PENSAR "GRANDE":

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[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

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# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
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valor ...ria...nine

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domingo, agosto 31, 2008

A HORA DO "ÂNGELUS" [A CORRUPÇÃO É UM (DOS) ATO ANTICRISTO]

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Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral intensifica coleta de assinaturas


Em apenas três meses, mais de 110 mil assinaturas foram coletadas em todo o Brasil em função do Projeto de Lei (PL) de Iniciativa Popular sobre a Vida Pregressa dos Candidatos.
Segundo os organizadores do Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral, o estado que mais colheu assinaturas foi o Paraná, com 32.500. Em seguida, vêm São Paulo, com 24.797, e o Espírito Santo, com 16.774. Além desses, o MCCE já recebeu assinaturas de 22 estados e do Distrito Federal.
Para que o projeto seja enviado à Câmara dos Deputados é necessário alcançar um milhão e trezentas mil assinaturas, o que equivale a 1% do eleitorado brasileiro.
Para tanto, a Campanha Ficha Limpa será intensificada, especialmente na Semana da Pátria, de 1 a 7 de setembro. Trata-se da 1ª Mobilização Nacional para a coleta de assinaturas. De acordo com dados do MCCE, hoje já existem 200 Comitês 9840, espalhados pelos estados e municípios brasileiros, que oferecem esclarecimentos a respeito do projeto de lei e coletam assinaturas.
O PL tem como objetivo alterar a Lei de Inelegibilidade, tornando inelegíveis as pessoas com condenação em primeira instância por crimes graves ou, no caso dos detentores de foro privilegiado, com denúncia recebida por um tribunal e os que tenham renunciado para fugir de cassações.
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CNBB reafirma apoio ao MCCE
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Em reunião, de 19 a 21 de agosto, na sede da CNBB, em Brasília, os bispos do Conselho Episcopal Pastoral reafirmaram o apoio da CNBB, uma das 37 entidades do MCCE, ao Projeto de Lei, que foi lançado justamente na 46ª Assembléia Geral dos Bispos do Brasil, em maio deste ano.
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http://www.cnbb.org.br/ns/modules/news/article.php?storyid=46
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sábado, agosto 30, 2008

EDITORIAL: ELEIÇÕES 2008. DAS RUAS ÀS URNAS. (ATENÇÃO!!! ESSE FATO NÃO É APENAS LOCALIZADO...)

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O crime nas urnas


A série de reportagens intitulada Favela S/A, que vem sendo publicada pelo Globo desde domingo, merecia ser replicada por toda a imprensa nacional. O jornal carioca vem investigando e revelando, há dias, o assombroso nível de envolvimento do crime organizado com a política do Rio. Pode-se afirmar, com base nas reportagens, que os criminosos já constituem um partido com chances de compor a maioria na Câmara Municipal. As organizações criminosas estão corroendo o sistema legislativo em um corte transversal, ocupando postos em praticamente todos os partidos. Na edição de hoje, o Globo traça o perfil do deputado petista Jorge Hauat, que ontem foi indiciado por associação com um tenente-coronel da Polícia Militar para a exploração do potencial eleitoral e venda criminosa de serviços clandestinos na Zona Oeste do Rio.Hauat chegou a ser afastado das decisões da bancada, mas segue filiado ao partido. A reportagem informa que, dos 70 deputados estaduais atuantes na Assembléia Legislativa do Estado do Rio, 33 estão sendo investigados, ou seja, praticamente metade dos parlamentares tem dívidas com a Justiça. Os crimes de que são acusados vão do estelionato ao homicídio e formação de quadrilha. Todos eles compõem o sistema que tenta consolidar seu poder nas eleições municipais, o que está transformando a disputa eleitoral em guerra de gangues. Assim como costuma ditar moda e influenciar os costumes, por ser a matriz da indústria do entretenimento, o Rio de Janeiro também pode estar revelando o padrão de contaminação da política nacional pelo crime organizado. O número de crimes envolvendo cantidatos às eleições municipais neste ano já é um recorde, segundo a imprensa, e existem muitos indícios de que a ação criminosa na política se estende por todo o País. Está na hora de os jornais dos outros Estados prestarem o mesmo serviço que o Globo está oferecendo aos seus leitores no Rio.
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As eleições na internet
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A Sábia a decisão do TSE de adiar por alguns dias o julgamento do mandado de segurança impetrado pelo iG sobre o uso da Internet nas eleições. O assunto não estava suficientemente debatido e mais alguns dias de exposição serão extremamente úteis para tirar as dúvidas. Agora ninguém poderá dizer que a decisão foi tomada às escondidas. É válida a premissa de que a Internet representa um formidável reforço na participação pública, não faz sentido embargar a livre circulação de idéias e opiniões justamente no momento em que é mais necessária. É bem verdade que Internet é nova, os efeitos da sua atuação eleitoral não foram suficientemente testados, mas é melhor que as avaliações sejam feitas em ambiente de plena liberdade do que em testes de laboratório, sempre artificiais. Quando no século XVII a fabricação de prensas tornou-se universal, os governos absolutistas tentaram impor a obrigação de registrar e licenciar o equipamento tipográfico. Era o fim da liberdade de imprimir, negação do avanço propiciado pelo invento de Gutenberg e felizmente evitado graças a atuação de figuras como John Milton (seu discurso sobre a liberdade, Areopagitica, de 1644, entrou para a história do pensamento ocidental). Tal como a mídia impressa, a Internet não depende de concessões do Estado e não pode ser constrangida por regulamentos como acontece com o rádio e a TV. O meio termo entre liberdade e libertinagem será rapidamente encontrado por todos os que se beneficiam da Internet. Tal como a imprensa, que estabeleceu seus códigos de ética, a Internet rapidamente criará os seus. A única reivindicação dos provedores e usuários ainda sujeita a questionamentos refere-se à inserção de propaganda eleitoral paga. Ela vai na contramão dos esforços mundiais para coibir as distorções do poder econômico sobre o processo político. Legítima é a possibilidade da coleta, através da rede, de doações para os partidos, facilmente controláveis, antídoto para a aberração do Caixa Dois. Valeu a pena manter o debate, funcionará como ensaio geral. [Alberto Dines].
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Observatório no Rádio
Programa 856
Postado por Luciano Martins Costa em 29/8/2008 às 10:41:41 AM
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http://www.observatoriodaimprensa.com.br/blogs.asp?id_blog=8&id={C267E8D1-1825-4BF0-84BB-749E4964EEEC}
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sexta-feira, agosto 29, 2008

XÔ! ESTRESSE [In:] REFAZENDA

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[Homenagem aos chargistas brasileiros].
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"QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?"

