PENSAR "GRANDE":

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[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

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# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
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valor ...ria...nine

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sexta-feira, julho 13, 2012

HORA EXTRA [In:] SEXTA-FEIRA, 13
















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''VOA CANARINHO, VOA" *

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Políticos europeus cobram Blatter sobre subornos a Havelange e Teixeira

Lideranças políticas condenam presidente da Fifa por tentar acobertar caso de corrupção

13 de julho de 2012 | 9h 57


Brian Homewood e Keith Weir - Reuters
ZURIQUE - Políticos europeus cobraram explicações nesta sexta-feira do presidente daFifaJoseph Blatter, por conta das novas revelações num escândalo de corrupção que envolve os ex-dirigentes João Havelange e Ricardo Teixeira, que abalou ainda mais a imagem da entidade que dirige o futebol mundial.
Joseph Blatter, presidente da Fifa, admitiu que sabia de escândalos de Ricardo Teixeira - Alexander Demianchuk/Reuters - 20/12/12
Alexander Demianchuk/Reuters - 20/12/12
Joseph Blatter, presidente da Fifa, admitiu que sabia de escândalos de Ricardo Teixeira
Um promotor suíço disse em um documento judicial divulgado nesta semana que o ex-presidente da Fifa João Havelange e seu ex-genro Ricardo Teixeira, que foi presidente daCBF e membro do comitê executivo da Fifa, receberam propinas de bilhões de dólares na venda de direitos televisivos de Copas do Mundo na década de 1990.
Blatter, que está na Fifa desde 1975 e sucedeu Havelange como presidente em 1998, disse na quinta-feira que sabia dos pagamentos, que ele chamou de "comissões", e que isso não era ilegal na época em que aconteceu.
Políticos do braço parlamentar do Conselho da Europa, que reúne 47 países, condenaram a Fifa por tentar acobertar o caso.
"Se os gestores da Fifa --inclusive seu atual presidente-- estavam cientes desses subornos, deveriam ter feito de tudo ao seu alcance para processar, ao invés de proteger, os funcionários envolvidos", disse o político francês François Rochebloine.
Ele pediu que Blatter esclareça seu envolvimento com o escândalo, na época em que ele era secretário-geral da Fifa.
"Quando exatamente ele se tornou ciente desses pagamentos? Por que a Fifa escondeu irregularidades e deixou de agir contra os responsáveis? Acima de tudo, que medidas ela irá tomar agora para evitar que isso se repita?", questionou.
Em uma sessão de perguntas e respostas no site da Fifa, na quinta-feira, Blatter foi questionado sobre se sabia dos pagamentos, e respondeu: "Quer saber? Essa comissão foi paga? Na época, tais pagamentos podiam até ser deduzidos dos impostos como um gasto empresarial. Hoje, isso seria punível por lei. Não se pode julgar o passado com base nos padrões de hoje."
Havelange, que recentemente completou 96 anos, comandou a Fifa entre 1974 e 1998. Segundo o promotor suíço, em março de 1997, ele recebeu 1,5 milhão de francos suíços (1,53 milhão de dólares) da hoje extinta firma de marketing esportivo ISL, que havia sido encarregada pela Fifa de negociar os direitos de transmissão televisiva de eventos das Copas do Mundo.
Teixeira, de 65 anos, que deixou neste ano o comando da CBF e do comitê organizador da Copa de 2014, recebeu 12,7 milhões de francos suíços entre 1992 e 1997, segundo o promotor.
A ISL faliu em 2001, deixando dívidas de 300 milhões de dólares.
Havelange ainda é presidente honorário da Fifa, mas Blatter disse não ter "o poder de chamá-lo a se explicar". "O Congresso (da Fifa) o nomeou presidente honorário. Só o Congresso pode definir o seu futuro."
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(*) Júnior (jogador).
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NUNCA ANTES NA HISTÓRIA DA ''ESCOL'' **

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Ação de MP contra Maluf não afeta aliança, diz Haddad

Ministério Público moveu ação contra empreiteiras ligadas ao ex-prefeito, por suspeita de desvio de dinheiro público para contas no exterior

13 de julho de 2012 | 13h 50
Ricardo Chapola - estadão.com.br
O candidato do PT à Prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad, negou nesta sexta-feira, 13, que terá dificuldades em bancar a aliança formalizada no mês passado com o PP, do deputado Paulo Maluf, mesmo depois de o Ministério Público ter movido uma ação contra empreiteiras ligadas ao ex-prefeito, suspeitas por desviar dinheiro público para contas no exterior.
O ex-ministro classifica a questão como uma tentativa de estigmatizar um partido e de contestar um movimento natural, segundo ele, de manter os quadros de coalizão do plano nacional.
"Esse assunto sequer vem à tona. As pessoas compreendem isso, muito bem. O PP está na base do governo Lula desde 2004. Eu não vejo razão para estigmatizar um partido que está colaborando o governo federal", argumentou, depois de uma passeata pelas ruas de Campo Limpo. No começo da semana, Haddad foi abordado por eleitor petista insatisfeito com a aliança.
Segundo o candidato, todas as providências necessárias para apreciar o caso foram tomadas na gestão de Marta Suplicy na prefeitura, quando era chefe de gabinete da Secretaria de Finanças. Ele sinalizou ser a favor das investigações e aprovaria a devolução do dinheiro à Prefeitura.
"Se ficarem comprovadas as suspeitas, (o dinheiro desviado às contas de Maluf) é recurso de São Paulo, não tem o que discutir", opinou. "Para todo político, com qualquer tipo de suspeita, tem que ser defendida a apuração, seja o Demóstenes Torres (ex-DEM/sem partido), seja Marconi Perillo (PSDB-GO), seja quem for. Isso não tem nada a ver com aliança política com partidos".
Ataques. As sucessivas contestações sobre a aliança com o PP são, para Haddad, armadas por uma crítica incoerente da oposição, do tucano José Serra.
"Acho incrível que as pessoas que buscaram o apoio do PP mudaram, na noite para o dia, o julgamento que faziam do partido. As mesmas pessoas que estavam buscando apoio do PP passaram a vê-lo de outra forma depois que ele decidiu reproduzir a aliança que mantém no plano nacional. Quando o PR decidiu que apoiaria o Serra, eu não fiquei falando mal, porque busquei o apoio do PR", reclamou.

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Leia-se: Água ardente.
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''EMPOÇADO''

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De surpresa, Wilder Morais toma posse na vaga de Demóstenes

Em cerimônia de cinco minutos e diante de três parlamentares, suplente assumiu mandato e deixou o Senado sem falar com os jornalistas

13 de julho de 2012 | 10h 34


Ricardo Brito, da Agência Estado - atualizado às 12h16
Numa cerimônia surpresa que não durou cinco minutos, o empresário Wilder Pedro de Morais assumiu na manhã desta sexta-feira, 13, o mandato de senador no lugar de Demóstenes Torres (sem partido-GO), cassado na quarta, 11, pela suspeita de usar o mandato para defender interesses do contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira. Somente quatro senadores participaram da posse, número mínimo previsto no regimento do Senado: Ciro Nogueira (PP-PI), Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR), Ana Amélia (PP-RS) e Roberto Requião (PMDB-PR).

