PENSAR "GRANDE":

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[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

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# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
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valor ...ria...nine

folha gmail df1lkrha

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quinta-feira, agosto 12, 2010

XÔ! ESTRESSE [In:] A VOLTA DO MALANDRO (*)

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Homenagem aos chargistas brasileiros.
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(*) A VOLTA DO MALANDRO. Chico Buarque.
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BRASIL/AERONÁUTICA [In:] ALÔ, ALÔ MARCIANO... (*)

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Relembre alguns dos principais casos de registros de óvnis no Brasil


Varginha, em Minas Gerais, tem o caso mais famoso.
Óvnis foram vistos também em São Paulo, Rio de Janeiro e no Ceará.

Do G1, em São Paulo



Na terça-feira (10), a Aeronáutica divulgou uma portaria sobre como pilotos e tripulantes devem proceder no caso de encontrarem "objetos voadores não identificados" (óvnis) no espaço aéreo brasileiro. Os ufólogos do país comemoraram a decisão, mas pediram a liberação de arquivos secretos das Forças Armadas.

Relembre agora alguns dos principais casos em que pessoas afirmaram ter visto esse tipo de objeto.


Há 11 anos, em agosto de 1999, moradores de Macaé, no Rio de Janeiro, afirmaram ter visto um objeto voador não-identificado em forma de uma estrela colorida em plena luz do dia.

A população ficou assustada. Os ufólogos afirmaram que as características geológicas da cidade atraem extraterrestres. Radares do aeroporto e da Aeronáutica, no entanto, não detectaram o óvni.


Em 20 de janeiro de 2008, marcas em um canavial na cidade paulista de Riolândia assustaram os moradores. Para os ufólogos, uma nave espacial pousou no local.

No mesmo mês, a Comissão Brasileira de Ufólogos pediu a liberação de supostos arquivos secretos das Forças Armadas sobre óvnis.


Em maio de 1986, o ministro da Aeronáutica brigadeiro Otávio Moreira Lima contou que 21 óvnis foram vistos sobre o céu de São Paulo. Os objetos teriam sido perseguidos por caças, mas escapado em alta velocidade. Um relatório sobre o caso foi prometido, mas nunca entregue.

O ex-ministro Celso Furtado também afirmou ter visto um óvni, em Fortaleza, em 1979. Com ele estariam o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e sua esposa, Ruth Cardoso.


Em janeiro de 1996, na cidade de Varginha, em Minas Gerais, três jovens afirmaram ter visto um ser extraterrestre em um terreno baldio.

Dois meses depois, em março, a população da cidade afirmou ter visto luzes estranhas e coloridas se movimentando pelo céu da cidade.

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(*) ALÔ, ALÔ MARCIANO. Elis Regina. (Composição: Rita Lee, Roberto de Carvalho).

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ELEIÇÃO 2O1O [In:] A ERA DO ''ZÉ BONITINHO'' (*)

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Marcelo Tas repudia era da 'photoshopização'


Encontros Estadão & Cultura: humoristas criticam veto a piadas com candidatos

12 de agosto de 2010 | 0h 00


- O Estado de S.Paulo

"Estamos vivendo a era da "photoshopização" da vida. Tudo tem de ser bonitinho, sem palavrão e sem celulite": a conclusão é de Marcelo Tas, jornalista, ator e atual âncora do programa CQC, da Bandeirantes, sobre os esforços legislativos ou de militâncias diversas que conspiram por um mundo tão politicamente correto, que chega a ser fake. A frase surgiu ontem, durante a abertura de mais uma edição da série Encontros Estadão & Cultura na Livraria Cultura. O tema da vez são os 60 anos da TV no Brasil.

Por mais de 1h30, Tas e Márcio Ballas, do grupo Jogando no Quintal e apresentador do É tudo Improviso, também da Band, divertiram uma plateia predominantemente jovem que lotou o Teatro Eva Hertz. O tema do dia foi o humor.

Ao citar a obsessão da nossa era por patrulhas ideológicas, Tas falou sobre a lei que veta palmadas nas crianças e o caso de um juiz que proibiu a mãe de batizar a filha com o nome "Amora". Mestre em humor de improviso, Ballas tem esperança de que o gênero possa contribuir para reverter tantas exigências. "O improviso traz à tona algo falível."

A pergunta mais encaminhada aos dois pela plateia dizia respeito à proibição do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) a piadas referentes aos candidatos nesta época de eleição. Para Tas, sem meio termo, isso é uma forma de "censura". "Nem quando eu fazia o (repórter) Ernesto Varela (personagem dos anos 80) havia tanta intromissão, e olha que o presidente era o (João) Figueiredo", completou Tas.

A aceleração da internet no Brasil, que dá a Tas e Ballas um ibope até maior que a TV, também foi assunto do encontro.

Os Encontros Estadão & Cultura terão hoje Ana Paula Padrão, Lillian Witte Fibe e Paulo Markun, com foco no jornalismo e amanhã, o autor de novelas Silvio de Abreu: sempre às 13h, no Teatro Eva Hertz (Livraria Cultura do Conjunto Nacional).

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(*) ''MULHERES, CHEGUEI !!!" (Bordão utilizado por Zé Trindade/Cinédia/Atlântida).

  • Nome Completo: Milton da Silva Biftencourt
  • Natural de: Salvador, BA, Brasil
  • Nascimento: 18 de Março de 1915
  • Falecimento: 02 de Maio de 1990.

