PENSAR "GRANDE":

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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

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quinta-feira, outubro 25, 2007

XÔ! ESTRESSE [In:] 'MENINOS MALUQUINHOS'








[Chargistas: Clayton, Myrria, JorgeBraga, Amarildo, Lute]

GOVERNADOR SÉRGIO CABRAL [In:] ABORTO: SOLUÇÃO SIMPLISTA

Cabral defende aborto contra violência no Rio de Janeiro


O governador Sérgio Cabral Filho (PMDB), 44 anos, propõe a legalização do aborto como forma de conter a violência no Rio de Janeiro. Em entrevista ao G1 na última segunda (22), ele se valeu das teses dos autores de "Freakonomics", livro dos norte-americanos Steven Levitt e Stephen J. Dubner, que estabelece relação entre a legalização do aborto e a redução da violência nos EUA. "Tem tudo a ver com violência. Você pega o número de filhos por mãe na Lagoa Rodrigo de Freitas, Tijuca, Méier e Copacabana, é padrão sueco. Agora, pega na Rocinha. É padrão Zâmbia, Gabão. Isso é uma fábrica de produzir marginal", declarou. Para o governador, os confrontos com criminosos nas favelas do Rio só vão terminar "quando a ordem pública puder chegar através de várias maneiras, dentre elas com o policial podendo andar fardado em qualquer lugar". "Enquanto isso não for realidade, continuará havendo confronto. Isso gera morte", declarou Cabral, na 16ª entrevista da série com governadores no G1. Confira abaixo os principais trechos.

Plano Plurianual
G1 - O sr. encaminhou à Assembléia Legislativa o Plano Plurianual, criando metas para várias áreas, entre as quais segurança. Como o senhor pretende reduzir em 15% os crimes contra a vida e os delitos contra o patrimônio, até 2010? Sérgio Cabral - Eu gostaria de separar primeiro o que é o numero de homicídios numa política de confronto. Uma coisa é o homicídio do cidadão que tem sua casa assaltada e em seguida é assassinado. Roubo seguido de homicídio, latrocínio, isso é um tipo de crime. Outra coisa e entrar na favela da Coréia recebido a tiros. E, na troca de tiros, ter 12 mortos. Isso é uma outra natureza de homicídio. Quando vai acabar a política de confronto? Vai acabar quando a ordem pública puder chegar através de várias maneiras, dentre elas com o policial podendo andar fardado em qualquer lugar. Não é o que acontece hoje. Enquanto isso não for realidade, continuará havendo confronto. Isso gera morte. No momento que você tem marginalidade altamente armada com fuzis, metralhadoras, granadas, você tem um confronto. Metas são metas para alcançarmos.
G1 – Mas as últimas operações de confronto com traficantes nas favelas, que tem levado a muitas mortes, foram criticadas, principalmente por entidades de defesa dos direitos humanos e pela OAB. Cabral - Eu tenho maior respeito pela OAB. [Mas] Essas comunidades sofrem muito mais do que eu e o representante da Ordem diariamente com isso. Na hora que a gente vai pra uma comunidade e é recebido a tiros, o que essas instituições querem que o governo faça? Se acomode? Na Coréia, não havia uma operação policial há três anos e meio desse tipo, com 350 policiais. Marginais estavam indo para a pista sem aquele temor de ir apenas na madrugada. Iam de dia, parando os carros, com fuzil, mandando parar, matando as pessoas. O estado não pode aceitar isso. Essa é uma questão que não é ideológica. Não adianta me chamar de truculento. Ordem publica está dentro dos valores democráticos.
Milícias
G1 – Mas a população não está a mercê apenas do tráfico. Quando não é o tráfico, são as milícias.
Cabral - O fenômeno da milícia é a ausência de uma política de segurança pública de combate nessas comunidades. É o que gerou a figura das milícias: 'Já que o Estado não vem aqui, vamos criar uma patota para combater esses marginais'. Nós estamos combatendo milícia e tráfico. G1 – A demora para resgatar a ordem pública pode interferir na implantação dos projetos e investimentos do PAC da Segurança nessas comunidades? Cabral - De jeito nenhum. Vamos fazer a implantação do Plano de Aceleração do Crescimento nessas favelas porque os moradores estão esperando isso. Nunca vimos tanto investimento quanto teremos do presidente Lula. Em dezembro vamos começar as obras no Alemão, Manguinhos, Rocinha e Pavão-Pavãozinho. Estamos atendendo a 600 mil moradores, revolucionando essas comunidades, pavimentando ruas, avenidas, e construindo escolas. E não vamos permitir que nenhum marginal atrapalhe nosso cronograma.
Legalização das drogas
G1 - O sr. foi o primeiro governador que apareceu defendendo a legalização das drogas. Não acha que para se alcançar isso tem de haver uma mudança de atuação da polícia, um salto de qualidade? Cabral - Isso é um tema internacional. Legalização das drogas é um tema que defendo. E deve ser discutido profundamente nos foros internacionais. A ONU (Organização das Nações Unidas) tem que levar isso a sério. Vou receber na semana que vem a Karen Tandy, diretora do DEA (U.S. Drug Enforcement Administration, a agência norte-americana de combate ao tráfico). Vou dizer para ela que o governo americano tem que entrar nesse debate. G1 – Essa não é uma briga feia? Cabral - Não adianta fazer trabalho só de conscientização. Esse trabalho de saúde não é suficiente. Se fosse legalizada seria até mais fácil identificar esses usuários porque as pessoas não se sentiriam criminosas e sairiam do casulo. Você teria uma política pública mais ampla de atendimento aos drogados. Você teria a venda controlada pelas autoridades. Faria controle de demanda. Então, não consigo entender. Que a droga destrói, é obvio. Como cigarro mata. Tive que tomar remédio para parar de fumar. É uma droga, entra na sua veia, vai te consumindo. Quem nunca teve um caso de um amigo alcoólatra que tenha sofrido por isso? Droga é a mesma coisa. Ninguém quer isso. Mas acho que é uma política de enxugar gelo porque não pára o consumo.

