PENSAR "GRANDE":

***************************************************
[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
***************************************************


“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

----

''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

=========
# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
1Radio 1455824919 nhm...

valor ...ria...nine

folha gmail df1lkrha

***

quinta-feira, maio 31, 2012

XÔ! ESTRESSE [In:] ''VOCÊ SABE COM ESTÁ FALANDO?''

...










........................


SINOPSES - RESUMO DOS JORNAIS


31 de maio de 2012
O Globo

Manchete: CPI dá passo à frente e convoca governadores do PSDB e do PT
Convocação de Cabral é rejeitada; comissão quebra sigilo de Demóstenes

A CPI que investiga a relação do bicheiro Carlinhos Cachoeira com políticos e empresários convocou para depor os governadores de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), e do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT). Perillo terá de explicar a venda de uma casa pela qual teria recebido cheques de pessoas ligadas a Cachoeira, e Agnelo será chamado a falar sobre conversas em que ex-servidores do governo discutem contratos públicos com integrantes da quadrilha. Foi rejeitada a convocação do governador do Rio, Sérgio Cabral (PMDB). A convocação de Agnelo surpreendeu o PT. A CPI quebrou o sigilo bancário, fiscal e telefônico do senador Demóstenes Torres (sem partido - GO) e de mais 18 empresas ligadas ao grupo de Cachoeira. (Págs. 1 e 3 a 9)

Fotolegenda: Lula: “Muita gente gosta de mim, mas tem outras que não gostam e tenho que tomar cuidado com essas".
Panorama político
O PT já tem pronta uma representação por crime de responsabilidade contra Roberto Gurgel, procurador-geral. (Págs. 1 e Ilimar Franco)
Bombeiros abafam crise com o STF
No STF, no governo e na base, o dia ontem foi de colocar panos quentes na crise provocada pelas declarações de Gilmar Mendes sobre Lula. No Supremo, o presidente Ayres Britto minimizou o episódio, enquanto governistas evitaram responder às críticas da oposição. Até mesmo Lula preferiu não citar o caso, mas reclamou: “Tem pessoas que não gostam de mim.” (Págs. 1, 9 a 13 e Merval Pereira)
Queima de arquivo
Uma calcinha encontrada no plenário virou mistério na Câmara, ontem. Ela teria caído do bolso de um deputado. Foi recolhida aos achados e perdidos e, sem que ninguém a reclamasse, incinerada. (Págs. 1 e 14)
Juros caem mais e já mudam poupança
Taxa de 8,5% ao ano é a menor da história no país e cadernetas renderão menos a partir de agora

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central decidiu ontem, por unanimidade, reduzir os juros básicos da economia em 0,5 ponto percentual, para 8,5% ao ano. É a menor taxa na história do país. Com isso, depósitos em caderneta de poupança feitos a partir de 4 maio último estão agora sujeitos a novas regras, com rendimento menor. Mesmo assim, essas aplicações continuam entre as mais vantajosas do mercado financeiro, principalmente para quem tem investimentos até R$ 25 mil. Pela primeira vez, os diretores do BC tiveram o seu voto divulgado publicamente, obedecendo à Lei de Acesso à Informação, que também entrou em vigor em maio. (Págs. 1, 25 a 27 e Míriam Leitão)
Presidente do TRE-SP é afastado por tribunal
A quatro meses das eleições municipais, o Órgão Especial do Tribunal de Justiça de São Paulo, numa decisão inédita, afastou o presidente do Tribunal Regional Eleitoral, Alceu Penteado Navarro, acusado de ter furado a fila para receber indenizações. Quando presidia a Comissão de Orçamento do tribunal, entre 2008 e 2010, o desembargador autorizou o pagamento a si próprio de R$ 640 mil. (Págs. 1 e 15)
Beltrame reclama de ministério
O secretário José Mariano Beltrame recusou R$ 7 milhões do Ministério da Defesa para equipar a PM do Rio para fazer a segurança da Rio+20. Aborrecido, alegou que os recursos, pedidos no início do ano, foram liberados tarde demais e que por isso o estado vai assumir o custo sozinho. (Págs. 1 e 16)
Dez anos depois
A Pedra do Sapo, no Complexo do Alemão, ganhou ontem uma UPP emblemática: lá, há dez anos, eram achados os restos mortais do jornalista Tim Lopes, vítima de traficantes. A quarta UPP do Alemão já é a 23ª do Rio. Nas próximas semanas, o Bope ocupará mais áreas, ainda sob o controle do Exército. (Págs. 1 e 22)
------------------------------------------------------------------------------------
Folha de S. Paulo

Manchete: BC corta juros para o nível mais baixo da história
Redução de 0,5 ponto faz a Selic ser a menor desde a sua criação, em 1986

O Banco Central reduziu ontem a taxa básica de juros da economia de 9% para 8,5% ao ano — o mais baixo percentual desde a criação da Selic, em 1986.

Na primeira divulgação detalhada de como votou cada um dos sete membros do Copom (Comitê de Política Monetária do Banco Central), a decisão foi tomada por unanimidade. (Págs. 1 e Poder A16)
Vinícius Torres Freire
Lá fora, juros reais negativos são sinal de pânico dos grandes investidores. (Págs. 1 e Mercado B4)
CPI convoca governadores Perillo e Agnelo, mas não Cabral
A CPI do Cachoeira aprovou a convocação dos governadores Agnelo Queiroz (PT- DF) e Marconi Perillo (PSDB- GO). Eles negam irregularidades. A convocação de Sérgio Cabral (PMDB-RJ) foi rejeitada. Sua “blindagem” fora exposta em mensagem do deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP). Foi aprovada ainda a quebra de sigilos do senador Demóstenes Torres (ex-DEM-GO). (Págs. 1 e Poder A4)
É legítimo Lula opinar sobre data do mensalão, diz Marco Aurélio (Págs. 1 e Poder A11)

Calcinha parlamentar
Vermelha e branca, grande e feita de algodão. Uma calcinha com essas características foi ontem o assunto mais popular da Câmara. O dono é um deputado ainda não identificado. Ao mexer no celular durante uma votação, ele deixou a peça cair do bolso de seu paletó. Um segurança recolheu a calcinha e a escondeu atrás de uma lixeira. (Págs. 1 e Poder A13)
Tribunal de Justiça afasta presidente do TRE paulista
O Tribunal de Justiça de SP afastou de suas funções o desembargador Alceu Penteado Navarro, que preside o Tribunal Regional Eleitoral. Ele é um dos cinco juizes beneficiados com pagamento privilegiado de até R$ 1,5 milhão referente a verbas trabalhistas — todos serão alvo de processo disciplinar.

A defesa de Navarro diz que o desembargador só cumpriu ordens. (Págs. 1 e Poder A14)
ONU vê novos sinais de execução de opositores pelo regime da Síria (Págs. 1 e Mundo A20)

Ciência
USP apresenta o seu novo navio de pesquisas. (Págs. 1 e C2)
Saúde
Imposto não paga nem um 1/3 do custo do fumo à saúde. (Págs. 1 e C13)
Clóvis Rossi
Espírito Santo não tem nada a ver com vazamento papal (Págs. 1 e Mundo A23)
Editoriais
Leia "Difícil de acreditar”, sobre declarações de Demóstenes Torres, e “Simplificar não basta”, acerca de proposta que unifica PIS e Cofins. (Págs. 1 e Opinião A2)

------------------------------------------------------------------------------------
O Estado de S. Paulo

Manchete: CPI decide convocar Perillo e Agnelo, mas poupa Cabral
Governadores tucano e petista terão de depor sobre Cachoeira; já o peemedebista não terá de explicar relação com Delta

A CPI do Cachoeira aprovou a convocação dos governadores de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), e do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT). Com a ajuda dos tucanos, a comissão decidiu não chamar o governador do Rio, Sérgio Cabral (PMDB), para explicar sua relação com o principal acionista da empreiteira Delta, Fernando Cavendish. No caso do petista, a insatisfação da base com o Planalto, por causa da demora na liberação de emendas e no preenchimento de cargos no governo, foi decisiva para sua convocação. O PMDB também está insatisfeito com o governo, mas decidiu acompanhar o PT, que votou contra a ida de Agnelo, em troca do apoio à não convocação de Cabral. Sobre a quebra de sigilo da Delta, o governador disse: “Por que eu temeria?”. (Págs. 1 e Nacional A4 e A6)
Demóstenes tem sigilo quebrado
O senador Demóstenes Torres (sem partido-GO) teve o sigilo bancário, fiscal, telefônico, de e-mail, de mensagens e de Skype quebrado ontem pela CPI do Cachoeira. O depoimento de Demóstenes à CPI está marcado para hoje, mas a defesa pediu o adiamento e avisou que, se a oitiva for mantida, ele usará o direito constitucional de ficar em silêncio. (Págs. 1 e Nacional A4)
Fotolegenda: Governo e STF acalmam ânimos
Dilma se encontra com Lula no Alvorada; governo e o Supremo se movimentaram para desidratar a crise entre o ex-presidente e o ministro do STF Gilmar Mendes por causa do julgamento do mensalão. (Págs. 1 e Nacional A8)
Juro cai para 8,5% e aciona gatilho para poupança
O Banco Central cortou ontem o juro básico da economia em 0,5 ponto porcentual, para 8,5% ao ano, o menor patamar da história. Foi a sétima redução seguida da Selic. Com a decisão unânime do Copom, o gatilho da nova regra da poupança foi acionado. A partir de hoje, o rendimento das cadernetas será de 70% da Selic mais variação da Taxa Referencial. A mudança não afeta as poupanças antigas. (Págs. 1 e Economia B4)

