A proposta deste blogue é incentivar boas discussões sobre o mundo econômico em todos os seus aspectos: econômicos, políticos, sociais, demográficos, ambientais (Acesse Comentários). Nele inserimos as colunas "XÔ ESTRESSE" ; "Editorial" e "A Hora do Ângelus"; um espaço ecumênico de reflexão. (... postagens aos sábados e domingos quando possíveis). As postagens aqui, são desprovidas de quaisquer ideologia, crença ou preconceito por parte do administrador deste blogue.
PENSAR "GRANDE":
[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.
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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).
"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).
"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br
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folha gmail df1lkrha
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segunda-feira, outubro 15, 2012
XÔ! ESTRESSE [In:] DIA DO PROFESSOR. NOSSA HOMENAGEM !
(...) que essa imagem seja um motivo de
ORGULHO, MOTIVAÇÃO E APREÇO por essa
profissão DIGNA, cujo ensino pode ser
entendido como uma ORAÇÃO a ser proferida
no dia a dia, em cada local onde se possa
levar o SABER.
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REPROVADO !!! (LAMENTAMOS PELA REPUBLICAÇÃO, NUMA DATA TÃO IMPORTANTE: O DIA DO PROFESSOR)
Professor deve trabalhar por amor, não por dinheiro, diz Cid
Governador do Ceará critica professores da rede estadual, em greve há 24 dias, e diz que quem quer dinheiro deve procurar outra atividade
STF: MORALIZAR É PRECISO
Decisões do STF mudam a percepção externa sobre país
Valor Econômico - 15/10/2012 |
Poucos fatos, nos últimos anos, fizeram tão bem à imagem internacional do Brasil quanto a condenação dos acusados de integrar o esquema do mensalão. Decisão tomada com transparência e por uma corte suprema cuja maioria foi indicada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, governo em que foi arquitetado e executado o esquema de compra de apoio de deputados.
A corrupção e a impunidade são marca registrada do país, sempre objeto de crítica em instituições internacionais. Em 2011, o Brasil ficou num vergonhoso 73º lugar no ranking da corrupção entre 183 nações avaliadas pela conceituada organização não governamental Transparência Internacional.
Registros positivos foram feitos por influentes veículos da mídia internacional, do diário espanhol "El País" ao "The New York Times". São sinais bem-vindos não por terem sido percebidos por estrangeiros, mas por razões bem objetivas: dentre os muitos aspectos positivos da decisão, como a higienização dos costumes políticos, as condenações contribuem para a melhoria do ambiente de negócios no país. A impunidade sempre foi um fato incorporado ao risco Brasil.
Estudo da Escola de Economia de São Paulo, da Fundação Getúlio Vargas (FGV), revela que as perdas provocadas por fraudes públicas no Brasil atinge a casa de US$ 3,5 bilhões (cerca de R$ 7 bilhões) por ano. O prejuízo foi calculado com base em dados do Banco Mundial (Bird) e nos índices de percepção de corrupção da organização não governamental Transparência Internacional.
As decisões recentes do Supremo Tribunal Federal mudam a percepção externa e interna sobre o combate à impunidade, porque pegaram em sua malha fina o ex-ministro José Dirceu de Oliveira, braço direito e homem forte do ex-presidente Lula.
Junto com Dirceu caíram praticamente todos os poderosos, do governo e da iniciativa privada, banqueiros inclusive, envolvidos no esquema instituído no primeiro mandato do governo do PT.
A sentença não significa o fim da corrupção política ou da impunidade no Brasil, isso é certo. Mas o importante é que o STF, ao condenar os acusados de montar e operar o mensalão, resgatou na legislação já existente instrumentos que devem, a partir de agora, inibir a ação dos predadores do patrimônio público.
Dentre esses instrumentos, o mais importante é aquele segundo o qual a teoria do domínio dos fatos permite punir quem pertence a um grupo criminoso, mas não pratica diretamente o ato delituoso, já que ocupa uma função hierárquica superior. Ou seja, possibilita punir o mandante - assim caiu Dirceu.
Como roteiro de um bom filme de ação política, essa teia está sendo mostrada diariamente ao país, nos últimos dois meses.
Um partido de esquerda, o PT, chega ao poder nas eleições de 2002. Assume no ano seguinte com 93 deputados e chega a uma base parlamentar aliada, com integrantes de outros partidos, estimada em cerca de 140 deputados.
Logo após a posse o governo lança uma ofensiva para a constituição de uma grande base parlamentar. Extensa o bastante para manter não um projeto quadrienal de governo, mas um projeto de poder, como bem salientou, em seu voto, o ministro Ayres Brito, o presidente da Corte Suprema.
Para cimentar um leque tão amplo de alianças, a única argamassa possível era o dinheiro. É quando se juntam o público e o privado para financiar o esquema. Soberbo, Dirceu, quando depôs no STF, nem hesitou em afirmar que todas as negociações para a montagem da base de apoio de Lula passavam necessariamente por seu gabinete. Exibiu a costumeira veleidade de ostentação do poder.
