PENSAR "GRANDE":

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[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

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# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
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valor ...ria...nine

folha gmail df1lkrha

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terça-feira, maio 25, 2010

XÔ! ESTRESSE [In:] ''DANDO MILHO AOS POMBOS..."

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[Homenagem aos chargistas brasileiros].
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PF/COMISSÃO DE ÉTICA/CAIXA DE PANDORA [In:] EURIDES (No grego significa ''vitoriosa"...)

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Cabeça de Eurides a prêmio

Autor(es): LILIAN TAHAN
Correio Braziliense - 25/05/2010

Documento que será entregue hoje à Comissão de Ética da Câmara Legislativa vai sugerir a cassação da distrital, que já está afastada pela Justiça. Se aprovado, o parecer será então apreciado em plenário

Cadu Gomes/CB/D.A Press - 17/5/10
Érika Kokay e Eurides Brito durante o depoimento da deputada, realizado na semana passada: peemedebista pode ficar inelegível por cinco anos

Globo.com.br/Reprodução de Internet-30/11/09
Cena do vídeo em que Eurides guarda na bolsa dinheiro entregue por Durval

Carlos Silva/Esp. CB/D.A Press - 23/3/10
Barbosa teve 11 ausências justificadas com licenças médicas


A conclusão do relatório sobre a participação de Eurides Brito (PMDB) no episódio da Caixa de Pandora é de que a distrital afastada se envolveu em um processo de corrupção e que, por isso, deve ser punida com a cassação definitiva de seu mandato parlamentar. O documento, de autoria da deputada Érika Kokay (PT), será protocolado nesta manhã na Comissão de Ética da Câmara Legislativa, que provavelmente confirmará ainda esta semana o parecer da relatora. Com isso, o futuro político de Eurides — que já foi afastada do cargo por determinação da Justiça — será definido em plenário, durante sessão em que podem votar os 24 deputados da Casa.

A opinião de Érika sobre o envolvimento de Eurides no escândalo político da Pandora foi construída a partir de depoimentos — foram nove ao todo —, diligências e laudos da Polícia Federal (PF). A conclusão dos 12 volumes que compõem o processo está encadernada em um documento de 120 páginas. Até a noite de ontem, os técnicos da Comissão de Ética trabalhavam no material, que ainda seria revisado pela própria relatora. Mas, a essa altura, a decisão já estava tomada em favor da condenação de Eurides. Érika fez um voto duro, respaldado em contradições de testemunhas e na perícia da PF que confirmou a autenticidade do vídeo no qual Eurides aparece embolsando dinheiro entregue por Durval Barbosa.

As intervenções judiciais no episódio da Pandora referentes a Eurides também foram fundamentais para dar respaldo ao relatório de Érika Kokay. Desde o início da crise, a Justiça se pronunciou contra a deputada e no sentido de garantir que as apurações sobre o suposto esquema de pagamento de propina a deputados fossem concluídas sem ingerências políticas (veja quadro). Um dos argumentos da relatora para sugerir a cassação contradiz a sustentação de Eurides, para quem o processo na Câmara é político, diferentemente do trabalho da Justiça, que se baseia em fatos. Segundo Érika, justamente os fatos provocaram a Justiça a decidir em três ocasiões contra os interesses de Eurides Brito.

Segundo a relatora do processo, o parecer é técnico, está embasado em documentos e depoimentos. “Os dados estão apresentados da forma mais didática possível, e o relatório está bastante detalhado. Acredito que os demais integrantes da Comissão de Ética terão todas as condições para formar uma opinião. Não necessariamente acompanhando o voto da relatora. Fiz o que a sociedade quer, dei uma resposta com responsabilidade”, acredita a petista.

Composição
Ainda nesta semana, o relatório de Érika deve ser votado na Comissão de Ética, composta, além dela, pelos distritais Raimundo Ribeiro (PSDB), Batista das Cooperativas (PRP), Aguinaldo de Jesus (PRB) e Paulo Roriz (DEM). A expectativa é de que a maioria dos membros da Comissão acompanhe o parecer. O grupo pretende com essa iniciativa diluir a definição sobre a situação de Eurides com o conjunto dos distritais. Até mesmo Aguinaldo de Jesus, que capitaneou uma tentativa de operação para salvar Eurides, deve se pronunciar a favor do relatório. Ele acredita que já se expôs muito.

A tendência é que a votação em plenário ocorra antes do início da Copa do Mundo, ou seja, ao longo das próximas três semanas. Fora da Câmara e enfraquecida, dificilmente Eurides conseguirá preservar o mandato na Casa. Se for cassada, perderá o direito de se eleger por cinco anos. Ou seja, não poderá se candidatar nem em outubro nem em 2014.



O rito do processo

» Depois que o processo por quebra de decoro parlamentar é protocolado na Comissão de Ética da Câmara, o que ocorrerá ainda hoje, o documento será avaliado e votado pelos cinco distritais que integram essa comissão.

» A Comissão de Ética poderá aprovar o parecer, rejeitar ou sugerir uma punição diferente da que for proposta pela relatora. Se a decisão da Comissão for por acompanhar o relatório, que pedirá a cassação da deputada, então o processo seguirá para o plenário. Se a maioria dos integrantes da Comissão resolver rejeitar, a ação é arquivada. E se a opção for por uma advertência ou censura escrita, o processo também será interrompido nessa instância sem ser submetido aos demais deputados.

» Uma vez aprovado na Comissão de Ética, o relatório deverá ser apreciado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), que julgará a admissibilidade da ação. Há um prazo de até cinco sessões para que a análise seja concluída.

» Se for aprovado na CCJ, o relatório está pronto para apreciação em plenário. Nesse caso, também o regimento prevê prazo de cinco sessões ordinárias para que o assunto seja colocado em pauta

» Eurides será cassada se tiver, pelo menos, 13 votos a favor do relatório de
Érika Kokay, que sugerirá a perda do mandato da parlamentar afastada

Derrotas na Justiça

Conheça as três decisões judiciais que agravaram a situação de Eurides Brito no escândalo da Caixa de Pandora:

1 A primeira delas foi tomada em janeiro deste ano por um juiz de primeira instância do Tribunal de Justiça do DF e Territórios (TJDFT) e confirmada em março pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Na ocasião, o TJDFT determinou que oito distritais e dois suplentes citados nas investigações da Caixa de Pandora fossem impedidos de atuar no processo de impeachment contra o então governador, José Roberto Arruda. Como Arruda foi cassado pela Justiça Eleitoral, a decisão perdeu o objeto.