Mais rentável que fundos

Mesmo com a nova regra, o retorno da poupança deve continuar a bater o dos fundos de renda fixa. (Págs. 1 e Economia B4)
País gasta R$ 21 bilhões para tratar fumantes
O Brasil gastou no ano passado R$ 21 bilhões no tratamento de pacientes com doenças relacionadas ao cigarro, revela estudo inédito financiado pela Aliança de Controle do Tabagismo. O valor equivale a 30% do orçamento do Ministério da Saúde em 2011 e é 3,5 vezes maior do que a Receita arrecadou com produtos derivados do tabaco no mesmo período. O estudo demonstra ainda que o tabagismo é responsável por 13% das mortes no País. (Págs. 1 e Vida A24) 
Fifa, agora, não cobra do Brasil obras completas
No Rio para divulgar a Copa das Confederações, em 2013, o secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, disse não ver problema no fato de apenas 5% das obras do Mundial estarem concluídas. “A Fifa não quer ver um Brasil novinho em folha. Não há necessidade”, disse. (Págs. 1 e Esportes E1)
Condenado 1º líder desde Nuremberg (Págs. 1 e Internacional A19)

Papa se diz triste com vazamento de dados (Págs. 1 e Vida A17)

Presidente do TRE de São Paulo é afastado (Págs. 1 e Nacional A10)

Alfredo Sirkis
Complicando a verdade

A Comissão da Verdade terá sua serventia se for para vacinar a sociedade brasileira contra o conjunto de erros cometidos desde 1946. (Págs. 1 e Espaço Aberto A2)
Fernando Reinach
De costas para o futuro

Para os mais de 2 milhões de habitantes da Bolívia, Peru e Chile que falam a língua aimará, o passado está à nossa frente e o futuro, às nossas costas. (Págs. 1 e Vida A27)
Notas & Informações
Para o bem do Supremo

Uma nota austera e cabal teria sido, para Gilmar Mendes e para o STF, a melhor resposta aos rumores. (Págs. 1 e A3)
------------------------------------------------------------------------------------
Correio Braziliense

Manchete: CPI convoca Agnelo e Perillo para depor
Numa vingança pela quebra do sigilo da construtora Delta no país, o PMDB manobrou e impôs ontem uma dura derrota ao PT: a convocação do governador do DF, o petista Agnelo Queiroz. “A gente não esperava por essa”, admitiu o senador Humberto Costa (PT-PE). “Houve uma clara aliança entre PSDB e PMDB”, reclamou o líder partido na Câmara, Jilmar Tatto (SP). Agnelo considerou a decisão injusta. “Esse grupo criminoso não conseguiu fazer negócio no Distrito Federal”, disse. “As gravações da Polícia Federal comprovam que esse grupo tentou me derrubar porque eu era um empecilho para a sua atuação.” Além de Agnelo, a CPI do Cachoeira decidiu convocar o tucano Marconi Perillo, de Goiás. Mas poupou o governador do Rio, o peemedebista Sérgio Cabral. (Págs. 1 e 2 a 4)
Juro cai a 8,5% ao ano. Novas regras da poupança começam a valer (Págs. 1 e 15)

Dilma recebe Lula e faz homenagem
O ex-presidente evitou comentar diretamente as declarações do ministro Gilmar Mendes, do STF, que o acusou de comandar uma central de boatos para melar o julgamento do mensalão. Mas cutucou: “Tem muita gente que gosta de mim, mas tem algumas (pessoas) que não gostam. Eu tenho que tomar cuidado com essas”. (Págs. 1 e 12)
Fifa confirma a abertura e a confiança em Brasília
A Seleção Brasileira abrirá o torneio, no Mané Garrincha, às 16h de 15 de junho de 2013. Mas a cidade está de sobreaviso e pode receber mais duas partidas do torneio. (Págs. 1 e Super Esportes 2 e 3)

Concursos: Senado aprova a criação de 77 mil cargos para educação (Págs. 1 e 15)

Brunelli ganhou reforço no caixa
Três distritais também fizeram emendas beneficiando a associação do ex-deputado, acusado de desviar verbas destinadas a velhinhos. Ontem, ele foi transferido para uma cela do DPE. Págs. 1 e 29)
Habitação: Golpe na Codhab sob investigação
A fraude teria ocorrido entre 2009 e 2010, com a participação de ex-diretores, cooperativas e construtoras. (Págs. 1 e 30)
Amor bandido: Vibrador roubado, calcinha perdida
O consolo, de ouro, foi levado de sex shop. Já a lingerie estava no plenário da Câmara e acabou incinerada. (Págs. 1, 9 e 36)
------------------------------------------------------------------------------------
Valor Econômico

Manchete: Pacote para usineiros deve desonerar etanol
O governo trabalha em um novo pacote de medidas para tentar recuperar a competitividade da indústria nacional do etanol. As ações planejadas pela União envolvem a redução de impostos sobre investimentos para ampliar a produção e retirada de tributos que elevam o preço final do álcool nos postos de abastecimento.

Ampliar a produção de etanol é decisivo para o setor, que convive com o mergulho dos preços do açúcar e grandes estoques do produto, em um ambiente bastante diverso do existente na safra anterior. No pico da armazenagem de açúcar no país, em setembro e outubro, haverá 12 milhões de toneladas estocadas, volume quase 50% superior aos 8,5 milhões de toneladas em igual período de 2011. (Págs. 1 e B14)
BC reduz juro a 8,5% e sinaliza mais cortes
Além de reduzir a taxa básica de juros (Selic) para o menor nível da história - 8,5% ao ano -, o Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) praticamente assegurou que promoverá novos cortes nas próximas reuniões. Se o cenário externo não se deteriorar, a próxima redução deverá ser também de 0,5 ponto percentual.

A maioria dos analistas aceita tranquilamente a ideia de que a era dos juros siderais acabou e projeta para este ano uma taxa real de 3,4%, nível nunca antes observado. Para os próximos 12 meses, as expectativas são de uma taxa ainda menor, de 2,37%, ínfima se comparada à do primeiro mandato de FHC (21,65% ao ano) ou de Lula (11,27% ao ano). (Págs. 1, C3 e Juros - Caderno Especial)
O que tira o sono dos CEOs brasileiros
O presidente da Fiat no Brasil, Cledorvino Bellini, costuma trabalhar muito e dormir pouco. Cuidar do equilíbrio entre a vida pessoal e o trabalho, entretanto, não é o que vem tirando seu sono nos últimos dias. No topo da lista de suas preocupações está o futuro do Brasil diante do cenário de crise econômica mundial. "Existe uma tensão generalizada, embora o mercado ainda esteja bom", diz.

Bellini não é o único presidente de empresa que está deixando de dormir por causa disso. Estudo da consultora Betania Tanure com 418 dirigentes das 500 maiores companhias do país mostra que o assunto é o que mais preocupa esses executivos. Em seguida, vem o acirramento da competição interna. (Págs. 1 e D1)
Executivos receberam 14,4% mais
As companhias abertas brasileiras gastaram R$ 3,87 bilhões com a remuneração de diretores e conselheiros de administração em 2011, valor 14,4% maior que o contabilizado em 2010.

O crescimento mostra uma desaceleração importante em comparação com a alta de 31% registrada entre 2009 e 2010, quando esses dados passaram a ser divulgados pela primeira vez por exigência da Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Naquele ano, o pagamento mais alto feito por algumas grandes empresas distorceu a média de crescimento. (Págs. 1 e B2)
Contaminação é pesadelo para a Bristol-Myers
A descoberta de um terreno em São Paulo contaminado com substâncias químicas supostamente cancerígenas é apenas um dos problemas que a Bristol-Myers Squibb (BMS), indústria farmacêutica americana, enfrenta no Brasil. Ao contrário de seus competidores, que têm registrado crescimento de dois dígitos, a BMS fechou sua fábrica no fim de 2010 e, agora, vê algumas de suas marcas mais populares, como Naldecon e Luftal, desaparecerem do mercado. Localizado no bairro paulistano de Santo Amaro, o terreno da fábrica fechada foi vendido por cerca de R$ 60 milhões a uma construtora, mas, com a descoberta da contaminação, reconhecida pelo laboratório, o negócio pode ser prejudicado.(Págs. 1 e B10)
Comissão Europeia defende união bancária na zona do euro
Os 17 países que usam o euro deveriam criar uma "união bancária" para que todos dividam o fardo em caso de colapso de uma instituição, declarou o braço executivo da União Europeia. Ontem, cresceu o nervosismo sobre a capacidade financeira da Espanha de proteger os bancos do país, acuados pelo colapso do mercado imobiliário local.

A Comissão Europeia exortou o bloco a permitir que seu novo fundo de resgate empreste diretamente a bancos vulneráveis - em vez de obrigar o país de origem da instituição a negociar um pacote de socorro. A CE também deu a ideia de um fundo pan-europeu de garantia de depósitos, o que protegeria ainda mais governos isolados em caso da quebra de bancos. (Págs. 1 e C16)
BTG negocia compra do Cruzeiro do Sul
Começou a ser montada nos últimos dias operação de compra do Banco Cruzeiro do Sul pelo BTG Pactual. As conversas não são conclusivas e não se pode afirmar que caminharão para uma aquisição. Segundo pessoas a par do assunto ouvidas pelo Valor, as tratativas são preliminares, mas podem evoluir rapidamente. As conversas começaram entre o BTG, de André Esteves, e autoridades em Brasília, preocupadas com a evolução recente da liquidez e do capital do banco da família Índio da Costa. O caso vem sendo intensamente discutido pelo Banco Central e pelo Fundo Garantidor de Créditos, que buscam uma saída negociada para o caso. (Págs. 1, C1 e C7)
Aluguéis atrasam nos shoppings
Lojistas estão com problemas para arcar com o aluguel em shoppings. O atraso nos pagamentos atingiu o nível mais alto dos últimos três anos em pelo menos duas grandes administradoras do setor. (Págs. 1 e B1)
Linha branca quer incentivo maior
A Eletros vai pedir ao governo IPI de 4% para todos os produtos de linha branca a partir de julho. Hoje, com a redução válida até 30 de junho, o IPI de lavadoras, por exemplo, está em 10%. (Págs. 1 e B5)
Volks investe na reciclagem
A Volkswagen prepara o lançamento de seu primeiro modelo com quase toda a tapeçaria feita a partir de garrafas PET recicladas. A novidade deverá ser apresentada na nova versão do Gol, que chega ao mercado brasileiro no segundo semestre, diz Antonio Camielli. (Págs. 1 e B9)
Mais carne de qualidade à UE
Pela primeira vez em muito tempo, o Brasil elevou a venda de carne para a UE dentro da Cota Hilton, destinada a cortes de maior qualidade. Em 2011, o país só ocupou 4% de sua cota e no ano comercial que termina em 30 de junho deve preencher 31%. (págs. 1 e B13)
Crise castiga a BM&FBovespa
Agravamento da crise europeia fez estragos na bolsa brasileira. Faltando só um pregão para o fim de maio, o Ibovespa acumula perda de 13%, pior desempenho mensal desde outubro de 2008. Os estrangeiros sacaram R$ 2,8 bilhões até o dia 28. (Págs. 1 e C2)
Debênture de infraestrutura fracassa
Diante da falta de demanda dos investidores, a Rodovias do Tietê, concessionária que administra 406 km estradas no interior paulista, desistiu daquela que seria a primeira oferta de debêntures de infraestrutura do país. (Págs. 1 e C15)
Renda fixa 'alternativa'
Pequeno investidor, avesso aos riscos do mercado acionário, pode tentar driblar a redução dos ganhos na renda fixa buscando fundos de investimento baratos e ativos antes reservados à alta renda, como as Letras de Crédito Imobiliário (LCI). (Págs. 1 e D3)
Ideias
Ribamar Oliveira