Contava, é claro, com o silêncio cúmplice dos que foram cooptados, com a tradição brasileira da impunidade e a ausência de provas materiais de sua participação - afinal, chefes de organizações criminosas dão as ordens, não assinam cheques nem entregam malas de dinheiro em quartos de luz mortiça de hotel.
O julgamento dá uma nova dimensão a esse tipo de prova, abrindo caminho para aproximar mais a Justiça da realidade. Há o receio de que venha a ser mal utilizado na primeira instância. Caberá às outras instâncias corrigir excessos.
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UFA! ATÉ QUE ENFIM, A LUCIDEZ !!!
Mensalão golpista
Autor(es): Rubem Azevedo Lima |
Correio Braziliense - 15/10/2012 |
No último número de Babelia (1089), suplemento literário de El País, a jornalista Rosa Montero comenta Escritores delinquentes, obra do jovem espanhol José Ovejero, sobre os escritores de mãos sujas. Em tempo: eles não têm nada com nossos mensaleiros, embora todos hajam cometido crimes. Ele cita Jean Genet, que, abandonado pela mãe, roubou aos 10 anos de idade, e André Malraux, que tentou roubar templos religiosos em Angkor.
A obra de Ovejero, (Alfaguara, Madri, 18,50 euros) compara-se, a meu ver, às investigações do Supremo, sobre o mensalão. Ele concluiu que os escritores, por vezes, são tocados pela loucura.
A conclusão do Supremo foi que o PT, com os mensaleiros, queria a ditadura do partido único no país.
Não é nada, não é nada, foi esse o golpe que Hitler deu no Parlamento alemão e levou a Alemanha, após criar empregos, à derrota em guerra crudelíssima, antijudaica, contra intelectuais e socialistas. Talvez por isso, fala-se, em Brasília, que a Abin, dirigida por militares, dará proteção ao ministro Joaquim Barbosa, do STF, relator do processo do mensalão, para nada lhe acontecer nem ao país. A Abin teme reações violentas, de vingança contra os ministros que condenaram os mensaleiros. Joaquim é um dos ministros do Supremo que os brasileiros mais admiraram e, por isso, é alvo principal da intolerância do fanatismo político. Mas os colegas que apoiaram o voto do relator serão protegidos. Brasília é uma cidade fervilhante de satisfação, com o Supremo, de um lado, e do outro, com a frustração dos petistas. A paixão popular sobre esse processo tem duas vertentes: a dos que apoiam a limpeza da política nacional, feita pelo Supremo; e a dos que teimam em não acreditar em mensalão. Compara-se esse processo ao de Dreyfus, na França. Condenado por traição, ele foi preso na Ilha do Diabo, Guiana Francesa. O país dividiu-se em dreifusistas (esquerda) e antidreifusistas (direita). Entre aqueles, no PT, estão Maluf, o bispo Macedo e outros mais. Nenhum, porém, tem pinta de esquerdista, a começar por Lula, que continua descrente do mensalão. Explica-se: ele parece viver bem na Ilha dos Anjos.
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CLASSE D [In:] ''NOS PEGUE PAGUES DO MUNDO ..." *
POR QUE A CLASSE D É O ALVO DA VEZ
CLASSE D É NOVO FOCO DO CONSUMO |
Autor(es): ANTONIO TEMÓTEO |
Correio Braziliense - 15/10/2012 |
Depois de aproveitar expansão da camada intermediária de renda, empresas miram famílias com salário médio de R$ 952
O crescimento da classe média brasileiro nos últimos anos colocou o país no radar das grandes empresas globais, tanto das que já possuíam operações aqui quanto dos que ainda não haviam acordado para a importância do nosso mercado. O foco desse impulso foi a classe C. Agora, as empresas que pretendem expandir seus negócios já dedicam atenção ao estrato mais baixo, a classe D. Em 2011, esse grupo de consumidores movimentou R$ 363,3 bilhões na economia, devendo neste ano ampliar essa presença para R$ 409 bilhões, segundo pesquisas do Instituto Data Popular e da Whirpool, multinacional norte-americana que é dona de várias marcas de eletrodomésticos, incluindo a Brastemp. De acordo com o critério da Data Popular, a classe D é composta por famílias que têm renda média de R$ 952. Esse segmento, juntamente com os do estrato inferior, teve ganho de renda de 28% nos últimos dez anos. A classe intermediária (C) teve aumento maior, de 54%. Mas as classes mais ricas (A e B) avançaram menos do que as mais pobres: 18% (leia quadro abaixo). O sócio-diretor do Data Popular Renato Meirelles explica que as pessoas de baixa renda, que antes não tinham sequer geladeira ou fogão, passaram a incluir esses produtos na lista de compras. Dados da Whirpool mostram que, em 2002, apenas 64% dos lares da classe D tinha um televisor, 70%, uma geladeira, e só 10%, um celular. Em 2012 a realidade mudou e a presença da TV subiu