A proposta deste blogue é incentivar boas discussões sobre o mundo econômico em todos os seus aspectos: econômicos, políticos, sociais, demográficos, ambientais (Acesse Comentários). Nele inserimos as colunas "XÔ ESTRESSE" ; "Editorial" e "A Hora do Ângelus"; um espaço ecumênico de reflexão. (... postagens aos sábados e domingos quando possíveis). As postagens aqui, são desprovidas de quaisquer ideologia, crença ou preconceito por parte do administrador deste blogue.
PENSAR "GRANDE":
[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.
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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).
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terça-feira, abril 03, 2007
CRISE AÉREA: INVESTIR É PRECISO!
CONTROLADORES DE VÔOS: INSUBORDINAÇÃO? (QUE, QUE É ISSO COMPANHEIRO???)
Os controladores de vôo que promoverem motim durante o feriado da Páscoa deverão ser presos e incluídos em inquéritos policiais militares (IPMs). Esta foi a orientação dada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em mais um capítulo do endurecimento do governo nas negociações com os controladores de vôo, desde um acordo selado com a categoria, na última sexta-feira, para pôr fim à paralisação que parou por mais de cinco horas todos os aeroportos do País. O relato de Lula foi reproduzido, nesta terça-feira, 3, no Palácio do Planalto, pelos líderes do PTB, deputado Jovair Arantes (GO), e do PSB, deputado Beto Albuquerque (RS). "Agora, está claro, para quem entrar em greve, o que significa um militar amotinado. A sociedade saberá que este País tem comando", afirmou Albuquerque, comentando a decisão de Lula. Com a orientação dada agora ao Comando da Aeronáutica, o presidente recua de decisão anterior. No fim de semana, Lula suspendeu ordem de prisão de mais de uma dezena de controladores amotinados, dada pelo comandante da Aeronáutica, brigadeiro Juniti Saito e abriu precedente para uma crise entre os militares e o governo. Segundo lidernaças presentes no encontro, o presidente também acertou com o comandante da Aeronáutica a realização de concursos públicos para contratação de novos controladores de vôo e o recrutamento de servidores com experiência no controle de tráfego aéreo já aposentados. De acordo com o deputado Beto Albuquerque (PSB-RS), Lula informou também que, na conversa com Saito, reafirmou que é necessário respeito à hierarquia militar e voltou a declarar: "Fui traído por sindicalistas que aproveitaram minha ausência para criar o caos, mas isso foi um gol contra, pois atingiu os brasileiros."
Mais cedo, o Planalto anunciou que estava voltando atrás em uma das principais e mais polêmicas cláusulas do acordo feito entre o governo e o movimento grevista para o fim da paralisação. Durante reunião com a categoria, nesta terça-feira, 3, o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, negou a anistia dos participantes do motim. Mesmo sendo advertido de que o termo estava na nota assinada por ele para o fim da greve, Bernardo repetiu que o assunto nunca foi tratado. Depois, o ministro assegurou que o governo quer "investir na tranqüilidade e não botar fogo no circo". Após se reunir por uma hora com controladores de vôo militares e civis, o ministro afirmou que o governo pretende fazer mudanças no sistema de tráfego aéreo do País, ouvindo todos os setores envolvidos, "mas sem faca no pescoço, sem passar intranqüilidade à sociedade brasileira". Apesar de ter se comprometido, na sexta-feira à noite, a atender às reivindicações dos controladores de vôo, Lula tem dado sinais claros de que está inconformado com a insubordinação dos controladores militares e vai enfrentar o movimento. O primeiro sinal da nova estratégia do presidente foi anunciar a intenção de fazer um pronunciamento à Nação se a situação aérea do País piorar. Outro sinal é o próprio discurso adotado nas negociações por Bernardo, ao desautorizar a anistia dos militares envolvidos na greve. O ministro também disse que repassou aos controladores a posição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, de que ele tem todo o interesse em negociar. Segundo Paulo Bernardo, Lula deixou claro que só fará negociação se os controladores de vôo trabalharem em condições de normalidade. "Vamos negociar, mas não debaixo de ameaça. Negociação como essa exige confiança mútua entre ambas as partes", disse o ministro, em rápida entrevista coletiva, na saída do ministério. O Estadão, Brasília, Leonencio Nossa e Christiane Samarco.