A queda das receitas neste ano leva o “mix” de política econômica inaugurado por Dilma ao esgotamento. (Págs. 1 e A2)
Ideias
Mansueto Almeida

Parece paradoxal, mas a forma mais efetiva de ajudar a indústria, no curto prazo, é controlar a expansão do consumo. (Págs. 1 e A13)
------------------------------------------------------------------------------------
-----------------------------------------------

quarta-feira, maio 30, 2012

XÔ! ESTRESSE [In:] ARRHHHH !!!


''ONDE FOI QUE FICOU AQUELA VELHA AMIZADE'' (III)


Demóstenes se complica



Demóstenes confirma "presentes" de Cachoeira
Autor(es): Ricardo Brito
O Estado de S. Paulo - 30/05/2012

Ao Conselho de Ética, o senador admitiu que Carlinhos Cachoeira pagava as contas do aparelho Nextel pelo qual conversavam
Senador diz no Conselho de Ética que pivô do escândalo bancava as contas do aparelho Nextel e admitiu que fez lobby para laboratório ligado ao contraventor

O senador Demóstenes Torres (ex-DEM, sem partido-GO) admitiu, em depoimento ontem ao Conselho de Ética, que o contraventor Carlinhos Cachoeira bancava as contas do aparelho Nextel que ganhou dele e no qual conversavam. A confissão complicou ainda mais a situação política de Demóstenes, ameaçado de cassação por ter defendido, como senador, os interesses de Cachoeira. O parlamentar disse que o contraventor pagava a conta de até R$ 50 por mês e afirmou que não aceitou o Nextel do contraventor para escapar de eventuais interceptações telefônicas. O grupo de Cachoeira achava que o aparelho, que é um rádio e telefone habilitado nos Estados Unidos, era imune a grampos. Ao tentar mostrar naturalidade com o presente recebido, Demóstenes afirmou que, desde 1999, quando era secretário de Segurança Pública de Goiás, sabia que qualquer aparelho é passível de ser grampeado. Questionado por Randolfe Rodrigues (PSOL-AP), como pode um senador da República ganhar tal tipo de presente, respondeu: "O contexto é completamente outro. Isso não teve conotação de pagamento ou do quer que seja". Outro ponto tido como frágil pelos integrantes da comissão, durante o depoimento que durou cinco horas, foi o fato de que o senador teria repassado ao contraventor, em uma conversa telefônica grampeada, informações sigilosas de uma operação da Polícia Federal e do Ministério Público Federal de combate aos jogos ilegais. Demóstenes disse que, na verdade, jogou verde para saber se Cachoeira ainda atuava na ilegalidade. O contraventor, segundo ele, deu a mesma resposta dada anteriormente ao governador de Goiás, Marconi Perillo, de que era apenas empresário. "Então, evidentemente, aqui foi realmente jogar verde, tanto é que nenhuma operação acontece", afirmou. Demóstenes confessou ter utilizado várias vezes avião de empresários e amigos, mas nunca um cedido por Cachoeira, apesar de ter admitido que é amigo do contraventor.
O parlamentar também confessou ter feito lobby na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em favor do laboratório Vitapan, da família de Cachoeira. Mas ressalvou ter atuado para todas as empresas do ramo farmacêutico de Goiás. O senador negou ser sócio oculto ou ter atuado em favor da Delta Construções.
Prevaricação. Durante o depoimento, Demóstenes afirmou que o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, cometeu o crime de prevaricação e ato de improbidade administrativa ao segurar, em 2009, uma investigação que apontava o seu envolvimento com o Cachoeira. "Ele prevaricou. Praticar ou retardar ato de oficio para satisfazer interesse pessoal", respondeu o senador à pergunta feita pelo colega Fernando Collor (PTB-AL). "A improbidade administrativa é evidente", ressaltou. "Creio que mais dia, menos dia ele vai ter que responder por isso."
Ao fim da reunião, o relator do conselho, Humberto Costa (PT-PE), não quis fazer prejulgamento de Demóstenes, mas considerou que "não é usual" um parlamentar receber um telefone de um contraventor.
Depressão. Demóstenes fez uma exposição inicial de mais de duas horas em que apelou para o discurso sentimental. Chegou adizer que pensou em renunciar.
"Vivo o pior momento da minha vida. Vivo um momento que eu jamais imaginaria passar", afirmou, dizendo que está com depressão, tem tomado remédios
para dormir e assistido à fuga dos amigos. Ao senador Aníbal Diniz (PT- AC), disse que é um "homem que tem vergonha na cara". "Sou um carola. Contei o que me aconteceu e ninguém precisa se sensibilizar com isso", afirmou. Dos 30 parlamentares da comissão, apenas 4 fizeram perguntas a Demóstenes durante o depoimento.

''ONDE FOI QUE FICOU AQUELA VELHA AMIZADE" (II)


CPI quebra sigilo da Delta e adia convocação de governadores



CPI quebra sigilos da Delta desde a "Era Lula"
Autor(es): Eugênia Lopes ,Fábio Fabrini
O Estado de S. Paulo - 30/05/2012

A CPI do Cachoeira aprovou ontem a quebra do sigilo bancário, fiscal e telefônico da empresa Delta Construções em todo o País, desde 1° de fevereiro de 2002, o que inclui o período do governo Lula. PT, PMDB e PSDB fizeram acordo para adiar a votação da convocação dos governadores de Goiás, Marconi Perillo; do Distrito Federal, Agnelo Queiroz; e do Rio, Sérgio Cabral
Comissão Parlamentar de Inquérito do Congresso terá acesso às movimentações financeiras da construtura que detém maioria dos contratos do PAC

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Cachoeira aprovou ontem a quebra dos sigilos bancário, fiscal e telefônico da empresa Delta Construções, desde 1.º de fevereiro de 2002. O período de mais de uma década abrange todo o governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o governo Dilma Rousseff. As contas da Delta nacional serão abertas porque nem o PT nem o PMDB, que eram contrários à medida, tiveram votos suficientes para barrá-la. Ao mesmo tempo, o PT, o PMDB e o PSDB fecharam um acordo ontem para adiar a votação da convocação dos governadores de Goiás, o tucano Marconi Perillo; do Distrito Federal, o petista Agnelo Queiróz; e do Rio de Janeiro, o peemedebista Sérgio Cabral. Por sugestão do relator Odair Cunha (PT-MG), a CPI deve votar hoje a quebra dos sigilos bancário, fiscal e telefônico do governador tucano.
A oposição vai tentar, na sessão administrativa desta manhã, aprovar também a quebra dos sigilos de Agnelo e Cabral. O relator já a diantou que é c ontra a proposta. "Sou absolutamente contra. Há evidências de depósitos de gente criminosa na conta de Perillo", afirmou Cunha. Ele só pretende ouvir o depoimento do tucano depois que chegarem à CPI a quebra de seus sigilos. "Minha opinião é que não devemos ouvir nenhum governador agora. Nem o Marconi." O PMDB e o PT articularam nos últimos dois dias para evitar a quebra dos sigilos da Delta nacional. Momentos antes da sessão de ontem,foi apresentado requerimento, capitaneado pelos deputados Luiz Pitiman (PMDB- DF), Leonardo Picciani (PMDB- RJ) e Filipe Pereira (PSC-RJ), solicitando a quebra de sigilo apenas das contas da Delta nacional que abasteciam a organização criminosa comandada por Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira.
Peemedebistas e petistas da Câmara começaram a recolher assinaturas para que fosse dada prioridade na votação desse requerimento. Mas não conseguiram as 17 assinaturas necessárias. Um dos motivos é que o PT rachou: os deputados permaneciam favoráveis a blindar a Delta nacional, mas os senadores se recusaram. Situação semelhante ocorreu com o PMDB. Os dois partidos resolveram, então, jogar a toalha e aprovar a quebra do sigilo da Delta nacional. Apenas o ex-líder do governo Cândido Vaccarezza (PT-SP) votou contra.
Revide. Os parlamentares ligados ao governo Sérgio Cabral ficaram irritados com a quebra do sigilo da matriz da Delta e ameaçam revidar na CPI, aprovando a
convocação o ex-diretor do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) Luiz Antonio Pagot.
Perillo se oferece para depor e diz que não é acusado
Antecipando-se a uma possível convocação, o governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), apareceu ontem na CPI e se ofereceu para depor espontaneamente. O tucano não foi ouvido, já que se tratava de uma sessão administrativa, dedicada à aprovação de requerimentos, mas aproveitou para se defender diante da imprensa. Questionado, ele se negou a responder se abre seus sigilos bancário, fiscal e telefônico espontaneamente. "É preciso ver se é justo ou não. Como já disse, cabe à CPMI essa decisão", afirmou. "Não pesam sobre mim quaisquer acusações. De qualquer maneira, sou um democrata e vou respeitar o que a CPMI decidir."
Parcial
ODAIR CUNHA (PT-MG)
RELATOR DA CPI DO CACHOEIRA
"Sou contra (a quebra de sigilo de Agnelo e Cabral). Há evidências de depósitos de gente criminosa na conta de Perillo"

