PENSAR "GRANDE":

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[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

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# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
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valor ...ria...nine

folha gmail df1lkrha

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quarta-feira, novembro 24, 2010

XÔ! ESTRESSE [In:] ''RIO 40 GRAUS'' *

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Homenagem aos chargistas brasileiros.
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(*) RIO 40 GRAUS (Fernanda Abreu).

Rio 40 graus
Cidade maravilha
Purgatório da beleza
E do caos...(2x)
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Comando de comando
Submundo oficial
Comando de comando
Submundo bandidaço
Comando de comando
Submundo classe média
Comando de comando
Submundo camelô
Comando de comando
Submáfia manicure
Comando de comando
Submáfia de boate
Comando de comando
Submundo de madame
Comando de comando
Submundo da TV
Submundo deputado
Submáfia aposentado
Submundo de papai
Submáfia da mamãe
Submundo da vovó
Submáfia criancinha
Submundo dos filhinhos...
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DILMA PRESIDENTE/LULISMO [In:] EQUIPE ECONÔMICA - III

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Sinais contraditórios sobre a gestão da política econômica


Valor Econômico - 24/11/2010

A equipe do governo de Dilma Rousseff apenas começa a ser montada e já são contraditórias as informações a respeito de como a economia será administrada. As repercussões no mercado financeiro não são desastrosas porque a economia continua bem, mas já surgem especulações sobre a elevação da inflação e dos juros e a deterioração das contas públicas, a médio e longo prazos.

Um dos componentes do novo governo considerados certos até agora, Guido Mantega deverá continuar à frente do Ministério da Fazenda, por sugestão do próprio presidente Lula. Mantega deu indicações de que ficará no posto para garantir a promessa de campanha de Dilma de reduzir a dívida líquida do setor público para 30% do Produto Interno Bruto (PIB) até o fim do mandato, em 2014, e cortar o juro real para 2% ao ano.

A tarefa não é trivial uma vez que significa diminuir em 11 pontos a dívida líquida do setor público que está em 41% do PIB; e levar o juro real, atualmente ao redor de 5%, para patamares inéditos, em apenas quatro anos.

Mas essa tarefa pressupõe perseverar na disciplina fiscal, mantendo a meta de obter um superávit primário equivalente a 3,3% do PIB. O resultado primário das contas públicas é a diferença entre as receitas totais do governo e as despesas não financeiras. Quando há superávit, os recursos são usados para abater a dívida líquida do setor público, principal mais juros.

Daí a importância da sinalização que o governo dá quando indica qual meta de superávit primário pretende atingir. Mantega foi além ao confidenciar a intenção de zerar o resultado nominal, isto é, obter uma economia suficiente para pagar a dívida financeira do período. A expectativa está fundamentada na redução dos juros reais, mas pressupõe o aumento do controle das contas públicas. Como explicou em seu blog o economista do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Mansueto Almeida, nos doze meses terminados em setembro, o superávit primário do governo central (Tesouro, Banco Central e Previdência) foi de R$ 78,4 bilhões, ou 2,27% do PIB. Mas a despesa com juros sobre a dívida pública foi muito maior, R$ 129,6 bilhões, ou 5,33% do PIB. Por isso, o governo registrou um déficit nominal de R$ 51,2 bilhões, de 1,46%.

No entanto, o governo Lula, depois de ter feito um resultado primário superior a 4% do PIB em alguns meses de 2005 e em 2008, antes da crise, está no apagar das luzes de seu segundo mandato tomando uma série de medidas que vão na direção contrária do maior controle das contas públicas e da transparência. Tudo indica que a presidente eleita está sendo consultada a respeito e vem dando seu aval, assim como Mantega, que é ministro do atual governo.

A mais recente medida foi a exclusão da Eletrobrás do cálculo do resultado primário, previsto na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), enviada ao Congresso no fim da semana passada, medida tomada pelo Ministério do Planejamento. Com isso, a previsão de superávit das contas públicas passou para 3% do PIB no próximo ano e para 3,1% neste ano.

Em nome de preservar uma meta tão importante para a economia brasileira, porém, o governo deveria ter buscado economia equivalente em outra conta. Pelo contrário, houve uma liberação extra de despesas neste fim de ano de R$ 10 bilhões em créditos extraordinários e R$ 8,6 bilhões em despesas discricionárias que estavam bloqueadas.

O governo abriu as torneiras de fim de ano, principalmente animado pelos R$ 31,9 bilhões que entraram no caixa em setembro em consequência da manobra extraordinária arquitetada com a operação de capitalização da Petrobras, ápice das manobras nas medidas de administração dos resultados das contas públicas. Anteriormente investimentos feitos no âmbito do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) já haviam sido excluídos.

