PENSAR "GRANDE":

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[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

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# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
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terça-feira, maio 27, 2008

XÔ! ESTRESSE [In:] NOSSA! A AMAZÔNIA É NOSSA???





PAULINHO/BNDES: A 'FORÇA' DA ÉTICA!

Paulinho pede que processo seja enviado ao Conselho de Ética da Câmara


O deputado Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força Sindical (PDT-SP), informou nesta terça-feira (27) que pediu ao presidente da Câmara dos Deputados, Arlindo Chinaglia (PT-SP), que enviasse o processo que o acusa de envolvimento no caso do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) ao Conselho de Ética.
"Solicitei hoje ao presidente da Câmara dos Deputados, Arlindo Chinaglia, que remeta o mais rápido possível ao Conselho de Ética o processo com acusações contra minha pessoa para que eu possa ter um amplo direito de defesa", afirma o deputado em nota.
Paulinho é suspeito de envolvimento no esquema de desvios de recursos do BNDES, desmantelado pela Operação Santa Tereza da Polícia Federal. O deputado negou as acusações e afirmou que é vítima de "perseguição".
Intimação
O advogado Antonio Rosella negou hoje que a Polícia Federal tenha intimado a sindicalista Elza de Fátima Costa Pereira, mulher de Paulinho, para prestar depoimento no inquérito do BNDES. A assessoria da PF não confirma nem nega que tenha intimado Elza sob o argumento de que a investigação está em sigilo.
Reportagem publicada nesta terça-feira pelo jornal "O Estado de S.Paulo" informa que a PF já intimou Elza.
"Não soubemos disso [intimação] nem por telefone. Foi uma novidade pra todo mundo", afirmou Rosella.
O objetivo do depoimento de Elza é esclarecer um depósito de R$ 37,5 mil feito pelo consultor João Pedro de Moura numa conta da ONG (organização não-governamental) Meu Guri, presidida pela sindicalista. Outro ponto a ser esclarecido é a compra por R$ 220 mil à vista de uma casa em Bertioga (SP). A aquisição foi feita por Elza.
Leia integra da nota de Paulinho:
"Devido a implacável perseguição política que estou sofrendo, em função do trabalho que desenvolvo em defesa dos trabalhadores, solicitei hoje (dia 27) ao presidente da Câmara dos Deputados, Arlindo Chinaglia, que remeta o mais rápido possível ao Conselho de Ética o processo com acusações contra minha pessoa para que eu possa ter um amplo direito de defesa.
Ressalto que estou sendo vítima de ataques provenientes dos setores conservadores, que estão incomodados com as conquistas dos trabalhadores obtidas pela união do movimento sindical. Minha vida sempre foi pautada pela transparência, pela ética e pela defesa dos trabalhadores.
Deputado Paulo Pereira da Silva, Paulinho da Força (PDT-SP)".
Folha Online, 2705. Foto: Alan Marques/Folha Imagem.

GOVERNO LULA/BASE GOVERNISTA: CPMF DE 'CARA NOVA'

Base governista propõe nesta quarta 'CSS' para substituir CPMF

A base governista deve propor nesta quarta-feira (28) a criação da Contribuição Social para a Saúde (CSS) em substituição à Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF). A informação foi confirmada pela assessoria do líder do governo na Câmara, Henrique Fontana (PT-RS).O chamado “imposto do cheque” foi derrubado pelo Senado em dezembro do ano passado. A idéia da CSS é criar uma nova fonte de recursos para a saúde com alíquota de 0,1% sobre as movimentações financeiras, percentual menor que o da CPMF, que era de 0,38%. A base pretende apresentar a proposta como um substitutivo ao projeto de lei complementar 306/08, que regulamenta a emenda 29 e especifica aplicações na saúde.
O projeto entrará na pauta da Câmara dos Deputados nesta quarta. O líder do governo estima que a nova contribuição arrecade R$ 10 bilhões ao ano. Ele disse que conta com o apoio dos parlamentares, mesmo da oposição.
“Muitos dos que votaram contra a CPMF disseram que, se fosse uma alíquota pequena, votariam a favor. Espero que consigamos apoio da maioria no Senado para garantir mais recursos para a saúde e fonte efetiva para estes recursos”, disse. Fontana também argumentou que a CSS traz de volta a possibilidade de se fiscalizar as movimentações financeiras. G1, SP, 2705.

LULA & MARINA: 'AMIGOS PARA SEMPRE'

'Não há uma briga da ministra com o presidente', diz Lula

BRASÍLIA - No discurso de posse de Carlos Minc o presidente Luiz Inácio Lula da Silva falou sobre a situação de amizade entre a ex-ministra do Meio Ambiente, Marina Silva atual.
-Tenho a convicção de que você volta para o Senado, Marina. Eu de coração sou agradecido pelo que você fez nesses cinco anos e meio de governo, quero desejar a você no Senado a mesma tenacidade e alegria que você teve no governo, você continuará brilhando assim como brihou no ministério.
Ao atual ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, presidente desejou boa sorte e brincou com o seu vestuário:
-Ele já falou em uma semana, mais do que a Marina falou em cinco anos e meio. Ele veio de verde para mostrar o amor à Amazônia e de preto para mostrar a tarja preta contra o desmatamento.
Mais tarde o presidente comparou a brilhante existência do jogador Pelé à Marina Silva.
-Se eu tivesse que fazer uma apologia com o futebol diria que é importante lembrar que nem o Pelé era insubstituível. Nesses 66 anos de vida aprendi a respeitar as pessoas pelo caráter.
Carla Knoplech, JB Online - 2705.

