PENSAR "GRANDE":

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[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

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# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
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valor ...ria...nine

folha gmail df1lkrha

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quinta-feira, maio 03, 2007

HAPPY-HOUR: "A ESPERA DE UM MILAGRE" **



[Chargistas: Baha Boukhari, P.Caruso].

CPI DO APAGÃO AÉREO: [NÃO "APAGUEM" ESSES NOMES DA MEMÓRIA...]

Abaixo, a relação dos integrantes titulares da CPI:

Base aliada do governo
:
André Vargas (PT-PR) Carlos Zarattini (PT-SP) Pepe Vargas (PT-RS) Marco Maia (PT-RS)
Eduardo Cunha (PMDB-RJ) Leonardo Quintão (PMDB-MG) Wladimir Costa (PMDB-PA) Marcelo Castro (PMDB-PI) Beto Mansur (PP-SP) Nelson Meurer (PP-PR) José Carlos Araújo (PR-BA) Paes Landim (PTB-PI) Wolney Queiroz (PDT-PE) Dr. Ubiali (PSB-SP) Osmar Júnior (PCdoB-PI)

Oposição: Antonio Carlos Mendes Thame (PSDB-SP) Gustavo Fruet (PSDB-PR) Vanderlei Macris (PSDB-SP) Solange Amaral (DEM-RJ) Vic Pires Franco (DEM-PA) Vitor Penido (DEM-MG) Geraldo Thadeu (PPS-MG) Fernando Gabeira (PV-RJ) Luciana Genro (PSOL-RS)

Suplentes da base do governo: Cândido Vacarezza (PT-SP) Eduardo Valverde (PT-RO) Nelson Pellegrino (PT-BA) Edson Santos (PT-RJ) Fátimas Pelaes (PMDB-AP) Rocha Loures (PMDB-PR) Carlos Wiilian (PTC-MG) Felipe Pereira (PSC-RJ)Léo Alcântara (PR-CE) Luiz Fernando Faria (PP-MG) Sandes Júnior (PP-GO) Pedro Fernandes (PTB-MA) Sérgio Brito (PDT-BA) Silvio Costa (PMN-PE) Miguel Martini (PHS-MG)

Suplentes da oposição: Arnaldo Jardim (PPS-SP) Carlos Sampaio (PSDB-SP) Otavio Leite (PSDB-RJ) Rodrigo de Castro (PSDB-MG) Davi Alcolumbre (DEM-AP) Efraim Filho (DEM-PB) Silvinho Peccioli (DEM-SP) Ivan Valente (PSOL-SP) Fábio Ramalho (PV-MG).
G1.com.

CPI DO APAGÃO AÉREO: COMISSÃO INTEGRADA POR 24 TITULARES

PMDB e PT confirmam membros de CPI. O PT e o PMDB indicaram nesta quinta-feira (3) seus integrantes na CPI do Apagão Aéreo.

Com isso, todas as 24 vagas titulares foram preenchidas para a CPI, que será instalada às 15h desta quinta. Os quatro titulares petistas serão André Vargas (PT-PR), Carlos Zarattini (PT-SP), Pepe Vargas (PT-RS) e Marco Maia (PT-RS). Este último, aliás, é o mais cotado para assumir a relatoria da CPI. Os suplentes indicados pelo PT são Cândido Vacarezza (PT-SP), Eduardo Valverde (PT-RO), Nelson Pellegrino (PT-BA) e Edson Santos (PT-RJ). Já o PMDB, que também tem direito a quatro vagas titulares, escolheu Eduardo Cunha (PMDB-RJ), Leonardo Quintão (PMDB-MG), Wladimir Costa (PMDB-PA) e Marcelo Castro (PMDB-PI). Castro é o favorito para assumir a presidência da CPI. Os suplentes indicados pelo PMDB são Fátimas Pelaes (PMDB-AP), Rocha Loures (PMDB-PR), e dois deputados de legendas que fazem parte do bloco aliado do partido: Carlos Wiilian (PTC-MG) e Felipe Pereira (PSC-RJ). Ao ser instalada às 15h desta quinta, a CPI, programada para durar 120 dias, escolhe o presidente e o relator que comandarão as investigações. Das 24 vagas titulares, 15 são do governo e nove da oposição. O regimento permite trocas dos membros a qualquer momento dentro da CPI. Leandro Colon, G1, DF.