Aborto
G1 – Mas o Brasil não consegue dar conta do mosquito da dengue. Teremos condições de resolver essa questão das drogas?

Cabral - O Brasil não dá conta do câncer. Não dá conta dos que necessitam de CTIs. Não dá conta de um monte de coisas. Se for partir para isso... São duas questões que têm a ver com violência: uma é a questão das drogas que é mais internacional. O Brasil deve contribuir.

A outra, é um tema que, infelizmente, não se tem coragem de discutir. É o aborto. A questão da interrupção da gravidez tem tudo a ver com a violência pública. Quem diz isso não sou eu, são os autores do livro "Freakonomics" (Steven Levitt e Stephen J. Dubner). Eles mostram que a redução da violência nos EUA na década de 90 está intrinsecamente ligada à legalização do aborto em 1975 pela suprema corte americana. Porque uma filha da classe média se quiser interromper a gravidez tem dinheiro e estrutura familiar, todo mundo sabe onde fica. Não sei por que não é fechado. Leva na Barra da Tijuca, não sei onde. Agora, a filha do favelado vai levar para onde, se o Miguel Couto não atende? Se o Rocha Faria não atende? Aí, tenta desesperadamente uma interrupção, o que provoca situação gravíssima. Sou favorável ao direito da mulher de interromper uma gravidez indesejada. Sou cristão, católico, mas que visão é essa? Esses atrasos são muito graves. Não vejo a classe política discutir isso. Fico muito aflito. Tem tudo a ver com violência. Você pega o número de filhos por mãe na Lagoa Rodrigo de Freitas, Tijuca, Méier e Copacabana, é padrão sueco. Agora, pega na Rocinha. É padrão Zâmbia, Gabão. Isso é uma fábrica de produzir marginal. Estado não dá conta. Não tem oferta da rede pública para que essas meninas possam interromper a gravidez. Isso é uma maluquice só.
CPMF
G1 - O governo federal tem dificuldades para aprovar a prorrogação da CPMF. Como o sr. está articulando sua base? Cabral - Os três senadores do Rio vão votar com a CPMF: Crivela, Paulo Duque e Dorneles. Não porque eu tenha pedido. Eles têm consciência de que isso é um gesto responsável. Sangramos para chegar neste momento. O presidente Lula fez das tripas coração para chegar até aqui. O Brasil cresce 5% no PIB. Os juros estão num processo de queda. O conselho monetário [Copom - Comitê de Política Monetária], com muita responsabilidade, interrompeu o processo de queda em função da CPMF. Porque, se perde CPMF, os juros vão ter que subir outra vez. Vai ter que haver encolhimento da economia. Mais grave são os que eram do governo e defendiam, e agora, que estão na oposição, são contra. Aí é demais. Acho que não tem cabimento.

