A proposta deste blogue é incentivar boas discussões sobre o mundo econômico em todos os seus aspectos: econômicos, políticos, sociais, demográficos, ambientais (Acesse Comentários). Nele inserimos as colunas "XÔ ESTRESSE" ; "Editorial" e "A Hora do Ângelus"; um espaço ecumênico de reflexão. (... postagens aos sábados e domingos quando possíveis). As postagens aqui, são desprovidas de quaisquer ideologia, crença ou preconceito por parte do administrador deste blogue.
PENSAR "GRANDE":
[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
***************************************************
“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.
----
''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).
"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).
"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br
=========valor ...ria...nine
folha gmail df1lkrha
***
quarta-feira, novembro 21, 2007
RENAN CALHEIROS [iN:] "VOCÊ É UM, CASO SÉRIO..." *
Aloizio Mercadante (SP) e Delcídio Amaral (MS) não revelaram, mas indicam que votarão pela cassação. Fátima Cleide (RO), Ideli Salvatti (SC), Tião Viana (AC) e Sibá Machado (AC) não falaram os votos.
Ontem, Renan disse que só vai definir sobre a prorrogação de sua licença ou a renúncia definitiva do cargo de presidente do Senado depois que a data da votação do seu processo de cassação em plenário for marcada pelo presidente interino da Casa, Tião Viana (PT-AC). O peemedebista evitou adiantar sua decisão, apesar de o prazo de 45 dias de licença terminar na próxima segunda-feira. "Eu não quero nada que me ajude, quero provar minha inocência. Quero um encaminhamento justo, humano. Eu vou aguardar que digam o calendário porque, só depois disso, vou dizer o que vou fazer." O senador disse não compreender a postura da oposição em adiar a votação do seu processo de cassação no plenário da Casa. Segundo Renan, o DEM e o PSDB foram os primeiros a defender que o processo entrasse na pauta do Senado no início de novembro --motivo que o levou a se afastar por somente 45 dias do comando da Casa. "Esse processo de marcar data e desmarcar é sobretudo desumano. Tentar compreender esse processo é uma coisa meio louca. Tirei licença com pelo menos 20 dias de folga para retornar à presidência [depois da votação do processo em plenário]", afirmou. Renan nega a existência de um suposto "acordão" entre PT e PMDB para absolvê-lo no plenário ao afirmar que deseja somente provar sua inocência --sem manobras em seu favor. "Não tem absolutamente nada a ver. Eu quero provar a minha inocência, as minhas forças são todas direcionadas neste sentido."
Nesse processo, o peemedebista é acusado de usar "laranjas" para comprar um grupo de comunicação em Alagoas.
Adiamento
O adiamento da votação do processo contra Renan foi provocado pelo senador Arthur Virgílio (PSDB-AM), que vai relatar o caso na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça). O tucano vai encaminhar seu relator à comissão na próxima quarta-feira, o que permite que o processo chegue ao plenário do Senado somente no início de dezembro. Inicialmente, a apresentação do parecer de Virgílio à CCJ estava prevista para esta quinta-feira. A oposição se articula para pedir vista ao texto do relator, o que poderá adiar ainda mais a votação do parecer na comissão. O presidente da CCJ, Marco Maciel (DEM-PE), afirmou que pretende conceder apenas um dia de vista para que o processo possa entrar na pauta do plenário no início de dezembro.
'QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA ?'
Petróleo supera recorde de US$ 99 nos mercados asiáticos. O barril do petróleo era cotado acima dos US$ 99 nesta quarta-feira (21) nas operações eletrônicas da Ásia, atingindo um novo valor recorde. No pregão eletrônico asiático, o barril do "light sweet crude" para entrega em janeiro era cotado a US$ 99,29, batendo o recorde de 98,62 dólares, registrado em 7 de novembro passado. Na terça-feira (20), em Nova York, o barril do "light sweet" para entrega em janeiro já tinha fechado ao preço recorde de 98,03 dólares.
Paulo Guilherme Do G1, em São Paulo.