IGREJA CATÓLICA NO BRASIL: O QUE FALTA PARA O "AUMENTO DA FÉ"? (... os "milagres pentecostais"???)

Falta 'convicção' a muitos católicos no Brasil, diz d. Cláudio.

Um dos principais "ministros" do Vaticano, o cardeal d. Cláudio Hummes disse em entrevista à BBC Brasil que falta "convicção" a muitos católicos brasileiros e que a Igreja deve buscar uma solução para evangelizar aqueles que foram batizados e acabaram se afastando da religião. "Talvez nós não tenhamos evangelizado suficientemente muitíssimos destes fiéis. E, por isso, eles não estão preparados para viver a sua fé coerentemente no mundo de hoje", disse o prefeito da Congregação para o Clero. "Eles não estão suficientemente enraizados. Não há uma convicção pessoal suficiente de grande parte dos católicos." "Nós tivemos no Brasil uma evasão de católicos acentuada nos últimos anos: ao redor de 1% ao ano", afirmou. "É importante que a Igreja Católica pergunte a si mesma – e o papa quer ajudar nesta reflexão – o que se deve de fato fazer." Desde o último sínodo dos bispos, em outubro de 2005, d. Cláudio tem manifestado preocupação com a constante perda de fiéis católicos na América Latina. De acordo com cardeal, o papa Bento 16 estará atento a este problema durante sua visita ao Brasil, entre os dias 9 e 13 de maio. O brasileiro fez um apelo para que os católicos – as paróquias, os movimentos de leigos, os padres e outras pessoas que se dedicam à religião – se organizem para um forte trabalho missionário. "(Eles devem) ir de novo ao encontro do povo ou ir com maior intensidade, mais fortemente", recomendou d. Cláudio. "Visitar o povo, encontrar o povo onde ele está." De acordo com o cardeal, este trabalho deverá ser feito, sobretudo, com os mais pobres, justamente os que mais mudam de religião e, talvez, os que mais se sentem abandonados pela Igreja Católica. "Eles precisam ter a presença da sua Igreja, o calor da sua Igreja. Isso significa a missão", afirmou. Na avaliação do cardeal, o desemprego aprofunda a pobreza e também o abismo entre os mais ricos e os mais pobres. Segundo d. Cláudio, a Igreja pode ser um apoio para os pobres, mas também pode ajudar a vencer a pobreza no país. D. Cláudio aposta que a viagem de Bento 16 ao Brasil pode ajudar a trazer de volta à Igreja Católica fiéis perdidos para as religiões neopentecostais. O prefeito da Congregação para o Clero disse que a decisão do papa de canonizar o primeiro santo 100% brasileiro em São Paulo é muito significativa para o país e já traz resultados. "O povo está reagindo muito positivamente a esta notícia da canonização do Frei Galvão, com muito mais peregrinações, muito mais movimentos", disse. "O povo, em geral, está muito feliz. Isto é certamente um apoio para a sua fé." Valquíria ReyDe Roma, BBC Brasil.

SÍRIA: IRÃ, IRAQUE & "RICE" (em busca de um pacto)