''ONDE FOI QUE FICOU AQUELA VELHA AMIZADE..." *


Gilmar acusa Lula de espalhar boatos



Gilmar Mendes critica ação de "gângsteres"
Autor(es): » DIEGO ABREU
Correio Braziliense - 30/05/2012
 

O ministro Gilmar Mendes, do Supremo, acusou gângsteres de divulgar informações falsas contra ele — como a de que teria viajado à Alemanha por conta de Cachoeira — para atingir o tribunal e tentar melar o julgamento do mensalão. "As notícias que me chegaram era de que ele (Lula) era a central de divulgação disso", afirmou. E apresentou recibos para provar que a viagem foi paga pelo STF. "Para esclarecer tudo isso, bastava um telefonema para a embaixada. Não precisava se fazer essa rede de intriga." (Págs. 1 e 4)
A gente está lidando com gângsteres. Vamos deixar claro: estamos lidando com bandidos, que ficam plantando essas informações"
"Claro que isso é uma armação. Mas não é para me atingir. Era para atingir o tribunal, criar um clima de corrupção geral"

O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), atribuiu a "gângsteres", "bandidos" e "chantagistas" a plantação de informações que têm atingido a Corte e, inclusive, a de que ele teria usado avião fornecido pelo grupo do contraventor Carlinhos Cachoeira no retorno de uma viagem à Alemanha, em abril do ano passado. Mendes afirmou que essas pessoas, que agem com "uma lógica burra, irresponsável e imbecil", têm orquestrado ações para atingir a imagem da Suprema Corte com o objetivo de "melar" o julgamento do mensalão.
Em entrevista concedida a jornalistas na tarde de ontem, antes de ingressar no plenário da 2ª Turma do STF, o ministro apresentou documentos que comprovariam que ele viajou em voo da TAM no trecho Guarulhos-Brasília. As passagens entre o Brasil e a Europa foram custeadas pelo Supremo, uma vez que, conforme o ministro, ele foi proferir uma aula na Universidade de Granada, na Espanha, onde tem assento de professor.
Gilmar Mendes relata que arcou com os valores referentes aos deslocamentos internos que fez com a esposa entre Granada e Berlim, na Alemanha, onde o casal se encontrou com o senador Demóstenes Torres (sem partido-GO) e a mulher. "Estive com o embaixador Everton Vargas (em Berlim), que foi designado pelo Lula. Quem vai para Berlim clandestinamente vai à embaixada? Coisa de moleque e de baixa inteligência. É gente que não tem nem um neurônio. Para esclarecer tudo isso, bastava um telefonema para a embaixada. Não precisava se fazer essa rede de intriga que está se fazendo. Chega disso!", esbravejou Mendes.
Embora tenha negado a informação de que voltou da viagem à Europa em abril de 2011 na companhia de Demóstenes, o ministro admitiu ter viajado em duas ocasiões de Brasília para Goiânia em aeronaves particulares a convite do senador. "Se o Demóstenes me oferecesse uma carona naquela época, eu poderia aceitar tranquilamente. Eu estava relacionando com o senador que tinha o mais alto conceito na República. Até pouco tempo, nós discutíamos com ele todos os projetos, ele esteve aqui comigo para a reformulação da Corregedoria. Ele vinha para cá com projetos republicanos", disse Gilmar Mendes, sobre a relação que mantinha com o senador acusado de fazer parte do esquema comandado com Carlinhos Cachoeira.
"Central de divulgação"
Irritado e usando um tom de voz ríspido, o ministro afirmou que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva era a "central de divulgação" de informações falsas que circulam contra os ministros do Supremo. "Lula recebeu esse tipo de informação. Gente que o subsidiou com esse tipo de informação e ele acreditou nela. Vamos encerrar com isso. As notícias que me chegaram eram de que ele era a central de divulgação disso. O próprio (ex) presidente", frisou Mendes.
O ministro observou que há um nítido movimento de pessoas que tentam coagir o Supremo. "O objetivo era melar o julgamento do mensalão. Dizer que o Judiciário está envolvido em uma rede de corrupção. Tentaram fazer isso com o (procurador-geral da República, Roberto) Gurgel e estão tentando fazer isso agora."
Mendes alertou que tem se posicionado pela rapidez no julgamento do mensalão para que o Supremo não fique desmoralizado. Ele lembra que dois ministros vão se aposentar este ano: Cezar Peluso e o atual presidente da Corte, Carlos Ayres Britto. "Vão sair dois experientes juízes, que participaram do julgamento anterior (da recepção da denúncia do mensalão), virão dois novos, contaminados por uma onda de suspicácia. Por isso, o tribunal tem que julgar neste semestre e, por isso, essa pressão para que o tribunal não julgue. Vamos encerrar com isso."
O episódio repercutiu no mundo político após a publicação de materia na revista Veja, que relata um encontro de Gilmar Mendes com Lula no escritório de advocacia de Nelson Jobim, ex-presidente do Supremo e ex-ministro do governo Lula. Na reunião ocorrida no mês passado, segundo Mendes, Lula teria manifestado contrariedade em relação ao julgamento do mensalão e intimidado o ministro, ao citar a viagem a Berlim, dando a entender que o blindaria na CPI em troca do adiamento do mensalão. "É inconveniente julgar esse processo agora", teria dito Lula.
"O objetivo era melar o julgamento do mensalão. Dizer que o Judiciário está envolvido em uma rede de corrupção"
"Tentaram fazer isso com o (procurador-geral da República, Roberto) Gurgel e estão tentando fazer isso agora".
----------
(*) MUDANDO DE CONVERSA (Doris Monteiro).
''Mudando de conversa onde foi que ficou
Aquela velha amizade
Aquele papo furado todo fim de noite
Num bar do Leblon..."
---





''QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?''


SINOPSES - RESUMO DOS JORNAIS



30 de maio de 2012
O Globo

Manchete: A guerra do mensalão - 'Brasil não é a Venezuela, onde Chávez prende juiz’
Ministro Gilmar Mendes diz que pressão sobre o STF é coisa de gângster

Num clima acirrado pela iminência do julgamento do mensalão, o ministro Gilmar Mendes, do STF, afirmou que existe uma tentativa de controlar e enfraquecer a Corte.
Ao GLOBO, disse: “O Brasil não é a Venezuela de Chávez; ele mandou até prender juiz.” Para Gilmar, o objetivo é atingir a independência do STF: “O intuito, obviamente -, é afetar a própria instituição, trazê-la para a vala comum.” Repetiu que o ex-presidente Lula o pressionou a adiar o julgamento e o acusou de centralizar a divulgação de informações falsas contra ele, numa manobra que associou a gângsteres. O PT conclamou a militância a defender Lula, que não se pronunciou. A oposição quer o ex-presidente na CPI. A Procuradoria Geral mandou para o MP do DF o pedido de investigação sobre Lula. (Págs. 1 e 3 a 9)
Fotolegenda: Não vale o que está dito
Citando Ismael Silva, Demóstenes Torres argumentou no Conselho de Ética que “nem tudo o que se diz se faz”. Ele afirmou que não agiu em defesa de Cachoeira, apesar de diálogos gravados pela PF indicarem o contrário. (Págs. 1, 10 e 11)
CPI quebra sigilo da Delta em todo o país
Em manobra apoiada por PT, PSDB e PMDB, a CPI que investiga a relação do bicheiro Carlinhos Cachoeira com políticos e empresários aprovou a quebra do sigilo bancário, fiscal e telefônico da matriz da empreiteira Delta. Mas abortou a tentativa de convocar os governadores Marconi Perillo (PSDB-GO), Agnelo Queiroz (PT-DF) e Sérgio Cabral (PMDB-RJ). A quebra do sigilo foi aprovada por 28 votos a um — o único voto contra foi do ex-líder do governo na Câmara Cândido Vaccarezza, ligado a Lula e flagrado há duas semanas tranqüilizando Cabral sobre a CPI. A quebra de sigilo vai de janeiro de 2003 até hoje. A convocação de governadores só volta à pauta após a CPI analisar se pode ou não investigar chefes do Executivo. (Págs. 1, 12 a 14)

Elio Gaspari

Lula, Gilmar Mendes e Nelson Jobim produziram um escracho constrangedor para o Judiciário.

Ilmar Franco

Tucanos farão pente-fino nos contratos do governo federal. Petistas, nos de governos tucanos.

Editorial

Julgar logo o mensalão é a melhor resposta à torpe manobra de interferir no Judiciário.
Novo Cade provoca corrida por fusões
A entrada em vigor do novo Cade; ontem, com regras mais restritivas para fusões e aquisições de empresas, provocou uma corrida para o fechamento de negócios no país. Em dois dias foram seladas 17 operações no valor de R$ 10 bilhões. A Leader, por exemplo, foi comprada pelo banco BTG, e até a churrascaria Fogo de Chão foi abocanhada por um fundo americano. (Págs. 1 e 25)
Exigir cheque-caução em hospital já é crime
Desde ontem, exigir cheque-caução para atendimento emergencial em hospitais é crime. A lei foi sancionada pela presidente Dilma Rousseff e prevê detenção de três meses a um ano e multa. Se o paciente morrer por falta de atendimento, a prisão pode chegar a três anos. (Págs. 1 e 32)
Investimentos espanhóis no Brasil desabam
Com o agravamento da crise, os investimentos de empresas da Espanha no Brasil caíram 84% no primeiro quadrimestre do ano. Os recursos encolheram de US$ 4,699 bilhões, em igual período de 2011, para US$ 738 milhões. Ontem, o risco-Espanha no mercado atingiu o maior nível desde 1999. (Págs. 1 e 28)
EUA e Europa retaliam Síria; Brasil, não
Os EUA e vários países ocidentais expulsaram os embaixadores da Síria, em retaliação coordenada ao massacre de 108 civis por forças do regime de Bashar al-Assad na noite de sexta-feira para sábado. O Brasil não aderiu à medida, sob a justificativa de manter aberto um canal de diálogo com Damasco. (Págs. 1 e 33)
O tesouro arqueológico do Leblon
A construção de um prédio de seis andares no Leblon foi interrompida em fevereiro por um motivo inusitado: as escavações trouxeram à tona achados arqueológicos que podem reescrever a história da ocupação do bairro. A pedido do Iphan, duas arqueólogas analisam 500 fragmentos de objetos dos séculos XVIII e XIX encontrados, como pedaços de louças ferramentas, ossos, azulejos, parte de um muro não residencial e até uma moeda datada de 1700. (Págs. 1 e 16)
Atlas revela que a destruição da Mata Atlântica diminuiu no Rio. Minas e Bahia são os que mais desmatam (Págs. 1 e Ciência)

------------------------------------------------------------------------------------
Folha de S. Paulo

Manchete: Meta de Lula é melar o julgamento, diz Mendes
Para ministro do STF, ex-presidente faz intrigas para adiar decisão do mensalão

O ministro do STF Gilmar Mendes afirmou que Lula fomentou intrigas contra ele para constranger o tribunal e tentar “melar” o julgamento dos réus do mensalão, previsto para este ano.