Na capitalização da Petrobras, o Tesouro recebeu da estatal R$ 74,8 bilhões, o equivalente a 5 bilhões de barris de petróleo pela cessão onerosa das reservas do pré-sal. O Tesouro usou R$ 42,9 bilhões para capitalizar a Petrobras e manteve a participação no capital votante da empresa com a ajuda de fundos e do BNDES. O saldo de R$ 31,9 bilhões engordou o caixa do governo, livrando-o do déficit e permitindo as novas despesas.

Esse é o tipo de criatividade que o governo Dilma não deveria replicar, em nome da transparência e das boas práticas fiscais.

Versão Digital da Notícia:
Sinais contraditórios sobre a gestão da política econômica.jpg

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DILMA PRESIDENTE/LULISMO [In:] EQUIPE ECONÔMICA - II

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Equipe econômica com a cara de Lula

Equipe econômica com a mão de Lula


Autor(es): Gerson Camarotti, Patricia Duarte e Eliane Oliveira
O Globo - 24/11/2010

A presidente eleita, Dilma Rousseff, anuncia hoje a equipe econômica. Mais próxima do presidente Lula do que de Dilma, terá Guido Mantega (Fazenda), Alexandre Tombini (Banco Central) e Miriam Belchior (Planejamento).


Futuros nomes da área, como Mantega, Miriam Belchior e Tombini, não estavam no desenho original de Dilma


Os três principais nomes que serão anunciados hoje pela presidente eleita, Dilma Rousseff, para sua equipe econômica tiveram grande influência do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. São mais ligados a Lula do que a Dilma. Conforme antecipou ontem O GLOBO, a trinca será formada pela gerente do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), Miriam Belchior, que assumirá o Ministério do Planejamento; pelo diretor de Normas do Banco Central (BC), Alexandre Tombini, que irá para a presidência da instituição; e por Guido Mantega, que permanecerá no Ministério da Fazenda. Esse não era o desenho original pensado por Dilma.

Pesaram na decisão da presidente eleita a força do continuísmo e o esforço por um gesto de conciliação na transição. Segundo interlocutores, o nome preferido de Dilma para comandar a Fazenda era o do presidente do BNDES, Luciano Coutinho, que ficará no cargo e deve ser confirmado hoje. O secretário de Política Econômica, Nelson Barbosa, era pensado para o Planejamento. Os dois são os economistas mais consultados por Dilma.

Hoje, antes de participar de uma audiência pública no Senado, o presidente do BC, Henrique Meirelles, dará entrevista para falar do caso do banco PanAmericano, que quase quebrou devido a fraudes, e confirmará que deixará o cargo no último dia deste ano. Meirelles e Dilma teriam um encontro ainda ontem à noite. Também ontem à noite, Dilma voltou a se encontrar com Lula no Palácio da Alvorada.

Dilma não gostou do fato de Meirelles ter exigido manter a autonomia do BC para permanecer no cargo, como noticiado semana passada. Hoje, Meirelles dirá que considera concluído seu trabalho à frente do BC de manutenção da estabilidade econômica do país.

Dilma quer influir
na Fazenda


A escolha de Tombini foi uma decisão pragmática de Dilma - para evitar solavancos na política econômica -, mas também teve grande influência de Lula. Ainda na semana passada, Lula comentou com parlamentares que Tombini seria o futuro presidente do BC, e que o nome era do agrado do próprio Meirelles.

Apesar das concessões a Lula, Dilma sinalizou que quer comandar pessoalmente o processo decisório da política econômica e influir na troca de cargos importantes da Fazenda, como a Receita. Ela já avisou que deseja uma equipe harmônica. Ou seja, não adotará o modelo de Lula de estimular divergências para construir o consenso.

O nome de Miriam Belchior não era a opção original para o Planejamento. Apesar de ser subordinada a Dilma na Casa Civil, Miriam sempre foi ligada a Lula e ao chefe de Gabinete, Gilberto Carvalho. Nos bastidores, Carvalho defendeu a indicação de Miriam. Quando Lula quis nomeá-la para chefiar a Casa Civil, em março, foi a própria Dilma quem pediu a Lula pela sua então secretária-executiva, Erenice Guerra.

Miriam integra o seleto grupo de auxiliares diretos de confiança máxima de Lula. Ela e Carvalho foram secretários em Santo André (SP), na gestão do então prefeito Celso Daniel, morto em 2002, com quem Miriam foi casada.

Quando Erenice foi demitida em setembro, após o escândalo de tráfico de influência, Miriam foi cotada para assumir a Casa Civil. Mas recusou a proposta para evitar se transformar em alvo na campanha eleitoral.