2 No fim de abril, a Justiça determinou a indisponibilidade dos bens de Eurides Brito. A decisão foi tomada com base na iniciativa do Ministério Público do DF e Territórios, que ajuizou ação civil pública contra Eurides Brito por ato de improbidade administrativa e reparação de danos morais. Na ocasião, o MP também ajuizou ação cautelar com pedido de liminar para que a então distrital ficasse impedida de movimentar seus bens.

3 Em maio, a Justiça ordenou o afastamento de Eurides Brito da Câmara Legislativa sob o argumento de que ela estaria usando a influência política no exercício do mandato para tentar escapar do processo de quebra de decoro parlamentar a que responde. A decisão de primeira instância foi confirmada por uma desembargadora do TJDFT na semana passada.

Faltas aprovadas

LUÍSA MEDEIROS

Com mais de um mês de atraso, as justificativas das faltas dos deputados distritais no plenário da Câmara Legislativa foram aprovadas na última sexta-feira pela Mesa Diretora. As ausências registradas a partir da metade de abril até a última quinta-feira ainda não tinham recebido a chancela dos colegas. De acordo com a Resolução nº 228 de junho de 2007, os parlamentares têm de justificar a falta até 48 horas após a sessão ordinária. Se ela não for aprovada, desconta-se, por ausência, a trigêsima parte do salário de R$ 12,4 mil.

O relatório também foi atualizado e há diferenças em relação ao levantamento publicado pelo Correio na edição de ontem. A Terceira-Secretaria da Câmara enviou as novas informações com alterações. O levantamento feito pela reportagem avançou até a 41ª sessão ordinária. A nova relação considera mais duas sessões ordinárias. A diferença entre elas é de uma falta a menos e uma a mais para 10 deputados citados. O campeão de ausências em plenário, Benício Tavares (PMDB), manteve as 27 faltas antecipadas pela reportagem. Destas, três foram justificadas com atestados médicos.

O deputado Milton Barbosa (PSDB) teve mais ausências em plenário do que as sete publicadas. As 11 faltas foram justificadas por licenças médicas que recebeu quando sofreu um infarto. Com a apresentação dos atestados, ele não tem mais nenhum registro de falta. “Nunca faltei em plenário sem ter justificado”, afirmou Milton. Ele ainda está de licença, mas acompanha as sessões. Alírio Neto (PPS) e Erika Kokay (PT) também descontaram faltas com atestados médicos. O presidente da Casa, Wilson Lima (PR), não contabiliza ausências no relatório atualizado. Segundo a assessoria dele, quando o distrital tornou-se chefe do Executivo, as ausências não poderiam ter sido registradas.

O ponto

O relatório das faltas em plenário
é referente às 43 sessões ordinárias deste ano, ocorridas entre
1º de fevereiro e 21 de maio


Parlamentares - Faltas justificadas até 21 de maio

Aguinaldo de Jesus** 5
Alírio Neto 16
Aylton Gomes 2
Batista das Cooperativas 15
Benedito Domingos 6
Benício Tavares 27
Cabo Patrício 11
Chico Leite 1
Cristiano Araújo 15
Dr. Charles 3
Eliana Pedrosa 10
Erika Kokay 6
Eurides Brito* 10
Geraldo Naves** 1
Jaqueline Roriz 4
Milton Barbosa 11
Paulo Roriz** 8
Paulo Tadeu 3
Raad Massouh** 1
Raimundo Ribeiro 1
Roberto Lucena** 0
Reguffe 0
Rogério Ulysses 12
Rôney Nemer 6
Wilson Lima** 0

Observações:
* A deputada está afastada do cargo, por ordem da Justiça, desde a última terça-feira
** A frequência nas sessões é equivalente à época em que eles se tornaram deputados

Depoimento aos promotores

» Eurides Brito (PMDB) prestou depoimento ontem ao Ministério Público do DF e Territórios sobre um escândalo que surgiu como desdobramento do episódio da Caixa de Pandora. A distrital afastada foi convocada a falar sobre as denúncias feitas pelo ex-senador Valmir Amaral. Em janeiro, o empresário, que é dono da Rápido Brasília, denunciou que a votação do projeto do passe livre foi precedida de negociação entre integrantes do governo e deputados distritais. Eurides Brito depôs a promotores de Justiça do Núcleo de Combate às Organizações Criminosas (NCOC) e negou que tenha tido conhecimento da suposta negociação, muito menos de ter participado dela. Na época da aprovação do projeto, Eurides era a líder do governo Arruda.

ELEIÇÕES 2O1O [In:] MARINA fala!!!

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Marina diz que adversários extrapolam lei

Marina: Dilma, Serra e Lula extrapolam a lei





Eleições 2010

Publicada em 24/05/2010 às 09h43m

Sérgio Roxo - O GloboReuters

A pré-candidata do PV à Presidência, Marina Silva, disse em entrevista à CBN nesta segunda-feira que seus adversários José Serra (PSDB) e Dilma Rousseff (PT) extrapolam os limites da pré-campanha - Marcos Alves/ O Globo

RIO - A pré-candidata do PV à Presidência, Marina Silva, disse em entrevista à CBN nesta segunda-feira que seus adversários José Serra (PSDB) e Dilma Rousseff (PT) extrapolam os limites da pré-campanha. Marina aproveitou para fazer um mea culpa, afirmando que a coordenação de campanha do PV preferiu ocultar seu nome em faixas de apoio ao lançamento da candidatura de Fernando Gabeira (PV) ao governo do Rio para não configurar propaganda eleitoral antecipada. ( Blog da Miriam Leitão: Marina diz que errou ao votar contra Real e LRF )

( Ouça um trecho da entrevista )

" É uma orientação de quem está entendendo da legislação e não quer extrapolar como estão extrapolando a torto e a direito "

- Um grupo de uma comunidade muito simples trouxe as faixas e obviamente que ainda estamos em dúvida do período eleitoral que não pode fazer campanha. Inclusive fui participar de um evento em Natal e um grupo de jovens levou uma faixa também e isso foi motivo de uma notificação à nossa candidatura. Com base nessa experiência, a coordenação da campanha do Gabeira orientou para que colocasse um ocultamento do (meu) nome, mas não tem nada a ver com política. É uma orientação de quem está entendendo da legislação e não quer extrapolar como estão extrapolando aí a torto e a direito - afirmou Marina.

