PENSAR "GRANDE":

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[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

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# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
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segunda-feira, maio 21, 2012

XÔ! ESTRESSE [In:] BUR(r)OCRACIA


ELEIÇÕES 2012 [In:] O PT JÁ NÃO É MAIS O MESMO (?) ....pt saudações !

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Popularidade e eleições

Autor(es): Renato Janine Ribeiro
Valor Econômico - 21/05/2012
 

Faltam cinco meses para as eleições, e o quadro é o seguinte. A presidente da República tem forte popularidade. Mas seu partido, o PT, parece ter poucas chances na competição pelas principais capitais. Está fora de cena no Rio e talvez Belo Horizonte. Já em Porto Alegre e São Paulo, pela primeira vez desde que existe o segundo turno (1988), até corre o risco de ficar fora da final.
Como conciliar dados assim antagônicos, um favorável e outro contrário ao PT? Comecemos notando que esse cenário desmente os comentários que ouvimos de adversários figadais: tucanos, que acusam o governo federal de mexicanizar o país, querendo abolir toda oposição; petistas, que se regozijam de ver a oposição minguando e já anunciam sua extinção. Nenhum deles tem razão. É verdade que muitos, inclusive eu, pensamos que a principal oposição, a que o PSDB comanda, com apoio do DEM e PPS, está sem muito projeto ou rumo. Mas ela tem votos. Pode ser que, se voltar ao poder, não saiba bem o que fazer. Só que uma parte razoável dos eleitores está disposta a votar nela. Ou seja, nem a oposição morreu, nem o Brasil vai ter um partido só. Como sempre, o exagero não é bom conselheiro.
Mas, com todos os riscos que implica uma previsão a quase meio ano das eleições, o que o quadro atual indica para nossa política? Primeiro, que a popularidade presidencial não se traduz automática ou integralmente em votos. Lula foi o presidente mais popular de nossa história, pelo menos desde que esse dado importa - isto é, desde que o povo passou a ser ator em nossa política, o que não aconteceu no Império, na República Velha ou na ditadura militar. Mas, de cada cem cidadãos que o aplaudiam no final de mandato, quarenta não votaram em sua candidata, no primeiro turno, e quase trinta escolheram o rival dela na decisão das eleições. De lá para cá, Dilma superou a frieza com que o povão a recebeu de início e ainda lhe somou o respeito da classe média e rica, granjeando um nível elevado de respeito. Parabéns. Mas isso se traduz em votos? Não é óbvio.
Em que prefeituras o PT estará apostando em 2010?
Continua havendo uma estranha política em nosso país. Por um lado, o PT governa, na escala federal - mas a partir de um único cargo, o maior da estrutura política brasileira, porém ainda assim solitário: a Presidência da República. Com um vice que não é confiável, isso significa depender demais de uma só pessoa, Dilma Rousseff. O PT é tudo e pode tornar-se quase nada.
Por outro lado, as forças políticas minoritárias, que não conseguem afrontar a presidência, mostram os músculos nos Estados e municípios. Mais nos Estados do que nas cidades. Aliás, muitos municípios de tamanho médio passaram para o PT estes anos. Graças à Presidência da República ele as conquistou, à medida que políticas as mais variadas - sociais, econômicas, universitárias - beneficiavam cidades que, antes, se sentiam abandonadas. Mas o PT avançou pouco no plano dos Estados. Hoje ele, que é fraco nos três maiores PIBs, governa o quarto e o sexto, Rio Grande do Sul e Bahia. Mas em São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro, nem chega ao segundo turno.
Uma razão para o semi-isolamento do PT é sua característica de partido que, sem ser extremista, está num dos polos da política brasileira. Ele foi para o centro desde que ganhou a Presidência, em 2002 - mas ninguém com algum peso está à sua esquerda. Por isso, ele não pode jogar um lado contra o outro. O PSDB pode aliar-se com o PMDB ou o DEM. Só não namora o PT. Já este não pode se aliar com o PSDB ou o DEM. Só lhe resta, dos partidos grandes, o PMDB, a agremiação menos definida do país. O próprio PSD, ao dizer seu fundador que não é de direita, de centro nem de esquerda, se mostra um PMDB mais explícito que o original em sua vagueza. Daí que o PT só ganhe eleições quando a polarização das coisas o coloca como finalista, e o êxito de suas políticas no âmbito respectivo cai bem junto aos eleitores. Por isso, ele perdeu governos que conquistara - Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal. Por isso, conservou o governo federal e a Bahia. Um esgotamento de material o levou à derrota em Porto Alegre, até então sua vitrina, e dificulta sua volta ao poder naquela cidade.
Felizmente, estamos longe do partido único. Mas o caminho do PT é curioso. Até 2002, muitos esperavam uma ascensão gradual do PT: prefeituras, Estados e, finalmente, a Presidência. Lula conseguiu inverter a ordem. Contudo, nas eleições para os Estados ocorridas desde então - 2002, 2006 e 2010 - o PT avançou pouco. Mas prospera nos municípios pequenos e médios (nem tanto nas capitais). No fundo, é aquela mesma estratégia com uma modificação. A mudança foi ter começado pela presidência, que governa a economia e é decisiva para programas sociais. Economia e sociedade afetam diretamente os municípios. Dizia Ulysses Guimarães: as pessoas não moram nos Estados ou na União, mas nos municípios. É neles que a ação do PT mais dá retornos. Na verdade, no Brasil, não sabemos bem o que são os Estados. Não são os componentes originais da Federação. Não foram eles que a criaram; foi ela que lhes deu autonomia. Desde a colônia, a força no Brasil é municipal. As competências legislativas das Câmaras, municipal e federal, são notórias. Já as assembleias estaduais têm menos a fazer. Talvez por isso, conquistar municípios seja uma boa estratégia de longo prazo. Consolida a presidência, dá apoio nas bases, prepara - um dia - a eleição de mais governadores, que são personagens importantes na política nacional, líderes em seus Estados mas, no fundo, afetam menos a vida das pessoas que um bom (ou mau) prefeito.
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Renato Janine Ribeiro é professor titular de ética e filosofia política na Universidade de São Paulo. Escreve às segundas-feiras

