PENSAR "GRANDE":

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[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

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# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
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terça-feira, agosto 04, 2009

XÔ! ESTRESSE [In:] TAMIFLU LIBERADA (''... TAMUS-FU'')

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[Homenagem aos chargistas brasileiros].
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BRASIL: GRIPE SUÍNA (VÍRUS H1N1)

GOVERNO CEDE E LIBERA TAMIFLU

SÓ PRECISA DA RECEITA MÉDICA


Autor(es): Ricardo Brito
Correio Braziliense - 04/08/2009


Governo autoriza profissionais particulares a prescreverem o Tamiflu para pacientes com suspeita de terem contraído o vírus H1N1
Elza Fiúza/ABr
O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, participou de encontro promovido pelo ministério com 40 especialistas: maioria dos infectologistas aprova a liberação do Tamiflu


O Ministério da Saúde anunciou ontem, durante encontro promovido com especialistas em Brasília, que médicos particulares agora têm autonomia para receitar o medicamento para combate a gripe A (H1N1). Antes, apenas os médicos dos hospitais mantidos pelo estado que são referência no tratamento da doença tinham poder para prescrever o Tamiflu, remédio retirado há quatro meses de circulação. Contudo, o médico que receitar o Tamiflu para casos que não sejam graves ou para grupos de risco assumirá a responsabilidade pela indicação do medicamento. A decisão também valerá para profissionais da rede pública que não trabalham nos hospitais considerados como referência no tratamento da doença. Os pacientes continuarão a pegar o Tamiflu nas redes municipal, estadual e federal de saúde, uma vez que o Ministério da Saúde manterá o monopólio da distribuição.


“Foi uma decisão sábia”, afirmou o infectologista David Uip, um dos 40 especialistas presentes no encontro, que contou com a presença do ministro da Saúde, José Gomes Temporão. Para terem acesso ao remédio, os pacientes levarão, aos locais de distribuição do medicamento na rede pública, a receita do médico com uma ficha do Ministério da Saúde em que serão informadas as condições clínicas da pessoa. O médico ficará responsável pela prescrição do remédio. A assessoria de imprensa do Ministério da Saúde não esclareceu ontem qual o teor de responsabilidade aos médicos que receitarem o Tamiflu.


Segundo o infectologista David Uip, a decisão vai facilitar a vida de médicos e pessoas com suspeita de terem contraído a nova gripe. Antes, afirma, a pessoa precisava passar por duas avaliações para ter acesso ao medicamento. A primeira, do médico particular ou do profissional da rede pública que não era de um centro de referência. Com a decisão, o usuário não precisará passar por essa segunda consulta.

Na verdade, desde a quarta-feira da semana passada, o ministério havia liberado a prescrição do Tamiflu sob essas condições. No entanto, poucos estados estavam se valendo da mudança de procedimento. O Rio de Janeiro, por exemplo, começou a flexibilizar o uso do medicamento apenas no fim de semana. Para facilitar o acesso da população ao medicamento, o governo descentralizou ainda mais os locais de entrega do medicamento.

Eficácia
Segundo os especialistas, o uso mais flexível e rápido do Tamiflu aumenta a eficácia do medicamento. Os pacientes que recebem o medicamento antiviral nas primeiras 48 horas após o contágio têm excelentes respostas. Por isso, a intervenção tem que ser rápida. “A maior dificuldade é tentar identificar os casos da doença antes que os sintomas se agravem. Depois, não há muito o que ser feito”, afirmou Jarbas Barbosa, gerente de Vigilância em Saúde, Prevenção e Controle de Doenças da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas).

O ministério tem 9,5 milhões de kits para tratamento da gripe A. Ontem, o Ministério da Saúde anunciou a compra de 18 milhões de vacinas da nova gripe de um laboratório no exterior. Um milhão de doses chegará este ano e outros 17 milhões nos três primeiros meses de 2010. O governo deve vacinar primeiros os grupos de risco e os pacientes graves de forma escalonada.

NE em estado de alerta


Rodrigo Couto


Depois da confirmação de mais duas mortes no Nordeste, uma na Bahia e outra em Pernambuco, a região já não é mais considerada local de menor mortalidade da gripe suína. Infectologistas ouvidos pelo Correio sustentam que o clima quente diminui o risco de contaminação, mas não reduz a evolução da enfermidade.

Segundo o infectologista Cézar Carranza, da Universidade de Brasília (UnB), a propagação do vírus H1N1 no Nordeste já era esperada. “A temperatura diminui o risco de contágio, mas não o de evolução negativa da doença. Como a maioria da população é de baixa renda e não tem um bom atendimento médico, isso deve favorecer a disseminação.”

Ontem, a Bahia confirmou o óbito de um homem de 50 anos, residente de Salvador, primeira vítima fatal da gripe A no estado. Hipertenso, o paciente morreu no dia 28 de julho. Pernambuco também registrou a primeira morte em decorrência da doença. A vítima, uma menina de 17 anos, faleceu ontem de manhã, em Olinda. A outra morte pela nova gripe no Nordeste ocorreu na Paraíba, em 28 de julho.