Caso Renan
G1 - O sr., com a experiência de senador, acha que alguém dentro do seu partido pode restabelecer o consenso no Senado com a saída de Renan Calheiros? Cabral - A gente deve guardar o devido respeito com as instituições. Temos uma instituição com 81 homens. Na sua maioria, mulheres e homens experientes, com passados políticos. Então, eles vão encontrar uma solução. Mas não faltam no PMDB nomes para solucionar esse tema. Acho que vão encontrar isso.
PMDB
G1- Como o sr. está contornando a celeuma provocada pela entrada do secretário de Esporte, Turismo e Lazer Eduardo Paes no PMDB? Cabral - Celeuma porque parece que não querem ganhar eleição. Trouxemos para o PMDB um excepcional quadro da vida pública do Rio de Janeiro. Vereador mais votado, subprefeito duas vezes, deputado federal, trabalhador e pé quente. Trouxemos o Cristo Redentor como uma das maravilhas do mundo. O Pan-americano foi um sucesso. Acabou de abrigar o jogo do Brasil que foi show para o mundo inteiro. Esse é um assunto que vou tratar com mais calma no ano que vem. Mas estou muito feliz de tê-lo no PMDB.
Sucessão
G1 - O presidente já disse que quer, para sucedê-lo, um candidato da base aliada, não necessariamente do PT. O sr. se considera um nome para o futuro?

Cabral - Tenho que cuidar desta loja aqui. Esta loja aqui é muito complicada. Se você pensar num passo seguinte, sem cuidar da loja... A única presidência que penso é a do Vasco da Gama. Não agüento mais ver meu clube perder. São muitas tristezas. Chegamos a estar no quarto lugar. Como pode cair do quarto pra 11º? É uma vergonha.
Aluizio Freire Do G1, no Rio* Colaborou Daniel Haidar. 2510.

CRISE AÉREA/APAGÃO AÉREO/CPI: VÔO CEGO

Relatório da CPI será votado apenas na semana que vem

O relatório final da CPI do apagão aéreo, elaborado pelo senador Demóstenes Torres (DEM-GO), será votado apenas na próxima terça-feira (30). Isso porque o senador João Pedro (PT-AM) pediu vista do documento, alegando falta de tempo para analisar o material, composto por cerca de 1,1 mil páginas. "Vossa Excelência foi extremamente detalhista na gestão da Infraero, mas me chamou a atenção os poucos dados sobre a tragédia com o vôo da TAM [em julho, que resultou na morte de 199 pessoas]", argumentou João Pedro. Apenas 4 senadores acompanharam a leitura do resumo do relatório. O relator da CPI disse que perdeu força a tese de que a pista de Congonhas contribuiu para o acidente. Uma hipótese levantada pelo relator para o acidente de 17 de julho é o posicionamento errado das manetes de controle da aeronave. O senador petista também fez um comentário sobre o comprometimento apontado pelo relatório do deputado Carlos Wilson (PT-PE) com as irregularidades na Infraero. "Um cidadão que foi governador de um estado, foi dirigente do Senado... Me causa muita surpresa justamente o fato de que com uma longa vida pública, em três anos de gestão, forma uma quadrilha e compromete mais de 30 anos de vida pública na gestão da Infraero. É duro isso para um homem público." Torres respondeu de maneira sucinta. "O que eu pude fazer para minimizar o quadro eu fiz, mas infelizmente são os fatos", lembrou. O texto pede o indiciamento de 23 pessoas, sendo que 21 estão supostamente envolvidas com esquema de superfaturamento em contratos da Infraero para obras em aeroportos e para o gerenciamento de verbas publicitárias da estatal. "No mínimo, R$ 500 milhões. Pode chegar muito além disso. Estou fazendo a avaliação conservadora", avalia Demóstenes Torres ao ser perguntado sobre o montante que pode ter sido roubado da estatal dos aeroportos.

