PENSAR "GRANDE":

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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

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terça-feira, março 04, 2008

XÔ! ESTRESSE [In:] EDIÇÃO EXTRA!!!


[Chargista: Seri].

XÔ! ESTRESSE [In:] ... ENQUANTO ISSO, NOS BASTIDORES...








[Chargistas: Fausto, Amarildo, Pater, Novaes, Lane].

VENEZUELA/EQUADOR/COLÔMBIA: UM CONFLITO EM EXTENSÃO?


Entenda o conflito entre Venezuela, Equador e Colômbia

A crise diplomática entre Colômbia, Equador e Venezuela teve início no último sábado (1º), quando o Exército colombiano anunciou que matou o número 2 das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), Raúl Reyes.
Reyes, que tinha 59 anos, era considerado um dos homens da linha dura das Farc e braço direito do fundador da guerrilha, Manuel Marulanda ("Tirofijo"), de quem era genro. Ele foi morto com pelo menos mais 10 guerrilheiros durante uma operação nas proximidades de Teteyi, no departamento de Putumayo, que faz fronteira com o Equador. Logo após a incursão colombiana em território equatoriano, o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, ordenou a saída de todos os funcionários da embaixada em Bogotá. "Por favor, chanceler (Nicolás) Maduro, feche a embaixada e mande que todos voltem", afirmou Chávez. Ele ordenou ainda ao ministro da Defesa, Gustavo Rangel, que enviasse "dez batalhões para a fronteira com a Colômbia". "Não queremos guerra, mas não vamos permitir que o império (Estados Unidos) e nem o seu cachorro venham a nos atacar", completou. Chávez criticou Álvaro Uribe, a quem acusou de "mentiroso, criminoso e mafioso", entre outras coisas, pelo que considera uma "flagrante violação da soberania do Equador".
Desculpas
Após os pronunciamentos de Chávez, o presidente do Equador, Rafael Correa, anunciou a retirada de seu embaixador em Bogotá, Francisco Suéscum (que tinha classificado como "ato de guerra" o ataque militar colombiano), e a posterior "expulsão imediata" do embaixador da Colômbia em Quito, Carlos Holguín. Correa também solicitou uma reunião urgente da Organização dos Estados Americanos (OEA) e da Comunidade Andina de Nações (CAN) para tratar do ataque. Tentando minimizar o confronto, no domingo (2) o governo colombiano pediu desculpas ao Equador pela incursão na "zona de fronteira" de helicópteros colombianos. O comunicado lido em Bogotá pelo chanceler colombiano, Fernando Araújo, acrescenta que a ação consistiu na "entrada de helicópteros colombianos com pessoal das Forças Armadas no território equatoriano, para verificar o local". Em cadeia nacional de televisão, Correa informou que tinha ordenado a "mobilização de tropas" na fronteira com a Colômbia e exigiu do presidente colombiano, Álvaro Uribe, não só desculpas, mas também "compromissos firmes de respeito ao Equador".
Documentos
No meio da crise, o governo da Colômbia acusou o presidente equatoriano de ter compromissos com as Farc e revelou documentos que mencionam o interesse de Quito de manter relações com a guerrilha. "Os documentos levantam perguntas que merecem respostas concretas, que revelem à Colômbia e ao mundo qual é o estado da relação do governo equatoriano com um grupo terrorista como as Farc", disse em Bogotá o general Oscar Naranjo, chefe de polícia. Os documentos foram encontrados em um dos três computadores pertencentes a Raúl Reyes.