- Estou me referindo aos dois (Serra e Dilma). E estou aguardando os meus advogados que vão olhar a história da faixa (em Natal), ainda que seja uma coisa muito modesta, para saber se, mesmo involuntariamente, nós também não extrapolamos. A minha orientação é que sempre se cumpra a lei, mas às vezes a militância extrapola - completou.

No lançamento da pré-candidatura de Gabeira ocorrido no domingo, o nome de Marina foi coberto em faixas. Enquanto a campanha da senadora tem o apoio exclusivo do PV até agora, Gabeira leva as adesões não apenas dos verdes, mas também do PSDB, DEM e PPS, as três siglas que dão suporte à candidatura de Serra à Presidência da República.

Para Marina, "não tem nada a ver" o apoio de Serra ao deputado:

- O Gabeira tem dito reiteradas vezes que está com o nosso projeto nacional. Obviamente que ele está em uma coligação que está sendo construída de uma forma muito delicada e o governador Serra está apoiando. Isso significa que o Gabeira é o melhor para o Rio, e o Partido Verde e o seu projeto o melhor para o Brasil.

Marina afirma que não foi a evento de Gabeira devido a acerto com Serra

Mais tarde, em entrevista a jornalistas, a verde disse que não foi ao lançamento da pré-candidatura de seu colega de partido porque havia um acerto para que nem ela nem o tucano José Serra comparecessem.

- Já havia um entendimento de que nem eu nem o Serra íamos neste evento, como concepção política. Além disso, eu já tinha um impedimento neste domingo. Fiquei tentando melhorar (a voz), para dar esta entrevista (à rádio CBN) - explicou.

" No caso do presidente Lula, ele mesmo toma a atitude de fazer estas extrapolações"

Ainda durante a entrevista, a pré-candidata criticou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva em razão das quatro multas que ele levou da Justiça Eleitoral, por fazer campanha para a petista Dilma Rousseff.

- No caso do presidente Lula, ele mesmo toma a atitude de fazer estas extrapolações. Aí é muito grave, pois o exemplo tem que vir de cima. Sempre digo que mais próximo do rei, mais alta é a forca - apontou Marina.

A verde ressaltou também que a lei eleitoral deveria ser respeitada independente do valor das multas aplicadas:

- A gente nem deve precisar que seja uma multa cara para cumprir a lei. A lei deve ser cumprida independentemente de qualquer coisa.

Marina também afirmou na entrevista que é favorável à sanção do aumento de 7,7% para os aposentados, mas disse que vetaria o fator previdenciário. Ela voltou a criticar a construção da usina de Belo Monte. Disse ainda, que o acordo do Brasil com o Irã para resolver a questão do urânio deve ser visto com ressalvas.

Confira outros trechos da entrevista:

Pesquisa Datafolha e eleição plebiscitária

"Confesso que gostei (do resultado), porque estamos só no começo, sem estrutura, há cinco meses. Os outros já são candidatos desde pequenininhos. A gente está com estes 12% é porque a sociedade brasileira resolveu se escalar para acabar com este empate. Sinto que estamos debelando o plebiscito e estabelecendo um processo político. (...) O povo não vai comprar a tese do plebiscito e vai desempatar este jogo. O plebiscito entre Lula e Fernando Henrique que não estão nem concorrendo as eleições. As pessoas tem que olhar para quem está concorrendo. O Brasil está cansado dessa história de que toda a vez fica uma guerra do vermelho contra o azul. Não é isso que interessa."

Fator previdenciário e reajuste de 7,7%

"No caso do fator, vetaria. No caso do reajuste dos aposentados, não. Eu inclusive fui para o Congresso para participar desta votação. E lá foi feito um acordo de lideranças em que eu votei favoravelmente ao projeto como estava para não voltar para a Câmara dos Deputados, mas eu tenho um posicionamento contrário ao (fim do) fator previdenciário. Esse vetaria. Em relação aos aposentados, acho que é justo recuperar o poder aquisitivo dos aposentados e obviamente que isso leva a déficit na Previdência. (...)Se o governo fizer as escolhas certas vai conseguir (dar o reajuste), agora vai precisar fazer a reforma da Previdência."

Plano Real e Lei de Responsabilidade Fiscal

"Votei contrário (à Lei de responsabilidade fiscal), seguindo a orientação do partido, mas hoje, reconheço que foi uma coisa acertada. Acho que você pode ter um pensamento num determinado momento, agora, você não pode permanecer com o mesmo pensamento só porque quer manter aquela posição, quando a realidade já te mostra que você estava equivocada. (...) Com relação ao plano real, eu tinha uma visão contrária, na época. Inclusive nós, equivocadamente, quando fizemos a campanha do presidente Lula, que ele ganhou, foi tudo em cima de combate ao Plano Real. E isso foi uma aprendizagem muito grande para mim, porque aprendi que não podemos deixar de reconhecer as coisas só depois que os governos passam"

Acordo nuclear com o Irã

"O Brasil acabou dando um audiência excessiva que nenhum país, nenhuma democracia ocidental deu ao Irã. Não é proibido conversar, não é proibido dialogar. Agora, é fundamental que a diplomacia presidencial fique muito atenta para separar o que são interesses comerciais do que é uma política de Estado baseado nos princípios que defende. Se direitos humanos, liberdade política, liberdade de expressão é importante para os brasileiros, então é importante para os cubanos e para os iranianos. Estamos com este acordo Brasil e Turquia, mas não vamos nos esquecer que a França e Rússia no ano passado fizeram este acordo com o Irã, e não foi cumprido. Temos que ficar em compasso de espera porque o Irã tem como princípio produzir a bomba atômica. (...) É bom não celebrar antes do tempo, inclusive mantendo a pressão. Porque se a opinião pública internacional não tivesse feito a pressão que fez sequer talvez este acordo tivesse saído."

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ELEIÇÕES 2O1O [In:] PV E MARINA...

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Marina Silva demonstrou tranquilidade hoje ao falar sobre as faixas (como a reproduzida acima, publicada em reportagem do G1) que excluíam seu nome e foram penduradas durante o lançamento da pré-candidatura do deputado federal Fernando Gabeira (PV) ao governo do estado do Rio de Janeiro. Marina disse à rádio CBN que seu nome foi excluído do material para não caracterizar campanha antecipada, um crime eleitoral.

Apesar da resposta legalista e serena de Marina, a exclusão do seu nome das faixas gerou rumores de que se trata de mais um capítulo controverso na relação com Gabeira. Além de PPS e DEM, Gabeira é apoiado pelo PSDB, cujo candidato à presidência é José Serra. Gabeira já chegou a dizer que apoiará Serra no segundo turno e tem tido disputas públicas sobre o arranjo da coligação com Alfredo Sirkis, presidente regional do PV no Rio e atual coordenador de campanha de Marina.