BRASIL/EDUCAÇÃO/SALÁRIO MAGISTÉRIO [In:] VERGONHA NACIONAL!!!

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PROFESSOR TEM SALÁRIO MAIS BAIXO DO PAÍS

PROFESSOR: AINDA O PIOR SALÁRIO
Autor(es): Antônio Gois, Demétrio Weber
O Globo - 21/05/2012
 

Renda do magistério é a menor entre profissionais de nível superior
Levantamento feito pelo GLOBO, com base em microdados do IBGE, mostra que, em 2010, a renda média de um professor do ensino fundamental equivalia a 59% do que ganhavam os demais trabalhadores com nível superior no país. Em uma década, essa relação melhorou — era de 49%, em 2000. Nesse período, os professores da educação básica ganharam aumentos acima da média dos outros profissionais de nível universitário. Os acréscimos, no entanto, foram insuficientes para reverter o quadro.

Segundo o IBGE, porém, a diferença para demais profissionais com nível superior caiu.

O salário dos professores da educação básica no Brasil registrou, na década passada, ganhos acima da média dos demais profissionais com nível superior, fazendo encurtar a distância entre esses dois grupos. Esse avanço, no entanto, foi insuficiente para mudar um quadro que tem trágicas consequências para a qualidade do ensino: o magistério segue sendo a carreira universitária de pior remuneração no país.
Tabulações feitas pelo GLOBO nos microdados do Censo do IBGE mostram que a renda média de um professor do ensino fundamental equivalia, em 2000, a 49% do que ganhavam os demais trabalhadores também com nível superior. Dez anos depois, esta relação aumentou para 59%. Entre professores do ensino médio, a variação foi de 60% para 72%.
Apesar do avanço, o censo revela que as carreiras que levam ao magistério seguem sendo as de pior desempenho. Entre as áreas do ensino superior com ao menos 50 mil formados na população, os menores rendimentos foram verificados entre brasileiros que vieram de cursos relacionados a ciências da Educação - principalmente Pedagogia e formação de professor para os anos iniciais da educação básica.
Em seguida, entre as piores remunerações, aparecem cursos da área de religião e, novamente, uma carreira de magistério: formação de professores com especialização em matérias específicas, onde estão agrupadas licenciaturas em áreas de disciplinas do ensino médio, como Língua Portuguesa, Matemática, História e Biologia.
Achatamento provoca prejuízos
Pagar melhor aos professores da educação básica, no entanto, é uma política que, além de cara, tende a trazer retorno apenas a longo prazo em termos de qualidade de ensino. A literatura acadêmica sobre o tema no Brasil e em outros países mostra que a remuneração docente não tem, ao contrário do que se pensou durante muitos anos, relação imediata com a melhoria do aprendizado dos alunos.
No entanto, o achatamento salarial do magistério traz sérios prejuízos a longo prazo. Esta tese é comprovada por um relatório feito pela consultoria McKinsey, em 2007, que teve grande repercussão internacional ao destacar que uma característica dos países de melhor desempenho educacional do mundo - Finlândia, Canadá, Coreia do Sul, Japão e Singapura - era o alto poder de atração dos melhores alunos para o magistério.
- Não dá para imaginar que, dobrando o salário do professor, ele vai dobrar o aprendizado dos alunos. O problema é que os bons alunos não querem ser professores no Brasil. Para atrair os melhores, é preciso ter salários mais atrativos - afirma Priscila Cruz, diretora-executiva do Todos Pela Educação.
O presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), Roberto Franklin de Leão, concorda com o diagnóstico da baixa atratividade da profissão. Ele afirma que a carreira de professor, salvo exceções, acaba atraindo quem não tem nota para ingressar em outra faculdade. Para Roberto Leão, salário é fundamental, mas não o suficiente para melhorar a qualidade do ensino.
- Sem salário, não há a menor possibilidade de qualidade. Agora, claro que é preciso mais do que isso: carreira, formação e gestão.
Priscila Cruz também diz que o salário é só parte da solução:
- É preciso melhorar salários para que os alunos aprendam mais. Mas o profissional também tem que ser mais cobrado e responsabilizado por resultados. Não pode, por exemplo, faltar e ficar tantos dias de licença, como é frequente.