No total, 92 pessoas já perderam a vida no país em virtude de complicações do vírus (veja quadro), segundo as secretarias estaduais de Saúde. De acordo com o último boletim do Ministério da Saúde, divulgado na sexta-feira, os óbitos chegam a 56. A pasta, que atualiza as informações uma vez por semana, admite que os números estão desatualizados.

Ontem, a Tia Augusta Turismo informou que, no grupo em que estava Jacqueline Ruas, 15 anos, que morreu no voo de volta ao Brasil após viagem a Disney, nos Estados Unidos, havia um menino de 11 anos diagnosticado com a gripe suína. Jacqueline foi enterrada ontem, em São Caetano do Sul. O garoto passa bem.


Tira-dúvidas


Mestre em infectologia pela Universidade de São Paulo (USP), Artur Timerman, chefe do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar do Hospital Prof. Edmundo Vasconcelos, em São Paulo, esclareceu dúvidas enviadas pelos leitores. Confira abaixo as perguntas e respostas. Envie também seu questionamento para o e-mail leitor.df@diariosassociados.com.br.


É melhor pegar a gripe A agora que temos um medicamento que faz efeito (tamiflu) do que ser contaminado posteriormente, quando não sabemos se o vírus pode ser mais perigoso devido às mutações que pode sofrer?
É difícil saber como o vírus irá se comportar daqui para frente. Muitos dos casos que temos visto atualmente já se revestem de grande gravidade. Se formos lenientes e deixarmos os vírus circularem livremente, isto é, facilitando a aquisição de novas infecções, o resultado final pode vir a ser desastroso, uma vez que haverá maiores possibilidade de recombinação do vírus, com a formação de um vírus mais agressivos e de maior facilidade de transmissão. A nossa responsabilidade social agora é reduzir ao máximo possível a circulação do vírus.

Quem tem diabetes (de todos os tipos) está no grupo de risco ?
Grupo de risco para vírus pandêmico, como o atual, somos todos. Certamente, algumas pessoas podem ter fatores prognósticos que podem antecipar uma pior evolução. Diabéticos mal controlados certamente têm maior risco de desenvolvimento de formas graves de qualquer infecção, inclusive a gripe A (H1N1).

Se a doença se propaga com mais facilidade em regiões frias, por que três pessoas já morreram no Nordeste?
O vírus também se propaga, embora com menos facilidade, em regiões de clima quente. O uso generalizado de aparelhos de ar condicionado também facilita a propagação.

O que faz o paciente morrer depois de contrair o vírus da influenza A (H1N1)?
A principal causa de morte em pacientes correlaciona-se à sua maior penetração no tecido pulmonar em comparação ao vírus epidêmico, induzindo a uma resposta inflamatória intensa. É a assim denominada pneumonia virótica. Na gripe sazonal, as principais causas de letalidade correlacionam-se às complicações bacterianas secundárias.

Quais as medidas mais eficientes para eliminar o vírus?

Higiene pessoal, como lavagem de mãos, não compartilhar talheres e pratos, evitar aglomerações, exercícios leves ao ar livre, hidratação e boa alimentação.





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SARNEY: ELLES SABEM MAIS DO QUE SABEMOS...

Disparos no Congresso

Oposição recua no plenário


Autor(es): Tiago Pariz
Correio Braziliense - 04/08/2009


Ataques de Collor e Renan a favor de Sarney surpreendem democratas e tucanos, que deixam Simon sozinho no primeiro embate depois do recesso

Fábio Rodrigues Pozzebom/ABr
Na volta dos trabalhos legislativos, Sarney ganhou apoios


A voracidade dos senadores Renan Calheiros (PMDB-AL) e Fernando Collor (PTB-AL) na defesa do general da tropa, o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), com trincheiras em todos os cantos do Senado limitou a ação da oposição. A opção acabou sendo adotar a tática da resignação e apostar no desgaste diário para forçar a renúncia do chefe do Legislativo.

O Conselho de Ética tem 11 pedidos de investigação (1)contra José Sarney, acusado de desvio de dinheiro da Petrobras pela fundação que leva seu nome, além das ingerências de seu filho Fernando Sarney. Mesmo assim, os adversários do senador maranhense reconhecem que têm pouca chance de algum desses processos ir adiante. E citam dois fatos: a presidência estar nas mãos de um membro da tropa de choque sarneyzista, o senador Paulo Duque (PMDB-RJ), e o governo ter maioria folgada no colegiado.

“É preciso também considerar que temos um Conselho de Ética desacreditado. A opinião pública pensa dele o que muitos de nós pensamos: foi constituído para colocar panos quentes sobre as denúncias. Ou seja, o que se espera é que as representações encaminhadas sejam derrotadas no colegiado”, disse o senador Álvaro Dias (PSDB-PR).

Mesmo sem confiar no Conselho de Ética, os opositores continuarão a abastecer o órgão com as denúncias que surgirem. É uma forma de manter o desgaste de Sarney latente, forçando defesas pontuais e explicações na imprensa. “À oposição não cabe outra alternativa a não ser denunciar, como fez, representar ao Conselho de Ética, como fez, exigir julgamento, como faz. Sem julgamento, não há superação da crise. Sem julgamento, não há perspectiva de recuperação do respeito da opinião pública”, emendou o senador paranaense.

