PENSAR "GRANDE":

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[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

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# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
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sábado, junho 30, 2007

EDITORIAL: FAMÍLIA & SOCIEDADE

EDITORIAL – 30 de junho de 2007.

FAMÍLIA [In:] O RESGATE (PARTE ÚNICA)

Ontem os jornais estamparam a foto da professora Eunice Martins, que ensina numa escola pública de São Bernardo Campo (SP), cuja imagem mostrava sua mão enfaixada pelo fato de seu dedo ter sido dilacerado por um aluno de 9 anos, quando a professora tentava retirá-lo do banheiro da escola, para que o mesmo voltasse à sala de aula de uma outra colega. Ao tentar abrir a porta, o aluno num impulso fechou a porta bruscamente sem que ela tivesse tempo de retirar a mão. Como se não bastasse, essa professora foi uma das vítimas de alunos, em escolas, nas últimas semanas. Houve o caso do assassinato a tiros do professor de educação física na frente de seus alunos, por um pintor de paredes, no dia 27, no ginásio de esportes em Biguaçu (SC). Igualmente, há duas semanas, outra professora fora espancada por dois estudantes, em Votorantim (SP), com um golpe de “voadora” [golpe em que a pessoa salta e chuta o rosto do outro] que lhe arrancou alguns dentes. Outra notícia dá conta que um aluno de 14 anos incendiou o cabelo de uma professora com um isqueiro durante uma aula de ciências, no dia 19, na escola estadual Darcy Frederico Pacheco, em São José do Rio Preto (SP). A violência urbana praticada por jovens de todas as classes sociais passou, diariamente, a fazer parte do noticiário. Como verificado, a violência não fica restrita às escolas e aos bairros pobres das grandes cidades, nem mesmo ao estado de São Paulo. O caso da doméstica espancada e roubada na madrugada de domingo (24) por cinco jovens de classe alta, moradores na Barra da Tijuca (RJ) ilustra bem o cotidiano da violência urbana que se alastrou pelo País.
.../
Estes casos nos conduzem, invariavelmente, a lembrar algumas frases célebres e sábias, de Rui Barbosa: “A família é a célula mater da sociedade” (grifamos); de Pitágoras: “Eduquem os meninos e não será preciso castigar os homens” (grifamos) e algumas bíblicas. Em Deuteronômio [5:1]: “E chamou Moisés a todo o Israel, e disse-lhes: Ouve, ó Israel, os estatutos e juízos que hoje vos falo aos ouvidos; e aprendê-los-eis, e guardá-los-eis, para os cumprir (grifamos); [6:6-7] “E estas palavras que hoje te ordeno estarão no teu coração, e as ensinarás a teus filhos, e delas falarás assentado em tua casa e andando pelo caminho, e deitando-te e levantando-te” (grifamos). Em Provérbios [22:6]: “Educa a criança no caminho em que deve andar, e até quando envelhecer não se desviará dele” (grifamos). E, por Paulo, em Efésios [6:4]: “E vos pais, não provoqueis à ira a vossos filhos, mas criai-os na doutrina e admoestação do Senhor” (grifamos). E, em Mateus [7:24-25], se referindo 'a essas palavras ditas por Jesus: “Todo aquele, pois, que escuta estas minhas palavras e as pratica, assemelhá-lo-ei ao homem prudente, que edificou sua casa sobre a rocha. E desceu a chuva, e correram os rios, e assopraram ventos, e combateram aquela casa e não caiu, porque estava edificada sobre a rocha” (grifamos). E todas essas palavras indicam uma posição inconteste: a necessidade imperiosa [do resgate] da educação no seio das famílias.
Cremos que talvez nem fosse o mais indicado tomarmos, como exemplo aqui, a maneira como fomos educados na infância. Não obstante, assumiremos este risco, na tentativa de demonstrar que a educação familiar (informal) deve preceder a educação escolar (formal), à medida que a primeira é a responsável pela formação do caráter da criança. À escola cabe [tão somente] a formação pedagógica da criança.
Devemos lembrar que somos do tempo que a criança era alfabetizada aos sete anos, quando do seu ingresso na escola. Felizmente, quando ingressamos no “primário” já conhecíamos o “a-e-i-o-u” e o alfabeto, bem como, já "[ar]riscavamos” algumas palavras da cartilha “Caminho Suave”, com a ajuda de nossa irmã, que era professora, bem como, já tínhamos alguma noção de “aritmética”. Tão logo fomos alfabetizados e pelos exemplos dos pais, irmãos [em 1961, meu irmão ingressou na Faculdade de Economia] e pelo currículo da escola tomamos gosto, inclusive, pela leitura em geral, literatura e poemas. Lemos todos os “clássicos” de Walt Disney, as fábulas dos irmãos Grimm, a “Ilha do tesouro”, e um sem-número de “gibis” (Os Sobrinhos do capitão; Zorro; Tarzan; Capitão Marvel, ...) e algumas obras “escolhidas” de Monteiro Lobato, Machado de Assis, José de Alencar, Bernardino Costa Lopes, entre outros. É necessário registrar que estudávamos numa escola pública de bairro[1]. Nela aprendíamos, além do básico, o reforço das noções de hierarquia e cidadania (hoje, tão discursada...) já sabidas das “lições de casa”.
Já no “Ginásio” [também escola pública], cujo ingresso se dava pelo “exame de admissão”, o conteúdo incluía o idioma francês (língua, literatura, artes) por duas séries, e uma literatura mais profunda, de autores nacionais e estrangeiros (por exemplo, de Jorge Amado, Afonso Lima Barreto a Victor Hugo, ou mesmo Edgar Allan Poe). Nas horas vagas nos divertíamos com as “piadas de caserna” das Revista Seleções, do “Reader´s Digest”, ou com as leituras do “Nosso amiguinho”. Ou ainda nos aperfeiçoando com o “enriqueça seu vocabulário” das Seleções. E, também lendo “O Cruzeiro, Manchete, Realidade, Vida & Saúde”. E, dessas literaturas ou matérias aprendendo distinguir, para a vida, a índole de um “Pequeno príncipe” [Antoine de Saint-Exupéry] de outro “Príncipe” [Nicolau Maquiavel]. E, porque não, saber compreender o “momentum” de um Monet, [Manet], Degas ou de Renoir “vis a vis” o contido na “impressão” de um movimento “hip-hop”? Ficamos por aqui, pois é impossível não viajar ao [no] tempo do “liceu”: “Maintenant, je vais à l'école: J'apprends chaque jour ma leçon. Le sac qui pend à mon épaule. Dit que je suis un grand garçon. Quand lê maître parle, j’écoute (...)” [“L’école”; Paul Previlon !][2]; “Meu Deus! Que é isto, que emoção a minha, quando essas cousas tão singelas narro?” [“Berço”; Bernardino Costa Lopes].
Retomando as questões de hierarquia e cidadania aprendidas em casa, através de atos que (hoje) podem ser considerados tão banais; “costumes” esses, na essência, a base do caráter de qualquer pessoa. Por exemplo, o respeito pelos mais velhos. Não estamos falando em relação aos idosos, ou da terceira idade. Estamos falando em relação ao respeito dos filhos para com os pais, alunos com os professores, crianças/jovens com os adultos, e de uma maneira geral. Lembramos do respeito que todos os alunos (toda a classe) tinham em relação à professora[3] e ao ambiente escolar. Era do “protocolo” se levantar ao recebermos visitas em sala, seja da Diretora, de outras professoras ou mesmo da(s) zeladora(s) que vinha trazer giz, algum outro material ou avisos da direção. Mesmo as “visitas” solicitavam “licença” para adentrar. Isto é hierarquia, isto é educação! Igualmente, não usávamos bonés nas salas de aulas. Quando a boina fazia parte do uniforme escolar, os alunos a retiravam e a colocavam na bolsa ao entrar para a sala. Isto porque, era ensinado em casa que não se usa “chapéu” em ambiente fechado. Não riscávamos ou escrevíamos nas carteiras; não porque não “existisse” errorex; simplesmente porque não fazíamos isso em casa. Não entravamos nas salas com sapatos embarrados nos dias de chuva (não havia asfalto na cidade); levávamos um chinelo na bolsa em substituição; alguns alunos tinham galochas. Isto porque não entravamos com os pés sujos em nossas casas. Isto é educação informal! Isto faz(ia) parte da formação do caráter dos filhos, em casa.
.../
Finalmente perguntamos: por que a maioria dos pais transferiu a educação dos filhos “in totum” para a escola e por que esta não dá conta do dever? Alguns dirão: “a vida moderna e o crescente custo de vida, fez com que a mulher (outrora, mãe-educadora) fosse para o mercado de trabalho e, por tudo isto, que os pais voltem para casa excessivamente cansados, sem paciência e tempo para os filhos...”. Por outro lado, outros dirão: “a escola também perdeu a paciência com os alunos”. Ou ainda: “os professores são mal remunerados, alguns deles, mal preparados didaticamente, as escolas (não raro) são carentes de infra-estrutura para a demanda de uma capacitação educacional, cultural e profissional para o mundo de hoje, informatizado e, por isso, com informações e fatos que chegam à velocidade do ‘byte’”.
O fato é que esses e outros motivos levaram, já algum tempo, ao desequilíbrio dos dois ambientes: o da educação informal (familiar) e o da educação formal (escolar). Nesse bojo, estamos perdendo diuturnamente, os laços familiares, o idioma escrito e falado, e a noção de Pátria.
Que diria, hoje, o conde Afonso Celso? (“Porque me ufano do meu País”).
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[1] “Grupo Escolar Theobaldo Miranda Santos”.
[2] Tradução livre: “Pelas manhãs eu vou à escola e aprendo as lições. A bolsa (mochila) que levo às costas indica que sou um grande aluno. Quando a professora fala, eu escuto (...)”.
[3] Nossa homenagem singela às professoras “Dona Calijuri” (Aninha) pelas “primeiras letras” (1º. ano); Dúnia Anjos Freitas (2º. ano), Kátia Anjos Freitas (3º. ano) e Toshie Ota (4º. ano). E, Tânia Anjo Freitas (diretora).

sexta-feira, junho 29, 2007

PERGUNTO: O POÇO (FOSSO) TERÁ FIM?