Ministro sírio diz que teve conversa 'franca e construtiva' com Rice

A secretária de Estado americana, Condoleezza Rice, e o ministro das Relações Exteriores da Síria, Walid al-Moulaem, tiveram um encontro reservado nesta quinta-feira na primeira conversa bilateral entre os dois países desde 2005. Após o encontro, Al-Moualem classificou a conversa de "franca e construtiva". "Nós discutimos a situação no Iraque, como alcançar estabilidade e segurança no país, além das relações bilaterais entre a Síria e os Estados Unidos", contou. Perguntado se ficou satisfeito com a reunião, Al-Moualem respondeu que esse foi o primeiro encontro que teve com Rice. "Acho que depende de passos futuros", comentou o ministro. Al-Moualem também foi perguntado sobre a questão de contrabando de armas e movimento de militantes na fronteira entre a Síria e o Iraque. Os Estados Unidos acusam as autoridades sírias de não realizar esforços suficientes para evitar o problema. "Nós concordamos que vamos acompanhar essa questão sobre o Iraque", disse Al-Moualem. Ainda existem grandes expectativas para um encontro bilateral entre Rice e o ministro das Relações Exteriores do Irã, Manouchehr Mottaki, mas a reunião ainda não foi confirmada. Mottaki chegou a Sharm el-Sheikh na manhã desta quinta-feira, após um longo impasse resolvido no início desta semana sobre a participação do Irã na reunião.
O governo iraniano disse que está preocupado com o fato de a conferência não ser realizada no Iraque e, com isso, fortalecer a posição dos Estados Unidos, que contam com forte apoio do governo egípcio. O ministro das Relações Exteriores do Iraque, Hoshyar Zebari, disse que está trabalhando para um contato de Rice com o Irã ainda nesta quinta ou sexta-feira. O possível encontro bilateral dos Estados Unidos com o Irã seria mais um sinal da mudança da política do governo Bush em direção ao diálogo com países com os quais se recusava a conversar anteriormente. Desde o ano passado, Washington vem recebendo recomendações, como as do Grupo de Estudos do Iraque (criado pelo Congresso americano), para iniciar um diálogo com o Irã e a Síria para resolver os problemas no Iraque. Os Estados Unidos acusam os dois países de apoiar insurgentes sunitas e milícias xiitas no Iraque ao ignorar o contrabando de armas e pessoas nas suas fronteiras com o Iraque. No discurso de abertura da conferência, intitulada "Pacto Internacional com o Iraque", o secretário-geral da ONU, Ban Ki-Moon, disse que o país está em uma situação crítica e que não existem dúvidas de que é preciso fazer mais para acabar com a constante violência no Iraque, que, segundo ele, é "o fardo que está sendo carregado por civis inocentes". O secretário disse ainda que "além dos ataques terroristas e da violência sectária, uma crise humana está acabando com a paciência e a habilidade de pessoas comuns de lidar com a vida no dia-a-dia". Segundo Ban Ki-Moon, a conferência em Sharm el-Sheikh tem como objetivo traçar um plano para os próximos cinco anos, para ajudar o Iraque a alcançar seus objetivos de prosperidade, estabilidade política e segurança duradoura. A secretária de Estado americana, Condoleezza Rice, disse que a reunião é "o início de um processo, não um fim nela mesma". "A implementação do pacto vai incluir consultas regulares para monitorar e ajudar a guiar o progresso do Iraque e a conquista de seus objetivos, além de assegurar que os doadores cumpram seus compromissos", disse Rice. A secretária americana também disse esperar que o grupo cresça e se fortaleça e que mais países e organizações se comprometam a apoiar o Iraque. "Portanto, nós precisamos todos trabalhar para expandir a participação internacional neste pacto." Andrea WellbaumEnviada especial a Sharm el-Sheikh, BBC Brasil.

"QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?"