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ELEIÇÕES 2O1O [In:] ... E QUEM PAGA A ''CONTA'' ? (..."well''... !!! )

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Milionários de bolso aberto


Autor(es): Lúcio Vaz
Correio Braziliense - 12/08/2010
Candidatos a deputado com alto patrimônio fazem da “autodoação” uma das principais estratégias.

Carlos Moura/CB/D.A Press - 6/5/09
Romeu Tuma explicou que uma autodoação de R$ 500 mil para sua campanha foi feita, na verdade, pelo suplente

Os candidatos a deputado milionários estão financiando do próprio bolso quase a totalidade de suas campanhas. Considerando os 34 mais ricos, com patrimônio declarado superior a R$ 5 milhões (cada um deles), a arrecadação total já atinge R$ 5,3 milhões. Desse valor, R$ 3,17 milhões saíram da conta bancária dos próprios candidatos. O total de despesas declaradas por eles até agora soma R$ 3,14 milhões, o que significa que os recursos próprios seriam suficientes para cobrir as despesas de campanha. A arrecadação própria ainda está longe de abalar o patrimônio desses 34 candidatos, que chega a um total de R$ 1,4 bilhão. As autodoações representam 0,2% do valor.

O candidato a deputado Odílio Balbinotti (PMDB-PR) recebeu apenas R$ 9 mil de doações, mas nem por isso a campanha travou. Ele meteu a mão no bolso e sacou R$ 1 milhão. No primeiro mês de campanha, gastou R$ 414 mil. A maior parte (R$ 260 mil) custeou a impressão de materiais publicitários. E gastou mais R$ 58 mil com publicidade em jornais e revistas. Ele tem o nono maior patrimônio entre os deputados que tentam a reeleição, com bens declarados de R$ 16 milhões.

O deputado Wilson Picler (PDT-PR), que também tenta a reeleição, recebeu doações de R$ 102 mil, mas os gastos chegaram a R$ 516 mil no primeiro mês. A maior parte (R$ 195 mil) está contabilizada em despesas “diversas a especificar”, mas também aparece o gasto de R$ 124 mil em publicidade por placas, estandartes e faixas. Foram consumidos mais R$ 60 mil em publicidade por carro de som e R$ 25 mil com publicidade em jornal e revistas. Para cobrir tantas despesas, Picler colocou R$ 432 mil de recursos próprios na campanha. Nada que vá abalar o patrimônio de R$ 23 milhões.

Concessões
O maior milionário da Câmara, Marcelo Almeida (PMDB-PR), com patrimônio declarado de R$ 683 milhões, está tendo uma campanha que pode ser considerada modesta. Gastou R$ 146 mil até agora. A maior parte (R$ 114 mil) se refere a “serviços prestados por terceiros”. Ele gastou mais R$ 23 mil em “despesas com pessoal”. Por enquanto, ele financiou 100% da própria campanha. A autodoação de R$ 200 mil representa 0,03% do seu patrimônio. Marcelo é filho do legendário empresário Cecílio do Rego Almeida, dono da empreiteira CR Almeida, além de concessões de rodovias, agropecuárias e indústrias químicas. A maior parte do patrimônio do deputado resultou da partilha de bens após a morte do pai.

Outro candidato milionário que tem sido econômico nesta eleição é Vadão Gomes (PP-SP). Com patrimônio de R$ 192 milhões, destinou R$ 100 mil para a própria campanha. E até agora não declarou nenhum gasto.

O número
R$ 5,3 milhões
Arrecadação de campanha dos 34 candidatos à Câmara mais ricos





Brecha para ocultar

O sistema de registro de contribuições eleitorais no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) deixa uma brecha para doações ocultas feitas a candidatos ao Senado. Isso ocorre porque os candidatos a suplentes de senador também podem receber contribuições de campanha, mas a declaração é feita de forma conjunta com o titular. Assim, não é possível saber quem exatamente recebeu a doação, se o suplente ou o titular. A prestação de contas do candidato a suplente Antônio Carbonari (PTB-SP), por exemplo, remete para a conta de campanha do titular Romeu Tuma (PTB-SP). Ali, aparece uma autodoação de R$ 500 mil. Tuma afirmou ao Correio que a doação foi feita por Carbonari. “De onde eu ia tirar isso?”, brincou o senador.

Na prestação de contas do senador Heráclito Fortes (DEM-PI), candidato à reeleição, aparecem contribuições num total de R$ 465 mil, sendo R$ 312 mil de doações de recursos próprios. É impossível saber se o dinheiro partiu do bolso do senador ou dos suplentes. Um deles, Valter Alencar (DEM-PI), tem patrimônio de R$ 14,4 milhões. Heráclito disse à reportagem que os recursos saíram da sua conta bancária. A mulher do senador é empresária.

O candidato ao Senado com campanha mais cara (R$ 2 milhões), Delcídio Amaral (PT-MS), afirmou que não recebeu ajuda do suplente, Pedro Chaves (PSC). “O Correio diz que a campanha milionária é a minha. Só tem um detalhe: a minha é por dentro. Outros números são um “engana que eu gosto”. Aqui no estado tem candidato que gastou R$ 67 mil na campanha”, ironizou, referindo-se à matéria publicada na edição de ontem. “No fim, vão dizer que as campanhas estão mais caras. Não é que tenham ficado milionárias, é que passaram a declarar mais do que no passado.”