ELEIÇÕES [In:] CALDO DE GALINHA E ÁGUA BENTA...

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MENSALÃO E CACHOEIRA TERÃO IMPACTO EM ELEIÇÕES, DIZ MINISTRO

MENSALÃO E CACHOEIRA TERÃO IMPACTO SOBRE ELEIÇÕES, DIZ MINISTRO
Autor(es): Vera Rosa
O Estado de S. Paulo - 21/05/2012
 

José Eduardo Martins Cardozo, titular da Justiça, afirma que escândalos devem atrapalhar PT e PSDB
Para o ministro da Justiça, o "caso Cachoeira" e seus desdobramentos e o julgamento do processo do mensalão terão impacto sobre as eleições municipais de outubro. José Eduardo Martins Cardozo, em entrevista à repórter Vera Rosa, não se arrisca, entretanto, a mensurar o tamanho do prejuízo nas campanhas de Fernando Haddad (PT) e de José Serra (PSDB) à Prefeitura de São Paulo. "Se vai atrapalhar ou ajudar, vamos aguardar", diz Cardozo, que foi secretário-geral do PT. Ele afirma, por outro lado, que tem certeza de que o julgamento do mensalão não vai interferir no governo. O ministro falou ainda sobre a Comissão da Verdade que, segundo ele, é a comprovação de que o Brasil está superando divergências políticas e ideológicas: "Ninguém quer o revanchismo".
Para titular da Justiça, escândalos podem atrapalhar tanto a campanha de Haddad como a de Serra em SP; Cardozo afirma, porém, que julgamento do mensalão não afeta governo