CONTROLADORES DE VÔOS: O VÔO (OVO) NA PÁSCOA!
CRISE AÉREA: QUEM COLOCARÁ O "GUIZO" NO PESCOÇO DO GATO? (*)
No domingo, 1º de abril, dia da mentira, num blog de notícias apareceu a delirante teoria de que os controladores de tráfego aéreo são para o presidente Lula o que o caminhoneiros foram para Salvador Allende, em 1973, no Chile. Em outras palavras: os sargentos da FAB seriam agentes desestabilizadores, provocadores de um golpe.
Brincadeira ou não, o episódio serve para ilustrar o funcionamento da nossa mídia. A verdade é que a cobertura tem sido espasmódica, intermitente, embora a intensidade da crise seja ascendente. Basta que depois de uma crise aguda os atrasos nos vôos diminuam ligeiramente – ou que o movimento nos principais aeroportos pareça mais tranqüilo – e a mídia logo afrouxa o acompanhamento, esquecida de que os impasses básicos continuam intocados e ocultos. Os jornais de sábado (31/3) coincidiram na classificação do movimento dos controladores em Brasília como "motim". Tecnicamente estavam certos. Mas como é que se poderia classificar o comportamento das autoridades que desde o início tentaram esconder o problema dos controladores? Seria, por acaso, "obstrução da justiça"? A crise aérea só será efetivamente resolvida quando se souber exatamente o que aconteceu e o que está acontecendo. E para isso não é preciso de uma CPI. Basta que mídia assuma as suas verdadeiras responsabilidades. Observatório da Imprensa, Alberto Dines.
CONTAS-SALÁRIO: ISENÇÃO DE ALGUMAS TARIFAS
Bancos são obrigados a abrir contas-salário sem tarifas |
A partir desta segunda-feira (02), os bancos estão obrigados a abrir contas-salário, livre de tarifas (CPMF e DOC), a todos os funcionários de empresas com as quais assinaram contrato de pagamento após 5 de setembro do ano passado. Até agora eram as empresas que decidiam onde o trabalhador recebia o salário. O trabalhador pode ainda continuar a receber o salário na conta corrente que já tem no mesmo banco ou passar a movimentar o salário apenas por meio da conta salário. Como é livre de tarifa, a conta-salário é básica e tem uma série de limites e restrições de uso. Ela é isenta de tarifas somente até um certo número de serviços acessados e só pode ser movimentada por cartão magnético, fornecido gratuitamente. A conta não pode receber nenhum depósito além daqueles feitos pelo empregador nem pode ser feita aplicação financeira a partir dela. Bondenews, Folha de Londrina. |
CPI DO "APAGÃO AÉREO": "CLAREANDO" O CÉU DE BRIGADEIRO?
COCA-COLA vs PEPSI-COLA: O XEQUE-"MATE"
"QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?"
CONTROLADORES DE VÔO: EM QUEM SE "ESPELHARAM"?
CONTROLADORES DE VÔOS: MOVIMENTO GREVISTA TEM "ESCOLA" !