Marina tem tido paciência cristã ao tratar do assunto. Procura afastar a interpretação de que Gabeira desconfia da viabilidade da candidatura verde para a presidência, se mostra leal ao repetir que “Gabeira é o melhor para o Rio de Janeiro” e diz manter total confiança no colega de partido. Em entrevista à ÉPOCA ela disse: “Tenho uma relação de 20 anos com Gabeira. Ele me deu os rudimentos da questão ambiental. Ele está muito imbuído do nosso projeto nacional”.

Marina Silva amealha, segundo pesquisa Datafolha divulgada ontem, 12% das intenções de voto. Está na terceira posição. Nenhuma grande mudança em relação a abril, quando a candidata tinha o mesmo percentual no cenário que excluía do páreo o então pré-candidato do PPS, Ciro Gomes. Marina comemorou e disse que a corrida presidencial está só começando. Resta saber como ela vai se desenvolver, principalmente em termos de financiamento de campanha.

Entre os três principais candidatos, Marina Silva terá o menor orçamento. Estima-se que ela disporá de 70% menos dinheiro do que os candidatos José Serra, do PSDB, e Dilma Rousseff, do PT. Enquanto ambos têm circulado de jatinho pelo Brasil, 90% das viagens de Marina são feitas em vôos de carreira. Jatinho é luxo viabilizado, de vez em quando, pelo vice de Marina, o empresário Guilherme Leal. Dono de um avião, ele já doou algumas horas de vôo para o PV.

A partir de junho, no entanto, a expectativa do partido é que Marina disponha de um avião alugado full time para fazer campanha. Em junho, com a formalização da candidatura, ela terá um CNPJ próprio e será possível doar diretamente para a candidata e não apenas para o partido, como acontece agora. Espera-se que Marina e sua plataforma de sustentabilidade e ética atraia doadores especialmente entre os setores da sociedade que não costumam dar dinheiro para campanhas. Isso vai ser fundamental porque Marina não vai aceitar dinheiro de muitos dos tradicionais patrocinadores da campanha. Para doar para Marina a empresa tem que ter lisura e transparência nos negócios, buscar a sustentabilidade ambiental e social e não estar envolvida em casos suspeitos com o Estado. A indústria do tabaco, ruralistas que tenham desrespeitado as reservas legais e parte das empreiteiras seriam recusadas.

Na última quinta-feira, Marina Silva concedeu uma entrevista à ÉPOCA. Ela falou por duas horas, em seu gabinete no Senado, sobre seus planos de governo, suas crenças e memórias. Parte da conversa pode ser assistida no vídeo a seguir.

GOVERNO LULA/APOSENTADORIAS [In:] ''PAI DOS POBRES...'' (tsc, tsc, tsc,...)

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ÁREA ECONÔMICA PEDE VETO A 7,7%

MINISTROS ACONSELHAM LULA A VETAR AUMENTO DE 7,7% PARA APOSENTADOS


Jornal do Brasil - 25/05/2010

Os ministros da Fazenda, Guido Mantega, e do Planejamento, Paulo Bernardo, recomendaram ao presidente Lula o veto ao reajuste de 7,7% a aposentados e pensionistas que ganham mais de um salário mínimo.

A equipe econômica do governo recomendou segunda-feira ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva que vete o reajuste de 7,7% para aposentados e pensionistas da Previdência Social que ganham mais de um salário mínimo. O presidente Lula ainda irá analisar o assunto.

As razões da equipe econômica para a defesa do veto foram expostas ao presidente durante a reunião de coordenação política pelos ministros da Fazenda, Guido Mantega; do Planejamento, Paulo Bernardo, e da Previdência, Carlos Eduardo Gabas.

Nossa posição foi de que se mantivesse o veto por questões de manter a solidez orçamentária do governo pensando nos gastos públicos, pensado não tanto no presente, também no futuro, que a gente mantivesse essa decisão de não aumentar o gasto nessa rubrica que é a mais alta do governo disse o ministro da Fazenda, Guido Mantega.

Eleições não interferem

Paulo Bernardo reafirmou que o compromisso de governo com as centrais sindicais foi de conceder reajuste de 6,14%:

Se tivermos como manter o compromisso, vamos fazer.

O ministro da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, afirmou que Lula buscará uma decisão que cumpra a responsabilidade fiscal e disse que o presidente não se deixará contaminar pela proximidade do período eleitoral.

Já vetamos matérias como essa em campanhas eleitorais anteriores e não prejudicou a reeleição do presidente. Qualquer decisão que ele tomar vai tomar preocupado com a responsabilidade fiscal disse.

Em relação ao fator previdenciário, o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, disse que o presidente Lula decidiu pelo veto.

A proposta enviada pelo governo ao Congresso Nacional previa reajuste de 6,14% aos aposentados que recebem mais de um salário mínimo, mas o percentual foi alterado para 7,7%. Lula tem até o dia 1º de junho para tomar uma decisão, data em que o texto perde a validade.

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VIDA ARTIFICIAL [In:] ''... VIDA LOUCA, VIDA BREVE'' *

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Criaram vida artificial. Como fica a sua?


O homem já é capaz de construir um DNA inteiro, colocá-lo numa bactéria e fazê-la funcionar. Como isso vai afetar nosso cotidiano.


Cristiane Segatto
 Reprodução
CRISTIANE SEGATTO
Repórter especial, faz parte da equipe de ÉPOCA desde o lançamento da revista, em 1998. Escreve sobre medicina há 14 anos e ganhou mais de 10 prêmios nacionais de jornalismo.
cristianes@edglobo.com.br


Qual das afirmações abaixo melhor representa a sua opinião?

a) Deus criou o mundo. A natureza é uma obra-prima e não deve ser alterada

b) Deus não criou o mundo, mas a natureza é perfeita. O homem não deve modificá-la

c) A natureza é uma engrenagem admirável, mas o homem tem o direito de modificá-la com o objetivo de tornar sua vida mais confortável

É possível que nos próximos dias você precise reafirmar suas convicções numa roda de amigos. Ou em família. Ou num bate-papo na mesa do bar. Foi divulgado ontem (20 de maio) um feito científico da maior importância. Algo que nos faz lembrar o anúncio da criação da ovelha Dolly, em 1997.

