PENSAR "GRANDE":

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[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

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# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
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segunda-feira, outubro 22, 2007

XÔ! ESTRESSE [In:] "PAPAI" ÁFRICA






[Chargistas: JBosco, Sponholz, Ivan, Bello].

CÂMARA "DOS" DEPUTADOS: ENCURTANDO A "SEMANA INGLESA"

Na Câmara, agora, toda quinta-feira é “feriado”

Até o presidente, Arlindo Chinaglia, reconhece: quase nenhum parlamentar trabalha mais às quintas-feiras na Câmara dos Deputados.
Das 38 quintas-feiras desta legislatura, em nove as votações foram adiadas por falta de quorum. Em 11, elas sequer foram agendadas. A estratégia é simples: os deputados vão cedinho, registram presença e correm para o Aeroporto JK. Assim, os faltosos não têm descontado o dia dos salários. E a esperteza não tem cor partidária: vai do governista PT ao oposicionista PSDB.
Correio Braziliense, 2210.

BRASIL & EUA: ETANOL "A SALVAÇÃO DA LAVOURA"

Etanol pode salvar produtores de cana dos EUA

Todd Landry, agricultor que, como por um milagre, faz aparecerem grandes lotes de cana-de-açúcar nas terras barrentas do sul da Louisiana, ultimamente vem lutando contra secas e geadas, além de furacões. Em janeiro, enfrentará mais um perigo: o aumento nas importações de açúcar do México. "Vai haver um fluxo de açúcar chegando pela fronteira?", questionou-se Landry com a fala arrastada do sotaque típico do sul dos EUA. "A sobrevivência nos preocupa a cada minuto". Landry e outros produtores de cana acham que encontraram um bote salva-vidas: o etanol.
Seguindo a lição dos agricultores do meio-oeste dos EUA, que aumentaram a produção vendendo milho para refinadoras de etanol, os agricultores de cana-de-açúcar e beterraba, de onde também se extrai açúcar, também querem seu próprio acordo de etanol, financiado pelos contribuintes norte-americanos
. Uma cláusula quase despercebida do novo projeto de lei do setor de agricultura a caminho do congresso obrigaria o Ministério da Agricultura a comprar o excedente de açúcar produzido internamente gerado em virtude da esperada entrada de açúcar mexicano no ano que vem. Em seguida, o governo o venderia, provavelmente a um desconto bastante significativo, para os produtores de etanol para que fosse acrescentado aos seus tanques de fermentação. A administração Bush é contrária à medida. Os produtores de cana afirmam que o custo seria relativamente baixo e que o projeto ajudaria a manter os preços a um nível que consideram justo. Como efeito colateral positivo, o acordo permitiria que o país produzisse mais etanol para que fosse misturado à gasolina, eliminando uma parte da dependência do petróleo estrangeiro, como eles afirmam.
Posições contrárias
No entanto, os produtores de etanol não estão entusiasmados. Além disso, o projeto está provocando a ira de oponentes dos subsídios agrícolas e de antigos críticos da indústria do açúcar, que se queixam de que os produtores já possuem um dos melhores acordos da agricultura norte-americana. "Trata-se de uma carga tributária sem benefícios que deturpa tanto o mercado de etanol quanto o mercado de ingredientes alimentícios", declarou Richard E. Pasco, consultor da Sweetener Users Association, grupo lobista que atua em prol das empresas alimentícias que utilizam açúcar. "E adivinha quem vai pagar o preço? Contribuintes e consumidores". O Departamento Orçamentário do Congresso calcula o custo em US$ 660 milhões ao longo de cinco anos, relativamente barato em se tratando de projetos em agricultura. Contudo, essa é uma estimativa baseada em suposições sobre o quanto de açúcar entrará pela fronteira. O fato é que ninguém sabe ao certo.
Impacto
Está em discussão uma proposta do Acordo de Livre Comércio da América do Norte (NAFTA), o grande pacto comercial lançado com o propósito de criar um mercado comum entre México, Canadá e Estados Unidos. Embora o NAFTA tenha sido implementado em 1993, algumas de suas propostas mais polêmicas só agora começam a vigorar. Segundo uma delas, em breve os Estados Unidos estarão abertos a importações ilimitadas de açúcar do México, o maior racha, em anos, na muralha de subsídio de preço e protecionismo que o governo, em nome da indústria do açúcar, ergueu contra a concorrência estrangeira. A proposta em análise em Washington "poderia ser uma ponte para mais benefícios para o açúcar", diz Anthony Joe Judice, 61, que trabalha nas plantações nas águas lameadas de Bayou Teche. "É como um noivado em preparação para um futuro casamento". A cláusula do etanol de açúcar obteve aprovação na câmara. Com o apoio do senador Tom Harkin, democrata de Iowa, presidente do Comitê de Agricultura, ela será aprovada no senado apesar da oposição do governo e do setor alimentício. A medida seria mesclada a uma antiga política do açúcar tão complexa que até mesmo muitos agricultores têm dificuldades de compreendê-la.
Do New York Times, Tradução: Claudia Freire. 2210

"QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?"

Chefão do tráfico da Rocinha é preso no Ceará. "Perdi, perdi mesmo", disse João Rafael da Silva, o Joca, apontado como gerente-geral do tráfico de drogas na Favela da Rocinha, zona sul do Rio, ao ser preso ontem no Aeroporto de Fortaleza. O relato é do chefe da Coordenadoria de Inteligência da Polícia Civil (Cinpol) do Rio, Rivaldo Barbosa de Araújo, que o prendeu. Joca estava desarmado e aguardava a chegada de "uma pessoa", cuja identidade não foi revelada e seria sua namorada. O delegado e outros dois agentes embarcaram no mesmo vôo. Policiais da Cinpol e da 19.ª Delegacia (Tijuca) esperavam no aeroporto.O traficante estava hospedado em um flat na Praia de Iracema "tomando vinho francês", contou o delegado. Antes, passou pelo Distrito Federal e por Mato Grosso, segundo a investigação.


http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20071022/not_imp68465,0.php

Desmatamento avança ao norte de MT.

O nome de Alta Floresta não corresponde mais fielmente à realidade. A cidade, uma das principais de Mato Grosso, com 49 mil habitantes, está cercada por pasto, assim como outros municípios do Portal da Amazônia, região no extremo norte do Estado. Imagens feitas por satélite demonstram que, em agosto, três das dez cidades mato-grossenses que mais desmataram no mês estão nessa região: Apiacás, Nova Bandeirante e Novo Mundo. Outras quatro (Colniza, Itaúba, Santa Carmen e São Félix do Araguaia) estão coladas ao Portal. Ali, onde o bioma amazônico é predominante, ficaram concentrados 11% dos focos de calor detectados em setembro. Em comum, todas vivem atualmente o ciclo do boi. É o segundo estágio da tríade madeira-gado-soja, indicado como a principal força econômica por trás do desmatamento no Estado. O local passa atualmente pela consolidação do processo de derrubada da floresta, visto antes na parte sul e central de Mato Grosso. A exceção é Colniza, no extremo noroeste, que sofre forte influência de quem desmata em Rondônia. Estadão, foto Evelson de Freitas/AE. 2210