para 97%, da geladeira para 96% e do celular para 86% (leia quadro ao lado). Apesar do peso conquistado no mercado, a classe D tende a diminuir nos próximos anos porque o ritmo de crescimento de renda continua acelerado e esse estrato ascenderá socialmente. “As empresas que souberem se relacionar com esse público terão mais chance de dar certo no mercado e conquistar esses consumidores”, completa o diretor do Data Popular. Ele relata que muitas grandes redes de varejo estão abrindo lojas na periferia exatamente para ficar mais perto desse público. O professor de economia de empresas do Instituto de Ensino e Pesquisa (Insper) Otto Nogame ressalta que, mesmo com a disposição de ir às compras, parte significativa dos gastos da classe D é com alimentação e transportes. Na opinião do especialista, somente após atender as necessidades básicas, esses brasileiros pensam em adquirir produtos de linha branca ou de higiene pessoal. “Há grande preocupação com a estética, sobretudo entre as mulheres. O creme de pele, que antes era um luxo, ganhou espaço no orçamento”, destaca. Bom pagador Além de ser exigente, quem tem renda média familiar de R$ 952 mantém as contas em dia. Conforme o sócio da consultoria de varejo e planejamento Neocom Informação Aplicada, Alexandre Ayres, a condição de bom pagador é predominante porque somente pelo acesso ao crédito esse tipo de consumidor consegue satisfazer o desejo de ter uma máquina de lavar ou uma televisão em casa. Ayres também afirma que os programas de transferência de renda e promoção social conduzidos pelo governo foram fundamentais para reforçar o orçamento dessas famílias. “Boa parcela desses benefícios está concentrada no Norte e Nordeste, regiões onde essas classes são representativas”, observa. Sob encomenda Interessada em faturar com vendas para esse público, a Phillips — gigante holandesa que produz eletrodomésticos e eletrônicos — traçou uma estratégia para impulsionar os negócios com televisores de LED para a classe D. Alessandra Aguiar, gerente de marketing de produtos da TP Vision Brasil, responsável pela divisão de TVs da Philips, informa que uma linha desse produto, no valor médio de R$ 1 mil, é a aposta da marca para atrair esse público. Até o fim do ano a empresa deixará de fabricar aparelhos LCD e apostará nas duas linhas LED que já estão no mercado. “Pesquisas mostram que 95% dos lares brasileiros ainda têm televisão de tubo. Haverá uma corrida para trocar esses aparelhos e o modelo mais simples que produzimos consome 10% menos energia do que as de LCD. Apostamos na classe D e sabemos o poder de compra que ela tem.” » Participação crescente Renda média e variação por classe nos últimos dez anos Faixas (Em R$) Crescimento A 14.561 18% B 6.275
C 2.341 54%
D 952 28% E 479
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(*) Raul Seixas.
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OURO DE TOLO. QUEM É O ''TOLO"?
MÚLTIS CONTROLAM O OURO NO PAÍS E TÊM PRODUÇÃO RECORDE
MULTINACIONAL PUXA ALTA NA EXPLORAÇÃO DE OURO NO BRASIL |
Autor(es): Por André Borges |
Valor Econômico - 15/10/2012 |
Uma surra. Nada se compara à valorização que o ouro tem registrado nos últimos anos frente aos principais títulos de investimento. Tome-se como referência o ano de 2008, quando a crise das hipotecas arrastou os bancos americanos e contaminou toda a Europa. De lá para cá, o ouro já acumula uma valorização de 177%. É muito, principalmente se essa rentabilidade for confrontada aos papéis de renda fixa. Se a base de comparação for o Ibovespa, este teria de ser multiplicado por cinco para, ao menos, se aproximar do resultado alcançado pelo metal.
Essa valorização está refletida no ritmo que tomou conta da produção no Brasil nos últimos anos. Por meio da Lei de Acesso à Informação, o Valor obteve um panorama sobre a produção do metal, com base em informações do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), órgão federal responsável pelas concessões de pesquisa e lavra.
Os dados apontam que o país atingiu, no ano passado, o maior volume de produção dos últimos 18 anos. Foram 65,2 toneladas de ouro extraídas legalmente do país, o melhor resultado desde 1994. Neste período, houve uma mudança radical no perfil de exploração. No início dos anos 90, 53% do ouro era retirado por grandes empresas, em processos industriais. Os demais 47% ficavam com os garimpos, considerando apenas aqueles legalmente autorizados. Duas décadas depois, a situação é outra. No ano passado, 87,4% das lavras de ouro ficaram com as indústrias, enquanto os garimpos viram sua participação encolher para 12,6%.