BRASÍLIA - Conhecido por recomendar "juízo" a seus interlocutores, o ministro da Justiça, José Eduardo Martins Cardozo, admite que o julgamento do processo do mensalão e o "caso Cachoeira" terão impacto sobre as eleições de outubro. Diante dos dois escândalos, porém, ele não se arrisca a medir o tamanho do prejuízo nas campanhas de Fernando Haddad (PT) e José Serra (PSDB) à Prefeitura de São Paulo.
"Um julgamento como o do mensalão será amplamente debatido, ao longo das eleições. Se vai atrapalhar ou ajudar, vamos aguardar. Pode ajudar uns, prejudicar outros. O mesmo pode valer para o caso Cachoeira e outras campanhas eleitorais, como por exemplo a de José Serra, caso as forças políticas que as apoiem estejam envolvidas no escândalo", afirma o ministro, que é ex-secretário-geral do PT.
O processo do mensalão se arrasta há quase sete anos e preocupa a cúpula do PT porque deve ser julgado no segundo semestre pelo Supremo Tribunal Federal (STF), perto das eleições. A denúncia é de compra de voto parlamentar no governo Lula, em troca de apoio no Congresso. O comando da campanha de Haddad sabe que o escândalo será usado pelos tucanos na disputa e prepara a contraofensiva, já que a CPI para investigar as ligações do contraventor Carlos Cachoeira com o senador Demóstenes Torres (ex-DEM) pode respingar no PSDB.
Cinco dias após a instalação da Comissão da Verdade, Cardozo ainda ameniza as resistências de alguns militares à investigação exclusiva dos crimes de tortura praticados por agentes de Estado. "Talvez um dia, quem sabe, eles se convençam de que a democracia é bem-vinda", observa o titular da Justiça.
Por que a Comissão da Verdade vai investigar apenas crimes cometidos por agentes do Estado durante a ditadura militar?
A lei deixa muito claro que o objetivo dessa comissão é a busca da verdade naquele período triste da história brasileira. Porém, o caminho a seguir, a estratégia e quem será chamado a depor é um problema da comissão, que tem total autonomia legal e política. O governo não vai interferir nesses trabalhos.
A advogada Rosa Maria, que defendeu a presidente Dilma quando ela era presa política, disse que a opinião pública pode levar o Supremo Tribunal Federal a rever a Lei da Anistia. O sr. é favorável a essa revisão?
Eu já debati muito essa questão na academia. Mas, como ministro da Justiça, tenho de fazer valer e respeitar o Estado de Direito. Na medida em que há uma decisão judicial, ela tem de ser cumprida.
Como o sr. responde ao ex-ministro do Exército Leônidas Pires Gonçalves, para quem a Comissão da Verdade é uma "moeda falsa, que só tem um lado" e a presidente Dilma deve deixar de olhar o passado?
Os aplausos da sociedade são a melhor resposta aos que criticam a Comissão da Verdade e a postura da presidenta Dilma. Ninguém quer o revanchismo. O ato de criação da Comissão da Verdade simbolizou o Brasil superando divergências políticas e ideológicas.
Mas há insatisfações. O Clube Naval, por exemplo, anunciou a criação de uma "comissão paralela" para acompanhar os trabalhos da Comissão da Verdade.
Nós vivemos numa democracia. Então, mesmo aqueles que no passado foram contra essa democracia hoje podem se valer dela para expressar suas opiniões. Talvez um dia, quem sabe, eles se convençam de que a democracia é bem-vinda.
O sr. não teme reações da caserna?
Absolutamente. Não tenho dúvida de que as Forças Armadas têm total engajamento na estrutura democrática.
A presidente Dilma mandou publicar na internet os salários de funcionários do Executivo. No Legislativo e no Judiciário, porém, há resistência a essa medida. Como a Lei de Acesso à Informação pode funcionar assim?
Eu não diria que há resistência.
Como não? O Senado já avisou que não divulgará salários de servidores.
Existe uma diferente compreensão da aplicação da lei, que terá de ser objeto de discussão. Ninguém pode resistir ao cumprimento da lei. Quem não quiser cumpri-la, responderá por isso.
Como o sr. avalia as declarações do procurador-geral da República, Roberto Gurgel, de que petistas querem intimidá-lo para desviar o foco do julgamento do mensalão e proteger os envolvidos no escândalo?
Não me cabe comentar.
Mas o sr. integrou a CPI dos Correios como deputado e, à época, disse que o mensalão existiu. O sr. mudou de opinião?
Em nenhum momento eu disse que o mensalão existiu. Cheguei até a pedir uma correção à revista Veja. Afirmei que existia uma situação de destinação de recursos ilegais, de caixa dois. Isso era indiscutível.
Qual é a sua expectativa em relação ao julgamento do mensalão?
Que seja feita justiça.
Na sua opinião, seus antigos companheiros de partido, como o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, devem ser condenados?
A Justiça é que dirá. Eu confio imensamente na sobriedade e na imparcialidade do STF para fazer um julgamento que condiga com as provas existentes nos autos.
Mas o mensalão até hoje atemoriza o governo...
Não. O julgamento do processo do mensalão não interfere absolutamente em nada no governo.
Esse julgamento, perto das eleições, não pode atrapalhar a campanha do candidato do PT à Prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad?
Na vida política pesa, naturalmente, tudo o que está no seu entorno. Um julgamento como o do mensalão será amplamente debatido pela sociedade, ao longo das eleições. Se vai atrapalhar ou ajudar, vamos aguardar. Pode ajudar alguns, prejudicar outros.
O que pode prejudicar o candidato do PSDB, José Serra?
Quaisquer questões que acontecem na vida pública interferem na vida política eleitoral. O mesmo pode valer para o caso Cachoeira e campanhas eleitorais, como por exemplo a de José Serra, caso as forças políticas que as apoiem estejam envolvidas no escândalo.
Foi fechado um acordão na CPI para que não haja investigação de governadores, da matriz da Delta e de parlamentares. Essa CPI não está esvaziada?
Tenho certeza de que o Congresso fará o melhor para conseguir atingir o objetivo investigativo.
A segunda fase da Operação Monte Carlo vai gerar filhotes, pegando nova leva de parlamentares?
A vida dirá. Tudo está sob sigilo.
O Ministério Público investigará a venda da Delta, a empreiteira do PAC, para a J&F, que controla o frigorífico JBS. Não é estranho o BNDES ser sócio desse frigorífico e o governo não ter dado aval para o negócio?
Se algum dia o governo começar a avalizar ou orientar situações de mercado, estará fugindo muito do seu papel. Isso seria descabido.
Como o sr. viu a tentativa frustrada de petistas, na CPI do Cachoeira, de pedir a quebra do sigilo telefônico de um jornalista?
Eu não quero magoar parlamentares tecendo considerações sobre realidades que fogem à atuação do Ministério da Justiça.
Mas o sr. é a favor do controle da imprensa?
Alguém que seja contra a liberdade da imprensa está na contramão da história. O que hoje deve ser discutido é algo que cria normas disciplinadoras de direitos, tanto do ponto de vista de quem tem sua honra atingida quanto da própria segurança das empresas jornalísticas. É correto, por exemplo, que crimes de calúnia, difamação e injúria, praticados no âmbito de veículos de imprensa, sejam tratados no Código Penal? Não podemos ter medo desse debate.







''QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?''


SINOPSES - RESUMO DOS JORNAIS


21 de maio de 2012
O Globo


Manchete: Professor tem salário mais baixo do país
Renda do magistério é a menor entre profissionais de nível superior

Levantamento feito pelo GLOBO, com base em microdados do IBGE, mostra que, em 2010, a renda média de um professor do ensino fundamental equivalia a 59% do que ganhavam os demais trabalhadores com nível superior no país. Em uma década, essa relação melhorou — era de 49%, em 2000. Nesse período, os professores da educação básica ganharam aumentos acima da média dos outros profissionais de nível universitário. Os acréscimos, no entanto, foram insuficientes para reverter o quadro. (Págs. 1 e 3)
Amianto: indenizações milionárias na Justiça
Ações judiciais movidas por ex-trabalhadores da indústria do amianto estão mais frequentes, e as indenizações, mais altas, mostra a segunda reportagem da série “O Brasil sem amianto”. Neste mês, a família de uma vítima recebeu R$ 1,45 milhão. As empresas temem que uma decisão do STF pelo banimento da fibra, considerada cancerígena, possa elevar o valor e o número de reparações. (Págs. 1 e 15)
Usuário recorre a cheque especial 22 dias por mês
Os brasileiros que entram no cheque especial fazem uso desse tipo de crédito, em média, durante 22 dias no mês. Os juros cobrados na modalidade são de 185% ao ano, o que faz desse crédito um dos mais caros do mundo, com taxas consideradas “proibitivas” pelo Banco Central. Ainda assim, o volume emprestado cresceu 15% no primeiro trimestre deste ano no país, e o total no vermelho atinge R$ 22 bilhões. Na Caixa Econômica Federal, os principais usuários são solteiros, sem filhos, entre 25 e 35 anos. (Págs. 1 e 19)
STF decide se Cachoeira vai à CPI
O ministro Celso de Mello avalia hoje mais um pedido de Carlinhos Cachoeira para não depor na CPI que investiga as relações do bicheiro com empresários e políticos. (Págs. 1 e 4)





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Folha de S. Paulo

Manchete: Volume de investimento do governo cai em 2012
Com economia fraca, União gasta 5,5% a menos; cresce temor de queda do PIB

Num cenário de economia desaquecida, o governo federal não consegue destravar o ritmo dos investimentos, que tiveram queda de 5,5% nos primeiros quatro meses de 2012 em relação ao mesmo período do ano anterior, relatam Dimmi Amora e Natuza Nery.

No governo, as previsões para o ano são pessimistas. O temor é que a redução dos juros e o estímulo ao crédito não sejam suficientes para puxar o crescimento. (Págs. 1 e Poder A4)
Entrevista da 2ª: Gustavo do Vale
‘Puxadinho’ de aeroporto é barato e veio para ficar

Os terminais provisórios nos aeroportos, apelidados de “puxadinhos”, na verdade serão definitivos, diz o presidente da Infraero, Gustavo do Vale. Esses módulos são, segundo ele, uma solução rápida, barata e ideal para aeroportos regionais.

Prestes a perder três dos seus aeroportos mais lucrativos, que passarão a ser administrados por concessionárias, o executivo afirmou a Ricardo Gallo que será um desafio manter a receita da empresa sem Cumbica, Brasília e Viracopos. (Págs. 1 e A10)
Vinícius Mota: Emergentes serão donos da maior parte da produção global em 2013
Os países desenvolvidos desfrutam de seus últimos momentos na liderança do PIB mundial. A partir do ano que vem, os emergentes serão responsáveis pela maior parte da produção global.