GOVERNO LULA & CPMF: A PONTA DO ICEBERG


Relatora da emenda da CPMF no Senado, Kátia Abreu (DEM-GO) terá de entregar o resultado de sua análise dentro de oito dias. Diferentemente do que vem sendo noticiado, Kátia não dispõe de 30 dias para concluir o trabalho. O regimento interno do Senado concede a ela apenas 15 dias.
A proposta aprovada na Câmara chegou às mãos de Kátia Abreu no último dia 15 de outubro. Ou seja, ela será obrigada a protocolar o seu relatório na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) do Senado no próximo dia 30, uma terça-feira. Embora festejada por Romero Jucá (PMDB-RR), líder de Lula no Senado, a notícia não alivia a tensão do governo.
O mesmo regimento que encurta os prazos de Kátia Abreu concede ao presidente da comissão de Justiça 15 dias de prazo para pautar a votação da emenda. Para desassossego do Planalto, quem comanda a CCJ é Marco Maciel (DEM-PE). E ele já avisou que vai usar cada dia da folhinha. Deseja realizar audiências públicas de debate da CPMF até a última hora. Permitirá à relatora inclusive fazer ajustes no seu texto antes da votação. A serviço do Planalto, Romero Jucá elaborou um calendário de tramitação da proposta da CPMF. Prevê que a deliberação final, no plenário do Senado, já considerando a tramitação demorada na comissão de Justiça, ocorrerá às portas do Natal, em 20 de dezembro. O problema é que o documento de Jucá contém um cenário dos sonhos. Não contempla as manobras protelatórias que o regimento faculta à oposição. A assessoria de Kátia Abreu, uma senadora que quer porque quer enterrar a CPMF, preparou o seu próprio cronograma de votação. O texto traz um mapeamento dos prazos regimentais. Considera os passos que Jucá eximiu-se de deitar sobre o papel. Por exemplo: na hora que Maciel levar o relatório de Kátia a voto, qualquer senador da comissão de Justiça pode pedir vista do texto, protelando a decisão para a semana seguinte. Outro exemplo: quando a proposta da CPMF for a voto no plenário do Senado, o regimento faculta a apresentação de emendas apoiadas por 1/3 da Casa (27 senadores). Uma manobra que obriga o presidente da sessão a devolver a CPMF à comissão de Justiça. Ali, o reestudo da emenda pode demorar até 30 dias. Resumindo: se a oposição conseguir esticar a tramitação, como insinuado no cronograma do DEM, a decisão final do Senado sobre a CPMF ficaria para janeiro de 2008. Um pesadelo que levou o governo a articular o adiamento do recesso parlamentar. Algo difícil de obter numa fase em que os festejos do Natal são emendados aos fogos do Ano Novo. Em condições normais, os corredores do Legislativo já estariam vazios no dia 20 de dezembro, data em que Jucá prevê a aprovação, em segundo turno, da emenda que prorroga a CPMF até 2011. Prevalecendo a tática que joga a votação para janeiro, o governo amargará um prejuízo estimado em R$ 14 bilhões. Por que? Pela lei, a CPMF expira em 31 de dezembro. Se a ressurreição do imposto do cheque só vier no início de 2008, haverá, em termos técnicos, não uma renovação, mas a criação de uma nova contribuição. Neste caso, o ministério da Fazenda seria forçado a respeitar uma “noventena”, período previsto em lei. A nova CPMF só poderia voltar a ser cobrada em abril. Daí o prejuízo. Para complicar, as previsões orçamentárias do governo para o próximo ano foram esboçadas contando com a arrecadação integral da CPMF. Ou seja, os cortes seriam inevitáveis. Nesse cenário, cresce de relevância a negociação que o governo fará com o PSDB. O próprio Planalto admite que, sem o apoio de parte dos 13 senadores tucanos, dificilmente obterá os 49 votos que precisa para aprovar a CPMF. Se não conseguir quebrar a aliança do tucanato com os ‘demos’, o governo verá agigantar-se a hipótese de entrar em 2008 com um problema de 2007.
Escrito por Josias de Souza, Folha Online. 2210