O que mais chama a atenção na mudança de perfil são as empresas que estão por trás dessa nova fronteira industrial. Os cinco maiores produtores de ouro no Brasil hoje, donos de praticamente 90% do que é retirado industrialmente do solo, são companhias estrangeiras. Do Canadá, estão presentes quatro grandes empresas de mineração: Kinross, Yamana, Jaguar Mining e Aura Gold. Completa o topo da lista a AngloGold Ashanti, da África do Sul. A maior parte do ouro produzido por essas empresas, consequentemente, tem como destino o mercado internacional.
Para o especialista Marcelo Ribeiro Tunes, diretor de assuntos minerários do Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram), o oligopólio tem origem no próprio modelo de exploração que ainda predomina entre os empresários brasileiros: o garimpo de superfície, voltado para a camada inicial do solo e do leito dos rios, onde o mineral já está desagregado, in natura.
"O Brasil nunca teve uma tradição de mineração subterrânea de ouro muito forte, enquanto essas empresas internacionais têm tradição e experiência em mineração subterrânea, por isso são elas que puxam o desenvolvimento do setor", comenta Tunes. "Infelizmente só o brasileiro é que não acredita que dá para fazer minas de ouro no Brasil. Tem de vir gente de fora para fazer."
As três minas de ouro mais produtivas do país são exploradas por companhias estrangeiras. A Kinross retira ouro da mina Paracatu, em Minas Gerais. Na mina Cuiabá, localizada em Raposos (MG), a extração é feita pela AngloGold Ashanti. A companhia também explora a mina Serra Grande, em Crixás (GO), após adquirir 50% de participação na mina da Kinross.
Para Tunes, o principal obstáculo enfrentado pelo investidor brasileiro, que prefere se embrenhar em garimpos na Amazônia a perfurar minas subterrâneas, é a dificuldade de se obter financiamento para esses projetos. "Mineração é uma atividade de capital, não de Estado. E o preço é alto. Hoje nós não temos uma estrutura de financiamento que atenda a mineração. Essas empresas que estão aí são de fora porque, em países como o Canadá, há apoio para esse tipo de operação. Qualquer cidadão coloca seu dinheiro na bolsa para financiar esses empreendimentos."
As três minas de ouro mais produtivas do país são exploradas por companhias estrangeiras
Por conta dessa limitação, diz Tunes, a maioria dos projetos internacionais em atividade no país foi atraída por empreendedores brasileiros que não conseguiram encontrar capital nacional para bancar as explorações em minas, que são mais caras e complexas que o tradicional garimpo. "Se você não tem um sistema de financiamento no país, você vai buscar lá fora, não tem segredo."
Do Brasil, as empresas que se destacam são a Mineração Tabipora, que atua no Paraná; e a Mineradora Caraíba Metais-Paranapema, com exploração em Nova Xavantina (MT). Segundo o DNPM, a Vale está entre as produtoras de ouro, com o minério associado, como subproduto, à exploração de cobre, nas minas de Sossego e Salobo, no Pará.
No DNPM, há atualmente 9.227 alvarás de pesquisa de ouro em análise. Em 2008, o órgão vinculado ao Ministério de Minas e Energia concedeu 890 alvarás para estudos. Esse volume praticamente triplicou até o ano passado, chegando a 2.421 concessões. Atualmente, há 466 requerimentos de concessão de lavra industrial em análise. Quando se trata de lavra garimpeira, esse volume chega a 16.477 solicitações.
Pelos cálculos do DNPM, a lavra industrial em minas de ouro emprega cerca de 9.400 trabalhadores diretos e cerca de 2.700 terceirizados. O cálculo do pessoal que trabalha no garimpo, segundo a autarquia, é um dado precário e não estimado pelo departamento.
O aumento da produção formal do ouro refletiu nas arrecadações da Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais (Cfem), o royalty que o minerador paga para extrair o ouro. A alíquota aplicada ao metal é de apenas 1%, índice que o governo pretende ampliar, a partir do novo código de mineração, que está em gestação no MME. Em 2008, o DNPM embolsou R$ 8,8 milhões com o royalty do ouro. A arrecadação mais que triplicou até o ano passado, chegando a R$ 27,5 milhões. Até 2020, estima o governo, a produção indu
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PROFECIAS
Brasil 2020
Autor(es): Luiz Carlos Mendonça de Barros |
Valor Econômico - 15/10/2012 |
Em minha coluna passada reafirmei a convicção de que não acredito no fim do capitalismo, apesar de estarmos vivendo uma das crises econômicas mais graves da história da humanidade. Esta afirmação, se feita há algum tempo atrás, poderia parecer uma bravata. Vivíamos então sob o domínio dos analistas defensores da tese do FIM DO MUNDO. Hoje essa posição já não goza do mesmo entusiasmo dos mercados e seus principais defensores andam em baixa junto à mídia.
