PENSAR "GRANDE":

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[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

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# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
1Radio 1455824919 nhm...

valor ...ria...nine

folha gmail df1lkrha

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quinta-feira, abril 22, 2010

XÔ! ESTRESSE [In:] HÁ! SE TUDO FOSSE (a) DESCOBERTO...

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[Homenagem aos chargistas brasileiros].
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ELEIÇÕES 2010 [In:] ''O TEMER É ''BÃO CUMPANHÊRUUUUU"

Dilma elogia Temer e diz que ele seria um 'bom vice'

21 de abril de 2010 | 21h 27
AE - Agência Estado

A pré-candidata a presidente Dilma Rousseff (PT) elogiou hoje o presidente da Câmara dos Deputados, Michel Temer (PMDB-SP), e disse que ele seria um "bom vice", em entrevista ao programa "Brasil Urgente", da Rede Bandeirantes de Televisão, comandado pelo jornalista José Luiz Datena. Para Dilma, Temer "é experiente" e "uma pessoa muito qualificada", mas a indicação do posto na chapa seria uma decisão do PMDB.

Dilma elogiou também o pré-candidato a presidente Ciro Gomes (PSB-CE) e destacou que é "legítimo que ele pleiteie ser candidato" ao Palácio do Planalto. "Ele é competente, correto, um brasileiro de alta capacidade de formulação política e leal", disse.

A ex-ministra-chefe da Casa Civil disse que a disputa eleitoral será "concorrida", mas de alto nível, inclusive porque "tem grande respeito" pelo povo e pela carreira pública do seu principal rival político, o pré-candidato do PSDB à Presidência, José Serra (PSDB).

Dilma mostrou-se sorridente durante a entrevista em alguns momentos e pôs ênfase no sotaque mineiro, em que chegou a dizer algumas expressões populares, como "ocê veja" para Datena. Dilma só mostrou nervosismo quando o entrevistador lhe perguntou o que achava da liberação pela Justiça de presos que cometeram crimes hediondos.

Ela se referiu ao caso do pedreiro Adimar Jesus, acusado de estuprar e matar seis jovens em Luziânia, em Goiás, e que apareceu morto esta semana na cela onde estava preso. "Agora, eu fiquei nervosa", disse Dilma, mostrando-se contrária à liberação do pedreiro. Nesse momento, Datena chamou os comerciais. Na volta do intervalo, a pré-candidata do PT disse que não era favorável à liberação de presos que tenham cometido delitos violentos.

Reeleição

Dilma mostrou-se contrária à tese de Serra de acabar com a reeleição do cargo de presidente da República e defendeu um mandato de cinco anos. A pré-candidata do PT afirmou que era favorável à gestão de quatro anos, com direito à reeleição, como é hoje, pois um mandato só é "muito pouco para consolidar programas sociais e econômicos". Ela frisou que o governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso alterou a duração do mandato presidencial, o que, com a administração Lula, segundo ela, mostrou-se que a medida que "deu certo".

A ex-ministra também afirmou que as críticas da oposição segundo as quais os projetos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) não estão saindo do papel não procedem, pois, em São Paulo, partes de algumas obras de infraestrutura de longo prazo foram concluídas, entre elas o Rodoanel Mário Covas.

Provocada por Datena, que lhe perguntou se Serra utilizou verbas federais para capitalizar politicamente à construção do Rodoanel, Dilma disse que isso não ocorreu, pois aconteceu uma "parceira" entre a gestão Lula e a de Serra.

Sem mágoas

Dilma também destacou que não tem mágoa das pessoas que lhe torturaram por quase um mês em São Paulo, quando foi presa política durante a ditadura militar. Ela manifestou ser contra o revanchismo, pois aquele momento da história do País passou. Mas ressaltou que tais atos violentos não podem ser esquecidos, para que não sejam repetidos.

Num momento um pouco mais descontraído, a ex-ministra disse estar "muito feliz" por ter chegado "à segunda metade da vida" como a candidata que quer prosseguir o legado do presidente Lula. Perguntada logo no começo da entrevista se sua saúde estava boa, ela respondeu de pronto: "Olha Datena, eu estou inteiríssima." Datena disse para a ex-ministra que ela era muito mais bonita pessoalmente e perguntou se estava casada. "Eu atualmente estou solteira", disse, sorrindo.
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http://www.estadao.com.br/noticias/nacional,dilma-elogia-temer-e-diz-que-ele-seria-um-bom-vice,541350,0.htm
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ELEIÇÕES 2010 [In:] SERRA e DORNELLES

22/04/2010

Dornelles volta a ser principal opção de vice de Serra

Fábio Pozzebom/ABr
O pequeno PP converteu-se num partido estratégico na sucessão de Lula. Administra o súbito prestígio que adquiriu ganhando tempo.

O senador Francisco Dornelles (RJ), presidente do PP, voltou a frequentar os subterrâneos como principal alternativa de vice de José Serra.

Invadido pelo cheiro de queimado, o comitê de campanha de Dilma Rousseff tenta apressar a adesão do PP à coligação governista.

Assediado pelos dois lados, o PP marcou uma reunião de sua Executiva nacional para a próxima quarta-feira (28).

Antes do encontrou, marcaram-se as cartas. Está combinado que o PP decidirá não decidir. Agendará novo encontro para fins de maio.