29 de agosto de 2008

O Globo
Deputado do PT denunciado por chefiar milícia em favela
O Ministério Público denunciou à Justiça o deputado e policial civil licenciado Jorge Luiz Hauat, o Jorge Babu, o primeiro petista acusado de chefiar uma milícia. Com ele, mais dez foram processados, entre os quais um tenente-coronel da PM. Babu não teve pedida a prisão porque só pode ser detido em flagrante. A sexta reportagem da série Favela S/A revela um total de 180 políticos que transformaram favelas do Rio em currais eleitorais. Entre eles, pelo menos dois – o vereador Jorge Pereira (PtdoB) e sua mulher, a deputada estadual Graça Pereira (DEM) – fazem assistencialismo com recursos da prefeitura. A polícia apresentou Leandrinho Quebra-Ossos, acusado de ser um dos matadores da quadrilha que seria chefiada pelo deputado Natalino, já preso. (págs. 1, 17 a 19)
Cai um mito sobre a Amazônia
Diferentemente do que se acreditava, a Amazônia teve sociedades complexas. Cientistas descobriram no Xingu vestígios de uma rede urbana com 20 mil km² e 50 mil habitantes. Ela existiu até 1650. (págs. 1 e 38)
Projeto tira do Rio "royalties" do petróleo
O Rio pode ficar sem um tostão dos royalties do petróleo descoberto no Pré-Sal da Bacia de Santos, inclusive dos megacampos de Tupi e Júpiter. Uma nova divisão dos recursos foi proposta pela líder do PT no Senado, Ideli Salvati. São Paulo seria amplamente beneficiado. Santa Catarina, terra da senadora, Paraná e Piauí também ganhariam.O ex-presidente Fernando Collor foi à reunião do Planalto que discutiu o tema. Na saída, ele e Lula se cumprimentaram. (págs. 1, 27 a 29)
Ministro José Dirceu?
O celular do ministro da Defesa, Nelson Jobim, revela, em sua agenda, que ele se encontrou ontem, às 8h30m, com o ministro (sic) José Dirceu, antes da reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social. A agenda oficial do ministro Jobim não registra o compromisso com Dirceu, ex-ministro e deputado cassado. Num ato da CUT, Dirceu defendeu aliança entre PT e PMDB para eleger o sucessor do presidente Lula. (págs. 1 e 5)
Crivella e filho de Cesar se reúnemO candidato do PRB a prefeito, Marcelo Crivella, e o presidente do DEM, Rodrigo Maia, se reuniram na Barra, mas negaram ter tratado de eleições. Rodrigo disse que o tema foi o Pré-Sal, mas, na base do DEM, o encontro é visto como parte da negociação de um pacto de não-agressão. O prefeito Cesar Maia tem concentrado suas críticas em Eduardo Paes (PMDB). (págs. 1 e 3)
BH: Lacerda diz que só perde por erro catastrófico
Candidato de primeira eleição, com apoio de prefeito de Belo Horizonte Fernando Pimentel (PT) e do governador Aécio Neves (PSDB), o empresário Márcio Lacerda, de 62 anos, disse ao GLOBO que só perderá se cometer “um erro catastrófico”.(págs, 1 e 8)
Gasolina de aviação cai 14% amanhã (págs. 1 e 22)
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Folha de S. Paulo
Serra propõe banir cigarro em SP
Na véspera do Dia Nacional de Combate ao Fumo, o governador José Serra enviou à Assembléia projeto de lei que bane o cigarro dos ambientes coletivos fechados, públicos ou privados. Se a lei passar, em todo o Estado só será permitido fumar ao ar livre ou em casa. Os deputados devem aprovar a proposta ainda neste ano. A infração à lei pode custar até R$3,2 milhões aos recintos. Não há previsão de multa a fumantes, mas se houver insistência, a lei ordena intervenção policial. A nova lei, no entanto, libera o fumo de pacientes em hospitais sob prescrição médica. Também fica liberado em charutarias, o que abre brecha para bares e restaurantes, por exemplo, classifiquem-se como tabacarias para burlar a lei. Médicos julgam a proposta positiva por, entre outros motivos, evitar danos à saúde de fumantes passivos e incentivar combate ao vício. Segundo a Associação de Bares e Restaurantes, a proibição será prejudicial ao setor. (Págs. 1 e Cotidiano)
BNDES prepara medidas para exploração da camada-pré-sal
O presidente do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento), Luciano Coutinho, confirmou que a instituição elabora uma política industrial do petróleo. Ela será voltada para suprir a necessidade de equipamentos para exploração do pré-sal. Segundo Coutinho, o BNDES já tem estimativa de quanto deverá ser investido, mas não quis citar o número, ainda não apresentado ao presidente Lula. (págs. 1 e B1)
Raposa / Serra do Sol tem garimpos ilegais
Segundo mapas do IBGE produzidos em 2005, existem dentro dos limites da terra indígena Raposa/ Serra do Sol (RR) 26 áreas ativas de garimpo de diamante, conduzidas por índios, na fronteira com a Guiana. As atividades são ilegais. A Policia Federal fez um sobrevôo na região e constatou a presença de índios em um garimpo. Em nota, a Funai confirmou a existência de grampos na área, mas não deixou claro se os responsáveis pela extração são índios. (págs. 1 e A4)
Artigo: Luiz Carlos M. de BarrosMicroeconomia poderá proteger país da recessão: A desaceleração do mundo emergente vai diminuir a intensidade da contribuição da demanda externa ao crescimento americano. Mas, quando isso acontecer, a crise do mercado imobiliário deverá estar menor. E a tal da recessão pode não ocorrer. Tudo por causa da microeconomia. (págs. 1 e B2)
Editoriais
Leia "Nova fase", sobre eleição nos Estados Unidos; e "Risco de atraso no STF", acerca de tensão em Roraima. (págs. 1 e A2)
Cotidiano: 2.000 pingüins morrem devido a vazamento de óleo em SCSujos de óleo, pingüins sobreviventes são tratados.(págs. 1 e C10)
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O Estado de S. Paulo
EUA crescem acima do previsto e aliviam mercado
A divulgação de dados sobre a economia dos Estados Unidos aliviou os analistas e mercados. O Departamento de Comércio americano informou que, em termos anualizados, o PIB do país cresceu 3,3% no segundo trimestre de 2008. A primeira estimativa apresentada pelo governo era de 1,9% e a projeção dos economistas ficava em 2,7%. O movimento foi provocado sobretudo pela ampliação das exportações, mas também porque os consumidores americanos passaram a gastar mais. No primeiro trimestre deste ano, a economia dos EUA tinha crescido 0,9%. No último trimestre de 2007, no auge da crise das hipotecas imobiliárias, o PIB recuara 0,2%. Na avaliação dos economistas, os últimos resultado mostram que começaram a produzir efeito as injeções de dinheiro feitas pelo governo americano na economia. As bolsas americanas, européias e a Bovespa subiram. Análise – E a recessão?Celso MingAgora se vê que depressão de espíritos nem sempre contamina a economia real. (págs. 1, B1 e B2)
Controle do pré-sal é do governo diz Lula
O presidente Lula disse a empresários reunidos no Planalto que o governo não abre mão de comandar a exploração do petróleo localizado na camada do pré-sal. “Não é porque tiramos um bilhete premiado que vamos nos deslumbrar e sair por aí gastando”, afirmou. “O pré-sal é um passaporte para o futuro e sua principal destinação deve ser a educação”. (págs 1 e B3)
STF pode reduzir área da reserva indígena
Ministros do Supremo Tribunal Federal adiantaram que podem manter de forma contínua a área destinada à reserva indígena Raposa Serra do Sol, em Roraima, mas com tamanho reduzido, para deixar livres para as Forças Armadas as faixas de fronteira com a Venezuela e a Guiana. (págs. 1 e A4)
PCC financiou ONG para se infiltrar no Congresso
O Ministério Público Estadual concluiu que o PCC pagou a uma organização não-governamental para se infiltrar no Congresso, informam os repórteres Bruno Tavares e Marcelo Godoy. O objetivo da organização criminosa era influenciar a CPI do Sistema Carcerário e obter o abrandamento do Regime Disciplinar Diferenciado (RDD). Número – R$ 2,4 milhões. Era quanto o lobby patrocinado pelo PCC tinha à disposição para tentar influenciar CPI. (págs. 1, C1, C3 e C4)
A hora de Juca Ferreira
Substituto de Gilberto Gil explica seus planos para o Ministério da Cultura. (págs. 1 e Caderno 2)
Candidato oferece bolsa de estudo em troca de voto
O candidato a vereador Ricardo Holz (PMDB) usa uma ONG para buscar votos em troca da promessa de bolsas de estudo em faculdades particulares, revela o repórter Ricardo Brandt. Holz preside o Instituto Bolsa Universidade, onde uma funcionária informa: “Se você trouxer 30 pessoas que se comprometam a votar no Ricardo, a bolsa fica de graça.” (págs. 1 e A6)
Serra quer proibir fumo em locais fechados
O governo de São Paulo encaminha hoje à Assembléia projeto de lei que proíbe cigarro em todos os estabelecimento do Estado, inclusive bares, restaurantes, padaria e casas noturnas. A proposta prevê o fim dos fumódromos em áreas públicas e particulares. A multa para o infrator poderá ir de R$ 148,88 a R$ 3,2 milhões e, na reincidência, a licença de funcionamento será cassada. (págs. 1 e A23)
Notas e informações: Mais impostos em 2009
Cada brasileiro vai dedicar parcela maior de suas horas de trabalho para sustentar o governo federal, o que não significará, necessariamente, mais e melhores serviços ao contribuinte. (págs. 1 e A3)
Artigo: O drama do lixoWashington Novaes: Todo gerador de resíduos deveria pagar por coleta e destinação. (págs. 1 e A2)
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Jornal do Brasil
Justiça deixa Crivella e Jandira sem Lula na TV
O TRE do Rio proibiu, em caráter liminar, os candidatos Marcello Crivella (PRB) e Jandira Feghali (PCdoB) de usarem a imagem ou o áudio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva no rádio e na TV. O pedido foi feito pela coligação de Eduardo Paes (PMDB) e pelo PT de Alessandro Molon. Lula só poderá aparecer nos programas petistas. (págs. 1 e A4)
Ex-adversários no Palácio do Planalto
Verba – O presidente Lula e o ex-presidente Fernando Collor se encontraram no Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social. Diante de parlamentares, ministros e empresários, Lula disse que deseja fatiar os recursos do pré-sal. (págs. 1 e Economia 18)
Governo e oposição aprovam gastança
Com apenas 12 parlamentares em plenário, o Senado aprovou na madrugada de ontem contratações para 1.421 cargos de confiança em vários tribunais sem concurso, além de 271 efetivos. Também foram aprovados reajustes salariais de 1,4 milhões de servidores civis e militares, que terão impacto de R$ 7,5 bilhões no Orçamento. (págs. 1, Tema do dia, A2 e A3)
Brasil acerta e Argentina erra na agriculturaEm meio à alta de preços dos alimentos, Brasil estimula exportações, e a Argentina divide os lucros em casa. Brasileiros se saíram melhor. (país e Economia A20)
Identificado espanhol que DOI matou
A ossada exumada em abril no Cemitério de Perus é mesmo do espanhol Miguel Sabat Nuet. Preso por agentes de repressão em outubro de 1973, morreu na prisão – segundo a polícia, por suicídio. (págs. 1 e País A11)
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Correio Braziliense
Sem pagar pensão, 75 são presos no DF
Três operações simultâneas da Polícia Civil resultaram na prisão de 115 pessoas no Distrito Federal. A maioria dos acusados — 75 — foi detida por não pagar pensão alimentícia ou agir como depositário infiel. Outros 31 criminosos foram para a cadeia por homicídio, assalto, roubo, estupro, seqüestro, estelionato e porte ilegal de arma. Os agentes realizaram ainda nove flagrantes de assalto e clonagem de cartões. Seis mil mandados de prisão estão em aberto no DF, mas houve uma redução significativa em relação a 2007. No ano passado, eram 11 mil ordens não cumpridas. “A tendência é que pessoas saiam do local onde possam ser procuradas, o que torna difícil achá-las”, afirma Cléber Monteiro, diretor-geral da Polícia Civil. (págs. 1 e 27)
Senado aprova criação de 5.142 vagasSeleções serão feitas para a Polícia Rodoviária Federal, Abin e tribunais. HFA contratará 1.314 médicos, enfermeiros e técnicos hospitalares. (págs. 1 e 17)