Para ocupar o lugar de Meirelles, Tombini precisará passar novamente por sabatina no Senado. Há tempo suficiente, pois o Congresso deve funcionar até por volta de 20 de dezembro.

A avaliação entre integrantes da área econômica do governo e da equipe de transição é a de que, ao escolher Tombini, Dilma deu sinais claros de que não mexerá no modelo em vigor, que vincula radicalmente a meta de inflação ao manejo da taxa básica de juros (Selic). A escolha de Tombini, disse um técnico da área econômica do governo, também mostra que Dilma não quer ser taxada de desenvolvimentista - característica que a marcou quando chefiou a Casa Civil.

Ontem, em Ribeirão Preto (SP), Lula disse que a única "herança maldita" que Dilma poderá receber será a da crise econômica mundial, principalmente de Europa e Estados Unidos. Discursando num evento do setor sucroalcooleiro, afirmou que o país cresceu em seu governo:

- Nada melhor para o país, depois dessa experiência bem-sucedida de um metalúrgico (na Presidência), que ter uma mulher, que não vai receber uma herança maldita. Se tiver que receber, será da crise econômica lá de fora, porque aqui dentro estamos crescendo - disse Lula, que voltou a afirmar que não defende a manutenção de ninguém no governo. - Dilma indica quem ela quiser. Não cabe a ex-presidente ficar defendendo quem fica. Ela vai escolher livremente quem quiser.


COLABOROU Adauri Antunes Barbosa

DILMA PRESIDENTE [In:] EQUIPE ECONÔMICA

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DILMA DEFINE EQUIPE ECONÔMICA E TENTA CONTER O APETITE DO PMDB

ESCALADO O TIME DA ECONOMIA


Autor(es): Tiago Pariz
Correio Braziliense - 24/11/2010

Alexandre Tombini, no Banco Central, e Miriam Belchior, no Planejamento, reforçam influência de Mantega no futuro governo. Aliados cobram os Ministérios da Saúde e das Comunicações.

Dilma Rousseff oficializa hoje sua equipe de confiança, com Guido Mantega no Ministério da Fazenda, Alexandre Tombini na chefia do Banco Central e Miriam Belchior como titular do Planejamento

A presidente eleita, Dilma Rousseff, definiu o tripé da área econômica. Como o Correio antecipou, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, será o capitão da equipe, com Alexandre Tombini no Banco Central e Miriam Belchior no Planejamento. Esse desenho deixa Mantega fortalecido no futuro governo. Ele não só conseguiu emplacar o nome que bancou para a autoridade monetária como evitou que o Planejamento fosse ocupado por um político que pudesse ofuscá-lo na condução da política econômica.

Antes de fazer o anúncio, previsto para hoje, às 16h30, Dilma queria conversar com o atual presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, para formalizar sua saída e apresentar os nomes de sua futura equipe, o que deve ocorrer nesta manhã. Meirelles perde uma disputa que se prolongou durante boa parte do mandato de Mantega à frente da Fazenda, com seguidos embates por divergência na condução da política de juros e câmbio.

Apesar de ser considerado o sucessor natural no BC, Alexandre Tombini, convidado ontem, foi um nome bancado pelo ministro da Fazenda e é considerado um economista afinado com as ideias de Guido Mantega mesmo sendo de escolas teóricas diferentes. Com o servidor de carreira à frente da autoridade monetária, Dilma sinaliza que não haverá nenhuma ingerência na condução do banco.

A tentativa de colocar em xeque a autonomia foi o principal ponto de fricção entre a presidente eleita e Henrique Meirelles. Ela considerou pouco apropriada a tentativa do chefe do BC de usar a imprensa para mandar recado de que ele só continuaria no cargo se ficasse livre de pressões políticas.

Segundo assessores, Dilma jamais cogitou retirar a autonomia ou permitir que o BC fosse alvo de interferência externa. Segundo analistas do mercado financeiro, foi Meirelles que conduziu a taxa básica de juros Selic de maneira política ao não elevá-la no início do ano de olho em ser candidato a governador de Goiás ou a vice de Dilma.

Com um Banco Central renovado, a tarefa será lidar com uma expectativa deteriorada da inflação. A terceira prévia do IPCA veio acima da previsão do mercado. O aumento dos preços deve ficar acima do centro da meta perseguida pelo BC. A opção por Tombini privilegiou um nome que conhece a instituição. Mostrou, ainda, que havia dentro da equipe de transição e do PT temores de que a indicação de Nelson Barbosa, secretário de Política Econômica da Fazenda, poderia gerar uma crise de confiança.