Financiadores
A realidade da campanha, às vezes, transforma candidatos em doadores. É o caso do deputado Jutahy Júnior (PSDB-BA), candidato à reeleição. Ele declarou doações de R$ 630 mil. Desse total, R$ 401 mil foram direcionados para “outros candidatos”. O dinheiro foi repassado a candidatos a deputado estadual que apoiam o líder tucano. Jutahy calcula que precisará de cerca de R$ 2 milhões para custear a sua campanha e a dos aliados. O milionário Wilson Picler (PDT-PR) recebeu R$ 534 mil e repassou R$ 36 mil a outros candidatos. Mário Heringer (PDT-MG) repassou a aliados R$ 50 mil dos R$ 260 mil que recebeu em contribuições eleitorais.

Entre as declarações feitas ao TSE, chama a atenção o gasto de R$ 395 mil em locação de veículos, feito pelo candidato a deputado Felipe Maia (DEM-RN). Milionário, com patrimônio de R$ 7,4 milhões, ele recebeu apenas R$ 124 mil em doações, mas já gastou R$ 504 mil. Sobre os gastos com aluguel de carros, apresentou a sua justificativa. Disse que foram locados 20 carro de passeio, três kombis, uma caminhonete Silverado e uma van Sprinter para transporte de funcionários da campanha. Alugou, ainda, mais um trio elétrico para divulgar a candidatura.

Reportagem do Correio mostrou, há três semanas, que 317 deputados candidatos à reeleição têm um patrimônio total de R$ 1,75 bilhão. Os bens dos 20 candidatos a suplentes de senador mais ricos somam R$ 2,33 bilhões. Milionários, eles aguardam uma possível vaga no Senado sem fazer muito esforço. Muitos apenas colaboram financeiramente com a campanha do titular. (LV) O Correio diz que a campanha milionária é a minha. Só tem um detalhe: a minha é por dentro. Outros números são um ‘engana que eu gosto’.”

Delcídio Amaral (PT-MS), candidato ao Senado

ELEIÇÕES 2O1O/GOVERNO LULA/LULISMO [In:] QUEM PAGA A ''CONTA'' ? Ah! isso não interessa...

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Garoto-propaganda de luxo


Autor(es): Tiago Pariz e Igor Silveira
Correio Braziliense - 12/08/2010

Requisitado nas gravações de aliados, Lula fará maratona de filmagens até o fim desta semana para o programa eleitoral de candidatos.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva gravou mensagens de apoio para os candidatos de quatro dos oito maiores colégios eleitorais do país e deve, até o fim da semana, finalizar os vídeos para os outros quatro. Na primeira leva, o presidente priorizou os estados em que a campanha da candidata do PT na corrida pelo Planalto, Dilma Rousseff, focou sua estratégia. Já dispõem de material com o principal cabo eleitoral do pleito de outubro as campanhas de Aloizio Mercadante (PT-SP), Hélio Costa (PMDB-MG), Sérgio Cabral (PMDB-RJ) e Osmar Dias (PDT-PR).

Lula também abriu espaço na agenda nas últimas semanas para registrar uma mensagem de apoio aos candidatos aos governos de Mato Grosso do Sul Zeca do PT; do Distrito Federal Agnelo Queiroz (PT); de Santa Catarina Ideli Salvatti (PT); e do Amazonas Alfredo Nascimento (PR). Todos escolhidos para reforçar a presença presidencial quando o horário eleitoral gratuito for ao ar a partir da próxima terça-feira.

A organização da agenda presidencial ficou dividida entre as demandas dos candidatos a governador e ao Senado. O chefe do gabinete pessoal Gilberto Carvalho concentrou a formatação das participações multimídia de Lula aos concorrentes estaduais. Já o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, ficou responsável por absorver os pedidos de candidatos ao Senado.

Em Minas Gerais, os candidatos aproveitaram a agenda de Lula no estado na última terça-feira para levá-lo a uma produtora e gravar as mensagens. Além de Hélio Costa, o candidato ao Senado Fernando Pimentel (PT) também conseguiu registrar uma fala de Lula para passar em seu horário eleitoral. Os candidatos a deputado federal e estadual saíram com uma frase genérica do presidente pregando a importância em se votar no 13, o número do PT nas urnas eletrônicas.

O senador Alfredo Nascimento, que busca a chefia do Executivo amazonense, dispõe desde meados de julho de um vídeo de quase dois minutos de Lula elogiando sua atuação à frente do Ministério dos Transportes e na época em que foi prefeito de Manaus. E, antes mesmo do início do horário gratuito, o político do PR disponibilizou os comentários na internet. O curioso é se pode ver também o material bruto, com mais de três minutos, e o editado. Sérgio Cabral conseguiu seu registro de imagem em uma visita a Brasília. Candidato a reeleição, o governador fluminense trouxe sua própria equipe de filmagem e Lula acabou improvisando as frases, o que o fez chegar atrasado para um compromisso oficial.

Alexandre Padilha recebeu a demanda para Lula gravar mensagens de apoio aos candidatos ao Senado pelo Ceará José Pimentel (PT) e Eunício Oliveira (PMDB). O registro servirá para apaziguar os ânimos entre os dois. O peemedebista teme que os petistas não vão se esforçar por sua eleição.