Organização criminosa
De acordo com o relatório, servidores da Infraero e funcionários de empreiteiras organizaram um esquema para superfaturar obras em aeroportos, que levou mais de R$ 500 milhões dos cofres públicos, de acordo com cálculos da assessoria do relator. De acordo com o relatório, a organização criminosa que atuava na Infraero centralizava suas atividades em dois locais: nas cidades de Petrolina (PE) e Curitiba (PR). O esquema de Petrolina, conforme o relator, era mais bem estruturado. O ex-presidente da Infraero é de Pernambuco e, de acordo com técnicos da comissão, os governistas se esforçam para desqualificar as acusações contra o chamado "núcleo pernambucano" da organização criminosa. O ex-presidente da estatal entre 2003 e 2005, deputado federal Carlos Wilson (PT-PE), teve o indiciamento recomendado por três tipos de crimes: crime contra o processo licitatório, improbidade administrativa e formação de quadrilha. E seria o "comandante da quadrilha", segundo relator. Outros nove servidores da estatal também tiveram recomendação de indiciamento e serão investigados pelo Ministério Público Federal pelos mesmos crimes. "Associou-se, em quadrilha, para o fim de cometer crimes, Fernando Brendaglia, Eurico Loyo, Eleuza Terezinha Manzoni dos Santos Lores, Érica Silvestri Duttweiler, José Welington Moura, Josefina Valle de Oliveira Pinha, Márcia Gonçalves Chaves, Maria do Socorro Sobreira Dias e Mariângela Russo", afirma o texto.

Outro lado
Em nota, o deputado federal Carlos Wilson diz que o relatório é "baseado em meras ilações" e que recebeu com "surpresa e indignação o irresponsável relatório".

"É com surpresa e indignação que recebo o irresponsável relatório produzido pelo senador Demóstenes Torres (DEM-GO). Irei analisar detalhadamente o documento baseado em meras ilações. Não tenho nenhuma dúvida que o tempo e as provas irão revelar que é o verdadeiro 'chefe da quadrilha' e o que está por trás da CPI do Apagão Aéreo, comandada por Demóstenes Torres, um velho conhecido pela prática do espalhafato", diz a nota. O G1 entrou em contato com a Infraero e aguarda resposta.

Investigações em curso
O envolvimento dos servidores da Infraero já é investigado em inquéritos policiais federais, em procedimentos do Ministério Público Federal e em processos do Tribunal de Contas da União, todos eles instaurados em decorrência de irregularidades detectadas em licitações e contratos da Infraero durante a gestão de Carlos Wilson à frente da empresa.

Obras
No total, a CPI concentrou a investigação sobre obras em 11 aeroportos administrados pela Infraero. De acordo com o relatório, houve algum tipo de irregularidade em todas reformas e construções. "A constatação mais grave é de que as pessoas jurídicas com quem a Infraero deveria manter relações pautadas exclusivamente na mais lídima conduta empresarial e no interesse público, verdadeiramente, apropriaram-se da estatal", diz o texto. O próprio esquema de corrupção, de acordo com o relatório, era semelhante em todos os casos. As empreiteiras contavam com a ação de servidores para direcionar editais de licitação. Com a garantia do contrato, a empreiteira e o agente da Infraero superfaturavam preços e garantiam o "lucro", que seria rateado com o próprio funcionário da estatal. No caso do aeroporto de Guarulhos, por exemplo, o relatório do senador Demóstenes Torres aponta que o desvio chegou a R$ 254 milhões. Os contratos firmados com três empreiteiras (Queiróz Galvão, Constran e Serveng) teriam as mesmas características: superfaturamento de cerca de 25% em todos os itens da obra. O resultado foi que uma obra, orçada em R$ 866 milhões, acabou custando R$ 1,12 bilhão. No aeroporto de Brasília, se verificou sobrepreço de 122% no orçamento-base da ampliação do Aeroporto Internacional de Brasília. O TCU recomendou a paralisação do processo, em vista do grande risco de dano ao patrimônio público, caso o orçamento fosse utilizado na licitação para ampliação e reforma do aeroporto. No aeroporto de Santos Dumont, no Rio de Janeiro, a obra estava orçada em R$ 276 milhões. Saiu por R$ 317 milhões, ou seja, desvio de R$ 41 milhões dos cofres federais. Também aparecem no relatório como irregulares as obras dos aeroportos de Viracopos (desvio de R$ 3,5 milhões), Vitória (R$ 44 milhões), Salvador (R$ 28,4 milhões), Goiânia (R$ 35,7 milhões) e Congonhas, em São Paulo (R$ 12 milhões).