" A PARTIR DA POSTAGEM ANTERIOR, DECIDI ENCERRAR AS ATIVIDADES DO DIA DE HOJE, EM SOLIDARIEDADE À PROFESSORA EUNICE MARTINS, DE SÃO BERNARDO DO CAMPO (SP) E DE INDIGNAÇÃO, ENQUANTO EDUCADOR.
ESTE BLOGUE ESTÁ DE LUTO!
NÃO SEI SE ESTE MEU PROTESTO IRÁ CHEGAR À ALGUMA AUTORIDADE DESTE PAÍS.
E, ESTOU PREOCUPADO COM ISTO*.
SÓ LAMENTO QUE TENHAMOS CHEGADOS A ESTE PONTO.
AMANHÃ, TENTAREI NO EDITORIAL ESCREVER SOBRE ESTE TEMA: FAMÍLIA E ESCOLA"; [Natalino Henrique Medeiros].
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(*) "Ontem" foi o índio Galdino, os mendigos incendiados, os meninos-de-rua, as domésticas, as prostitutas, ...

EDUCAÇÃO: FAMILIAR vs ESCOLAR


'Não consigo sentir raiva dele', diz professora que teve dedo decepado.


Ainda traumatizada por ter parte do dedo decepado por um aluno de dez anos, a professora da 4ª série do ensino fundamental Eunice Martins dos Santos, de 47 anos, procura entender o que aconteceu. "Não consigo sentir raiva dele." No fim da tarde de quarta-feira (27), ela teve a mão direita prensada em uma porta e perdeu a ponta do dedo indicador na escola municipal onde dá aula, em São Bernardo do Campo, no ABC. A educadora vai procurar um especialista nesta sexta-feira (29) para saber se conseguirá fazer um enxerto. “Eu não esperava por nada disso. Ele bateu a porta com força e vi o pedaço do meu dedo no chão”, disse ela. Eunice contou que foi agredida porque correu atrás do aluno, que se escondeu no banheiro após o intervalo. Segundo ela, o menino não quis voltar para a sala de aula e a professora resolveu conversar com ele. Antes, o garoto teria empurrado vários alunos que seguiam para suas salas. “Ele entrou na cabine (do banheiro) e consegui empurrar um pouco a porta, mas depois ele bateu com força”. Eunice informou que decidiu denunciar o fato porque não acha justo que os profissionais de ensino sejam vítimas de agressões dentro da escola. “Acho que é hora de darmos um basta nisso. Espero que a lei me ampare”. Mas não foi isso que ela ouviu da polícia. Quando foi à delegacia registrar o boletim de ocorrência, teria ouvido do delegado que, como o menino é menor de idade, não haveria culpados. “Nem a mãe dele. Então eu sou a culpada?”, questionou. Eunice disse que o garoto nem é aluno dela. Ele fica na sala ao lado e, desde que entrou na escola, há três anos, apresenta problemas de disciplina. “Ele tem problemas sérios de agressividade. Bate nos colegas, atira a carteira (contra as pessoas). Outro dia, deu uma cabeçada no nariz da vice-diretora, que ficou com o rosto ensangüentado”, relatou a professora, que trabalha na profissão há 28 anos, 12 deles na escola que fica em uma favela na periferia de São Bernardo. De acordo com Eunice, o aluno deveria ter acompanhamento psicológico e psiquiátrico. Por causa da agressão, ela está de licença médica por 15 dias. G1, Carolina Iskandarian, foto-matéria Valéria Gonçalves.

quinta-feira, junho 28, 2007

XÔ! ESTRESSE [In:] EM QUALQUER ESTAD[I]O: DECEPÇÃO! *




[Chargistas: Fernandes, Angeli, Mariano, Ique, Jorge Braga].
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(*) Estado ou estádio.

CONGRESSO NACIONAL [In:] CUSTO BRASIL



Estudo feito pela Transparência Brasil comparou o custo do Congresso brasileiro ao de casas legislativas de outros 12 países. Com um orçamento congressual de R$ 6,1 bilhões para o ano da graça de 2007, o Brasil só perde, em números absolutos, para os EUA (R$ 8,1 bilhões). Considerando-se, porém, o nível de riqueza dos países pesquisados, o nosso Congresso é o mais caro. Medindo-se o descalabro pela relação com o salário mínimo anual, o Legislativo brasileiro é o mais dinheiro sorve do bolso do contribuinte, com um percentual de 0,66%. O mais barato é o do Reino Unido, com 0,06%. Aferindo-se a encrenca pela régua do PIB per capita, o Parlamento do Brasil é, de novo, o mais oneroso, com percentual de 0,18%. O mais em conta, por esse parâmetro, é o da Espanha, com 0,02%— ou 8,4 vezes a menos. Entraram na comparação, além do Brasil, o Chile, a Espanha, a Alemanha, a Argentina, o Canadá, os EUA, a França, o Reino Unido, a Itália, o México e Portugal. Sob as duas cuias de Niemeyer –a do Senado, virada para cima, e a do Senado, emborcada—, torram-se R$ 11.545,04 por minuto para bancar as atividades dos 81 senadores e dos 513 deputados. Um gasto 12 vezes maior do que o realizado, por exemplo, pelo Parlamento da Espanha. O custo médio de cada congressista brasileiro é de estratosféricos R$ 10 milhões por ano. Nos legislativos da Europa e do Canadá, o custo médio por parlamentar é de cerca de R$ 2,4 milhões por ano. O signatário do blog reitera a sua convicção de que os críticos do Congresso, esses sujeitos que insistem em insuflar a opinião pública contra os seus representantes, deveriam ser processadas judicialmente. O problema é que, normalmente, os detratores do Legislativo desfrutam de imunidade parlamentar. Escrito por Josias de Souza, Folha Online. Chargista Brum.

RENAN CALHEIROS: QUERES UM CONSELHO???


Conselho deve definir hoje novo relator.

Depois de ter elegido um presidente, o Conselho de Ética do Senado pode definir nesta quinta-feira (28) um novo relator para o processo contra Renan Calheiros (PMDB-AL), presidente da Casa, acusado de ter as contas pessoais pagas por um lobista. O senador Renato Casagrande (PSB-ES), convidado para assumir a relatoria do processo pelo senador Leomar Quintanilha (PMDB-TO), eleito na noite de quarta, decide se aceita ou não o cargo. Casagrande pediu um tempo para dar a resposta ao colega, mas deve se reunir com Quintanilha ainda nesta manhã. A próxima reunião do Conselho de Ética ficou marcada para a próxima terça-feira (3), às 18h. O Conselho elegeu Quintanilha nesta noite para a presidência do órgão em substituição a Sibá Machado (PT-AC), que renunciou ao cargo na terça-feira (26). Quintanilha venceu o líder do PSDB, Arthur Virgilio (AM), por nove votos a seis. A sessão foi presidida pelo vice-presidente do conselho, Adelmir Santana (DEM-DF), que cometeu uma gafe ao anunciar o resultado. "O presidente eleito é Arthur Quintanilha", disse, misturando os nomes dos dois candidatos. O dia foi de longa negociação no Senado. Pela manhã, o PSDB anunciou a candidatura de Virgílio e propôs um acordo com os aliados de Renan: o líder tucano ficaria com a presidência e a relatoria do processo contra Renan. Mercadante recusou e sugeriu ficar com a presidência, passando a relatoria ao PSDB. Como maior bancada, o PMDB, no entanto, não abriu mão da presidência e criou um impasse. O partido lançou o senador Quintanilha e, sem acordo, os dois candidatos disputaram o cargo. G1, Leandro Colon, Brasília. Foto vídeo-matéria.

RENAN CALHEIROS & LULA [In:] 'TÔ FORA!!!