Até lá, o PP vai gerir o cerco duplo com um olho grudado no desenrolar da pré-campanha e outro na evolução das pesquisas.

São três as razões que levam o tucanato a fazer carga para que Dornelles aceite compor a chapa de Serra:

1. Embora faça política no Rio, Dornelles é da família de Aécio Neves. Como vice, reforçaria os laços de Serra com o grão-duque do tucanato de Minas.

2. Atraindo Dornelles, Serra se livra de ter de engolir um vice do DEM –opção da qual prefere se abster.

3. O PP de Dornelles alargaria em algo como 2,5 minutos a vitrine televisiva de Serra. Uma necessidade, já que Dilma tem, hoje, quase o dobro de tempo do rival.

As negociações com Dornelles são feitas em segredo. Procurado pelo repórter, um dirigente tucano mediu as palavras.

Limitou-se a dizer que chances de Dornelles virar vice de Serra são, hoje, menos negligenciáveis do que já foram.

Um integrante da cúpula do DEM informou ao blog que sua legenda não teria dificuldades em abrir mão da vaga para Dornelles.

E quanto a Dornelles, o que pensa sobre o tema? Bem, o senador é um político da escola de Tancredo Neves. Segue a cartilha de Minas.

Significa dizer que Dornelles vai procurar não parecer o que é enquanto se mantiver a suspeita de que o outro pode não ser o que parece.

Dito de outro modo: Dornelles tenta não ficar tão próximo que amanhã não possa estar distante, nem tão distante que amanhã não possa se aproximar.

Em público, o senador chama de “boato” a hipótese de se compor a chapa de Serra. Instado a dizer algo que soe peremptório, Dornelles recorre a uma frase que pode significar qualquer coisa:

“Na política, se vendem histórias. Quando um boato ganha força própria, não adianta confirmar nem desmentir. De modo que prefiro não comentar”.

No final do ano passado, em consulta aos diretórios estaduais, o PP concluíra que a maioria pendia para Dilma. Decidiu refazer a sondagem interna.

Por quê? Dissemina-se na legenda a impressão de que a coisa pode ter mudado. Entre os Estados importantes, só na Bahia o PP parece 100% fechado com Dilma.

Nos demais, o partido ou migrou para Serra ou escalou o muro. A eventual conversão de Dornelles em vice do tucano tende a unificar a legenda.

Como a decisão só precisa ser tomada em convenção prevista para junho, o PP decidiu acionar a barriga. Empurrou a encrenca para maio.

Neste domingo, saiu nova pesquisa. Foi feita pelo Ibope. Serra aparece com 36% das intenções de voto. Dilma, com 29%. Diferença de sete pontos percentuais.

Retirando-se Ciro Gomes (8%) da cédula, Serra vai a 40%. Dilma sobe para 32%. Oito pontos de diferença. Num eventual segundo turno, o tucano prevalece sobre a petista: 46% a 37%.

Conservando-se na dianteira até o fim de maio, Serra aumenta as chances de atrair o PP, um partido que se guia pelo aroma do poder.


Escrito por Josias de Souza às 04h57

http://josiasdesouza.folha.blog.uol.com.br/

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GOVERNO LULA/''BELO MONTE'' [In:] FACA E QUEIJO

AÇÃO DO GOVERNO LEVOU GRUPO ESTATAL A GANHAR BELO MONTE

PELAS MÃOS DO GOVERNO

Autor(es): Agencia O Globo/Gustavo Paul,
Mônica Tavares e
Ronaldo D'Ercole BRASÍLIA e SÃO PAULO
O Globo - 22/04/2010


Decisão de baixar rentabilidade favoreceu o consórcio da Chesf

Uma decisão do governo no dia do leilão da hidrelétrica de Belo Monte mudou o rumo da disputa pela segunda obra mais cara do PAC. A Eletrobras avisou os dois consórcios na briga pela usina que o projeto deveria ter rentabilidade de apenas 8%, bem abaixo dos 12% esperados pela iniciativa privada. Com isto, o grupo liderado pela construtora Andrade Gutierrez foi obrigado a refazer as contas e aumentar a tarifa proposta para a energia. Já a Chesf, por ser estatal, apostou que poderia oferecer uma tarifa bem menor e venceu. Técnicos do governo informaram que a mudança de critério foi uma reação à pressão das empreiteiras.

O consórcio vencedor gastará R$ 100 milhões para desmatar a área que será alagada pela usina.


Consórcios mudaram lances por Belo Monte após Eletrobras impor lucratividade menor



O governo jogou pesado para que o consórcio Norte Energia, liderado pela Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (Chesf) fosse o vencedor da concorrência para construção da usina de Belo Monte. Pouco antes do leilão, a Eletrobras mandou um recado para os dois consórcios em disputa, determinando que a taxa de retorno do empreendimento deveria ser de apenas 8%, bem abaixo dos 12% esperados pelas empresas privadas.

Diante dessa exigência e temendo prejuízos com a obra, o consórcio Belo Monte Energia, liderado pela construtora Andrade Gutierrez, decidiu por uma proposta conservadora, enquanto a estatal Chesf apostou na rentabilidade menor.