Segundo o FMI, de cada US$ 100 produzidos no planeta ao final deste ano, US$ 49,90 terão vindo de nações não desenvolvidas. (Págs. 1 e Opinião A2)
Corpo a corpo no Egito
Centenas de pessoas com cartazes e um buzinaço ensurdecedor esperavam o candidato presidencial Amr Moussa no vilarejo de Abu al Matamir. A Folha acompanhou Moussa por oito cidades. A eleitores, ele cita o ex-presidente Lula como “exemplo da importância de priorizar os jovens, a educação e a justiça social”. (Págs. 1 e Mundo A9)
Congresso faz acordo para criar leis cibernéticas
Um acordo entre governo e oposição levará à criação de leis cibernéticas para o Brasil, destravando debate que se estende há 12 anos.

O pacote inclui o projeto que tipifica crimes virtuais, já aprovado na última terça na Câmara, e o Marco Civil da Internet, que está em fase de consulta pública. (Págs. 1 e Tec F4)
Editoriais
Leia “Regular a internet”, a respeito de projetos de lei para disciplinar a rede mundial, e “O grande aprovador”, acerca de ex-diretor do Aprov. (Págs. 1 e Opinião A2)
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O Estado de S. Paulo

Manchete: Mensalão e Cachoeira terão impacto em eleições, diz ministro
José Eduardo Martins Cardozo, titular da Justiça, afirma que escândalos devem atrapalhar PT e PSDB

Para o ministro da Justiça, o “caso Cachoeira” e seus desdobramentos e o julgamento do processo do mensalão terão impacto sobre as eleições municipais de outubro. José Eduardo Martins Cardozo, em entrevista à repórter Vera Rosa, não se arrisca, entretanto, a mensurar o tamanho do prejuízo nas campanhas de Fernando Haddad (PT) e de José Serra (PSDB) à Prefeitura de São Paulo. “Se vai atrapalhar ou ajudar, vamos aguardar”, diz Cardozo, que foi secretário-geral do PT. Ele afirma, por outro lado, que tem certeza de que o julgamento do mensalão não vai interferir no governo. O ministro falou ainda sobre a Comissão da Verdade que, segundo ele, é a comprovação de que o Brasil está superando divergências políticas e ideológicas: “Ninguém quer o revanchismo”. (Págs. 1 e Nacional A4)

José E. M. Cardozo
Ministro da Justiça

“Um julgamento como o do mensalão será amplamente debatido pela sociedade”
BNDES vai ganhar R$ 10 bi para linhas de crédito
O Tesouro vai liberar R$ 10 bilhões para reforçar as linhas de financiamento do BNDES. Os recursos fazem parte do esforço para irrigar o mercado e acelerar a expansão da atividade. O governo também prepara novas medidas de estímulo ao crédito que podem ser anunciadas ainda esta semana. (Págs. 1 e Economia B1)
Bom da Rio+20 é a sociedade, dizem cientistas
A um mês da Rio+20, membros da sociedade civil reunidos em debate ontem em São Paulo disseram que o melhor que se pode esperar da conferência para o desenvolvimento sustentável é que ela sirva para fortalecer a mobilização da sociedade. (Págs. 1 e Vida A16)
Rajoy reitera a Merkel que Espanha fará cortes (Págs. 1 e Economia B10)

José Roberto de Toledo
O poder do ódio

Boa dose das decisões políticas é gestada no fígado. Para muitos eleitores, pior do que não eleger seu candidato é ver o que odeia ganhar a eleição. (Págs. 1 e Nacional A6)
Notas & Informações
O Brasil se rende a Moreno

O governo brasileiro, mais uma vez, se curvou ao protecionismo argentino. (Págs. 1 e A3)
Direto da Fonte
No papel de crítico

Antônio Fagundes afirma que não existe política cultural no País. (Págs. 1 e D2)

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Correio Braziliense

Manchete: Governistas se apegam à mordomia do 14° e 15°
O projeto que extingue o pagamento de salários adicionais a parlamentares começa a tramitar esta semana na Câmara dos Deputados. Mas os caciques de partidos da base já apelam à agenda de votações para impor dificuldades. "Não vamos tratar sobre isso tão cedo", afirma taxativo o líder do PT, Jilmar Tatto (SP). No levantamento do Correio que identificou 258 votos favoráveis ao fim da mordomia, o Sim prevaleceu em 61,1% das respostas da bancada de oposição. Entre a base aliada, o índice foi de 48,7%. Confira a lista com o posicionamento dos parlamentares ouvidos pela reportagem. (Págs. 1, 2 e 3)
A dívida dos programas de creches (Págs. 1 e 6)