Reforço em tempo integral
O comando de campanha da petista Dilma Rousseff ganhou mais um reforço. O assessor especial da Presidência da República para Assuntos Internacionais, Marco Aurélio Garcia, vai fazer parte, em tempo integral, do comitê da presidenciável até, pelo menos, 9 de setembro. Garcia pediu férias do Planalto ontem para se dedicar ao cargo de coordenador do programa de governo de Dilma. O assessor trabalha em uma terceira versão do documento, que deverá ser entitulada 13 compromissos de Dilma com o Brasil. (IS)

O número
48%
Estimativa de eleitores que são do sexo masculino, segundo o TSE


Agenda está no limite

A proximidade do início do programa eleitoral gratuito na televisão, marcado para a próxima terça-feira, fomenta as especulações sobre quais candidatos terão a participação da principal estrela desta campanha: o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Com pouquíssimo espaço na agenda, o petista deve dedicar tempo, até domingo, para gravar, de uma só vez, mensagens de apoio a aliados políticos que tentam um mandato àfrente de governos estaduais, como Roseana Sarney (PMDB), no Maranhão; Cid Gomes (PSB), no Ceará; Eduardo Campos (PSB), em Pernambuco; Tarso Genro (PT), no Rio Grande do Sul e Jaques Wagner (PT); na Bahia.

Comícios
Até agora, Lula participou de grandes comícios em cinco estados: Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Pernambuco, Paraná e Minas Gerais. Em todos, Lula acompanhou a candidata petista à Presidência da República, Dilma Rousseff. Nas ocasiões, aproveitou, também, para pedir votos a candidatos do PT e dos partidos que compõem a coligação ao Senado e à Câmara. Apesar de todo o aparato multimídia e o cenário favorável desses eventos por causa do grande número de militantes, os candidatos a governador não estão satisfeitos e querem gravações exclusivas de Lula. Eduardo Campos e Tarso Genro, por exemplo, esperam apoio do presidente por meio de um vídeo, apesar dos comícios. (IS e TP)



ELEIÇÕES 2O1O [In:] ''NINGUÉM É DE NINGUÉM, NA VIDA TUDO PASSA..." (II)

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Marina muda o tom e isenta atual aliado



Autor(es): Agência O Globo/Sérgio Roxo
O Globo - 12/08/2010

Após dizer que encontrou ministério "desfigurado", ela elogia seu antecessor no cargo, Sarney Filho, hoje também no PV

Um dia após afirmar que encontrou o Ministério do Meio Ambiente "desfigurado", ao assumir a pasta em 2003, a candidata do PV à Presidência, Marina Silva, elogiou o deputado federal José Sarney Filho (MA-PV), atual colega de partido, que foi o titular da pasta no governo Fernando Henrique Cardoso. Na noite de terça-feira, em entrevista ao "Jornal Nacional", ela foi perguntada se os licenciamentos ambientais de obras de infraestrutura em sua gestão foram demorados.

- O ministério estava desfigurado. Foi necessário fazer concursos - respondeu no "JN".

Ontem, em visita a uma ONG na Zona Norte de São Paulo, mudou de tom:

- Quando entrei no ministério, sentei com a minha equipe e disse: "Vamos manter todas as coisas boas que encontramos". E posso citar várias coisas boas, inclusive pessoas da equipe anterior permaneceram.

Citou como exemplo positivo, encontrado quando assumiu o ministério, o Programa Arpa, de preservação de áreas na Amazônia, que diz ter ampliado.

Marina também mencionou os problemas na pasta, mas isentou Sarney Filho. Disse que a culpa pela falta de pessoal no ministério não era dele:

- Não era ele que aprovava se iria ter concurso público. Isso é o Ministério do Planejamento.

Sarney Filho foi ministro do Meio Ambiente durante quase todo o segundo governo de Fernando Henrique Cardoso. Deixou o cargo em março de 2002 e foi substituído por João Carlos Carvalho. Em 2003, trocou o PFL (atual DEM) pelo PV.

À tarde, a candidata participou de um almoço na Câmara Americana de Comércio. Criticou a qualidade dos serviços públicos e atacou o fisiologismo na gestão pública:

- Temos um Estado que está sugando cada vez mais, amplo nos seus tentáculos para gastar no serviço público e mínimo nos serviços que oferece. É necessário que a gestão pública seja profissionalizada e com os cargos de livre provimento do tamanho adequado. E não usar esse mecanismo para fazer qualquer tipo de composição política.

ELEIÇÕES 2O1O [In:] ''NINGUÉM É DE NINGUÉM NA VIDA TUDO PASSA..." (*)

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SERRA POUPA LULA, MAS ATACA SAÚDE, ESTRADAS...


"NÃO SE GOVERNA NA GARUPA"


Autor(es): Agência O Globo/
Fábio Vasconcellos e Paulo Marqueiro
O Globo - 12/08/2010

O candidato do PSDB à Presidência, José Serra, poupou o presidente Lula em entrevista ao “Jornal Nacional” e concentrou seus ataques em setores de gestão petista, principalmente a saúde e as rodovias federais. Serra disse que, de cada dez estradas, sete estão esburacadas e que o governo Lula investiu no setor um terço dos recursos arrecadados para melhorar rodovias. O tucano afirmou que faltam hospitais e que o número de cirurgias eletivas caiu. Questionado sobre o apoio que recebeu de partidos como o PTB, envolvido no mensalão, disse que não tem compromissos com erros nem nomeações fisiológicas. Serra demonstrou tranquilidade e – sempre poupando Lula, mas numa alfinetada a Dilma Rousseff – disse que o próximo presidente terá de agir sozinho. “O próximo presidente não pode ir na garupa, tem de ter ideias.”