O governo determinou a redução dessa taxa de retorno argumentando que o financiamento dado pelo BNDES já prevê juros subsidiados de 4% ao ano, por um período de três décadas. Esse e os outros benefícios concedidos na véspera seriam suficientes para compensar os custos dos empreendedores. Mas, as empresas privadas queriam que o retorno financeiro fosse de pelo menos 12% ao ano, percentual considerado razoável dentro de um cenário em que a taxa básica de juros anual está em 8,75% e os riscos inerentes ao empreendimento são gigantescos.

A ordem dada de última hora levou os consórcios a refazer suas contas pouco antes do leilão. Uma fonte do mercado de energia conta que até o meio dia o grupo da Andrade Gutierrez ainda estava revendo seus cálculos. A partir daí, os dois consórcios seguiram caminhos diferentes.

Petrobras poderá integrar consórcio

O mais conservador, liderado pelas empresas privadas e contando com a Votorantim e a Vale decidiu puxar o freio e apostou, segundo informações não oficiais, em uma tarifa de apenas R$ 82,90 o megawatt/ hora (MWh), pouco abaixo da preço teto, estabelecido em R$ 83. Uma taxa de retorno tão baixa foi considerada inexequível pelos empresários.

Eles temem que os riscos da obra reduzam os ganhos para próximo de zero. As estatais Furnas e Eletrosul não tiveram como reverter essa posição.

Do outro lado, o consórcio da estatal Chesf seguiu a vontade do seu controlador e apostou na tarifa de R$ 77,97 o MWh, para levar o leilão em uma tacada só. Essa foi a razão do deságio de 6,02%. A decisão foi tomada por Eletrobras e Chesf, mas contou com a concordância dos demais sócios. Segundo fontes do setor, as empresas privadas não puderam reagir contra a redução da rentabilidade, exigida pelo sócio maior.

Ainda de acordo com fontes, o governo também não queria mais ficar refém das grandes construtoras.

Nos últimos meses, o Palácio do Planalto estava se sentindo chantageado pelas empreiteiras. O episódio da desistência da Odebrecht e da Camargo Corrêa de participar do leilão causou irritação, a ponto de o presidente Luiz Inácio Lula da Silva ter vindo a público anunciar que a obra sairia de qualquer forma. Também estão na lembrança do governo os conflitos que envolveram as empreiteiras nas licitações das usinas de Jirau e Santo Antonio, no Rio Madeira.

Em Jirau, por exemplo, ocorreu uma série de questionamentos e disputas, inclusive judiciais. A Odebrecht, que perdeu o leilão, ameaçou levar à Justiça o consórcio Energia Sustentável do Brasil (que tinha a Camargo Corrêa como sócia), alegando que o projeto básico foi modificado indevidamente.

A leitura é que nas últimas grandes obras de infraestrutura as empreiteiras sempre saíram vencedoras.

Pela ótica governamental, caso as construtoras resolvam deixar o consórcio, elas terão ganhos como contratadas para levantar a usina, ou seja, continuarão tendo seu lucro, mas numa proporção relativamente menor. Afinal, diz um observador do setor, Belo Monte é gigantesca e tem obra para todos.

A Eletrobras e a Chesf também estavam seguindo estritamente uma política de governo. A holding passou a ser usada como instrumento de política energética. A energia de Belo Monte é considerada vital para o abastecimento do país na década. A orientação oficial também é reduzir nos leilões, ao máximo possível, a tarifa de energia para a maior parte dos consumidores brasileiros.

Vencida a fase do leilão, o problema mais difícil para o consórcio será a governança da Sociedade de Propósito Específico (SPE), que irá construir Belo Monte e terá de ser arquitetada até a outorga da concessão, em 23 de setembro. Um dos desafios será determinar qual o autoprodutor — grande empresa que constrói usina para consumo próprio — que irá entrar no grupo. De acordo com uma fonte do setor, a Petrobras, via a subsidiária Braskem (que também tem a Odebrecht como sócia), poderá se agregar, reforçando seu viés estatal.

O consórcio Norte Energia venceu a licitação de Belo Monte mas ainda não fechou uma equação que garanta a viabilidade econômico-financeira do empreendimento. A tarifa de R$ 77,97 poderá dificultar a atração de novos parceiros e reduzir a parcela de financiamento a ser concedido pelo BNDES. Esta pode cair de 80% para 60%, avalia um integrante de uma construtora.

Já a briga interna do consórcio deve-se às divergências quanto aos aportes de cada um a partir de agora. A construtora Queiroz Galvão, que informou que poderá sair do grupo logo depois do certame, não estaria satisfeita com exigências feitas pelo governo de pagamentos de garantias. Estas estariam sendo maiores do que sua parcela no grupo, de apenas 10,02%.

Segunda-feira, véspera do leilão da hidrelétrica de Belo Monte, corria no mercado que o consórcio liderado pela Andrade Gutierrez daria um lance com deságio de 5,1% sobre os R$ 83 o megawatt-hora do preço-teto estabelecido pela Aneel, para que não houvesse uma segunda rodada no pregão. Montado a toque de caixa, depois que Camargo Corrêa e Odebrecht saíram do páreo, o Norte Energia, com o grupo Bertin à frente e apoio do governo, era tido apenas como coadjuvante. Pelo vulto do investimento e complexidade da obra de engenharia, imaginava-se do grupo bancado pelo governo um lance simbólico, muito próximo do teto.