Saúde: DF lidera óbitos por câncer no Centro-Oeste
Relatório da Secretaria de Saúde revela aumento de mortes relacionadas à doença na capital federal. No ano passado, 81,7 perderam a vida em cada grupo de 100 mil pessoas. Apesar da demanda crescente, a rede pública conta com apenas três aparelhos de radioterapia em funcionamento. (Págs. 1, 17 e 18)
Trânsito: Jovens ceifados ao volante
Acidentes nas vias do DF resultaram, ontem, na morte de quatro pessoas — todas com menos de 32 anos. No caso mais impressionante, um Volvo colidiu com um ônibus parado na W3 Norte. Impacto foi tão grande que empurrou o coletivo 20m adiante. (Págs. 1 e 20)
Obama apoia a austeridade de Merkel (Págs. 1 e 9)

A invasão dos brinquedos made in China (Págs. 1 e 7)

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Valor Econômico

Manchete: CGU vê irregularidades em aplicações do FGTS
A liberação de cerca de R$ 3 bilhões para incorporadoras imobiliárias pelo Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) envolveu um esquema irregular que teria beneficiado funcionários da Caixa Econômica Federal e conselheiros do fundo, apontou investigação da Controladoria Geral da União (CGU). Para a CGU, ficou caracterizada uma "situação de conflito de interesses na gestão dos recursos públicos e privados".

Relatórios da CGU aos quais o Valor teve acesso indicam que Marcelita Marques Marinho, funcionária da Caixa, Celso Petrucci, integrante do conselho curador do FGTS, e André Luiz de Souza, integrante do Grupo de Apoio Permanente (GAP) do conselho curador do FGTS e do comitê de investimento do FI-FGTS, eram sócios ou dirigentes da Sscore, empresa que prestou serviços para seis das sete emissões de debêntures de incorporadoras compradas pelo FGTS entre 2009 e 2010. Ao todo, o FGTS comprou papéis de 13 empresas. (Págs. 1 e A3)
Dividendo já rende mais que juro real
Se as cotações das ações estão em baixa por causa da turbulência internacional, o mesmo não se pode dizer dos dividendos. Até sexta-feira, enquanto o Índice de Dividendos (Idiv) acumulava em 2012 ganho de 7,31%, o Ibovespa amargava prejuízo de 3,95%. Por causa da queda da taxa Selic, os dividendos devem superar o juro real neste ano.

Estudo das corretoras Ágora e Bradesco com 158 empresas consideradas relevantes para o mercado estima retorno médio com dividendos de 3,4% em 2012, mais de um ponto percentual acima do juro real de 2,32% projetado pelos analistas. Se considerado apenas o universo das companhias do Ibovespa, a diferença é ainda maior, já que o retorno médio do índice de dividendos hoje está em 4,60%. (Págs. 1, D1 e D2)
Fotolegenda: Janela de oportunidade
O momento é perfeito para testar níveis de juros comparáveis aos internacionais, diz Ibrahim Eris, ex-presidente do BC. Mas ele critica a comunicação "errática" da autoridade monetária. (Págs. 1 e C16)
Arcelor reduz produção de aço e adia projetos
O grupo ArcelorMittal, do bilionário indiano Lakshmi Mittal, maior fabricante de aço do Brasil, refreou suas atividades para adaptá-las ao cenário de desaceleração da economia. Vai manter em espera, por tempo indeterminado, seus dois projetos de expansão, com duas obras avaliadas em mais de US$ 1,5 bilhão, suspensas há alguns meses.

O projeto de maior envergadura, orçado em US$ 1,2 bilhão, foi paralisado pela segunda vez e continua na geladeira. Fica em Monlevade, uma das fábricas mais antigas do grupo no país. Depois de atropelado pela crise de 2008-2009, sua montagem foi reativada em 2010 e já se encontrava com todas as obras civis prontas e os equipamentos comprados. O projeto foi desenhado para levar a usina a 2,4 milhões de toneladas por ano. (Págs. 1 e B8)
Ex-sócio vai concorrer com Eike
Fundada por um ex-executivo da Vale e cofundador de duas empresas de Eike Batista, a mineradora Manabi tem planos ambiciosos. Planeja investir US$ 4,1 bilhões, até 2016, na exploração de duas minas de ferro e na construção de uma usina de beneficiamento do minério em Morro do Pilar e Morro Escuro, em Minas Gerais. Pretende também construir um terminal portuário em Linhares (ES).