Segundo Mendes, o ex-presidente agiu como “central de divulgação” de informações sobre sua ligação com o senador Demóstenes Torres e Carlinhos Cachoeira, acusado de corrupção. (Págs. 1 e Poder A4)
Elio Gaspari
Trinca do escracho produz situação constrangedora para o Judiciário. (Págs. 1 e Poder A8)
CPI quebra sigilos da construtora Delta no país todo (Págs. 1 e Poder A9)

Demóstenes nega lobby e diz que só queria testar Cachoeira
Em seu primeiro depoimento ao Conselho de Ética do Senado no processo que pode causar sua cassação, o senador Demóstenes Torres (ex-DEM-GO) negou ter usado o mandato para fazer lobby para Carlinhos Cachoeira e disse que informou o “amigo” com antecedência sobre uma operação da PF para “testar” se ele tinha atividades ilegais. (Págs. 1 e Poder A12)

Fernando Rodrigues

Se a tese do senador vencer, um novo manual do crime estará lançado. (Págs. 1 e Opinião A2)
Fotolegenda: Dia da caça...
Demóstenes Torres, ontem, ao depor no Conselho de Ética do Senado, onde foi ouvido...

...por Renan Calheiros, que nada questionou, e Collor, que só fez perguntas leves ao colega

... e dia caçador

Em 2007, Demóstenes atacava Calheiros por suposta quebra de decoro, e ele se defendia. (Pág. 1)
Governo prevê taxa de juros abaixo de 8% até agosto
Integrantes do governo Dilma consideram que a piora da crise na Europa cria condições para que a taxa básica de juros fique abaixo de 8% ao ano até agosto. Na reunião de hoje do Copom, a equipe prevê que a Selic caia dos atuais 9% para 8,5% — a mais baixa da história.

Novos dados mostram que a indústria paulista teve em abril o pior resultado para o mês desde 2006. (Págs. 1 e Poder A14)
Valets terão que usar talão oficial a partir de julho
Com o objetivo de evitar a sonegação e facilitar a fiscalização, a partir de 1º de julho todos os valets da cidade terão de trabalhar com cupons padronizados, emitidos da cidade terão de trabalhar com cupons padronizados, emitidos pela prefeitura. O valet pego sem talões terá multa de R$ 600 por veículo. O valor do serviço será definido pelos valets. (Págs. 1 e Cotidiano C1)
Diplomatas sírios são expulsos após massacre
Numa retaliação à Síria pelo massacre do fim de semana, EUA, França, Reino Unido e mais sete países decidiram expulsar embaixadores e outros diplomatas sírios. O Itamaraty disse que o Brasil repudia os ataques, mas não fará expulsões.

O ataque, um dos mais sangrentos em 14 meses de levante da oposição, deixou 108 mortos — 49 crianças e 20 mulheres. O presidente da França, François Hollande, disse que uma intervenção militar no país não deve ser descartada. (Págs. 1 e Mundo A16)
Editoriais
Leia “A céu aberto”, sobre falta de saneamento básico, e “Caminho contra Damasco”, a respeito de reação internacional a massacre na Síria. (Págs. 1 e Opinião A2)
------------------------------------------------------------------------------------
O Estado de S. Paulo

Manchete: Lula ajuda ‘bandidos’ que querem ‘melar’ mensalão, diz Gilmar
Ministro do STF se considera alvo de boatos que, segundo ele, o petista espalha

O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, disse que o ex-presidente Lula está dando vazão a boatos criados para abafar o julgamento do mensalão. Gilmar acusou “gângsteres”, “bandidos” e “chantagistas” de tentar “melar” o processo ao disseminar informações segundo as quais ele teria recebido favores do contraventor Carlinhos Cachoeira. As declarações foram dadas um dia depois de Lula se dizer “indignado” com a acusação de Gilmar de que ele o teria pressionado a adiar o julgamento do mensalão. Em entrevista ao repórter Fausto Macedo, o ministro acusou Paulo Lacerda, ex-diretor da Polícia Federal, de divulgar as “fantasias” a seu respeito. (Págs. 1 e Nacional A4 e A6)

Gilmar Mendes
Ministro do Supremo

“Minha surpresa foi saber que o próprio Lula estava se incumbindo de divulgar essa fantasia de que Cachoeira pagou minhas despesas. Ele está muito mal assessorado”
CPI quebra sigilo da Delta e adia convocação de governadores
A CPI do Cachoeira aprovou ontem a quebra do sigilo bancário, fiscal e telefônico da empresa Delta Construções em todo o País, desde 1° de fevereiro de 2002, o que inclui o período do governo Lula. PT, PMDB e PSDB fizeram acordo para adiar a votação da convocação dos governadores de Goiás, Marconi Perillo; do Distrito Federal, Agnelo Queiroz; e do Rio, Sérgio Cabral. (Págs. 1 e Nacional A8)
Demóstenes se complica
Ao Conselho de Ética, o senador admitiu que Carlinhos Cachoeira pagava as contas do aparelho Nextel pelo qual conversavam. (Págs. 1 e Nacional A9)
PMs da Rota matam seis e são presos em flagrante
Pela primeira vez na história, três policiais da Rota foram presos em flagrante sob a acusação de homicídio. Eles teriam executado um homem detido após tiroteio na zona leste. No confronto, segundo a Rota, outras 5 pessoas morreram, 3 foram presas e 5 fugiram. Todos seriam do PCC, portavam armas e foram flagrados pelos PMs, que souberam da ação na véspera. (Págs. 1 e Cidades C1 e C3)

Marcelo Godoy

A relação dos governos com a Rota sempre foi pendular: estimular ou conter a ação da unidade. (Págs. 1 e Cidades C3)
Países expulsam diplomatas sírios
Na mais dura advertência contra Bashar Assad, embaixadores sírios foram expulsos de França, Alemanha, Reino Unido, Espanha, EUA, Canadá e Austrália. (Págs. 1 e Internacional A14)
Cade alerta quem apressou negócio
Com novas regras de avaliação de fusões e aquisições, empresas se apressaram e fecharam pelo menos 15 negócios em 2 dias. O Cade, porém, diz que fará análise rigorosa. (Págs. 1 e Economia B1)
Ameaça cinza
Indústria impede País de cumprir metas de redução de emissões. (Págs. 1 e Planeta Rio+20)
Celso Ming
Mais embaixo

Hoje, o Copom deverá anunciar o mais baixo nível dos juros básicos da história do Banco Central, criado em dezembro de 1964. (Págs. 1 e Economia B2)
Notas & Informações
Os vetos e a MP da presidente

Com o Código Florestal, Dilma Rousseff conseguiu desagradar a ruralistas e ambientalistas. (Págs. 1 e A3)
------------------------------------------------------------------------------------
Correio Braziliense

Manchete: Carola, mas nada santo
Em depoimento, Demóstenes confessou que até a conta do telefone Nextel que ganhou de Cachoeira foi paga pelo bicheiro. Mas, acredite, alegou desconhecer as atividades criminosas do contraventor. Por três vezes, evocou o sambista Ismael Silva — "Nem tudo que se diz se faz" —, tentando desqualificar as tramoias flagradas em escutas pela PF. E até apelou para a fé: "Sou carola". Nada disso comoveu a Comissão de Ética do Senado, que deve recomendar sua cassação. A esperança do senador é a votação secreta no plenário. Na CPI, um avanço: foi aprovada a quebra do sigilo da Delta no país. (Págs. 1, 22 e 33)
Gilmar acusa Lula de espalhar boatos
O ministro Gilmar Mendes, do Supremo, acusou gângsteres de divulgar informações falsas contra ele — como a de que teria viajado à Alemanha por conta de Cachoeira — para atingir o tribunal e tentar melar o julgamento do mensalão. “As notícias que me chegaram era de que ele (Lula) era a central de divulgação disso”, afirmou. E apresentou recibos para provar que a viagem foi paga pelo STF. “Para esclarecer tudo isso, bastava um telefonema para a embaixada. Não precisava se fazer essa rede de intriga.” (Págs. 1 e 4)

A gente está lidando com gângsteres. Vamos deixar claro: estamos lidando com bandidos, que ficam plantando essas informações”

“Claro que isso é uma armação. Mas não é para me atingir. Era para atingir o tribunal, criar um clima de corrupção geral”

“O objetivo era melar o julgamento do mensalão. Dizer que o Judiciário está envolvido em uma rede de corrupção”

“Tentaram fazer isso com o (procurador-geral da República, Roberto) Gurgel e estão tentando fazer isso agora"
Esquema de Brunelli pode chegar a R$ 3,6 mi
Há suspeitas de que os desvios de verbas públicas para uma associação ligada à família do ex-distrital começaram em 2005, o que dobraria o valor do rombo inicialmente calculado — R$ 1,7 milhão. Júnior Brunelli ficará preso por pelo menos mais cinco dias. (Págs. 1, 21 e 22)
Onda de negócios para fugir do Cade
A compra e a fusão entre empresas tiveram nos últimos dias R$ 10,5 bilhões em transações no país. Tudo para escapar da nova legislação de defesa da concorrência. Até uma rede de churrascarias foi vendida a estrangeiros. (Págs. 1 e 9)
Hospitais: Prisão para quem exigir garantias
Lei sancionada pelo governo torna crime cobrar cheque-caução antes do atendimento nas emergências. (Págs. 1 e 8)
Férias: Julho com praia e preços mais baixos
Viajar no inverno para o litoral tem suas vantagens: hotéis, passeios e restaurantes ficam mais baratos. (Págs. 1 e Turismo, Capa)
------------------------------------------------------------------------------------
Valor Econômico

Manchete: SuperCade apressa onda de aquisições de R$ 10 bi
O mercado brasileiro acompanhou uma enxurrada de operações de fusões e aquisições nos últimos dois dias. Foi quase uma compra de empresa a cada três horas entre segunda e terça-feira, com 19 negócios fechados por empresas de diversos setores e que somaram mais de R$ 10 bilhões. O ritmo frenético coincide com a entrada em vigor da lei que cria o “SuperCade” e que determina que as operações sejam submetidas à aprovação prévia do Conselho Administrativo de Defesa Econômica.