Em encontro com Lula, Renan Calheiros disse que sua eventual saída da presidência do Senado submeteria o governo a graves riscos. Afirmou que a oposição trama a sua queda, para se apoderar do controle de seu cargo. Citou a nota do DEM, divulgada na véspera, cobrando que ele se licenciasse do cargo. O presidente entendeu a peroração do aliado como um pedido de ajuda. A despeito disso, de acordo com relatos de confidentes do presidente, a visita de Renan não alterou a disposição de Lula de manter o governo longe da encrenca que corrói o prestígio e a autoridade de seu aliado. Ele manteve o mesmo entendimento que vem adotando desde o início da crise. Mostra-se pessoalmente solidário a Renan. Diz que gostaria que o "amigo" se safasse. Mas acha que o problema deve ser resolvido no âmbito do Congresso, a partir das explicações que Renan for capaz de fornecer. O envolvimento direto do governo seria recebido pela opinião pública, acredita Lula, como algo inapropriado. Partiu de Renan o pedido de encontro com o presidente da República. O senador se ressente da falta de suporte do governo. Queixa-se de que, afora o PMDB, os demais partidos do consórcio governista, incluindo o PT de Lula, têm se mostrado pouco solidários a ele. Disse que, com ou sem apoio, não arredará o pé da presidência do Senado. Depois de avistar-se com Renan, Lula recebeu a líder do PT, Ideli Salvati (SC); e o primeiro-vice-presidente do Senado, Tião Viana (PT-AC). Ambos discorreram sobre os detalhes da borrasca que envenena a atmosfera do Senado. E não ouviram nenhuma recomendação específica para que o PT se envolva mais do que já vem se envolvendo no esforço para preservar Renan. Em privado, Lula parece mais interessado em assegurar que a presidência do Senado se mantenha em mãos aliadas caso Renan se veja compelido a deixar o cargo. Preocupa-o mais a manutenção do ritmo das votações do que propriamente a operação de salvamento de Renan que, a seu juízo, depende da consistência dos argumentos do próprio senador. No Senado, dois aliados de Renan disseram ao blog que o presidente do Senado obtivera de Lula o compromisso de ajuda. Uma versão bem distinta da que foi contada por assessores do Planalto. Ali, diz-se que Lula preocupa-se em preservar as boas relações do governo com o PMDB, maior partido do consórcio que dá suporte a ele no Congresso. Chegou a dizer a Ideli e Tião Viana que considerou um erro a indicação de Eduardo Suplicy (PT-SP) para o Conselho de Ética do Senado. Mas daí a envolver-se diretamente na barafunda vai uma enorme distância. Informado acerca das observações de Lula, que, no início da noite, já haviam ganhado a internet, Suplicy respondeu à sua maneira, diante das câmeras da TV Senado. Deu-se durante a sessão do Conselho de Ética. O senador afirmou que está apenas tentando chegar à verdade. Aproveitou para repisar a sugestão de que Renan compareça ao conselho, para elucidar as dúvidas remanescentes. Ideli, que estava presente à sessão, negou, em timbre irritado, que Lula houvesse se referido a Suplicy. A despeito da negativa da líder do PT, a menção ao petista-problema fora, de fato, feita. Escrito por Josias de Souza, Folha Online. Foto matéria, Alam Marques-Folha.

CHINA: "CHINATOWN" NÃO É [DE] BRINQUEDO!!!


China vende carne brasileira. Pirata.

Depois de brinquedos, CDs e softwares piratas, a China surge com mais uma novidade: a exportação de carne brasileira falsificada para os mercados da Europa e Rússia. Em muitos casos, as carnes são chinesas, mas empacotadas como sendo produto brasileiro e até com certificados falsificados escritos em português. O Estado obteve informações de que o Ministério da Agricultura já prometeu a vários países que, a partir da semana que vem, modificará os certificados usados para as exportações para dificultar a falsificação.Importadores desses países afetados pela carne pirateada já se queixaram ao governo brasileiro de que estão recebendo contêineres com caixas de carnes supostamente brasileiras, mas que, na realidade, são exportadas pela China e nunca saíram do País. Fontes no Ministério da Agricultura temem que o problema afete ainda mais a imagem das exportações brasileiras de carne que, apesar do aumento em volume nos últimos anos, sofre em algumas regiões do mundo para ser reconhecida como de alta qualidade fitossanitária. Uma das queixas recentes recebidas pelo governo veio das autoridades russas. Pedro de Camargo Neto, presidente da Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína e ex-secretário de Produção do Ministério da Agricultura, confirma que as queixas de falsificação são cada vez mais freqüentes. Para ele, porém, o fato de os produtos brasileiros estarem sendo copiados é 'prova da qualidade' das exportações nacionais. Em toda a Europa, o volume de carne contrabandeada está aumentando, em parte por causa das restrições existentes em vários países e diante dos preços atrativos para os contrabandistas. No Reino Unido, por exemplo, o governo aponta que conseguiu apreender 104 toneladas de carnes que tentavam entrar ilegalmente no país em 2006. O volume é dez vezes superior às taxas de 2001. No ano passado, o governo italiano descobriu um carregamento de 260 toneladas de carnes no Porto de Calábria. Depois de amplas investigações, chegou-se à conclusão de uma grande parte vinha da China, país que sofre para controlar a gripe aviária. Também em 2006, o governo italiano descobriu que todos os restaurantes chineses de Milão eram abastecidos pelo mesmo fornecedor, que trazia carnes da China, mesmo com a imposição de um embargo. Na Suíça, 20 grupos de traficantes já foram identificados como responsáveis pelo contrabando de carne para o país de diversos mercados. Segundo os cálculos dos suíços, o país deixou de coletar US$ 10,2 milhões em impostos apenas em 2005 por causa do contrabando. Na Ásia, países como Indonésia, Malásia e Filipinas se queixam constantemente do fato de estarem recebendo carne suína e de frango da China, ainda que haja um bloqueio total das importações por causa da falta de controle sanitário na produção chinesa. Pequim alega que é também vítima do contrabando de carnes. No início da semana, o governo chinês anunciou que apreendeu, desde janeiro, 3,5 mil toneladas de carne nos portos chineses tentando entrar de forma ilegal no país. Parte desse volume viria do Brasil. A disputa pelo mercado de carnes chegou ontem à Organização Mundial do Comércio (OMC). O Brasil questionou o embargo imposto pela China à carne nacional e pediu que as áreas livres de aftosa fossem reconhecidas por Pequim. Estadão, Jamil Chade. Foto matéria, Reuters.

PSOL vs JOAQUIM RORIZ [In:]: "VOAR, VOAR, SUMIR, SUMIR..." *

PSOL apresenta representação contra Roriz por quebra de decoro parlamentar.

O PSOL vai ingressar nesta quinta-feira com uma representação por quebra de decoro parlamentar contra o senador Joaquim Roriz (PMDB-DF) no Conselho de Ética do Senado. Escutas feitas pela polícia flagraram Roriz negociando a partilha de dinheiro com Tarcísio Franklin de Moura, ex-presidente do BRB (Banco de Brasília), preso durante a Operação Aquarela. A partilha seria feita no escritório de Nenê Constantino, presidente do Conselho de Administração da Gol. Neste mesmo dia, Constantino sacou R$ 2,2 milhões no BRB. Antecipando-se às investigações da Corregedoria Geral do Senado, Roriz enviou ontem sua "defesa prévia", como definiu o corregedor-geral, Romeu Tuma (DEM-SP). A iniciativa do ex-governador do Distrito Federal ocorreu depois de Tuma comentar que restavam poucas dúvidas sobre a gravidade das denúncias que o envolvem. Sem aparecer em seu gabinete no Senado desde que as acusações vieram à tona, Roriz é alvo de críticas dos colegas senadores. Os parlamentares cobram dele explicações públicas e afirmam que estranham o fato de optar por ficar em casa, nos últimos dias. Para o corregedor, apenas os documentos enviados por Roriz --colocados em um envelope entregue na tarde de ontem-- não são suficientes e ele vai buscar mais informações no Ministério Público do Distrito Federal. "Ele [Roriz] encaminhou os documentos e fez uma espécie de defesa prévia", disse Tuma. Folha Online.
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(*) Byafra - Sonho de Ícaro. [Voar voar, subir subir ir por onde for/ Descer até o céu cair ou mudar de cor/ (...) Ir até que um dia chegue em fim/ Em que o sol derreta a cera até o fim".

RENAN CALHEIROS, MÔNICA VELOSO & GONTIJO [In:] "ÉRAMOS FELIZES..."

Gravações indicam que Renan não tinha como pagar pensão, diz advogado.

