilhão. A previsão é que sejam abertos mais de mil leitos na cidade. (Págs. 1 e B6)

CMA reforça atuação no Brasil

Recuperada da crise internacional graças a um aporte de US$ 500 milhões do conglomerada turco Yildirim, a companhia francesa de navegação CMA CGM, terceira maior armadora de contêineres do mundo, quer recuperar o tempo perdido no Brasil. (Págs. 1 e B10)

Mitsubishi investirá R$ l bi

A direção da Mitsubishi no Brasil vai investir R$ 1 bilhão na fábrica de Catalão (GO) para dobrar sua capacidade para 100 mil veículos por ano, além da produção de novos modelos, como o Lancer, e de motores. (Págs. 1 e B10)


Standard mira Brasil

A Standard Life Investments, um dos maiores investidores imobiliários da Europa, está concluindo seus primeiros negócios no Brasil: R$ 150 milhões em três edifícios em São Paulo. Uma nova rodada deve receber entre R$ 100 milhões e R$ 150 milhões. (Págs. 1 e B11)

Energia

Até 2020, quando a população brasileira deve chegar a 205 milhões de pessoas, a demanda por energia elétrica crescerá 4,8% ao ano, saindo de um patamar de consumo de 456,5 mil GWh para 730,1 mil GWh. "Ainda há muito a crescer com a evolução da renda", diz Mauricio Tolmasquim, da EPE. (Págs. 1 e Especial)


JBS aceita acordo no Acre

O JBS, maior frigorífico do mundo, assinou acordo judicial para encerrar um processo movido pelo Ministério Público Federal (MPF) do Acre por ter supostamente comprado bois de áreas desmatadas ilegalmente na Amazônia. (Págs. 1 e B13)

Ideias

Ribamar Oliveira

Pela primeira vez em anos, as despesas da União estão crescendo em ritmo menor que o PIB nominal. (Págs. 1 e A2)

Ideias

Carlos Lessa

Concordo com o combate à inflação, mas me pergunto por que a presidente Dilma não ousa com o mundo em crise. (Págs. 1 e A11)

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Estado de Minas


Manchete: Nós precisamos de soluções. E não podemos mais esperar...

...ampliação de Confins

Embora em situação mais crítica, o aeroporto da Grande BH ficou para trás no programa do governo de concessões à iniciativa privada para ampliação dos terminais. Os editais para Guarulhos (SP) e Brasília devem sair no início de maio, e o de Campinas, no fim do mês. Minas e Rio, só em junho ou julho. Enquanto isso, está parada na Justiça a licitação da Infraero para reforma de Confins, que, mesmo com as obras, estará muito defasado até 2014. (Págs. 1,15 e Editorial, 6)

...nova ponte na BR-381

Passada uma semana da interdição da ponte no Rio das Velhas, que sobrecarrega o trânsito em Santa Luzia e Sabará, o Dnit não sabe se será possível construir uma estrutura provisória. Depende de vistoria do Exército, que foi adiada de ontem para hoje. Mesmo que sejam feitas, as duas pontes metálicas só absorverão 40% do tráfego. Para piorar, a Prefeitura de BH confirmou a festa do trabalhador, domingo, na Via 240, que faz parte de um dos desvios. (Págs. 1 e 32)

O esperneio de suas excelências

A União Nacional dos Legislativos Estaduais recorrerá ao Supremo Tribunal Federal contra a suspensão do pagamento por sessão extraordinária aos deputados de Minas e Goiás. Pretende cobrar até o ressarcimento pelo período em que o benefício ficar cortado. Os deputados mineiros recebiam R$ 1.002 a cada reunião e têm direito também a um auxílio-moradia de R$ 2.250. Mas pelo menos 21 são donos de imóveis em bairros nobres de BH. (Págs. 1, 3 e 4)

Remédio da Hipolabor teria matado 13 bebês em Roraima (Págs. 1 e 28)


Gás natural: Petrobras acha reserva em MG

Depósito foi descoberto em Brasilândia de Minas, na Bacia do São Francisco, e deve culminar na implantação de duas termelétricas com investimento de US$ 1,2 bilhão. (Págs. 1 e 19)

Mandatos

Supremo decide que vaga de suplente é da coligação (Págs. 1 e 8)

Renúncia fiscal

Senado inclui parte de MG em área de incentivo (Págs. 1 e 9)

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Jornal do Commercio


Manchete: Falta leito até em hospital particular (Pág. 1)


Arena da Copa tem modelo questionado (Pág. 1)


Panificadores fazem contas de preço do pão (Pág. 1)


Vaga de suplente é da coligação, decide Supremo (Pág. 1)


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Zero Hora


Manchete: Argentina e China tiram força do setor de máquinas do RS

Combinação de barreiras argentinas e atração chinesa de empreendimentos afeta empresas, baixa produção, causa demissões e ameaça novos investimentos. (Págs. 1 e 20)

Aeroportos: Privatização do Salgado Filho fica para depois

Cinco terminais estão na frente na lista da concessão a empresas. (Págs. 1, 26 e Rosane de Oliveira, 10)

Espera em Marau

Computadores para aulas ficam na caixa. (Págs. 1 e 38)

Aos 56 anos: Neuzinha Brizola morre no Rio

Filha de ex-governador será sepultada em São Borja. (Págs. 1 e 16)

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