Pelas próximas duas semanas, o período de transição para a nova lei da concorrência, mais negócios serão divulgados, apontam dois escritórios de advocacia que finalizaram 11 contratos nos últimos 5 dias. Mesmo nos casos em que as negociações não estavam tão avançadas optou-se por firmar pré-contratos e seguir o ritual até então vigente. (Págs. 1, B1, B4, B5 e B6)
Mercedes faz ‘dispensas’ por 5 meses
A Mercedes-Benz vai suspender por até cinco meses o contrato de trabalho de 1,5 mil funcionários na fábrica de São Bernardo do Campo, no ABC paulista. A montadora usa o mecanismo pela primeira vez em sua história de mais de 50 anos no país. O anúncio vem no rastro de uma série de medidas e acordos trabalhistas feitos por fabricantes de veículos pesados para ajustar a produção à queda das vendas. Segundo o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, a Scania fez acordo para suspender a produção por 20 dias. Na Ford, que usa o banco de horas para adequar sua atividade, foram feitas 21 de um total de 40 paradas previstas para até dezembro. Em Curitiba, a Volvo interromperá por seis dias a produção de caminhões. (Págs. 1 e B7)
Santander rejeita vender a operação brasileira
O presidente do Santander Brasil, o espanhol Marcial Portela Alvarez, é taxativo ao dizer que a unidade não está à venda. “Não existe qualquer negociação para a venda do banco, e a matriz não quer vender”, afirmou ontem ao Valor, em referência a especulações recentes sobre negociações para venda do controle ou parte do banco no país.

Portela, que chegou ontem de Madri, após reuniões com Emilio Botín, presidente do conselho do banco, descartou também a venda de uma participação minoritária relevante. A única intenção da matriz é vender uma pequena fatia de 1,5% a pouco mais de 2% para atender às exigências da BM&F Bovespa de que o banco atinja um “free float” mínimo de 25%. O mais provável é que seja uma colocação privada, e não oferta pública. “O grupo não precisa de capital”. (Págs. 1 e C16)
Ouro traz ganhos ilusórios
O brasileiro que apostou em ouro em janeiro garantiu, até segunda-feira, rentabilidade de 5,68%. Nada mal quando se compara com a queda de 2,72% do índice Bovespa. Ou com a variação de 3,88% do Certificado de Depósito Interbancário (CDI), o juro que serve de referencial para as aplicações mais conservadoras. O retomo do ouro só está próximo ao do dólar, de 6,1% no acumulado do ano. E não se trata de coincidência.

O que ao investidor parece brilho do ouro é, na realidade, em grande parte emprestado do dólar, diz Alexandre Espírito Santo, do Ibmee-RJ. É preciso olhar para a cotação internacional determinada na Bolsa Mercantil de Nova York Nesse caso, a valorização até a última segunda-feira foi só de 2,78%. (Págs. 1, D1 e D2)
Desaceleração da China já afeta CBMM
A maior produtora de nióbio do mundo, a Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração (CBMM), vai rever suas previsões de vendas neste ano por causa da desaceleração na China, seu maior cliente. Mesmo assim, mantém o cronograma de investimentos de R$ 1 bilhão para a expansão da capacidade de produção, disse ao Valor o diretor- geral da companhia, Tadeu Carneiro.

O que pode ajudar a empresa a ampliar as exportações, principalmente para os chineses, é o fato de, no ano passado, um grupo de empresas chinesas do setor siderúrgico ter comprado 15% da CBMM, que pertence à família Moreira Salles - acionista do Itaú-Unibanco. Outros 15% foram comprados, também em 2011, por japoneses e coreanos. (Págs. 1 e B8)
UE prepara disputa comercial inédita contra chineses na OMC
Em fevereiro, as duas autoridades mais graduadas da União Européia chegaram a Pequim para pedir um favor caro a seus anfitriões: dezenas de bilhões de euros para ajudar a apagar as chamas da crise da dívida no continente europeu. Enquanto isso, em Bruxelas, burocratas tramavam algo completamente diferente — reuniam evidências para uma disputa comercial sem precedentes que, dizem observadores, pode provocar uma escalada dramática nas tensões com a China.

A UE se baseia em alegações de que o governo chinês subsidiou ilegalmente suas companhias de equipamentos de telecomunicações, como Huawei e ZTE, que estão crescendo em ritmo acelerado, ajudando-as a abocanhar negócios de concorrentes como Nokia e Alcatel. Se for em frente, será a primeira vez que a UE abre uma investigação comercial por iniciativa própria, e não a pedido de uma companhia europeia. (Págs. 1 e A10)
Investidor vê dívida do Brasil como aposta segura
Investidores estão se posicionando firmemente em títulos de dívida brasileiros, apesar de desprezarem outros emergentes. Desde março, aplicaram US$ 18 milhões em fundos que pos suem principalmente débitos emitidos por companhias e agências governamentais brasileiras, de acordo com a firma de dados financeiros EPFR Global, num momento em que a moeda e a bolsa do país estavam em queda. Os fundos de ações brasileiros registraram a saída líquida de US$ 89 milhões no período.

O mercado de dívida brasileira oferece exposição ao estável crescimento doméstico e ao baixo nível de déficit público. São fatores que ajudam a compensar o impacto da crise na Europa e da desaceleração na China, os dois maiores causadores da recente liquidação de posições nos mercados emergentes. (Págs. 1 e B11)
Senador boliviano alega perseguição e pede asilo ao Brasil (Págs. 1 e A10)

Varejo se ajusta à queda da renda na União Européia (Págs. 1 e B11)

Copersucar prevê mais um ano difícil, diz o CEO Paulo Roberto de Souza (Págs. 1 e B14)

Esforço poupador
Pesquisa da Fundação Getulio Vargas mostra que, em abril, o esforço dos consumidores para poupar foi recorde. O percentual de pessoas que afirmaram ter guardado parte dos rendimentos foi de 26,9%, o mais alto desde setembro de 2005. (Págs. 1 e A3)
Soros na banda larga
Com aporte de R$ 500 milhões, só em 2012, de fundo do megainvestidor George Soros, a holding Quattro Sunrise, formada por duas pequenas empresas, prepara-se para disputar o mercado de banda larga de 4G. (Págs. 1 e B2)
Embraer e Telebras em satélites
Embraer e Telebras assinaram acordo para criação da Visiona Tecnologia Espacial, que será responsável pela compra do Satélite Geoestacionário Brasileiro. O equipamento vai atender o governo, o programa nacional de banda larga e transmissões de defesa. (Págs. 1 e B3)
Teva ainda busca ativos no Brasil
A farmacêutica israelense Teva, maior fabricante mundial de genéricos, voltou a analisar ativos no Brasil. Após tentar comprar a goiana Geolab, no início do ano, agora a companhia negocia com Prati-Donaduzzi, do Paraná. (Págs. 1 e B6)
Turismo musical ganha força no país
Ainda longe dos resultados obtidos nos EUA e Europa — o turismo musical rende mais de 1,4 bilhão de libras por ano ao Reino Unido —, a entrada do Brasil no circuito mundial de shows atrai turistas e divisas, do país e do exterior, às cidades dos eventos. (Págs. 1 e D5)
Negócio com inidôneas gera crédito
Tribunal de Impostos e Taxas do Estado de São Paulo valida créditos de ICMS de contribuintes que compraram mercadorias de fornecedores irregulares. Mas cabe ao contribuinte comprovar sua boa-fé e que a venda ocorreu de fato. (Págs. 1 e E1)
Portos
Ampliação e melhoramento dos acessos aos portos brasileiros — seja das cargas, por rodovias e ferrovias, ou a movimentação dos próprios navios — são alguns dos principais desafios para aumentar a competitividade do país e deverão consumir 65% dos investimentos no setor até 2030. (Págs. 1 e Caderno especial)
Ideias
Cristiano Romero

O governo anuncia nos próximos dias medida para estimular a renegociação de dívidas bancárias até R$ 100 mil. (Págs. 1 e A2)
Ideias
Martin Wolf

Os líderes alemães terão de escolher entre o naufrágio da zona do euro ou uma mudança de curso. (Págs. 1 e A13)
------------------------------------------------------------------------------------
------------------------------------------------------------

sexta-feira, maio 25, 2012

XÔ! ESTRESSE [In:] ...


QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?