Wilder Morais toma posse na vaga do senador Demóstenes Torres, que teve mandato cassado. - Geraldo Magela/Agência Senado
Geraldo Magela/Agência Senado
Wilder Morais toma posse na vaga do senador Demóstenes Torres, que teve mandato cassado.
Coube a Ciro Nogueira, como único representante da Mesa Diretora, ciceronear o novo senador pelo DEM no plenário, apresentá-lo aos presentes e empossá-lo, pouco depois das 9h. Logo em seguida, Morais deixou o Senado sem falar com os jornalistas.
"Ele chega ao Senado em uma situação desconfortável", afirmou Ana Amélia, referindo-se às suspeitas que pairam sob o novo colega: a de que ele teria omitido parte do patrimônio na declaração de bens apresentada à Justiça Eleitoral e que teria entrado para a suplência de Demóstenes com o empenho de Cachoeira, conforme conversa grampeada pela Polícia Federal entre o contraventor e Morais.
O presidente do Democratas, senador Agripino Maia (RN), afirmou que recebeu um telefonema de Morais meia hora depois da posse dele. "(Morais) está no direito dele", disse o presidente do DEM sobre a posse relâmpago. Na conversa, o mais novo senador do DEM disse-lhe que vai responder a todos os questionamentos em um "curto prazo", sem precisar quando. Ele comunicou a Maia que estava em férias com a família.
Empossado, Morais garante direito a foro privilegiado, ou seja, só responderá a investigações criminais com autorização do Supremo Tribunal Federal (STF). Receberá um salário de R$ 26,7 mil por mês, além de uma série de outro benefícios como verba para montar o gabinete, auxílio-moradia (em caso de não ocupar imóvel funcional) e a cota de combustível.

NUNCA ANTES NA ESCÓRIA ...


Você está em Economia
Celso Ming
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Voo curto

13 de julho de 2012 | 3h 08


Celso Ming - O Estado de S.Paulo
A presidente Dilma garante que o governo vai virar o jogo do sistema produtivo, hoje perdedor. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, aposta em que, até o fim do ano, o PIB do Brasil voltará à velocidade de 4% a 5% ao ano apenas em consequência do impulso proporcionado pelos sucessivos pacotes de incentivo, turbinados pela redução dos juros e pela desvalorização cambial, ambas da ordem de 20%.
Será? Como os motores da indústria e do resto da economia continuam a girar em falso, conforme ficou reforçado pelo Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) de maio, divulgado ontem (veja o Confira); como já há sinais de superendividamento em segmentos importantes do consumo; e como a economia global seguirá por muito tempo afundada na crise; não há elementos suficientes para acompanhar a aposta do governo.
Mas não sejamos ranzinzas. Vamos acreditar em que a presidente Dilma e o ministro Mantega têm muito mais elementos para prever melhor e para apostar na melhor opção. Isso posto, aceitemos que a projeção deles está correta e que, antes do final do ano, os indicadores apontarão para cima. Aí caberia a pergunta seguinte: esse crescimento mais vigoroso será sustentável ou tudo não passará de mais um medíocre voo de galinha?
Infelizmente, ainda não há razões para sustentar a hipótese de retomada forte. Por enquanto, o risco maior é o que foi denunciado na terça-feira pelo presidente do Goldman Sachs Asset Management, Jim O'Neill, de que os Brics possam perder o B do acróstico.
É o próprio ministro Mantega que vem sustentando que a paralisia do sistema produtivo do Brasil se deve ao agravamento da crise externa - que tem tudo para perdurar por mais alguns anos. Ela estaria amarrando os investimentos do setor privado. Ora, se o panorama econômico atual persistirá - como adverte o governo -, sua ação sobre o sistema produtivo brasileiro também.
Aos poucos vai sendo formado o consenso de que o bloqueio não está propriamente no desempenho da economia global, mas nos cada vez mais insuportáveis custos estruturais: imposto demais, energia cara demais, burocracia, infraestrutura deficiente, etc.
Isso já era assim antes e, no entanto, não foi até recentemente obstáculo suficiente para estancar o setor produtivo. Verdade. Só que é aí que entra a crise global, que baixou os preços do produto concorrente. Afora isso, em todo o mundo os governos seguem distribuindo incentivos. Os cofres estão sendo franqueados para distribuir às empresas subsídios, crédito farto e barato. E o desemprego concorre para reduzir o custo da mão de obra. Ou seja, ainda que venha respondendo com políticas protecionistas, o governo Dilma não consegue fazer o suficiente para incrementar a capacidade de competição da indústria brasileira. O setor têxtil, por exemplo, bem que vem conseguindo arrancar do governo medidas que contenham em alguma coisa a entrada do produto importado. Mas não consegue exportar nem para os sócios do Mercosul, até porque o governo vem tolerando as travas comerciais da Argentina.
Um depois do outro, analistas pedem do governo reformas estruturais. Mas a resposta obtida é essa política de puxadinhos feita de improvisações e distribuições de cala-bocas. Sem estratégia, não há voo de longo alcance.
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''REMAKE'' [In:] NUNCA ANTES NA ''ESTÓRIA''...


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Dilma imita Lula: 'País vive uma realidade nunca antes vista'

Ela citou medidas do governo, como redução de juros, uma taxa de câmbio que impede que a indústria seja sucateada e apontou para a perspectiva de redução de impostos

13 de julho de 2012 | 13h 45


Daiene Cardoso, da Agência Estado
SÃO PAULO - A nostalgia dominou a cerimônia de batismo da Plataforma P-59, na Bahia. A presidente Dilma Rousseff, ao lado da presidente da Petrobrás, Maria das Graças Foster, destacou que a "teimosia" do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva mostrou que o Brasil é capaz de construir uma plataforma como a que foi inaugurada hoje e, relembrando a expressão do seu antecessor, disse que o País vive uma realidade "nunca antes vista". Ela citou medidas do governo, como redução de juros, uma taxa de câmbio que impede que a indústria seja sucateada e apontou para a perspectiva de redução de impostos. "Os juros no País estão como nunca antes atingiram", declarou.
A presidente afirmou hoje que a crise internacional será uma oportunidade para o Brasil crescer e produzir. "O Brasil está em outro caminho, o nosso caminho não é igual ao deles", disse. Em seu discurso, ela lembrou que o Brasil atualmente "reparte o bolo" enquanto os países europeus vivem uma realidade de desemprego, corte de salários e de benefícios dos trabalhadores. "Tem países europeus com taxa de desemprego de 25%", ressaltou. "O nosso caminho não é caminho de tirar o direito de trabalhadores, o nosso caminho é outro", emendou.
Para Dilma, o caminho do País é o de manter o desenvolvimento e garantir que as vantagens sejam distribuídas, com emprego de qualidade e capacitação dos trabalhadores. "O meu governo está atento a isso para que, diante dessa situação internacional, o desempenho seja o melhor possível, aproveitando oportunidades", afirmou.
'Uma das maiores nações do mundo'
A presidente disse ainda que o Brasil irá se "transformar em uma das maiores nações do mundo". Ela reiterou que mesmo com o acirramento da crise financeira internacional, o País é composto de pessoas alegres e felizes e está conseguindo construir o seu caminho ao longo do século XXI e se transformando em uma das maiores nações do mundo. "Eu tenho imensa confiança na capacidade do meu povo de enfrentar desafios e encontrar soluções", argumentou, sob aplausos dos que estavam presentes.
Vestida com um blusão laranja da Petrobras, Dilma disse que é da época, não tão distante, em que diziam que o País deveria importar tudo e transferir o dinheiro para as viúvas e trabalhadores de outros países. "Mas nós teimamos, primeiro porque somos capazes sim de construir plataformas, de ter achado o pré-sal e depois de 20 anos estamos construindo a primeira sonda no País. Porque não seríamos capazes de construir uma plataforma?" E disse que isso é em razão do bom nível de nossas indústrias e trabalhadores.
"O mais interessante é que nós fomos a segunda maior indústria naval do mundo, até os anos 80", disse a presidente, reiterando que a decisão de construir essa plataforma foi por "teimosia de um brasileiro chamado Lula". E emendou: "Isso é um imenso orgulho, mas sobretudo uma promessa de futuro, o que tem aqui não é só aço, sistema computadorizado, aqui está um caminho de futuro, o fato é que vamos continuar gerando emprego e renda para a população brasileira."
Além da presidente Dilma e de Graça Foster, o governador da Bahia, Jacques Wagner (PT), o ministro das Minas e Energia, Edison Lobão, e o ex-presidente da Petrobrás José Sergio Gabrielli participaram do evento.
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XÔ! ESTRESSE [In:] MESSALINA



