CPI DOS CARTÕES CORPORATIVO/DOSSIÊ [In:] "THE END"

CPI rejeita convocação de servidores da Casa Civil e acelera fim da investigação

A CPI dos Cartões Corporativos vai encerrar suas atividades na semana que vem sem esclarecer detalhes sobre a montagem do dossiê com gastos do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB). Numa manobra articulada pelo Palácio do Planalto, a base aliada do governo rejeitou hoje todos os requerimentos de convocação de autoridades acusadas de envolvimento no dossiê --o que na prática acelera o fim dos trabalhos da comissão.
O relator da comissão, deputado Luiz Sérgio (PT-RJ), reiterou hoje que não vai incluir o tema em seu texto final. O petista considera que o assunto deve ser investigado exclusivamente pela Polícia Federal e atribui à disputa política entre governo e oposição a disposição do DEM e PSDB de investigar o dossiê.
"Não haverá nenhuma referência ao dossiê no relatório. As conclusões cabem à Polícia Federal. À essa altura da CPI, esses requerimentos faziam parte de uma disputa legítima de uma estratégia da oposição, mas que se referem a informações que eram, a meu, ver irrelevantes. Mais uma vez, a oposição deu com os burros n'água", ironizou o relator.
A presidente da CPI, senadora Marisa Serrano (PSDB-M), admitiu que ficou "frustrada" com os términos dos trabalhos sem incluir detalhes sobre a montagem do dossiê no texto final. "A CPI não teve todo o trabalho que gostaria. Nós gostaríamos de ter trabalhado mais o dossiê que foi importante que surgiu na CPI. Nessa parte, fico frustrada", afirmou.
A oposição promete apresentar à CPI, nos próximos dias, os sub-relatórios montados pelos deputados Carlos Sampaio (PSDB-SP) e Índio da Costa (DEM-RJ) com sugestões para mudanças na sistemática dos cartões corporativos no governo federal.
Após a apresentação dos sub-relatórios, Sérgio terá o prazo de 24 horas para analisar as sugestões e decidir se vai incluí-las no texto final da CPI.
"Eu vou avaliar o material que será entregue pelos sub-relatores. Poderei incorporá-los ao texto ou não, dependendo do que vão apresentar", disse o relator.
Depois da apresentação de Sérgio, o relatório será colocado em votação no plenário da CPI. Os governistas já adiantaram que vão aprová-lo sem restrições, embora a oposição esteja articulada para apresentar um texto em separado à CPI --que será derrubado pela maioria governista.
"Do ponto de vista dos cartões corporativos, tivemos avanços. No dossiê, temos que avançar mais. O que o relator não incluir no texto será encaminhado à Justiça. É inacreditável o relator dizer que não vai incluir nada sobre o dossiê", protestou Índio.
GABRIELA GUERREIRO; da Folha Online, em Brasília - 2705.

GOVERNO LULA: A AMAZÔNIA "É NOSSA"

Lula: Amazônia tem dono e somos nós, brasileiros

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta segunda-feira, ao participar do XX Fórum Nacional, que ocorre nesta semana no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que "o mundo precisa entender que a Amazônia tem dono e o dono somos nós, brasileiros". Ele questionou as condições de países desenvolvidos, mais poluidores, para discutir o tema. "Os países que são responsáveis por 70% da poluição do mundo ficam falando agora da Amazônia", disse. Lula defendeu a preservação, mas também o desenvolvimento da Amazônia. "Será um debate das próximas duas décadas", afirmou.

O presidente também declarou que o Protocolo de Kyoto, para limitação das emissões de gases poluentes, "já faliu". Sem citar explicitamente os Estados Unidos, maiores poluidores do mundo e que se recusaram a assinar o Protocolo, Lula disse que "quem tinha de tomar as medidas, não referendou". Já o Brasil, lembrou firmou o acordo. Ele também ressaltou que o Brasil está "oferecendo ao mundo o etanol", como oportunidade para uma matriz energética limpa.
http://www.correiobraziliense.com.br/. 2705.

PAULINHO [In:] "ALÔ, ALÔ! RESPONDE. SE GOSTA MESMO DE MIM DE VERDADE..." *

Grampo revela lobby de suplente de ministro na ECT

O diálogo que você lerá a seguir foi captado por um grampo da Polícia Federal. Deu-se em 5 de dezembro de 2006.
De um lado da linha está Carlos Eduardo Fioravante da Costa, ex-diretor Comercial dos Correios e segundo suplente do ministro Hélio Costa (Comunicações) no Senado. Na outra ponta do telefone está um personagem que a polícia identificou como Paulinho. É dono de uma franquia dos Correios em São Paulo, a Agência Anchieta.Fioravante comunica a Paulinho que está acertando com a direção dos Correios em São Paulo o desligamento de uma outra franquia: a Postal Teng Ltda, controlada por Armando Ferreira da Cunha, conhecido como Português.A Postal Teng, assentada no Shopping Tamboré, era, na época, a maior franqueada da ECT no país. No telefonema, Fioravante quis certificar-se de que o descredenciamento tonificaria os negócios do amigo Paulinho, da Agência Anchieta.Fioravante diz no telefonema que o diretor regional dos Correios em São Paulo, Marcos Antonio Vieira da Silva, receava pelas repercussões políticas do desligamento da Postal Teng. Pedira a sua interferência junto ao ministro das Comunicações, para anular o prestígio do Português, personagem que cultivava relações com políticos de relevo. O suplente do ministro dispôs-se a entrar em campo. Mas, antes, queria certificar-se dos benefícios que a providência traria ao amigo Paulinho. Ouvido pelo blog, Hélio Costa deplorou o uso de seu nome. Segue abaixo o extrato de conversa captada pelo grampo policial:
Fioravante: “Você está sozinho ou tem alguém do teu lado?”

Paulinho: “Estou totalmente sozinho, estou em casa.”

[...]