SINOPSES - RESUMO DOS JORNAIS


25 de maio de 2012
O Globo

Manchete: Delta e Cachoeira usaram laranjas também no Rio
PT e PSDB batem boca na CPI, que antecipa votação sobre governadores

A rede de laranjas que alimentava, com dinheiro da Delta, o esquema do bicheiro Carlinhos Cachoeira não era exclusiva de Goiás: se estendeu também ao Rio. Entre os sócios de duas empresas que receberam R$ 521 mil da Brava Construções, ligada a Cachoeira, há duas faxineiras, um ajudante de caminhoneiro e uma desempregada, informam Cássio Bruno e Maiá Menezes. Na CPI, a revelação de que o contador do bicheiro movimentou R$ 12 milhões da Delta provocou a antecipação, para terça que vem, da votação sobre convocação de governadores e quebra do sigilo bancário da empresa. PT e PSDB bateram boca, mas se uniram depois para evitar que a votação ocorresse ontem. (Págs. 1 e 3)
Contradição complica a situação de Perillo
Ouvido na CPI, o ex-vereador Wladimir Garcez disse que comprou por R$ 1,4 milhão uma casa do governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), com dinheiro que pediu emprestado a um ex- diretor da Delta e a Cachoeira. Perillo diz que vendeu o imóvel a um empresário. (Págs. 1 e 4)
Veto ao Código no prazo final
Dilma deixa para hoje a decisão sobre anistia a desmatador

Depois de várias reuniões, a presidente Dilma Rousseff deixou para hoje, último dia do prazo, o anúncio de vetos ao projeto que modifica o Código Florestal. Eles serão parciais. Uma das principais questões, a recuperação de áreas protegidas, será feita por medida provisória. Ontem foi dia de atos em Brasília, em frente ao Planalto, pedindo o veto. (Págs. 1, 14 e Nelson Motta, 7)
Enem: correção redação tem novo sistema
Alvo de ações judiciais, a correção das redações do Enem sofrerá mudanças. Se a diferença entre notas de dois avaliadores for maior que 200 pontos, um terceiro será chamado. Se a diferença persistir, uma banca será convocada. As inscrições para a prova começam segunda. (Págs. 1 e 15)
Copiar livro de para uso pode ser liberado
A comissão de juristas que trabalham na reforma do Código Penal aprovou proposta que permite cópia integral de uma obra intelectual, como livros, desde que seja para uso pessoal. A comissão decidiu ainda fixar pena maior, de cinco anos, para violação de direitos autorais. (Págs. 1 e 15)
Corte de imposto de energia sairá logo
Para tentar turbinar o PIB e aliviar as empresas, o governo vai apressar o corte de impostos sobre energia e telefonia. Entre as novas medidas, planeja também fazer mais reduções de IPI para eletrodomésticos e material de construção, além de elevar o imposto para motos importadas. Analistas internacionais criticam o intervencionismo estatal no Brasil e a falta de reformas. (Págs. 1, 27 e 28)
Brasileiro gasta 7,5% menos no exterior
Com o dólar mais caro, os turistas brasileiros gastaram US$ 1,8 bilhão no exterior em abril, um recuo de 7,5%. Ontem, o BC voltou a atuar no câmbio para evitar a alta, e a moeda americana caiu para R$ 2,029. O déficit externo do país bateu recorde: US$ 5,4 bilhões. (Págs. 1 e 29)
Ex-ministro pode ter bens bloqueados
O Ministério Público Federal pediu o ressarcimento de R$ 3 milhões desviados do Ministério da Agricultura. A ação de improbidade atinge 12 pessoas, entre elas o ex-ministro Wagner Rossi, acusado de corrupção. Para garantir a devolução, o MP pede ainda o bloqueio de bens. (Págs. 1 e 10)
Índio quer iPhone
Guerreiro Kamayurá, do Alto Xingu, usa iPhone para fotografar a área onde será erguida a aldeia Kari-Oca, na Colônia Juliano Moreira, em Jacarepaguá. Depois de uma viagem de três dias, 21 índios chegaram ao Rio para erguer as ocas que vão receber eventos paralelos da Rio+20. Sem a licença da prefeitura para iniciar os trabalhos, o grupo aproveitou o dia para um banho de mar e almoçou num restaurante japonês. (Págs. 1 e 20)
------------------------------------------------------------------------------------
Folha de S. Paulo

Manchete: Renda e emprego resistem à freada econômica
Força do mercado de trabalho surpreende; segundo IBGE, desemprego em abril é o menor para o mês desde 2002

Apesar do esfriamento da economia no país e do agravamento da crise externa, os brasileiros estão conseguindo conservar o emprego e manter a renda em nível elevado. A taxa de desemprego caiu para 6% em abril, a menor para o mês desde 2002.

O rendimento médio real dos trabalhadores sofreu ligeira queda de 0,4% no mês passado, mas ainda está 6,2% acima do de abril de 2011, segundo o IBGE. O vigor do mercado de trabalho ajuda a explicar a elevada popularidade de Dilma. (Págs. 1 e Poder A4)

Vinícius T. Freire

Há muita especulação para explicar por que a freada econômica não afetou o emprego. (Págs. 1 e B4)
Indústria europeia tem a sua maior queda em 3 anos
A indústria europeia teve em maio a maior queda desde julho de 2009. Foi o quarto mês seguido de retração das áreas manufatureira e de serviços. A Alemanha teve a primeira contração desde novembro. (Págs. 1 e Mundo A14)
Fracassa programa para renovar frota de caminhão
O programa de incentivo ao crédito Procaminhoneiro, do governo federal, resultou na troca de só 3% da frota de caminhões no país. De 2006 a 2011, somente 52,1 mil veículos foram financiados, informa Dimmi Amora.

Caminhoneiros afirmam que não conseguem acessar a linha por dificuldades na comprovação da renda. Nesta semana, o governo esticou o prazo de financiamento do programa de 96 para 120 meses. (Págs. 1 e Mercado B1)
Dilma vai vetar no novo código anistia para desmatadores
A presidente Dilma Rousseff apresentará hoje a lista de vetos ao novo Código Florestal e excluirá do texto a anistia a desmatadores.

Nenhum proprietário será liberado de reflorestar áreas de preservação em margens de rio, mas pequenos proprietários terão regras mais flexíveis. (Págs. 1 e Poder A12)
Painel
Doações ao PT cobrem dívidas do mensalão. (Págs. 1 e Poder A4)
Vacinação contra a gripe é prorrogada até 1º de junho (Págs. 1 e Cotidiano C13)

Editoriais
Leia “Delta, a incógnita”, sobre resistência da CPI a investigar mais a fundo a empreiteira, e “Alemanha sob pressão”, acerca de crise na zona do euro. (Págs. 1 e Opinião A2)

------------------------------------------------------------------------------------
O Estado de S. Paulo

Manchete: Na CPI, assessor de Cachoeira complica governador tucano
Ex-vereador diz que comprou casa de Perillo com dinheiro de sobrinho de contraventor e Cláudio Abreu

Em depoimento lido à CPI do Cachoeira, o ex-vereador de Goiânia Wladimir Garcez complicou o governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), ao apresentar versão diferente da do tucano para a venda de uma casa em Goiânia. Preso na Operação Monte Carlo, da PF, Garcez disse que ele mesmo comprou a casa de Perillo, com cheques do diretor da Delta, Cláudio Abreu, e do sobrinho de Carlinhos Cachoeira, Leonardo Almeida Ramos. Em declarações anteriores, o tucano disse ter negociado a casa com o empresário Walter Paulo, dono da Faculdade Padrão, e que Garcez teria sido apenas intermediário. Garcez contou que Perillo lhe disse estar vendendo a mansão e aceitou receber R$ 1,4 milhão. Como não conseguiu vender o imóvel com lucro, começou a ser pressionado por Abreu para devolver o empréstimo. “Com medo de perder o emprego, resolvi procurar o professor Walter. Eu a vendi pelo mesmo valor e repassei ao Cláudio, quitando, assim, a dívida dos três cheques”, disse. (Págs. 1 e Nacional A4)
Acordo adia quebra de sigilo da Delta
Acerto entre PT, PMDB e PSDB adiou para a semana que vem votações sobre convocação de governadores e quebra de sigilo da Delta. O relator da CPI só decidirá esses pontos na terça-feira. (Págs. 1 e Nacional A4)
Crise e dólar em alta fazem Brasil perder investimentos
O agravamento da crise global e a alta do dólar começam a fazer efeito nas contas do Brasil com o exterior. Dados preliminares de maio mostram queda de 36%, ante abril, na entrada de investimento produtivo, saída de estrangeiros da Bolsa de Valores, a maior desde novembro de 2008, e redução da oferta de crédito para as empresas no exterior. O Banco Central afirma que são movimentos pontuais e não há motivos para preocupação. Para analistas, no entanto, os estrangeiros parecem mais reticentes com o País. (Págs. 1 e Economia B1)
Turista gasta menos
Com o dólar acima de R$ 2, os gastos de turistas brasileiros no exterior estão em baixa. Em abril, a média diária foi de US$ 60,3 milhões. Até 22 de maio, o valor caiu para US$ 56,2 milhões. (Págs. 1 e Economia B3)
Copiar CD pode deixar de ser crime
A comissão de juristas que discute mudanças no Código Penal aprovou proposta que descriminaliza o ato de copiar uma obra (CD ou livro didático) para uso pessoal. (Págs. 1 e Cidades C5)
Páginas censuradas são as mais vistas no 1º dia do Estadão Acervo
Lançado na noite de quarta-feira, o portal Estadão Acervo, com a coleção completa do jornal digitalizada, estreou ontem na internet. As páginas que foram censuradas durante a ditadura militar estiveram entre as mais procuradas, juntamente com as de “Personalidades”. (Págs. 1 e Vida A24 e A25)
MPE contesta isenção fiscal para Itaquerão (Págs. 1 e Esportes E2)

Observador aprova eleições do Egito (Págs. 1 e Internacional A15)

Fernando Gabeira
Coisa nossa

A desinformação é a esperança do PT de Cabral e de Cabral do PT. No passado, a esquerda ao menos se dizia aliada das luzes. (Págs. 1 e Espaço Aberto A2)
Nelson Motta
Negócios do Brasil

Em que lugar do planeta agências de turismo ganham 25% do valor de uma diária para reservar um quarto? Só no Brasil. (Págs. 1 e Nacional A10)
Notas & Informações
Anistia aos contas-sujas

Os políticos deram demonstração de que não perdem para ninguém em matéria de autodefesa. (Págs. 1 e A3)
------------------------------------------------------------------------------------
Correio Braziliense