O líder do PSDB, Arthur Virgílio (AM), também jogou a toalha quanto ao sucesso dos processos no Conselho de Ética, mas disse confiar que o desgaste forçará Sarney à renúncia. Mesmo assim, o presidente do Senado resiste com firmeza em se manter no cargo. O senador tucano ontem prometeu acionar o Conselho Nacional de Justiça contra o desembargador Dácio Vieira, do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT), que deu uma liminar proibindo o jornal Estado de S.Paulo a fazer denúncias contra a família Sarney referente à Operação Boi Barrica, da Polícia Federal.

O avanço do líder também foi marcado por um recuo. Ele havia preparado um discurso favorável à renúncia de José Sarney, mas decidiu não fazer após um apelo de Pedro Simon para não esquentar ainda mais o clima beligerante. “Há fatos graves que a cada momento acuam o presidente Sarney e que terminarão por levá-lo à renúncia, jamais ao afastamento. A maior prova é que estamos aqui a discutir essa questão quando o início de um semestre legislativo deveria ser de propostas, de agenda positiva, de legislação”, afirmou Arthur Virgílio.

Reflexo

A cautela da oposição já é um reflexo da tática de intimidação dos aliados de Sarney. Como a questão acabou polarizada com o PSDB, o PMDB prometeu levar Arthur Virgílio ao Conselho de Ética por quebra de decoro ao manter um funcionário do gabinete recebendo salário enquanto estudava no exterior. A mesma maioria favorável à Sarney no colegiado torna-se contrária ao líder tucano, na avaliação dos peemedebistas. Nessa lambança, o DEM prefere o papel mais cauteloso possível. A explicação é a sobra de esqueletos escondidos na Casa, sobretudo na primeira-secretaria quando ocupada por Efraim Morais (PB) e Romeu Tuma (SP). Eles não querem se indispor nesse episódio e acabarem alvejados também.


1 - DENÚNCIAS
Entre as 11 denúncias no Conselho de Ética contra o presidente do Senado, José Sarney, a mais grave é por associação com atos secretos irregulares. Em um grampo da Polícia Federal, o senador aparece conversando com o filho Fernando Sarney sobre a nomeação do namorado da neta Maria Beatriz a um cargo no Senado. A indicação acabou sendo concretizada pelo ex-diretor-geral do Senado, Agaciel Maia, em uma canetada que jamais foi divulgada. Além disso, a Fundação Sarney é acusada de desviar patrocínio da Petrobras.


CALMARIA NA CÂMARA
Enquanto o Senado pegava fogo, ardendo na crise em torno do presidente José Sarney (PMDB-AP), os deputados agiam como se ainda estivessem em recesso. Com poucos parlamentares presentes, o dia terminou com uma sessão solene para homenagear a Comunidade Lusíada. O único comentário sobre as turbulências no Congresso foram tímidas palavras do presidente da Casa, deputado Michel Temer (PMDB-SP), justamente no momento do bate-boca entre os senadores Pedro Simon (PMDB-RS), Renan Calheiros (PMDB-AL) e Fernando Collor (PTB-AL). Para Temer, a crise ao lado não afetará os trabalhos da Câmara. E disse confiar numa solução para o impasse criado.

SARNEY E LULA [In:] APOIOS ''AD-HOC''

No bastidor, Lula reforça ações pró-Sarney

Autor(es): SIMONE IGLESIAS
Folha de S. Paulo - 04/08/2009

Para presidente, queda de peemedebista cria risco de ruptura de aliança entre PT e PMDB, sustentáculo do governo no Senado


Dirceu e Berzoini dirigem estratégia do PT para evitar que senadores do partido continuem a pressionar pela saída do presidente da Casa