Bolsa-anzol tem fraude milionária
Criado para garantir a sobrevivência dos pescadores artesanais durante a reprodução dos peixes, benefício vem sendo usado para mascarar encargos da indústria pesqueira. Irregularidade abarca 90% dos R$ 642 milhões gastos pelo governo. (págs.1 e 14)
UnB 40 anos depois
O dia 29 de agosto de 1968 representa uma data sombria para a Universidade de Brasília. Às 10h, tropas do Exército invadiram a instituição à caça de sete estudantes acusados de subversão. Mais de 500 alunos ficaram sob o jugo dos soldados, Honestino Guimarães foi levado aos porões da ditadura. Quarenta anos depois, Correio revela o paradeiro dos sete caçados pelo regime militar (págs. 1, 28 e 29)
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Valor Econômico
Meta de superávit fiscal terá banda de flutuação
O governo estabelecerá no Orçamento de 2010 o superávit nominal - que inclui gastos com os juros - como meta fiscal. A decisão será incluída na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), que antecede a elaboração do Orçamento. Segundo o ministro da Fazenda, Guido Mantega, o governo pretende trabalhar com uma "banda fiscal". Como no regime de metas para a inflação, haverá uma margem de tolerância na meta nominal para acomodar o que ele chama de "a grande incógnita": a conta de juros. "Passamos um bom tempo no Brasil achando que gasto com juros não era despesa", salientou. Nos últimos 12 meses até julho, o pagamento de juros da dívida pública somou R$ 173,39 bilhões (nominais), liderando as despesas do Tesouro. Adotar o superávit nominal como meta poderá ser, também, uma iniciativa pedagógica. O foco da área econômica no conceito primário, superavitário desde 1999, passa a mensagem ao restante do governo e à sociedade de que é possível aumentar o gasto público porque há sobra de receitas. É assim também que o Congresso reage quando o Executivo propõe medidas de austeridade. Com superávit nas contas, é muito difícil convencer os parlamentares de que é preciso limitar gastos ou negar verbas para os ministérios. "O que temos é déficit", sublinha Mantega ao Valor. "A valorização do conceito nominal será uma mudança na nossa cultura fiscal. Podemos estar com um desempenho primário razoável e ter déficit nominal, o que significa que a dívida bruta, em valores absolutos, está aumentando". A dívida bruta, que encerrou 2007 em R$ 1,54 trilhão, em julho totalizava R$ 1,63 trilhão, ou 55,6% do PIB. Depois do aumento geral nos salários do funcionalismo, Mantega considera crucial retomar o projeto que limita o gasto com pessoal para chegar à nova meta. Na semana passada, ele esteve com o presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), para pedir que seja indicado um relator, além de empenho na tramitação da medida. Hoje, o gasto com salários e encargos da folha de pagamentos representa 4,55% do PIB. "Só passei a falar com mais desenvoltura sobre a meta nominal depois dos resultados fiscais de 2008, que são muito favoráveis. Não adiantava falar sobre isso quanto estávamos com resultados ruins. Soaria falso", explica. (págs. 1 e A2)
BNDES emite CDB pela primeira vez
Pela primeira vez em sua história, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) começou a emitir Certificados de Depósitos Bancário (CDBs). O Valor apurou que o banco já emitiu R$ 400 milhões em CDBs de seis meses, vendidos a uma taxa entre 103% e 104% do CDI. A instituição tem autorização do Banco Central para fazer esse tipo de operação. A decisão de entrar no interbancário foi tomada pelo BNDES para resolver problemas de liquidez no curto prazo, enquanto aguarda capitalização do Tesouro para cobrir suas necessidades de empréstimos neste ano. Na avaliação de fontes do mercado financeiro, a entrada do banco num mercado de crédito de curto prazo já bastante apertado vai aumentar a concorrência por recursos. Recentemente, os bancos privados viram o custo de captação aumentar no interbancário. Itaú e Bradesco, por exemplo, que há dois meses captavam a taxas de 98% do CDI, agora captam a 105%. O BNDES pretende usar os CDBs para fortalecer seu caixa somente até contar com mais recursos do Tesouro. O banco está na expectativa de receber mais R$ 15 bilhões a juros de mercado de 12%, sacramentados por medida provisória. (págs. 1 e C1)
Tesouro banca prejuízo de R$ 41,6 bi do BC
O Tesouro Nacional terá de fazer uma injeção líquida de R$ 41,6 bilhões no Banco Central para cobrir perdas da instituição no primeiro semestre, resultado da condução da política cambial. Em virtude de mudanças nos critérios contábeis adotados pelo BC, o que seria o maior prejuízo na história da autoridade monetária se transformou, do ponto de vista formal, em um lucro de R$ 3,173 bilhões. Na nova prática contábil, as perdas do BC com a política cambial deixam de integrar o resultado. (págs. 1 e C1)
Banco global eleva risco de contágio
Na origem da crise das hipotecas nos EUA pode estar uma condição que ameaça os bancos com presença global, inclusive aqueles que atuam no Brasil. Quem estuda isso, com conhecimento da causa, é o brasileiro Marcelo Ferreira da Motta Rezende, de 33 anos, que atuou de 2006 até poucos meses atrás exatamente na divisão de riscos bancários do Federal Reserve (o Banco Central americano). Lá, ele acompanhou os problemas das instituições financeiras. De volta ao Brasil, como professor e pesquisador do Ibmec-Rio, usa sua experiência para avaliar a probabilidade de uma nova crise similar, que agora ocorreria em escala mundial. Com doutorado em Chicago, onde lecionou por dois anos, foi escolhido pelo conselho do Fed por um estudo sobre a adoção do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) pelas universidades como meio para selecionar os candidatos. (págs. 1 e C3)
Destaques – CTEEP mira ganhos imobiliário
Com nova tecnologia, a Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista (CTEEP) pretende liberar áreas para venda em suas subestações. O primeiro projeto, localizado na marginal do rio Pinheiros, em São Paulo, pode render R$ 250 milhões. (págs. 1 e B1)
Destaques – Raio X da previdência privada
O Brasil já conta com 7,6 milhões de planos de previdência. Os VGBL são o líder do setor, com 3,1 milhões, e os PGBL somam 3 milhões. Na outra ponta do mercado, 286,6 mil pessoas já recebem benefícios. (págs. 1 e D1)
Destaques – Brinde aos lucros
Lei Seca impulsiona os negócios da CSP, de Florianópolis (SC), dona de 80% do mercado brasileiro de etilômetros – nome oficial do bafômetro. As vendas dobraram e a expectativa é negociar 10 mil unidades nos próximos nove meses. (págs. 1 e F7)
Destaques – ZF aumenta produção
A ZF, fabricante de autopeças de capital alemão que comemora 50 anos no Brasil, ampliou seus planos de investimento para atender o crescimento da demanda. Serão R$ 753 milhões até 2013. (págs. 1 e B6)
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Gazeta Mercantil
Governos estudam captação com royalties
A idéia de securitizar as receitas futuras com royalties de petróleo voltou a ser estudada como possibilidade de financiar a exploração de petróleo das reservas do pré-sal e capitalizar investimentos dos novos campos. A medida é defendida por um grupo da comissão interministerial brasileira do pré-sal, que estuda lançar títulos lastreados nas receitas geradas com a exploração de petróleo dessas reservas, que seriam garantidos pelo Tesouro. A securitização das receitas de petróleo já foi adotada por alguns estados. Em 2005, o Rio Grande do Norte fechou uma operação de venda direta junto ao Banco do Brasil de R$ 90 milhões dos fluxos futuros com royalties e participação especial na exploração de petróleo. Segundo o secretário de Planejamento do estado, Vagner Araújo, os recursos foram investidos na construção e reconstrução de rodovias estaduais. O estado arrecadou, no primeiro semestre de 2008, R$ 110,56 milhões com royalties de petróleo, 37,43% a mais em relação ao mesmo período de 2007.O governo do estado do Rio de Janeiro também já lançou mão da securitização de recebíveis lastreados em royalties de petróleo por meio de um Fundo de Investimentos em Direitos Creditórios (FIDC) lançado em 2006, no valor de R$ 600 milhões, utilizado segundo o secretário da Fazenda do Rio de Janeiro, Joaquim Levy, para capitalizar o fundo de pensão dos servidores fluminenses, o RioPrevidência. (págs. 1 e B1)
Estudo quer garantir exploração dos novos blocos
O governo brasileiro está fazendo uma radiografia da cadeia produtiva do petróleo para garantir o fornecimento de equipamentos e matérias-primas para a exploração da camada pré-sal. O responsável pelo estudo é o presidente do BNDES, Luciano Coutinho, que apresentará o levantamento aos demais integrantes da comissão interministerial que debate a possível mudança das regras do setor. No Congresso, os governistas decidiram acelerar as articulações para garantir a votação do projeto sobre o pré-sal até o final de 2009. (págs 1, A13 e C2)
Primeiro Plano – Compensação com precatórios
O Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu que o estado só pode cobrar tributos depois que analisar pedido de compensação com precatórios. (págs. 1 e A15)
Capacidade produtiva longe dos limites
A Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) iniciou um trabalho para reformular a forma de captura dos dados do nível de utilização da capacidade instalada. Na avaliação da entidade, o indicador, que encerrou julho em patamar recorde de 84%, não reflete a real condição do parque industrial para suportar o aquecimento da economia. O nível de ocupação das fábricas “não ultrapassa os 70%, se for bem medido”, diz Paulo Francini, diretor do Departamento de Pesquisas e Economia (Depecon) da Fiesp.O índice de utilização é uma das referências utilizadas pelo Banco Central (BC) para dosar os aumentos da taxa Selic se houver limitação da indústria para atender ao mercado. Segundo a sondagem da FGV, o nível de utilização da capacidade instalada da indústria atingiu 86,5% em agosto, ante 85,7% no mesmo período de 2007. Para Aloisio Campelo, da FGV, não existe hoje um número “mágico” que defina os limites da capacidade da indústria para atender à demanda. É necessário combinar outras variáveis como eficiência logística, número de turnos de trabalho, nível de estoque e escassez de matéria-prima. “Há algum tempo, havia um intervalo maior para a maturação de investimentos. Hoje, as respostas são mais rápidas e a indústria pode operar em níveis elevados de capacidade”, acrescenta Paulo Mol, da Confederação Nacional da Indústria (CNI). (págs 1 e A4)
Economia dos EUA surpreende
Os gastos dos consumidores e as exportações mostraram mais vigor que o esperado e o relatório do governo norteamericano, divulgado ontem, revisou para 3,3% a taxa de expansão do Produto Interno Bruto (PIB) , em termos anuais, para o período de abril a junho. Anteriormente o crescimento tinha sido informado como de 1,9%. Analistas ouvidos pela Reuters esperavam que a expansão do PIB fosse revisada para 2,7%.O PIB cresceu apenas 0,9% no primeiro trimestre, após contração de 0,2% nos três últimos meses de 2007. O quarto trimestre do ano passado foi o mais fraco desde o período entre julho e setembro de 2001, quando a economia estava em recessão. Os gastos do consumidor, que alimentam dois terços da economia dos Estados Unidos, cresceram a uma taxa revisada de 1,7%, em vez de 1,5%. Além disso, as exportações aumentaram 13,2% em taxa anualizada, e não os 9,2% calculados inicialmente. (págs. 1 e A18)
Energia – Consumo brasileiro sobe 6% em julho (págs. 1 e C2)
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http://clipping.radiobras.gov.br/clipping/novo/Construtor.php?Opcao=Sinopses&Tarefa=Exibir
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quinta-feira, agosto 28, 2008