Serra poupa Lula, mas critica resultados de seu governo e também Dilma


Em entrevista ontem ao "Jornal Nacional", da Rede Globo, o candidato do PSDB à Presidência, José Serra, poupou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que tem altos índices de popularidade, mas fez duras críticas à atual gestão, atacando principalmente a qualidade da saúde pública e as condições das estradas.

Ao responder a William Bonner sobre o modelo de concessão de rodovias adotado em São Paulo, criticado pela tarifa e pela quantidade de praças de pedágio, Serra disse que existe um meio termo e que o modelo da rodovia Ayrton Senna, por exemplo, poderia ser estendido para todo o país. Disse ainda que as concessões do governo federal não estão funcionando. Segundo ele, a Régis Bittencourt continua sendo a "rodovia da morte" e que a Fernão Dias está fechada.

- De cada dez estradas federais, sete estão esburacadas. São as rodovias da morte: na Bahia, em Minas, Santa Catarina, enfim, por toda parte. O governo federal fez um tipo de concessão que não está funcionando - afirmou Serra. - Nunca o Brasil esteve com estradas tão ruins. De 2003 para cá foram arrecadados 65 bilhões reais na Cide (taxação sobre combustíveis). Sabe quanto foi gastado disso pelo governo federal? 25 (bilhões). Ou seja, foram 40 bilhões de reais arrecadados para investir em estradas do governo federal que não foram utilizados. A primeira coisa que vou fazer é utilizar esses recursos para melhorar as estradas. Não é o assunto de concessão que está na ordem do dia. É entender por que a cada três reais que o governo federal arrecadou, ele gastou um terço disso. É uma barbaridade. Por isso as estradas federais estão nessa situação.

As críticas à gestão da saúde no governo Lula também foram um tema recorrente durante a entrevista de Serra:

- A saúde nos últimos anos não andou bem. Diminuiu o número de cirurgias eletivas, pararam os mutirões, muita prevenção ficou para trás, faltam hospitais, tem problemas de consultas, problemas de demora, problemas relacionados à saúde da mulher.

Questionado sobre o fato de poupar críticas ao presidente Lula, Serra disse que é preciso olhar para o futuro:

- Lula fez coisas positivas, e outras deixou de fazer. A discussão não é Lula. É o que vem pela frente. Lula não é candidato. Quem estiver lá terá de ter condições de conduzir o Brasil. Não se pode governar na garupa, estou focando no futuro. O Brasil precisa e pode mais, na área de saúde, segurança, educação. O foco não é Lula.

Respondendo a Fátima Bernardes por que tem tentado evitar comparações entre os governos Fernando Henrique Cardoso e Lula, Serra argumentou que o atual governo seguiu muitos programas de seu antecessor:

- O governo anterior fez muitas coisas, entre eles o Plano Real, a quebra da espinha da inflação, e várias outras coisas que o governo Lula seguiu. (Antonio) Palocci nunca parou de elogiar Fernando Henrique Cardoso.

Serra diz que se sente bem com seu vice

Sobre a aliança do PSDB com o PTB de Roberto Jefferson, argumentou:

- O Roberto Jefferson é presidente do PTB. Ele não é candidato. Ele conhece muito bem meu programa de governo. Meu estilo de governar. O PTB está conosco dentro dessa perspectiva. Eu não tenho compromisso com o erro. Aliás, nunca tive na minha vida. - disse Serra. - Agora que está comigo, sabe o jeito que eu trabalho. Por exemplo, eu não faço aquele loteamento de cargos. Para mim, não tem um grupinho de deputados indicando diretor financeiro de uma empresa, ou indicando diretor de compras de outra.

Sobre a demora na escolha de seu vice (o deputado Índio da Costa, do DEM), Serra negou que ela tenha sido resultado de um estilo centralizador, como dizem alguns críticos.

- Eu não sou centralizador, sei que tenho fama, mas delego muito. O Índio estava entre os nomes cogitados. Foi um dos líderes da aprovação da Ficha Limpa no Congresso. Tem livros sobre administração. Se for pegar outros vices, cada um tem suas limitações. É um vice adequado, eu me sinto muito bem com ele. Tenho boa saúde, ninguém está sendo vice comigo achando que não vou concluir o mandato.

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(*) NINGUÉM É DE NINGUÉM. Altemar Dutra (Composição: U. Silva, T. Gomes e L. Mergulhões).

''Ninguém é de ninguém
Na vida tudo passa
Ninguém é de ninguém
Até quem nos abraça..''.

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ELEIÇÕES 2O1O [In:] TUDO PELO ''SOCIAL''

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GOVERNO ACERTA AGENDA PARA AJUDAR DILMA


GOVERNO ACERTA AGENDA PARA AJUDAR DILMA


Autor(es): Eugênia Lopes
O Estado de S. Paulo - 12/08/2010

Nos últimos meses, o presidente Lula e ministros têm tomado decisões e realizado ações de governo de olho nos movimentos de Dilma Rousseff (PT). Com a campanha na rua, a agenda de eventos da candidata passou a "coincidir" com a do presidente. "Não falar também (de ações de governo) não seria uso eleitoral?", indaga Dilma.