Informática
Outro caso apurado pelo relator diz respeito ao contrato firmado entre a Infraero e a empresa FS3, que forneceria sistemas de gerenciamento da receita comercial da estatal. Teria tido sobrepreço no valor de R$ 17 milhões.

Anac
O relator da CPI do apagão aéreo ainda recomendou o indiciamento da ex-diretora da agência, Denise Abreu, por falsidade ideológica, fraude processual e improbidade administrativa. Ela teria se utilizado de um documento sem validade para garantir a abertura, em fevereiro, da pista principal do aeroporto de Congonhas. A justiça havia interditado a pista para aviões de grande porte. Procurada pelo G1, a assessoria da ex-diretora da Anac, Denise Abreu, comentou ser 'curioso' o fato de que, em uma agência de direção colegiada como a Anac, apenas uma pessoa (Denise Abreu) seja responsabilizada por tudo.

Os advogados de Denise Abreu divulgaram nota na tarde desta quarta-feira (24) contestando o pedido de indiciamento da ex-dirigente da Anac. Afirmar que Abreu é vitima de uma tentativa de colocar sobre ela a responsabilidade da crise nos aeroportos. Os advogados avaliam que o pedido de indiciamento é "sem sentido" e que Denise Abreu não teve qualquer favorecimento financeiro, político ou de status.

As mesmas acusações foram feitas contra o procurador da Anac, Paulo Roberto Gomes de Araújo. O G1 entrou em contato com a assessoria de imprensa da Anac e aguarda resposta. A lista de pedidos de indiciamento: - CARLOS WILSON ROCHA DE QUEIROZ CAMPOS – crimes contra procedimentos licitatórios, improbidade administrativa e formaç!ao de quadrilha; - ELEUZA TEREZINHA MANZONI DOS SANTOS LORES – crime contra o procedimento licitatório, improbidade administrativa e formação de quadrilha; - FERNANDO BRENDAGLIA DE ALMEIDA – crime contra o procedimento licitatório, improbidade administrativa e formação de quadrilha; - ADENAUHER FIGUEIRA NUNES – corrupção passiva e improbidade administrativa; - JOSÉ WELINGTON MOURA –crime contra procedimento licitatório, improbidade administrativa e formação de quadrilha; - TÉRCIO IVAN DE BARROS –crime contra o procedimento licitatório e improbidade administrativa; - MARCO ANTÔNIO MARQUES DE OLIVEIRA – crime contra o procedimento licitatório e improbidade admnistrativa; - ROBERTO SPINELLI JÚNIOR – crime contra o procedimento licitatório e improbidade administrativa; - JOSEFINA VALLE DE OLIVEIRA PINHA – crime contra o procedimento licitatório, improbidade administrativa e formação de quadrilha; - MÁRCIA GONÇALVES CHAVES – crime contra o procedimento licitatório, improbidade administrativa e formação de quadrilha; - MARIÂNGELA RUSSO – crime contra o procedimento licitatório, improbidade administrativa e formação de quadrilha; - MARIA DO SOCORRO SOBREIRA DIAS – crime contra o procedimento licitatório, improbidade administrativa e formação de quadrilha; - ÉRICA SILVESTRI DUTTWEILER – crime contra o procedimento licitatório, improbidade administrativa e formação de quadrilha; - ETTORE FERDINANDO CASÓRIA –crime contra o procedimento licitatório e improbidade administrativa; - MICHEL FARAH –crime contra o procedimento licitatório e improbidade administrativa; - CARLOS ALBERTO CARVALHO –corrupção ativa e formação de quadrilha; - MÁRIO DE URURAHY MACEDO NETO – formação de quadrilha, corrupção passiva e improbidade administrativa; - HILDEBRANDINA OLÍMPIA SILVA MACEDO – lavagem de dinheiro e improbidade administrativa; - LUIZ GUSTAVO DA SILVA SCHILD –formação de quadrilha, corrupção passiva e improbidade administrativa; - ARISTEU CHAVES FILHO –formação de quadrilha e tráfico de influência; - EURICO JOSÉ BERNARDO LOYO –formação de quadrilha, corrupção passiva, e improbidade administrativa; - DENISE MARIA AYRES ABREU – falsidade ideológica, fraude processual e improbidade administrativa. - PAULO ROBERTO GOMES DE ARAÚJO – Falsidade ideológica, Fraude processual e improbidade administrativa.
ROBERTO MALTCHIK Do G1, em Brasília. 2510

CPMF & SAÚDE: ... E NÃO ERA P´RÁ ISSO?