XÔ! ESTRESSE [In:] FARTURA & FRATURA SOCIAL

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"QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?"

28 de agosto de 2008
O Globo
Gastos públicos crescerão mais que economia em 2009
O projeto da lei do Orçamento da União para 2009 prevê aumento de gastos em proporção maior que o crescimento da arrecadação de Impostos. As despesas obrigatórias subirão 13,1%, chegando a R$ 455,9 bilhões. Já a receita líquida crescerá 12,5%. Só com o funcionalismo serão gastos R$ 155,3 bilhões, equivalente a 5% do PIB, o maior do governo Lula. O reajuste previsto para o salário mínimo é de 11,98%, elevando-o para R$ 464,72. A proposta mostra aumento da carga tributária, que atingirá 25,38% do PIB. O ministro Paulo Bernardo disse que o governo optou por uma projeção conservadora do aumento do PIB, de 4,5%. A alta da inflação e dos juros, combinada com a desvalorização do dólar, levou o setor público a gastar R$ 18,7 bilhões (33% a mais) só em julho como pagamentos de encargos da dívida. (págs. 1, 13 e 27)
Toga de guerraJoênia de Carvalho, da tribo wapichana, é a primeira índia a subir à tribuna do STF para defender uma causa. No caso Raposa Serra do Sol, o relator deu razão aos índios e votou pela demarcação contínua da reserva. Mas o julgamento foi interrompido. (págs. 1, 3 e 4)
Petrobras terá privilégio no Pré-SalA Petrobras terá atuação privilegiada em relação às multinacionais na exploração dos megacampos nas áreas do Pré-Sal, mesmo que seja criada outra estatal. (págs. 1 e 30)
Barack Obama também quer Brasil no G-8Assim como John MacCain, Barack Obama quer expandir o acordo sobre etanol com o Brasil e defende a entrada do país no G8. Ele foi nomeado candidato por aclamação a pedido de Hillary, que abriu mão de seus votos. (págs. 1,.33 a 35)
Milícia é investigada por prostituição infantilDepois de chegar às favelas com o marketing da moralidade, prometendo combater o tráfico, milícias já são investigadas pelo Ministério Público até por prostituição infantil. Um grupo de Gardênia Azul seleciona adolescentes para negociá-las em festas. (págs. 1, 16 e 17 e editorial “Outro mundo”)
Acusado de improbidade fornece pessoal a UPAAdministrador de uma das cooperativas que prestam serviço à UPA da Tijuca, Milton César Ferreira Rangel é acusado pelo Ministério Público estadual de improbidade administrativa. Ele é suspeito de ter recebido R$ 5,1 milhões do governo do estado sem ter comprovado a prestação de serviços. O governo informa que os terceirizados serão substituídos. (págs. 1 e 14)
Segundo CadernoO cinema brasileiro, que já teve 22% do mercado, enfrenta 2008 com sua platéia reduzida a apenas 6,9% do público. Especialistas discutem o que fazer. (pág. 1)
ObituárioO banqueiro, criador do Itaú e ex-prefeito de São Paulo Olavo Setúbal morreu ontem aos 85 anos, de insuficiência cardíaca.Stella Maris, mulher de Dorival Caymmi, morreu aos 86 anos, onze dias depois do músico, (págs. 1 e 18)
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Folha de S. Paulo
Relator apóia índios contra arrozeirosRelator do caso da reserva indígena Raposa/Serra do Sol (Roraima) no Supremo Tribunal Federal, o ministro Carlos Ayres Britto votou no julgamento do STF pela total retirada de não-índios da região. Ele votou também pela manutenção da demarcação de forma contínua. Carlos Alberto Direito, que votaria a seguir pediu vista do processo, interrompendo o julgamento. Não existe prazo para que Direito apresente seu voto,mas ele deverá respeitar pedido do presidente do STF, ministro Gilmar Mendes, para fazê-lo neste semestre. A demarcação da Raposa/ Serra do Sol opõe de um lado o governo federal, índios e ONGs, que querem a manutenção do decreto que definiu a reserva numa área contínua de 1,7 milhão de hectares; do outro, arrozeiros que plantam na reserva.Em seu voto, Ayres Britto se pautou pela defesa dos direitos do índios, disse que eles não podem pagar o preço de possível omissão do Estado na segurança, exaltou o respeito dos indígenas pelo ambiente e citou de Tiradentes a Garrincha. (págs. 1 e A4)
Artigo: Marcelo LeiteVoto do ministro teve efeito demolidor: Foi Dia do Índio no STF. O voto do relator Carlos Ayres Britto teve ímpeto demolidor. Tratorou os débeis argumentos do interesse de fazendeiros de arroz. Para o relator, não faz sentido falar em subtração de áreas a uma unidade da Federação, pois os índios já estavam lá antes da criação do Estado de Roraima. (págs. 1 e A4)
MEC corta 3.313 vagas de cursos de direitoRedução na área chega a 24 mil, 49% do total oferecido pelos 81 cursos supervisionados desde o segundo semestre de 2007. Considerando só as vagas preenchidas no último vestibular de 2007, o corte é de 16.231 (33%). (págs. 1 e C9)
Orçamento propõe mínimo de R$ 464,72A proposta de Orçamento de 2009 prevê que o salário mínimo suba de R$415 para R$464,72 em fevereiro, com pagamento até o quinto dia útil de março. A alta é de 11,98%. O texto estima que o PIB cresça 4,5% em 2009, 0,5% ponto percentual abaixo do índice anual projetado para o segundo mandato do presidente Lula. (págs. 1 e B3)
Índice do aluguel cai pela 1º vez em mais de 2 anosO IGPM teve em agosto a primeira queda desde abril de 2006, de 0,32%, seguindo a diminuição do preço dos produtos agropecuários, especialmente no atacado. No início do ano, o índice teve forte alta, puxada pela inflação mundial dos alimentos. O acumulado é de 8,35% no ano e de 13,63% nos últimos 12 meses. Conhecido por reajustar preços de aluguéis e serviços públicos, o IGP-M deve fechar 2008 com alta de 10,91% de acordo com a expectativa do emrcado. Em agosto, a maior queda foi nos preços do atacado – mas a pesquisa feita pela FGV mostra também que a diminuição já chegou ao consumidor. (págs. 1 e B1)
EditoriaisLeia "Em transição", sobre afirmação russa no Cáucaso; e "Olavo Setúbal", acerca da morte do empresário. (págs. 1 e A2)
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O Estado de S. Paulo
Governo gasta R$ 106,8 bi com jurosPrefeituras, Estados e o governo federal gastaram, de janeiro a julho, R$ 106,8 bilhões com o pagamento de juros aos credores da dívida pública. É a primeira vez que, nos sete meses iniciais do ano, o custo dos juros supera os R$ 100 bilhões. O valor registrado neste ano representa um aumento de 14,9% em comparação com o mesmo período do ano passado. Dados divulgados ontem pelo Banco Central confirmam também que a arrecadação de impostos não pára de crescer e continua a garantir o chamado superávit primário – balanço de receitas menos despesas, excluídos gastos com juros. Quando o peso dos juros é incluído na conta, chega-se a uma déficit nominal, indicador a que o Ministério da Fazenda pretende dar maior ênfase a partir de 2010. Nos sete primeiros meses de 2008, o resultado nominal é de R$ 8,6 bilhões negativos. Apesar disso, o déficit acumulado no ano é 35% menor do que de janeiro a julho de 2007 e o mais baixo para o período desde 1993. “O resultado é bastante razoável, até elevado”, avaliou o chefe do Departamento Econômico do BC, Altamir Lopes. (págs. 1, B1 e B3)
Servidores custarão mais 16,5%A despesa com o pagamento do funcionários ativos e aposentados vai aumentar R$ 22 bilhões em 2009, de acordo com o projeto de lei do Orçamento da União divulgado ontem. Em relação ao PIB, o gasto com servidores era o maior desde 1995. (págs. 1 e B4)
Planalto avalia três propostas de intervenção no petróleoA comissão que discute mudanças nas regras do petróleo estuda três opões para as áreas do pré-sal. Na mais forte, a União abriria mão de suas reservas localizadas em torno das atuais descobertas em troca de novas ações da Petrobras. Na segunda, a União seria sócia nos blocos descobertos. A terceira afastaria investidor privado. (págs. 1 e B10)
Voto de relator no STF mantém reserva indígenaO ministro Carlos Ayres Britto, do Supremo Tribunal Federal (STF), propôs que a reserva indígena Raposa Serra do Sol, em Roraima, seja demarcada de forma contínua, com a saída dos agricultores que plantam arroz nas terras. Relator do caso, Ayres Britto rejeitou a idéia de criação de “ilhas” para populações indígenas. O relator foi o único dos 11 membros do STF a votar no primeiro dia do julgamento, pois o ministro Carlos Alberto Direito pediu vistas do processo, adiando a decisão. A causa das tribos foi defendida pela advogada Joênia Batista Carvalho, primeira índia a obter registro da OAB. (págs. 1 e A4)
Surumu segue a votação pela TVEm Surumu, vilarejo na entrada da reserva Raposa Serra do Sol, cerca de 500 índios acompanharam a votação no STF pela TV. Eles farão manifestações até que saia a decisão do Supremo. A Polícia Federal aumentou seus contingente na região. (págs. 1 A6)
81 cursos de Direito vão perder 54% das vagasOitenta e um cursos de Direito com avaliações ruins perderão 54% das vagas a partir do próximo vestibular. Serão 24.380 postos a menos no País, a maioria (14.527) no Estado de São Paulo. A medida do governo visa a melhorar a qualidade dos cursos com conceito baixos no Enade e na prova da OAB. (págs. 1 e A21)
A ampliação da modernização da JustiçaA área jurídica do governo quer repetir a dose, ampliando a reforma infraconstitucional do Judiciário. Propostas simples e sensatas permitirão à Justiça poupar tempo e dinheiro. (págs. 1 e A3)
Morre Olavo Setúbal, aos 85 anosO presidente do Conselho de Administração do banco Itaú, Olavo Egydio Setúbal, morreu ontem, aos 85 anos. Setúbal foi prefeito de São Paulo, entre 1975 e 1979, e ministro das Relações Exteriores no governo Sarney. (págs. 1, B6 e B7)
9% dos estudantes de SP são fumantesPesquisa foi feita com alunos do ensino fundamental e médio da cidade. (págs. 1 e A18)
Artigo – O terceiro setorMarcelo Rocha: ele precisa de profissionalização e gestão mais transparente. (Págs. 1 E A2)
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Jornal do Brasil
Jovens fogem das urnasAs eleições deste ano no Rio vão contar com o menor número de eleitores entre 16 e 17 anos desde de 1992 – apenas 0,6% do total. No Brasil, no mesmo período, o número de eleitores desta faixa etária, cujo voto é facultativo, caiu quase à metade. A tendência de evasão das urnas, verificada duas décadas depois de os jovens conquistarem o direito ao voto, é creditada ao desencanto com os políticos e os partidos. (págs. 1 e Eleições A11)
Direito perde 54% das vagas no paísO Ministério da Educação decidiu fechar 54% das vagas oferecidas por 81 cursos de Direito em todo o país. No Rio, 14 faculdades foram punidas, com redução de 2.996 vagas. A mudança reflete a supervisão nacional no ensino universitário realizada por uma comissão do MEC nos últimos 11 meses. Os critérios para o corte incluíram a nota do Exame Nacional de Desempenho Estudantil (Enade) e o percentual de alunos aprovados no exame da OAB. (págs. 1 e País A12)
Governo prevê investir R$ 119 biO projeto de orçamento do governo federal e das estatais para 2009 prevê investimentos de R$ 119,1 bilhões, 24,3% maior que o total deste ano. A maior parte virá da Petrobras: R$ 53 bilhões. O salário mínimo previsto é de R$ 464,72 em 2009. (págs. 1 e Economia A17)
Olavo Setúbal morre aos 85 anosPresidente do Conselho de Administração da Itaúsa, holding que controla o segundo maior banco privado do país, o Itaú, Olavo Egydio Setúbal morreu ontem de insuficiência cardíaca no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. (págs. 1 e Economia A20)
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Correio Braziliense
Matança no entorno só aumentaA força nacional de segurança e a polícia goiana são incapazes de conter a violência no Entorno. De janeiro a julho deste ano, 240 pessoas foram assassinadas na região vizinha ao Distrito Federal, segundo levantamento do Correio. Esse número é 5,7% superior às mortes computadas no mesmo período do ano passado. Os dados também revelam um aumento na quantidade de lesões corporais graves, inclusive à bala. O quadro é agravado pela falência do aparato policial: a falta de delegados e de PMs atingiu níveis críticos. (págs. 1, 45, 46 e 30)
Agora vai - MP do reajuste sai até o fim do diaCom atraso de três meses, Palácio do Planalto promete para hoje a medida provisória concedendo reajuste a 300 mil funcionários públicos federais. (págs.1 e 22)
Advocacia - MEC corta 2,7 mil vagas em faculdades do DFCursos de direito da Unieuro, Uniplac, Unip e Uniplan são punidos. No país, governo elimina 24,2 mil cadeiras. (págs. 1 e 49)
Índio em alta no SupremoRelator vota a favor dos indígenas na disputa pelas terras da reserva Raposa Serra do Sol (Roraima), mas decisão é adiada. Da etnia uapixana, a advogada Joênia Carvalho ocupa a tribuna e faz história no STF. (págs 1, 16 e 17)
Em vez de médicos e hospital, abadá e iogaQuinta reportagem da série sobre gastos no sistema de saúde mostra destino incerto do dinheiro federal mandado aos municípios. Pelo menos R$ 70 milhões em repasses se perderam na compra de itens exóticos, mimos e outros badulaques. (págs. 1, 4 e 5)