Lula e ministros têm anunciado decisões e lançado projetos que, na sequência, acabam sendo usados nos atos de campanha da candidata

À medida que a campanha avança, tem se intensificado a sintonia entre as agendas da candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, e do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Nos últimos meses, Lula e os ministros têm tomado decisões e fomentado ações de olho na campanha da petista.


Foi assim no dia 27 de julho, quando o Palácio do Planalto recondicionou verbas e lançou o Pacote de Inovação Tecnológica. No dia seguinte, Dilma participou de reunião da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), em Natal, onde falou de inovação tecnológica e faturou politicamente as propostas com o setor.

Com o fim da Copa do Mundo e a campanha oficial na rua, a agenda de Dilma com a do presidente Lula também passou a "coincidir". O exemplo mais recente ocorreu anteontem: Lula e Dilma foram ambos para Minas e acabaram a noite juntos em um comício no centro de Belo Horizonte.

Ontem, Dilma participou do seminário IV Brasil nos Trilhos, promovido pela Associação Nacional dos Transportadores Ferroviários, em Brasília. Lula também foi convidado, mas preferiu não ir ao encontro.

A candidata reagiu às críticas de existência de uma "operação casada". Para ela, não há motivos para se esconder dados positivos obtidos pelo atual governo durante o período que antecede as eleições.

"Não falar também não seria uso eleitoral?", indagou. "Tem alguma coisa errada em divulgar os dados se eles são bons para o país? Tudo que for positivo do governo é realização que eu tenho orgulho de ter participado."

Promessas. Diante de uma plateia repleta de empresários do setor, Dilma prometeu fazer a extensão da ferrovia Norte-Sul até Estrela D"Oeste, em São Paulo, e construir o trem-bala entre Campinas e Rio de Janeiro. Ambos são projetos iniciados no governo de Lula.

Dilma rebateu as críticas feitas pelo candidato do PSDB à Presidência, José Serra, ao trem-bala. Sem citar o nome de seu principal adversário, a petista garantiu que os consultores do Banco Mundial não consideram o projeto "desperdício de dinheiro".

Antes da palestra, Dilma negou que tivesse inflado os números de investimentos do governo Lula na área de saneamento, durante entrevista, na segunda-feira, ao Jornal Nacional, da Rede Globo. "No governo anterior, sabe quanto foi investido em saneamento no Brasil inteiro? Menos de R$ 300 milhões."

''QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?''

12 de agosto de 2010

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Folha de S. Paulo

Manchete: Procurador pede apuração que pode contestar pré-sal
Objetivo é averiguar possíveis prejuízos da União na venda de barris de petróleo à Petrobras

A Procuradoria da República no DF abriu procedimento para averiguar se a venda de 5 bilhões de barris de petróleo da União à Petrobras vai trazer prejuízos.

Foi pedido que o TCU investigue se o preço estimado de US$ 5 a US$ 7 o barril fará com que a União deixe de ganhar mais do que poderia com esse petróleo.

No primeiro sinal de que o pré-sal tem chance de ir aos tribunais, o procedimento aberto pelo procurador Paulo Roberto de Carvalho pode gerar ações ou inquéritos.

Estudo de consultor da Câmara apontou possível perda de até US$ 120 bilhões para a União, se o barril ficar em US$ 5. O mais apropriado seria acima de US$ 20.

A Petrobras disse que pagará "valores de mercado", informa Rubens Valente. A faixa de preços mencionada pelo mercado foi tachada de "especulação". (Págs. 1 e B9)

Temor de nova crise zera os ganhos do ano em NY

Notícias negativas nos EUA e na Europa levaram os mercados globais a apostar em uma nova onda na crise financeira iniciada em 2008. O pessimismo levou a Bolsa de Nova York a zerar todos os ganhos deste ano.

As Bolsas europeias também retrocederam. Londres caiu 2,44%. No Brasil, a Bovespa recuou 2,13%. O mercado abriu hoje em queda na Ásia. O temor é que os governos não consigam impedir nova recessão. (Págs. 1 e B1)

Foto legenda: Ramadá, dia 1

Mulheres muçulmanas em mesquita de Surubaya, na Indonésia, em prece que marca o início do mês de jejuns e recolhimento espiritual da religião islâmica (Pág. 1)

TCU vai revisar indenizações de vítimas da ditadura militar (Págs. 1 e A17)


Presidente 40 Eleições 2010: Costa diz que daria posto a ex-presidente dos Correios

O senador Hélio Costa (PMDB) disse que, se eleito, pode levar para o governo de Minas o ex-presidente dos Correios Carlos Henrique Custódio, recém-demitido por Lula depois de crise que levou a atrasos na entrega de correspondências.

Em sabatina Folha/UOL, Costa disse que Custódio, seu apadrinhado político, é competente. (Págs. 1 e A14)

Deputado quer cargos para corrupção, diz Serra na TV

O candidato José Serra (PSDB) disse em entrevista ao "Jornal Nacional", da Rede Globo, que deputados querem lotear cargos para promover a corrupção. A afirmação foi uma resposta sobre aliança com o PTB de Roberto Jefferson, cassado no mensalão. (Págs.1 e A4)

Análise
Tucano não conseguiu fazer nenhuma crítica a Lula, escreve Josias de Souza. (Págs. 1 e A4)

Boletim usado na campanha do PT distorce dados

Boletim do Ministério da Fazenda usado pela campanha de Dilma Rousseff (PT) distorceu números e conceitos, informa Gustavo Patu.

