PENSAR "GRANDE":

***************************************************
[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
***************************************************


“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

----

''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

=========
# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
1Radio 1455824919 nhm...

valor ...ria...nine

folha gmail df1lkrha

***

quinta-feira, agosto 16, 2007

XÔ! ESTRESSE [In:] "O PODER EMANA DO POVO..."





[Chargista: Zope, Veronezi, JorgeBraga].

RENAN CALHEIROS & LYRA: "LARANJA MADURA"


Complicou-se a situação de Renan Calheiros (PMDB-AL). A exemplo do usineiro João Lyra, uma segunda testemunha afirma que o presidente do Senado adquiriu secretamente empresas de comunicação em Alagoas. Chama-se Luiz Carlos Barreto, um dos antigos sócios do jornal e da emissora de rádio compradas por Renan, em sociedade com Lyra. Um negócio de R$ 2,6 milhões. Que envolveu “laranjas” e pagamentos feitos em dinheiro vivo. Luiz Carlos Barreto falou ao repórter Carlos de Lannoy. O teor da conversa foi veiculado pelo Jornal da Globo. Além de ratificar as informações que João Lyra divulgara, o ex-proprietário das empresas de comunicação compradas por Renan disse que, entre 1999 e 2002, exerceu o cargo de diretor-executivo de “O Jornal”, depois de vender o diário a Renan e Lyra. Nesse período, disse ele, “era do conhecimento de todos no jornal que o senador Renan era um dos proprietários”.Nesta quinta-feira (16), o corregedor do Senado, Romeu Tuma (DEM-SP), estará em Maceió. Vai ouvir o usineiro João Lyra, que, pelo telefone, prometeu entregar-lhe inclusive documentos. Nesta querta, em entrevista, Renan tratou de desqualificar o detrator. Disse que Lyra não merece nem resposta. “Esse rapaz não merece nenhuma palavra minha, ele tem várias execuções na Receita Federal, é acusado de vários homicídios, inclusive de crime de mando. É uma pessoa que não merece uma resposta minha, porque não tem nenhuma qualificação.” Renan instou o desafeto a abrir os seus sigilos bancários.Em nota, Lyra disse que Renan só o acusa porque dispõe do escudo da imunidade parlamentar. E divulgou fotos que demonstram que, até bem pouco, o presidente do Senado não hesitou em posar do lado do personagem que “tem várias execuções da Receita Federal e é acusado de vários homicídios.”Numa das fotos (veja lá no alto), clicada em 12 de maio de 2006, Lyra aparece ao lado de Renan no ambiente mais prestigioso de Brasília: o gabinete presidencial. Naquele dia, o senador ocupava interinamente a presidência da República. Noutra imagem, de 2005, Lyra surge ao lado de Renan e do então ministro das Relações Institucionais, Aldo Rebelo (PC do B-SP). No Planalto, de novo.Há mais: segundo Lyra, a sociedade secreta que o uniu a Renan foi dissolvida em 2005. Ele ficou com “O jornal” e o senador com a emissora de rádio. Como parte do acerto, segundo informa o usineiro, Renan prometeu renovar a concessão de uma outra rádio, que estava vencida. Escorado na promessa, Lyra comprou, em 2 de maio de 2005, a Rádio Paraíso. No dia 24 do mês seguinte, Renan cumpriu a promessa. Enviou a Lyra uma carta informando acerca da renovação, no Senado, da concessão da emissora Paraíso, exatamente como prometera. A cópia da carta é um dos documentos que Lyra entregará a Tuma.Os negócios ocultos de Renan no setor de comunicação social ensejaram a formulação de uma nova representação contra o senador. É assinada pelo DEM e pelo PSDB. Nesta quinta-feira, enquanto Tuma estiver ouvindo Lyra em Maceió, a Mesa diretora do Senado estará reunirá, em Brasília, para aprovar o envio da representação ao Conselho de Ética. Ali, depois da escolha de um relator, será aprovado um requerimento convocando Lyra para depor diante das câmeras da TV Senado.Escrito por Josias de Souza, Folha Online.

