A proposta deste blogue é incentivar boas discussões sobre o mundo econômico em todos os seus aspectos: econômicos, políticos, sociais, demográficos, ambientais (Acesse Comentários). Nele inserimos as colunas "XÔ ESTRESSE" ; "Editorial" e "A Hora do Ângelus"; um espaço ecumênico de reflexão. (... postagens aos sábados e domingos quando possíveis). As postagens aqui, são desprovidas de quaisquer ideologia, crença ou preconceito por parte do administrador deste blogue.
PENSAR "GRANDE":
[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.
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quarta-feira, junho 18, 2008
VARILOG/ROBERTO TEIXEIRA: SOB CERTAS CONDIÇÕES

Advogado, Teixeira foi contratado pelo grupo que adquiriu a VarigLog e, posteriormente, a Varig. Grupo composto pelo fundo norte-americano Matlin Patterson e por uma trinca de “sócios” brasileiros. Foram todos “convidados” a prestar esclarecimentos à comissão do Senado nesta quarta. Teixeira impôs duas condições:
1. Disse que só iria se pudesse falar aos senadores sozinho;
2. Exigiu que sua inquirição ocorresse depois da oitiva dos três empresários que se associaram ao fundo dos EUA na compra da Varig.
Antes que tivesse tempo de deliberar sobre as imposições de Teixeira, o presidente da comisssão de Infra-Estrutura, Marconi Perilo (PSDB-GO), foi informado do seguinte: Liderados pelo empresário Marco Antonio Audi, os três sócios brasileiros da VarigLog, desafetos de Teixeira, mandaram dizer que não comparecerão à audiência do Senado. Ou seja, o compadre de Lula faralará aos senadores exatamente como queria: sem o dissabor do contraditório. Roberto Teixeira voltou às manchetes dos jornais porque Denise Abreu, ex-diretora da Anac, acusou-o de pressioná-la para que facilitasse a operação de venda da Varig. Pressão exercida, segundo Denise, por meio da advogada Valeska, filha de Roberto Teixeira e afilhada de Lula. Nas pegadas das acusações de Denise, o empresário Audi correu aos holofotes para declarar que Teixeira tivera importância capital no fechamento do negócio. O compadre de Lula era, nas palavras de Audi, uma espécie de “Deus”. Abria “todas as portas” do governo. Virava inclusive a maçaneta do gabinete presidencial. Sem a presença de Audi e dos outros dois “sócios” brasileiros do fundo Martlin Petterson –Marcos Haftel e Luiz Eduardo Gallo—, Teixeira tende a nadar de braçada, como se diz. Pela manhã, antes de saber que Teixeira falaria sozinho, Lula fizera uma avaliação do caso Varig. Deu-se em reunião com os ministros que integram a coordenação política do governo. Concluiu-se no Planalto que as denúncias de Denise Abreu não produziram senão uma falsa crise. Mais: o depoimento de Teixeira não inspirava a mais remota preocupação. À noite, um auxiliar de Lula informou ao chefe acerca da ausência de Audi e Cia.. Pescara a novidade no sítio do Senado. O presidente reagiu com um sorriso. Para se justificar aos senadores, os empresários alegaram que têm um motivo forte para não arredar o pé de São Paulo.
Nesta quarta (18), o Tribunal de Justiça do Estado julga uma causa que tem tudo a ver com a encrenca. Trata-se de um recurso que Marco Antonio Audi e seus dois companheiros de infortúnio ajuizaram contra uma liminar expedida pelo juiz José Magano, da 17ª Vara Civil de São Paulo. A liminar afastou-os do controle da VarigLog. O que transformou o empresário Lap Chan, gestor do fundo Matlin Patterson, em senhor absoluto da companhia. É esse passivo judicial que envenena as relações de Audi e seus sócios com Roberto Teixeira. O compadre de Lula postou-se na causa ao lado de Lap Chan. E os brasileiros, especialmente Audi, acusam-no de traição. Lula não está sozinho na avaliação de que o caso Varig não decolou. A oposição, que cogitava até a hipótese de pedir a abertura de uma CPI, agora avalia que a coisa tem tudo para morrer nos hangares da comissão de Infra-Estrutura do Senado. Antes, urdia-se a convocação da ministra Dilma Rousseff. Agora, prevê-se que talvez não se consiga arrastar para a comissão nem mesmo Erenice Guerra, a segunda da Casa Civil.
Escrito por Josias de Souza, Folha Online, 1806. Foto Folha.
ANAC/VARILOG [In:] MAIS CLARO QUE ''CÉU DE BRIGADEIRO'' !!!
Após aprovar, procurador diz que venda da VarigLog foi irregular

Ribamar Oliveira, BRASÍLIA. Estadão, 1706.
CPMF/CSS: DECISÃO APÓS AS ELEIÇÕES DE OUTUBRO [fiquem de olho ...]