Como o edital dispensava novos lances se a diferença entre os lances superasse 5%, tudo estaria resolvido em favor dos favoritos. Deu-se exatamente o contrário.

— A tarifa de R$ 77,97 pressupõe que eles consideraram uma tarifa relativamente alta para os 20% da energia da usina que poderá ser vendida no mercado livre — avaliava ontem um executivo do consórcio derrotado.

Lucro menor teria causado desistência

Três variáveis, explicou ele, foram determinantes para se chegar àquele preço: os valores estimados para os preços da energia que será vendida a autoprodutores e no mercado livre, além da taxa de retorno do investimento acertada pelos sócios.

O baixo nível de retorno seria o motivo da ameaça das construtoras Queiroz Galvão e J. Malucelli de deixar o consórcio vencedor.

— Esses são pontos significativos, que pesaram para estabelecer aquela proposta — completou o executivo.

Outro expediente usado pelo Norte Energia que surpreendeu os especialistas foi a inclusão provisória de uma das empresas do consórcio — supostamente uma das duas inscritas pelo Bertin, Gaia ou Contern — como autoprodutora, o que restringiu o preço de R$ 77,97 a 70% da energia a ser gerada. A Aneel não havia dado detalhes de como essa “reserva” foi feita, mas é certo que pelo menos um grupo industrial deverá se integrar mais adiante ao grupo vencedor, como adiantaram dirigentes da Chesf depois do leilão.

ELEIÇÕES 2010 [In:] DILMA NA BERLINDA ['by' companheiros]

PT cobra mudanças na campanha

Petistas defendem ajustes na agenda de Dilma e apresentação de algo que vá além da comparação entre governos Lula e FHC.


Vera Rosa - O Estado de S.Paulo

Em reunião da Executiva Nacional do PT, dirigentes do partido expressaram ontem descontentamento com a coordenação da campanha de Dilma Rousseff. A portas fechadas, petistas cobraram mudanças na agenda da candidata e a apresentação de novas propostas, algo que vá além da comparação entre os governos Lula e Fernando Henrique.


...


Desde que deixou o governo, há 21 dias, Dilma foi a Minas, Ceará e Rio Grande do Sul. Nos dois primeiros Estados, ela cometeu tropeços verbais e provocou mal-estar na relação com aliados do PMDB e do PSB.

A cúpula do PT avaliou que Dilma ainda não conseguiu abandonar o discurso de ministra, recheado de explicações técnicas. A estratégia de comparar as gestões do PT e do PSDB também é considerada insuficiente, pois o eleitor mais jovem não tem lembrança do governo tucano.

Outro problema detectado foi em relação à agenda de Dilma, definida como "politicamente fraca". No diagnóstico de dirigentes petistas, o comando da campanha levou a candidata a situações embaraçosas, como no Ceará, reduto do deputado Ciro Gomes (PSB), que o PT quer ver fora do páreo presidencial.

Antes disso, em Minas, Dilma escorregou numa resposta e pareceu pregar uma parceria do PT com o governador Antonio Anastasia (PSDB), aliado do tucano Aécio Neves, que resultaria na chapa "Dilmasia".

A campanha é coordenada pelo presidente do PT, José Eduardo Dutra, candidato a deputado. "É uma avaliação equivocada dizer que a campanha da Dilma está limitada à comparação entre governos, mas eu não vou fazer comentários porque não houve resolução do partido", afirmou Dutra. "São debates internos da Executiva e opiniões pessoais."

Em conversas reservadas, as maiores críticas foram dirigidas ao ex-prefeito de Belo Horizonte Fernando Pimentel. Amigo de Dilma, Pimentel é um dos principais integrantes do núcleo da campanha e tem despertado ciúmes na seara petista.

Secretários e parlamentares do partido julgam que Pimentel está mais interessado em vencer a prévia contra o ex-ministro do Desenvolvimento Social Patrus Ananias (PT) para disputar o governo mineiro. É um problema e tanto porque o PMDB não abre mão da candidatura do senador Hélio Costa e exige que o PT apresente o vice para seu concorrente não ser "cristianizado". O mais cotado, nesse caso, é o deputado Virgílio Guimarães.


União de lideranças
Deputados de 11 partidos aliados cobraram de Dilma, em jantar com ela, na segunda-feira, participação das bancadas na campanha. A ex-ministra prometeu formar um "coletivo" de líderes.

http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20100421/not_imp540995,0.php

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ELEIÇÕES 2010 [In:] SERRA EM CAMPANHA (Direito de resposta)

Serra responde críticas de Lula à diplomacia 'vira-latas'

Pré-candidato tucano à Presidência diz que quebra de patentes da indústria farmacêutica em sua época de ministro 'foi a maior vitória diplomática dentro de um conflito que o Brasil já teve'.


Gabriel Pinheiro, do estadão.com.br

SÃO PAULO - O pré-candidato à Presidência José Serra (PSDB) contestou nesta quarta-feira, 21, as críticas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à política externa "vira-latas" adotada por governos anteriores. Em entrevista ao Jornal do SBT, ele afirmou que a quebra de patentes da indústria farmacêutica na sua época de ministro da Saúde "foi a maior vitória diplomática dentro de um conflito que o Brasil já teve". "A questão não é assim, branca e preta", ressaltou.