LULA & CPMF: "AMIGOS PARA SEMPRE" II

Lula diz que não aceita partilha nem redução da alíquota da CPMF

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta quarta-feira a interlocutores que não aceita a partilha da arrecadação da CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira) com Estados e municípios nem a redução da alíquota da contribuição de 0,38% para 0,20%. As duas propostas deverão ser discutidas nos próximos dias na comissão especial da Câmara. As sugestões são defendidas pelo PSDB e por setores do PMDB, além de alguns governadores e prefeitos. "Ninguém está pensando nisso [referindo-se à partilha da arrecadação] e também não vamos mexer na alíquota", teria afirmado Lula, segundo convidados presentes ao almoço oferecido ao presidente do Benin, Boni Yaji, no Itamaraty. Hoje, por 44 votos a 15, a CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) da Câmara aprovou a admissibilidade da prorrogação da CPMF. O texto aprovado inclui sete propostas, entre elas a partilha da contribuição com os Estados e com o Distrito Federal. O relator da proposta na CCJ, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), confirmou por telefone à Folha Online que a questão sobre o partilhamento da arrecadação da CPMF com os Estados e o DF permanece no relatório. Além dele, apóiam a medida mais duas propostas, que estão mantidas e serão analisadas na comissão especial da Câmara. "São três PECs [Propostas de Emenda Constitucional] sobre este assunto." O vice-líder do governo na Câmara, Beto Albuquerque (PSB-RS), endossou as declarações do presidente, descartando as chances de atender aos apelos da oposição. "Concessão alguma é possível. As concessões virão na reforma tributária", avisou o deputado. O deputado Antonio Carlos Magalhães Neto (DEM-BA) afirmou que se o governo conseguir a aprovação da prorrogação da CPMF no Senado --concluindo a votação-- irá recorrer ao STF (Supremo Tribunal Federal). "Se o Congresso aprovar, vamos recorrer ao Supremo. A CPMF é provisória e foi transformada em permanente, isso fere os direitos e garantias individuais", reagiu. Independentemente da polêmica, o presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), disse que antes da aprovação da prorrogação da CPMF na CCJ da Casa, Lula tinha certeza que o governo obteria a vitória. Segundo ele, o presidente foi informado pelos integrantes do seu Conselho Político. Renata Giraldi, Folha Online.

"QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?"

Justiça Militar manda prender controladores do Cindacta-4. Sete controladores de tráfego aéreo do Cindacta-4 (Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle do Tráfego Aéreo), em Manaus (AM), estão presos preventivamente desde anteontem (14) por determinação da Justiça Militar no Amazonas. O juiz José Barroso Filho, da 12ª Circunscrição Militar, não estipulou prazo para o fim da prisão, que tem prazo inicial de 30 dias. Cinco dos controladores estão presos em quartéis do Exército e na Base Aérea de Manaus. Um está detido em Rio Branco (AC) e outro em Porto Velho (RO). http://www1.folha.uol.com.br/folha/cotidiano/ult95u320433.shtml

RENAN CALHEIROS: "ETERNO ENQUANTO DURE"


Lula culpa oposição por demora no caso Renan

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez ontem a defesa pública do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). Disse que a crise se arrasta por culpa da oposição e o tumulto político decorrente do processo que ameaça o mandato do senador não causou prejuízos aos projetos de interesse do governo no Senado. "O problema com o Renan não prejudicou em nada até agora. O Senado está votando tudo. Votou um monte de coisas na semana passada", argumentou Lula no fim do almoço que o governo ofereceu ao presidente do Benin, Boni Yaji, no Itamaraty.O próprio Renan repete que o Senado apreciou 207 proposições desde que estourou a crise, em 25 de maio, com a denúncia de que ele teria despesas pessoais pagas pelo lobista Cláudio Gontijo, da empreiteira Mendes Júnior. Deste total, 191 propostas foram aprovadas, inclusive 17 medidas provisórias.No almoço, Lula avaliou que o Senado poderia ter resolvido o caso em uma semana. "Não resolveram porque queriam criar caso. É o típico caso do quanto pior melhor", criticou. A frase irritou a oposição. "Isto mostra a visão caolha de Lula, que não enxerga o Congresso com os mesmos olhos com que a sociedade o vê", protestou o líder do DEM no Senado, José Agripino (RN). "É Lula que não enxerga o que o Brasil está enxergando: o Senado sangrando e exigindo investigação justa de veredicto rápido." Ele está convencido de que a demora no julgamento decorre da procrastinação e das denúncias novas que surgem. Renan, que almoçou no Itamaraty à mesma mesa dos dois presidentes, ao lado da primeira-dama, Marisa Letícia, não se surpreendeu com a defesa. "Lula já fez isto umas quatro ou cinco vezes. Demonstra que, mais do que uma relação política, temos uma relação pessoal."Para Renan, o discurso também significa que Lula não tem compromisso com o erro. "Se houver erro de minha parte, ele não terá o compromisso de me defender. Eu mesmo disse, da tribuna, que se tiver uma prova contra mim eu renuncio." Ele afirmou em que é um homem como qualquer outro, com virtudes e pecados. "Mas costumo me comportar com altivez sempre que estou diante de algum pecado, e corro para me defender. Por isto estou correndo para fazer a contraprova."Renan disse que não previa a demora no processo. "Nunca imaginei sangrar tanto sem nenhuma prova, sem nada que torne incompatível o exercício da presidência da Casa", afirmou, ao lembrar que senadores e líderes têm proposto que renunciasse à presidência para salvar o mandato. "Entendi que, se eu cedesse qualquer espaço a este tipo de apelo, colaboraria com o entendimento de que tinha culpa. Se tiver de sair, saio de cabeça erguida, ereto, reafirmando minha inocência", insistiu. À noite, Lula voltou a tocar no assunto, na abertura de seminário para os advogados gerais da União, ao cobrar mais responsabilidade das instituições. "Eu acho desagradável quando alguém é execrado na primeira página do jornal sem que se tenha feito uma apuração correta, só porque alguém foi lá e disse que era", reclamou. "Obviamente tenho dito que toda instituição que tem poder tem que ter responsabilidade."Lula ressalvou que as instituições nacionais têm dado demonstrações de vigor. "Se olharmos o País sem essas instituições, ele seria muito mais frágil." Christiane Samarco e Lisandra Paraguassú, Estadão. Foto matéria.