O advogado da jornalista Mônica Veloso, Pedro Calmon Filho, encaminhou hoje ao Conselho de Ética do Senado seis CDs com gravações de conversas entre a jornalista, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e o lobista da empreiteira Mendes Júnior, Cláudio Gontijo. Segundo o advogado, as ligações comprovam que Renan não tinha recursos suficientes para pagar pensão à jornalista, como alega o presidente do Senado. "As gravações indicam que o senhor Cláudio Gontijo fazia pagamentos que talvez o senador não tivesse condições de pagar. O senhor Gontijo vai ter que comparecer para depor. Ele enganou o conselho, mentiu, não deixou que houvesse um interrogatório formal", disse. Renan responde a processo por quebra de decoro parlamentar no Conselho de Ética do Senado sob a acusação de que usou dinheiro da empreiteira para pagar pensão alimentícia e aluguel à jornalista, com quem tem uma filha fora do casamento. O presidente do Senado apresentou uma série de documentos ao conselho que comprovariam sua renda --suficiente, segundo Renan, para não precisar recorrer à empreiteira em busca dos recursos. Segundo reportagem divulgada pelo "Jornal Nacional", da TV Globo, as gravações foram feitas por Monica na sede da Mendes Junior, em março de 2005, para ser usadas no processo de reconhecimento da paternidade da filha da jornalista com o senador. Monica teria escondido o gravador na bolsa e durante meia hora conversou com Gontijo sobre suas dificuldades financeiras. As gravações prejudicam Renan uma vez que, se ficar comprovado que o senador não tinha recursos suficientes para pagar pensão de R$ 12 mil à jornalista, sua versão apresentada sobre as denúncias ficará desmentida. O advogado disse que decidiu divulgar as gravações para encerrar as especulações sobre as conversas. "Hoje recebi cópias de dossiês com trechos das conversas que circulavam pela cidade. Foi a primeira vez que vi esses dossiês e constatei adulterações das gravações. Por isso, argumentei com a minha cliente que não dava mais para guardar segredo", afirmou. Calmon disse que o perito Aidano Faria, que constatou a veracidade das gravações, está disposto a comparecer ao Conselho de Ética para afirmar que os CDs são legítimos. Além de encaminhar as gravações ao conselho, o advogado afirmou que vai entregar os CDs à Procuradoria-Geral da República para que "sejam tomadas as devidas providências". O advogado evitou revelar detalhes das gravações com o argumento de que processo tramita em segredo de Justiça. Calmon admite que, em um dos CDs, ele próprio aparece negociando com Gontijo o seu depoimento ao Conselho de Ética como testemunha de Mônica Veloso. "É evidente que se vou arrolar o diretor de uma empresa como testemunha eu tenho que avisá-lo dessa convocação. O interessante é que, todas as vezes que se inicia uma investigação mais séria [sobre Renan], ataca-se a minha cliente", disse Calmon. Folha Online, Gabriela Guerreiro, Brasília.

CONGRESSO: REFORMA POLÍTICA. QUAL (NADA)?


Na reforma política, deputados rejeitam voto em lista.

BRASÍLIA - Os deputados rejeitaram nesta quarta-feira, 27, o sistema de voto em lista preordenada pelos partidos políticos, um dos principais pontos do projeto de reforma política, em uma sessão barulhenta, na qual os favoráveis e os contrários ao item se comportaram como torcidas organizadas. O placar registrou 252 votos contrários, 181 favoráveis e 3 abstenções, rejeitando as duas propostas: lista fechada e a flexível. Com a decisão, o eleitor continuará votando diretamente no candidato de sua preferência, como é atualmente. Para muitos deputados, a rejeição à lista vai provocar o fim da proposta do financiamento público de campanha e enterrar a reforma política. "Perdemos. Não tem reforma política. Essa é a expressão de quem não quer mudar nada. Foi uma opção conservadora da Câmara e dos que não querem reforma alguma", lamentou o deputado Flávio Dino (PCdoB-MA), um dos autores da emenda alternativa dos partidos. Com o mesmo diagnóstico de que a reforma não vai adiante, mas em tom inverso, o tucano Arnaldo Madeira (PSDB-SP) comemorou. "O que estava sendo votado era uma excrescência. Espero que agora haja uma volta ao bom senso e, com calma, possamos discutir uma reforma constitucional", disse. O PT, o PMDB, o DEM e o PCdoB reconheceram a derrota já na primeira votação da noite, quando não conseguiram dar prioridade para a emenda que apresentaram propondo uma lista flexível. Dissidentes do PMDB e do DEM foram decisivos para essa derrota. Os partidos contrários ao sistema de lista votaram praticamente unidos. O sistema de lista foi o único ponto da reforma votado nesta quarta-feira. Até a próxima semana, os deputados tentarão negociar os outros pontos, como o fim das coligações nas eleições proporcionais (deputados e vereadores), o financiamento público de campanha e a fidelidade partidária, proposta em outro projeto. A derrota na preliminar, quando os quatro partidos não conseguiram votar a proposta alternativa, foi comemorada no plenário com gritos e abraços entre os deputados contrários à proposta. Durante a votação, eles puxaram um coro "não, não, não". O grupo do "sim" era menos barulhento, já prevendo a derrota. Em meio à disputa, o deputado Sandro Mabel (PR-GO), distribuía salgadinhos e biscoitos de sua fábrica. "É o programa de transferência de renda mínima do deputado Mabel", brincou o presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP). O grupo do "não" cobrou o voto do líder do governo, José Múcio Monteiro (PTB-PE), que estava em plenário, mas não registrou sua posição. O partido de José Múcio foi desde o início contra as listas flex e fechada e votou unido. O relator Caiado comemorou o resultado da primeira votação embora soubesse que na discussão da lista seria derrotada. Caiado propunha o sistema de lista fechada, na qual o eleitor passaria a votar apenas no partido. A proposta do DEM, do PT, do PMDB e do PCdoB previa a lista flexível com o voto no partido e a opção de o eleitor votar no candidato de sua preferência. No canto do plenário, o presidente do DEM, deputado Rodrigo Maia (RJ), repreendeu Caiado pelo discurso contrário à posição do partido. "Seu discurso foi contra o do líder (Onyx Lorenzoni). Você recebeu apoio de quem está contra nós. Vamos sofrer duas derrotas", afirmou Maia, mostrando que tanto a lista fechada defendida pelo relator quanto a lista flexível proposta pelo DEM seriam rejeitadas. Estadão. Denise Madueño e Luciana Nunes Leal. Foto matéria, Dida Sampaio/AE.

BRASIL: NOVOS RICOS ("QUE DUREZA!!!)

Número de milionários no Brasil cresce 10%.

O Brasil atingiu a marca de 120,4 mil milionários em 2006, cerca de 10% a mais que em 2005, segundo um levantamento feito pelo banco Merrill Lynch e pela consultoria Cap Gemini. O estudo considera como milionárias as pessoas que têm pelo menos US$ 1 milhão líquidos (descontadas as dívidas) para investir. De acordo com o levantamento, o aumento foi impulsionado pela aceleração no consumo e no investimento privado, pela redução do juro e da inflação, e pelo superávit da balança comercial. A alta dos preços das commodities também ajudou a elevar o número de milionários do Brasil, segundo o relatório. Mas o baixo investimento público e o nível dos impostos foram apontados como fatores que podem inibir o aumento desse grupo. O estoque de dinheiro de todos os milionários da América Latina subiu 23,2% em 2006, crescimento mais rápido que em qualquer outra região do mundo. O número de milionários avançou 10,2%. No mundo todo, os milionários somam 9,5 milhões de pessoas, que possuem juntas US$ 37,2 trilhões. Já o número de “ultra-milionários”, aqueles com mais US$ 30 milhões para investir, é de apenas 95 mil pessoas. Com mais dinheiro no bolso, os milionários também ajudaram os menos afortunados, gastando um total de US$ 285 bilhões em causas filantrópicas. As pessoas da América do Norte e da Ásia foram as mais generosas. A pesquisa indica, entretanto, que uma redução do crescimento econômico mundial pode conter essa expansão nos próximos anos. "Muitas economias devem desacelerar, os riscos de alta dos preços de energia e conflitos geopolíticos são uma ameaça contínua, adicionando um nível de incerteza a nossas atuais previsões", afirmou o estudo. A pesquisa, denominada "World Wealth Report" prevê que a riqueza global cresça 6,8% por ano até 2011, elevando a riqueza total do mundo a US$ 51,6 trilhões. G1, Reuters.

"QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?"