- 0,32%Com a deflação do IGP-M neste mês, correção dos aluguéis cai de 15,1% para 13,6%. (págs. 1 e 24)
O mistério do leiteProduto especial para crianças alérgicas some do estoque da Secretaria de Saúde. Uma lata chega a R$ 1 mil. (págs. 1 e 48)
Salários - Aumento para 23 mil servidores do GDFA Câmara Legislativa aprovou acréscimo de 10% nos vencimentos de 23 mil servidores, entre dentistas, enfermeiros e agentes de saúde. (págs. 1 e 50)
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Valor Econômico
BC vigia liquidez e risco de crédito dos bancosO Banco Central está monitorando mais de perto o crédito bancário. Ao longo do primeiro semestre, os fiscais do BC intensificaram as visitas às instituições financeiras para conferir a consistência da classificação de risco de crédito. Nessas visitas, têm verificado se as garantias cobrem de fato os empréstimos, exigindo mais capital próprio quando a cobertura do risco não é adequada. Outra frente de atuação do BC é quanto à liquidez. Já existe regulamentação sobre o tema, a Resolução nº 2.804 do Conselho Monetário Nacional (CMN), que determina que os bancos têm de montar estruturas de análise e controlar os riscos de liquidez. A fiscalização verificou como essas regras estavam sendo cumpridas. Isso estimulou algumas instituições a captarem com prazos mais longos, o que foi um dos fatores responsáveis pela alta nos juros dos CDBs desde o primeiro semestre. Para acompanhar mais de perto os riscos de liquidez, o BC também baixou em julho a Circular nº 3.394, ampliando as informações que devem ser fornecidas pelos bancos. O BC acredita que a realidade brasileira é bem diferente da que levou à recente crise dos financiamentos imobiliários nos EUA. Não está nos planos nenhuma medida regulatória para conter o atual ciclo de expansão do crédito. Ao contrário dos EUA, as captações de bancos feitas nos mercados de capitais são pequenas. O volume total de operações securitizadas no Brasil é de apenas R$ 60 bilhões. Os bancos brasileiros captam basicamente no varejo e são menos vulneráveis a paradas súbitas de financiamento. Os depósitos compulsórios elevados são uma ferramenta importante para lidar com crises de liquidez. As estatísticas não mostram, na visão do BC, um movimento preocupante de alongamento dos prazos. O período médio dos financiamentos de veículos - que parou de crescer - foi de 590 dias para operações contratadas em julho, menos de dois anos. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, já vê os primeiros sinais de desaceleração da economia e avalia que não é o momento de adotar mais medidas para conter a expansão do crédito. "Não é hora de mexer, é hora de esperar", disse ontem, em entrevista ao Valor. (págs. 1 e A5)
Carga de tributos deve ultrapassar PIB em 2009O projeto de lei orçamentária enviado ontem ao Congresso indica que a carga tributária federal continuará crescendo mais do que o Produto Interno Bruto (PIB) em 2009. Pelas projeções contidas na proposta, comparadas à última reestimativa oficial para 2008, o volume de receitas primárias da União aumentará 13%, enquanto o PIB deve crescer 10,53%, em termos nominais. Anunciados pelo ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, os números da proposta orçamentária mostram que as despesas vão crescer, em tese, ainda mais do que as receitas. O governo propõe que o Congresso autorize gastos primários 12,74% maiores do que espera executar em 2008. O crescimento não será linear. As despesas obrigatórias vão crescer, em média, 13,1%. Nessa categoria estão os gastos com pessoal, cujo crescimento será de 16,5%. Segundo o ministro, ainda nesta semana duas novas medidas provisórias concedendo reajustes ao funcionalismo federal serão encaminhadas ao Congresso. Outras quatro foram editadas desde o início do ano. Já incluído no projeto para 2009, o impacto desses aumentos será diluído no tempo, pois os percentuais de reajuste foram parcelados. (págs. 1 e A4)
Negócios com terras atraem investidores internacionaisA forte demanda por terras agrícolas no Brasil tem atraído grupos nacionais e estrangeiros que estão se associando a fundos e investidores, sobretudo internacionais, para negociar a compra e venda de propriedades rurais, com tendência de valorização futura. O Valor apurou que quatro empresas planejam investir no país mais de US$ 1 bilhão nos próximos meses. A Agrifirma, que tem entre seus acionistas investidores ingleses, vai captar US$ 500 milhões para investir em terras. A empresa já adquiriu 20 mil hectares, mas pretende crescer dez vezes mais. A americana AIG Capital Investments adquiriu 37% de participação na Calyx Agro, que já tinha como sócio o grupo francês Louis Dreyfus. "A idéia é comprar terras para investir na produção agrícola e vender essas propriedades depois", explica Marcelo Aguiar, diretor da AIG Investments. Já o presidente da Calyx Agro, Axel Hinsch, conta que a empresa tem duas propriedades na região dos Estados do Maranhão, Piauí e Tocantins. "Vamos alcançar cem mil hectares até o fim do ano", diz. O grupo Cosan criou a empresa Radar, que também terá sócios estrangeiros. (págs. 1 e B14)
Sodexo vai atuar com recebíveisDona de um terço do mercado brasileiro, a Sodexo, maior empresa de vale refeições do país, quer ampliar sua atuação com uma financeira. A autorização já foi solicitada ao Banco Central. O objetivo é trabalhar com a antecipação dos recebíveis dos mais de 120 mil restaurantes filiados à sua rede. Desde sua chegada ao país, em 1996, a Sodexo cresceu por meio de uma série de aquisições, até a compra da VR no ano passado. A partir de agora, a aposta é no crescimento orgânico e no desenvolvimento de novos produtos. "Ainda há muito espaço para crescer na área de benefícios. No mercado formal de trabalho existe mais de 26 milhões de pessoas não incluídas", diz o presidente Geraldo França. (págs. 1 e C14)
Destaques – Retração nos preçosO Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M) registrou em agosto a primeira deflação mensal desde abril de 2006, com queda de 0,32%. Como resultado, o índice acumula alta de 8,35% no ano e de 13,63% em 12 meses. Os preços no atacado (IPA) caíram 0,74%. (págs. 1 e A6)
Destaque – Infra-estrutura portuáriaO Brasil vai precisar de mais 105 berços de atracação – atualmente são 82 – e 22 milhões de metros quadrados de área nos portos para atender a demanda de cargas por volta de 2017. O investimento necessário atinge US$ 25 bilhões. (págs. 1 e B7)
Destaques – Acordo de leniênciaA Bridgestone assinou acordo com o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cadê) pelo qual pagou R$ 1.5 milhão e se comprometeu a entregar provas para subsidiar investigação sobre cartel no mercado de mangueiras marítimas. Em troca, o processo contra a empresa foi arquivado. (págs. 1 e B9)
Idéias – Cláudio Haddad: a discussão do pré-sal está sendo política e pontuada por proposições equivocadas (págs. 1 e A2)
Idéias – Maria Inês Nassif: a situação de Alckmin na disputa paulistana não é nada boa e tende a piorar (págs. 1 e A7)
Olavo Setubal morre em São PauloMorreu ontem, aos 85 anos, por insuficiência cardíaca, Olavo Egydio Setubal. O empresário teve papel fundamental na construção do segundo maior banco privado do país, o Itaú, e da quinta maior holding brasileira, a Itaúsa, com negócios na área industrial (Duratex, Itautec e Elekeiroz). A morte de Olavo Setubal não afeta a administração do grupo. Desde o início da década, ele presidia os conselhos de administração da Itaúsa e do Itaú. Com a saúde debilitada, estava cada vez mais afastado dos negócios. O velório de Setubal teve a presença de representantes dos setores financeiro, empresarial e também da área política. Setubal foi prefeito de São Paulo na década de 70 e ministro das Relações Exteriores na década de 80. (págs. 1, C4 e C5)
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Gazeta Mercantil
Contratos atuais do pré-sal favorecem fornecedor externoOs blocos já licitados de exploração de petróleo situados na camada pré-sal desestimulam a indústria brasileira e favorecem a contratação de bens e serviços no exterior. Isso porque o índice de nacionalização exigido em leilões de concessão realizados em períodos anteriores ao governo Lula — que englobam algumas das áreas mais badaladas das reservas do pré-sal — girava em menos de 40%, enquanto nos mais recentes o conteúdo nacional mínimo para a região supera os 80%. No bloco BM-S-11, onde está o mais importante campo da promissora região petrolífera, o de Tupi, licitado em 2000 —, a Petrobras, o grupo britânico BG e a portuguesa Galp, responsáveis pela área, se comprometeram a encomendar de fornecedores locais apenas 35% dos bens e serviços necessários à fase de exploração. Nesta semana, a Petrobras deu mostras da necessidade de buscar materiais fora do País ao fechar acordo com a japonesa Mitsui para a construção de um navio-plataforma no Japão para atender especialmente o campo de Tupi. Com o objetivo de resgatar a indústria naval brasileira, o governo quer privilegiar empresas que oferecem elevados índices de nacionalização. Segundo o advogado Paulo Valois, o governo terá de quebrar contratos se quiser aumentar o conteúdo local de áreas licitadas. Ontem, o ministro Marco Aurélio Garcia disse que o Brasil poderá receber apoio dos países sul-americanos no desenvolvimento de um complexo industrial destinado ao pré-sal. (págs. 1 e C2 )
Investimento do governo para 2009 passa de R$ 119 biO ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, entregou ontem ao Congresso Nacional o Projeto de Lei Orçamentária (LDO) de 2009 com as projeções de investimentos do governo e estatais. No próximo ano serão aplicados R$ 119,1 bilhões, valor que supera em 24,3% os R$ 95,8 bilhões do orçamento de 2008. As estatais devem investir R$ 79,7 bilhões no ano que vem, montante 26,7% maior. O aporte mais elevado de recursos caberá à Petrobras, que prevê desembolsar R$ 53 bilhões em projetos no País, além de R$ 12,4 bilhões no exterior. O Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) deve contar com R$ 21,2 bilhões para seus investimentos no próximo ano. A cifra é 18,4% maior que os R$ 17,9 bilhões estimados. Com aportes mais altos, a previsão de receita também cresceu e está avaliada em R$ 808 bilhões em 2009. (págs. 1 e A5)
Financiamento de imóvel tem crescimento histórico no semestreDados da Abecip indicam que, no período de janeiro a julho deste ano, foram financiadas 163.146 unidades e este resultado representa quase 63% dos imóveis financiados entre agosto de 2007 e julho de 2008. O aumento da demanda no mercado de crédito imobiliário que vem desde 2005 tem permitido grandes mudanças no perfil das operações, entre elas a presença de imobiliárias como correspondentes imobiliárias da Caixa Econômica Federal e também a extensão dos prazos de financiamento, que atualmente podem chegar a 30 anos. O atual cenário do financiamento de imóveis está nas páginas do Suplemento Especial Crédito Imobiliário que circula com esta edição.(pág. 1)
Licitações de PCs atraem nova disputaUma série de licitações para computadores voltados a escolas públicas esperada para o segundo semestre atrai empresas novas neste mercado. Em 9 de setembro, o Ministério da Educação (MEC) licitará 7 mil computadores e 35 mil terminais de acesso para o Programa Nacional de Tecnologia Educacional (Proinfo) Rural. O edital da versão urbana do programa está em elaboração — juntos somarão 300 mil máquinas — e ainda há um pregão suspenso para 150 mil laptops educacionais.De olho nesse mercado, a Dell anunciou ontem seus primeiros computadores específicos para países em desenvolvimento, que têm como um dos focos educação e governo. A filial brasileira participou da formatação dos produtos para que possam competir aqui. A também americana NComputing traz esta semana executivos para explicar ao MEC sua tecnologia de acesso remoto com a qual pretende concorrer ao Proinfo. (págs. 1 e C1)
Primeiro Plano – Real forte afeta as pequenasSondagem realizada pela CNI mostra que a valorização do real em relação ao dólar ameaça o crescimento de empresas industriais de pequeno e médio portes que atuam no mercado externo. (págs. 1 e A8)
Primeiro plano – IGP-M registra deflação de 0,32%O IGP-M registrou a menor taxa desde abril de 2006. Em agosto, o indicador apresentou deflação de 0,32%, após alta de 1,76% em julho, segundo a FGV. (págs. 1 e A6)
Primeiro plano – Uma nova Petrobras?As recentes descobertas de reservas de petróleo e gás natural despertaram uma discussão sobre a possibilidade da criação de uma nova estatal. (págs. 1 e INVESTNEWS.COM.BR)
O BanqueiroMorreu ontem em São Paulo, aos 85 anos, Olavo Egydio Setubal, fundador do Banco Itaú. Ex-prefeito de São Paulo, foi também ministro de Relações Exteriores no governo de José Sarney. Engenheiro mecânico, iniciou seu conglomerado financeiro-industrial com a Deca em 1947, para fabricar chaves e fechaduras.(págs. 1, A10, A11 e A12)
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quarta-feira, agosto 27, 2008