CPMF & ARRECADAÇÃO FEDERAL: "BOOM" FISCAL

Arrecadação dispara e, sem somar CPMF, governo ainda ganha R$ 2,8 bi
Mesmo se a Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) tivesse acabado em 31 de dezembro de 2006, a arrecadação tributária da União no primeiro semestre deste ano teria aumentado R$ 2,8 bilhões, em termos reais, em comparação com igual período do ano passado, segundo dados da Receita Federal. Esse é o melhor indicador de como tem crescido a arrecadação de impostos do governo e de como o aumento da carga tributária federal independe, atualmente, da CPMF. Os recolhimentos administrados pela Receita totalizaram R$ 205,95 bilhões no primeiro semestre, a preços de junho, ante R$ 185,68 bilhões no mesmo período de 2006. Nesse total não está incluída a contribuição previdenciária, destinada a financiar o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). O aumento real da arrecadação tributária federal de janeiro a junho foi, portanto, de R$ 20,27 bilhões. A receita da CPMF nos seis primeiros meses de 2007 foi de R$ 17,46 bilhões. O aumento real da arrecadação administrada pela Receita foi, portanto, R$ 2,8 bilhões superior ao total recolhido com o chamado imposto dos cheques (R$ 20,27 bilhões menos R$ 17,46 bilhões). Se a CPMF tivesse acabado em 31 dezembro de 2006, a arrecadação total da Receita teria crescido 4,7% em termos nominais ou 1,5% em termos reais, no primeiro semestre de 2007. Durante o primeiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a carga tributária teria crescido mesmo que a CPMF tivesse acabado em 31 de dezembro de 2003, como estava previsto na Constituição. A carga ficou "em torno" de 34,5% do Produto Interno Bruto (PIB) no ano passado, segundo informou recentemente o ministro da Fazenda, Guido Mantega. Em 2002, último ano da gestão Fernando Henrique Cardoso, ela estava em 32,1% do PIB, de acordo com a nova metodologia do IBGE para as contas nacionais. A elevação foi, portanto, de 2,4 pontos porcentuais do PIB no primeiro mandato de Lula. A receita da CPMF atingiu 1,38% do PIB em 2006, de acordo com os dados da Receita. Assim, mesmo que o Congresso tivesse negado a prorrogação de sua vigência em 2003, a carga teria crescido 1,02 ponto porcentual do PIB (2,4 pontos menos 1,38 pontos) no primeiro mandato de Lula.A carga aumentou porque, durante seu primeiro mandato, Lula elevou a alíquota da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) e tributou as importações com a Cofins e com a contribuição do Programa de Integração Social (PIS), entre outras alterações tributárias. Atualmente, a arrecadação está aumentando por causa do crescimento da economia e pelos programas de combate à sonegação desenvolvidos pela Receita. O governo alega que o fim da CPMF desequilibrará o Orçamento da União. Isso ocorrerá, no entanto, porque as despesas do governo também estão crescendo em ritmo acelerado. No primeiro semestre deste ano, as despesas do Tesouro aumentaram R$ 13 bilhões em relação a igual período de 2006 - um aumento nominal de 12,8% e real de mais de 9%. Elas cresceram em ritmo mais acelerado do que a economia. As despesas no primeiro semestre deste ano atingiram 9,46% do PIB, ante 9,21% em igual período de 2006. De acordo com dados da Secretaria do Tesouro, os gastos com o funcionalismo público no primeiro semestre aumentaram R$ 6,2 bilhões em comparação com igual período de 2006. As despesas com benefícios assistenciais (Lei Orgânica de Assistência Social e Renda Mensal Vitalícia) aumentaram em R$ 1 bilhão ou 19,2%.Os gastos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) com abono salarial e seguro desemprego subiram 16%. As despesas com benefícios previdenciários cresceram 12,7% - de R$ 74,2 bilhões nos seis primeiros meses de 2006 para R$ 83,6 bilhões em igual período deste ano. Ribamar Oliveira, Estadão.