Mas uma nova ameaça ronda a economia do mundo de acordo com uma segunda - e mais moderada - geração de pessimistas. Segundo eles, vamos entrar em uma década de crescimento muito baixo, principalmente no chamado mundo desenvolvido. Embora essa mensagem esteja mais próxima da minha posição em relação ao futuro, não concordo com as previsões de uma década perdida.
Aprendi durante minha vida de analista algumas lições sobre as chamadas economias de mercado: a primeira é que, sem uma regulamentação eficiente, os mercados acabam por criar algum tipo de bolha de ativos. Com a ruptura dessas bolhas, seguem-se desequilíbrios micro econômicos que acabam por desestabilizar a situação macro de países ou mesmo de regiões inteiras.
Não estamos vivendo o padrão histórico das recessões do passado e cabe refletir sobre as razões dessa mudança
A segunda lição é que existem mecanismos eficientes de ação dos governos para lidar com esses desequilíbrios e evitar um mergulho na depressão econômica. Essas ações permitem que seja reencontrado - mais adiante - o equilíbrio macro econômico perdido. Historicamente esse período de ajuste é de cerca de 2 anos.
Ora, na crise atual já estamos no quinto ano de um processo recessivo que atingiu todo o mundo desenvolvido e, segundo os especialistas, mais dois ou três anos serão necessários para atingirmos a normalização. Portanto não estamos vivendo o padrão histórico das recessões do passado e cabe refletir sobre as razões dessa mudança de comportamento.
Várias são as causas dessa particular recessão que estamos vivendo. A primeira deriva do fato de que a bolha especulativa de agora, ao atingir o mercado imobiliário americano, afetou parte importante da maior economia do mundo e não apenas setores emergentes, como foi o caso da bolha da internet que ocorreu no fim do século passado. Em segundo lugar, pela dimensão desse mercado, as hipotecas representavam parte importante dos ativos do sistema financeiro. Essa qualificação é particularmente verdade no caso dos bancos de Wall Street, depois que a criação dos derivativos de crédito transformou essas instituições em agressivos participantes desse mercado. Por essa razão a crise financeira que se seguiu foi muito mais forte do que as anteriores.
Em terceiro lugar, esses títulos de crédito com garantia de hipotecas individuais, pela sua liquidez e taxas de juros elevadas, acabaram fazendo parte da carteira de ativos de instituições fora dos Estados Unidos, levando a crise para outros sistemas bancários.
Por essas razões, o estouro da bolha imobiliária nos Estados Unidos, contaminou em extensão nunca vista antes as economias do chamado G-7 e obrigou os governos desses países a uma intervenção de dimensões inusitadas. Os déficits orçamentários que se seguiram, nos Estados Unidos e nos países europeus, levaram a um crescimento estratosférico das dívidas públicas nacionais, com a quase totalidade delas superando o valor do PIB de cada país. Essa é a jabuticaba dessa crise e a grande fonte de diferença em relação às experiências passadas.
Pressionados pelos mercados os governos foram obrigados a reduzir seus desequilíbrios fiscais, mesmo com a recuperação econômica ainda frágil, o que fez com que a trajetória de normalização do passado não esteja ocorrendo agora. Mesmo nos Estados Unidos, onde a maior confiança na sua moeda e no valor dos títulos do governo tem permitido um ajuste mais suave do déficit - da ordem de 1,5% ao ano - a pressão deflacionista sobre a economia tem levado a um crescimento anêmico de menos de 2% ao ano. No caso da Europa, principalmente nas economias mais frágeis e de maior risco de crédito, essa situação de anemia da economia, por conta de um ajuste fiscal mais rápido, é ainda mais grave. Não por outra razão, a recessão já é muito mais forte do que nos Estados Unidos e deve se estender por pelo menos mais dois anos.
Apesar dessa situação mais complexa que vivemos hoje acredito que, principalmente nos Estados Unidos, chegaremos a um novo período de crescimento sustentado. A agressividade da política monetária do Fed - outra jabuticaba de agora - vai permitir essa recuperação mesmo durante o período de ajuste do déficit fiscal. Na Europa o reencontro com o crescimento será mais lento e, principalmente, menos homogêneo. As dúvidas sobre a viabilidade de uma união monetária entre países e sociedades tão diferentes são reais e não têm uma resposta ainda.
Mas se esse quadro de recuperação lenta, mas sustentada, no G-7 permear as mentes de investidores, principalmente das empresas, poderemos ter uma retomada do investimento a partir de 2013. Isso será mais consistente no mundo emergente que ainda representa um dos poucos bolsões de demanda forte no mundo de hoje.
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Luiz Carlos Mendonça de Barros, engenheiro e economista, é diretor-estrategista da Quest Investimentos. Foi presidente do BNDES e ministro das Comunicações. Escreve mensalmente às segundas.