Fioravante: “Presta atenção [...], ele [o diretor dos Correios em São Paulo] disse que só fará isso [o desligamento da Postal Teng] se eu me comprometer a dar apoio político a ele e segurar as ondas que vierem, porque você sabe que as amizades que o cara [o Português] tem, entendeu? Mas ele disse que se a gente fechar ele descredencia [...]. Eu estou avaliando com você isso, eu sei que vai ter muita gente beneficiada com isso aí, mas eu quero saber se você é um grande beneficiado nisso.”

Paulinho: “Sem dúvida nenhuma eu sou um dos grandes beneficiados por conta desse trâmite todo aí de clientela [...].”

Fioravante: [...] O interesse que pode ter por trás disso, se você for o beneficiado, eu vou dar esse apoio ao Marcos [diretor da ECU em SP], porque o Marcos precisa disso, ele se sente muito frágil, uma porrada segura e ele não quer tomar para depois, sabe, correr o risco de perder o lugar [...]. O apoio que estou fazendo é o seguinte: você fala com o ministro [Hélio Costa] se for preciso? Eu vou dizer que falo e ele vai fazer. Mas eu vou fazer isso se o beneficiado for quem eu não conheço, o Eduardo e o caralho eu não faço. Agora, se for você, eu vou fechar com ele [...].

Paulinho: “Não, tudo bem Fiora, é evidente que vai acabar beneficiando outras pessoas que não só eu, porque quando essa clientela ficar no mercado, aí é evidente que eu vou tentar pegar uma fatia. Agora, é importante, quer dizer, nós termos a definição também de clientes, por exemplo, como a Riachuelo, o ABN Anro, quer dizer o Banco Real é tranqüilo porque eu já tenho a vinculação [...]”.

Fioravante: “Não, mas eu quero dizer a você que o trabalho é para, primeiro, você sabendo na frente de todo mundo, você já sai na frente, seguindo o não-credenciamento eu vou trabalhar para que autorize aquilo que já está credenciado em alguém para ser credenciado por você, isso eu vou combinar com o Marcos [...]. O único cara que teve comportamento até agora 100% conosco em relação à palavra dada foi você, isso conta para caralho [...]. Então [...], você correndo na frente eu vou, Marcos vai autorizar que vai ser credenciado por você [...]. Então eu estou avisando para você correr na frente, eu estou te dizendo o seguinte: vou desligar de você, vou passar um rádio para ele [Marcos] e, a partir de hoje, o cara está descredenciado.”

Paulinho: “Maravilha, fechado [...].

No mesmo dia, 5 de dezembro de 2006, Fioravante, o segundo suplente de Hélio Costa, travou outro diálogo captado pelo grampo da PF. Dessa vez, com Marcos Silva, o diretor dos Correios em São Paulo.“Assinei a carta de descredenciamento daquele nosso amigo lá do interior, o Português”, comunica Marcos. E Fioravante: “Isso você acha que é irreversível?”. “É, não vai ter jeito”, responde Marcos. “A não ser que, vamos dizer, a gente teria que construir... No sentido de ele vender a franquia dele, botar laranja lá é burrice, né? Tem mais que vender, passar aquilo para a frente [...].”
Os diálogos foram anexados há 12 dias num processo que corre na 4ª Vara Federal de Brasília. Traz capa o número 2007.34.00.042990-2. É uma ação civil pública. De um lado, como autor, está o Ministério Público Federal. Do outro, no pólo passivo, a ECT (Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos).O processo trata de um tema espinhoso: a relação dos Correios com a sua rede privada de franqueados. São, hoje, cerca de 1.400 empresas em todo país. Respondem por algo como 35% de todo o faturamento dos Correios.As primeiras franquias foram celebradas em 1989. Proliferaram a partir de 1992. A parceria revelou-se proveitosa. Há, porém, um problema: a escolha dos franqueados é feita sem licitação. Um defeito que, em 1994, o Tribunal de Contas da União detectou e determinou que fosse corrigido. Decorridos 14 anos da decisão do TCU, os Correios ainda não fizeram uma mísera licitação. Por meio de medida provisória, já aprovada pelo Congresso e convertida em lei no último dia 2 de maio, Lula autorizou, em novembro do ano passado, a renovação dos contratos. De novo sem licitação.Daí a ação civil do Ministério Público Federal. Assina-a o procurador da República Pedro Antonio de Oliveira Machado. Pede que o Judiciário obrigue o governo a purificar a relação dos Correios com as franqueadas, realizando, finalmente, a licitação.O procurador decidiu injetar as escutas telefônicas da PF nos autos para demonstrar ao Judiciário o quão promíscua são as relações dos Correios com as firmas de franquia.As escutas, feitas com autorização judicial, compõem diligência batizada de “Operação Selo”. É a segunda etapa da investigação deflagrada pelo escândalo dos Correios, aquele caso que desaguou, em 2005, no mensalão.Os grampos revelam que a relação dos Correios com sua rede de franqueados se processa numa atmosfera em que o interesse público se mistura à conveniência privada e à esperteza política.Carlos Eduardo Fioravante da Costa, o segundo suplente do ministro, foi alçado, sob Lula, ao posto de diretor Comercial dos Correios, o setor que lida com os franqueados. Foi afastado nas pegadas do escândalo do mensalão. Os grampos revelam, porém, que, mesmo fora do cargo, continuou operando. Ouvido pelo blog, Hélio Costa disse que teve o nome usado à sua revelia. Leia abaixo a entrevista do ministro.

Escrito por Josias de Souza, Folha Online. 2705.

"QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?"