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva decidiu ontem desautorizar a versão de que estaria "desembarcando" da canoa de José Sarney (PMDB-AP). De público, elogiou o Congresso. Nos bastidores, reforçou ações para manter o peemedebista na Presidência do Senado.
Na avaliação de Lula, a queda de Sarney, por licença ou renúncia, criaria um problema maior do que ele tem hoje. Haveria risco de ruptura da aliança entre PT e PMDB, sustentáculo do governo para enfrentar a CPI da Petrobras no Senado e embrião da eventual candidatura presidencial da ministra Dilma Rousseff (Casa Civil).
Atualmente, Lula lida com uma crise política na sua base de apoio numa Casa do Congresso na qual sempre passou sufoco. A licença ou renúncia de Sarney gerariam, pensa o presidente, um ambiente imprevisível a um ano e meio do final de seu governo e na véspera de um ano eleitoral.
Um auxiliar de Lula disse que Sarney tem demonstrado disposição de resistir. "Não vou sair pelas portas do fundo", afirmou o peemedebista em conversas reservadas.
Nas palavras desse auxiliar, Sarney, como escritor, não deseja que os capítulos finais de sua vida pública sejam marcados por uma renúncia sob suspeita de irregularidades.
Depois de se reunir com Lula, o ministro José Múcio Monteiro (Relações Institucionais) disse que o governo segue apoiando Sarney, que, segundo ele, não renunciará ao cargo.
À noite, Múcio jantaria com líderes petistas e peemedebistas para reforçar o apoio a Sarney. O objetivo é reforçar laços entre PT e PMDB, sempre sob o discurso de que se trata de um enfrentamento com a oposição, para manter Sarney no cargo, atuar unidos na CPI da Petrobras e costurar um acordo para apoiar Dilma na sucessão presidencial de 2010.
Ao sancionar a Lei da Adoção, logo após ouvir de Múcio um relato sobre a crise no Senado, Lula disse que o Congresso faz mais coisas boas que ruins: "Se a gente for colocar em uma balança as coisas boas e as coisas más que foram acontecendo no Congresso, as coisas boas são infinitamente superiores. Mas, muitas vezes, as coisas boas não têm o destaque que a gente gostaria que tivesse".
Na semana passada, Lula tentou se dissociar da crise: "Não é problema meu. Não votei no Sarney para ser presidente do Senado nem votei para ele ser senador no Maranhão". Ontem, porém, em reunião com ministros pela manhã, Lula disse que o governo deve continuar apoiando Sarney.
Lula foi informado pela cúpula do PT que estava em andamento uma estratégia para evitar que os senadores petistas continuassem a pressionar pela saída do peemedebista. A operação é comandada pelo ex-ministro José Dirceu e pelo presidente do PT, Ricardo Berzoini.
Informado da manutenção do apoio de Lula, o presidente do Senado mandou recados ao petista: não renunciaria e iria para a guerra contra dissidentes do PMDB e oposicionistas.

SARNEY [In:] O DIA DO ''FICO''

SARNEY AFIRMA QUE ESTÁ "FIRMÍSSIMO" NO CARGO

"FIRMÍSSIMO", SARNEY ACIONA SUA TROPA DE CHOQUE NO PLENÁRIO

Folha de S. Paulo - 04/08/2009

Simon volta a defender renúncia e bate boca com Renan e Collor, que ameaçam revelar passado que poderia "incomodar" o gaúcho


Disposição para o embate cresceu após Dirceu enviar recado a Sarney garantindo apoio do PT; senador se disse com "espírito muito bom"




ANDREZA MATAIS
ADRIANO CEOLIN
VALDO CRUZ

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Contrariando as expectativas da oposição, o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), voltou ontem do recesso dizendo estar "firmíssimo" no cargo e acionou seus aliados para uma tática de guerra, desencadeada logo no primeiro dia de trabalho da Casa.
A estratégia da tropa de choque de Sarney, liderada por Renan Calheiros (PMDB-AL) e Fernando Collor (PTB-AL), foi não deixar ataque sem resposta. Com ameaças e bate-boca, lembraram o passado de congressistas, rebateram ponto a ponto as acusações e mandaram oposicionistas engolirem as acusações.
Os ataques mais incisivos foram contra o senador Pedro Simon (PMDB-RS), que subiu à tribuna para defender a renúncia de Sarney. Foi obrigado a baixar o tom de sua fala em alguns momentos, depois que Collor ameaçou revelar fatos que poderiam causar "incômodos" ao senador gaúcho.
Apesar de ter aberto a sessão de ontem, Sarney não acompanhou os momentos de tensão. Nos 80 minutos que ficou no plenário, nenhum senador discursou contra ele. Questionado, Sarney disse que seu "espírito estava muito bom" e que "nunca deixou de ficar confiante". Sobre renúncia, foi enfático: "Não existe".
Nos últimos dias, Sarney cobrou uma ação mais coordenada do seu partido para defendê-lo. O grupo liderado por Renan montou uma estratégia para atacar vários senadores: Arthur Virgílio (PSDB-AM), José Agripino Maia (DEM-RN), Simon e Tião Viana (PT-AC).
O acerto foi feito numa reunião anteontem entre Sarney, Renan e o senador Gim Argello (PTB-DF) na residência do presidente do Senado em Brasília. A disposição para o embate cresceu depois que Sarney recebeu recados do ex-ministro José Dirceu de que o PT manteria seu apoio a ele e iria trabalhar para que os senadores do partido não pedissem sua saída.
Sarney revelou que algumas pessoas confundiram "desabafos" feitos nos últimos dias com uma disposição de renunciar.