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REI MORTO! (A retórica do conveniente)



"Não estou preocupada em eleger prefeitos e vereadores", diz Marina



Autor(es): Por Raphael di Cunto | De São Paulo
Valor Econômico - 13/07/2012

A ex-ministra de Meio Ambiente e ex-senadora Marina Silva (sem partido), candidata que obteve 20 milhões de votos na eleição para a Presidência em 2010 pelo PV, confirmou que ficará fora das campanhas majoritárias nas maiores cidades do país. "Não estou preocupada em terminar essas eleições e fazer a conta de quantos prefeitos e vereadores elegi", afirmou ontem em São Paulo.
Marina disse que fará campanha para poucos porque acha que contribuirá mais para a política assim. "Nesse momento em que muita gente vai ficar em cima do palanque, é preciso que alguém fique embaixo do palanque, do lado do eleitor", afirmou.
Para a candidata do PV, os votos conquistados em 2010 não são um "capital político" que possa ser transferido. "É um legado, que não pode ser apropriado por uma só pessoa. Os votos não eram meus, eram dos eleitores", disse a ex-senadora.
A ex-ministra reiterou que não pensa, pelo menos por enquanto, em formar um partido político e que está focada em fortalecer a plataforma Cidades Sustentáveis, da Rede Nossa São Paulo, com projetos e compromissos para os candidatos a prefeito.
Marina disse, porém, que não basta se comprometer com a agenda ambiental na época da eleição e depois não cumpri-la. "Mais do que uma adesão à plataforma, [apoiarei os candidatos que] têm um testemunho de vida, que fazem da vida a sua plataforma", afirmou.
Marina citou como possíveis candidatos que apoiará o ex-prefeito de Manaus Serafim Corrêa (PSB), o ex-deputado Marcio Santilli (PPS), defensor dos direitos dos povos indígenas que concorre em Assis (SP), e o médico veterinário Dr Rogério Carvalho (PSOL), em Cajamar (SP).
Segundo Marina, há ainda discussões com dois candidatos à Prefeitura do Rio de Janeiro: o deputado estadual Marcelo Freixo (PSOL) ou a deputada estadual Aspásia Camargo (PV). "Tenho muito respeito pela deputada Aspásia, mas ela faz campanha com a chancela do grupo que de certa forma expurgou o legado que fomos capazes de produzir nas eleições de 2010, então há dificuldades", disse.
Em São Paulo, Marina negou apoio a todos os candidatos que tentam atrair seus eleitores. "Meu candidato em São Paulo é o Ricardo Young", afirmou a ex-ministra, que participou na noite de ontem do lançamento da candidatura de Young à Câmara Municipal de São Paulo pelo PPS. Young concorreu ao Senado em 2010 pelo PV.
A candidata do PPS à Prefeitura de São Paulo, Soninha Francine, foi ao evento em busca de apoio, que Marina não parecia propensa a dar. "Não vou deixar de ter o apoio por falta de ter pedido", disse Soninha.
Entretanto nem Young, que tem posição de destaque na chapa de vereadores do partido, dá destaque a Soninha em seu material - a única referência é um pequeno selo, na última página do caderno que distribuiu no evento com suas propostas.

''FÁCIL, EXTREMAMENTE FÁCIL..." * (A retórica do conveniente...)



Para Dilma, nação não deve ser medida pelo PIB


Autor(es): Por Bruno Peres | De Brasília
Valor Econômico - 13/07/2012
 

A presidente Dilma Rousseff declarou ontem que a grandeza de uma nação deve ser medida por meio das políticas públicas voltadas para crianças e adolescentes e não pelo Produto Interno Bruto (PIB).
Dilma avaliou a política de creches do governo federal como uma de suas prioridades e disse que a educação de qualidade é o que viabilizará ao país um padrão de primeiro mundo.
"Uma grande nação deve ser medida por aquilo que faz com as suas crianças e adolescentes. Não é o Produto Interno Bruto (PIB), é a capacidade do país, do governo e da sociedade de proteger o que é o seu presente e o seu futuro, que são suas crianças e adolescentes", disse a presidente.
Em 2012, o PIB do Brasil deve crescer abaixo dos 2,7% registrados no ano passado. Nas projeções do mercado financeiro o PIB deste ano ficará, no máximo, em 2%. O Banco Central reestimou sua previsão para 2,5%, enquanto a estimativa oficial do Ministério da Fazenda permanece em 4%.
A declaração foi feita durante a 9ª Conferência Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente. A finalidade da conferência é debater a Política Nacional e o Plano Decenal dos Direitos Humanos da Criança e do Adolescente.
Dilma citou programas do governo como o "Brasil Carinhoso", "Crack é possível vencer" e "Viver sem limites", por meio dos quais, de acordo com a presidente o governo tem destinado mais recursos a Estados e municípios para a implementação de políticas voltadas para crianças e adolescentes, sobretudo na chamada primeira infância.
"Nós temos de ter um país com jovens, adultos e crianças com grande nível de escolaridade porque nós vamos disputar o que é a economia moderna, que é a economia do conhecimento", afirmou. Ela disse ainda que o seu governo tem compromisso com a educação de qualidade para todos os níveis de escolaridade.
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(*) Jota Quest.
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PIB, ''PIBINHO'', ''PIBÃO'' (A retórica do conveniente...)



Dois modelos retóricos de crescimento



Autor(es): Por Alberto Carlos Almeida | Para o Valor, de São Paulo
Valor Econômico - 13/07/2012