Juiz acusado de violentar menina de 13 anos é condenado. Acusado de ter violentado uma menina de 13 anos em 2005, um juiz foi condenado, na quarta-feira (27), durante sessão no Tribunal de Justiça de Roraima (TJ-RR), a nove anos e nove meses de prisão. O réu também foi afastado de suas funções por conduta incompatível com o cargo de magistrado. Há possibilidade de recurso e, por causa disso, ele não será preso. Durante todo o processo, aberto pelo Ministério Público Estadual (MPE), o juiz não compareceu a nenhuma das audiências e também não foi ao julgamento para prestar qualquer esclarecimento à Justiça sobre o caso. Conforme a denúncia dos promotores, ele manteve o primeiro contato com a menor em janeiro de 2005, quando ela saía de uma escola de informática. A garota teria sido violentada três vezes. O juiz teria se apresentado, dizendo ter 29 anos e ser advogado. Segundo dados do processo, na época a menina tinha 13 anos de idade e era virgem. G1, AE.
Farc dizem que 11 reféns morreram em tentativa de resgate. As Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) anunciaram nesta quinta-feira, 28, a morte de 11 deputados do departamento colombiano do Valle del Cauca, que tinham sido seqüestrados em 2002, num fogo cruzado. Em comunicado publicado no site da agência de notícias Nueva Colombia, com sede em Estocolmo, a guerrilha colombiana informa que os deputados morreram no dia 18 de junho, "no meio do fogo cruzado, quando um grupo militar não identificado até o momento atacou o acampamento onde eles estavam". Estadão, Efe e Reuters.
Contran define novo padrão para placas de veículos. O Conselho Nacional de Trânsito (Contran) irá alterar o tipo de letra utilizado nas placas dos veículos. O objetivo é padronizar o equipamento no estilo (ou caracteres) "mandatory" e melhorar a visualização da identificação do veículo. De acordo com a resolução 231 do órgão, a medida entrará em vigor a partir de 1º de agosto. Por enquanto, só os carros zero quilômetro receberão as novas placas. Portanto, não é preciso correr para efetuar a troca, pois a substituição das placas atuais pelas novas será feita gradualmente, assim que o proprietário do veículo necessite de um serviço do Departamento Estadual de Trânsito (Detran). G1, SP.
Suspeita sobre BRB se estende a Nossa Caixa. Em meio às investigações da Operação Aquarela, que desmontou um esquema de desvios de recursos no BRB (Banco de Brasília), o Ministério Público e a Polícia Civil do Distrito Federal afirmam haver "fortes indícios" da existência de um esquema de desvio de recursos públicos na Nossa Caixa, banco oficial do governo de São Paulo, informa reportagem desta quarta-feira da Folha (só para assinantes). Segundo a reportagem, as investigações apontam a existência de esquema idêntico ao que fraudou os cofres do BRB. Na Operação Aquarela, foram expedidos mandados de prisão contra 20 pessoas. O senador Joaquim Roriz (PMDB-DF) é alvo de denúncias de que teria negociado R$ 2,2 milhões de origem não conhecida. Conversas gravadas em 13 de março, com autorização judicial, registraram o senador supostamente combinando partilha de dinheiro com Tarcísio Franklin de Moura, ex-presidente do BRB. Folha Online.
Primo de Roriz pede afastamento do governo do DF. Em meio às investigações da Operação Aquarela, que desmontou um esquema de desvios de recursos no BRB (Banco de Brasília), o primo do senador peemedebista Joaquim Roriz (DF) Benjamin Roriz pediu ontem afastamento da assessoria especial do Governo do Distrito Federal e do Conselho do Banco de Brasília. (...) Benjamin pediu afastamento da assessoria até o fim das investigações, "quando, espero, não restará nenhuma dúvida sobre minha isenção". Ele é apontado como suspeito de ter recebido R$ 29 mil dos R$ 2,2 milhões. Folha Online, Folha de São Paulo.

DETRAN [In:] CHAPA-BRANCA

Fornecedor de placas do Detran admite ter fábricas clandestinas.

A empresa Cordeiro Lopes, uma das duas fornecedoras oficiais de placas de veículos do Departamento Estadual de Trânsito (Detran) de São Paulo, mantém fábricas clandestinas na Grande São Paulo. Não há nenhum controle do órgão de trânsito ou de prefeituras onde elas estão instaladas, situação que pode facilitar a confecção de placas frias e a evasão fiscal.Em entrevista anteontem ao Estado, o procurador da empresa, Valdemir Rodrigues, aponta a existência de pelo menos nove fábricas irregulares. Sem especificar quais, afirmou que elas estão em processo de regularização e que o motivo da irregularidade é a pressa para atender o excesso de demanda encontrada após a assinatura do contrato com o Detran, em fevereiro de 2006.Rodrigues também diz ter dificuldades para cumprir o contrato - o que contraria a exigência de comprovar plena capacidade para o serviço. 'A gente nunca imagina o tamanho da casa que comprou porque não olhou todos os cômodos', disse.O assistente em legislação de trânsito da diretoria do Detran, delegado Gilson César Silveira, afirmou que estão autorizadas apenas as fábricas da Cordeiro Lopes em Santa Catarina e uma filial na Vila Prudente, na zona leste de São Paulo. Segundo ele, possíveis irregularidades praticadas pela Cordeiro, inclusive as fábricas clandestinas, são investigadas pela corregedoria do Detran desde 2006.A existência de fábricas clandestinas em Guarulhos, Santo André e São Bernardo do Campo também está sendo apurada pelo 36º Distrito Policial, na Vila Mariana, zona sul .As investigações sobre as fábricas clandestinas começaram depois que, no dia 23 de março, uma placa fria de motocicleta e vários documentos de veículos foram encontrados no carro de um ex-policial civil com antecedentes criminais , durante uma operação da Polícia Civil. A numeração da placa correspondia, no cadastro do Detran, à de um Fusca, e tinha registro de fabricação da Cordeiro Lopes. Os responsáveis pela investigação não quiseram dar entrevistas.Um laudo do Instituto de Criminalística confirmou que a placa era verdadeira. Em depoimento na delegacia, o ex-policial afirmou que transportava a placa e os documentos de carros porque seu filho é despachante. Informou ainda que a placa seria utilizada para demonstração a clientes.Depois disso, a delegacia recebeu denúncias sobre endereços de fábricas clandestinas na Grande São Paulo e enviou equipes para os locais, onde descobriram uma grande quantidade de placas armazenadas. Além de possível envolvimento na fabricação de placas frias, a polícia verifica indício de sonegação fiscal, cobrando da empresa provas de que as placas foram entregues mediante o pagamento de taxas ao Estado .As prefeituras de Santo André e Guarulhos informaram que as fábricas localizadas nos dois municípios ainda estão em processo de regularização - o alvará da prefeitura é uma das exigências do Detran. Ontem à noite, a prefeitura de São Bernardo informou que vai se manifestar hoje sobre assunto. A fábrica que fica na cidade está na rua da Ciretran, representação do Detran.Nas fábricas clandestinas são produzidas principalmente as placas especiais, feitas com material diferenciado. Elas são mais caras e a venda é autorizada pelo Detran apenas se o proprietário do veículo desejar.Ao pagar pela lacração do veículo - o pacote em que estão incluídos placas e lacres, entre outros itens, custa R$ 54,79 - o proprietário do veículo já tem o direito à placa comum, mais simples. Mas, por não ter conhecimento disso, costuma pagar também pela placa especial, que é encomendada nas empresas cadastradas, entre elas a Cordeiro Lopes.CONTRATOA Cordeiro Lopes tem sede em São José, município da região metropolitana de Florianópolis, e foi contratada para fabricar placas de veículos licenciados na região metropolitana e no interior do Estado de São Paulo. A fornecedora informou ser responsável por cerca de 120 mil lacrações de veículos por mês - nem toda lacração corresponde a um emplacamento, pois muitas vezes há apenas a troca do lacre da placa.O procurador da Cordeiro Lopes não soube informar ontem os valores dos contratos. O Detran também não deu informações sobre quanto o Estado repassa anualmente à empresa.A fornecedora investigada substituiu a Casa Verre e a Comepla, que realizavam o emplacamento sem recolhimento de taxas pelo serviço ao Estado e mantiveram a prestação do serviço à administração pública por três anos sem contrato e por mais de sete anos sem licitação, situação reconhecida como irregular no fim do governo Geraldo Alckmin (PSDB) e corrigida com uma nova licitação.A Casa Verre, porém, tem vínculos com a Cordeiro Lopes. O procurador da empresa catarinense informou que ainda compra material da Casa Verre por causa da alta demanda.A Cordeiro venceu o pregão para prestar o serviço com preços até 73% menores no valor das placas - hoje ela recebe R$ 4 pelo par para carros. O Detran considerou que era possível a empresa executar os serviços com esses valores. Estadão, Fabiane Leite .

RENAN CALHEIROS & CONSELHO DE ÉTICA:


Quintanilha quer fim do processo até recesso.

O novo presidente do Conselho de Ética do Senado, Leomar Quintanilha (PMDB-TO), disse nesta noite que espera terminar o processo contra o presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL), antes do recesso parlamentar, que começa a partir do dia 15 de julho. "Queremos fazer um trabalho com segurança e firmeza, o mais rápido possível. Espero que consigamos dar um fim a esse trabalho antes do recesso", afirmou. Quintanilha foi eleito nesta quarta (27) para a presidência do conselho depois da renúncia de Sibá Machado (PT-AC) ao cargo na terça. Ele nega que ajudará Renan por ser do mesmo partido do presidente do Senado, acusado de receber ajuda de um lobista para pagar despesas pessoais. "Tenho o maior respeito pelo senador Renan, mas como presidente do conselho, tenho que conduzir com responsabilidade", disse. Quintanilha convidou o senador Renato Casagrande (PSB-ES) para ser o relator do processo contra Renan. Casagrande pediu um tempo para dar a resposta. Ele marcou uma reunião para esta quinta (28) com Quintanilha para discutir o assunto e, depois, tomar uma decisão. O peemedebista marcou para terça-feira (3) a próxima reunião do Conselho de Ética. G1, Leandro Colon, Brasília, foto vídeo-matéria.

quarta-feira, junho 27, 2007

XÔ! ESTRESSE: VERGONHA COM APATIA NACIONAL!








[Chargistas: Glauco, Cleriston, JBosco, Duke, Pater].

LULA & GREVISTAS DO INCRA [In:] "GOOD TIMES..."


Lula defende limitar greve diante de protesto.