Mantega também emplacou a manutenção de Arno Augustin na Secretaria do Tesouro Nacional, cargo que ocupa desde junho de 2007. Augustin havia sido confirmado como secretário estadual da Fazenda pelo governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro. Mas Tarso aceitou deixar de lado a indicação e deverá colocar no cargo Odir Tonollier, servidor do Tribunal de Contas do Estado, que já trabalhou com Augustin no governo gaúcho.

Reforçado
Miriam Belchior, convidada na segunda-feira, comandará um Ministério do Planejamento robusto. Ela levará para a pasta a coordenação do Programa de Aceleração do Crescimento, além de tomar conta do Orçamento e da folha de pagamento da União. O atual ministro, Paulo Bernardo, deverá ser deslocado para um posto dentro do Planalto, provavelmente a Casa Civil. Mas o anúncio de hoje será restrito à equipe econômica. Nelson Barbosa também deverá ir para um posto próximo da presidente, como o de assessor especial para Assuntos Econômicos. Mas ele ainda poderá ser contemplado com um ministério, como o de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.

Miriam chegou a ser apontada como ministra da Casa Civil quando Erenice Guerra foi solapada do cargo por denúncias de irregularidades. A gerente do PAC, no entanto, temeu que sua indicação poderia inviabilizar sua vontade de ocupar um cargo no primeiro escalão do governo federal.

Próximos passos
Confirmada a indicação da equipe econômica, a presidente eleita, Dilma Rousseff, passará a se dedicar à montagem dos postos do Palácio do Planalto e anunciá-los em bloco: Casa Civil, Secretaria-Geral e assessores especiais. Ainda não está claro qual o futuro da Secretaria de Relações Institucionais, atualmente ocupada por Alexandre Padilha, se ela será mantida ou extinta. Sabe-se que a Secretaria-Geral, que deve ser ocupada por Antonio Palocci, deverá acumular a tarefa de articulação política.

Versão Digital da Notícia:
Dilma define equipe econômica e tenta conter o apetite do PMDB.jpg

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''QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?''

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24 de novembro de 2010

O Globo

Manchete: A guerra do Rio - Beltrame: facções se uniram e reação da PM será em dobro
Polícia faz blitzes e operações em 22 favelas em busca dos autores dos ataques

Após 16 anos de uma guerra que matou dezenas de inocentes, as duas maiores facções criminosas do Rio se uniram pela primeira vez para tentar desestabilizar o principal projeto de segurança pública do estado: o da implantação das Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs). A informação desta união foi dada ontem pelo secretário de Segurança, José Mariano Beltrame, que, num discurso inflamado, anunciou que vai enfrentar os criminosos com efetivo dobrado das polícias Civil e Militar. A aliança dos bandidos já teria se concretizado também na Zona Sul, com a ida de traficantes do Complexo do Alemão para a Rocinha Em resposta aos ataques, que continuaram ontem, houve blitzes nas ruas e operações policiais em 22 favelas. A Polícia Rodoviária Federal triplicou seu contingente no estado. Oito presos serão transferidos para presídios federais. (Págs. 1, 17 a 21, Merval Pereira e Dos Leitores)

Ruas mais vazias, o sinal do medo

A rotina carioca foi afetada após os novos ataques. Ontem, no horário do rush, o trânsito fluía bem na Zona Sul, em pontos onde normalmente há engarrafamentos. E as ruas estavam mais vazias. Moradores têm evitado sair à noite. (Págs. 1 e 19)

Equipe econômica com a cara de Lula

A presidente eleita, Dilma Rousseff, anuncia hoje a equipe econômica. Mais próxima do presidente Lula do que de Dilma, terá Guido Mantega (Fazenda), A1exandre Tombini (Banco Central) e Miriam Belchior (Planejamento). (Págs. 1, 3 e 4, Miriam Leitão e editorial "0 importante é preservar o modelo do BC”)

Nova pílula evita a Aids

Pela primeira vez, uma pílula ajudou a prevenir a Aids. Testada em seis países, inclusive no Brasil, ela ofereceu proteção de 43,8%. Segundo a ONU, a epidemia reduziu o ritmo de expansão no mundo. (Págs. 1 e 38)

Foto legenda: A guerra das Coreias

Turistas observam nuvens de fumaça que sobem após o ataque da Coreia do Norte à ilha de Yeonpyeong, no Mar Amarelo, na fronteira com a Coreia do Sul: houve troca de tiros de artilharia, num dos piores confrontos desde o fim da guerra na península, com dois mortos e 18 feridos. (Págs. 1, 35 e editorial "China precisa deter a Coreia do Norte")

Irã: vírus é suspeito de interromper programa nuclear (Págs. 1 e 37)

Ancelmo Gois
Condenado a 13 anos em 2005, Cacciola vai para semiaberto e está quase livre. (Págs. 1, 22 e 23)

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Folha de S. Paulo

Manchete: Dilma escolhe técnico de carreira para presidir o BC
Alexandre Tombini, diretor do banco, substituirá Meirelles; Miriam Belchior vai para o Planejamento

A presidente eleita, Dilma Rousseff (PT), divulgará hoje mais dois nomes de sua futura equipe econômica, ambos escolhidos entre os quadros do atual governo.