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BRASIL: EDUCAÇÃO E INFRAESTRUTURA
Desafios Brasileiros
Corrida para chegar entre os primeiros |
O Estado de S. Paulo - 15/10/2012 |
Corrida para chegar entre os primeiros
Pela primeira vez, o Brasil está entre os 50 países mais competitivos, segundo relatório do Fórum Econômico Mundial. Mas ocupa o 48º lugar entre 144 analisados. Melhorar os níveis educacionais, investir em infraestrutura e reduzir a mão forte do Estado são alguns gargalos apontados no 1° caderno da série "Desafios Brasileiros", uma iniciativa de O Estado de S. Paulo e O Globo, que aborda competitividade.
Pela primeira vez, o Brasil passa a figurar entre os 50 países mais competitivos, de acordo com relatório do Fórum Econômico Mundial. Mas o País não ficou bem na foto: ocupa o 48° lugar, entre 144 analisados.
Considerando que despontou como a sexta economia do mundo - tirando o posto do Reino Unido -, os números parecem, no entanto, um bocado desanimadores.
Afinal, é esse mesmo Brasil que tem apenas 1,4% do comércio mundial e ainda depende, excessivamente, da venda de produtos básicos (como soja, minério de ferro e café) para somar divisas. Melhorar os níveis educacionais, investir mais pesadamente em portos, aeroportos, ferrovias e estradas e reduzir a mão forte do Estado são algumas das premissas para ser competitivo e avançar posições. Esses gargalos são apontados por técnicos de diversos setores no primeiro caderno da série "Desafios Brasileiros", uma iniciativa de O Estado de S. Paulo e O Globo, que aborda o tema da competitividade.
Mas o Brasil também reúne bons exemplos de empresas e institutos de pesquisa que fazem bonito: investem, geram conhecimento de ponta e colocam o País no mapa da inovação e do desenvolvimento de tecnologias. Não são poucos os desafios do governo - que precisa apostar alto na aprovação de reformas, como a tributária e a trabalhista da sociedade e da iniciativa privada.
Tudo para reduzir a distância entre o Brasil e as outras grandes nações que buscam o progresso e a geração da riqueza. O próximo caderno, no dia 22, tratará de Mercado de Trabalho e Educação.
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DIA DO PROFESSOR (Eduquem os meninos...)
Diretor da escola invadida por atirador em Realengo anuncia aposentadoria
DIA DO PROFESSOR: EDUCAR PARA PENSAR
No Dia dos Professores, uma reflexão sobre alegrias e dores da profissão
EDUCAÇÃO E PROBLEMAS DE GOVERNO
A permanência de problemas na educação
Autor(es): Ignez Martins Tollini |
Correio Braziliense - 15/10/2012 |
Ph. D. em educação (Universidade de Londres, Inglaterra), master of sciences in education (Universidade de Purdue, Indiana, EUA), mestre em educação Brasileira (UnB)
A busca da qualidade na educação pública foi iniciada por um grupo de notáveis estudiosos nos anos 1930. Ao longo desse século, eles apontaram, ao governo e ao povo, os problemas da educação pública. Infelizmente, não tiveram sucesso nessa ação cívica. Para entender essa problemática, desenvolvemos um trabalho cientifico, “In search of elementary education” (“Em busca da educação elementar”). O trabalho analisa a relação do Estado com a educação, no período 1930-1997. Acreditamos que suas conclusões e recomendações possam ser válidas até hoje.
Este artigo apresenta algumas conclusões desse trabalho, a saber: o Estado apresentou uma “imagem de ação” em sua relação com a educação durante todo o período. Para produzir a “imagem de ação”, sucessivos governos declaravam sua intenção de reformar a educação. Com isso, eles criavam expectativas de mudanças e adiavam providências para realizá-las. Além disso, essa estratégia garantia, ao Estado, o aumento de sua legitimidade. Porém, a criação de uma “imagem de ação” nem sempre era feita por declarações fortes do Estado. Por exemplo: durante a Era Vargas, a “imagem de ação” foi sustentada por meio da organização do sistema educacional. Em seguida, no período de redemocratização, a “imagem de ação” foi transmitida por intermédio da notável expansão da educação. Na época do regime militar, a “imagem de ação” do Estado foi reafirmada pelo aumento de legislações destinadas à educação. Com o advento da Nova República, o Estado tentou criar uma “imagem de ação” por meio do aumento de políticas educacionais destinadas às classes sociais mais necessitadas. No breve governo Collor, o Estado se interessou em criar uma “imagem de ação” reformista, com uma