Como leigo em economia e observador atento do cenário político e econômico brasileiro, confesso que os últimos dois meses foram de muito aprendizado. Aprendi que existem dois grandes modelos de crescimento econômico. Um é baseado no consumo e outro é baseado no investimento. No modelo baseado no consumo, há um aumento real de renda, muitas vezes contínuo em determinado período - algo como um, dois ou três anos -, as famílias aumentam seu poder de compra, passam a consumir mais e a economia cresce. No modelo baseado no investimento, são os empresários os atores principais.
Como leigo em economia e observador atento do cenário político e econômico brasileiro, confesso que os últimos dois meses foram de muito aprendizado. Aprendi que existem dois grandes modelos de crescimento econômico. Um é baseado no consumo e outro é baseado no investimento. No modelo baseado no consumo, há um aumento real de renda, muitas vezes contínuo em determinado período - algo como um, dois ou três anos -, as famílias aumentam seu poder de compra, passam a consumir mais e a economia cresce. No modelo baseado no investimento, são os empresários os atores principais. Eles ficam mais confiantes nas perspectivas econômicas e passam a investir mais. Adquirem bens de capital, colocam recursos em novas fábricas, em centros de distribuição, enfim, tomam uma série de iniciativas que demandam investimentos. Graças a isso, a economia cresce.
Foi interessante ver que, nestes últimos meses, todas as análises que separaram analiticamente crescimento puxado pelo consumo de crescimento liderado pelo investimento não responderam a algumas perguntas singelas. A primeira diz respeito ao atendimento da crescente demanda da população. Cabe indagar sobre o que fazem os empresários quando percebem que a renda real das famílias aumenta constantemente e elas vão ao supermercado com mais frequência, compram bens e utilizam serviços pela primeira vez na vida, trocam bens antigos, utilizam com mais frequência serviços que utilizavam muito raramente no passado etc. Não creio que os empresários fiquem observando passivamente o que ocorre. Minha suspeita é que eles consideram isso uma oportunidade de aumentar o seu negócio e passem a investir mais para atender à demanda crescente.
Por outro lado, cabe perguntar o que motiva os empresários a investir. Certamente, é a confiança deles no crescimento da economia. Também é preciso ter disponibilidade financeira para tal. A suposição básica é que buscam otimizar a aplicação de seus recursos e, consequentemente, de seus investimentos. A decisão de direcionar recursos para ampliar a produção ou para aumentar a oferta de serviços tem a ver, em grande medida, com a percepção de que isso dará retorno, tem a ver com a percepção de que haverá alguém disposto a adquirir mais, alguém que comprará a oferta crescente resultante do investimento.
Os grandes disciplinadores do pensamento são os dados, as evidências empíricas. Na ausência delas, podemos fazer qualquer tipo de afirmação. Quando, porém, nos são apresentados dados, é preciso lidar com eles, é preciso explicar porque são do jeito que são, por que se comportam de determinada maneira. Quando tomamos os dados do IBGE relativos ao crescimento do PIB desde 1996, notamos que o consumo e o investimento aumentam ou diminuem de maneira conjunta. Descobrimos a pólvora: os empresários investem quando acreditam que haverá aumento de consumo. Na medida em que há um longo ciclo de aumento de consumo, os empresários passam a acreditar que vale a pena investir. A série de dados de mais de uma década mostra algo relativamente óbvio: consumo e investimento tendem, na média, a caminhar juntos. Quando um cresce, o outro também cresce. Quando um diminui, o outro também diminui.
Aprende-se nas aulas de microeconomia que o recurso nas mãos de um indivíduo pode ser utilizado de duas maneiras, ou para consumir ou para poupar e, consequentemente, mais adiante, investir. Assim, se uma família decide realizar uma dispendiosa viagem de férias, ela está consumindo. O recurso gasto na viagem não poderá ser economizado e, consequentemente, investido mais adiante na compra de um imóvel ou na abertura de um negócio próprio. Toma-se a renda desta família como fixa no curto prazo. Ou ela consome ou investe. A visão de que há dois modelos de crescimento econômico parece mais estar baseada nas regras da microeconomia do que nos fatores que regem o aumento de riqueza de uma sociedade.
Igualmente interessante é que o atual debate que gravita em torno desses dois modelos de desenvolvimento econômico inexistia há alguns meses. É como se repentinamente tivesse sido estabelecido um modismo, um modismo de mídia. Muitos analistas que antes viam a economia brasileira caminhando bem passaram a vislumbrar, logo após a piora da situação da economia europeia, um cenário de crise. Foi preciso explicar a crise. Toda vez que há alguém disposto a acreditar em algo, haverá alguém igualmente disposto a defender e propalar essa crença. Existe um mercado de pessoas dispostas a consumir a ideia de que estávamos mergulhados em um modelo de crescimento baseado no consumo, e que ele se exauriu. Haverá, portanto, pessoas dispostas a investir em dar forma a essa ideia. Até mesmo no mundo dos articulistas e de seus leitores o consumo de ideias e o investimento nelas caminham juntos.
Não há economia sem problemas, e eles podem revelar sua face mais cruel, a crise e a desaceleração, hoje ou depois de muitos anos. Em vários aspectos, o Brasil não faz o seu dever de casa. Por exemplo, estamos vivendo o bônus demográfico e isso abre uma boa oportunidade para que seja feita uma profunda reforma da previdência, que tenha um impacto bastante positivo nas finanças públicas, no médio prazo. Não há no horizonte perspectiva de que essa reforma seja feita. Há um amplo rol de mudanças que seriam de grande importância para impulsionar o desenvolvimento do Brasil, todas elas, ou certamente a maioria, relacionadas à desoneração da atividade econômica. Entra aqui a grande diferença entre governos de centro-esquerda e de centro-direita.
Quando a centro-esquerda governa, tende a dar prioridade ao aumento da igualdade e coloca em segundo plano o aumento da eficiência. Estamos vendo isso no Brasil desde que o PT assumiu o governo federal, em 2003. Duas políticas públicas se destacaram quando pensamos em aumento da igualdade: o Bolsa Família e o aumento real e contínuo do salário mínimo. O principal indicador que mede a desigualdade de renda, o índice de Gini, mostra que em todo esse período houve de fato uma sensível redução na desigualdade. A prioridade conferida ao aumento da igualdade tem como outra face da moeda a perda de eficiência. As principais energias do governo são direcionadas ou para uma coisa ou para outra. A sustentação política do governo também. É evidente que são tomadas medidas para aumentar a eficiência, mas não são a ênfase do governo, não são aquilo que move a aliança e seus principais líderes.
Antes que se afirme que eficiência é sinônimo de investimento e igualdade de consumo, cabe lembrar que o investimento privado ocorre tanto em governos de centro-esquerda quanto em governos de centro-direita. A questão-chave é que a eficiência do investimento é maior quando os governos tomam medidas que a favoreçam.
Governos de centro-esquerda, por darem ênfase ao aumento da igualdade, acabam se descuidando dos ganhos de eficiência. A gradativa perda de eficiência resulta, no longo prazo, na redução de capacidade de crescimento. Caso isso afete negativamente o bem-estar da população, o governo é trocado. Assume a oposição, é eleita a centro-direita. As primeiras medidas de um governo dessa natureza são uma série de iniciativas para aumentar a eficiência. Assim, caso o governo do PT, agora liderado por Dilma, adote um leque de medidas agressivas, cuja finalidade seja o aumento da eficiência, isso será má notícia para a oposição.
Nossa expectativa é que os dados levantados pelo IBGE continuem mostrando que consumo e investimento variam juntos. É possível que a perda de eficiência da economia resulte, no longo prazo, na queda simultânea de ambos. Não se pode, porém, afirmar que os governos do PT tenham sido ruins para o investimento. As evidências empíricas revelam o oposto: a taxa de crescimento do investimento tem permanecido acima do crescimento do consumo desde 2004.
Alberto Carlos Almeida, sociólogo e professor universitário, é autor de "A Cabeça do Brasileiro" e "O Dedo na Ferida: Menos Imposto, Mais Consumo". E-mail: Alberto.almeida@institutoanalise.com www.twitter.com/albertocalmeida

''TIREM AS CRIANÇAS DA INTERNET...''

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''O Wilder é um ...'' 

O Globo - 13/07/2012

Em conversa com o ex-vereador Wladimir Garcez, o bicheiro Carlinhos Cachoeira se mostra irritado por não conseguir indicar afilhados políticos para o governo de Marconi Perillo (PSDB), em Goiás. Ele xinga Wilder de Morais, que conseguiu emplacar indicações:
CACHOEIRA : "Wladimir, tá uma desgraça também, hein? Puta que pariu. Eu não consegui arrumar um emprego para o irmão da Andressa, rapaz. Até o Wilder pôs esta bosta desse cara aí, e a gente não consegue pôr ninguém, caralho. (...) O Wilder é um bosta, um bosta, e consegue emplacar um cara que a gente estava boicotando.
Depois, em conversa com Demóstenes, Cachoeira diz que é preciso substituir Wilder na secretaria:
CACHOEIRA : "Doutor, o Wladimir falou pra mim hoje que acha que temos de preparar um nome para substituir o Wilder, porque logo, logo Wilder vai pedir pra sair".
DEMÓSTENES : "Tá ótimo. Seria bom demais. Vamos preparar, uai!"
CACHOEIRA : "Se tiver algum (nome), aí eu te falo."

... A CONTA QUE NÃO FECHA



Wilder enfrenta suspeitas antes da posse

Autor(es): agência o globo:Chico de Gois
O Globo - 13/07/2012
 

BRASÍLIA . De férias no Nordeste, fugindo dos holofotes, o suplente de Demóstenes Torres, Wilder Pedro de Morais (DEM-GO), tenta acertar com o presidente do Democratas, senador Agripino Maia (RN), detalhes de sua posse em meio a suspeitas sobre suas relações com o bicheiro Carlinhos Cachoeira. Diálogos interceptados pela Polícia Federal com autorização judicial durante a Operação Monte Carlo demonstram que Cachoeira tentou pressionar Wilder a atender a demandas de seu grupo, como contrapartida por ter sido indicado para a chapa vitoriosa de Demóstenes ao Senado, em 2010.