27-maio-2008.
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JORNAL DO BRASIL

- Lula insiste na CPMF e reclama dos preços
- Na semana em que a recriação da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) será novamente levada ao Congresso, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva cobrou de empresários a redução dos preços após o término do imposto. "É engraçado, não vimos os produtos reduzirem de valor com o fim da CPMF. Parece que apenas aumentou o ganho daqueles que pagavam", afirmou Lula, na abertura do 20º Fórum Nacional, que reúne empresários, ministros e acadêmicos no Rio. Entidades do comércio e da indústria o contestaram. Lula defendeu a Amazônia e o etanol brasileiro. "A Amazônia é nossa", disse. (págs. 1, País, A3, Economia e A17)
- A Petrobras investirá US$ 5 bilhões em seu plano de modernização, que prevê a construção de 146 navios no Rio, Bahia e Pernambuco. Cada embarcação gera cerca de 500 empregos. A empresa comemorou ontem a descoberta de nova reserva de petróleo no Golfo do México, onde tem participação de 25%. (págs. 1, Economia e A18)
- O polêmico julgamento sobre o uso de células-tronco embrionárias para pesquisas científicas - um embate entre religião e ciência - será retomado amanhã pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Falta apenas um voto para decidir a favor da pesquisa. (págs. 1, País e A2)
- O superintendente do Ibama no Rio, Rogério Rocco, disse que a prefeitura não tem como assumir a administração do Corcovado, idéia defendida pelo prefeito Cesar Maia. Para Rocco, o Rio não cumpre o que é de sua responsabilidade no acordo com o governo federal. (págs. 1, Cidade e A11)
- O número de mortes nas estadas federais do país chegou a 86 durante o feriado prolongado de Corpus Christi, segundo levantamento da Polícia Rodoviária Federal divulgado ontem. No Rio, 10 pessoas morreram. Os dados não incluem acidentes nas rodovias de Mato Grosso do Sul, onde a polícia rodoviária está em greve. (págs. 1, País e A6)
- A troca de fuzis por carabinas de menor alcance é correta para especialista como Rodrigo Pimentel, ex-capitão do Bope, autor de Tropa de elite, por reduzir o risco de bala perdida. Já o ex-secretário de Segurança Marcelo Itagiba teme que bandidos suplantem a PM. (págs. 1, Cidade, A12 e A13)
- Fidel Castro voltou ao cenário político para criticar o pré-candidato americano Barack Obama por sua idéia de manter o embargo a Cuba, "que causará fome e sofrimento". Mesmo assim, definiu o democrata como o mais avançado dos concorrentes. (págs. 1, Internacional e A22)

FOLHA DE SÃO PAULO
- Déficit com exterior bate previsão para o ano inteiro
- O déficit das contas externas no primeiro quadrimestre foi de US$ 14 bilhões, o maior da história para o período. O valor já ultrapassa a projeção do Banco Central para o ano (US$ 12 bilhões). A redução do saldo comercial e o aumento das remessas de lucros e dividendos ao exterior ocasionaram a piora das contas externas (balança comercial, pagamento de juros da dívida, gastos com viagens ao exterior, remessas de lucros e entre residentes no país e lá fora). Já o investimento produtivo direto no país bateu recorde para o mês de abril: US$ 3,8 bilhões. No primeiro quadrimestre, ele soma US$ 12,6 bilhões, também recorde para o período. O chefe do Departamento Econômico do BC, Altamir Lopes, crê que o ritmo de remessas de lucros e dividendos caia durante o ano e que o saldo comercial cresça a partir de maio. Ele avalia que os investimentos estrangeiros financiarão o déficit com o exterior. (págs. 1 e B4)
- Em discurso no Rio, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que não viu "nenhum produto" ter seu preço reduzido depois do fim da CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira), em dezembro. Lula afirmou que a extinção do imposto do cheque prejudicou projetos para saúde. O presidente também elogiou os empresários que não "fugiram para Miami" em seu governo. (págs. 1 e A6)
- O ministro Guido Mantega (Fazenda) disse sentir uma "pequena desaceleração", que considera "sazonal", na economia. (págs. 1 e B5)
- Em nova demonstração de que descarta um leilão para a venda da Nossa Caixa, São Paulo abrirá a partir de hoje os dados sigilosos da instituição para o Banco do Brasil, relata Catia Seabra. O BB já contratou uma consultoria para avaliar a Nossa Caixa e assinará hoje um termo de confidencialidade no qual se compromete a não fazer uso das informações sigilosas a que tiver acesso. A expectativa é que o acordo entre os governos federal e paulista seja fechado em três meses. (págs. 1 e B1)
- A contabilidade de empresa de um dos presos pela Operação Santa Tereza, que apura desvios no BNDES, aponta um cheque de R$ 18 mil da boate WE a "Paulinho". Para a Polícia Federal, trata-se do deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP). A polícia suspeita que a boate lavasse o dinheiro desviado. A emissão do cheque ocorreu dias após a liberação de parte dos R$ 124 milhões tomados pela Prefeitura de Praia Grande no banco. Paulinho nega ter recebido o pagamento. (págs. 1 e A4)
- Índios invadem sede da Funasa em Cuiabá e mantêm 2 reféns - Eles reclamam de um atraso de cinco meses no repasse de verbas para a ONG encarregada do atendimento à saúde nas suas aldeias, em MT. (págs. 1 e A8)
- Editoriais - Leia: "Risco-commodity" , que analisa a especulação com os alimentos; e "A debilidade das Farc", sobre a Colômbia. (págs. 1 A2)