agenda social da educação. Em suma, a procura de legitimidade era relacionada com a criação de uma “imagem de ação” do Estado. Porém, a maioria das políticas anunciadas não era efetivada, ao menos totalmente. De fato, o Estado não formulou planos de longo prazo para a área de educação. Pelo contrário, a necessidade de o Estado buscar legitimidade fez com que ele formulasse políticas para resolver problemas imediatos na educação básica, tais como campanhas de alfabetização, educação de adultos, criação de escolas rurais, projetos de extensão da educação básica, e debate sobre a complexa Lei nº 5.692/71. Essas e outras estratégias ajudaram o Estado a retardar mudanças, evitar conflito e melhorar sua legitimidade com declarações oficiais. Assim ele criou uma “imagem de ação” por meio de estratégias que passavam a impressão de sua capacidade e autonomia. Sérios problemas, tais como a falta de coerência dentro do Estado, foi algo que não o preocupou durante o período examinado. Tal problema permaneceu escondido do público durante a maior parte do período e foi tratado de modo inadequado nos anos 1990, embora o Estado conhecesse o problema desde 1930. O Estado central atribuiu a má gestão e a corrupção na área educacional aos níveis locais da educação. A centralização, ao nível federal, era o corolário da falta de autonomia nos níveis locais. Em resumo, essas e outras dificuldades examinadas comprometeram a habilidade do Estado como ator na educação elementar brasileira. O trabalho citado também conclui que suficientes recursos financeiros, ação corporativa dentro do Estado, livre da influência de grupos de interesse, são condições essenciais para a autonomia e a capacidade do Estado como ator efetivo, e que essas condições não estavam presentes no setor educacional do Estado durante o período examinado no trabalho. Este resumo se justifica pela crença que possa suscitar argumentos sobre a atual situação da educação brasileira, principalmente no que tange à sua qualidade, problema que permanece sem solução. Análises e considerações existentes no citado trabalho mostram outras facetas do problema examinado. Talvez seja hora de novos pioneiros da educação lançarem novo manifesto dirigido ao governo e ao povo. Talvez, desta feita, educadores possam ter o sucesso que nossos antecessores procuraram, durante um século, mas não conseguiram. |
PRÊMIO NOBEL DE ECONOMIA
Dois americanos ganham o Prêmio Nobel de Economia
União Europeia ganha Nobel da Paz
2011
''QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?''
SINOPSES - RESUMO DOS JORNAIS
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Presidente da empresa se diz surpreso com decisão. Terreno será descontaminado para a construção de apartamentos, áreas de lazer, postos de saúde e escolas
Logo após a ocupação do Complexo de Manguinhos e da Favela do Jacarezinho, onde serão instaladas UPPs até o fim de janeiro, o governador Sérgio Cabral anunciou ontem a desapropriação da Refinaria de Manguinhos. Segundo ele, serão necessários cerca de R$ 200 milhões para a aquisição e a descontaminação do solo do terreno. O projeto, uma parceria entre estado e prefeitura, prevê naquela área a construção de um bairro-modelo, com apartamentos, áreas de lazer, escolas e postos de saúde. O governador anunciou ainda que serão construídas nove mil unidades habitacionais em toda a região. Dizendo-se surpreso com o anúncio, o presidente da refinaria, Paulo Henrique Menezes, informou que pedirá hoje a suspensão das negociações das ações da empresa na Bolsa. (Págs. 1 e 7)
Beltrame: "Não teremos mais uma Faixa de Gaza na cidade"
Em apenas dez minutos, as forças de segurança retomaram ontem as favelas de uma das regiões mais violentas do Rio. O secretário Beltrame disse que a chegada da pacificação àquelas comunidades significa o fim da "Faixa de Gaza" carioca. (Págs. 1 e 6)
Famílias de policiais militares mortos estão cobrando na Justiça a indenização prevista pela corporação paulista para os casos de agentes assassinados durante o expediente ou a caminho do trabalho. O benefício é de cerca de R$ 100 mil.
A maioria dos PMs, porém, morreu em dias de folga. Neste ano, de 67 policiais da ativa assassinados, só 3 estavam em serviço.
Segundo o advogado Fernando Capano, já há casos em que juizes aceitam o argumento de que a família tem direito mesmo que o assassinato ocorra fora de serviço. “Essa pessoa seria morta se não fosse policial? Não”, afirma ele.