Wilder, que é secretário de Infraestrutura no governo de Marconi Perillo (PSDB), em Goiás, era amigo de Cachoeira até que sua então mulher, Andressa, trocou-o pelo contraventor, em fevereiro de 2011. Integrantes da CPI do Cachoeira disseram ontem que ele pode ser chamado a depor se ficar confirmado que foi indicado suplente de Demóstenes e secretário de Goiás por Cachoeira.

Num dos diálogos, gravado em 5 de maio do ano passado, o ex-vereador Wladimir Garcez, considerado o braço político de Cachoeira, diz que irá se encontrar com Wilder e pergunta ao chefe (o contraventor) se deve dar uma dura no secretário.
- O Wilder ligou (...). Perguntei direitinho como ficou o negócio lá, aí ele falou: "Não, quando eu falei com o governador, os caminhos, falei que já estava tudo acertado com o Carlos e tal. Eu queria falar com você, passa aqui. Vem aqui na secretaria." Então tá, eu vou dar um pulinho aí daqui a pouco - informa Wladimir, que pergunta se deve jogar na cara do secretário a ajuda que Cachoeira deu a ele na eleição.
O bicheiro diz que, se houver oportunidade, é para falar, sim. Wilder foi o maior doador da campanha de Demóstenes, tendo contribuído com R$ 700 mil. No mesmo dia, Wladimir informa a Cachoeira que esteve com Wilder e deixou claro que ele não pode ser mal-agradecido:
- Eu disse: "Pois é, política é complicado, né? Você vê: tanto que o Carlinhos brigou para você ser o suplente do senador, Gilberto ficou com raiva, Malcon ficou com raiva, hoje você é suplente do senador, e as pessoas às vezes não agradecem, não entendem. (...) Às vezes as pessoas não têm gratidão. O cara depois começa a cuspir no prato que comeu. É estranho pra caramba".
Dias antes, Cachoeira havia se mostrado irritado com o fato de não conseguir indicar afilhados políticos no governo de Goiás e xingado Wilder (diálogo abaixo).
Em maio, numa conversa com Demóstenes, Cachoeira diz que é preciso pensar em outra pessoa para substituir Wilder na secretaria.
O GLOBO não conseguiu falar com o novo senador. No DEM, a informação é que ele só retornará do Nordeste no dia 25. Antes mesmo de chegar ao Senado, o substituto de Demóstenes estava na mira da CPI.
- Um suplente que tinha relações com Cachoeira, e não sabemos se essas relações eram de acumpliciamento, merece uma atenção especial da CPI. Eu diria que Wilder toma posse sob forte suspeição e forte necessidade de se explicar. Se eu fosse ele, assumia de manhã e à tarde estaria na tribuna me explicando - disse o senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP).
Em outros diálogos, publicados ontem pela "Folha de S.Paulo", Cachoeira e Wilder tratam da relação dos dois.
- Eu não vou expor você cara. Fui eu que te pus na suplência, na secretaria, fui eu, você sabe muito bem disso. Então, para que eu vou te expor? - pergunta Cachoeira.
- Carlinhos, pensa um cara que nunca teria encontrado um governo, que nunca teria sido bosta nenhuma. Você está falando com esse cara - responde Wilder.
O senador Ricardo Ferraço (PMDB-ES) diz que é preciso primeiro esperar que Wilder tome posse para que a CPI decida o que fazer.
Agripino Maia minimizou as suspeitas sobre Wilder:
- Pelo que estamos ouvindo, não há nada que comprometa as atividades políticas de Wilder.

''QUE PAÍS É ESSE?'' ou ... no ''NOVO TEMPO'' **


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12 de julho de 2012, às 12h01min

Grupo Pão de Açúcar se torna o maior comprador de arroz orgânico produzido pelo MST

Serão ao todo 15 toneladas



As lojas Extra e Pão de Açúcar do Centro-Oeste serão as primeiras a receber a maior compra já feita por uma empresa varejista de produtos vindos de assentados do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). Serão 15 toneladas de arroz orgânico certificado pelo Instituto de Mercado Ecológico. 
A programação para a primeira entrega do produto no Centro de Distribuição da companhia em Brasília é a segunda quinzena de julho. De lá, ele vai ser levado para as lojas Extra e Pão de Açúcar em Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Tocantins e no próprio Distrito Federal. Toda a produção será entregue até dezembro. A expectativa é de que o produto seja um diferencial na gôndola, pois foge do padrão "almofada", já que é embalado à vácuo, proporcionando também mais durabilidade.
"O acordo é um importante passo no compromisso assinado com o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome e o Ministério do Desenvolvimento Agrário, onde o GPA se compromete a desenvolver a agricultura familiar no âmbito do Plano de Superação da Extrema Pobreza – Brasil Sem Miséria, gerando renda, promoção da cultura e desenvolvimento socioambiental. Dessa forma, estamos muito otimistas com o início da comercialização do arroz orgânico do MST e confiantes na continuidade desse trabalho, ratificando o papel de Empresa Cidadã do GPA", afirma Paulo Pompilio, Diretor de Relações Institucionais do Grupo Pão de Açúcar.
O contrato vai beneficiar, inicialmente, 30 famílias assentadas pela reforma agrária e que formam a Cooperativa de Produção Agropecuária Nova Santa Rita (Coopan), no Rio Grande do Sul. E a cadeia de beneficiamento do produto deve ampliar este número, já que a Coopan integra a Cooperativa Regional dos Assentados da Região de Porto Alegre (Cootap) que, atualmente, segundo o MST, conta com 700 famílias assentadas.
A iniciativa integra a parceria estabelecida entre o Plano Brasil Sem Miséria e a Associação Brasileira de Supermercados (Abras) para a comercialização dos produtos dos agricultores familiares. Estiveram presentes a assinatura, além de Pompilio, o coordenador nacional do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Milton Fornazieri; a ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello; o ministro do Desenvolvimento Agrário, Pepe Vargas; e o diretor da Coopan, Airton Rubenich. 
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(*) Ivan Lins.
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''QUE PAÍS É ESSE?'' *



DEMÓSTENES JÁ É PROCURADOR DE NOVO, 24H APÓS CASSAÇÃO

DE INVESTIGADO A INVESTIGADOR


Autor(es): Evandro Éboli, Fernanda
O Globo - 13/07/2012
 
Menos de 24 horas após cassação, Demóstenes reassume cargo de procurador no MP de Goiás