A evolução do salário mínimo é um exemplo dos artifícios. Em dólares, a queda da moeda dos EUA leva a salto dos valores. A Fazenda reconheceu falhas. (Págs. 1 e A8)

Televisão do Irã exibe suposta entrevista feita com Sakineh (Págs. 1 e A19)


Editoriais

Leia "Acesso desigual", sobre o ingresso de alunos da escola pública na USP; e "Santos e Chávez", acerca da relação entre Colômbia e Venezuela. (Págs. 1 e A2)

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O Estado de S. Paulo


Manchete: Indenização a perseguidos na ditadura terá valor reduzido

TCU aceita analisar mais de 9 mil casos, e autor do pedido fala em 'economizar milhões' com a medida

Após mais de dois anos de debate, o Tribunal de Contas da União aprovou, por 5 votos a 3, a revisão do valor das indenizações a perseguidos políticos durante a ditadura militar. Ao todo, serão analisadas 9.371 reparações, já pagas ou aprovadas, num total de R$ 4 bilhões. A decisão só livra de eventual redução as indenizações pagas em parcela única de até R$ 100 mil, que são menos de 5% do total. Marinus Marsico, procurador do Ministério Público no TCU e autor do pedido de revisão, disse que a ideia é "economizar milhões para os cofres públicos, começando pelos casos mais flagrantemente irregulares". Ele afirmou que vai pedir a suspensão do pagamento dos valores retroativos mais elevados, com parcelas ainda não liberadas, até que a análise do TCU sobre esses casos seja concluída. (Págs. 1 e Nacional A4)

Lula também é beneficiário

O presidente Lula recebe R$ 5 mil mensais de indenização, acima da média dos pagamentos nos últimos anos, de R$ 3 mil. (Págs. 1 e Nacional A4)

Indicadores de China e EUA derrubam mercado global

O temor de que a economia mundial atravesse novo período de baixa expansão, com base em dados de desaceleração na China e de recuperação modesta nos EUA, afetou os mercados ontem. A Bolsa de Nova York caiu 2,49%, a de Londres recuou 2,44% e a de São Paulo teve queda de 2,13%. Para os americanos, foi um dia “amargo". (Págs. 1 e Economia B1)

Governo acerta agenda para ajudar Dilma

Nos últimos meses, o presidente Lula e ministros têm tomado decisões e realizado ações de governo de olho nos movimentos de Dilma Rousseff (PT). Com a campanha na rua, a agenda de eventos da candidata passou a "coincidir" com a do presidente. "Não falar também (de ações de governo) não seria uso eleitoral?", indaga Dilma. (Págs. 1 e Nacional A8)

Foto legenda: Tragédia na Ásia

Garrafas d'água são distribuídas a sobreviventes das enchentes que já mataram 1.200 e desabrigaram 1,8 milhão de paquistaneses. (Págs. 1 e Internacional A20)

Ação vê desvio e omissão em Paraitinga

A Defensoria Pública de São Paulo processou o Estado e São Luís do Paraitinga, cidade histórica quase destruída pelas chuvas de janeiro. A acusação é de omissão em relação a desabrigados e à prevenção de enchentes. Além disso, a prefeitura é acusada de desviar dinheiro doado. A administração nega. (Págs. 1 e Cidades C1 e C3)

Cidade vive com medo e falta de informação

Os desabrigados em São Luis do Paraitinga não sabem o que fazer. Alguns voltaram para áreas de risco, como José Veloso, de 68 anos: "Claro que temos medo, mas o que eu posso fazer?". (Págs. 1 e Cidades C3)

Foto legenda: Destruição. Escombros de casa em São Luís do Paraitinga

Kassab diz que ainda quer o Morumbi para a Copa (Págs. 1 e Esportes E4)

Pulseira eletrônica em recém-nascido agora é lei (Págs. 1 e Cidades C5)

Notas & Informações: A paz de Santa Marta
Chávez faz o que diz. E o que ele disse, ao reatar com a Colômbia, indica que largará as Farc à própria sorte. (Págs. 1 e A3)

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Valor Econômico

Manhete: BNDES já repassou R$ 115 bi do Tesouro

Dos R$ 180 bilhões concedidos pelo Tesouro ao BNDES e emprestados pelo banco a juros subsidiados, R$ 115,84 bilhões foram desembolsados entre janeiro de 2009 e o início de julho. Eles se destinaram, na maior parte, às grandes empresas, que receberam 72% do total ou R$ 83,45 bilhões. Até agora, 29% do dinheiro foi encaminhado para projetos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), ou R$ 33,2 bilhões. Os números indicam que esses projetos não só estão sendo financiados com emissão de dívida e bancados com subsídios, como também que as grandes companhias se sentiram atraídas por juros inferiores aos de mercado para participarem de negócios lucrativos - os do governo ou os próprios.