O ESTADO DE SÃO PAULO
- Contas externas já têm rombo de US$ 14 bilhões
- A conta corrente do balanço de pagamentos (que registra todas as transações de comércio, serviços e renda do Brasil com o exterior) acumulou de janeiro a abril déficit de US$ 14,1 bilhões. Foi o pior resultado da história pra o período, de acordo, com o Banco Central, e maior do que a previsão de US$ 12 bilhões do BC para todo o ano. O déficit tem crescido por causa do enfraquecimento da balança comercial e do aumento do envio de lucros ao exterior pelas empresas estrangeiras instaladas no País.Os dois movimentos estão relacionados à valorização do real, que desestimula exportações e favorece importações e remessas. Apesar da piora dos números, o chefe do Departamento Econômico do BC, Altamir Lopes, afirma que o quadro não é preocupante. Para ele, o ingresso de Investimento Estrangeiro Direto (IED), que é voltado para a produção, ajudará a cobrir a saída de dólares no ano. Altamir Lopes espera ainda que o desempenho do comércio exterior brasileiro melhore, graças ao fim da greve dos auditores fiscais, que prejudicou a exportação de mercadorias. (págs. 1, B1 e B3)
- Direto da Fonte - Sonia Racy: Lula assina hoje a maior MP do País. Tema: a dívida agrícola de R$ 87,7 bilhões. (págs. 1 e D2)
- O volume financeiro de negócios com ações da Nossa Caixa quase dobrou na quarta-feira, antes do anúncio de que a compra da instituição estava sendo discutida com o Banco do Brasil. O número de operações também aumentou significativamente. A movimentação levantou suspeitas por parte da Comissão de Valores Imobiliários, que quer saber se alguém usou informação privilegiada. (págs. 1 e B4)
- O instituto Nacional de Pesquisas Especiais adiou a divulgação dos dados sobre desmatamento da Amazônia em abril. A intenção é divulgar os números em "um contexto técnico-científico" - o assunto tem sido motivo de troca de acusações entre o novo ministro do Meio Ambiente e o governador de Mato Grosso. (págs. 1 e A22)
- A Polícia Federal intimou Elza de Fátima Costa Pereira, mulher do deputado Paulinho da Força (PDT-SP), a explicar a origem de recursos depositados em conta da ONG que ela preside. Há suspeitas de que parte de empréstimos do BNDES a prefeitura e empresas teria sido destinada à ONG. (págs. 1 e A4)
- Notas e Informações: A própria reunião de cúpula da União das Nações Sul-Americanas deixou evidente que as condições objetivas conduzem vários países para direções diferentes e posições irreconciliáveis. (págs. 1 e A3)
- Artigo - Rubens Barbosa: Grupo do BRIC - O Brasil não deve aderir automaticamente a qualquer agenda. (págs. 1 e A2)
- A morte do guerrilheiro conhecido como Manuel Marulanda, comandante das Farc, alimenta a expectativa de acordo na Colômbia. Parentes de reféns mantidos pelo grupo crêem que a escolha de Alfonso Cano para o lugar de Marulanda é sinal de disposição para negociar. Mais político, Cano não integra a ala militar das Farc. (págs. 1, A12 e A13)

O GLOBO
- Remessas e importações agravam o déficit externo
- Entre janeiro e abril deste ano, o Brasil registrou déficit em conta corrente com o exterior - que inclui balança comercial e de serviços - de US$ 14,068 bilhões, o maior da série histórica desde 1947. A diferença entre exportações e importações ainda está positiva, mas despencou de US$ 12,9 bi para US$ 4,5 bi, enquanto as remessas de lucros e dividendos mais do que dobraram, de US$ 5,2 bilhões para US$ 12,3 bilhões. Segundo analistas, a situação só não é mais preocupante porque o Brasil continua recebendo um grande volume de investimentos estrangeiros que cobre esse déficit. O dólar barato fez os brasileiros gastarem US$ 3,4 bilhões em viagens no exterior este ano. (págs. 1 e 17)
- As divergências entre o governador de Mato Grosso, Blairo Maggi, e o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, levaram o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais a adiar a divulgação de dados sobre o aumento do desmatamento na Amazônia. O diretor do Inpe, Gilberto Câmara, está irritado com o uso político dos dados. No Rio, o presidente Lula avisou que a Amazônia "tem dono". (págs. 1, 3 e 4)
- A Organização Internacional de Saúde Animal (OIE) anunciou o fim do bloqueio à carne bovina do Brasil, em vigor desde outubro de 2005. Na época, foram descobertos focos de aftosa em Mato Grosso do Sul e Paraná. (págs. 1 e 19)
- Depois do trigo, agora será a vez de o feijão ser beneficiado com incentivos fiscais no plantio com o objetivo de garantir aumento da oferta, disse o ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes. (págs. 1 e 19)
- Pelo menos metade dos 300 mil brasileiros em áreas rurais do Paraguai ainda não conseguiu se regularizar. Camponeses sem-terra deram uma trégua nas invasões, mas pressionam o presidente eleito a acelerar desapropriações de estrangeiros ilegais. (págs. 1, 25, e Editorial "Velho Oeste")