Apenas um dia após ser cassado e afastado da vida política até 2027, o ex-senador Demóstenes Torres reassumiu ontem seu cargo de procurador no Ministério Público de Goiás. Com direito a sala exclusiva, dois assessores e até plaquinha com o nome na porta, instalada no mesmo dia. Mas, trabalho mesmo, só daqui a uma semana. Ele solicitou um abono funcional, um direito dele, para fazer a mudança para Goiânia e, com isso, recomeça no emprego semana que vem. Seu salário será de cerca de R$ 24 mil.
Demóstenes esteve pessoalmente ontem à tarde no prédio do Ministério Público de Goiás, onde protocolou o "comunicado de exercício", voltando formalmente à instituição, da qual estava licenciado há 13 anos. O ex-senador volta a ocupar as funções de procurador na área criminal da 27ª Procuradoria daquele MP, na mesma área em que atuou no passado. O cargo estava vago há algumas semanas. Seu substituto fora promovido. Os processos que ficarão sobre sua responsabilidade ainda serão distribuídos, para que ele comece a trabalhar.
Os dias que terá para realizar sua mudança são assegurados pela Lei Orgânica do Ministério Público. No MP de Goiás, Demóstenes responderá a procedimento disciplinar para apurar "eventual falta funcional". A Corregedoria-Geral do MP divulga hoje como se dará esse processo. Em nota de anteontem, a Corregedoria informou que esperaria a publicação da cassação no Senado e a confirmação do retorno de Demóstenes para adotar, de ofício, as providências para instaurar o procedimento.
Ex-colegas ironizam recurso ao STF
Demóstenes foi cassado anteontem com 56 votos a favor da perda do mandato, 19 contrários e cinco abstenções. O clima de constrangimento do Senado, após a cassação, deu lugar ontem à ironia de alguns senadores ao comentar a intenção do goiano de recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF) para tentar recuperar o mandato. Chance zero, diziam os senadores. O ex-senador foi abandonado até por seu advogado, Antonio Carlos de Almeida Castro, que descartou o recurso ao STF logo após a sessão de cassação.
- Não há o que fazer, o plenário (do Senado) é soberano. O julgamento foi político, mas é um direito do Senado fazê-lo - disse o advogado.
- A esta altura do campeonato, água-benta e presunção, cada um toma na quantidade que quiser - reagiu o líder do PT, senador Walter Pinheiro (BA).
Anteontem à noite, Demóstenes escreveu no Twitter: "Vou recuperar no STF o mandato que o povo de Goiás me concedeu. Os motivos são suficientes: fui cassado sem provas, sem direito a ampla defesa e sem ter quebra de decoro."
Os argumentos de Demóstenes são refutados pelos senadores e pelo advogado-geral do Senado, Alberto Cascais, para quem essa é uma questão interna da Casa. O senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) disse que, se o STF tomar decisão favorável ao ex-senador, será uma interferência de um Poder em outro. O que ele não acha que acontecerá.
- Esse é o jus esperneandi (direito de espernear) - disse o líder do PSDB, senador Álvaro Dias (PR).
- Que bom que ele tem esperança - ironizou Gim Argello (PTB-DF).
Presidente da Comissão de Constituição e Justiça do Senado, o senador Eunício Oliveira (PMDB-CE) afirmou que o processo por quebra de decoro obedeceu ao regimento e à Constituição, mas que Demóstenes tem direito de tentar anulá-lo.
Para o deputado Miro Teixeira (PDT-RJ), Demóstenes não tem a menor chance de recuperar o mandato:
- Como já dizia Tancredo Neves, a política ilude mais que o amor.
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(*) Cazuza.
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''QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?''


SINOPSES - RESUMO DOS JORNAIS


13 de julho de 2012
O Globo

Manchete: De cassado a caçador - Demóstenes já é procurador de novo, 24h após cassação
Ex-senador reassume cargo em Goiás com salário de R$ 24 mil

Em menos de um dia, Demóstenes Torres passou da condição de senador cassado por ligações suspeitas com o bicheiro Carlinhos Cachoeira a procurador de Justiça de Goiás, onde terá a responsabilidade de conduzir inquéritos criminais. Logo de manhã, ele entregou ao Ministério Público documento reassumindo o cargo do qual estava afastado há 13 anos. À tarde, o MP já tinha até plaquinha com o nome de Demóstenes à frente da 27a Procuradoria. Ele terá direito a dois assessores e salário de R$ 24 mil. No Congresso, enquanto funcionários retiravam o nome de Demóstenes do gabinete, senadores ironizavam sua intenção de recorrer ao STF contra a cassação. (Págs. 1, 3 e Merval Pereira)

BC vê recuo no PIB e Dilma minimiza
Com a crise global, a economia brasileira encolheu 0,02% em maio, segundo o BC. Nos últimos 12 meses, o país cresceu só 1,27%. Para a presidente Dilma, o PIB não deve ser usado para medir o sucesso de uma “grande nação”, mas sim a proteção a crianças e adolescentes, com ensino de qualidade. O calote fez os juros ao consumidor voltar a subir em junho. (Págs. 1, 21 a 23 e editorial “Juros mais baixos possibilitam ajustes")
Enquanto isso, na França...
Pela primeira vez desde 1992, a França fechou uma fábrica de montadora. A PSA Peugeot Citroën anunciou o fim de uma unidade perto de Paris e a demissão de 8 mil. (Págs. 1 e 2)
Os transgênicos alados do sertão
Liberados mosquitos geneticamente modificados

Começou ontem em Juazeiro, na Bahia, uma experiência inédita nas Américas: a liberação controlada de milhares de mosquitos geneticamente modificados para combater a dengue, doença contra a qual não há tratamento ou vacina. A iniciativa foi acompanhada com exclusividade pelo repórter César Baima, que testemunhou o voo dos primeiros transgênicos no bairro de Itaberaba. Moradores apoiaram a iniciativa e cientistas comemoraram o vanguardismo dos testes. Espera-se combater a epidemia reduzindo a população de Aedes aegypti.(Págs. 1 e 30)

Petrobras aumenta diesel nas bombas
Com autorização da presidente Dilma, a Petrobras reajustará os preços do óleo diesel em 6% nas refinarias, na próxima segunda-feira. O objetivo é melhorar o caixa da estatal. Pela primeira vez desde 2008, a alta chegará às bombas. No Rio, deve ficar em 4% e em SP, 4,6%. (Págs. 1 e 23)
MPs de estímulo à economia correm risco de rejeição (Págs. 1 e 5)


Imprensa na mira de Putin e Correa
Os governos de Rafael Correa, do Equador, e Vladimir Putin, da Rússia, iniciaram nova fase de investidas contra a mídia. No Equador, 20 rádios e TVs tiveram as licenças cassadas. Na Rússia, uma lei permite que sites sejam bloqueados sem autorização judicial. (Págs. 1, 27 e editorial “Ataque à liberdade”)
Oposição denuncia novo massacre na Síria: 200 mortos (Págs. 1 e 9)


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Folha de S. Paulo

Manchete: Com PIB em queda, Dilma desdenha do indicador
Para a presidente, país deve ser avaliado pelo que faz para crianças

A presidente Dilma Rousseff procurou ontem tirar o foco do PIB, ressaltando que ele não é o indicador mais adequado para comparar o desempenho dos países.
“Uma grande nação deve ser medida por aquilo que faz para suas crianças e para seus adolescentes. Não é o Produto Interno Bruto.” (Págs. 1 e Poder A4)

China cresce apenas 7,6%, o menor avanço em três anos
O PIB da China, a segunda maior economia do mundo, atrás apenas dos EUA, cresceu 7,6°/o no segundo trimestre deste ano. É o índice mais baixo em três anos, desde o período imediatamente posterior à crise que atingiu o mundo em 2008.