No repasse de pelo menos R$ 100 bilhões de aporte do Tesouro, que emite títulos pagando a taxa Selic, o custo médio total para o tomador final do empréstimo do BNDES foi de 7,95% ao ano. A remuneração média do BNDES foi de 2,25% (inclui remuneração básica, taxa de risco de crédito e taxa de intermediação financeira). (Págs. 1 e A14)

Decisão do Fed atrai dólares para o país

A decisão do Banco Central americano (Fed) de voltar a comprar títulos do Tesouro traz maior interesse em investimentos de renda fixa em reais no mercado interno brasileiro. Isso vai pressionar o câmbio para valorizar o real, tornando mais difícil a tarefa do governo de manter dólar acima de R$ 1,75. Com a redução dos juros de longo prazo nos EUA - ontem os títulos de dez anos caíram quase um ponto percentual, para 2,685% ao ano, variação impressionante para um único dia -, o investidor externo se vê ainda mais estimulado a fazer operações de "carry trade" com a moeda brasileira. Ou seja, captar dólares lá fora com juros baixos, trocá-los por reais e investir no Brasil com juros elevados. (Págs. 1 e C1 a C3)

Foto legenda: Das autopeças para a energia

Uma atuação mais vigorosa nas áreas de energia e hidráulica é a principal meta do fabricante de autopeças Eaton no Brasil, informa o presidente na América do Sul, Patrick Randrianarison: infraestrutura e construção civil abrem boas oportunidades de negócios. (Págs. 1 e B8)

Emissões de ações podem chegar a R$ 80 bi este ano

O grupo de origem francesa Dreyfus deve captar brevemente US$ 1 bilhão no mercado de capitais ao levar ao Novo Mercado seu negócio de açúcar e álcool. Com outros projetos na fila, especialistas de bancos de investimentos calculam que há pelo menos US$ 10 bilhões em operações para serem feitas ainda este ano, depois que a capitalização da Petrobras destravar o mercado - sem contar aquelas anunciadas no primeiro semestre. A estatal sinaliza que deve fechar sua oferta em 15 de setembro.

Confirmadas essas estimativas e somando-se a capitalização da Petrobras, que será de no mínimo US$ 25 bilhões, 2010 será o melhor ano para o mercado de capitais brasileiro desde sua revitalização, há seis anos. Até agora, companhias abertas e novatas movimentaram R$ 22,5 bilhões em emissões de ações. Se o segundo semestre atender às expectativas, as ofertas deste ano poderão chegar perto dos R$ 80 bilhões. (Págs. 1 e D5)

Cresce temor de deflação nos países ricos

A deflação parece ser hoje uma preocupação mais legítima e generalizada nos países desenvolvidos do que em qualquer outro período desde 1930, diz o Instituto Internacional de Finanças (IIF), que representa os maiores bancos do mundo. O temor é de uma repetição em larga escala do que ocorreu no Japão nos últimos anos: deflação e estagnação. (Págs. 1 e A10)

Dependência do Brasil incomoda os argentinos

A indústria da Argentina vive uma "Brasil dependência"? Esse é o debate que cresce em Buenos Aires. Vincula-se a expansão da indústria (12,4% no primeiro semestre) ao aquecimento do consumo brasileiro. A participação do Brasil nas exportações de produtos industriais deverá alcançar 50% neste ano. Nunca antes houve tanta dependência da demanda brasileira. (Págs. 1 e A4)

Petroleiras dos EUA reagem à divulgação de pagamentos a países estrangeiros (Págs. 1 e B10)


Governo estuda apoiar fusões para socorrer frigoríficos médios (Págs. 1 e B12)


Valor Setorial/Indústria Naval

A indústria naval brasileira, que chegou a ser uma das mais importantes do mundo nos anos 70, teve de esperar décadas para retomar o impulso. Marco desse novo momento, em maio foi lançado ao mar o João Cândido, primeiro petroleiro fabricado no país em 13 anos. (Pág. 1)

Produção nacional

As brasileiras Sygma e Solentech uniram-se na Ion Telecomunicações para produzir antenas digitais para transmissão de voz e dados na faixa de 1,5 a 4,5 gigahertz, segmento, dominado por empresas estrangeiras. (Págs. 1 e B2)

Motor emergente

As vendas da Nestlé no Brasil aumentaram 11,5% no primeiro semestre, alcançando R$ 4,5 bilhões. Os mercados emergentes foram os principais responsáveis pela alta de 5,7% nas vendas globais da multinacional. (Págs. 1 e B4)

Franqueados dos Correios reagem

Os franqueados dos Correios no Estado de São Paulo já discutem uma possível paralisação contra decisão da estatal de excluir essas unidades do negócio de remessa de encomendas, o mais lucrativo da atividade. (Págs. 1 e B6)

Celulose mais barata

Pressionada por concorrentes no Brasil e no exterior, a Suzano Papel e Celulose decidiu acompanhar o movimento de redução dos preços da celulose. (Págs. 1 e B7)

Usinas nordestinas no radar

Depois do movimento de consolidação do setor sucroalcooleiro no Sudeste e da onda de construção de usinas no Centro-Oeste, investidores agora buscam oportunidades de negócios no Nordeste. (Págs. 1 e B14)

STJ pede 'avaliação' de precatórios

A 1ª Turma do STJ decidiu que precatórios oferecidos como garantia em ações fiscais não podem ser considerados pelo valor de face e devem ser ‘avaliados' por sua cotação no mercado. (Págs. 1 e E1)

Ideias

Ribamar Oliveira

Sem reforma tributária, a regressividade dos impostos, que pune os mais pobres, não diminuiu no governo Lula. (Págs. 1 e A2)

Ideias

Maria Inês Nassif

O sistema político brasileiro mostra-se incapaz de se renovar e atrair valores novos da sociedade civil. (Págs. 1 e A8)
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