Cerca de 40 servidores do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) realizaram protesto diante do presidente Luiz Inácio Lula da Silva nesta quarta-feira (27) em cerimônia no Palácio do Planalto para reivindicar aumento salarial. Exaltado, Lula reagiu e defendeu a regulamentação do direito de greve no funcionalismo público. “Quando os companheiros do Incra imaginavam entrar para fazer protesto dentro do Palácio do Planalto? E entram porque enquanto eu for presidente, o Incra pode gritar aqui e lá fora. Na hora de fazer acordo, tem que sentar na mesa de negociação e fazer o acordo possível que é possível fazer”, afirmou Lula sob aplausos. Os funcionários vestiam coletes vermelhos com a inscrição “servidores em greve” tentaram levantar uma faixa de protesto durante o discurso do presidente: “Lula não cumpre acordos”. Os seguranças presidenciais, que já haviam recolhido duas outras faixas, agiram rapidamente e proibiram a manifestação, o que gerou um breve bate-boca com os funcionários. Após levantarem a faixa, Lula ficou irritado e elevou o tom da voz para defender a regulamentação da greve e lembrar sua atuação como dirigente sindical no comando de greves no ABC Paulista, na década de 1970. “Eu não sou contra a greve , eu quero é regulamentar a greve. Ninguém pode ficar 60 dias sem trabalhar e depois receber os dias que não trabalhou. É preciso receber os dias que trabalha”, afirmou o presidente. Os funcionários do Incra estão em greve desde 21 de maio e têm três reivindicações básicas: incorporação de todas as gratificações no salário; equiparação entre os vencimentos de ativos e inativos; e aumento salarial para igualar com o que recebem servidores do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e do Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes (DNIT). Lula citou como exemplo o caso do Ibama, cujos servidores estão em greve desde 14 de maio, para criticar paralisações que, segundo ele, não tem sentido. “Não é possível fazer 90 dias de greve hoje. Pergunta para o pessoal do Ibama porque eles estão de greve? Eles não sabem. A gente deu aumento para eles, mas eles estão de greve porque não aceitam as mudanças implementadas pela Marina”, disse o presidente referindo-se à ministra do Meio Ambiente. Os servidores do Incra entraram no Palácio sem os coletes vermelhos e os colocaram apenas quando chegaram ao Salão Oeste, com capacidade para cerca de 400 pessoas. Antes do discurso de Lula, os funcionários públicos levantaram duas faixas de protesto, que foram recolhidas. Diante dos protestos dos funcionários, os seguranças viram-se obrigados a apanhar faixas de outras categorias que elogiavam a iniciativa do presidente Luiz Inácio Lula da Silva com o Plano Safra. Os seguranças, segundo presenciou o G1, ameaçaram retirar os cerca de 40 funcionários caso continuassem com protesto. G1, Tiago Pariz, Brasília.

PAULO MEDINA [In:] CESTEIRO QUE FAZ UM CESTO, FAZ (JA) MIL ... *


Ministro Paulo Medina sofre nova denúncia.

Após ser acusado pela Operação Furação, da Polícia Federal, de ter vendido sentenças para empresários ligados a bingos, caça níqueis e ao jogo do bicho no Rio de Janeiro, o ministro Paulo Medina, afastado do Superior Tribunal de Justiça (STJ), sofre uma nova denúncia. Medina é acusado de favorecer Fadh Jamil, considerado o maior traficante de drogas de Mato Grosso do Sul. Apesar de o juiz federal Odilon de Oliveira dizer em sua sentença que Fadh Jamil tem um gosto refinado pelo tráfico de drogas, sonegação e lavagem de dinheiro, o STJ concedeu habeas corpus ao acusado. Para isso, o ministro Paulo Medina alegou que Fadh Jamil era réu primário, tinha bons antecedentes e que o o próprio juiz de Campo Grande reconhecia isso. Medina concluiu que não havia motivos para manter o pedido de prisão. Na semana passada, o juiz Odilon, que decretou a prisão de Fadh Jamil, enviou documento ao STJ, questionando a decisão do ministro Paulo Medina. Odilon disse que os antecedentes de Jamil foram mascarados pelo ministro. No documento, o juiz Odilon afirma que há fortes indícios de que o ministro Medina tenha suprimido os maus antecedentes do réu para justificar sua liberdade ou pode ter sido enganado por seu assessor. O ministro Paulo Medina está afastado do STJ desde maio. Em Brasília, o advogado do ministro, Antônio Carlos de Almeida Castro, negou que seu cliente tenha se beneficiado ao conceder habeas corpus para o traficante Fadh Jamil. Jamil é considerado o maior traficante de drogas na fronteira com o Paraguai. Ele foi condenado a 20 anos de prisão por tráfico, lavagem de dinheiro, sonegação fiscal e formação de quadrilha. Há dois anos, quando saiu a condenação, ele desapareceu. Na residência de Fadh Jamil em Ponta Porã, em Mato Grosso do Sul, ninguém fala sobre o assunto. A casa de R$ 5 milhões é uma réplica de Graceland, a mansão construída pelo cantor Elvis Presley nos Estados Unidos. G1, JH. Foto vídeo-matéria.
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(*) Baseado no provérbio "cesteiro que faz um cesto, faz um cento". http://www.jangadabrasil.com.br/proverbios/s.asp?PageIndex=2 (Como vovó dizia, a sabedoria popular dos provérbios).

RENAN CALHEIROS [In:] "DENTRO DO MEU LIVRO DE LEITURAS, ENCONTREI UM BILHETINHO ..." *



O bilhete acima foi escrito por Renan Calheiros (PMDB-AL). O polegar que aparece na parte inferior é o do líder do PSDB, Arthur Virgílio (AM), destinatário do texto. O papelucho anota o seguinte: “Arthur: Precisamos resistir ao esquadrão da morte moral. Quem me conhece, sabe do meu comportamento. Para punir alguém, é preciso ter quebra de decoro e prova. Fora disso é imprensa opressiva. Você precisa me ajudar. Renan." O signatário do blog acha que, a essa altura, a melhor saída para o Renangate é mesmo a aceitação da tese de que o presidente do Senado é vítima de um complô da “imprensa opressiva”. Não há outra alternativa: ou se trata mesmo de uma implacável tramóia da mídia golpista ou o país estará diante de um dos mais nefastos mal-entendidos de sua história. Uma seqüência implacável de coincidências que, submetidas à interpretação maldosa dos repórteres, transformou um senador honrado, um próspero negociante de gado nas horas vagas, num congressista desonesto. Seria o caso até de processar essas pessoas que, sistematicamente, tentam desmoralizar a imagem do Congresso, insuflando a opinião pública contra os seus representantes. O problema é que, para infelicidade geral, os detratores do Legislativo normalmente têm imunidade parlamentar e foro privilegiado.
Depois de ler o bilhete, Arthur Virgílio rasgou-o (foto abaixo), enquanto trocava idéias com Renan. Era, porém, tarde demais. O texto já fora captado pelas lentes sempre inconvenientes do repórter Lula Marques. O que terá dito o líder do PSDB a Renan? O tucanato sairá em socorro desta vítima inconteste do “esquadrão da morte moral”? Eis as dúvidas que ficaram boiando no plenário do Senado. Josias de Souza, Folha Online. Fotos Lula Marques/Folha.



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(*) Bilhetinho [Kátia Cilene]. "Dentro do meu livro de leitura encontrei um bilhetinho/ que você me escreveu (...)". www.vagalume.com.br