Além de Guido Mantega, que continuará chefiando a pasta da Fazenda, serão anunciadas as escolhas de Alexandre Tombini, diretor de Normas do Banco Central, para presidir o BC e de Miriam Belchior para o Ministério do Planejamento.

Funcionário de carreira do BC, Tombini e descrito por amigos como moderado -nem desenvolvimentista como Mantega nem monetarista como Henrique Meirelles, a quem sucedera.

Miriam Belchior, que atualmente gerencia o PAC, é ligada ao ex-ministro e deputado cassado José Dirceu.

Segundo um auxiliar de Dilma, a presidente eleita optou por uma equipe sobre a qual terá controle. (Págs. 1 e A4)

Novo presidente é descrito como um profissional firme, mas flexível (Págs. 1 e A8)

Vinicius Torres Freire

Nomeação indica continuidade do 2º mandato de Lula (Págs. 1 e B4)

Coreias se acusam por pior ataque a civis em 23 anos

Artilharia da Coreia do Norte contra ilha na fronteira matou dois soldados sul-coreanos; 16 pessoas, incluindo 3 civis, se feriram. Até o término desta edição, não havia dados sobre baixas norte-coreanas. Os dois países se acusaram de ter atacado primeiro. (Págs. 1 e A16)

Foto legenda: Fotografia tirada por um turista sul-coreano mostra grandes colunas de fumaça na Ilha Yeonpyeong depois do ataque da artilharia da Coreia do Norte. (Pág. 1)

Rio apura ameaça de ação das facções unidas

A polícia do Rio obteve a informação de que, pela primeira vez, as facções CV e ADA se uniram para articular mega-ação no sábado. A tensão levou o governo a fazer operação em 18 favelas. Suspeitos foram identificados com bombas caseiras em Copacabana. Na zona norte, carros foram incendiados. Houve tiroteios. Duas pessoas morreram e oito foram presas. (Págs. 1 e C1)

Foto legenda: Posto policial com cabine à prova de bala depois de ataque. (Pág. 1)

Abdelmassih é condenado a 278 anos em 1ª instância

A Justiça condenou em primeira instância o médico Roger Abdelmassih, especialista em reprodução assistida, a 278 anos de prisão. Ele recorrerá em liberdade.

Abdelmassih é acusado de ter estuprado ou violentado 37 mulheres em sua clinica, de 95 a 2008. Sua defesa nega os crimes. (Págs. 1 e C7)

Justiça manda internar menores agressores em SP

A Justiça determinou que os quatro menores filmados ao agredir pedestres na avenida Paulista no domingo sejam internados na Fundação Casa. A defesa dos menores deve recorrer. (Págs. 1 e C4)

Mônica Bergamo

106 brasileiros têm contas secretas em banco israelense

Sigilo rompido após acordo com as EUA revela 114 nomes, mas 8 declararam recursos no exterior. Há contas identificadas como
"Ervilha" "Gastrite". (Págs. 1 e E2)

Boa notícia: Droga é eficaz na prevenção do HIV, aponta estudo (Págs. 1 e Saúde, C11)

Editoriais
Leia "Ataques no Rio", acerca das reações a política de segurança; e
"Mistérios papais", que comenta declarações de Bento 16 sobre preservativos. (Págs. 1 e A2)

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O Estado de S. Paulo

Manchete: Dilma decide com Mantega que Tombini chefiará BC
Diretor do banco, escolhido ajudou a criar metas de inflação; Miriam Belchior vai para o Planejamento

A presidente eleita Dilma Rousseff escolheu para o comando do Banco Central, no lugar de Henrique Meirelles, o economista Alexandre Tombini, atual diretor de Normas da instituição. Também foi definido que Miriam Belchior, assessora especial do presidente Lula e coordenadora do PAC, assumirá o Ministério do Planejamento, no lugar de Paulo Bernardo. A decisão sobre Tombini foi tomada após reunião de Dilma com Guido Mantega, que será mantido na Fazenda, e antes de prometido encontro com Meirelles. O gesto confirma que Mantega chefiará a equipe econômica. Antes de se tornar funcionário de carreira do BC, Tombini foi coordenador de análise internacional da Fazenda e assessor da Casa Civil no governo de Fernando Henrique Cardoso. Um dos formuladores da política de metas de inflação, ainda na gestão FHC, ele segue linha semelhante à de Meirelles. (Págs. 1 e Nacional A4)

Foto legenda: Tá vendo como é bom ser presidente?