José Patrício/AE
José Patrício/AE
Jornalista Carlos Nascimento entrevista José Serra

Veja também:

linkDilma rebate Serra e diz que Rodoanel faz parte do PAC

Serra evitou falar sobre um eventual papel do ex-governador de Minas Gerais e pré-candidato ao Senado Aécio Neves (PSDB) na chapa tucana. "Vamos à batalha eleitoral juntos. Aécio é um homem muito bem avaliado", resumiu.

O pré-candidato também reforçou que irá manter o programa Bolsa-Família se eleito presidente. "Vamos reforçá-lo com questões de preparação. Temos que avançar, de forma que permita que um dia as pessoas tenham o seu rendimento", afirmou.

Indagado sobre o avanço da violência, Serra destacou que o governo federal "tem que entrar de corpo e alma na questão de segurança". "Tem que ter uma ação muito mais forte. Ao lado da saúde, é a questão mais importante", disse. Sobre a gestão da saúde no atual governo, o tucano também não poupou críticas: "Nos últimos anos a saúde não foi para frente como deveria."

Serra disse ainda ser contra a atual carga tributária do País. "É imposto demais e juros elevados". O pré-candidato falou em reduzir os tributos, e citou a Nota Fiscal Paulista como exemplo de ação a ser tomada no governo.

MST

Questionado sobre qual tratamento daria às invasões de terra, o tucano disse que "quem decide sobre a questão é o judiciário", mas atacou o Movimento Sem Terra (MST). "O MST hoje vive de dinheiro governamental. Acho que a reforma agrária deles é pretexto. Quero uma reforma agrária para valer, que é gente produzindo cada vez mais e com terra."

http://www.estadao.com.br/noticias/nacional,serra-responde-criticas-de-lula-a-diplomacia-vira-latas-,541335,0.htm
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''QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?"

22 de abril de 2010

O Globo

Manchete: Ação do governo levou grupo estatal a ganhar Belo Monte

Decisão de baixar rentabilidade favoreceu o consórcio da Chesf

Uma decisão do governo no dia do leilão da hidrelétrica de Belo Monte mudou o rumo da disputa pela segunda obra mais cara do PAC. A Eletrobras avisou os dois consórcios na briga pela usina que o projeto deveria ter rentabilidade de apenas 8%, bem abaixo dos 12% esperados pela iniciativa privada. Com isto, o grupo liderado pe lª construtora Andrade Gutierrez foi obrigado a refazer as contas e aumentar a tarifa proposta para a energia. Já a Chesf, por ser estatal, apostou que poderia oferecer uma tarifa bem menor e venceu. Técnicos do governo informaram que a mudança de critério foi uma reação à pressão das empreiteiras.

O consórcio vencedor gastará R$ 100 milhões para desmatar a área que será alagada pela usina. (págs. 1, 19 e 20)

Caos no Rio de novo surpreende autoridades

Duas semanas após o temporal que parou o Rio, a cidade viveu ontem novo dia de caos, com engarrafamentos em todo o Centro e Zona Sul. Embora planejado com antecedência, um evento da Igreja Universal, que levou um milhão de pessoas à Enseada de Botafogo, criou tumulto o dia inteiro e no início da noite. De novo, o prefeito Eduardo Paes disse que foi surpreendido pelos fatos. Fracassou o esquema da CET-Rio, que alegou ter sido mal informada pelos organizadores. (págs. 1, 12 e 13 e Dos Leitores, página 8)

“Não dimensionamos corretamente o evento...”

Nota oficial da prefeitura
“Eu soube do evento apenas pelos jornais”
Alex da Costa secretário da Ordem Pública

Foto legenda: A fila de ônibus de fiéis se estende por toda a orla do Flamengo, e área de lazer no Aterro vira estacionamento: trânsito para a cidade

Europa contabiliza prejuízos com vulcão

Empresas aéreas têm US$ 1,7 bilhão de perdas com 100 mil voas cancelados

Com milhões de passageiros ainda tentando uma vaga em voos na Europa, companhias aéreas já começam a contabilizar seus prejuízos com 100 mil voos cancelados em seis dias de crise. Segundo a Associação Internacional de Transporte Aéreo (lata), a paralisação do tráfego aéreo custará US$ 1,7 bilhão às empresas, o que equivale a 60% das perdas esperadas este ano. Autoridades preveem que hoje já estarão normalizados 100% dos voos europeus, mas admitem que os transtornos aos passageiros se prolongarão até maio. (págs. 1 e 24)

Foto legenda: Protesto no aniversário

Com narizes de palhaço, estudantes protestam contra os escândalos de corrupção em Brasília. (págs. 1 e 3)

Pichador do Cristo diz que se entregará

Um dos dois autores das pichações na estátua do Cristo Redentor, o pintor Paulo Souza dos Santos, de 28 anos, pediu desculpas pela violência e prometeu se entregar amanhã à policia. O Cristo foi reaberto ontem com poucos visitantes. (págs. 1 e 18)

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Folha de S. Paulo

Manchete: Cresce número de crianças sem ensino infantil em SP

Fila para alunos até 5 anos na rede municipal ganhou 22 mil nomes

O déficit no ensino infantil na rede pública municipal de São Paulo registrou aumento de 22 mil vagas neste ano, somando 123.780 crianças até cinco anos, informa Fábio Takahashi.