Collor versus Simon
Ao pedir a renúncia de Sarney, Simon comparou a situação do atual presidente do Senado à de Getúlio Vargas, que se suicidou em 1954 após passar por uma crise.
O primeiro a atacar Simon foi Renan: "Só lamento que o esporte preferido de Vossa Excelência, nos últimos 35 anos, tenha sido falar mal de Sarney". Segundo ele, Simon tem mágoa de Sarney por não ter sido escolhido candidato a vice de Tancredo Neves. "Vossa Excelência está inventando", disse Simon.
Durante o bate-boca, Simon citou Collor, lembrando que Renan primeiro apoiou o ex-presidente mas, depois, o abandonou. Acabou despertando a ira do senador.
Ex-presidente e um dos maiores críticos de Sarney no fim da década de 80, ele saiu correndo do gabinete para criticar Simon. "São palavras que não aceito. Eu quero que o senhor as engula e as digira como achar conveniente. Em nenhum momento me arrependo das minhas relações. Estou do lado do presidente José Sarney", disse, em tom agressivo.
Eduardo Suplicy (PT-SP), Cristovam Buarque (PDT-DF) e Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE) defenderam Simon.
Dos principais adversários de Sarney, apareceu Virgílio, que não repetiu as críticas. Entre os democratas, nenhum dos críticos do peemedebista esteve no plenário. Também não apareceram os líderes do PT, Aloizio Mercadante (SP), e do governo, Ideli Salvatti (PT-SC).
Aliado de Sarney, Epitácio Cafeteira (PTB-MA) resumiu o clima: "A sorte está lançada. Os grupos estão formados. Quem é contra é contra. Quem é a favor é a favor."

"QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?..."

04 de agosto de 2009

O Globo

Manchete: Indústria brasileira tem a maior queda em 34 anos

Resultado é pior que na crise do petróleo, no confisco de Collor e no apagão elétrico

A produção industrial brasileira apresentou recuo de 13,4% no primeiro semestre deste ano, no pior resultado desde 1975, quando começou a série histórica do IBGE. A queda superou a de vários períodos de forte retração, como após o segundo choque do petróleo (1979/80), a primeira metade de 1990, depois do confisco do Plano Collor, e o apagão de energia (2001/2002). Dos 27 setores pesquisados, 24 tiveram queda na produção no semestre. Só se salvaram indústria farmacêutica, equipamentos de transporte e bebidas. Apesar da redução do IPI e da retomada do crédito, a produção de veículos caiu 23,6% no semestre.

O dólar caiu 1,61%, fechando a R$ 1,835, a menor cotação desde 25 de setembro. (págs. 1, 19 e 20 e Míriam Leitão)

Senado em guerra

Simon pede renúncia de Sarney e é ameaçado por tropa de choque comandada por Collor e Renan

Depois de seis meses de crise, o Senado voltou ontem do recesso de julho e foi tomado por uma guerra entre os que defendem a saída do presidente José Sarney e os integrantes de sua tropa de choque, comandada por Fernando Collor e Renan Calheiros. Dispostos a tudo para manter o poder, os aliados de Sarney tentaram intimidar quem defendeu a renúncia, começando por Pedro Simon, que chegou a sofrer ameaças. No bate-boca, Collor, que fora citado por Simon em discussão com Renan, voltou ao velho estilo e, exaltado, gritou: "São palavras que não aceito. Quero que o senhor as engula e as digira como achar conveniente." O presidente Lula reafirmou seu apoio a Sarney. (págs. 1, 3 a 5 e Merval Pereira)

Pedida investigação de juiz

Representação do senador tucano Arthur Virgílio pede que o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) investigue o desembargador Dácio Vieira, que deu liminar proibindo "O Estado de S. Paulo" de noticiar o inquérito da PF sobre Fernando Sarney. (págs. 1 e 8)

Foto legenda: Pedro Simon para Renan Calheiros: “Na véspera de Collor ser cassado, Vossa Excelência largou Collor”

Foto legenda: Collor: "São palavras que não aceito. Quero que o senhor as engula e as digira como achar conveniente"

Charge Chico: Fina estampa
Agosto, mês de cachorro louco!

Turbulência deixa 26 passageiros feridos

Uma turbulência de dez segundos provocou pânico e deixou feridos pelo menos 26 passageiros do voo CO-128 (Rio-Houston), da Continental Airlines. O piloto foi obrigado a fazer um pouso de emergência em Miami, ontem de manhã. Quinze passageiros foram hospitalizados e dois continuam internados. (págs. 1 e 11)

Chavistas atacam TV com granadas

Partidários do presidente Hugo Chávez invadiram a TV venezuelana Globovisión com granadas e bombas de gás. Houve dois feridos. (págs. 1, 24 e editorial "Digitais chavistas")

Gripe suína mata mais sete no Estado do Rio (págs. 1 e 12)

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Folha de S. Paulo

Manchete: Sarney afirma que está "firmíssimo" no cargo

Presidente do Senado convoca aliados, que partem para o ataque no plenário

O presidente do Senado, José Sarney (pMDB-AP), disse estar
''firmíssimo'' no cargo. Na volta do recesso dos congressistas, o senador convocou aliados para defendê-lo usando como munição críticas ao passado dos colegas e ameaças. A sessão foi marcada pelo bate-boca.

Sarney vinha cobrando uma ação mais coordenada de seu partido. Renan Calheiros (pMDB-AL) e Fernando Collor (PTB-AL) lideraram os ataques. O primeiro alvo foi Pedro Simon (pMDB-RS), que voltara a pedir na tribuna a renúncia do presidente da Casa.

Apesar de ter aberto a sessão, Sarney não estava presente nos momentos mais tensos. Ficou no plenário por 80 minutos, intervalo no qual ninguém discursou contra ele. O peemedebista afirmou que
"desabafos" seus foram confundidos com intenção de renunciar.