XÔ! ESTRESSE [In:] TUDO É ''FRUTO'' DO MAR...

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[Homenagem aos chargistas brasileiros].

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CADE: CONSELHO ADMINISTRATIVO DE DEFESA ECONÔMICA

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Comissão do Senado aprova indicação de Arthur Badin para Cade
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A Comissão de Assuntos Econômicos do Senado aprovou, nesta terça-feira (26/8), a indicação de Arthur Badin para a presidência do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). O relatório do senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG) teve 21 votos favoráveis e nenhum contrário. Dois senadores abstiveram-se. Agora, a indicação deve ser votada pelo Plenário do Senado. O nome de Badin demorou mais de dois meses para ser apreciado pela comissão. Havia resistências quanto à idade de Badin, 32 anos, e sua experiência como procurador-geral do Cade, criticada por algumas empresas.
Para Azeredo, o currículo de Badin evidencia sua experiência na área de Direito Econômico. O senador destacou ainda que o advogado vem atuando no Sistema Nacional de Defesa da Concorrência desde 2003, quando era chefe de gabinete da Secretaria de Defesa Econômica, do Ministério da Fazenda.
O senador José Agripino (DEM-RN) pediu esclarecimentos sobre ressalvas de Badin sobre a possibilidade de recursos judiciais contra decisões do Cade. Em resposta, ele negou que seja contrário à possibilidade. Defendeu, no entanto, uma delimitação mais clara sobre papéis de cada instância e advertiu ainda para o risco de o Judiciário ser acionado apenas com o objetivo de retardar o cumprimento de decisões administrativas.
O senador Francisco Dornelles (PP-RJ) afirmou que o Cade muitas vezes tem posições "antiempresariais" e defendeu que o órgão apóie empresas que desejam investir no Brasil. A preocupação é, sobretudo, pela necessidade das empresas nacionais disputarem mercados em outros países.
Badin defendeu que o papel do órgão é defender a concorrência
e afirmou que não há intenção de impedir o desenvolvimento das empresas. Ele lembrou que o Cade tomou decisões recentemente que permitiram certo nível de concentração dentro do país para dar fôlego a empresas para competir no mercado externo.
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Foto: Google/imagens.
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CONGRESSO NACIONAL: PLENOS [3] PODERES

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O Congresso na ''extrema-unção''

Ao falar das relações entre os Poderes, em um evento promovido em São Paulo por uma entidade empresarial, o presidente do Senado, Garibaldi Alves, do PMDB do Rio Grande do Norte, constatou o que está aí à vista de todos - a crescente desenvoltura com que o Supremo Tribunal Federal (STF) tem exercido o papel de criador de leis, ao cumprir a sua função essencial de julgar se as normas em vigor e os atos delas decorrentes estão de acordo com os princípios constitucionais. "O Judiciário não poderia fazer o que está fazendo", protestou, exemplificando com a decisão do Supremo de estabelecer regras da fidelidade partidária para os detentores de mandatos legislativos. Reconheceu, no entanto, que o STF se expande "no vácuo" de um Congresso Nacional cujos trabalhos são basicamente pautados pelo Planalto. Não é de hoje que o titular do Senado, eleito no ano passado para completar o mandato do alagoano Renan Calheiros, que renunciou ao cargo para evitar um processo de cassação, se mostra igualmente desenvolto nas críticas ao Executivo e aos seus pares. No primeiro caso, pela freqüência sem precedentes com que recorre ao instituto "esdrúxulo" das medidas provisórias (MP) para, afinal de contas, governar. No segundo, pela mansidão com que deputados e senadores se submetem à hegemonia presidencial, incapazes até mesmo de criar um filtro pelo qual só passariam, para votação, as MPs que efetivamente atendessem aos requisitos de urgência e relevância. Daí o estado de "extrema-unção", na metáfora de Garibaldi, a que chegou o Parlamento. Mas desta vez ele acusou também o Judiciário de exorbitar. Talvez convenha separar os problemas, apesar de suas conexões óbvias, para focalizar o que têm de específico. Em primeiro lugar, o governo Lula montou - por métodos notórios que tiram proveito do oportunismo e escasso senso de decência da maioria dos políticos - uma base parlamentar de proporções tais que lhe assegura, no mínimo, o controle sem contestação da agenda do Legislativo. O máximo que os congressistas pretendem é mexer nas regras de tramitação das medidas provisórias para que não obstruam as demais votações. A rigor, nem mesmo a oposição tem interesse em coibir o uso abusivo das MPs - na expectativa de que o instrumento lhe possa ser do mesmo modo útil quando voltar ao poder. Além disso, não é que, se o governo deixasse o Congresso à vontade, ele teria coesão e descortino suficientes para aprovar um número expressivo de projetos de interesse nacional.Quanto ao chamado protagonismo do Supremo, não se trata apenas de ocupação de espaços deixados vagos. Em sistemas institucionais como o do Brasil, não costumam ser pétreos os limites à atuação das suas instâncias judiciais máximas - entre interpretar as leis e fazer leis. Os especialistas citam com freqüência o exemplo dos Estados Unidos, onde a tradição legislativa da Suprema Corte remonta ao século 19, quando ela definiu todas as normas de comércio interestadual no país. Mais recentemente, entre meados da década de 1950 e fins da década seguinte, sob a presidência de Earl Warren, a Corte reagiu à inércia conservadora do Capitólio tomando decisões histórias sobre segregação racial, direitos civis, separação entre religião e Estado, entre outras. E foi o Supremo americano, e não o Congresso, que em 1973 afirmou o direito ao aborto, no célebre processo Roe vs. Wade. Hoje, no Brasil, sob a presidência do ministro Gilmar Mendes, que prega "a pedagogia dos direitos fundamentais", o STF tomou a si o que entende ser o aperfeiçoamento dos padrões de conduta da área pública, com a aprovação das súmulas para delimitar o uso de algemas e coibir o nepotismo - gerando ora polêmica, ora o aplauso de uma opinião pública farta do patrimonialismo. Só depois da primeira decisão é que o Congresso se animou a discutir um projeto de lavra própria a respeito. Depois da segunda, pôs-se a procurar brechas para a sua burla, como a grotesca proposta do senador Mozarildo Cavalcanti, do PTB de Roraima, de criar cotas para a contratação de parentes por parlamentares - "três primos, dois tios?", ridicularizou Garibaldi. Em suma, o Supremo se destaca entre as instituições, enquanto o Legislativo patina no descrédito, vítima de sua própria omissão e da voracidade com que o Executivo usurpa as suas funções precípuas.
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Chargista: M. Aurélio.
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"QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?"