O total de crianças de quatro e cinco anos sem vaga na pré-escola cresceu em 11 mil nomes, chegando a 45.496. Nas creches (zero a três anos), o déficit também aumentou em 11 mil, para 78.284, de acordo com a Secretaria da Educação.

Na pré-escola, a prefeitura esperava acomodar mais alunos em novas unidades que não ficaram prontas.

As obras atrasaram. Das 142 novas escolas anunciadas em 2009 (85 mil vagas previstas), apenas 8 estão em construção. O restante do projeto da prefeitura deve ficar para o próximo ano. O fim do déficit no ensino infantil até 2012 é uma das principais promessas de campanha da gestão Gilberto Kassab (DEM). (págs. 1 e C1)

Governo pedirá quebra de sigilo no caso Alstom

O Ministério da Justiça vai encaminhar nos próximos dias pedidos para que Suíça e França quebrem o sigilo bancário de 19 pessoas e empresas suspeitas de ter recebido suborno da multinacional francesa Alstom.

A empresa é investigada sob suspeita de ter pago propina por contratos com o Metrô e a Eletropaulo em gestões do PSDB no governo paulista. Robson Marinho, ex-chefe da Casa Civil e alvo de um dos pedidos de quebra de sigilo, negou ter conta no exterior: "Pode quebrar o sigilo que quiser". (págs. 1 e A4)

Execução de usina no Pará preocupa Planalto

Colocada em dúvida pelo mercado e por parte do governo, a proposta vencedora do leilão de Belo Monte resultará, segundo o governo Lula, em “lucro menor".

Mesmo assim, a oferta terá de ser honrada, e a obra, feita.
"Esperávamos que o grupo mais forte ganhasse", disse um assessor de Lula.

A Casa Civil enviou recados duros às maiores empreiteiras do país, que não venceram o leilão. Se depender de Lula, a usina será feita por empresas menores, "as barrageiras dos novos tempos", relata Renata Lo Prete, do Painel. (págs. 1, B1 e A4)

Cenas de sexo com padre são vendidas por R$ 5 em Alagoas

Em Arapiraca (AL), camelôs transmitem de celular para celular vídeo em que o ex-pároco Luiz Marques Barbosa, 82, faz sexo com um suposto ex-coroinha, relata Fábio Guibu. A venda, clandestina, é feita a preços que variam de R$ 5 a R$ 10.

Barbosa está em prisão domiciliar, acusado de pedofilia; ele nega. Uma escola já anunciou que deixará de usar seu nome. (págs. 1 e C8)

Kissinger nega ter se omitido na Operação Condor

O ex-secretário de Estado dos EUA Henry Kissinger negou ter ordenado, em 1976, a suspensão dos esforços para advertir ditaduras sul-americanas contra assassinatos no exterior no âmbito da Operação Condor (cooperação entre regimes militares). "A acusação é falsa", disse porta-voz. (págs. 1 e A14)

Procon de Minas proíbe venda de carro da Toyota

A Toyota não poderá vender a partir de hoje o modelo Corolla em Minas Gerais. A medida se deve a casos de motoristas que tiveram problemas de aceleração repentina do modelo automático.

Segundo o Procon, tapete do veículo deslizou e travou o acelerador. A montadora não se pronunciou. (págs. 1 e B6)

Cotidiano: Estudante é atingida por bala perdida na frente do Ibirapuera (págs. 1 e C6)

Editoriais

Leia "Belo Monte", sobre o leilão da hidrelétrica; e "Ideia fixa", acerca da relação entre o presidente Lula e FHC. (págs. 1 e A2)

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O Estado de S. Paulo

Manchete: FMI alerta para risco de super aquecimento da economia do Brasil

Fundo prevê expansão de 5,5% e inflação de 6,2%, com piora da dívida pública

A economia brasileira crescerá 5,5% neste ano e 4,1% no próximo, segundo o FMI, com inflação média de 6,2% e 5,9%, informa o enviado especial a Washington, Rolf Kuntz. Apresentado ontem, um relatório do Fundo cita somente o Brasil, entre os países latino-americanos, quando há referências ao risco de forte aquecimento e preocupações com a dívida pública. A demanda é mais forte que em outras partes da região, e o limite de capacidade está mais próximo. Por isso, acrescentou o FMI, espera-se a retirada de estímulos monetários e fiscais. (págs. 1 e Economia B1)

Foto legenda: Povo nas ruas faz festa para Brasília

População comemora os 50 anos de Brasília. Segundo a PM, 650 mil pessoas foram às ruas. Em missa com a presença de políticos, a maior parte envolvida em escândalos de corrupção, o arcebispo dom João Braz de Aviz cobrou aprovação do projeto ficha limpa. (págs. 1 e Nacional A11 e Cidades C6)

Construtora quer fatia maior de Belo Monte

A Queiroz Galvão vai negociar nos próximos dias uma forma de garantir maior participação na construção da hidrelétrica de Belo Monte, no Rio Xingu (PA). O anúncio da possível saída da empresa do consórcio que venceu o leilão anteontem foi entendido pelo governo como um sinal de pressão da construtora para assegurar uma parcela significativa da obra em suas mãos. (págs. 1 e Economia B8)