Lula é cercado por socialites em evento na Hípica Paulista, segunda-feira à noite. "Tá vendo como é bom ser presidente?", disse ele, que ontem esteve em Ribeirão Preto para dar o "primeiro pingo de solda" em tubulação de escoamento de álcool. (Págs. 1 e Nacional A7)

Norte-coreanos atacam, e Seul ameaça retaliar

Um bombardeio norte-coreano contra ilha da Coreia do Sul matou dois soldados sul-coreanos, no pior enfrentamento entre os dois países em décadas. Seul ameaçou retaliar, e houve escaramuças na fronteira. O governo da Coreia do Norte, por sua vez, disse que foi o vizinho quem começou a provocação e que atacaria "sem piedade" caso houvesse avanço de tropas. Vários países, inclusive a China, aliada dos norte-coreanos, condenaram o bombardeio. O presidente dos EUA, Barack Obama, se disse "ultrajado". Apesar das críticas, porém, o Conselho de Segurança da ONU informou que não se reuniria para discutir o caso. As Coreias estão tecnicamente em guerra desde o conflito de 1950-53. Para analistas, o bombardeio foi uma forma de Pyongyang demonstrar que não pretende ceder diante do crescente isolamento do país, que desenvolve arsenal nuclear à revelia da comunidade internacional. (Págs. 1 e Internacional Al2 e A13)

Recado

Yan moonjin
Estudioso de coreia do norte

"Pyongyang está enviando, para americanos e sul-coreanos, a mensagem de que nunca se renderá". (Pág. 1)

Pílula reduz infecção por aids em 72%

Trabalho com voluntários em seis países mostra a eficácia de medicamento de uso diário

Pesquisa com 2.499 voluntários em seis países (350 no Brasil) mostrou que um comprimido diário, que combina dois medicamentos antirretrovirais, reduziu em 43,8% as infecções por HIV em homens que fazem sexo com homens. O índice de proteção chegou a 72,8% entre aqueles que tomaram o remédio em 90% dos dias. Este é o primeiro trabalho que demonstra a eficácia de um medicamento oral de uso diário para evitar a infecção pelo vírus da aids. "É um divisor de águas no combate à epidemia de HIV", afirmou o infectologista Mauro Schechter, da Universidade Federal do Rio de Janeiro, um dos coautores do artigo publicado pelo New England Journal. Os voluntários receberam o que se considera o "melhor pacote de prevenção" - aconselhamento, preservativos, acompanhamento psicológico, e tratamento para doenças sexualmente transmissíveis, além do medicamento.

Número de mortes no mundo começa a cair

Dados apresentados ontem pela ONU mostram que o número de novas contaminações e mortes pelo vírus HIV começa a cair pela primeira vez em quase 30 anos. (Págs. 1 e Vida A17)

Enem para prejudicados será em 15 de dezembro (Págs. 1 e Vida A19)

Investidores usam TCU para adiar trem-bala (Págs. 1 e Economia B11)

Polícia age em 18 favelas após nova onda de ataques no Rio

A Polícia do Rio realizou operações em 18 favelas dominadas pelo Comando Vermelho, prendeu 11 suspeitos e matou um suposto traficante. A ação se deu após mais uma madrugada com carros incendiados e uma cabine da PM metralhada, além de um atentado frustrado em Copacabana. (Págs. 1 e Cidades C1)

Roberto Damatta

Recebido por cachorros

No aeroporto, sou farejado por cachorros. Depois, me defronto com o raio X. Cheguei aos EUA e me pergunto se ainda vale a pena viajar. (Págs. 1 e Caderno 2, D14)

Rolf Kuntz

Os maus sinais da inflação

Financiar trem-bala não é função do BC. Combater a inflação, sim. O lembrete é oportuno, agora, porque a inflação do feijão já era. (Págs. 1 e Economia B7)

Notas & Informações

Cúmplices da barbárie

É moralmente esquálida a tentativa de Amorim de justificar a abstenção do Brasil no caso Irã. (Págs. 1 e A3)

Agrícola: De olho no café

Nova norma controla fraudes e qualidade da bebida. (Pág. 1)