27 de agosto de 2008
O Globo
Tráfico e milícia disputam lucros de serviços ilegais
Tanto o tráfico de drogas como as milícias que hoje dominam boa parte das comunidades pobres do Rio passaram a administrar serviços ilegais que rendem aos grupos criminosos R$ 280 milhões anualmente, segundo estimativas de sindicatos dos setores e da polícia. O pedágio cobrado de vans (R$ 145 milhões), a exploração ilegal de TV a cabo (R$ 119 milhões) e o ágio sobre o comércio de gás (R$ 16 milhões) viraram alvo da disputa das quadrilhas de traficantes e de grupos paramilitares. Esse lucrativo mercado de serviços levou o traficante Fernando Gomes de Freitas a se afastar da venda de drogas para cuidar da TV a cabo ilegal (R$ 1,4 milhão por ano) e pedágio de vans (R$ 2,8 milhões). Os rendimentos desses atravessadores é o tema da quarta reportagem da série Favelas S/A. (págs. 1, 17 e 18)
Pré-Sal terá desoneração de imposto
As empresas que explorarem os campos de Pré-Sal terão direito a redução de impostos na compra de máquinas, mas serão obrigadas a usar mais equipamentos produzidos no Brasil. (págs. 1 e 27)
Cana no Pantanal vira crise ministerial
Depois da reunião com a ministra Dilma Rousseff, versões diferentes sobre os planos de liberar o plantio de cana no Pantanal: Reinhold Stephanes (Agricultura) disse que está prevista a ampliação dos canaviais em áreas da Bacia do Alto Paraguai, mas Carlos Minc (Meio Ambiente) voltou atrás e disse que não permitirá o plantio. (págs. 1 e 13)
A volta da velha briga entre governador e prefeito
O governador Sérgio Cabral (PMDB) acusou ontem setores da prefeitura, num ato “sórdido”, de encaminhar pacientes dos postos municipais para as Unidades de Pronto-Atendimento(UPAs), de responsabilidade do estado, com o objetivo de superlotá-las e inviabilizar o atendimento. O secretário estadual de Saúde, Sérgio Côrtes, chegou a mostrar papéis timbrados da prefeitura encaminhando os pacientes. Em resposta, Cesar chamou Côrtes de mentiroso e insinuou que os documentos sejam falsificados. Também atacou Cabral e o projeto das UPAs, dizendo que as unidades são muito caras e não atendem ao número de pacientes divulgado. (págs. 1, 3 e 23)
Contas da prefeitura: entenda quem puderCriado para informar sobre gastos do município, o site Rio Transparente é complexo e omite vários dados – como as verbas do combate à dengue. (págs. 1 e 11)
Cabral quer escolas com ar-refrigerado
O governador Sérgio Cabral anunciou ontem que vai equipar com ar-condicionado 1.500 escolas públicas já no próximo verão. O Sepe diz que há outras prioridades. (págs. 1 e 23)
Ex-chefe do rapa tem apoio de camelôsO candidato a vereador Lúcio Costa (DEM), ex-chefe de controle urbano da prefeitura, é apoiado por camelôs. No cargo, ele foi substituído pela mulher. (págs. 1 e 4)
Jô Moraes ataca ‘arranjo’ entre PT e PSDB em BH
Na primeira entrevista ao Globo de candidatos a prefeito de Belo Horizonte, Jô Moraes (PCdoB) atacou adversário apoiado por Aécio e Pimentel. (págs. 1 e 8)
Nepotismo à moda Requião: burla ao STF
Para driblar a proibição do Supremo ao nepotismo, o governador Roberto Requião (PR) promoveu a secretários a mulher e o irmão. O presidente do Senado ainda não demitiu o sobrinho. (págs. 1 e 12)
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Folha de S. Paulo
Rússia desafia Ocidente e reconhece separatistas
A Rússia reconheceu a independência da Ossétia do Sul e da Abkházia, território separatistas da Geórgia, desencadeando duras críticas da Europa e dos EUA. A região vive uma crise desde que, no último dia 7 a Geórgia invadiu a Ossétia do Sul, sob proteção russa desde 1992, e Moscou, em resposta, retomou o território e ocupou militarmente parte da Geórgia. Após seis dias, houve um cessar-fogo negociado pela União Européia. O presidente russo, Dmitri Medvedev, disse não ter medo da nova Guerra Fria e justificou o reconhecimento dos territórios como “única saída” para salvar vidas – alusão à versão sul-ossetiana de que a Geóregia queria fazer limpeza étnica no território . A decisão levou euforia às áreas separatistas. O presidente George W. Bush pediu que Medvedev reconsidere a “decisão irresponsável”. A Geórgia disse que “é a primeira vez que a Europa, desde a Alemanha nazista e União Soviética sob Stálin, que um grande país procura anexar território pertencente a outro. (págs. 1 e A18)
Sabatina Folha: Para Sarney, apoio de Lula é essencial em 2010
O ex-presidente e senador José Sarney (PMDB – AP) afirmou duvidar qye o futuro presidente possa ser escolhido sem o apoio de Luis Inácio Lula da Silva”. Ele pregou a aliança do PMDB com o PT em 2010. O primeiro presidente civil após a ditadura repassou sus experiência política nos últimos 50 anos. Sarney declarou desconhecer a prática de tortura no regime militar e se posicionou contra a revisão da Lei da Anistia, discutida por membros do governo Lula. (págs. A16 e A17)
Índios ameaçam invadir fazendas em reserva de RR
Índios favoráveis à demarcação contínua da Raposa/ Serra do Sol ameaçam invadir fazendas de arrozeiros na região, informa o enviado especial Lucas Ferraz. O STF (Supremo Tribunal Federal) julga a partir de hoje ação que contesta a demarcação da reserva. “Vai morrer índio ou vai morrer branco, mas vamos lutar”, disse macuxi Pedro Brasil, 28. Estabelecida por decreto de Lula de 2005 na fronteira, a reserva equivale a cerca de 8% da área de Roraima e opõe União, índios e ONG e arrozeiros e governo do Estado. (págs. 1 e Brasil)
Gasolina no país está entre as mais caras do mundo
A gasolina brasileira figura entre as mais caras do mundo, diz a revista “Portfólio” (EUA), que comparou preços em dólar tendo como medida o galão americano (3,8 litros). Segundo a revista, abastecer no Brasil (US$ 6,38 o galão) só não é mais caro do que na Europa e em mais cinco países. Para especialistas, o que encarece a gasolina é a carga tributária (quase 50% do preço). (págs. 1 e B1)
Após renúncia do reitor, cúpula da Unifesp deve sair
O vice-reitor da Unifesp, Sérgio Tufik e a cúpula da universidade devem entregar os cargos hoje, na reunião extraordinária do Conselho Universitário que discutirá a renúncia do reitor Ulysses Fagundes Neto. Com isso, cai toda a linha sucessória do reitor. (págs. 1 e A10)
Requião e Cesar Maia driblam decisão do STF antinepotismo
O prefeito do Rio, César Maia (DEM), promoveu a irmã Ana Maria Maia a secretária especial para fugir da decisão do STF que proíbe nepotismo, mas admite parentes como secretários de Estado. “Cumpri a ‘lei’, o que determina a súmula”, diz. O governador do Paraná Roberto Requião (PMDB), promoveu a mulher e o irmão, segundo ele, por “excelente desempenho”. (págs. 1 e A11)
Comissão do Senado aprova Badin no Cade
A Comissão de Assuntos Econômicos do Senado aprovou o nome de Arthur badin, 32, para presidir o Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica). Houve ampla vantagem e agora a decisão vai a plenário. Grandes empresas eram contra a indicação. (págs. 1 e B6)
EditoriaisLeia "Congresso trancado" sobre atritos entre Poderes e "Contas (mais) públicas", acerca da contabilidade estatal. (págs. 1 e B1)
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O Estado de S. Paulo
Ministro apóia teles contra a Anatel
O ministro das Comunicações, Hélio Costa, criticou ontem a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e apoiou as empresas do setor. Costa chamou de “negócio retrógrado” a exigência da Anatel de que as companhias criem firmas independentes só para vender serviços de banda larga. A obrigação consta da proposta de um novo Plano Geral de Outorgas em análise na Anatel e deve ser derrubada pelo ministério. A reformulação do plano é necessária para que seja concretizada a compra da Brasil Telecom pela Oi, pois as regras atuais proíbem a fusão de concessionárias que atuem em regiões diferentes. Após a provação pela Anatel, o novo plano será enviado ao ministério, que poderá fazer alterações antes de encaminhá-lo ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Frase: Hélio Costa - Ministro das Comunicações: "O ministério não tem de fazer, obrigatoriamente, o que vem da Anatel. (págs. 1 e B1)
Religiosos divergem sobre aborto em debate no STF
O STF viveu ontem uma disputa entre religiosos em debate sobre a interrupção de gestações de fetos com anencefalia, tema que o tribunal se prepara para julgar. Carlos Macedo de Oliveira, da Igreja Universal, disse que a mulher deve decidir se quer ou não fazer aborto. Católicos contrários à tese lembraram o caso de Marcela de Jesus Ferreira. Diagnosticada como anencéfala, ela viveu 1 ano e 8 meses. Frase: Luís Antônio Bento - Representante da CNBB: "É melhor oferecer a um filho um caixão do que uma lata de lixo". (págs. 1 e A20)
Após veto, políticos promovem parentesApós a proibição do nepotismo pelo STF, políticos aproveitam uma brecha e promovem parentes para evitar que sejam demitidos. O veto à contratação de familiares não vale para os cargos de secretário e ministro. O prefeito do Rio, César Maia (DEM), instalou a irmã Ana Maria no comando da nova Secretaria Especial de Eventos. Já o governador do Paraná, Roberto Requião (PMDB), nomeou secretários especiais a mulher, Maristela e um irmão, Eduardo. (págs. 1 e A7)
Notas e Informações - O Congresso na 'extrema-unção'
Hoje, no Brasil, o STF se destaca entre as instituições, enquanto o Legislativo patina no descrédito, vítima de sua própria omissão e da voracidade com que o Executivo usurpa suas funções. (págs. 1 e A3)
Falcon insiste na compra de mina da Petrobras
A Falcon Metais, que havia comprado minas de potássio da Petrobras e teve o negócio desfeito por pressão do governo, vai tentar reverter a decisão. Segundo a empresa, a intenção é “produzir muito rápido”. (págs. 1 e B3)
Executivo da Alstom é preso na Suíça
A polícia suíça fez busca e apreensão nos escritórios da Alstom e prendeu executivo suspeito de corrupção e lavagem de dinheiro. No Brasil, a empresa é investigada por contrato com o Metrô de São Paulo.(págs 1 e A13)
São Paulo busca licença ambiental para lixões
Sem aterros sanitários próprios para destinar as mais de 13 mil toneladas de lixo que a cidade produz diariamente, São Paulo tenta obter licença ambiental para instalar novos lixões nas zonas noroeste e leste. (págs 1 e C1)
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Jornal do Brasil
Saúde provoca guerra entre Cabral e César
O governador Sérgio Cabral e o prefeito César Maia deflagraram guerra. Razão da discórdia: as Unidades de Pronto-Atendimento 24 horas. Ontem, ao inaugurar a 10ª UPA, em Botafogo, Cabral acusou César de dificultar a instalação das unidades por conta do processo eleitoral. “Essa instrumentalização é muito feia’, disse. O prefeito rebateu: “Cabral é inconfiável”. Ambos ameaçam desfazer contratos de cessão de terrenos entre o governo e a prefeitura. (págs. 1 e Cidade A15)
Anistiados terão pensões diminuídas
Comissão de Anistia do Ministério da Justiça pretende reavaliar os valores de cerca de 5 mil benefícios concedidos a trabalhadores anistiados que perderam seus empregos durante a ditadura militar. A idéia é adequar as pensões aos critérios estipulados pela lei 10.559, de 2002 – que determina os cálculos com base na média dos vencimentos pagos à categoria trabalhista do anistiado, em vez de usar os valores pagos no topo da carreira. Serão revistas, inclusive, as pensões obtidas pelo presidente Lula e pela ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff. (págs. 1 e País A11)
União ultrapassa meta da economia
O superávit primário (economia para pagar os juros da dívida) do governo federal cresceu 43,2%. Em sete meses, superou a meta para todo o ano. A conta, que reúne números do Tesouro, Banco Central e Previdência, foi beneficiada pela arrecadação recorde de impostos, mas as despesas com pessoal cresceram menos 9,3%, ante 14% no ano passado. (págs. 1 e Economia A18)
TCE condena prefeito de Magé
Com a candidatura à reeleição já por um fio devido a outras acusações, a prefeita de Magé, Núbia Cozzolino (PMDB), foi condenada pelo Tribunal de Contas do Estado a devolver mais de R$ 2 milhões em verbas da União aplicadas irregularmente. (págs. 1 e Eleições A7)
Caso Marlan Jr.: OAB é elogiada
O Sindicato Nacional dos Aeroviários elogiou ontem a posição da OAB de apuração da conduta do advogado Marlan Jr. no processo de leilão judicial de 17 salas da entidade. O Conselho Nacional de Justiça fará um pedido de providências até amanhã. (págs. 1 e País A11)
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Correio Braziliense
Não há força que dê jeito nos bingos do Entorno
As operações da polícia se sucedem, eles fecham as portas por um tempo. Mas logo em seguida recomeça a jogatina. As casas de bingo no Entorno mantêm uma atividade clandestina que se beneficia da fraqueza do Estado e da conivência de policiais corruptos. Em Valparaíso, o Correio constatou que locais de apostas funcionam normalmente, protegidos por altos muros e homens armados. Até mesmo bingos que haviam sido desativados retomaram a contravenção.“O esquema é muito grande. Eles têm informantes em todos os lugares, o que dificulta a repressão”, admite a promotora Alice Barcelos, do Ministério Público goiano. Os altos índices de criminalidade na região vizinha ao DF levaram o governo federal a tomar uma medida inédita: instalar no Entorno o primeiro quartel permanente da Força Nacional de Segurança (FNS). Além de continuar o trabalho de policiamento, a sede formará unidades para atuar em todo o país.(págs. 1, 25 e 26)
86 mil vagas
Governo federal vai criar os cargos a partir deste ano. Fatia maior do bolo vai para a área da educação: 60 mil vagas para professores nas universidades e escolas técnicas. (págs. 1 e 13)