Relações com as Farc
Além dos documentos que ligam o Equador às Farc, o governo colombiano anunciou nesta segunda-feira (3) que levará ao conhecimento da ONU (Organização das Nações Unidas) e da OEA (Organização dos Estados Americanos) "revelações sobre acordos do grupo terrorista Farc com os governos do Equador e da Venezuela". Também informou que não mobilizará tropas à fronteira. "O governo expressa sua preocupação por acordos que possam existir entre as Farc e os governos do Equador e Venezuela, que violam as normas internacionais em sua proibição de os países abrigarem terroristas", afirmou Cisar Mauricio Velásquez, assessor de imprensa da Presidência, lendo uma nota oficial do governo.
Mediação brasileira
Na segunda-feira, o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva informou que tomaria medidas diplomáticas para tentar solucionar a crise que se instalou na região. Segundo Marco Aurélio Garcia, assessor especial da Presidência da República, o governo brasileiro usará os canais diplomáticos para mediar os problemas políticos gerados após a operação militar colombiana. “O presidente Lula conversou com [o chanceler] Celso Amorim, que está tomando as medidas necessárias. Acho que nós vamos mobilizar toda a força da diplomacia brasileira e de outras capitais sul-americanas para reduzir ao máximo a tensão e procurar encontrar uma solução duradoura para esse problema”, disse Marco Aurélio Garcia em entrevista à rádio "CBN", nesta segunda-feira (3). Garcia contou ainda que Lula tem o assunto na pauta para o encontro com a presidente da Argentina, Cristina Kirchner. “Há interesse do Chile também em coordenar as operações”, afirmou. “Agora, o mais importante é reduzir ao máximo a tensão”, disse. “Respeitamos as medidas dos países, não queremos interferir nas medidas internas, mas não podemos ser indiferentes”, completou.
Armas sujas
Nesta terça-feira (4), o vice-presidente colombiano, Francisco Santos Calderón, acusou as Farc de armar uma ‘bomba suja’. A acusação foi feita em Genebra, durante a Conferência de Desarmamento das Nações Unidas. Calderón afirmou que a informação foi encontrada nos computadores de Raul Reyes, número 2 das Farc, morto no último sábado (1), em uma ação militar em território equatoriano. Nas palavras do vice-presidente colombiano, a guerrilha “estaria negociando material radioativo para gerar armas sujas de destruição e terrorismo”. “Esta informação está sendo submetida a um processo de verificação com acompanhamento internacional”, disse Calderón, que afirmou ainda que as Farc fazem uso de dinheiro do narcotráfico.
Fronteiras
O ministro venezuelano da Agricultura e Terra, Elias Jaua, afirmou nesta terça-feira (4) que o governo mandou fechar todas as fronteiras com a Colômbia. O anúncio foi feito após mais tropas venezuelanas serem enviadas às fronteiras e também depois de o presidente Hugo Chávez expulsar o embaixador e os funcionários da embaixada da Colômbia em Caracas.
Do G1, com agências. 0403. Mapa localiza Equador, Colômbia e Venezuela, e suas respectivas capitais (Arte: G1).