Nos primeiros três meses, o avanço havia sido de 8,1%. O resultado aumenta o temor de que a economia mundial seja puxada ainda mais para baixo. (Págs. 1 e Mundo A9)

Pelo menos 200 foram mortos por governo sírio, dizem ativistas (Págs. 1 e Mundo A11)


Piloto terá de refazer exame de fluência em inglês, diz Anac
A Agência Nacional de Aviação Civil mandou 37 pilotos de voos internacionais refazerem a prova de inglês por suspeitar que eles não sejam tão fluentes no idioma. Eles faziam exames na Espanha e atingiam notas melhores que as obtidas no Brasil. Os pilotos continuarão voando, mas têm seis meses para fazer novo teste. Eles recorreram à Justiça e dizem que a prova na Espanha é mais barata. (Págs. 1 e Cotidiano C9)
Polícia indicia executivo da BGE, administradora de shoppings de SP (Pás. 1 e Cotidiano C5)


Wadih Mutran diz que sorte o ajudou a dobrar o patrimônio (Págs. 1 e Poder A8)


Editoriais
Leia “CPI na míngua”, sobre investigação do caso Cachoeira, e “Bola da vez”, acerca de processo na Suíça contra João Havelange e Ricardo Teixeira. (Págs. 1 e Opinião A2)
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O Estado de S. Paulo

Manchete: BC aponta estagnação e Dilma minimiza PIB fraco
Para presidente, mais importante é ‘a capacidade do País de proteger seu presente e seu futuro’
Dados do Banco Central mostram que a economia do País ficou estagnada em maio. A atividade de empresas e indústrias teve contração de 0,02% ante abril. Apesar da falta de reação às medidas de incentivo ao crescimento tomadas pelo governo, a presidente Dilma Rousseff minimizou a importância do indicador. “Uma grande nação deve ser medida por aquilo que faz para as suas crianças e adolescentes, não é o PIB”, disse. Após ligeiro crescimento registrado em abril, o índice do BC, considerado uma prévia do PIB, perdeu força. Em relatório, o Bradesco informa que “a estabilidade de maio limita, por ora, leituras menos favoráveis para o PIB do 2º trimestre”. Durante conferência dos direitos da criança e do adolescente, Dilma disse ser mais importante observar “a capacidade do País, do governo e da sociedade de proteger o seu presente e o seu futuro”. (Págs. 1 e Economia B1)

Fotolegenda: Foco
Dilma em evento com adolescentes: 'Vamos disputar o que é a economia moderna, que é a economia do conhecimento, aquela que agrega valor'.

Mantega cobra votação de medidas
O governo teme que as medidas provisórias que estabelecem incentivos para a indústria percam validade e, ontem, iniciou pressão sobre o Congresso. O ministro Guido Mantega (Fazenda) disse ser “inconcebível que no momento de crise se retarde a aprovação de medidas tão importantes”. A oposição obstrui as votações das MPs do Plano Brasil Maior - política industrial e de comércio exterior - e da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). (Págs. 1 e Economia B3)
Demóstenes reassume MP com direito a licença-prêmio
Um dia após ter o mandato de senador cassado, Demóstenes Torres reassumiu ontem suas funções de procurador de Justiça no Ministério Público Estadual, em Goiás. Como tem emprego vitalício, ele passa a ter uma série de regalias, como o direito de desfrutar de três licenças-prêmio, avaliadas e somadas em R$ 200 mil, mais o salário de R$ 24,2 mil do qual serão descontados Imposto de Renda e INSS. (Págs. 1 e Nacional A6)
Denunciadas empreiteiras de obra de Maluf
O Ministério Público Federal denunciou oito executivos ligados às empreiteiras Mendes Júnior e OAS por peculato e lavagem de dinheiro supostamente desviado na obra da Avenida Água Espraiada na gestão de Paulo Maluf (1993/1996). Parte dos recursos teria sido enviada para contas em paraísos fiscais em favor do ex-prefeito. (Págs. 1 e Nacional A4)

Ex-prefeito vê ‘engano’

Segundo Paulo Maluf, as obras não foram contratadas pela Prefeitura. A Mendes Júnior disse não conhecer a acusação e a OAS não se manifestou. (Págs. 1 e A4)

Farc dizem ter abatido caça Super Tucano
Um caça Super Tucano, de fabricação brasileira, caiu quarta-feira no sudoeste da Colômbia durante operação militar em área controlada pelas Farc. Dois militares morreram. A guerrilha reivindicou a derrubada do avião da Força Aérea da Colômbia, mas o presidente Juan Manuel Santos disse que a versão é “improvável”. (Págs. 1 e Internacional A13)
Texto-base do Código Florestal é aprovado (Págs. 1 e Vida A16)


Petrobras reajusta preço do diesel para refinarias (Págs. 1 e Economia B4)


Danilon Astori
O maior recuo do Mercosul

Considero o ingresso da Venezuela no Mercosul um ato negativo para o bloco regional, para o Uruguai e até mesmo para a Venezuela. (Págs. 1 e Visão Global A14)

Notas & Informações
Cai um amigo, sobe outro

A queda de Demóstenes não privou o bicheiro Carlinhos Cachoeira de um amigo no Senado. (Págs. 1 e A3)

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Correio Braziliense

Manchete: PM vai investigar vídeos violentos
O Comando Geral da Polícia Militar do DF abriu sindicância para apurar a autoria dos filmes postados na internet com imagens que fazem apologia à violência. Supostamente gravadas por integrantes da Rotam, a força de elite da corporação, as cenas, reveladas com exclusividade pelo Correio ontem, mostram dois bandidos ensanguentados após serem feridos em tiroteios e carros baleados com a legenda: "Se tentar fugir da Rotam, vai se dar mal”. O comandante, coronel Suamy Santana, prometeu punir os responsáveis. “Acabou a época do Tropa de elite. Agora, o policiais são treinados para respeitar os direitos humanos e não para sair atirando por aí",afirmou. (Págs. 1 e 21)
A fatura da degradação na Amazônia (Págs. 1 e 20)


PF apura esquema na validação de diploma médico (Págs. 1 e 8)


Judiciário: Nepotismo no TJDF envolve 46 juizes
Inspeção do Conselho Nacional de Justiça identificou 64 servidores que exercem cargos em comissão e têm parentesco com funcionários do Tribunal de Justiça do DF, incluindo 46 magistrados. Do total de casos, 19 estão lotados na cúpula da Corte — presidência, vice-presidência e corregedoria. O Tribunal informou que tomará as medidas cabíveis dentro do prazo de 15 dias estipulado pelo CNJ. (Págs. 1 e 24)
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Valor Econômico

Manchete: Na Vale, 55 projetos esperam licença ambiental do Ibama
O Valor teve acesso a um levantamento detalhado dos processos ambientais envolvendo os empreendimentos da Vale. A mineradora tem hoje 55 projetos que aguardam sinal verde do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

Só no setor ferroviário, há 27 empreendimentos da companhia em compasso de espera, que envolvem obras em 10 mil quilômetros de malha ferroviária. Entre eles, está a duplicação de 625 quilômetros da Estrada de Ferro Carajás, principal rota de escoamento de minério de ferro da empresa, entre os Estados do Pará e do Maranhão. (Págs. 1 e B1)

Corte da TJLP traz grandes economias
Os cortes na Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP), usada nos financiamentos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), vão trazer significativa redução nos custos financeiros dos projetos de energia em construção. Se a taxa cair a 4% - hoje ela é de 5,5% -, as hidrelétricas de Belo Monte, Jirau, Santo Antônio e Teles Pires reduzirão sua conta financeira em R$ 850 milhões por ano, projeta Marcos Severine, analista do banco Itaú BBA. Só em Belo Monte, a economia com juros somaria R$ 295 milhões em 2013, R$ 378 milhões em 2014 e R$ 395 milhões em 2015. Para a Eletrobras, sócia minoritária nas quatro hidrelétricas, a economia com juros seria de R$ 350 milhões por ano. (Págs. 1 e B8)
Carros terão limite menor para emissões
Os automóveis vendidos no Brasil serão obrigados a cumprir requisitos mínimos de emissão de CO2 e de eficiência no consumo de combustível. Essa será também uma das condições para evitar o acréscimo de 30 pontos percentuais no Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). O governo, no decreto de regulamentação do novo regime automotivo, quer exigir, por exemplo, emissões de no máximo 135 gramas de CO2 por quilômetro rodado (atualmente a média é de cerca de 170 gramas).