RENAN CALHEIROS [In:] LOBOS DEM-ARCANDO ESPAÇOS




Numa troca de telefonemas que entrou pela madrugada, a cúpula do DEM agendou para esta quarta-feira (27) uma reunião com o vice-presidente do Conselho de Ética do Senado. Vem a ser Adelmir Santana (DF), ele próprio um filiado do ex-PFL. Assumiu interinamente a condução do processo contra Renan Calheiros a partir da renúncia de Siba Machado (PT-AC) à presidência do conselho. O plano do DEM é instar Adelmir a convocar para hoje mesmo uma sessão do Conselho de Ética para a escolha de um novo presidente. “Para nós, interessa que a eleição se dê imediatamente”, disse ao blog o senador José Agripino Maia (RN), líder do DEM. Tenta-se impedir que a renúncia de Sibá, insinuada na véspera e confirmada na noite desta terça, se converta numa manobra para travar ainda mais o processo por quebra do decoro parlamentar contra o presidente do Senado. Adelmir Santana (o senador da foto acima, ao lado do réu) encontrava-se em São Paulo quando soube que Sibá pedira o boné. Alcançado pelo celular, foi orientado a voar para Brasília o quanto antes. Espera-se que esteja no Senado já na manhã desta quarta, para a reunião com seus pares do DEM. Os democratas analisavam na noite desta terça a hipótese de Adelmir tomar algumas providências antes de repassar o comando do Conselho de Ética ao novo presidente, a ser eleito. Uma das medidas seria a assinatura de um despacho solicitando à Polícia Federal que complemente a perícia nos documentos que compõem a defesa de Renan Calheiros. Argumenta-se que a decisão de aprofundar a análise do papelório já havia sido aprovada pelo conselho, sob Sibá, na sessão de quarta-feira (20) da semana passada. Sibá chegou mesmo a anunciar a formação de um grupo de seis senadores para definir os próximos passos da investigação. Uma das atribuições do grupo seria a de definir as perguntas que seriam formuladas aos peritos da PF. Resta saber se Adelmir Santana se disporá a assinar tais providências. A exemplo de Sibá, Adelmir é suplente. Assumiu a vaga de Paulo Octávio (DEM-DF), eleito vice-governador do Distrito Federal. Numa fase em que ainda sonhava com a aprovação do relatório de Epitácio Cafeteira (PTB-MA), aquele que propunha o sepultamento do processo sem nenhum tipo de investigação, Renan pediu ajuda a Paulo Octávio para cabalar o voto de Adelmir Santana. O suplente balançou. Mas foi emparedado pela direção do DEM. E parece ter dado meia-volta. Sua posição ainda não foi, porém, submetida a teste. Sibá Machado decidiu renunciar à presidência do conselho depois de constatar que arrostaria sozinho o desgaste de levar à cova um processo pendente de investigação. Antes, tentou forçar o PMDB a indicar um novo relator para o caso. Diante da recusa, reuniu-se duas vezes com a bancada do seu partido, o PT. Verificou que nem o petismo parecia disposto a sair em socorro de Renan. E resolveu pular da canoa antes que a água, que já lhe encobria os sapatos, chegasse aos joelhos. Dono da maior bancada do Senado, cabe ao PMDB indicar o presidente do Conselho de Ética. Sibá foi alçado ao posto porque os peemedebistas abriram mão, graciosamente, em seu favor. Uma vez eleito, o novo presidente terá de indicar um terceiro relator para o processo. Se esse relator insistir na idéia de levar a voto o relatório Cafeteira, submeterá Renan a uma acachapante derrota. Neste caso, o conselho teria de votar um dos três votos apresentados pela oposição. Aprovando-se um deles, o autor –Demóstenes Torres (DEM-GO), Jefferson Peres (PDT-AM) ou Marconi Perilo (PSDB-GO)—viraria automaticamente relator. Entre os três, Perilo é o que desfruta de menor taxa de aversão da tropa de choque de Renan. Os aliados do presidente do Senado enxergam no PSDB uma oposição amistosa. Até o final da noite desta terça-feira (26), desinformado acerca da movimentação do DEM, o PMDB tramava aproveitar a renúncia de Sibá para travar o processo que rói o prestígio de Renan Calheiros. Antes de renunciar, Sibá marcara para o final da tarde desta quarta (27) uma nova sessão do Conselho de Ética. Se Adelmir Santana comprar a idéia de manter a reunião, que serviria agora para a eleição de um novo presidente, o grupo de Renan tem dois caminhos: ou tenta eleger um presidente aliado ou nega quorum ao encontro. Escrito por Josias de Souza, Folha Online, Adelmir Santana na foto matéria, Fábio Pozzebom/ABr.

"QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?"

Internado, Cafeteira passará por cirurgia. O senador Epitácio Cafeteira (PTB-MA), de 83 anos, vai fazer, em dez dias, uma cirurgia para drenar o líquor, líquido que recobre o cérebro. A operação, chamada trepanação, consistirá em um pequeno corte no crânio. O procedimento será realizado no Hospital Sírio-Libanês, onde o parlamentar está internado desde domingo (24). G1, AE.
Lula e Serra assinam acordo para investimentos de R$ 7,3 bi em SP. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o governador de São Paulo, José Serra, assinaram nesta terça-feira um acordo de cooperação para investimentos de R$ 7,39 bilhões em obras de saneamento e urbanização em São Paulo, previstos no PAC (Plano de Aceleração do Crescimento) para o período de 2007 a 2010. Ontem, o governo federal informou erroneamente que o total seria de R$ 7,8 bilhões. Segundo o combinado, o governo federal irá desembolsar R$ 4,92 bilhões, enquanto a contrapartida do governo estadual ficará em R$ 1,82 bilhão e a dos municípios, em R$ 605 milhões. Folha Online.
PF investiga quadrilha suspeita de lavagem de dinheiro. A Polícia Federal prendeu integrantes de uma quadrilha de contrabandistas de produtos eletrônicos que movimentava R$ 500 milhões por ano. Lojas e um shopping center no Paraguai são a parte visível de um negócio milionário que polícia e Receita Federal vinham investigando há mais de um ano. Policiais americanos colaboraram com a operação que levou oito pessoas pra cadeia, no Paraná e em São Paulo, nesta terça-feira (26). Uma delas, um empresário de Foz do Iguaçu, foi pego quando tentava fugir pulando o muro de casa. Ele é apontado como o principal sócio de empresas de produtos eletrônicos e de informática que, segundo a polícia, tem ramificações no Paraguai, Holanda, Taiwan e Estados Unidos. Carros, casas, lojas e escritórios eram registrados em nome de laranjas, para enganar a Receita Federal e sonegar impostos. G1, JN.
Desmantelada quadrilha de hackers. Trinta e três pessoas acusadas de integrarem uma quadrilha formada por hackers, que furtava dinheiro de correntistas bancários, foram presas, ontem, durante uma megaoperação batizada Anti-spam, realizada pela Polícia Civil. Outras seis ainda estão sendo procuradas. A polícia estima que a quadrilha esteja agindo há mais de um ano e já tenha arrecadado mais de R$ 3 milhões. Somente em Apucarana, foram furtados R$ 66 mil de correntistas de uma única agência bancária, num período de dois meses. Paraná Online, Valéria Biembengut.
Brasil tem 860 mil usuários de cocaína, diz ONU. O Brasil tem cerca de 860 mil usuários de cocaína, estima um documento da Organização das Nações Unidas (ONU) divulgado nesta terça-feira (26). Segundo o relatório anual do Escritório das Nações Unidas para Drogas e Crimes (UNODC), 0,7% da população brasileira entre 15 e 64 anos utilizava cocaína em 2005. No mundo, 14 milhões de pessoas consomem cocaína, disse o estudo. Bondenews, Folha Londrina.
Nível do mar está subindo no Sul do País. Um estudo divulgado nesta terça-feira (26) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostra os efeitos do aquecimento global na elevação do nível do mar no Brasil. Em Imbituba (SC) a elevação foi de um centímetro em cinco anos, ou seja, uma média de 2,5 milímetros por ano. O nível está na média mundial, que gira em torno de 2,8 milímetros anuais. O aquecimento global pode provocar a subida dos mares por causa de fatores como o degelo das calotas polares e das camadas de gelo sobre as montanhas. Bondenews, Folha de Londrina.

PAC, SERRA & LULA: QUEM DEU MAIS?

Lula e Serra evitam polêmica sobre valores diferentes para obras.

Apesar do clima amistoso durante a assinatura do protocolo de cooperação entre o governo federal e o Estado de São Paulo, houve polêmica em relação aos valores envolvidos nas obras previstas no protocolo. Isso porque, enquanto o material divulgado pela assessoria do governo paulista dizia que os recursos liberados para o Estado serão de R$ 2,1 bilhões, o governo federal anunciava a liberação de R$ 7,3 bilhões. Além disso, o governo de São Paulo afirma que a maior parte dos recursos seria de responsabilidade do Estado. "(...) R$ 700 milhões são oriundos de transferências orçamentárias da União. Cerca de R$ 600 milhões serão obtidos em financiamentos e R$ 512 milhões serão desembolsados em contrapartida com recursos próprios do Estado. O município de São Paulo também contribui com uma contrapartida de R$ 320 milhões", dizia o documento do governo paulista. Por outro lado, o material do governo federal afirmava que o montante repassado pela União era de R$ 4,92 bilhões. "Os recursos federais incluem R$ 2,08 bilhões do Orçamento Geral da União (OGU) e R$ 2,83 bilhões em financiamentos. As obras contarão ainda com as contrapartidas do Estado e dos municípios, no valor de R$ 1,82 bilhão e R$ 605 milhões, respectivamente, resultando no investimento total de R$ 7,3 bilhões", afirmou em nota o governo federal. A diferença nos números gerou uma mobilização por parte das equipes de cada governo a fim de esclarecer os documentos. Uma equipe de secretários do governo de São Paulo, incluindo os de Planejamento, Habitação e Saneamento, afirmou que os números apresentados pelo Estado dizem respeito apenas às obras que serão executadas diretamente pelo governo paulista. O restante dos recursos anunciados pela União serão repassados aos municípios. Além disso, os secretários disseram que a União contabiliza os recursos de financiamentos como parte dela nos projetos, enquanto o governo de São Paulo considera isso como recursos próprios, uma vez que serão pagos posteriormente. A ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) também explicou a posição do governo federal, alegando que a contabilização havia sido feita como um todo. Além disso, durante sua apresentação, todo o dinheiro referente a financiamentos foi computado como de origem federal. Tanto que nos quadros apresentados, o dinheiro vindo da União soma R$ 4,92 bilhões, sendo R$ 2,8 bilhões de financiamentos federais e R$ 2,08 bilhões do OGU. A contrapartida atribuída ao Estado de São Paulo é de 1,82 bilhão, e aos municípios de R$ 605 milhões. Em seus discursos, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o governador de São Paulo, José Serra, evitaram as polêmicas aos números diferentes que foram divulgados. "Não vou falar em números, porque mais importante é ter a ousadia de transformar o PAC em realidade", destacou o presidente da República. O governador José Serra também evitou falar em dinheiro em seu discurso. 'O montante é importante, mas o aspecto essencial é esta ação coordenada entre União, governo estadual e municípios', afirmou Serra antes de elogiar o governo Lula. "A ajuda federal é crucial para que as coisas andem com rapidez. Esses são exemplos verdadeiros de parceria". Folha Online, Márcio Rodrigues.