A Manabi, que ainda não entrou em operação, foi criada em março de 2011 por Ricardo Antunes Carneiro Neto. Em junho do ano passado, levantou R$ 759,2 milhões em oferta privada de ações realizada nos Estados Unidos, permitindo a entrada de fundos estrangeiros, predominantemente canadenses. (Págs. 1 e B7)
Custos em alta reduzem lucro de empresa aberta
Custos em alta e lucros em queda. Esta foi a tônica da temporada de divulgação de resultados do primeiro trimestre das principais empresas do país.

Apesar de um aumento de 13% nas vendas, o lucro líquido consolidado de 238 companhias de capital aberto recuou 14% em relação aos três primeiros meses de 2011, segundo levantamento realizado pelo Valor Data, com base em dados da Economática. (Págs. 1 e B1)
Bem-estar animal agita acionistas
Galinhas que passam a vida espremidas em gaiolas e suínos presos em cubículos entraram na pauta de discussão das assembleias de acionistas das gigantes do agronegócio. Ativistas do bem-estar animal estão comprando ações dessas empresas nos Estados Unidos para tentar coibir práticas cruéis na criação de animais.

Os bons resultados já estão levando a expansão da estratégia para fora dos EUA, e o Brasil pode ser o novo alvo desses ativistas-acionistas. No início do ano, a The Humane Society comprou ações na Arco Dorados, maior franqueadora do McDonald's na América Latina, para influenciar a rede de fast food no Brasil e Argentina. (Págs. 1 e B14)
Novata, Delta logo se tornou uma das maiores empresas de coleta de lixo (Págs. 1 e A9)

Governo conclui PEC para mudar diretrizes da política rural (Págs. 1 e A7)

Restrição ao crédito freou economia, diz Guido Mantega (Págs. 1 e A6)

Pirataria em óculos chega a 50%
Produtos falsificados ou contrabandeados já representam metade do mercado brasileiro de óculos. Mesmo assim, o setor formal deve crescer 25% neste ano e ultrapassar os R$ 20 bilhões em vendas. (Págs. 1 e B3)
Acauã compra a aérea gaúcha NHT
O grupo catarinense Acauã comprou a NHT Linhas Aéreas, que opera em 14 cidades da Região Sul e no aeroporto de Congonhas, em São Paulo. Os planos incluem novas linhas e ampliação da frota. (Págs. 1 e B5)
O novo mercado dos genéricos
O perfil dos medicamentos genéricos mais consumidos no Brasil começa a mudar. Analgésicos e antibióticos ainda são os campeões em vendas, mas produtos voltados ao tratamento de doenças mais complexas começam a ganhar espaço, diz Odnir Finotti, da Pró Genéricos. (Págs. 1 e B8)
Consolidação energética
O setor de energia deve registrar número recorde de fusões e aquisições neste ano. Segundo levantamento da KPMG, só no primeiro trimestre foram 12 operações, três vezes mais que em igual período de 2011. (Págs. 1 e B10)
Cresce aposta em cafés especiais
O aumento da demanda por cafés especiais anima empresas e produtores mineiros a entrar no segmento. Embora a taxa de “mortalidade” dessas pequenas torrefadoras seja alta, mais de cem foram abertas desde 2010 no Estado. (Págs. 1 e B12)
Fundos investem no exterior
Com a queda dos juros no Brasil e os preços atrativos das ações nos EUA e Europa, gestores brasileiros passaram a buscar oportunidades no mercado externo. O número de fundos que aplicam lá fora saltou de 90 para 216 em três anos. (Págs. 1 e C1)
Petróleo atrai executivos
Disputa por profissionais no setor de petróleo tornou mais barato “importar” especialistas estrangeiros do que contratar brasileiros. Segundo pesquisa da consultoria de recrumento Hays, a diferença salarial média é superior a 10%. (Págs. 1 e D3)
Gargalos no cinema
Transição do sistema analógico para o digital nas salas de cinema do país enfrenta obstáculos como custos elevados e falta de mão de obra. O setor aguarda regulamentação de lei que concede incentivos ficais à modernização. (Págs. 1 e D4)
Ideias
Raul Velloso e outros

Ao contrário do que ocorre com a proteção à indústria, no caso da concessão de infraestrutura vale a pena pagar mais caro. (Págs. 1 e A12)
Ideias
Luiz Carlos Mendonça de Barros

Não vejo outra saída para a Europa senão um redesenho da zona do euro, com a redução do número de países. (Págs. 1 e A13)
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