Os comandantes disseram ao presidente que foi ferido o princípio da autoridade. Lula respondeu : "Agora está na hora de restabelecer o princípio da autoridade, da hierarquia e da disciplina. O governo não é e não vai ficar refém de ninguém. Não admito isso". Segundo os comandantes, Lula considera a instauração do IPM pelo Ministério Publico contra os controladores inevitável. De manhã, no programa de rádio Café com o Presidente, Lula chamou os controladores de "irresponsáveis" e qualificou de "muito grave" o movimento desfechado na sexta-feira à noite. Na reunião com os comandantes, no Planalto, admitiu apenas suspender as punições administrativas, como as remoções de controladores de um estado para outro. O presidente, que já havia elogiado publicamente a postura do comandante Saito, no sábado, em Washington, reiterou isso neste segunda-feira, nos três encontros que teve só com ele ao longo dia. "Dar apoio aos comandante é o mínimo que o presidente Lula poderia fazer" , comentou um oficial-general ao avalir a crise que se instalou nos quartéis e o nível de insatisfação da tropa. O presidente ficou "muito preocupado" com os alertas de auxiliares próximos, que argumentaram que a decisão do brigadeiro Saito de prender os sargentos-controladores que se amotinaram poderia abrir uma crise política. O temor era de que a crise do apagão aéreo insuflasse outras categorias da Aeronáutica, em um primeiro momento, e o Exército e a Marinha, em seguida, já que todos têm demandas reprimidas, principalmente de salário. O fato de Lula ter agido rápido, nesta segunda, fazendo afagos políticos desde cedo, agradou os militares. Um tema que estava fora da pauta do encontro com os comandantes, inicialmente, mas acabou dominando boa parte da conversa, foi a decisão do Ministério Público Militar de abrir um IPM contra os controladores. O presidente reiterou que o MP é independente e cumpre suas atribuições. Afirmou que o recado que mandou para os controladores foi o seguinte: "Espero que eles respeitem o direito de ir e vir das pessoas".
No encontro com os comandantes das três Forças, Lula se mostrou irritado com o movimento de caráter sindical dos controladores e disse que não vai tolerar insubordinações. Ele passou o dia repetindo a todos os interlocutores que "não vai ficar refém dos controladores" - frase dita também aos comandantes da Aeronáutica, do Exército e da Marinha na reunião do Planalto. O presidente lembrou que já havia se decidido pela desmilitarização, mas que os fatos precipitaram este processo. No encontro com os comandantes, o presidente da República quis deixar claro que só tomou a decisão de evitar as prisões dos controladores e de negociar porque, naquele momento, "o governo fez o que tinha de ser feito". Para o presidente, era preciso devolver o País à normalidade. Tratava-se, na avaliação dele, de uma questão de segurança nacional e, além do mais, a Força Aérea (FAB) não tinha reserva de controladores para substituir, de imediato, os amotinados. Ao longo do dia, Lula elogiou várias vezes a flexibilidade do brigadeiro Saito, que, mesmo discordando da revogação das punições, entendeu que a população não poderia ficar presa nos aeroportos e impedida de exercer o seu direito de ir e vir. Os comandantes informaram Lula sobre a apreensão dos militares com as demais categorias e um possível efeito cascata. O presidente foi alertado par ao fato de que, no caso da Aeronáutica, há outras especialidades que também são essenciais para o funcionamento do controle do tráfego aéreo. Segundo uma fonte da Aeronáutica, o comando da Força chegou a mostrar ao governo que há vários focos de problemas: os especialistas em manutenção dos equipamentos de comunicações, por exemplo, que são responsáveis pela manutenção dos rádios. Sem eles o tráfego aéreo não flui porque não há como o avião decolar ou pousar sem que o controlador consiga conversar com o piloto. A Marinha e o Exército, por sua vez, também têm controladores em seus quadros, apesar de em número bem pequeno. As queixas internas eram muitas e queixas eram ouvidas até entre o pessoal que serve em um hospital militar, que reclamava das condições de trabalho e dos baixos salários. Os comandantes disseram a Lula que, durante o dia, haviam orientado os subordinados imediatos que conversassem com seu pessoal, cada um em sua área, para tentar estimulá-los e mostrar a importância de cada um em seu setor. Os comandantes das unidades iam realçar a importância de cada setor, cada profissão e que nem todos os controladores aderiram ao motim. Tânia Monteiro, O Estadão.