GAZETA MERCANTIL
- Banco médio ganha fôlego com os IPOs
- Os bancos médios que abriram capital no ano passado colhem os frutos dessas operações, como demonstram seus balanços. O patrimônio de dez instituições, aumentou 116% no total, o que permite maior oferta de crédito. Esse é o caso dos bancos Pine, Sofisa, ABC Brasil, Panamericano, Banrisul, Daycoval, Cruzeiro do Sul, Paraná Banco, BicBanco e Indusval. E esse grupo elevou o lucro do primeiro ¨ trimestre do ano em mais de 85%.
Sem os IPOs , os bancos teriam tido problemas para se capitalizar e haveria um achatamento maior das suas margens, diz Erivelto Rodrigues, presidente da Austin Rating. Aloísio Lemos, analista da corretora Ágora, ressalta que, com os IPOs ,grande parte desses bancos mudou de patamar. "Os bancos médios haviam praticamente desaparecido na última década. Foram engolidos, incorporados pela concorrência. Restaram os pequenos que, comIPOs, se tornaram médios", diz ele. (págs 1 e B1 )
- No Brasil, imposto menor não é sinônimo de preço mais barato, satiriza Lula. (págs. 1 e A8)
- Bovespa fecha em leve queda, de 0,25%. (págs. 1 e B2)
- A Companhia Vale do Rio Doce (Vale) anunciou ontem que quer vender sua participação de 5,9% em ações ordinárias da Usiminas. A mineradora, que manteve por três anos negociações com o grupo de controle da siderúrgica até ingressar no bloco, desiste de sua posição, pois a Usiminas, que tem um plano de investimentos mais agressivo, passou a ter fornecimento próprio de minério. (pág. 1 e A8)
- O Banco do Brasil (BB) manteria interesse em incorporar os ativos e operações da Nossa Caixa mesmo que o banco pau- lista não contasse com o alto volume de depósitos judiciais, que somaR$ 16 bilhões. A informação é do presidente do BB, Antonio Lima Neto. Temos de olhar o conjunto, afirmou à Gazeta Mercantil. Entre os principais atrativos da Nossa Caixa, segundo Lima, está sua presença em todos os municípios paulistas.Na avaliação da agência de classificação de riscos Austing Rating, considerada a exclusão dos recursos dos depósitos judiciais detidos, a venda da Nossa Caixa deve movimentar R$ 7 bilhões. A estimativa, caso a transação envolva esses ativos, é de que sua aquisição possa levantar cerca de R$ 10 bilhões.Para especialistas em processos de fusão e aquisição, uma das possibilidades de leiloar o banco e incluir a participação das principais instituições privadas é estabelecer um período de transição para que o novo controlador transfira os depósitos judiciais para um banco estatal. (pág. 1 e B3 )
- O Banco Central apurou déficit de US$14,68 bilhões nas transações correntes no primeiro quadrimestre do ano. Este é o pior resultado da série histórica iniciada em 1947. A cifra negativa ultrapassa a meta de US$ 12 bilhões estipulada pela instituição para 2008.
A piora nos saldos da balança comercial e as crescentes remessas de lucros ao exterior foram os principais fatores que provocaram a reversão do superávit de US$ 2,047 bilhões, registrado em igual período em 2007.O saldo comercial já vinha baixo e piorou com a greve dos auditores fiscais. Tudo isso contribuiu para que o saldo comercial ficasse fraco, declarou o chefe do Departamento Econômico do Banco Central, Altamir Lopes. (pág. 1 e A4)
- O fim do verão antecipado, marcado pelo Carnaval no início de fevereiro, não foi suficiente para derrubar o movimento turístico em Santa Catarina. A receita com turismo somou US$ 1,5 bilhão no bimestre de janeiro/fevereiro, com crescimento de 27,33% em relação a igual período de 2007, mostra pesquisa da Santa Catarina Turismo (Santur), órgão oficial do setor. Na comparação com a temporada passada, houve um acréscimo de7,36% no número de 4,3 milhões de turistas no estado.Temos atraído turistas de maior poder aquisitivo, afirma o presidente da Santur,Valdir Walendowsky. O gasto médio de turistas superou 27% no primeiro bimestre. Para este ano, o investimento em promoção turística será de R$ 80 milhões, 33% acima de 2007. (pág. 1 e C8 )
- Enquanto líderes governistas no Congresso tentam encontrar uma maneira de recriar a CPMF, deputados da Frente Parlamentar da Saúde, que somam 243 votos, decidiram não apoiar a volta do tributo. (pág. 1 e A10)
- Augusto Nunes - A nomeação de Mangabeira Unger para cuidar da floresta amazônica atestou que a escolha de auxiliares não é o forte do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. (págs. 1 e A10)
- Manoel H. Francisco da Silva - A discussão sobre a produção de biocombustíveis ressuscitou o velho Malthus. Mas o Brasil é um dos países com mais espaço disponível para a produção de alimentos. (págs. 1 e A3)

CORREIO BRAZILIENSE
- Máfia reutiliza caixões
- Uma denúncia anônima levou a CPI dos Ossos até a marcenaria de Jurandir Alves Feitosa, em Santa Maria. Lá, integrantes da comissão e policiais civis do DF se depararam com 32 caixões repletos de indícios de já terem guardado cadáveres dentro de túmulos. Em alguns deles, era possível sentir até os cheiros de flores e formol misturados. O material pertence à funerária Alvorada, cujo dono, Cléber dos Santos, alegou que as urnas foram utilizadas apenas para o transporte de corpos. (págs.1 e10 )
- Na véspera de reunião decisiva a respeito da recriação do imposto do cheque, presidente faz dois discursos atacando a oposição, que, segundo ele, impôs "brigas descabidas" ao derrubar o tributo. (págs. 1 e 3)
- Amazônia é do povo brasileiro, diz presidente. (págs. 1 e 2)
- Inocêncio manda Paulinho para o Conselho de Ética. (págs. 1 e 4)
- Ministro do Planejamento garante que governo vai rodar uma folha suplementar para assegurar que os salários de maio já sejam corrigidos. (págs. 1 e 19)
- Contas externas superam as previsões do BC e fecham o primeiro quadrimestre com rombo de US$ 14 bilhões, o pior desempenho da história. (págs. 1 e 15)
- Estudo entregue ao STF mostra aprovação internacional a pesquisas com células-tronco. Ministros retomam julgamento amanhã. (págs. 1 e 14)
- Um simples olhar, um empurrão ou outro motivo fútil qualquer é a senha para a sessão de socos, pontapés e, cada vez com mais freqüência, tiros entre adolescentes na capital da República, revela balanço oficial. Para especialistas, raiz da violência está na família. (TEMA DO DIA, págs 1, e 26)
- Gás de cozinha fica 8,3% mais caro em Brasília - Aumento médio foi aplicado pelas revendas no botijão de 13kg, apesar de os preços estarem congelados pela Petrobras desde 2002. (págs. 1 e 16)