Depois de dizer que não elegera Sarney, o presidente Lula desautorizou a versão de que estaria se afastando do senador e ampliou a ação nos bastidores para mantê-lo no cargo. O ministro das Relações Institucionais, José Múcio, reiterou o apoio do governo a Sarney. (págs. 1 e A4)

Eliane Cantanhêde

Atos secretos são substituídos por palavras explícitas (págs. 1 e A2)

Bate-Boca no Senado

Senador Renan, com dois pedidos de seu afastamento, renunciou à presidência e garantiu o mandato. Agora recomenda o contrário ao presidente Sarney
Pedro Simon (PMDB-RS), dirigindo-se a Renan Calheiros (PMDB-AL)

Lamento que o esporte preferido de Vossa Excelência, nos últimos 35 anos, tenha sido falar mal de Sarney [...]. O senhor fala mal porque queria ser exatamente o candidato a vice-presidente do PMDB [na chapa encabeçada por Tancredo Neves]
Renan Calheiros, rebatendo declarações de Simon

As palavras [...] em relação a mim [...] são palavras que eu quero que o senhor as engula e as digira como achar conveniente [...] Evite pronunciar meu nome
Fernando Collor (PTB-AL), atacando Simon, que havia mencionado o apoio de Renan a Collor em 1989

Foto legenda: O senador Fernando Collor cumprimenta o colega José Sarney na sessão de reabertura da Casa

Temporão critica o adiamento de aulas

O ministro José Gomes Temporão (Saúde) chamou de "disparate" a decisão de adiar a volta às aulas para tentar conter a gripe suína.

Os governos de São Paulo, Rio, Rio Grande do Sul, Paraná e Minas prorrogaram as férias em uma ou duas semanas nas redes estaduais.

Parte das escolas particulares seguiu a medida. Para o ministro, só quem tiver sintomas de gripe, como febre e tosse, deve ficar em casa.

O Ministério da Saúde ainda liberou a prescrição do antiviral Tamiflu em casos menos graves, conforme avaliação médica. (págs. 1, C1 e C3)

Bolsas atingem maior nível do ano; dólar cai para R$ 1,83

As Bolsas subiram ao mais alto nível do ano, estimuladas pelos lucros superiores ao esperado do HSBC e pela confiança crescente no fim da recessão global. O índice S&P 500, da Bolsa de Nova York, superou mil pontos pela primeira vez desde o começo de novembro.

Dados da indústria nos EUA, na China, no Reino Unido e na zona do euro alimentaram o otimismo geral.

No Brasil, o dólar caiu mais 1,6% e fechou cotado a R$ 1,83, menor valor desde 25 de setembro. (págs. 1 e B1)

Indústria tem o pior semestre desde 1976, mas mostra reação

A crise econômica fez a produção da indústria brasileira recuar 13,4% no primeiro semestre em relação a igual período de 2008. É o pior índice da série histórica do IBGE, iniciada em 1976.

Os dados mensais mais recentes, porém, já sinalizam uma recuperação do setor. Após dois trimestres em queda, a indústria cresceu 3,4% de abril a junho. Para especialistas, isso mostra que o setor saiu da recessão.

Para o IBGE, a indústria vive uma fase "lenta e gradual" de recuperação. (págs. 1 e B5)

Bradesco lucra R$ 4 bi, mas calote aumenta

O Bradesco teve lucro de R$ 4,02 bilhões no primeiro semestre (2,8% mais que em igual período de 2008). No crédito, a inadimplência subiu de 3,4% no fim de 2008 a 4,5% em junho. O segmento em que ela mais subiu foi no de pequenas e médias empresas: de 2,7% do total em dezembro para 4,5%. (págs. 1 e B4)

Lei da Adoção dá à criança acesso a dados dos pais

A nova Lei da Adoção, sancionada ontem pelo presidente Lula, possibilita aos filhos adotivos conhecerem dados sobre os pais biológicos. Pelas novas regras, a idade mínima para adotar cai de 21 para 18 anos. A lei deve sair hoje no "Diário Oficial da União" e entra em vigor após 90 dias. (págs. 1 e C4)

Turbulência em voa do Rio para os EUA fere 26

Pelo menos 26 pessoas foram feridas durante turbulências em um voo que saiu na noite de domingo do Rio de Janeiro rumo a Houston (EUA). Uma pessoa inconsciente foi internada em Miami, onde a aeronave da Continental Airlines fez pouso de emergência uma hora depois do incidente. (págs. 1 e C7)

Editoriais

Leia "Valor ao mérito", que avalia projeto de SP para docentes; e "Dificuldades industriais", sobre crise. (págs. 1 e A2)