Manchete: ...Era uma vez uma CPI
A expressão do presidente da CPI do Cachoeira, Vital do Rêgo Filho, é um retrato do fiasco que se anuncia. Tudo conspira para que os trabalhos da comissão acabem em pizza. Exemplo disso foi a reunião em que senadores e deputados do PSDB, às 7h30, no então deserto cafezinho do Senado, decidiram: para evitar a convocação do governador tucano Marconi Perillo, eles deixam de brigar para que Agnelo Queiroz (PT), do DF, e Sérgio Cabral, do Rio, também sejam obrigados a depor na CPI. Ontem, dados do contador de Cachoeira mostraram que o escritório de Geraldo Brindeiro, subprocurador-geral da República, recebeu R$ 161 mil de empresas ligadas ao esquema do bicheiro. (Págs. 1 e 2 a 4)
Transparência: Servidor do GDF terá salário
Para cumprir a Lei de Acesso, que prevê a divulgação de todas as informações do serviço público, o governador Agnelo Queiroz autorizou a publicação na internet dos contracheques do funcionalismo local. A medida atinge trabalhadores ativos, aposentados e pensionistas. (Págs. 1 e 24)
Desemprego cai, mas a renda também recua (Págs. 1 e 10)

Combate ao bullying vira lei em Brasília
As escolas públicas e particulares estão obrigadas a aplicar medidas contra humilhações a estudantes. Além das ações preventivas, as instituições deverão registrar todos os casos e até denunciá-los à polícia.(Págs. 1 e 23)
Enem: Redações têm nova regra de correção. (Págs. 1 e 9)

Pirataria: Cópia para consumo próprio não é crime (Págs. 1 e 9)

Câncer: Na longa fila da radioterapia
Enquanto cientistas pesquisam as causas da doença em busca da prevenção, pacientes do DF ainda lutam pelo acesso a um tratamento digno. A espera pelas sessões na rede pública pode durar até quatro meses. (Págs. 1, 19 e 21)
------------------------------------------------------------------------------------
Valor Econômico

Manchete: União já executa o plano de construir usinas no Tapajós
Sem alarde, o governo está prestes a liberar o rio Tapajós, uma das principais artérias da Amazônia, à construção de um complexo de hidrelétricas. A polêmica Medida Provisória 558, de 6 de janeiro, abriu o espaço para a execução do antigo plano de erguer cinco usinas no rio. Com a MP, foram alterados limites de sete unidades de conservação, excluindo áreas que serão alagadas pelos reservatórios das usinas. Boa parte da redução da proteção legal dessas florestas visa desobstruir o caminho para o licenciamento ambiental das duas primeiras hidrelétricas previstas para a Bacia do Tapajós: São Luiz do Tapajós e Jatobá.

O Valor apurou que, desde fevereiro, a Eletrobras entregou ao Ibama uma série de pedidos de autorização para coletar os dados que vão basear o estudo de impacto ambiental da usina São Luiz, a maior delas, prioritária para o governo. (Págs. 1 e A3)
UE vai à OMC contra a Argentina
A União Européia pretende registrar queixa na Organização Mundial do Comércio questionando as normas de importação da Argentina, como parte de um plano para mostrar à presidente Cristina Kirchner seu desagrado com uma série de políticas que estão irritando as maiores economias do mundo. Funcionários da UE dizem que a decisão argentina de nacionalizar a petroleira YPF, subsidiária da espanhola Repsol YPF, foi apenas a mais recente de uma série de medidas que já causaram prejuízo a investidores e empresas estrangeiras, A queixa a ser feita na OMC não vai citar a nacionalização da YPF, que não viola as regras da entidade, mas convenceu os europeus de que é preciso medidas contundentes para reparar a relação econômica cada vez pior entre Europa e Argentina. “A Repsol foi a gota d’água”, disse uma fonte. (Págs. 1 e B11)
Fotolegenda: Nacionalização
Com foco nos emergentes, a Casio estuda ter fábrica no país, disseram Masakazu Hirano, presidente no Brasil, Hiroshi Nakamura, diretor de vendas, e Toshiharu Okimuro, vice-presidente. (Págs. 1 e B2)
Dilma demite Flores da Previ
A saída de Ricardo Flores da presidência da Previ, o fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil (BB), foi decidida pela presidente Dilma Rousseff há cerca de 20 dias. Ela chegou a dar prazo ao ministro da Fazenda, Guido Mantega, para demitir Flores. Na quarta-feira, Mantega começou a tomar providências e convidou um dos vice-presidentes do BB — Dan Conrado — para assumir a presidência da Previ. Conrado aceitou e deve tomar posse em 4 de junho.

A presidente já planejava substituir Flores, mas perdeu definitivamente a paciência quando foi informada de que líderes da base aliada do governo no Congresso ameaçavam bloquear votações de projetos de interesse do Palácio do Planalto caso o presidente da Previ fosse demitido. Irritada com a chantagem, Dilma ordenou urgência a Mantega, a quem o Banco do Brasil e a Previ estão subordinados, para substituir Flores. (Págs. 1 e A12)
Marfrig adia pagamento de debêntures
Pressionada por uma dívida líquida de R$ 8,3 bilhões, a Marfrig negocia a rolagem de um pagamento de R$ 250 milhões a R$ 270 milhões com o BNDES, referentes ao vencimento, em julho, de debêntures obrigatoriamente conversíveis compradas pelo banco em 2010.

O Valor apurou que a Marfrig pretende adiar o pagamento ao menos dessa parcela para o vencimento final das debêntures, em julho de 2015, quando os papéis em poder do BNDES, que já tem participação de 14% no capital da empresa, serão finalmente convertidos em ações. Procurada, a Marfrig afirmou que só vai se pronunciar por meio de comunicado formal ao mercado. (Págs. 1 e B12)
Demanda de varejo sustenta setor de seguros
A demanda do varejo, especialmente de produtos massificados destinados ao atendimento dos anseios de fatias emergentes da classe média, deve sustentar as vendas de seguros no país em 2012. A expectativa do mercado é crescer 13,6% e alcançar um faturamento total de R$ 254,4 bilhões.

O desaquecimento da economia, por enquanto, afeta mais as carteiras de risco corporativo (bens e serviços) do que os produtos do grupo denominado “pessoas” — que inclui saúde, previdência, vida e acidentes e registrou crescimento real (deflacionado pelo IGP-M) de 12% em 2011. O mercado aposta no fim da guerra de preços que fez o resultado das operações cair 1% em 2011, para R$ 4,07 bilhões. (Págs. 1 e Revista "Valor Financeiro")
Vinte anos depois, Collor tem seu momento como acusador
Há 20 anos, uma entrevista de Pedro Collor desencadeou um processo de final traumático: o impeachment de seu irmão Fernando Collor de Mello. Agora senador, Collor é quem acusa, na CPI do Cachoeira. Curiosamente, em sociedade com o PT, que em 1992, ainda exibindo a aura de “partido ético”, ajudou a empurrar o então presidente para um longo período de ostracismo político.

A CPI que resultou no impeachment chegou a dar a impressão de que o país achara o caminho para erradicar a erva daninha da política nacional: a corrupção. As palavras do deputado Benito Gama (PFL-BA), na abertura da CPI, traduziam o sentimento de esperança que perpassava a sociedade brasileira: “O Brasil não será o mesmo após a CPI. Nem nós seremos os mesmos”. (Págs. 1 e Eu&Fim de Semana)
Renda estagnada para profissional mais qualificado
O mercado de trabalho continua a tratar pior os profissionais mais qualificados, acentuando uma tendência dos últimos oito anos. Em 2011, enquanto o rendimento médio real dos trabalhadores da construção civil aumentou 5% e o dos trabalhadores domésticos cresceu 5,6%, quem possui diploma de curso superior viu seu rendimento real ficar estagnado, ou quase. Segundo o IBGE, caiu 0,1%. Um descompasso entre oferta e demanda por mão de obra qualificada explica o fenômeno. Segundo especialistas, desde a década de 90 o ensino superior avançou com força em áreas em que a demanda não era capaz de absorver tantos profissionais, especialmente nas ciências humanas. (Págs. 1 e A5)
Ministério Público Federal cobra multas de R$ 1,6 bi à ALL (Págs. 1 e B6)

Airbus reduz expectativas para o setor aéreo global (Págs. 1 e B11)

HT Micron vai produzir chips
A HT Micron, parceria entre a brasileira Parit e a coreana Hana Micron, inicia em setembro a operação comercial de encapsulamento de chips para placas de memória de microcomputadores e notebooks. (Págs. 1 e B1)
João Cândido vai ao mar
Com quase dois anos de atraso, o petroleiro João Cândido será entregue hoje pelo Estaleiro Atlântico Sul (EAS) à Transpetro. A estatal, que tem outros 21 navios encomendados, teme pelo não cumprimento dos cronogramas. (Págs. 1 e B9)
SP eleva aposta no café
Os bons preços do café nos últimos dois anos levaram os produtores de São Paulo, que já foi o maior produtor nacional, a um novo ciclo de aumento das áreas plantadas e mais investimentos. (Págs. 1 e B13)
Seca expulsa o gado no Nordeste
Em meio à pior estiagem em pelo menos 30 anos, pequenos e médios pecuaristas do Semiárido são forçados a se desfazer dos rebanhos. A necessidade de venda imediata derruba os preços do gado em até 70%. (Págs. 1 e B14)
Debêntures de infraestrutura
O governo prepara ajustes na lei que isentou do Imposto de Renda o investimento estrangeiro e de pessoas físicas em debêntures voltadas a projetos de infraestrutura. A intenção é destravar o novo instrumento. (Págs. 1 e C1)
BBVA vende ativos na AL
O Banco Bilbao Vizcaya Argentaria (BBVA), segundo maior banco espanhol por valor de mercado, pretende vender suas operações na área de previdência na América Latina. (Págs. 1 e C12)
Precatórios abatem dívidas
Contribuintes do Rio têm até o dia 31 para se inscrever no programa de parcelamento que permite o abatimento de até 95% dos débitos tributários com precatórios. O governo do Paraná também autorizou a operação. (Págs. 1 e E1)
Ideias
Claudia Safatle

Uma conjunção de fatores torna possível que o IPCA fique próximo do centro da meta, de 4,5%, neste ano. (Págs. 1 e A2)
Ideias
Márcio Garcia

A desaceleração mais forte da economia vem suscitando uma sucessão de “pacotes” de estímulo cada vez mais patéticos. (Págs. 1 e A15)
------------------------------------------------------------------------------------