No Ibope, Serra abre sete pontos sobre Dilma

Pesquisa Ibope para a eleição presidencial mostra José Serra (PSDB) com 36% das intenções de voto, contra 29% de Dilma Rousseff (PT). Na pesquisa anterior, a distância era de cinco pontos porcentuais. O tucano vence entre eleitores jovens, do sexo feminino e das regiões Sul e Sudeste. Pela primeira vez, o Ibope detectou um empate entre Ciro Gomes (PSB) e Marina Silva (PV) - ambos aparecem com 8%. (págs. 1 e Nacional A4)

Sayad chefiará TV Cultura no lugar de Markun

O secretário da Cultura do Estado de São Paulo, João Sayad, deverá ser o novo presidente da Fundação Padre Anchieta, que administra a TV Cultura, informa Sonia Racy. A informação contraria a expectativa nos círculos da cultura e da política paulista de que o atual presidente, Paulo Markun, continuasse no cargo por mais um mandato de três anos - o atual termina em junho. A indicação de Sayad, pelo governo do Estado, precisa ser confirmada pelo Conselho Curador da Fundação. (pág. 1)

Novo composto é eficaz contra hepatite C

Uma substância descrita na revista Nature mostrou eficácia contra o vírus da hepatite C. O composto, BMS-790052, impede a replicação do microrganismo e poderá integrar um futuro coquetel contra a doença. (págs. 1 e Vida A11)

Vetada venda do Corolla em MG

O Ministério Público de Minas Gerais determinou a suspensão da comercialização do Toyota Corolla no Estado. A decisão administrativa cautelar, assinada por promotor do Procon, foi tomada após algumas unidades terem apresentado problemas no acelerador. O objetivo é "impedir que a vida, saúde e segurança dos consumidores continuem a ser expostas a riscos, pela ausência de informação". A Toyota não se pronunciou. (págs. 1 e Economia B10)

BB compra o sexto maior banco argentino (págs. 1 e Economia B7)

Notas & Informações: A diplomacia do gol contra

Lula apelou à pequenez ao comparar sua política externa com a dos anos Fernando Henrique. (págs. 1 e A3)

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Correio Braziliense

Manchete: Capital da alegria

Esplanada em festa /Mais de 800 mil pessoas passaram pelo centro de Brasília ao longo das comemorações do aniversário. Os sinos da Catedral anunciaram o início da festa que reuniu atrações para crianças, competições esportivas, espetáculo da Esquadrilha da Fumaça, exposição do Exército e shows de diversos artistas. (pág. 1)

Brasilienses com orgulho

No calor das ruas ou na sobriedade do Supremo Tribunal Federal, o cinquentenário de Brasília motivou diversas manifestações de apoio à capital do país. A data foi mais especial para Maria Estela Kubitschek, filha adotiva do ex-presidente. Pela primeira vez ela reuniu os três filhos e os quatro netos na cidade erguida pelo pai. “Um dia fiz esta promessa: se estivesse viva hoje, estaria aqui com a família. Deus me deu essa graça e aqui estamos. É um sonho!”. A festa também teve como destaque a Maratona Brasília de Revezamento, com a participação de mais de 5 mil atletas. Em suplemento especial, confira os resultados da competição promovida pelo Correio.

Foto legenda: O show do Paralamas teve palavras inspiradas de Herbert Vianna: “Independentemente de governo, Brasília vai ser sempre a minha capital”.
(págs. 1, 29 a 35 e Super Esportes, págs. 7 a 18)

Gilmar Mendes vê “guerrilha de ONGs”

O presidente do STF, que deixa o cargo amanhã, critica o MP por receber influência de ambientalistas no debate sobre a usina Belo Monte. Ministro fala ao Correio da sua gestão frente ao Supremo, com julgamentos polêmicos e debates intensos (págs. 1, 8 e 17)

Câmara invadida

Manifestantes do movimento Fora Arruda ocuparam ontem à noite a futura sede do Legislativo local, no Eixo Monumental. (págs. 1 e 36)

FMI quer juro maior no Brasil

Preocupado com o aquecimento da economia e a volta da inflação, o fundo sugere também o corte de incentivos. (págs. 1, 14 e 15)

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Valor Econômico

Manchete: União 'blindou' preço da construção de Belo Monte

O governo "blindou" o preço da usina hidrelétrica de Belo Monte e construiu pré-contratos para evitar ter de ficar à mercê das grandes construtoras do país - Camargo Corrêa, Odebrecht, Andrade Gutierrez e também a Queiroz Galvão e OAS - que buscaram até a última hora obter melhores tarifas. O lance vencedor, com tarifa de R$ 78, foi determinado por executivos da Eletronorte ligados ao primeiro escalão do governo.