O pretexto do encontro é a negociação de uma pauta consensual. Garibaldi deseja definir os projetos que serão levados a voto no plenário. Alega que é preciso construir uma agenda de trabalho para os dias que antecedem o início do recesso parlamentar. Os congressistas sairão em férias no dia 18 de julho. José Agripino Maia (RN) e Arthur Virgílio (AM), líderes do DEM e do PSDB, levarão à mesa uma sugestão urdida nesta terça-feira (17). A oposição quer apressar no Senado a análise da proposta que tonifica o orçamento da Saúde. Um projeto que, na Câmara, ganhou um adereço novo: a CSS. PSDB e DEM desejam votar a proposta até 17 de julho. Antes do recesso e das eleições municipais de outubro. "Chegou a hora de a onça beber água", diz Agripino Maia. "O governo não quer a CSS? Então, vamos ao voto."
Sentindo o cheiro de queimado, Romero Jucá (PMDB-RR), líder de Lula no Senado, avisou aos colegas governistas que pretende se insurgir contra a esperteza.
Jucá conta com as armadilhas do calendário para neutralizar a manobra da oposição.
Escrito por Josias de Souza - Folha Online, 1806. Foto Sérgio Lima-Folha.
ALIMENTOS & INFLAÇÃO [In:] AFETANDO OS ''PEG-PAGS'' DA VIDA
CPMF/CSS [In:] ''CASAGRANDE E SENZALA''
“Se tiver que votar a CSS no Senado, da forma como está proposta, voto contra”.
A frase não é de nenhum líder da oposição. Foi dita ao blog por Renato Casagrande (ES). Ele lidera no Senado a bancada do PSB. Uma legenda associada ao consórcio que dá suporte legislativo a Lula. Casagrande vinha dizendo que considera “inoportuna” a idéia de recriar a CPMF. Agora, dá um passo adiante ao dizer que, mantida a proposta, votará contra.
- Por que considera 'inoportuna' a CSS?
O governo enviou ao Congresso uma proposta de reforma tributária. Está na Câmara. Prevê a extinção de todas as contribuições. Entendo que não é oportuno recriar, com outro nome, a CPMF, que é uma contribuição.
- Como vota?
Se tiver que votar a CSS no Senado, da forma como está proposta, voto contra.
- Compartilha da tese de que é preciso encontrar nova fonte para a Saúde?
Na forma como foi aprovada no Senado, a regulamentação da emenda 29 obriga o governo a destinar 10% de sua receita bruta para a Saúde. Reconheço que, com isso, tornou-se necessário encontrar fontes suplementares de financiamento.
- O que fazer?
Entendo que podemos buscar caminhos diferentes da CSS. Pode-se, por exemplo, aumentar a taxação de produtos supérfluos: cigarros, bebidas e carros de luxo, por exemplo. O governo poderia também criar novas faixas para o Imposto de Renda. É preciso analisar todas as alternativas.
- Por que não a CSS?
Essa contribuição tornou-se uma espécie de filho feio. Ninguém quer assumir a paternidade. O governo não assume. O Senado acabou de extinguir a CPMF. Vamos recriar? Penso que podemos estar desperdiçando energias com algo que, se aprovado, pode ser derrubado depois no Supremo. O que colocaria o Congresso, de novo, em posição constrangedora.
- Não receia ser incompreendido pelo resto do bloco governista?
Minha posição é a de que temos de encontrar a fonte alternativa de recursos reclamada pelo governo. Apenas acho que a CSS não é o caminho. Há alternativas. A CSS acabou virando um bode na sala. Prejudica o essencial, que é a análise da reforma tributária.
- O adiamento da votação para depois da eleição muda o cenário adverso do Senado?
Tenho a impressão de que, votando agora ou depois, o risco de rejeição da CSS no Senado é grande.
Escrito por Josias de Souza, Folha Online, 1806.
''QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?"
- JB: Comércio sente o efeito da inflação
- Folha: Governo pede desculpas e mantém Exército no Rio
- Estadão: Venda da VarigLog foi ilegal, admite documento da Anac
- Globo: Ministro sobe favela e pede perdão por crime de militares
- Gazeta Mercantil: Déficit na balança do petróleo sobe 630%, para US$ 2,75 bi
- Valor: Ritmo de consumo vigoroso puxa indústria no Nordeste
- Jornal do Commercio: BNDES ensaia a morte da TJLP
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O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, continua inspirando fabricantes de brinquedos. Depois da versão venezuelana do "Chavecito", um boneco que fala, ou do "Inderrubável", versão do Teimoso que ganhou as feições de Chávez, agora foi a vez de os colombianos inventarem sua antítese: um boneco de vodu para "alfinetar" o mandatário venezuelano. O boneco é feito de algodão e traz o rosto caricaturado do presidente venezuelano vestindo sua tradicional camisa vermelha. O boneco é vendido junto com um kit de alfinetes coloridos que poderão ser colocados onde o dono do brinquedo preferir.
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De Claudia Jardim; Em Caracas para a BBC Brasil. Foto matéria.
http://noticias.uol.com.br/bbc/reporter/2008/06/18/ult4909u4174.jhtm
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