Ministro Medina pede afastamento do STJ. A assessoria de imprensa do Superior Tribunal de Justiça (STJ) confirmou que o ministro Paulo Medina, investigado pela Polícia Federal (PF) por suposto envolvimento com a máfia dos caça-níqueis, formalizou nesta quarta-feira (2) o pedido de afastamento do cargo. G1, DF.
São Paulo faz 1 a 0 no Grêmio e garante vantagem. Com o gol do zagueiro Miranda, time paulista ficou em boa situação para decidir a vaga no Sul: pode empatar ou até mesmo perder por 1 gol de diferença. Bruno Chazan, O Estadão.
Vaga Certa: Suposto chefe de quadrilha se entrega. O estudante Olavo Vieira - apontado como chefe da quadrilha que vendia vagas nas universidades públicas e privadas no país - se entregou às 14h desta quarta-feira (2) à Polícia Federal no Ceará. O advogado, José Bonifácio Macedo Filho, informou que não sabe porque o estudante não se apresentou nesta terça-feira. "Talvez não tenha ido porque era feriado", disse. Ainda há um suspeito foragido, cujo mandado de prisão não foi cumprido. G1, SP.
PMDB e PT confirmam membros de CPI. Os partidos indicam os integrantes e todas as vagas de CPI são preenchidas. Marcelo Castro deve ser o presidente e Marco Maia, o relator. O PT e o PMDB indicaram nesta quinta-feira (3) seus integrantes na CPI do Apagão Aéreo. Com isso, todas as 24 vagas titulares foram preenchidas para a CPI, que será instalada às 15h desta quinta. G1, DF.
Furacão: gravações complicam procurador. Gravações da Polícia Federal indentificaram um novo suposto caso de venda de sentenças judiciais na Operação Furacão, segundo o jornal "Bom Dia Brasil". A PF aponta envolvimento do procurador regional da República no Rio de Janeiro João Sérgio Leal Pereira e participação do ministro do Superior Tribunal de Justiça Paulo Medina na liberação de 900 máquinas caça-níqueis. G1.com.
Aposentados terão desconto extra do IR neste mês. Os aposentados do INSS que ganham mais de R$ 1.313,67 vão receber o benefício deste mês com um desconto extra do Imposto de Renda. Trata-se do IR sobre o 13º salário (abono anual), que deveria ter sido cobrado no final de 2006. Eduardo Cucolo, G1, SP.
Governo recusa nova proposta da Merck para droga anti-Aids. BRASÍLIA - O Ministério da Saúde recusou a segunda oferta do laboratório americano Merck para reduzir o preço do medicamento anti-Aids Efavirenz, disse nesta quinta-feira o ministro José Gomes Temporão. O Brasil pagaria à Merck US$ 42,9 milhões pelo medicamento este ano, mas planeja comprar um similar fabricado na Índia, adotando pela primeira vez o licenciamento compulsório (quebra de patente) do produto, conforme regras da Organização Mundial do Comércio (OMC). Reuters, JB online.
Jovem produtor lidera busca por trator 'turbinado'. Na hora de renovar a frota de máquinas, pais 'passam a bola' para os filhos. Na Agrishow, produtor de 23 anos gastou R$ 340 mil em um novo trator. Suar o rosto em um trator velho que trepida pela lavoura é coisa de agricultor do passado. Em tempos de superprodução agrícola, o campo brasileiro está cada vez mais 'high tech' e pilotar um trator ou uma colheitadeira pode ser tão confortável quando dirigir um carro de luxo - o "passeio" tem direito a ar condicionado, GPS, pilotagem sem marchas e outros agradinhos da modernidade. Ligia Guimarães, G1, Ribeirão Preto.

CPI DO APAGÃO AÉREO: "SUGESTÃO DO CHEF: À MODA DA CASA!"

Presidente da CPI votou em Lula em 2002 e em 2006.

A CPI do apagão aéreo será presidida por um aliado incondicional do Planalto. Chama-se Marcelo Castro (PMDB-PI). Votou em Lula na eleição presidencial de 2002. Repetiu o voto na disputa de 2006. Em Brasília, Marcelo Castro define-se assim: “Sou, evidentemente, da base do governo.” No Piauí, seu Estado, o deputado apóia a administração do governador Wellington Dias, do PT. Lula dificilmente poderia dispor de alguém mais confiável. Embora já escolhido pela cúpula do PMDB, Marcelo Castro ainda não teve seu nome formalmente divulgado. O anúncio será feito nesta quinta-feira (3), depois de reunião que o deputado terá com o líder peemedebista na Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN). O blog conversou, na noite desta quarta-feira (2), com o presidente do PMDB, Michel Temer (SP). O repórter o alcançou às 23h, pelo celular. Temer acabara de desembarcar de um vôo procedente de Nova York. Preparava-se para tomar um outro avião para Brasília. Por que Marcelo Castro? “Fizemos a opção levando em conta o equilíbrio e a serenidade do Marcelo. Essa CPI será agitada. Equilíbrio e serenidade serão vitais para o exercício da presidência da comissão”, disse Temer. Antes de localizar Temer, o blog conversara com o próprio Marcelo Castro. Perguntou-lhe se seus traços governistas não o atrapalhariam na condução das sessões da CPI. E ele: “Não me sinto impedido de exercer a presidência. Qualquer um que fosse escolhido ou seria do governo ou da oposição.” E quanto à idéia da oposição de aprofundar as investigações, estendendo-a às denúncias de corrupção na Infraero e ao comando da Aeronáutica? “Isso vai depender da comissão. A articulação ficará a cargo das lideranças do governo. Se eu deixar o papel de presidente, para dizer que deve ser assim ou assado, estarei me envolvendo e a CPI pode se desgovernar.” Marcelo Castro disse que as balizas de sua atuação serão a Constituição e o regimento interno da Câmara: “Vou agir com prudência, comedimento e com segurança, sempre dentro da Constituição e do regimento”. O deputado é formado em medicina. Possui mestrado em psiquiatria, algo que talvez venha a ser útil na nova tarefa. Está em seu terceiro mandato. Antes de chegar a Brasília, foi deputado estadual no Piauí, também por três legislaturas. Já foi secretário de Agricultura do Piauí. Comandou, de resto, Instituto de Previdência do Estado, sempre sob o governo de Mão Santa (PMDB-PI), hoje um ardoroso opositor de Lula no Senado.
No Planalto, a escolha de Marcelo Castro foi festejada. Resta agora definir quem será o relator da CPI. Sabe-se que o cargo será confiado a um petista. Mas, reunida nesta quarta, a bancada do PT não conseguiu produzir um consenso. Optou-se por delegar a escolha ao líder do partido, Luiz Sérgio (PT-RJ), o mesmo que tentara, por meio de um recurso, levar à cova o requerimento de criação da CPI, de autoria do PSDB. Uma tentativa que foi brecada pelo STF. A escolha parecia inclinar-se para o deputado Marco Maia (PT-RS). Mas faltava um referendo do Planalto. Se Maia for escolhido como co-piloto da CPI aérea, terá muito o que conversar com o piloto. “Não conheço Marco Maia”, reconhece Marcelo Castro. Não devem, porém, enfrentar dificuldades para estreitar o relacionamento. Une-os um pendor governista que, na prática, faz de Lula uma espécie de controlador dos vôos da investigação. Escrito por Josias de Souza, Folha Online.