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Valor Econômico

Manchete: Inflação em alta é desafio a novo BC
A alta de 0,86% do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA-15) em novembro intensificou as apostas de que o Banco Central voltará a elevar os juros no início de 2011, impondo um desafio delicado ao novo governo - principalmente ao novo presidente da instituição, já em sua primeira reunião à frente do Comitê de Política Monetária (Copom). O resultado veio após uma série de indicadores de inflação desfavoráveis nas últimas semanas. Alimentos e bebidas responderam por 56% da alta do IPCA-15 no mês, mas a alta não foi isolada. Combustíveis avançaram com força e serviços mostraram aceleração.
O IPCA de novembro levou os analistas a elevar para 5,8% as projeções para o IPCA em 2010, bastante acima do centro da meta, de 4,5%. Impedir a continuidade da piora das expectativas de inflações é um dos argumentos usados pelos que defendem a elevação dos juros. No regime de metas, elas têm grande peso, diz o economista Fábio Ramos, da Quest Investimentos, que vê um IPCA de 5,8% neste ano e de 5,2% em 2011. Se o BC perde o controle sobre as expectativas, cumprir as metas fica mais difícil, argumenta o economista. (Págs. 1 e A4)

Tombini deve ser confirmado hoje

Alexandre Tombini, que deve ser confirmado hoje para o cargo de presidente do Banco Central no governo Dilma, terá como mais árdua tarefa enfrentar o recrudescimento da inflação. Conhecimento e preparo para isso ele tem, garantem ex-dirigentes da instituição.
Bacharel em economia pela Universidade de Brasília (UnB), com doutorado na Universidade de Illinois (EUA), Tombini tem grande familiaridade tanto como regime de metas de inflação, que ajudou a construir em 1999, quanto com a área fiscalização e supervisão bancária. Até ontem à noite, Henrique Meirelles, presidente do BC, por oito anos, não havia conversado com a presidente eleita. Tombini já foi sondado para substituir Meirelles, mas também não esteve pessoalmente com Dilma. (Págs. 1 e A6)

Eldorado faz megacompra de máquinas

A Eldorado Brasil, produtora de celulose que tem como acionistas a holding J&F, controladora da JBS, e a MCL Empreendimentos, do empresário Mário Celso Lopes, acaba de fechar uma das maiores compras de equipamentos já feitas pela indústria brasileira. São quase R$ 2,5 bilhões - mais de 50% do orçamento para implantação da nova fábrica - contratados com Andritz Brasil e Metso Paper, grandes fornecedoras mundiais do setor. Com a compra dos equipamentos, a Eldorado confirmou a previsão de início das operações em Três Lagoas (MS) para o segundo semestre de 2012. A unidade terá capacidade para produção de 1,5 milhão de toneladas anuais de celulose branqueada de eucalipto e será a maior linha única de produção da fibra no mundo. (Págs. 1 e B9)

Minoritário propõe saída para gestão da Eletrobras

A Eletrobras enfrenta uma disputa de poder e o desafio de se tornar uma empresa rentável. Os acionistas minoritários, que detêm cerca de 20% do capital votante, esperam que o futuro governo possa resolver assuntos intocados. Seu representante no Conselho de Administração, Arlindo Magno, um militante do PT, propõe uma "privatização branca" das distribuidoras da empresa, com a criação de uma holding e a abertura de seu capital no Novo Mercado. A perda do controle poderia ser compensada pela "captura dos ganhos de gestão". "A Eletrobras já colocou mais de R$ 20 bilhões nessas empresas e precisa recuperar".
Ele defende também a venda de todos as ativos que não fazem parte do negócio. "A Eletrobrás tem participações minoritárias em mais de 30 empresas, que somam R$ 6,8 bilhões, e não há gestão sistemática dessas participações", afirma. Propõe, ainda, a demissão de diretores de controladas que desobedeçam a estratégia da companhia. (Págs. 1, D1 e D4)

Tempo para fumar já dói no bolso

Preocupadas com o impacto que as pausas realizadas durante o expediente podem causar, as companhias restringem cada vez mais o tempo e o espaço reservados para os fumantes. Embora não limitem formalmente o período que o funcionário gasta com o cigarro, as empresas ampliaram a oferta de tratamentos para que os profissionais deixem o vício e não comprometam sua produtividade.
Na Petrobras, além de uma parceria com o Ministério da Saúde, a solução encontrada para evitar abusos no tempo dedicado ao fumo foi criar uma tolerância de 32 horas que o funcionário pode usar dentro de um mês, sendo fumante ou não. Se ele quiser, pode dedicar essas horas para fumar, sem interferência no salário. Ou usar esse "banco de horas" para negociar folgas, por exemplo. De 2004 a 2009, a percentual de fumantes na estatal caiu de 16% para 7,8%. (Págs. 1 e D10)