Na noite de sábado, mais um PM foi assassinado durante a folga, numa padaria no Jardim São Luis, zona sul da capital. (Págs. 1 e Cotidiano Cl)
Marcos Augusto Gonçalves
Uma metrópole como São Paulo talvez devesse ter o controle da polícia, como em Nova York. (Págs. 1 e Cotidiano C2)
Fraga afirmou que o corte é arriscado num cenário de inflação acima da meta e desnecessário para a economia em pleno emprego. (Págs. 1 e A14)
“A gente respeita o vice-presidente Michel Temer, mas agora é a vez de o governador Cabral ser o vice”, disse Paes, reeleito com a maior votação do país. (Págs. 1 Poder A4)
Na semana em que a propaganda eleitoral reestreia na TV - os programas recomeçam hoje e vão ao ar até sexta-feira, dia 26 -, as campanhas de José Serra (PSDB) e Fernando Haddad (PT) vão travar um duelo ético e outro sobre quem tem mais capacidade para administrar a cidade. Além de voltar a explorar o mensalão, Serra questionará a competência de Haddad levando ao ar as falhas no Enem e as greves nas universidades federais, logo após o hoje candidato ter deixado o MEC. A campanha petista usará depoimentos da presidente Dilma Rousseff e do ex-presidente Lula. Para desgastar Serra, abordará a renúncia do tucano em 2006, 15 meses após ter assumido a Prefeitura. (Págs. 1 e Nacional A4)
A eleição para Câmara
Das 58 seções eleitorais da capital, em 13 o nome mais votado para vereador ficou fora da lista de titulares da próxima legislatura. Já candidatos com vínculo a grupos organizados ampliaram participação. (Págs. 1 e A7)
Pela primeira vez, o Brasil está entre os 50 países mais competitivos, segundo relatório do Fórum Econômico Mundial. Mas ocupa o 48º lugar entre 144 analisados. Melhorar os níveis educacionais, investir em infraestrutura e reduzir a mão forte do Estado são alguns gargalos apontados no 1° caderno da série “Desafios Brasileiros”, uma iniciativa de O Estado de S. Paulo e O Globo, que aborda competitividade. (Págs. 1 e Caderno Especial)
Negócios
Após investir R$ 22 bilhões em tecnologia em 5 anos, o Bradesco se prepara para era dos juros mais baixos. (Págs. 1 e Negócios)
Mesmo capenga e imperfeita, a zona do euro parece irreversível. O seu desmanche, mesmo parcial, geraria custos dramáticos a todos os países. (Págs. 1 e Economia B2)
O Brasil é um dos principais alvos do Facebook. E a história do capitalismo digital se repete: o revolucionário de hoje é o ditador de amanhã. (Págs. 1 e Caderno 2 D8)
Catástrofes continuam, mas o governo não aplica recursos para enfrentar os problemas. (Págs. 1 e A3)
atraem a atenção das empresas. Em 2011, esses consumidores
movimentaram R$ 363 bilhões; este ano, serão R$ 409 bilhões. (Págs. 1 e 8)
Maria Sueli - Moradora do Itapoã
O rendimento fixo da família dessa dona de casa é R$ 700, mas o marido, pedreiro, faz bicos. Na sua cozinha, há geladeira nova, e forno elétrico e sanduicheira recém-comprados. A máquina de lavar tem menos de dois meses de uso. Em 2002, 64% dos lares da classe D tinham um televisor. Agora, o aparelho está em 97% das residências.
os moradores. Manguinhos, Mandela, Varginha e Jacarezinho
ficaram livres do jugo da bandidagem em tempo recorde. (Págs. 1 e 7)
Hoje, cinco grandes companhias internacionais dominam a produção industrial no Brasil, atividade que está concentrada na lavra de minas subterrâneas, e não nos tradicionais garimpos. Do Canadá, atuam no país a Kinross, Yamana, Jaguar Mining e Aura Gold. A lista inclui ainda a AngloGold Ashanti, da África do Sul. Juntas, essas empresas detêm cerca de 90% da extração industrial. (Págs. 1 e B7)
É disso que trata o encontro internacional que ocorre até sexta-feira na Índia e reúne representantes de 193 países em discussões em torno da Convenção sobre Diversidade Biológica da ONU, da qual Dias é o secretário-executivo. A CDB, como é conhecida, é o acordo internacional que busca garantir o uso sustentável da biodiversidade e tenta estancar a vertiginosa perda de espécies no mundo. (Págs. 1 e 18)
Apesar das elevações de pena, há uma tendência no STF de não determinar prisões imediatamente após o resultado do julgamento, como requerido pelo procurador-geral da República, Roberto Gurgel. Isso não ocorreu nos demais julgamentos da Corte envolvendo políticos e seria exceção se acontecesse nesse caso. (Págs. 1 e A10)
Mas após meses de rendimentos extraordinários, esses títulos perdem a hegemonia na recomendação dos especialistas em renda fixa. A avaliação de gestores de fundos é que os prêmios pagos por esses títulos (NTN-Bs) caíram muito nos últimos meses, especialmente nos papéis com vencimentos mais curtos. (Págs. 1 e D1)
Os importadores estão comprando só para atender as necessidades mais imediatas e há dificuldade em obter crédito. Além disso, as torrefadoras estão trocando o café arábica pelo robusta, mais barato, privilegiando o Vietnã em detrimento do Brasil. (Págs. 1 e B12)
Não estamos vivendo o padrão histórico das recessões do passado e cabe refletir sobre as razões dessa mudança. (Págs. 1 a A15)
Dani Rodrik
Ao negar que a viabilidade do euro depende de restrições à soberania, os líderes europeus iludem seus eleitores. (Págs. 1 e A15)