Por CPMF, governo propõe aumentar recursos à saúde

BRASÍLIA - Para sensibilizar a base aliada e atrair dissidentes do PMDB e PDT, o Palácio do Planalto aumentará os recursos para a saúde em troca da aprovação da emenda que prorroga a CPMF até 2011. A decisão foi tomada durante reunião nesta quarta-feira, 24, do Conselho Político. A equipe econômica ainda não definiu de quanto será esse aumento, mas já decidiu o que não quer: a aprovação da regulamentação da emenda 29, em discussão no Congresso, que obriga a União a aplicar em saúde 10% da arrecadação de impostos.
"Essa fórmula não dá", afirmou o líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), depois de participar de uma reunião com o presidente .
Diante disso, Lula acionou o presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), para retirar de pauta o projeto de lei complementar sobre a emenda 29, que seria votado nesta quarta. Pela proposta da Câmara, além de a União abrigar 10% na saúde, os Estados e municípios aplicariam 12% e 15% respectivamente. Se esse texto fosse aprovado, representaria uma despesa extra de R$ 20 bilhões para a saúde. Segundo deputados da área da saúde, os municípios já investem esse porcentual, como também alguns Estados. Mas a União não faz a destinação dos 10%. O compromisso de Lula de aumentar os recursos da saúde será a principal moeda de troca para votar a CPMF no Senado. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva pretende fechar nesta quinta-feira, 25, , em um café da manhã com os presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), e do Senado, Tião Viana (PT-AC), o formato final do acordo pelo qual o governo se compromete a aumentar os recursos para a Saúde em troca da aprovação da proposta que prorroga a Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) até 2011. O governo ainda não apresentou oficialmente a proposta oferecida ao Congresso.
'Votos suficientes'
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, informou na reunião do Conselho Político nesta quarta-feira, 24, que o governo já tem os 49 votos necessários para aprovar no Senado a emenda que prorroga a CPMF até 2011. Mesmo assim, informou o ministro, o governo quer alargar a margem para conseguir a aprovação da emenda com tranqüilidade. O ministro explicou que é para ampliar a margem para a aprovação que o governo está iniciando as negociações com o PSDB. O ministro da Fazenda deixou claro que o governo não aceita reduzir a alíquota da CPMF imediatamente e quer aprovar a emenda que prevê a prorrogação com o texto que saiu da Câmara. As informações foram dadas pelos líderes Luciano Castro (PR-TP), Jovair Arantes (PTB-GO), Darcísio Perondi (PMDB-RS) e Rocha Loures (PMDB-PR), após a reunião do Conselho Político, grupo que reúne todos os presidentes e líderes dos partidos que integram a base aliada do governo. Na reunião, o ministro Mantega detalhou uma série de pontos que estão sendo incluídos nas negociações. Citou a ampliação dos recursos - de R$ 36 bilhões para R$ 42 bilhões - para a saúde com a aprovação pelo Congresso do projeto que regulamenta a emenda 29. Outro ponto da negociação prevê a isenção do PIS e Cofins para as empresas que investem na área de saneamento. Mantega também relacionou a possibilidade de desoneração da folha de pessoal das empresas, a ampliação da parcela da Cide destinada aos Estados, maiores incentivos para a habitação e, até mesmo, uma modificação da lei Kandir.
Mantega disse, na reunião, que a parcela de 0,20% da alíquota de 0,38% da CPMF é destinada à saúde. Ele admitiu ampliar esta parcela reservada à saúde até o nível de 0,25%. Com isso, explicou o ministro aos líderes, a CPMF poderia continuar existindo apenas para financiar a área da saúde.
(Colaborou Lígia Formenti e Cida Fontes, do Estadão e Agência Brasil). 2510