PF/CISCO: UM "CISCO" NO OLHO DO PT
A Mude é a maior distribuidora de produtos da Cisco no Brasil. Já a Cisco, uma das maiores empresas mundiais de redes para computadores. Segundo a PF, a Cisco usou empresas de laranjas para doar R$ 500 mil ao PT. O dinheiro teria sido doado para que a Caixa Econômica Federal beneficiasse a Damovo, integradora que usa produtos Cisco, em licitação de R$ 9,9 milhões. A CEF e a Damovo negam. A auditoria cita as duas empresas --Nacional Distribuidora e ABC Industrial-- que fizeram a doação ao PT, como integrantes do suposto esquema. A auditoria confirma alguns pontos da investigação da PF, que sustentou a Operação Persona. "As importações de determinados produtos fabricados pela Cisco Systems e revendidos no mercado brasileiro por essa sociedade [Mude] são realizadas pela empresa Brastec, Waytec e ABC, que vendem as mercadorias à Tecnosul e à Nacional, que, por sua vez, os revendem a essa sociedade", diz o texto.
PMDB vs. PT: "VERSUS"???
Para o governo, a articulação não poderia chegar em hora mais imprópria. Dá-se justamente no instante em que, acossado pela oposição, Lula derrama suor para arrebanhar votos a favor da emenda da CPMF no Senado. A tese de Quércia é a de que, em troca de “uns carguinhos”, o PMDB vem arrostando um “enorme desgaste” por apoiar o governo. É hora, segundo diz, de o partido desatrelar-se do Planalto e distanciar-se do PT. Defende que o PMDB elabore uma estratégia própria para as eleições de prefeito, no ano que vem, e para a corrida presidencial, em 2010. Foram convidados para a reunião desta sexta dirigentes do PMDB das 27 unidades da federação. Além do diretório paulista, o convite foi chancelado pelo PMDB de Pernambuco, submetido à liderança do senador dissidente Jarbas Vasconcelos, avesso a Lula; e pelo diretório do Paraná, controlado pelo governador Roberto Requião, amigo do presidente. Antes de costurar o encontro dos dirigentes estaduais, Quércia propusera ao deputado Michel Temer (SP), a convocação do conselho político do PMDB, um colegiado mais amplo –inclui, além dos presidentes de diretórios, os governadores, os líderes no Congresso e os ex-presidentes do partido. Pela proposta de Quércia, a cúpula peemedebista se encontraria em Brasília. Presidente nacional do PMDB e fiador do acordo que levou a legenda ao consórcio governista, Temer torceu o nariz para a idéia de Quércia. Disse que o momento era inadequado. Citou a votação da CPMF e o julgamento de Renan Calheiros (PMDB-AL). Mencionou o risco de que alguém propusesse o fechamento de questão contra o imposto do cheque ou um posicionamento explícito contra Renan. Diante da negativa, Quércia pôs-se a articular o encontro dos dirigentes estaduais. Há duas semanas, avisou a Temer que faria uma reunião em São Paulo. Na semana passada, disse-lhe que o encontro, encorpado pela adesão de Jarbas e Requião, fora transferido para Curitiba. Num telefonema a Temer, Requião argumentou que seria importante que ele, como presidente do partido, estivesse presente à reunião de Curitiba. O deputado ponderou ao governador acerca dos riscos do encontro: “É possível que apareça aí a tese do rompimento com o governo". E Requião: “Não, imagina, de jeito nenhum. Isso não vai acontecer.” Nas pegadas de Requião, o próprio Quércia instou Temer a voar para Curitiba. O deputado pretextou dificuldades. Disse que terá, na mesma sexta-feira, um almoço com o governador Sérgio Cabral, no Rio. E talvez não conseguisse vôo para chegar a tempo à capital paranaense. No Planalto, suspeita-se que, por trás do súbito anti-governismo de Quércia esteja um “carguinho”. O PMDB paulista reivindica o comando da Ceagesp, a companhia de entrepostos e armazéns gerais de São Paulo, que pende do organograma do Ministério da Agricultura. Hoje, para contrariedade de Quércia, a empresa é comandada pelo PT. O posto compõe a