Se você tem mais de 20 anos deve se lembrar da comoção provocada pelo surgimento da ovelhinha mais famosa do mundo. Ao conseguir produzir o primeiro clone de mamífero da história, o escocês Ian Wilmut expandiu o conceito vigente sobre reprodução. Arrebentou o paradigma do papai e mamãe. Provou que é possível criar uma cópia de um animal (ou de um ser humano) a partir de uma célula de pele.

Dolly ampliou os horizontes da medicina. Graças a ela, podemos hoje sonhar com os benefícios da clonagem terapêutica. Ou seja: podemos admirar a ideia de criar tecidos ou órgãos humanos sob medida a partir de uma célula da pele do doente que precisa de um transplante. Por essa técnica, já foi possível criar pequenos pedaços de órgãos humanos. As experiências prosseguem. Não duvido que em breve essa possibilidade se torne um fato corriqueiro.

Dolly fez mais do que isso. Ela colocou à prova nossas convicções éticas, filosóficas e religiosas mais arraigadas. Os cientistas estariam brincando de Deus? O homem teria o direito de intervir sobre a natureza de uma forma tão radical? As discussões duraram anos.

E, agora, devem recomeçar. O americano Craig Venter diz ter criado uma célula sintética. É o primeiro organismo vivo que funciona com DNA feito pelo homem - e não pela natureza. Há mais de 15 anos Venter tenta construir uma forma de vida artificial. Várias reportagens publicadas na última década relataram cada um de seus pequenos passos. A mensagem era sempre a mesma: "Ele está quase lá". Parece que Venter finalmente chegou lá. Acompanhe o que ele fez, segundo o artigo científico que publicou na revista Science:

1) O código genético de uma bactéria (a Mycoplasma mycoides) foi decifrado. Como as bactérias têm apenas uma célula, elas são ideais para esse tipo de experiência

2) Venter descobriu a sequência de cada uma das "letras" químicas que formam o código genético da bactéria. Por exemplo: A (adenina), T (tamina), G (guanina), C (citosina)

3) Em laboratório, ele usou substâncias químicas que imitam a posição e a função de cada uma dessas letras. Assim, criou um DNA sintético (guardado no único cromossomo da célula)

4) Algumas "marcas-d'água" foram adicionadas para diferenciar o DNA sintético do DNA natural

5) O DNA artificial foi transplantado numa outra bactéria viva (Mycoplasma capricolum). A bactéria ficou com os dois DNAs (o artificial e o natural)

6) As bactérias começaram a se multiplicar. Algumas continham o DNA artificial. Outras apenas o DNA autêntico

7) O genoma sintético passou a produzir proteínas que, ao longo de várias gerações, foram substituindo as proteínas biológicas originais

8) Depois de trinta gerações, as bactérias tinham apenas o DNA sintético

Complicado? Sim. Assustador? Talvez. Uma coisa é certa: estamos diante de um conhecimento que não pode ser ignorado.

Venter disse que o organismo unicelular sintético inventado por ele é "a primeira espécie capaz de se reproduzir cujo pai é um computador".

Isso significa que um dia qualquer pessoa poderá criar diferentes formas de vida em casa, mesmo que não seja especialista em bioquímica? O computador será capaz de fazer o trabalho complicado por nós?

Especulações à la ficção científica não faltarão. É preciso saber separá-las dos fatos. É preciso também ter em mente que Venter não criou, a partir do zero, uma forma de vida totalmente nova.

"Ele não criou vida. Ele a imitou", disse o geneticista David Baltimore, do Instituto de Tecnologia da Califórnia, ao jornal The New York Times. Se não pudesse copiar o funcionamento das bactérias perfeitamente banais que extraiu da natureza, Venter não teria chegado à célula sintética.

Jim Collins, professor de engenharia biomédica da Boston University, usou uma boa analogia para descrever, na revista Nature, o feito de Venter. "Imagine se fosse possível programar genes e células para que eles dessem origem a corações sintéticos que pudessem salvar um doente que precisasse de um transplante", escreveu Collins. "O paciente recuperado não poderia ser considerado uma nova forma de vida artificial. O mesmo vale para o microorganismo que Venter produziu."

Talvez o feito de Venter seja menos bombástico do que ele pretende nos fazer crer. Ainda assim, o tipo de intervenção que ele fez sobre a natureza é inédita e, claro, perturbadora. "Venter e seus colegas demonstraram que o mundo material pode ser manipulado para produzir aquilo que reconhecemos como vida", escreveu Arthur Caplan, professor de bioética da Universidade da Pensilvânia, na revista Nature.

Caplan lembra que há mais de 100 anos o filósofo francês Henri-Louis Bergson dizia que uma força vital (élan vital) distinguia a matéria viva da inorgânica. Segundo Bergson, nenhuma manipulação do mundo inorgânico permitiria a criação de qualquer coisa viva.

Essa perspectiva vitalista manteve-se de várias formas ao longo dos séculos. "O cristianismo, o islamismo, o judaísmo e outras religiões também defendem que uma alma constitui a essência da vida humana", escreveu Caplan. "Todas essas visões metafísicas são colocadas em dúvida pela demonstração de que a vida pode ser criada a partir de componentes não-vivos, ainda que esses componentes tenham sido originados de uma célula".

Se as ousadias de Venter abalam pilares filosóficos, elas também abrem grandes perspectivas para a evolução da ciência. Procurei dois especialistas que sempre me socorrem quando o assunto é bioquímica para saber o que eles esperam desse novo momento. Um deles é o americano Daniel E. Weeks, professor de genética humana e bioestatística da Universidade de Pittsburgh. O outro é o brasileiro Alysson Muotri, professor assistente da Universidade da Califórnia, em San Diego.

"O artigo de Venter revela que a eficiência dessa tecnologia é muito baixa. Uma minúscula alteração faz com a célula não funcione. Vai demorar para que outros cientistas consigam repetir esse feito, mas acredito que essa tecnologia terá mais impacto na nossa vida do que a criação da ovelha Dolly", diz Muotri. "As implicações são enormes. Não consigo pensar num limite."

Segundo ele, a tecnologia pode permitir a criação de microorganismos para fins ambientais específicos, como degradar o lixo ou o óleo derramado nos oceanos. Também seria possível reduzir o custo da produção de vacinas e criar novas drogas. Quem sofre de intolerância à lactose, por exemplo, poderia tomar uma pílula que levaria uma bactéria capaz de produzir no intestino a enzima lactase (que ajuda a digerir a lactose). É claro que essa bactéria poderia ser nociva. Quem garante que ela não iria provocar úlceras, por exemplo. Nada é para já, mas as perspectivas para a saúde são promissoras.