VALOR ECONÔMICO
- Depois de um início de ano de escassez de novos lançamentos, ofertas de ações estimadas em R$ 8 bilhões devem chegar ao mercado até julho - mais do que foi vendido de janeiro até agora. Ontem, o Grupo Rede, do setor elétrico, pediu o registro de oferta à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e nos próximos dias a Infinity Bio-Energy, produtora de etanol, deve fazer o mesmo. As duas se classificam praticamente como ofertas públicas iniciais (IPO). O Grupo Rede já tem ações na bolsa, com liquidez baixíssima. A Infinity é negociada em Londres e pela primeira vez lançará seus papéis por aqui. Cada uma deve vir a mercado com operações próximas a US$ 500 milhões. A maior e mais aguardada transação, de US$ 3,5 bilhões - a sair ainda antes das férias de verão no Hemisfério Norte -, é a da OGX, petroleira do empresário Eike Batista. A SLC Agrícola, grupo de oito fazendas de algodão, café, milho e soja, que se tornou um dos IPOs mais bem-sucedidos, planeja captar mais US$ 250 milhões.Na semana passada, a Tivit, empresa de tecnologia da informação do grupo Votorantim, retomou a sua abertura de capital, que, assim como tantas outras que estavam na fila da CVM havia sido paralisada em função da crise internacional. Essas operações mostram que o clima já mudou em relação ao início do ano, mas ainda está longe da euforia de 2007, quando 76 ofertas levantaram R$ 70 bilhões. Até agora, em 2008, foram feitas só nove ofertas de ações, sendo três iniciais, no total de R$ 7,2 bilhões. Segundo Daniel Darahem, do JPMorgan, três setores muito demandados pelos investidores devem liderar as estréias no segundo semestre: petróleo, mineração e infra-estrutura. No segmento de petróleo, com as recentes descobertas de campos pela Petrobras, há expectativa de abertura de capital de petroleiras e também de perfuradoras de poços e empresas de manutenção de plataformas, criando um novo setor na bolsa. Dois fatores impulsionam a retomada dos planos de ofertas de ações: a maior estabilidade do mercado acionário americano e o grau de investimento obtido pelo país. (págs. 1 e D1)
- A taxação com Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) de 1,5% provocou forte queda nos ingressos de investimentos estrangeiros dirigidos à compra de títulos do Tesouro Nacional. Em abril, os ingressos com essa finalidade somaram US$ 230 milhões, apenas 5,5% dos US$ 4,140 bilhões de março, ou 7,5% dos US$ 3,036 bilhões que ingressaram em fevereiro. Criada para reduzir o afluxo de capitais de curto prazo, a taxação atingiu também os de longo prazo. Em março, houve ingresso de US$ 4,140 bilhões líquidos para investimentos de médio ou longo prazo (acima de um ano). Em abril, foram apenas US$ 137 milhões. (págs. 1 e C2)
- O banco americano Merrill Lynch ingressa no mercado imobiliário brasileiro em sociedade com a brasileira MaxCap Real Estate Advisors, empresa fundada por José Paim de Andrade Júnior, que ficou conhecido por ter lançado o Plano 100, da Rossi Residencial, na década de 90. Os investimentos da Merrill Lynch serão próprios (sem captação de clientes) e aportados no fundo Brazil Real Estate Holdings, com sede em Delaware (EUA). O valor do fundo não foi divulgado, mas, na Turquia, onde a Merril Lynch tem um veículo semelhante (o Bosphurus Real Estate Fund), sua capacidade de investimento é de US$ 1 bilhão. O fundo já negocia a aquisição de uma participação de 50% em duas companhias brasileiras (uma delas do setor residencial). A joint venture será divulgada hoje no Brasil e nos Estados Unidos. (págs. 1 e B8)
- A família de índices derivada do Índice Geral de Preços-Disponibilidade Interna (IGP-DI), que cresceu junto com a inflação no ano passado, caminha para o desuso. Ela já não reflete adequadamente o comportamento dos preços e deixa de ser, assim, um indexador apropriado para contratos e títulos financeiros avaliam analistas. Para o economista Luiz Roberto Ponte, especialista em inflação da PUC do Rio, o índice híbrido está na contramão dos demais países e reúne dados muito diferentes. Para Marcela Prada, economista da consultoria Tendência, o Brasil poderia ficar apenas com os preços no atacado e os do varejo, como na maioria dos países. Salomão Quadros, coordenador de Análises Econômicas da FGV, acha o IGP ainda é "um indicador antecedente importante do que pode ou não acontecer". (págs. 1 e A3)
- O mercado elevou novamente sua projeção para o IPCA de 2008, para 5,24%, ante dos 5,12% da pesquisa anterior. Foi a nona semana consecutiva de alta. Para 2009, a previsão ficou em 4,5%. (págs. 1 e A3)
- A organização Mundial de Saúde Animal restabeleceu o status de dez Estados brasileiros, mais o Distrito Federal, como livres de febre aftosa com vacinação. O Mato Grosso do Sul, onde foi registrado o primeiro foco, em 2005, continua de fora. (págs. 1 e B11)
- A valorização do real e o aumento da renda contribuíram para mais que triplicar o déficit na balança do turismo no primeiro quadrimestre. Até abril, os turistas brasileiros gastaram no exterior US$ 3,48 bilhões, um aumento de 61,5%. (págs. 1 e C2)
- O saldo das compras financiadas com cartão de crédito somou R$ 53 bilhões em março - alta de 50% sobre março de 2007 -, mas o uso do crédito rotativo e do parcelamento com juros caíram de 42% para 35% do total. (págs. 1 e C5)
- Novas regras para tarifas bancárias já impactam os resultados dos bancos. Em doze meses até março, o aumento da receita das seis maiores instituições caiu de 20% para 11,6%. (págs. 1 e C10)
- A Caixa Econômica Federal reforça sua área de gestão de recursos com fundos de ações com capital protegidos, setoriais nas áreas de construção e energia, e de renda fixa de longo prazo com taxas de saídas regressivas. (págs. 1 e D2)
- Idéias - Delfim Netto: é relevante a crítica dogmática que repete lugares-comuns contra a política industrial. (págs. 1 e A2)
- Idéias - Paulo Yokota: está chegando a hora de acordo comercial com o Japão. (págs. 1 e A14)
http://www.radiobras.gov.br/sinopses.htm
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Ministro do STF relança livro erótico e nega candidatura à ABL.
O ministro Eros Grau, do STF (Supremo Tribunal Federal), vai relançar seu livro erótico, "Triângulo no Ponto", em agosto. A informação é da coluna Mônica Bergamo da Folha desta terça-feira (a íntegra da coluna está disponível somente para assinantes do UOL e do jornal).
http://www1.folha.uol.com.br/folha/ilustrada/ult90u405717.shtml
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A iniciativa, segundo o ministro, nada tem a ver com uma possível candidatura à ABL (Academia Brasileira de Letras). "Quero muito ir para lá, mas ainda não é a hora", afirma Grau.