lista de reivindicações encaminhadas por Temer ao Planalto. Lula não fechou as portas. Mas demora-se em atender à reivindicação. Nos diálogos privados que mantém com Temer, Quércia costuma invocar a lendária figura de Ulysses Guimarães. “No tempo do Ulysses, ele mandava no governo”, diz. E Temer: “Vivemos um momento histórico inteiramente distinto.” Ulysses presidiu o PMDB durante a gestão de José Sarney. Fiador da aliança que resultara na composição da chapa Tancredo Neves-Sarney, Ulysses converteu-se numa espécie de tutor de Sarney depois que Tancredo morreu. Mandava e desmandava no governo. Algo que, sob Lula, Temer, mesmo que quisesse, não teria como fazer. A insatisfação de Quércia vem sendo farejada pelo Planalto há meses. O próprio Temer avalia, a portas fechadas, que o Planalto desdenhou do aliado. Chegou mesmo a recomendar a Lula que desse um telefonema para Quércia. O presidente prometeu ligar. Mas não ligou. A despeito da arenga, nem Temer nem o Planalto crêem que Quércia tenha força bastante para empurrar o PMDB na direção da oposição. A aliança com o governo foi referendada pelo conselho político da legenda. Só Jarbas Vasconcelos votou contra. Disseram “sim” os presidentes de 27 diretórios estaduais, inclusive Quércia. Trabalha-se com a perspectiva de que a reunião urdida por Quércia não terá a mesma densidade. Seja como for, a simples marola leva inquietude ao governo.
Escrito por Josias de Souza, Folha Online, 2111.
PETROBRÁS: CAMPO DE TUPI [DEUS TUPÃ]
A Petrobrás pretende concluir até o fim de 2010 a construção de um projeto piloto para começar a extrair petróleo e gás natural do campo gigante de Tupi, na Bacia de Santos, informou ontem o diretor de Exploração e Produção da estatal, Guilherme Estrella. Segundo ele, essa unidade inicial de produção terá capacidade para extrair 100 mil barris por dia de óleo e entre 1,5 milhão e 2 milhões de metros cúbicos diários de gás natural. A Petrobrás estima que o campo de Tupi tenha, ao todo, reservas que vão de 5 bilhões a 8 bilhões de barris de petróleo e gás. Guilherme Estrella ressaltou que na exploração de Tupi a Petrobrás pretende perseguir o objetivo de não desperdiçar gás natural. ''''A exploração será feita com queima zero de gás'''', garantiu o executivo. Considerando a distância da plataforma até a costa, de 250 quilômetros, a Petrobrás estuda três alternativas à solução padrão, que seria construir um gasoduto para transportar o gás. ''''O gasoduto não está descartado, mas avaliamos que essa solução custaria muito caro devido à distância da costa'''', afirmou. Além disso, Estrella lembrou que, caso se opte pelo gasoduto, seria necessário construir uma unidade de processamento do gás no litoral, o que poderia ser complicado do ponto de vista ambiental. ''''Aquela região do litoral, desde Parati até mais para o sul, é turística e tem várias áreas de reserva ambiental'''', disse. A primeira das três alternativas que a empresa está estudando prevê a construção de termoelétricas flutuantes para produzir energia elétrica no mar usando o gás da plataforma. Nesse caso, a eletricidade seria conduzida para o continente por meio de cabos submersos.Outra opção seria transformar o gás em líquido ainda no mar e transportá-lo como gás natural liquefeito (GNL) até as unidades de regaseificação que a Petrobrás vai instalar em Pecém, no Ceará, e no Rio de Janeiro.A terceira alternativa seria construir cavernas na camada de sal subterrânea perto da área de onde serão extraídos o petróleo e o gás.Essas cavernas poderiam servir como depósito para o gás até a empresa dar um outro destino ao combustível. ''''Esse tipo de solução já foi usado na Europa, por exemplo'''', disse Estrella.Segundo ele, a Petrobrás pretende definir até o fim do primeiro trimestre do ano que vem qual solução tecnológica dará para o gás de Tupi.
Estadão, Leonardo Goy. 2111.