O interesse principal de Muotri é a pesquisa básica. Ele acha que a biologia sintética poderá ajudar a responder questões fundamentais, tais como o funcionamento do cérebro. "Poderemos recriar o genoma de um Neandertal num sintetizador e movê-lo para dentro de uma célula-tronco embrionária. Assim, poderíamos produzir neurônios Neandertais e compará-los com os neurônios dos humanos modernos". Não seria genial?

A invenção de Venter é excitante e preocupante. Não há dúvida de que ela poderia ser usada para o mal. Ela pode permitir a criação de armas biológicas sofisticadas. Já imaginaram o que seria uma bactéria letal destinada a liquidar um único grupo étnico? "Para evitar isso, o governo americano já está vigiando todos os laboratórios capazes de criar sequências sintéticas longas, como o laboratório do Venter, aqui ao lado", diz Muotri.

Sempre que o homem modifica a vida -- seja pelo corriqueiro melhoramento genético de uma árvore frutífera ou pela biologia sintética - a sociedade deve se preocupar com a segurança e com uma relação satisfatória entre riscos e benefícios.

A ciência deve ser livre para criar, mas é a sociedade quem dá o tom do que é aceitável. O caso da clonagem é um bom exemplo de controle social. Depois de calorosos debates, um acordo firmado nas Nações Unidos baniu a clonagem para fins reprodutivos. Chegou-se ao consenso de que apenas a clonagem para fins terapêuticos é aceitável.

Algo parecido pode acontecer com a biologia sintética. "Ela pode melhorar nossa saúde e nosso bem-estar", diz Daniel E. Weeks, professor de genética humana e bioestatística da Universidade de Pittsburgh. "Mas precisamos tomar todas as precauções necessárias para garantir que as novas tecnologias sejam usadas com segurança", diz. "Devemos criar mecanismos de regulação sem prejudicar a liberdade científica num campo que pode trazer muitos benefícios à humanidade", afirma Weeks.

A ciência é um agente que faz avançar as fronteiras éticas e morais. O tempo todo ela testa os valores da sociedade e estimula profundas discussões. Venter não é o único cientista a praticar a biologia sintética. Talvez ele seja apenas o mais rico e ousado. Esses cientistas estão brincando de Deus? Não é a primeira vez que ouvimos isso. Nem será a última. Foi assim com as transfusões de sangue, com a fertilização in vitro, com a clonagem, com as células-tronco, com os transgênicos.

A novidade choca, mas em pouco tempo é incorporada tão amplamente a ponto de não nos lembrarmos como era a vida antes dela. "A criatividade humana não tem limites. Podemos aproveitá-la de forma positiva e regulamentada", diz Muotri.

Será que daqui a trinta anos nossos netos ficarão surpresos quando contarmos que a criação da primeira célula sintética foi motivo de espanto e controvérsia? Até lá, quantas intervenções já teremos feito nesse nosso mundo complexo, imperfeito e fascinante?
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(*) Cazuza.
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''QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?''

25 de maio de 2010

O Globo

Manchete: Área econômica pede a Lula veto a reajuste de aposentado

Antes de tomar decisão, presidente ainda ouvirá os aliados políticos

Em reunião da coordenação de governo, a equipe econômica recomendou ontem ao presidente Lula que vete o aumento de 7,7% para aposentados e pensionistas que ganham acima do salário mínimo. Os ministros Paulo Bernardo (Planejamento), Guido Mantega (Fazenda) e Carlos Gabas (Pre vidência) mostraram a Lula que os 7,7% teriam impacto de R$ 8,5 bilhões nos cofres da Previdência, R$ 1,5 bilhão a mais do que o gasto com o aumento de 6,14% já dado pelo governo. Lula deixou a reunião dizendo que ainda ouvirá a área social e aliados políticos. Ele já decidiu barrar o fim do fator previdenciário, também aprovado pelo Congresso. "Este assunto (o reajuste) ficou pendente", disse Paulo Bernardo. (Págs. 1 e 4)

Centrais sindicais têm 270 reivindicações

As centrais sindicais vão divulgar em 12 de junho, em ato conjunto, documento com mais de 270 reivindicações, entre elas direito irrestrito de greve e extinguir fator previdenciário. As centrais devem declarar apoio a Dilma. (Págs. 1 e 3)

Procuradoria pede cassação de Paulinho

O Ministério Público Eleitoral recomendou a cassação do mandato do deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), acusado de abuso de poder econômico nas eleições de 2006 e de ter usado recursos de sindicatos na campanha. (Págs. 1 e 3)

Aeroportos: solução para a Copa é um 'puxadinho'

Estudo da Infraero, do Ministério da Defesa e do BNDES sugere colocar 15 estruturas metálicas provisórias nos terminais para receber os turistas. (Págs. 1 e 26)

Irã rejeitará mudanças no acordo nuclear

O Irã entregou ontem à Agência de Energia Atômica a carta com os termos do acordo aprovado com Brasil e Turquia, mas alertou que ele será suspenso se não for aprovado integralmente. (Págs. 1 e 27)

Para Marina, adversários extrapolam lei

A pré-candidata do PV à Presidência, Marina Silva, disse que José Serra (PSDB) e Dilma Rousseff (PT) extrapolam os limites da lei e exageram na propaganda antecipada. E que o mau exemplo vem de Lula. (Págs. 1 e 12)

Ficha Limpa e o tempo verbal

A mudança no tempo verbal do texto do Ficha Limpa divide gramáticos. Para alguns, "os que forem condenados" abrange todos os condenados, em qualquer tempo, inclusive no passado. Mas há quem diga que, com a mudança, o projeto inclui só os que vierem a ser condenados. (Págs. 1 e 4)

Multas baixas servem de estímulo para a propaganda irregular (Págs. 1 e 13)

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Folha de S. Paulo

Manchete: Luz é mais cara para pagar usina poluidora

Custo para bancar térmicas a óleo recai sobre todos os consumidores

O consumidor pagará pelo menos R$ 6 bilhões além do previsto até 2013 para bancar as usinas térmicas poluentes, movidas a óleo, na Amazônia. É o que estima a Abrace, associação do setor, relata Leila Coimbra.

Somente para este ano a Agência Nacional de Energia Elétrica calcula o subsídio em R$ 4,7 bilhões, quase o dobro da previsão do ano passado - R$ 2,4 bilhões.