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O Estado de S. Paulo

Manchete: Grupo de Sarney ameaça adversários com dossiês

Na volta do recesso, presidente do Senado diz que não renuncia

Em tom de ameaça, a tropa de choque do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), partiu para o ataque, revelando que vem produzindo dossiês contra senadores adversários, vinculando-os a atos secretos e outras irregularidades. A senha para o ataque foi o discurso de Pedro Simon (PMDB-RS), que pediu a renúncia de Sarney e gerou um bate-boca. Liderada por Renan Calheiros (PMDB-AL), a tropa ganhou o reforço de Fernando Collor (PTB-AL). Quando Simon citou Collor e sua cassação em 1992, ele reagiu: "As palavras que o senhor acabou de pronunciar são palavras que não aceito. Quero que o senhor as engula agora, as digira e faça delas o uso que vossa excelência julgar conveniente". Já Sarney, que sinalizara a aliados que deixaria o cargo, negou a renúncia: "Isso não existe, isso não existe". Sarney disse ainda que está “confiante" e com “um espírito muito bom" para enfrentar os 11 pedidos de investigação protocolados no Conselho de Ética do Senado. (págs. 1, A4 e A6)
Bate-Boca
"As palavras que o senhor acabou de pronunciar são palavras que não aceito. Quero que o senhor as engula agora, as digira 'e faça delas o uso que vossa excelência julgar conveniente"
Fernando Collor
(Em resposta a Pedro Simon)

Foto legenda: O retorno - Sarney preside sessão do Senado ao lado de Fernando Collor: tentativa de intimidação

Para ministros do STF, há censura

Ministros do Supremo Tribunal Federal disseram que a decisão que proibiu o Estado de publicar reportagens sobre a Operação Boi Barrica é censura. Para eles, a liminar contraria a Constituição e decisões do STF sobre a liberdade de imprensa. Já José Sarney divulgou uma nota defendendo a iniciativa do filho de ir à Justiça para impedir o jornal de divulgar informações sobre as investigações. (págs. 1, A8 e A10)

Chefes da Receita têm 2 nomes para o lugar de Lina

Superintendentes da Receita Federal sugeriram ao ministro Guido Mantega (Fazenda) o nome de Paulo Nogueira Batista Jr., representante do Brasil no FMI, e Márcio Pochmann, presidente do Ipea, para a vaga da ex-secretária Lina Vieira, informa o repórter David Friedlander. Mantega não respondeu. Os superintendentes são vistos como obstáculo à nomeação do novo comandante. (págs. 1 e B1)

China compra menos, e saldo da balança cai 12% em julho

O saldo da balança comercial caiu 12% em julho ante igual mês de 2008. O superávit de US$ 2,93 bilhões foi 36% menor que o de junho último. O principal fator foi a redução das exportações de soja, cujo recuo reflete a queda de 21,7% nas vendas para a China, maior parceiro comercial do País. (págs. 1 e B3)

Indústria tem queda semestral recorde

A produção industrial caiu 13,4% no primeiro semestre ante igual período de 2008. A queda, resultado da crise global, é a maior desde 1975, quando o IBGE iniciou a medição. (págs. 1 e B4)

Promotoria quer repatriar R$ 303 milhões da Eucatex

O Ministério Público Estadual ingressou com ação civil pública contra o ex-prefeito de São Paulo Paulo Maluf (PP). O foco da Promotoria de Defesa do Patrimônio Público da capital é a Eucatex, empresa controlada pela família Maluf. A ação pede bloqueio e repatrição de US$ 166 milhões (R$ 303,7 milhões) de contas correntes e ações no exterior. (págs. 1 e A12)

Saúde muda forma de atendimento da gripe suína

O governo prepara novo protocolo para atendimento de pacientes com suspeita de gripe suína. O objetivo é ampliar as recomendações aos grupos de risco, principalmente grávidas. Mais 18 mortes foram confirmadas ontem no País. (págs. 1 e A18)

Jovem é enterrada

O corpo de Jacqueline Ruas, que morreu durante voo, foi sepultado ontem. (págs. 1 e A17)

Aviação: Turbulência fere 28 em voo Rio-EUA

Quatro estão em estado grave; avião foi desviado para Miami. (págs. 1 e C4)

Uribe faz giro para explicar uso de bases pelos EUA

O presidente da Colômbia, Álvaro Uribe, fará um giro pela América do Sul, com exceção de Venezuela e Equador, para explicar o uso de bases militares do país pelos EUA. O encontro com o presidente Lula, um dos que criticaram a atitude colombiana, foi marcado para quinta-feira. A ideia é esvaziar os ataques que a Colômbia deverá sofrer na cúpula da Unasul, no dia 10 em Quito. (págs. 1 e A13)

Notas e Informações: O ocaso do patriarca

Sarney-pai imaginou que, ao ocupar a principal cadeira do Senado, protegeria o primogênito dos efeitos da investigação policial. E este, com característica truculência, já tentara fazer a sua parte. (págs. 1 e A3)

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Jornal do Brasil

Manchete: Rio ganha R$ 296 milhões para saúde

O Ministério da Saúde, em parceria com o governo estadual, anunciou a liberação de R$ 296 milhões para a saúde pública do Rio de Janeiro. A verba será usada em hospitais públicos e na construção e manutenção de 46 novas Unidades de Pronto Atendimento em 22 municípios. Metade será construída ainda este ano. A outra metade ficará pronta no ano que vem. Com isso, serão 68 até o fim de 2010. A ideia é desafogar as emergências dos hospitais e garantir maior rapidez ao atendimento de emergência. Na capital, algumas escolas particulares preferiram ignorar a recomendação dos governos de prorrogação das férias por causa da gripe suína. O Rio registrou ontem sete mortes. (págs. 1 e Tema do dia A2 e A3)