O decreto deve sair na próxima semana, mas pode ser adiado. As exigências sobre emissões e eficiência energética são os únicos pontos em aberto, devido à resistência das montadoras. Para elas, o limite de emissão deve ser menos rigoroso, já que os carros brasileiros usam também etanol, menos poluente. (Págs. 1 e A3)

Fotolegenda: A crise bate à porta
O plano da Peugeot Citroën, anunciado ontem por Philippe Varin, de demissão de 8 mil trabalhadores na França, trouxe o temor de que esse seja o início de uma onda de cortes de vagas industriais do país. O governo de Hollande reagiu - prepara um programa para salvaguardar empregos. (Págs. 1 e A11)
Investimento vai mal no 1º semestre
O investimento sofreu na primeira metade do ano, afetado pela combinação de um cenário externo adverso, uma situação difícil da indústria e uma perspectiva de crescimento mais fraco da demanda. De janeiro a junho, foram anunciados 804 projetos de investimento, 5,4% a menos que os 840 do mesmo período de 2011, segundo levantamento do Bradesco. O recuo só não foi maior por causa de um aumento expressivo de anúncios em junho. A maior parte deles - 57,3% - se concentra nos setores de serviços e comércio, com a indústria respondendo por 38,3% do total - os outros 4,4% são da agroindústria. Os investimentos estrangeiros diretos também perderam fôlego, ficando em US$ 23,3 bilhões entre janeiro e maio, 13,7% menos que no mesmo período de 2011.

Em junho e neste mês, surgiram sinais de melhora no investimento. Nas contas do Bradesco, o número de projetos anunciados subiu de 129 em maio para 173 no mês passado. No caso dos desembolsos do Finame no âmbito do Programa de Sustentação do Investimento (PSI) do BNDES, houve reaceleração em junho, depois de um número pior em maio. Os dados preliminares de julho sugerem um resultado mais forte. (Págs. 1 e A14)

Pressão maior para médico cortar custos
A entrada no setor de investidores que pressionam por resultados lucrativos, levando os hospitais a profissionalizar sua gestão, está mudando a rotina de trabalho de muitos médicos. Pesquisa feita pela FGV in company, a pedido do Valor, com 49 gestores de hospitais e 38 médicos, mostra que aumentou muito a pressão para que adotem produtos e procedimentos que custam menos.

Entre os gestores consultados, 82% informaram que os médicos de seus hospitais reagiram bem à profissionalização, mas a maioria resiste a adotar protocolos (procedimentos médicos padronizados que acabam ajudando a controlar as despesas). O motivo da aparente contradição é que os médicos acreditam que a profissionalização é voltada apenas para a esfera administrativa dos hospitais, e não para a área médica. (Págs. 1 e B5)

A zona do euro precisa avançar, diz Trichet
Às 12h20, entro no pátio do Louvre. À minha direita está o Café Marly, onde vou almoçar com Jean-Claude Trichet, ex-presidente do Banco Central Europeu (BCE). Ele chega às 12h30, hora combinada. Minha primeira pergunta é sobre o que acha do refinanciamento de € 1 trilhão concedido pelo BCE aos bancos da zona do euro. "Acho que se harmoniza com o que considero as condições para medidas fora do padrão". Pergunto se poderia imaginar-se fazendo coisas desse tipo sete ou oito anos antes. "Absolutamente não", responde. "Estamos navegando por águas desconhecidas".

Trichet observa que a união monetária foi um notável sucesso. Agora, os europeus "estão aprendendo a duras penas que, para administrar uma moeda única, também é necessária uma governança eficaz da união econômica. Temos que aplicar com rigor o pacto de estabilidade e crescimento, agora reforçado. Precisamos avançar rumo a uma federação econômica e fiscal." (Págs. 1 e Eu & Fim de Semana)

Sob vaias, governo anuncia pacote de ajuda à cadeia da suinocultura (Págs. 1 e B11)


Internet grátis no celular
O governo lançou ontem o projeto “Banda Larga 0800”, que permite o acesso gratuito a informações na internet a partir dos celulares. O custo do acesso será pago pelos provedores de conteúdo. (Págs. 1 e B3)
Fim da Zafira acirra ânimos
O encerramento da produção da Zafira na fábrica da GM em São José dos Campos exacerbou a já tensa relação entre a montadora e o sindicato. Ontem, os operários atrasaram a produção em duas horas e aprovaram estado de greve. (Págs. 1 e B7)
Concessionárias pedem aditivos
Os principais grupos de concessionárias de rodovias do país — CCR, OHL, EcoRodovias e Triunfo — negociam com a União e governos estaduais aditivos contratuais que ultrapassam R$ 6 bilhões. (Págs. 1 e B8)
Plano de safra gaúcho soma R$ 2,4 bi
O governo do Rio Grande do Sul anunciou ontem seu plano de safra próprio para o ciclo 2012/13.0 montante chega a R$ 2,4 bilhões para custeio, comercialização e investimentos. (Págs. 1 e B12)
Recebíveis imobiliários recuam
O menor número de lançamentos de imóveis residenciais reduziu o lastro para as emissões de Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs), que recuaram 49,15% no primeiro semestre, em relação ao mesmo período de 2011. (Págs. 1 e C1)
CSU processará cartões do Banpará
A CSU fechou contrato de dois anos, renovável por igual período, para fazer o processamento de cartões de crédito do Banco do Estado do Pará (Banpará). A empresa já presta serviço para o Banco do Nordeste, Banrisul e o mineiro Tribanco. (Págs. 1 e C5)
Bancos suíços na mira
Os dois maiores bancos da Suíça — Credit Suisse e UBS — são alvos de investigação por autoridades da Alemanha e da França devido a suspeitas de fraudes fiscais e lavagem de dinheiro. (Págs. 1 e C12)
Ideias
Claudia Safatle

Acredita-se, no governo, que o pior para a atividade econômica já passou, inclusive para a indústria. (Págs. 1 e A2)
Dani Rodrik

Brasil, Índia e Coreia do Sul estão em melhor posição para vencer os desafios de um mundo pós-crise. (Págs. 1 e A13)

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Brasil Econômico

Manchete: Governo vai criar a InfraeroPar para investimento em aeroportos
Com capital inicial de R$ 600 mi, subsidiária administrará a participação da estatal nos aeroportos privatizados, apurou o BRASIL ECONÔMICO. Operação começa pelas concessões de Guarulhos, Viracopos e Brasília e será estendida às futuras licitações. (Págs. 1 e 8)
Os 10 anos de uma carta que começou a mudar o Brasil
Em 2002, o PT lançava a Carta ao Povo Brasileiro, documento em que se comprometia a respeitar contratos e regras de mercado.

Como o manifesto assinado pelo partido ajudou na aceitação do novo governo pelos investidores.

A correspondência trocada entre Mario Garnero e a Casa Branca, que abriu caminho para o encontro de Lula com George W.Bush.

Os personagens centrais que construíram o diálogo entre o PT e os empresários durante a campanha.

O que aconteceu na economia brasileira a partir da divulgação da Carta ao Povo Brasileiro.(Págs. 1 e 4)

Aplicação em fundos supera R$ 74 bi no ano e bate recorde
Queda contínua da Selic e novas regras de remuneração da caderneta de poupança levam investidores a procurar fontes mais rentáveis e conservadoras, patrimônio líquido total atinge R$ 2,1 trilhões. (Págs. 1 e 30)
Alpargatas paralisa fábricas argentinas
Suspensão das atividades em cinco unidades, que começou nesta semana e deve se estender até 23 de julho, é motivada por queda de vendas no Brasil. (Págs. 1 e 22)
Grécia não cumpre acordo, acusa FMI
Fundo afirma que governo grego não adotou parte das medidas de contenção necessárias para que país receba um socorro que pode chegar a € 380 bilhões. (Págs. 1 e 37)
“Uma grande nação não se mede pelo PIB”, afirma Dilma (Págs. 1 e 11)


Lojas do Pão de Açúcar e do Extra vão vender arroz do MST (Págs. 1 e 3)


Preço do diesel sobe 6%a partir da segunda-feira (Págs. 1 e 9)


Efeito da crise
Montadoras fecham fábricas nos países europeus e redesenham o mapa global de produção de automóveis. (Págs. 1 e 19)
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