Eros Grau foi eleito no começo do mês pelos ministros do STF para assumir a vaga de ministro efetivo do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) deixada pelo ex-presidente do tribunal, ministro Marco Aurélio de Mello.

NOSSA CAIXA/BB: "NOSSA CAIXA, NOSSO BANCO" [DO BRASIL]

Nossa Caixa já abre seus dados para o BB

Em mais uma demonstração de que descarta a hipótese de realizar leilão para a venda da Nossa Caixa, o governo de São Paulo abre a partir de hoje os dados sigilosos da instituição para o Banco do Brasil.
A expectativa é que dentro de três meses esteja fechado o acordo entre o BB e o governo de São Paulo. Fechado o negócio, a venda poderá acontecer daqui a quatro meses, após aprovação de projeto de lei na Assembléia Legislativa.
Hoje, o BB assina em São Paulo um termo de confidencialidade, comprometendo-se a não divulgar nem fazer uso das informações a que tiver acesso durante o processo de negociação para a compra da Nossa Caixa. Um vice-presidente do banco desembarca em São Paulo para a assinatura.
A consultora Booz Allen Hamilton foi contratada pelo BB para fazer a avaliação da Nossa Caixa. Pelo Estado, foram contratados o Banco Fator e o Citibank. No governo, a estimativa é que o processo de avaliação consuma dois meses. Daí, serão necessários mais 30 dias para que BB e o governo paulista fechem negócio.
A partir de então, será encaminhado um projeto específico para a Assembléia. Segundo o presidente da Casa, Vaz de Lima (PSDB), a aprovação poderá se dar em até 30 dias. "Se vier redondo, votamos em até um mês, sem atropelar."
Para viabilizar a operação, o BB deverá incorporar 15 mil funcionários da Nossa Caixa ao quadro de servidores. Segundo a Folha apurou, essa foi uma condição apresentada pelo secretário da Fazenda, Mauro Ricardo Costa, ao presidente do BB, Antônio Lima Neto, que a teria aceitado informalmente. A incorporação será oficializada na proposta do BB. Além disso, o BB teria concordado em negociar com os acionistas minoritários da Nossa Caixa, seja por meio de oferta de compra ou troca de ações.
A Folha apurou ainda que não são só os depósitos judiciais -uma prerrogativa dos bancos públicos- que transformam a negociação com o BB mais atraente. Pela lei, só bancos públicos podem receber esses depósitos. Em caso de venda, o BB terá direito a R$ 14,9 bilhões em depósitos. Não é só.
Como o Estado só pode fazer aplicações em bancos oficiais, o BB poderá também administrar a bilionária disponibilidade de caixa de São Paulo.
Interessado em mais esse atrativo, faria a melhor oferta.
Além da abertura dos dados da Nossa Caixa como indício de que refuta o leilão, o governador de São Paulo, José Serra, reafirmou ontem a intenção de venda para o BB. "O BB vai fazer uma avaliação para apresentar sua proposta. Se for um bom preço, caminhamos para a venda. Se não, não [há venda]."
Questionado se descarta o leilão, Serra disse que sua opinião estava expressa nos jornais, segundo os quais a hipótese está fora de questão.
O governador insistiu que "há um exagero em considerar o negócio fechado". Tudo, frisou, "dependerá do preço".
Parte da arrecadação com a venda alimentará o banco de desenvolvimento do Estado. A criação dessa instituição -com até R$ 1 bilhão em fundo- depende de aprovação do Banco Central.
Ontem, ao participar da abertura da "Apas 2008 - 24º Congresso de Gestão e Feira Internacional de Negócios em Supermercados", Serra defendeu investimentos para o Estado, uma das justificativas para a venda do banco.
"O Estado está com as contas arrumadas. Mas falta dinheiro para investimentos. Precisamos mobilizar recursos para isso. Estamos fazendo um programa ambiciosíssimo de investimentos", discursou o governador, apresentando com exemplos a recuperação de 12 mil quilômetros de estradas vicinais e previsão de R$ 17 bilhões em gastos com transportes sobre trilhos até 2010.
CATIA SEABRA
DA REPORTAGEM LOCAL. Folha online. 2705.