FARC E SUAS RELAÇÕES: "CARACAS!!!"

Cresce tensão entre Colômbia, Equador e Venezuela;
OEA discute crise

O Equador rompeu relações diplomáticas com a Colômbia e a Venezuela expulsou o embaixador colombiano, enquanto os países da América Latina se mobilizam para conter a grave crise diplomática, iniciada após um ataque colombiano contra a guerrilha Farc (Forças Armadas revolucionárias da Colômbia) em território equatoriano, ocorrido no ultimo sábado (1º), e que levou à morte Raúl Reyes, um dos principais líderes da guerrilha, além de outros 16 membros das Farc.
As decisões de Caracas e Quito de romper relações diplomáticas com a Colômbia foram adotadas depois que Bogotá revelou a suposta existência de acordos das Farc com os governos de Equador e Venezuela. Bogotá informou que as revelações serão apresentadas à OEA (Organização dos Estados Americanos), cujo conselho permanente se reunirá nesta terça-feira.
O presidente do Equador, Rafael Correa, que iniciará uma viagem por vários países latino-americanos para tentar obter apoio em meio à crise, pediu aos "governos da região que formem fileiras frente ao "nefasto e traidor" ato da Colômbia contra as Farc em seu território.
Libertação de Betancourt
Correa afirmou nesta segunda-feira que o ataque colombiano contra um acampamento das Farc no Equador frustrou a libertação da franco-colombiana Ingrid Betancourt e de outros dez reféns da guerrilha, que deveria ocorrer em março no território equatoriano.
Os seis reféns [todos ex-congressistas colombianos] libertados pelas Farc recentemente relataram que a franco-colombiana Betancourt se encontra muito mal de saúde e sofre de hepatite B. Em carta enviada à família, no ano passado, Betancourt deu sinais de que está à beira do desespero, dizia que perdeu o apetite, que não come, e que seu cabelo caía "em grande quantidade". "Aqui vivemos mortos", disse na carta. "Lamento informar que as negociações estavam bastante avançadas para libertar no Equador 11 reféns, entre eles (a ex-candidata presidencial) Ingrid Betancourt", disse Correa em uma mensagem à Nação, na qual justificou a ruptura das relações com Bogotá.
Bogotá reagiu imediatamente e rebateu a versão do presidente equatoriano e afirmou que as conversas do governo deste país com as Farc "têm mais as características de tráfico de seqüestrados com fins políticos".
Ontem, a França admitiu que Reyes era o contato do governo francês nas negociações da libertação de Betancourt.
Documentos
Segundo a Colômbia, os acordos entre Caracas e Quito com as Farc são evidenciados em documentos e fotografias encontrados em três computadores apreendidos no acampamento onde morreu Reyes, situado no Equador a 1,8 km da fronteira bilateral.
O ministro da Defesa colombiano, Juan Manuel Santos, disse que o país não enviará mais forças à fronteira e disse que as informações encontradas nos computadores eram "preocupantes". Ele disse ainda que os contatos entre Reyes e o ministro da Segurança equatoriano, Gustavo Larrea, que para ele provam "uma convivência, uma espécie de associação do governo do Equador com a guerrilha". Larrea admitiu que se reuniu em janeiro com Reyes fora do Equador e da Colômbia para tentar obter a libertação dos reféns das Farc.
Venezuela
A respeito da Venezuela, o chefe da polícia colombiana, general Oscar Naranjo, revelou que um dos arquivos encontrados afirma que o presidente venezuelano, Hugo Chávez, entregou US$ 300 milhões às Farc.
"Esta nota traz implícita uma proximidade e torna evidente uma aliança em termos armados das Farc e o governo da Venezuela", disse. O ministro do Interior da Venezuela, Ramón Rodríguez Chacín, rebateu as acusações e disse "são falácias absolutas". Ele disse ainda que a Colômbia manipula os dados do computador de Reyes para justificar uma "guerra preventiva" contra a Venezuela e acusou o chefe da polícia colombiana de ligações com o narcotráfico.
A preocupação com a crise se espalhou por todo o continente e vários países, incluindo o Brasil, defendem a via diplomática. O governo dos Estados Unidos respaldou as ações da Colômbia contra as Farc. Segundo interlocutores do Palácio do Planalto, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva Lula teria pedido ao ministro de Relações Exteriores, Celso Amorim, que reunisse o maior número de informações sobre o caso para se pronunciar depois sobre o tema no Itamaraty. O presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), disse nesta segunda-feira que o Brasil deve exercer seu papel de liderança para evitar que a crise traga prejuízos para a região. "Eu acho que a mediação é necessária e tem que ser consentida. A atitude do Brasil de buscar a mediação, ao lado de outros países, é medida eficaz", disse. Apesar de defenderem a atuação do Brasil como mediador do conflito, os parlamentares defendem que o país fique neutro na disputa. Ou seja, não tome partido nem da Colômbia nem do Equador nem da Venezuela. Da France Presse, em Bogotá; da Folha Online. 04.03. [Fotos: Reyes, Folha Imagem; Betancourt, Efe; Chávez, Correa, Uribe, Efe/AP].

"QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?"