Agora, como o consórcio vencedor está de posse de pré-contrato assinado com um grupo construtor, na modalidade conhecida como "porteira fechada", o governo quer dar as cartas do jogo e admite até mesmo a possibilidade da entrada de grandes construtoras que não foram ao leilão, como Camargo Corrêa e Odebrecht, desde que dentro dos parâmetros de preço e risco já fixados. Isso evita os contratos de preço unitário, pelos quais gastos extraordinários são assumidos pelos contratantes. A Queiroz Galvão (que tinha a OAS como associada) tentou melhorar as condições desse contrato de obras e por isso ameaçou sair do consórcio na última hora. (págs. 1, A4 e A5)

Impasse na sucessão da Previ

Chegou a um impasse a sucessão no comando da Previ, fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil (BB) - o maior da América Latina, com patrimônio de R$ 142,6 bilhões (em dezembro de 2009). O presidente do BB, Aldemir Bendine, propôs que o substituto de Sérgio Rosa, o atual presidente da Previ, fosse o vice-presidente de Novos Negócios do banco, Paulo Caffarelli. A cúpula do governo rejeitou a sugestão, alegando tratar-se de um nome de perfil apenas técnico. Quer, para o posto, alguém com sólida formação técnica, mas que também tenha trânsito no PT e na classe política. (págs. 1 e A7)

BB compra o Banco Patagonia

Após meses de negociação, o Banco do Brasil (BB) anunciou ontem a compra do controle acionário do Banco Patagonia, o sexto maior da Argentina. O BB vai pagar US$ 479,6 milhões (cerca de R$ 839,3 milhões) por 51% do capital da instituição, que tem 154 agências, 751,6 mil clientes e US$ 2,56 bilhões em ativos totais.

De acordo com Aldemir Bendine, presidente do BB, o avanço do banco no exterior tem três vetores: a existência de comunidades de brasileiros no exterior, a internacionalização de grandes companhias nacionais e a expansão das relações comerciais do Brasil com o mundo. O projeto de expansão do BB na América do Sul prevê sua presença em mais quatro países: Peru, Colômbia, Paraguai e Uruguai. (págs. 1 e C3)

Foto legenda: Jogada ousada

Sebastião Bonfim Filho, dono da rede de lojas de artigos esportivos Centauro, está comemorando por antecipação. Até o fim de 2012, antes da Copa no Brasil, o grupo deverá ter dobrado de tamanho, passando de 150 para 289 unidades. A receita deve chegar a R$ 3,5 bilhões. (págs. 1 e B4)

Ex-presidentes da Bolívia sondam asilo

Os três últimos presidentes da Bolívia - e um ex-vice-presidente - podem se asilar no Brasil para evitar uma longa temporada na cadeia. Eles negam publicamente, mas já sondam autoridades brasileiras sobre os procedimentos de asilo.

Eduardo Rodríguez (presidente de 2005 a 2006), Carlos Mesa (de 2003 a 2005), Jorge Quiroga (de 2001 a 2002) e Víctor Hugo Cárdenas (vice-presidente de 1993 a 97) são acusados de crime de responsabilidade e até de traição à pátria.

Para o advogado deles, Carlos Alarcón, os ex-presidentes são vítimas de perseguição política. Alarcón acha que o governo quer criar uma situação tão desfavorável que forçaria os acusados a fugir do país para evitar penas de dez anos de prisão, em média. O presidente Evo Morales vai apontar os juízes que decidirão o caso. (págs. 1 e A10)

Automotiva Usiminas dobra investimentos

Apostando alto na expansão da economia, com o consequente aumento da demanda por caminhões, a Automotiva Usiminas, que atua na área de estamparia, pintura e montagem para a indústria automobilística, prevê investir R$ 190 milhões até 2012, praticamente o dobro do total aportado na última década. Em 2014, a empresa - que neste ano deve faturar R$ 400 milhões - prevê atingir receita bruta de R$ 1 bilhão. Para isso, vai duplicar a capacidade na fábrica de Pouso Alegre (MG), com a expansão da área de pintura e deve instalar mais uma linha de montagem completa de cabines para um novo modelo de caminhão que será vendido no país. De acordo com o diretor-geral da companhia, Flávio Del Soldato, a ampliação dos negócios está em linha com a estratégia do grupo Usiminas de no longo prazo gerar até 50% de seu faturamento na área de produtos siderúrgicos. (págs. 1 e B1)

FMI não vê sinais de bolhas no mercado acionário brasileiro (págs. 1 e C7)

Déficit da indústria

O déficit da indústria de transformação se ampliou cresceu 89% no primeiro trimestre de 2010 em relação ao mesmo período do ano passado. O saldo negativo atingiu US$ 7,7 bilhões. (págs. 1 e A3)

Horizontes ampliados

Com ambições globais, a brasileira Totvs, maior empresa de software do país, contrata consultaria das universidades de Stanford e San Jose State, dos Estados Unidos. (págs. 1 e B2)

Casa grande e senzala

Detentora da maior renda per capita do país, Brasília completa 50 anos em meio a grave crise política e desigualdade social "O crescimento gerou uma lógica de casa grande e senzala", afirma Márcia Pochmann, presidente do Ipea. (pág. 1)

Agrotóxicos piratas

As apreensões de defensivos agrícolas ilegais no país cresceram 71,3% no primeiro trimestre. O "mercado negro" movimentou cerca de R$ 500 milhões em 2009. (págs. 1 e B16)

'Basileia' particular

Grandes bancos nacionais de varejo preparam suas propostas para adoção de modelos próprios de gestão de risco, que serão submetidas ao Banco Central. Medida poderá facilitar a ampliação da oferta de crédito no país. (págs. 1, C1 e C2)

Ideias

José Roberto Campos: se há aquecimento na economia chinesa, ele não está só no mercado imobiliário. (págs. 1 e A2)

Ideias

Maria Inês Nassif: Brasília é cidade de homens bons e elite ruim. (págs. 1 e A9)
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