ESTATUTO DO DESARMAMENTO: QUE O TIRO NÃO SAI PELA CULATRA!

Veto no Supremo ameniza Estatuto do Desarmamento. Para o STF, é inconstitucional proibir libertação mediante pagamento de fiança para acusados de crimes de porte ilegal de arma e dispargo de arma de fogo.

BRASÍLIA - O Supremo Tribunal Federal (STF) tornou um pouco mais ameno o Estatuto do Desarmamento. Por maioria de votos, os ministros do STF declararam inconstitucionais dispositivos do estatuto que proibiam a concessão da liberdade mediante pagamento de fiança para acusados de crimes de porte ilegal de arma e disparo de arma de fogo, nesta quarta-feira, 2.
O tribunal também derrubou um artigo que impedia a concessão de liberdade provisória a suspeitos de crimes de porte de arma de fogo de uso restrito, comércio ilegal de arma de fogo e tráfico internacional de arma de fogo.
Relator das dez ações diretas de inconstitucionalidade (adins) julgadas pelo plenário do STF, o ministro Ricardo Lewandowski não considera que a decisão beneficiou as pessoas que forem flagradas portando arma sem o devido registro. "O porte ilegal está sujeito a todos os rigores da lei", afirmou o ministro. "Para portar uma arma, a pessoa precisa comprovar os requisitos (necessários ao registro) perante a Polícia Federal", acrescentou.
Lewandowski disse que caberá ao magistrado responsável por cada caso decidir se há a necessidade da prisão provisória do acusado. Segundo o ministro, o juiz pode decretar em qualquer momento a prisão cautelar se considerar que o comportamento do acusado coloca em risco a segurança das pessoas. "O juiz tem de analisar caso a caso a necessidade da prisão", afirmou. "A liberdade provisória não poderia ser afastada", disse. Lewandowski explicou que a decisão foi baseada no princípio constitucional que garante a preservação da liberdade.
O ministro opinou que o porte e a posse de arma se tornaram mais difíceis em decorrência da decisão do STF. Ele acredita que isso retirará de circulação parte das armas. O tribunal manteve dispositivos que estabeleceram, por exemplo, a obrigatoriedade de renovação do porte a cada três anos. Havia um pedido para que todo o Estatuto fosse declarado inconstitucional por suposto vício de origem. Segundo os autores das ações, o Estatuto deveria ter sido proposto pelo Executivo e não pelo Legislativo. No entanto, o Supremo rejeitou esse argumento e confirmou a validade da lei. Mariângela Gallucci, O Estadão.