Seca ameaça mais uma vez a safra gaúcha

O clima seco provocado pelo fenômeno La Niña colocou os produtores do Rio Grande do Sul em alerta. Ainda não há estimativas consolidadas de quebra, mas algumas cooperativas já admitem riscos de perdas importantes nas plantações de milho e arroz.
Em uma das áreas mais castigadas até agora, em São Luiz Gonzaga, no noroeste do Estado, não chove desde do início do mês e a Coopatrigo teme a perda total dos 5 mil hectares de milho plantados nos dez municípios em que atua. Também informa que poderá ser preciso replantar 20 mil hectares de soja semeados nesta semana, que não encontraram umidade suficiente no solo para germinar. Em Alegrete, na fronteira oeste, de 32 mil hectares de arroz na área de abrangência da Caal, metade germinou, mas a outra metade enfrenta falta de umidade. (Págs. 1 e B14)

Microsseguro encara o desafio da favela

Dezesseis seguradoras se uniram este ano em um projeto para levar microsseguros ao Morro Dona Marta, na zona sul do Rio de Janeiro, mas a iniciativa, com recursos da Fundação Bill & Melinda Gates - do dono da Microsoft - está longe do sucesso. "Vendemos menos de 20 seguros", diz Pedro Bulcão, diretor-executivo da Sinaf Seguros.
Fazer com que os moradores entendam o seguro tem sido o maior desafio. "As pessoas aqui acham que tudo isso é enrolação, que a seguradora não paga", afirma Joaquim Melo, coordenador-geral do Instituto Palmas. (Págs. 1 e C8)

Bancarização por celular

A América Móvil, de Carlos Slim, maior operadora de telefonia celular da América Latina, prepara-se para oferecer serviços financeiros a cerca de 50 milhões de clientes mexicanos que não têm conta bancária. (Págs. 1 e B3)

Previdência Privada

Gestoras independentes como Fram, Gávea e BRZ voltam-se para o setor de previdência privada e atraem investidores com uma administração mais agressiva e sofisticada. "A ideia é oferecer um leque de produtos para o cliente de maior poder aquisitivo", diz Renato Russo, vice-presidente da Fenaprevi. (Págs. 1 e Especial)

Eventos impulsionam hotelaria

A rede de supermercados Carone, da DW Empreendimentos, comprou da Galwan Construtora. Os recursos serão utilizados na construção de hotéis no Rio, para a Copa e a Olimpíada. (Págs. 1 e B10)

Com Petrobras, Guarani muda perfil

Após a entrada da Petrobras em seu capital, em abril, a Açúcar Guarani reforça os investimentos na produção de etanol, na cogeração de energia e vai mudar de nome para Guarani S.A. (Págs. 1 e B12)

Fundo de cotas em 'private equity'

O crescimento do setor de "private equity" no Brasil leva gestoras nacionais e estrangeiras a lançar no país fundos formados por cotas de outros fundos de participações em empresas. (Págs. 1 e C1)

Enxurrada de dólares

A entrada de recursos estrangeiros no país já superou as expectativas do BC para o ano. Até o dia 23, o investimento direto somou US$ 31,6 bilhões e a aplicação em portfólio, R$ 48,4 bilhões até outubro. (Págs. 1 e C5)

Bolsa tem giro financeiro recorde

O volume financeiro movimentado no mercado à vista da Bovespa alcançou o recorde de US$ 706,5 bilhões até segunda-feira. Em 2008 foram US$ 691,6 bilhões. (Págs. 1 e D2)

Prêmio Febrabran de Economia

Desenvolvimento do mercado de crédito, aumento da eficiência da automação bancária e mudanças no sistema financeiro causadas pela crise foram os temas, dos trabalhos vencedores da 2ª edição do Prêmio Febraban de Economia Bancária. "Cabe a Febraban incentivar a debate no país", diz Rubens Sardenberg. (Pág. 1)

IR sobre juros moratórios

Superior Tribunal de Justiça pode decidir hoje sobre a incidência de Imposto de Renda em juros de mora. O caso envolve pagamento de verba trabalhista acrescida de juros. (Págs. 1 e E1)

Ideias

Cristiano Romero

Discurso fiscal forte da presidente eleita não combina com primeiros movimentos feitos na montagem da equipe. (Págs. 1 e A2)

Ideias

José Luís Fiori

Decisão dos EUA de desvalorizar dólar e transferir os custos ao resto do mundo não é nova nem surpreendente. (Págs. 1 e A15)

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