José Sarney descarta renúncia

O presidente do Senado, José Sarney, voltou a afirmar que sequer pensa em renúncia. A tarde foi quente no plenário: o discurso de Pedro Simon foi criticado por Renan Calheiros e Fernando Collor de Mello. (págs. 1 e País A5)

Lula sanciona lei que apressa as adoções

O presidente Lula sancionou a nova lei de adoção. A legislação cria mecanismos para evitar o afastamento da criança, impede que menores fiquem mais de dois anos em abrigos e acelera o processo de adoção. (págs. 1 e País A6)

Fim de estoques anima indústria

Apesar de a produção industrial brasileira ter tido o pior desempenho semestral desde 1975, a Fiesp prevê que a segunda metade deste ano será promissora. A razão: o fim dos estoques de quase todos os segmentos - sinal de que precisarão produzir daqui em diante. (págs. 1 e Economia A16)

Grupo ataca TV antichavista

A rede de televisão venezuelana Globovisión foi atacada por um grupo que seria ligado ao presidente Hugo Chávez. Foram lançadas duas bombas de gás lacrimogêneo contra a sede da emissora. Uma agente da polícia e dois vigias particulares ficaram feridos. (págs. 1 e Internacional A20)

Identificado subtipo do HIV

Cientistas franceses identificaram uma nova variante do HIV tipo 1 - o vírus responsável pela maior parte dos casos de Aids - que é geneticamente muito próxima do SIV, um vírus de imunodeficiência descoberto recentemente em gorilas. (págs. 1 e Vida, Saúde & Ciência A24)

Turbulência deixa 26 feridos

O voo 128 da Continental Airlines, que seguia ontem do Rio para Houston, enfrentou uma forte turbulência que deixou 26 feridos, quatro deles em estado grave. Após o incidente, o piloto teve de fazer um pouso não previsto em Miami, onde os passageiros foram atendidos. (págs. 1 e País A7)

Coisas da Política

O risco da arrogância e da antipatia política. (págs. 1 e A2)

Informe JB

Rio já prepara a festa para os Jogos de 2016. (págs. 1 e A4)

Editorial

Os limites do Santos Dumont. (págs. 1 e A8)

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Correio Braziliense

Manchete: Governo cede e libera tamiflu

Com 92 mortes confirmadas de gripe suína no país, o governo federal mudou as regras de atendimento a pacientes. Médicos particulares agora poderão receitar o Tamiflu, antiviral de alta eficácia contra a doença se administrado nas primeiras 48 horas após os primeiros sintomas da gripe. Mas esses profissionais também assumirão a responsabilidade pela indicação para casos que não sejam graves ou de grupos de risco. A decisão do Ministério da Saúde atende a uma recomendação de especialistas reunidos em Brasília. Infectologistas aconselham a aplicação do remédio em crianças e adultos com sintomas de contaminação — febre acima de 38 graus, gripe e dor de garganta —, mesmo sem a confirmação por meio de exames detalhados. O ministério da Saúde anunciou a compra de 18 milhões de vacinas contra a nova gripe. Um milhão de doses chegará este ano. (págs. 1, 8 e 9 assista no QR Code à videorreportagem sobre a volta às aulas em época de gripe suína)

Foto legenda:
Combate ao vírus: estudantes do Guará lavam as mãos com álcool; pacientes à espera de atendimento usam máscaras em hospital; e alunos da Asa Sul com sintomas são dispensados

Disparos no Congresso

O Senado retornou do recesso em altíssima temperatura. Após o senador Pedro Simon pedir o afastamento de José Sarney da Presidência da Casa, dois personagens calejados em escândalos — e com clara orientação do Planalto — descarregaram pesada artilharia em defesa do cacique maranhense. Renan Calheiros procurou desqualificar o apelo de Simon, e Fernando Collor voltou às origens, com dedo em riste e tom enérgico. Fora do plenário, um susto: o tiro acidental desferido pela arma de uma policial militar goiana feriu um colega de corporação. (págs. 1 e 2 a 5)

“Vossa Excelência (Renan) foi à China fazer acordo com o Collor. Na véspera de Collor ser cassado, Vossa Excelência largou o Collor.”
Pedro Simon

“O senhor falou palavras que não aceito. Quero que o senhor engula-as e digira-as da forma como julgar conveniente.”
Fernando Collor

Reajuste de PM e Bombeiro vai demorar (págs. 1 e 36)



Indústria cai. Banco sobe

Economia brasileira após a crise: enquanto o setor produtivo amarga seu pior semestre, instituições financeiras festejam lucros. (págs. 1, 13 e 14)
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http://clipping.radiobras.gov.br/clipping/novo/Construtor.php?Opcao=Sinopses&Tarefa=Exibir
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