Preço cai, mas comida ainda é caraÍndice de Preços ao Consumidor aponta recuo de 0,21% no valor dos alimentos no DF. Tomate, filé mignon, abacaxi e feijão carioquinha são os itens que mais caíram.(págs. 1 e 17)
Dinheiro tem de sobra, mas falta médico
Apesar dos R$ 3,9 bilhões investidos pelo Ministério da Sáude em 2007, o Programa Saúde da Família não consegue fazer com que equipes médicas atendam à população. Faltam clínicos gerais, dentistas, enfermeiros. Em municípios como Primeiro de Maio, no Paraná, a hanseníase ameaça os moradores. (págs. 1, 4 e 5)
Anencéfalos dividem até religiosos
Na primeira audiência pública promovida pelo Supremo Tribunal Federal a respeito do aborto de fetos com má-formação no cérebro, Confederação Nacional dos Bispos do Brasil se pronunciou contrária à interrupção da gestação. Mas os evangélicos da Igreja Universal do Reino de Deus se declararam favoráveis.(págs. 1 e 11)
Pressão pelo afastamento de Efraim
íder do PT no Senado, Ideli Salvatti (SC) defendeu o afastamento do senador Efraim Morais (DEM-PB) da primeira-secretaria, enquanto não forem esclarecidas as denúncias de ligações dele com um lobista envolvido na fraude de licitações da Casa, que resultou em contratos de R$ 35 milhões.(págs. 1, 2 e 3)
O Alerta de Niemeyer
Arquiteto da cidade-monumento, Oscar Niemeyer afirma que a criação de novas áreas urbanas ameaça o futuro da capital federal, que já abriga 2,5 milhões de habitantes. (págs. 1 e 27)
Um pônei sacrificado
Morte de um dos animais do Le Cirque no fim de viagem estressante de 35 horas para cumprir decisão judicial acirra troca de acusações entre o circo e o Ibama. (págs. 1 e 32)
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Valor Econômico
JBS supera dificuldades e cresce no mercado dos EUA
Pouco mais de um ano desde que comprou o terceiro maior frigorífico dos Estados Unidos, o Swift, por US$ 1,4 bilhão, o grupo brasileiro JBS-Friboi começa a colher os resultados de sua estratégia agressiva de crescimento no mercado americano, onde é dirigido por Wesley Batista, um dos filhos do fundador. Quando foi comprada pelos brasileiros, a Swift se encontrava em péssima situação financeira e perdia terreno para os concorrentes. Quatro dezenas de executivos americanos foram mandados para casa e uma dúzia de profissionais brasileiros assumiu o comando. Em um movimento ousado, eles decidiram dobrar a produção da maior unidade da companhia, em Greeley, no Colorado. Em menos de dois meses, a fábrica começou a operar em dois turnos. "Todo mundo achou que eles eram loucos", diz Pedro Herrera, analista do banco HSBC em Nova York. Não havia demanda que justificasse passo tão audacioso e a empresa continuou perdendo dinheiro por vários meses. Mas o aumento da capacidade de produção em Greeley ajudou a JBS Swift a abocanhar uma fatia maior do mercado. E os resultados começaram a aparecer. Com o dólar mais barato, as exportações dos EUA aumentaram. A redução de custos obtida com o enxugamento na JBS Swift tornou-a mais competitiva do que os concorrentes. "Passamos por alguns meses horríveis, mas precisávamos nos preparar para o momento em que o mercado voltasse a ficar bom", diz Wesley. O grupo JBS registrou prejuízo de R$ 364 milhões no segundo trimestre, por causa do endividamento e de despesas financeiras contraídas com as aquisições. Mas o resultado teria sido pior se as coisas não estivessem indo tão bem nos EUA, onde o grupo contabilizou lucro de R$ 113 milhões no período. Com um faturamento estimado para este ano superior a US$ 20 bilhões, o grupo anunciou a compra de mais duas grandes empresas, por US$ 1 bilhão. As duas aquisições estão sendo examinadas pela Divisão Antitruste do Departamento de Justiça dos EUA. Se o governo aprovar as transações, o grupo brasileiro assumirá a liderança da indústria no país, passando à frente de Cargill e Tyson. Suas fábricas terão condições de processar quase 42 mil cabeças de gado por dia. (págs. 1 e B12)
Desbloqueio acirra disputa entre celulares
A Oi transformou o desbloqueio de celulares - que permite que um aparelho seja usado na rede de qualquer operadora - em ferramenta de marketing para preparar sua estréia no mercado paulista, em outubro. Desde a semana passada, desbloqueou 17,8 mil aparelhos em quiosques que instalou em estações de metrô na Capital e peruas que colocou para rodar no interior do Estado. A estratégia despertou a reação dos concorrentes. A TIM vê falta de ética em destravar celulares de outras operadoras. A Claro suspendeu na Justiça uma propaganda que considerava enganosa. Agora, passou a fazer campanha em defesa da portabilidade, que permitirá ao usuário manter o número de telefone ao trocar de operadora. (págs. 1 e B3)
Aquecimento da economia puxou preços
A utilização de recursos na economia brasileira está em nível bastante elevado, mostrando forte correlação com a evolução dos índices de preços, segundo estudo do Banco Real Private Banking. O economista Fábio Susteras construiu uma espécie de nível de utilização da capacidade instalada (Nuci) para todo o PIB, com base em números da agricultura, indústria e serviços. Pelas contas de Susteras, o indicador atingiu 86,8% no segundo trimestre, o segundo percentual mais alto da série iniciada em 2006, depois dos 87,6% atingidos no quarto trimestre do ano passado. (págs. 1 e A5)
Armínio sugere cautela no crédito
reocupado com a expansão da oferta de crédito e com a onda de endividamento do consumidor, Armínio Fraga, ex-presidente do Banco Central e sócio da Gávea Investimentos, recomenda um endurecimento nas regras prudenciais para limitar a capacidade dos bancos emprestarem. "As tesourarias dos bancos já estão precificando esse risco, mas cabe ao Banco Central ficar de olho e tenho certeza de que isso está no radar do BC", disse. Armínio não acha razoável um financiamento de dez anos para a compra de um automóvel e ressaltou que é preciso averiguar se a expansão do crédito de longo prazo está sendo acompanhada por um alongamento no prazo de captação dos bancos. Em entrevista ao Valor, ele disse que o crescimento econômico do país foi, até agora, movido sobretudo pelo aumento do consumo e do crédito. "O consumo nunca foi âncora para o crescimento sustentável", salientou. "Qualidade da educação, desenvolvimento da infra-estrutura, aumento da taxa de investimento. Isso é o que faz o país crescer de maneira sustentável". O investimento aumenta, "mas os outros itens que mencionei não estão respondendo à altura". (págs. 1 e A14)
CAE do Senado aprova Arthur Badin para a presidência do Cade (págs. 1 e A10)
Destaques - Lanterninha
O Brasil tem o menor número de cinemas por habitantes da América Latina: 1,1 sala para 100 mil pessoas. A freqüência também é baixa. Em média, o brasileiro vai ao cinema uma vez a cada dois anos. (págs. 1 e B2)
Destaques – Piscicultura marinha
A Aqualider é a primeira empresa do país a obter licença onerosa do governo federal para projeto de piscicultura marinha. Vai explorar por 20 anos uma área de 169 hectares em frente à praia de Boa Viagem, no Recife. (págs. 1 e B11)
Destaques – Aplicação indexada
A alta da inflação nos últimos meses atraiu os investidores para títulos públicos atrelados ao IPCA. A venda de NTN-B pelo Tesouro Direto aumentou 40% neste ano, até julho. Mas com o recente arrefecimento dos preços, o melhor momento para esses papéis pode ter passado. (págs. 1, D1 e D2)
Destaques – Fundo de ações
Desde meados de maio, os fundos de ações captaram R$ 5,3 bilhões, a despeito da perda média de 22,67% no período, equivalente a R$ 21,3 bilhões. Um terço dessas perdas referem-se aos fundos de Petrobras e Vale (excluídos o FGTS). (págs. 1 e D6)
Idéias – Cristiano Romero: Modelo de concessão poderia ser mantido no pré-sal (págs. 1 e A2)
Idéias – José Graziano: a segurança alimentar ainda inspira cuidados (págs. 1 e A12)
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Gazeta Mercantil
Alta procura dobra salários em finanças
O número de vagas para executivos do setor financeiro aumentou 76,6% no primeiro semestre de 2008, em relação ao mesmo período do ano anterior, conforme indicou um balanço da consultoria DBM. No Brasil, de acordo com outro estudo, elaborado pela Robert Half International, 82% das companhias têm encontrado dificuldades na busca por profissionais nas áreas de finanças e contabilidade. A forte demanda resultou em uma elevação nos patamares salariais dos executivos. Segundo uma pesquisa da Michael Page, os diretores financeiros tiveram um aumento próximo de 40% na remuneração fixa nos últimos dois anos. “Nas grandes empresas, hoje, esse salário começa em R$ 28 mil. Mas há casos acima de R$ 50 mil mensais”, assegura Gil Van Delft, da divisão finance da consultoria. (págs. 1, C1 e C12)
Indenizações revistasReavaliação de benefícios concedidos a anistiados inclui processo de Lula. (págs. 1 e A9)
Novo presidente do Cade
Arthur Badin passa por sabatina no Senado. (págs. 1 e A10)
Primeiro Plano – Impasse sobre enxofre no DieselReunião realizada ontem entre governo, indústria, promotores e ambientalistas não chegou a consenso sobre a diminuição do nível de enxofre no diesel. Novos encontros deverão ocorrer nos próximos dias. (págs. 1 e A4)
Opinião – Mauro Rodrigues da Cunha
A troca de auditores de empresas abertas a cada cinco anos, como exige a CVM, volta ao debate. Mas não se cogita de consultar os atores mais relevantes: os acionistas. (págs. 1 e A3)
Bancos estrangeiros criam gestoras no País
O crescimento da indústria de fundos no Brasil, a adoção da estrutura de arquitetura aberta para a distribuição dos produtos e a abertura para aplicação em ativos no exterior têm atraído as assets estrangeiras. O Goldman Sachs está estruturando uma gestora de recursos no Brasil e já criou seu primeiro fundo de ações, com recursos próprios. O banco Fortis, que integrou o consórcio que comprou o Banco ABN Amro, junto com Santander e o Royal Bank of Scotland (RBS), também criou uma gestora no País, assim como o Royal Bank of Canadá.Com o crescimento dos fundos multimercado, a Associação Nacional dos Bancos de Investimento (Anbid) estuda reformular a classificação para essa categoria, baseada nas estratégias adotadas pelos gestores. (págs. 1 e B1)
Extrativismo põe em risco indústria brasileira
Os processos de valorização do real frente ao dólar e das commodities ocorridos nos últimos anos impulsionaram o setor extrativista brasileiro a ponto de promover uma mudança na estrutura industrial do País. Estudo do Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi) revela que esse crescimento ocorreu em detrimento da indústria de transformação.Essa alteração, pouco comum em economias emergentes, pode fazer com que as importações de manufaturados, hoje vistas como um fenômeno conjuntural, se incorporem de vez ao sistema econômico do País. Caso a cotação dos produtos básicos recue, essa situação traria dificuldades para a balança comercial e, conseqüentemente, para o equilíbrio externo do País. “Estamos criando uma nova vulnerabilidade para o Brasil”, diz Júlio Gomes de Almeida, consultor do instituto.Diante do quadro, os investimentos estão cada vez mais concentrados. De um total de 27 setores, oito são responsáveis por 70% do investido, a indústria extrativa figura entre os primeiros. Nas duas últimas décadas a indústria perdeu participação no Produto Interno Bruto (PIB), muito embora tenha aumentado sua capacidade de competir e também sua produtividade. “Isso reflete a descontinuidade de cadeias produtivas.”(págs. 1 e A7)
Monsanto promete soja que já vem com ômega 3
As empresas de biotecnologia não estão mais de olho apenas no produtor que usará a sua semente, mas no consumidor final do grão. Pelo menos é o que se vê nos projetos apresentados na Farm Progress Show, em Bonne (Iowa, Estados Unidos).Entre as promessas da Monsanto Company está uma soja com 20% de ômega 3 (substância que preserva o sistema circulatório e retarda o envelhecimento). Segundo o pesquisador David Songstad, a proposta é produzir em 1 hectare de soja o equivalente a 25 mil postas de salmão. O projeto prevê incorporar à planta o gene da alga que é base do alimento do peixe e responsável por esse atributo nutricional. (págs. 1 e C10)
Cosan anuncia entrada no mercado imobiliário
Depois de anunciar este ano a compra da Esso Distribuidora, inovando em verticalização na cadeia sucroalcooleira, o grupo Cosan, um dos maiores produtores de açúcar e álcool do mundo, comunicou a entrada em um outro ramo de negócios: o imobiliário. Em reunião com analistas de mercado, o diretor de Relações com Investidores, Paulo Diniz, anunciou ontem a criação da Radar, empresa que atuará na compra e venda de terras em regiões estratégicas do Brasil. O projeto terá a parceria de um grupo dos Estados Unidos, cujo nome não foi revelado. O parceiro estrangeiro investirá US$ 150 milhões na primeira fase do projeto e a Cosan, outros US$ 35 milhões. “Não achamos que como produtora de açúcar e álcool a companhia terá um futuro brilhante, por isso, a atuação em toda a cadeia”, justifica Diniz.A companhia brasileira também divulgou o investimento total de construção de seu alcoolduto: R$ 1,64 bilhão, aplicado por todos os sócios no projeto. A criação da Uniduto Logística S.A. é uma parceria entre a Cosan, a Copersucar e a Crystalsev, mas está aberta à entrada de outras empresas. Em março passado, o grupo havia anunciado um valor de R$ 1,5 bilhão.A Uniduto irá construir e operar um alcoolduto ligando o terminal portuário de Santos (SP) — que terá melhorias — e a cidade de Paulínia (SP), com ramificações para as cidades de Conchas e Ribeirão Preto. A expectativa é de que o alcoolduto reduza os custos de logística de 35% a 40% — de R$ 95 por metro cúbico (m3) para R$ 57 por m3. (págs. 1 e A7)
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