BRASIL & EUA: CHINA NO MEIO

Concorrência da China faz Brasil vender US$ 1 bi a menos aos EUA

O Brasil perdeu para a China mais de US$ 1 bilhão em exportação para os Estados Unidos só no ano passado. Essa é uma das principais conclusões de um estudo inédito da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). Mantido o ritmo de avanço dos chineses sobre os mercados tradicionais brasileiros, a entidade estima que, em uma década, o País deixará de exportar o equivalente a quase a metade de suas vendas para os EUA, que somaram US$ 26,17 bilhões em 2006. ''''A China tem mantido nos últimos 15 a 20 anos uma atitude agressiva e proativa em termos da expansão das exportações, enquanto aqui o exportador só recebe pedrada e é chamado de chorão por reclamar de fatores como o câmbio desfavorável e a elevada carga tributária'''', diz Roberto Giannetti da Fonseca, diretor do Departamento de Relações Internacionais e Comércio Exterior da Fiesp. Para apurar a competição entre brasileiros e chineses no mercado americano, a entidade utilizou o modelo metodológico de ganhos e perdas de competitividade. Nele, o efeito da competitividade é obtido somando as diferenças entre os valores exportados por Brasil e China no final de 2005 e o que deveria ser exportado pelos dois países ao final do ano passado, se mantivessem a mesma participação nas importações dos EUA. Apesar da expansão sem precedentes da demanda por importação dos Estados Unidos nos últimos anos, as vendas brasileiras para o mercado americano foram as que tiveram menor dinamismo. Não por acaso, pela primeira vez em 20 anos, nossas exportações de manufaturados para a União Européia (UE) ultrapassaram as vendas para os EUA em 2007.De janeiro a setembro, as vendas brasileiras para os Estados Unidos caíram 6%, para US$ 11,859 bilhões, mas subiram 29% para a UE , atingindo US$ 11,984 bilhões, segundo a Secretaria de Comércio Exterior (Secex). Já as exportações da China expandiram-se de forma acentuada.Por trás dos números de comércio entre Brasil e EUA, estariam dois fenômenos, segundo a Fiesp. ''''Primeiro, o deslocamento absoluto das exportações brasileiras, no qual as vendas caem porque foram substituídas pelas de outros concorrentes'''', cita Giannetti da Fonseca. ''''Segundo, o deslocamento relativo, no qual o País sofre um custo de oportunidade por não ter aproveitado a expansão do mercado americano. ''''O principal ganho de mercado chinês sobre o Brasil, segundo a Fiesp, se deu no setor de máquinas, aparelhos e materiais elétricos. Nessa área, o País perdeu participação de US$ 305,5 milhões no mercado americano. Em seguida, a indústria calçadista perdeu US$ 81,9 milhões. ''''Deixamos de exportar para os Estados Unidos no começo deste ano'''', conta Carlos Brigagão, presidente da Sândalo, de Franca (SP). Desde 1971, os EUA eram o principal mercado dos calçados da Sândalo, responsável por 70% das exportações da empresa. ''''Esse porcentual foi declinando à medida que o dólar foi baixando em relação ao real, até chegar num ponto crítico em fevereiro deste ano'''', diz Brigagão. Segundo ele, as exportações, que já foram metade do faturamento da empresa, hoje representam menos de 20%.Dados da Secex mostram que os EUA continuam sendo o principal mercado para o calçado brasileiro, embora venha encolhendo ano a ano. De janeiro a setembro, aquele país importou do Brasil 39 milhões de pares, o que representa queda de 23% em relação a igual período de 2006 (50,8 milhões de pares). Muitas indústrias diminuíram o apetite de vender aos EUA. Além de caro, o mercado americano enfrenta uma crise econômica que reduz o consumo e desvaloriza o dólar. ''''Não fazemos mais nenhum esforço de exportação de máquinas convencionais aos Estados Unidos, porque nesse segmento os produtos chineses são 50% mais baratos que os nossos'''', diz Andreas Meister, presidente da Ergomat, fabricante de tornos automáticos.Tanto que o país asiático tirou do Brasil uma participação na venda de máquinas e instrumentos mecânicos para os EUA equivalente a US$ 78,3 milhões em 2006. Um número muito semelhante foi constatado no setor de móveis, que perdeu US$ 74,8 milhões em exportações para os chineses. ''''Não dá para competir com os chineses trabalhando com o dólar de 2000 e custos de 2007'''', afirma Alvaro Weiss, vice-presidente da Associação Brasileira das Indústrias do Mobiliário (Abimóvel). O dólar fechou na sexta-feira cotado a R$ 1,806.
Marcelo Rehder, Estadão. 2210

BRASIL & ÁFRICA: MUITO ALÉM DOS 'NAVIOS NEGREIROS...'

'Brasil precisa procurar novos parceiros', diz Lula

O presidente Lula, que visitou na semana passada os países africanos Burkina-Fasso, África do Sul, República do Congo e Angola, disse nesta segunda-feira (22) em seu programa semanal “Café com o Presidente”, que a estratégia de se aproximar da África vai além de um compromisso histórico e visa a necessidade de se estabelecer uma relação econômica com o continente. Na opinião do presidente, o Brasil não pode depender apenas da União Européia e dos Estados Unidos. “Todo mundo pensa que a gente pode vender o quanto quiser para os Estados Unidos, mas esses países também querem vender e colocam obstáculos para a entrada dos países emergentes”, disse Lula ao justificar a necessidade de buscar novos parceiros.
Biocombustíveis
Outro assunto discutido por Lula na viagem à África foi a questão dos biocombustíveis. Segundo o presidente, existe a possibilidade de países do continente se tornarem exportadores do produto que, segundo ele, “o mundo rico certamente vai precisar”. “Só existe uma possibilidade da África dar um salto de qualidade (sic) e chama-se paz e democracia”, disse. Para o Lula, a importância da relação com os países africanos também está na troca de conhecimentos científico-tecnológicos. “Abrimos em Gana uma filial da Embrapa e estamos abrindo em Maputo, em Moçambique, um escritório da Fiocruz para que a gente possa começar tornar a realidade a nossa troca de conhecimentos”, afirmou Lula.
G1, SP. 2210