RENAN CALHEIROS [In:] PERIQUITO DE REALEJO!


Por meio de bilhetes, Renan apela a colegas.

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), usou bilhetes nesta terça-feira (26) para pedir apoio aos senadores durante as investigações contra ele pela acusação de que recebeu ajuda de um lobista para pagar pensão à jornalista Mônica Veloso, com quem tem uma filha de 3 anos. Um dos bilhetes, por exemplo, foi enviado dentro do plenário ao líder do PSDB, Arthur Virgilio (AM). No papel, Renan pede apoio ao senador e afirma que está sendo alvo de um "esquadrão da morte" dentro do Senado e que "resistiria" até o fim. As mesmas palavras foram usadas por ele durante entrevista coletiva nesta quarta. Outros senadores receberam bilhetes semelhantes durante o dia. A avaliação no Senado nesta quarta é que a situação de Renan está cada dia mais desgastada. Para aliados e senadores da oposição, a nota oficial divulgada pelo Democratas nesta terça pedindo seu afastamento do cargo ajuda a "desestabilizá-lo" na cadeira de presidente do Senado. Aliados do senador dizem que ele perdeu de vez a maioria dentro do Conselho de Ética. Acreditam, por exemplo, que foi um recado claro ao PMDB a ameaça do presidente do órgão, Sibá Machado (PT-AC), de votar nesta quarta o relatório que pede o arquivamento do processo. Para os senadores, o aviso está dado: ou o partido indica logo um relator para o caso, ou o relatório que pede o arquivamento será derrotado pela maioria do conselho nesta quarta, aprovando-se a continuidade das investigações. O que, avaliam aliados de Renan e senadores da oposição, seria uma derrota política para o presidente do Senado. Depois das desistências de dois relatores, Epitácio Cafeteira (PTB-MA) e Wellington Salgado (PMDB-MG), Sibá anunciou que caberia ao PMDB a indicação do relator. Por alguns motivos: a oposição já apresentou relatórios paralelos contrários ao arquivamento e o PT não quer a função por já ocupar a presidência do conselho. Entretanto, o PMDB não indicou nenhum nome a Sibá. Irritado e pressionado pelos colegas, o presidente do Conselho de Ética deu uma entrevista tumultuada nesta quarta ameaçando votar o relatório. Para um aliado de Renan, integrante do conselho, a postura de Sibá é um recado dos senadores da base aliada do governo para que o PMDB "assuma suas responsabilidades", caso contrário, o presidente da Casa será derrotado nesta quarta. Já senadores do PMDB que passaram o dia reunido com Renan argumentam que nenhum senador do partido aceita a tarefa. E dizem que discutirão o assunto novamente nesta quarta pela manhã, antes da reunião do Conselho de Ética. G1, Leandro Colon, Brasília.
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RENAN CALHEIROS vs SIBÁ MACHADO: VENCEU O PLANALTO!

Sibá renuncia à presidência do Conselho de Ética e retarda caso Renan

O senador Sibá Machado (PT-AC) renunciou hoje ao cargo de presidente do Conselho de Ética do Senado. Em comunicado enviado à Secretaria Geral da Mesa do Senado, Sibá também afirma ter desistido da sua vaga de titular do conselho. O senador estava sendo pressionado por aliados do senador Renan Calheiros (PMDB-AL) e pelo Palácio do Planalto para abrir mão do cargo como estratégia para retardar as investigações sobre o presidente do Senado. Oficialmente, Sibá nega que tenha deixado a presidência do conselho por pressões do governo federal. O senador Renato Casagrande (PSB-ES) disse à Folha Online que o senador desistiu da presidência do conselho diante da indefinição sobre o caso Renan. Desde a semana passada, Sibá procurava um relator para substituir o senador Epitácio Cafeteira (PTB-MA), que está afastado do Senado por licença médica. "Ele alegou que não estava conseguindo encaminhar as coisas [no conselho] da forma como pretendia", afirmou Casagrande. O líder e integrantes da base aliada do governo se reuniram com Sibá esta noite, quando o petista comunicou a decisão de renunciar. Sibá havia convocado reunião do conselho amanhã para votar o relatório de Cafeteira que inocenta Renan das denúncias de que teria utilizado recursos da empreiteira Mendes Júnior para pagar pensão à jornalista Mônica Veloso --com quem tem uma filha fora do casamento. A ameaça de Sibá em colocar o relatório para votação irritou os aliados de Renan que, nos bastidores, admitiram não ter número de votos suficientes para enterrar o processo contra o senador. Na prática, o grupo pró-Renan temia a aprovação de um voto em separado apresentado pela oposição que determinava a ampliação do foco das investigações sobre o senador. Diante de tamanha pressão dos aliados, o presidente do conselho acabou tendo na renúncia uma saída para evitar um desfecho que não desagradasse os aliados de Renan. Casagrande acredita que, com a renúncia de Sibá, caberá agora ao vice-presidente do conselho, Adelmir Santana (DEM-DF), determinar uma nova data para a votação do relatório. "Com a renúncia, o vice tem que assumir e convocar uma nova reunião", disse Casagrande. Sibá recebeu telefonemas de líderes petistas e de emissários do Palácio do Planalto ao longo do dia com sugestões para que renunciasse ao cargo. O senador se reuniu por duas vezes com a bancada do PT no Senado e líderes aliados para discutir a sua renúncia. Os aliados do presidente do Senado acreditam que se o Conselho de Ética não colocar em votação o relatório de Cafeteira nos próximos dias, o Congresso poderá entrar de recesso em julho sem que o caso esteja solucionado. Com o afastamento de Sibá, será criado um novo impasse para a escolha do novo presidente --o que na prática retarda o processo contra Renan. Aliados do presidente do Senado também temiam que Sibá adotasse uma postura mais "independente" diante da pressão da opinião pública por investigações mais detalhadas sobre Renan --e por isso defenderam o seu afastamento. A oposição criticou a pressão dos governistas sobre Sibá. Antes de Sibá formalizar o seu afastamento, o líder do DEM no Senado, José Agripino Maia (RN), havia criticado a possibilidade de renúncia. "Seria o fim da picada, a confissão da pressão insustentável. É uma pressão explícita do Palácio do Planalto para defender seu correligionário", disse. Folha Online, Gabriela Guerreiro, Brasília.

terça-feira, junho 26, 2007

XÔ! ESTRESSE: "ARRAIÁ BRA$-ILHA"










[Chargistas: Quinho, Pater, Jorge Braga, RonaldoJC, Fausto].

RENAN CALHEIROS: ETERNO ENQUANTO DURE (II)


Renan se diz vítima de ‘esquadrão da morte’.

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), afirmou nesta terça-feira (26) ser vítima de um "esquadrão da morte moral" dos que pedem sua renúncia ao cargo. Acho que tudo isso é uma espécie de esquadrão da morte moral. As pessoas, sem provas, anunciam a sentença e depois ficam como estão: sem o que fazer, porque não têm o que apresentar na sociedade. Eu resistirei até o fim", afirmou, sobre a possibilidade que o PSOL cogita de defender um movimento "Fora, Renan". Renan é acusado de receber ajuda de um lobista para pagar pensão à jornalista Mônica Veloso, com quem tem uma filha de 3 anos. Alvo de um processo por quebra de decoro no Conselho de Ética, ele repetiu que não está preocupado com o tempo dessa investigação. "Não tenho preocupação com isso. É uma resposta que só o conselho pode dar", disse. Nos últimos dias, Renan adotou um discurso com frases de efeito. Na semana passada, ele afirmou que sofre um processo "esquizofrênico" no Senado. Já na segunda, o senador disse que estão querendo "assassinar" sua honra. "Claro que querem assassinar minha honra, mas não vão assassinar porque não há absolutamente nada". O presidente do Senado afirmou ainda que não pode "prejulgar" o senador Joaquim Roriz (PMDB-DF), flagrado em uma conversa com o ex-presidente do Banco Regional de Brasília (BRB) Tarcísio Franklin de Moura para tratar da divisão de R$ 2,2 milhões. "Tenho experiência suficiente para não prejulgar ninguém, sobretudo depois do aconteceu comigo, onde as provas não significam nada", afirmou. O nome do novo relator do processo contra Renan pode ser decidido nesta terça. O presidente do Conselho de Ética, Sibá Machado (PT-AC), marcou reunião para esta quarta (27), mas espera conseguir encontrar uma solução com os líderes partidários nesta terça. Na segunda, o líder do Democratas, José Agripino (RN), exigiu a escolha de um relator o mais rápido possível. Sem saída, Sibá cogita nomear uma comissão de três relatores. Para o senador Jefferson Péres (PDT-AM), integrante do conselho, se o nome do relator não for indicado nesta terça, os senadores devem exigir em plenário a definição sobre isso. "Senão, fica caracterizada a protelação", disse. G1, Leandro Colon, Brasília. Foto matéria, Roosevelt Pinheiro/Ag.Senado.