O custo se refere à produção de eletricidade em áreas isoladas, sem acesso à rede de transmissão nacional.

Essa operação é cara e precisa ser subsidiada. A Eletrobras diz que a produção dessa energia é deficitária. O encargo, chamado de Conta de Consumo de Combustíveis, é repassado às tarifas e teve peso relevante nos reajustes deste ano.

Na CPFL, empresa que atua no interior paulista, a queda dos valores das contas autorizada pela Aneel foi de 5,04%, mas poderia ter sido de 8,78%. (Págs. 1 e B1)

OPINIÃO Baixa transparência preocupa, escreve Claudio J.D. Sales, do Instituto Acende Brasil. (Págs. 1 e B1)

Obama recusa convite de Lula para vir ao país antes de eleição

O presidente dos EUA, Barack Obama, recusou convite do presidente Lula para vir ao Brasil antes do pleito de 3 de outubro, informa Kennedy Alencar. O Planalto gostaria de usar a viagem em favor da candidatura da ex-ministra da Casa Civil Dilma Rousseff (PT).

Entre outros fatores, Lula atribui a recusa a divergências na política externa, como no caso do Irã. (Págs. 1 e A7)

Metrô do futuro

O plano do governo do Estado de São Paulo é expandir a rede de metrô e trem para 520 km até 2014, ano da Copa do Mundo, 590/0 mais que os 327 km atuais. O custo de contratos já firmados soma R$ 23 bilhões.

A maior dificuldade está no sistema de trem: ligação do centro a Cumbica sai do papel só se for construído o terceiro terminal de passageiros do aeroporto. (Págs. 1 e C3)

Foto legenda: Mais depressa
Funcionário testa esteira da estação Paulista do metrô; ligação com Faria Lima, a ser aberta hoje, se faz em 3,5 min enquanto, de ônibus, dura 22 min (Págs. 1 e C1)

Ministérios pressionam por veto a 7,7% para aposentados

Os ministros Paulo Bernardo (Planejamento) e Guido Mantega (Fazenda) voltaram a pedir ao presidente Lula que vete o reajuste de 7,7% aos aposentados que ganham mais de um mínimo, aprovado pelo Senado.

Eles sugeriram nova medida provisória para reeditar o reajuste original, de 6,14%. Segundo auxiliares, Lula está indeciso. (Págs. 1 e A11)

Facebook diz que facilitará a proteção de dados pessoais

O executivo-chefe do Facebook, Mark Zuckerberg, disse em artigo publicado nos EUA ter "errado o alvo" quanto à proteção das informações colocadas na rede.

Zuckerberg prometeu um "jeito mais simples de controlar informação". Internautas criaram um movimento de saída do site, que diz ter hoje mais de 400 milhões de usuários. (Págs. 1 e B5)

Poder: Analistas veem com ceticismo chance de Lula chefiar a ONU (Págs. 1 e A4)

Editoriais

Leia "O dilema do aborto", que propõe plebiscito sobre o tema; e "Reforma das agências", acerca de falhas na atuação dos órgãos reguladores. (Págs. 1 e A2)

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O Estado de S. Paulo

Manchete: Ministros pedem que Lula vete reajuste de 7,7% a aposentados

Paulo Bernardo e Mantega recomendam ao presidente derrubar também a extinção do fator previdenciário

O ministro Paulo Bernardo (Planejamento) disse que está "definido" que o presidente Lula vetará o fim do fator previdenciário, decidido pelo Senado. O fator retarda a concessão de aposentadorias. Paulo Bernardo disse também que ele e o ministro Guido Mantega (Fazenda) recomendaram a Lula o veto ao reajuste de 7,72% nas aposentadorias com valor acima de um salário mínimo, aprovado no Congresso. "Ele ficou de pensar nisso e vamos apresentar alternativas para ver se conseguimos resolver o problema", afirmou o ministro, após reunião com Lula. O ministro Alexandre Padilha (Relações Institucionais), que também participou do encontro, informou que o presidente ouviu a exposição dos ministros da área econômica, mas ainda não se definiu sobre os assuntos. Padilha negou que o cenário político tenha influência sobre o posicionamento de Lula: "O presidente não vai permitir que o clima eleitoral ou a proposta de qualquer setor da sociedade venha a comprometer a estabilidade fiscal do País". (Págs. 1 e Economia B1 e B3)

Negociação
Guido Mantega
Ministro da Fazenda
"Temos de dar um reajuste, porém não pode ser tudo isso que o Congresso está propondo"

Serra explora inserções de TV estaduais para reagir

O PSDB quer usar as inserções estaduais do partido no rádio e na TV para ajudar o pré-candidato à Presidência José Serra. O objetivo é dar uma "superexposição midiática" a Serra, que perdeu terreno nas pesquisas para a petista Dilma Rousseff. O tucano será também a estrela do programa do DEM que irá ao ar nesta quinta-feira e servirá para atacar o governo Lula. (Págs. 1 e Nacional A4)

Foto legenda: Metrô chega à Faria Lima

A Linha 4 do Metrô começa a funcionar hoje com as estações Paulista e Faria Lima. A linha é a primeira da cidade operada no sistema de parceria público-privada. Os novos trens primeira da cidade operada no sistema de parceria público-privada. Os novos trens têm 32 assentos preferenciais para idosos, gestantes ou deficientes por vagão. No restante do sistema, há cerca de 60, em média. (Págs. 1 e Cidades C1)

Ibama liga greve de fiscais a desmate

O Ibama considera que a greve de seus fiscais, no início do período mais crítico da atividade das motosserras na Amazônia, tem relação com os sinais de aumento do desmatamento na região. (Págs. 1 e Vida A16)

Seul para comércio com Coreia do Norte (Págs. 1 e Internacional A12)

EUA discutem venda de 'viagra feminino' (Págs. 1 e Vida A17)

Notas & Informações: A tragédia mexicana

O México vive a sua mais grave crise desde a sangrenta Revolução de 1910. (Págs. 1 e A3)

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Valor Econômico

Manchete: Receita recorde tira da crise concessionárias de rodovias

Em março, o número de caminhões que trafegaram pelas rodovias do país bateu pela primeira vez o recorde registrado em 2008, quando a economia foi atingida pela crise internacional. Nas rodovias paulistas, o primeiro trimestre foi particularmente bom e fechou com um volume de veículos 10,5% superior ao do mesmo período do ano passado. O ritmo forte do movimento nas estradas ajudou as concessionárias de rodovias a superar a crise e crescer a taxas incomuns para o setor - graças também a novos ativos que estrearam em suas carteiras. Os quatro maiores grupos do setor fecharam o primeiro trimestre com receita 27% maior que o mesmo período do ano passado.

O primeiro trimestre, normalmente considerado mais fraco nas estradas frente ao movimento pesado do fim do ano, foi de crescimento para as concessionárias, batendo recorde histórico para o período - ficou pouco atrás do último trimestre do ano anterior. As quatro maiores concessionárias - CCR, OHL, EcoRodovias e Triunfo Participações e Investimentos (TPI) - somaram mais de R$ 1,59 bilhão em receita no trimestre. No início de 2009, arrecadaram R$ 1,25 bilhão. (Págs. 1 e B1)

Compra de carteiras de crédito retoma fôlego

Os bancos voltaram a comprar carteiras de crédito. Até as operações de empréstimos para pequenas e médias empresas entraram na mira das grandes instituições nacionais e estrangeiras. O objetivo é recuperar parte do espaço perdido durante a crise.

O Bradesco ampliou em 60% a média mensal de compras de contratos de financiamento de veículos. Operações de consignado adquiridas de outros bancos cresceram 80%, segundo o balanço. No total, a carteira de empréstimos ao consumo adquirida pulou de R$ 5 bilhões, no último trimestre de 2009, para R$ 7,7 bilhões no fim de março. Quase 30% da carteira própria de crédito para veículos do Banco do Brasil vem da compra de operações de instituições menores. (Págs. 1 e C1)

Juro leva 62% dos gastos com desapropriação

O Tesouro gasta quase dois terços do dinheiro destinado a desapropriações de terras para a reforma agrária com o pagamento de juros. Uma amostra de 59 processos iniciados a partir de 1986 revela que 62% dos recursos gastos com indenizações foram usados para saldar dívidas de juros dos tipos moratórios, compensatórios e remuneratórios com proprietários rurais.

Levantamento inédito da Procuradoria Federal do Instituto Nacional de Reforma Agrária (Incra) mostra que o chamado juro compensatório é o principal vilão dos cofres públicos. Uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), em 1984, que deu razão aos donos de terras, fixou a taxa em 12% ao ano. A decisão tem custado R$ 500 milhões anuais ao Tesouro, segundo advogados do Incra. Quando somados todos os débitos com juros em instituições federais, estaduais e municipais, o custo estimado pelo Incra chega a R$ 1 bilhão. (Págs. 1 e A3)

Empresas negociam sem sindicatos

Uma "brecha" na legislação trabalhista tem permitido que empresas fechem acordos coletivos diretamente com seus trabalhadores, sem a interferência dos sindicatos. Após recusa em negociar por parte do sindicato de uma das categorias de seus trabalhadores, a Gerdau negociou diretamente com os empregados. A legalidade do acordo foi confirmada pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST) neste ano. Para que a negociação seja válida, a empresa deve seguir as orientações da CLT. (Págs. 1 e E1)

Países ricos preveem anos sem brilho

A Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE), clube dos países ricos, calcula que a economia mundial terá anos de crescimento modesto pela frente, em razão das políticas fiscais restritivas no mundo desenvolvido. Os membros da organização podem ter perdido mais de 4% de produção potencial como resultado da pior recessão do pós-guerra, segundo documento destinado à reunião de ministros desta semana, em Paris, ao qual o Valor teve acesso.

A OCDE projeta pico de desemprego de 9% em meados deste ano, declinando lentamente para 8,5% até o fim de 2011. A Espanha tem o pior resultado, com 20%, seguida pela Eslováquia, com 14,1%, e a Irlanda, com 13,2%. A Coreia do Sul tem a menor taxa: 3,8%. (Págs. 1 e A11)

Estudo do Ipea mostra que só 12% das estradas do país são pavimentadas (Págs. 1 e A6)

Petroleiras estatais controlam mais de 75% da produção mundial (Págs. 1 e B7)

Disney adapta seus personagens ao mercado nordestino (Págs. 1 e B8)

Balança comercial

O aumento dos preços de exportação dos produtos brasileiros compensou os baixos volumes vendidos ao exterior durante o primeiro quadrimestre. No ano, o saldo comercial soma US$ 4,189 bilhões. (Págs. 1 e A2)

Imigrantes apertam o cinto

A crise internacional, que trouxe de volta ao país 400 mil brasileiros que viviam no exterior, também reduziu as remessas feitas pelos imigrantes, que diminuíram 23% entre 2008 e 2009. (Págs. 1 e A4)

Turismo emprega menos no RJ

Estudo mostra que, entre 1998 e 2008, o setor de turismo perdeu espaço no mercado de trabalho da cidade do Rio de Janeiro, de 7,1% para 6,9% do total. A violência urbana seria uma das causas. (Págs. 1 e A6)

ES vive ciclo de crescimento

Em dez anos, o Espírito Santo deve receber até R$ 130 bilhões em investimentos, especialmente em mineração, siderurgia, petróleo e infraestrutura. “Em média, recebemos 25 consultas por dia", diz o secretário de Desenvolvimento, Márcio Félix. (Pág. 1)

“Private equity” na TI

A gestora de fundos de "private equity" Fir Capital comprou 25% da Cyberlynxx, empresa brasileira de serviços de tecnologia da informação (TI). O valor do negócio não foi divulgado. (Págs. 1 e B2)

Internacionalização do Bourbon

A rede paranaense de hotéis Bourbon inicia sua internacionalização com um empreendimento em Assunção, no Paraguai. Também negocia com o governo cubano a administração de um hotel em Havana. (Págs. 1 e B4)

Fome de aço

Demanda doméstica por aço, que deve ser recorde neste ano, alavanca a importação de produtos siderúrgicos. No quadrimestre, foram 1,8 milhão de toneladas, ante 2,2 milhões em todo o ano passado. (Págs. 1 e B9)

Política e desigualdade nos EUA

Em livro, Paul Krugman credita o aumento da desigualdade e da concentração de renda nos EUA à ala mais conservadora do Partido Republicano, que ascendeu ao poder com Reagan, em 1980. (Pág. 1 e D10)

Ideias

Delfim Netto
No período de desregulação e alta sofisticação das finanças, a economia mundial cresceu a uma taxa menor. (Págs. 1 e A2)

Ideias

Raymundo Costa
Para os planos futuros de Aécio é fundamental manter a posição mineira, seja ou não Serra o próximo presidente. (Págs. 1 e A5)
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RADIOBRAS.