Farc tentavam obter material radioativo, diz Colômbia. [Vice-presidente colombiano diz na ONU que guerilha estaria disposta a pagar US$ 2,5 mi por quilo de urânio]. GENEBRA - O vice-presidente da Colômbia, Francisco Santos Calderón, acaba de anunciar em discurso na ONU que as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) estariam com a intenção de obter material radioativo. Em entrevista ao Estado, Santos afirmou que encontrou nos computadores das Farc cartas entre comandantes e Raúl Reyes, morto no último sábado, indicando que o grupo teria recursos financeiros para adquirir 50 quilos de urânio. "A idéia de ter um grupo terrorista com material radioativo é de deixar qualquer um preocupado", afirmou Santos. Jamil Chade, de O Estado de S. Paulo. 0403. http://www.estadao.com.br/internacional/not_int134461,0.htm
Príncipe imperial vive "sem luxo nem esplendor" em casa alugada em SP. Há 200 anos a família real portuguesa chegou ao Brasil sem saber o que ia encontrar na colônia e muito menos qual seria o futuro da dinastia Bragança. Hoje, a monarquia cedeu espaço para a república e o herdeiro dinástico da família imperial vive à sombra do regime presidencialista na expectativa de um dia governar o país. Em entrevista à Folha Online, dom Luiz de Orleans e Bragança, 69, contou como é viver em São Paulo sem as regalias usufruídas por dom João 6º e Carlota Joaquina no século 19. Veja vídeo. (...) Durante a entrevista, de quase duas horas, dom Luiz se empolgou ao falar sobre a crise na política nacional e riu ao comentar a questão dos cartões de crédito corporativo do governo federal. "A República trouxe consigo um perecimento da moralidade pública e política e nós chegamos ao auge hoje em dia", disse o príncipe, que defende a monarquia como forma de solucionar parte dos problemas na política brasileira. REGIANE SOARES; da Folha Online.
Ministro venezuelano anuncia fechamento da fronteira com a Colômbia. Cresce a tensão entre Colômbia e Venezuela, na esteira do ataque colombiano às Farc em território do Equador no último sábado. Depois que o governo da Venezuela ordenou hoje o fechamento da fronteira com a Colômbia, o presidente colombiano, Álvaro Uribe anunciou que vai denunciar Hugo Chávez (presidente da Venezuela) na Corte Penal Internacional alegando "patrocínio e financiamento de genocidas". Ontem (03), o Equador havia anunciado rompimento das relações diplomáticas com a Colômbia, depois que o governo de Uribe anunciou ter provas de elo entre o governo Rafael Correa e as Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia). Da Redação; em São Paulo. 0403.
PT desiste e presidência de CPI dos Cartões fica com PSDB. O PT desistiu da briga pela presidência da CPI mista dos Cartões Corporativos. Uma reunião na manhã desta terça-feira (4) entre o líder do PT, Maurício Rands (PE), e os líderes do governo, Romero Jucá (PMDB-RR) e Henrique Fontana (PT-RS), e o subchefe executivo do Ministério de Relações Institucionais, Márcio Favilla Lucca de Paula, selou o acordo que deu a presidência para o PSDB. Os tucanos já indicaram a senadora Marisa Serrano (PSDB-MS) para a presidência. O PT manteve a indicação do deputado Luiz Sérgio (RJ) para a relatoria da investigação. Com o acordo confirmado, a tendência é da instalação da CPI ainda nesta semana. EDUARDO BRESCIANI. Do G1, em Brasília. 0403. Veja o VÍDEO.

EQUADOR vs. FARC vs. COLÔMBIA. LEIA-SE: DIPLOMACIA vs SOBERANIA


Ataque no Equador frustra liberação de Betancourt, diz Correa.

QUITO - O presidente do Equador, Rafael Correa, afirmou que a libertação de Ingrid Betancourt foi frustrada com a operação militar colombiana contra as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) realizada em território equatoriano. A declaração foi feita na noite desta segunda-feira, 3, quando Correa disse que a refém franco-colombiana e outros doze reféns da guerrilha poderiam ser libertados. Correa declarou, em uma emissora de televisão equatoriana, que "as negociações para a libertação de Betancourt estavam avançadas". Depois da operação "tudo se frustrou", afirmou o presidente, cujo governo rompeu relações diplomáticas nesta segunda com a Colômbia. A crise entre os dois países se agravou com a incursão armada do exército colombiano, no sábado, em território equatoriano. O ataque contra as Farc causou a morte do segundo guerrilheiro mais importante da guerrilha, Raúl Reyes, e de mais 16 insurgentes. O Equador também enviou 3.200 soldados para a fronteira, em uma inusitada mostra de força, e negou manter relações com as Farc. Também nesta segunda, o comandante policial da Colômbia, Oscar Naranjo, disse que documentos encontrados no acampamento onde um líder das Farc foi morto mostraram evidências de que o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, deu US$ 300 milhões aos guerrilheiros. Efe/Estadão, 0403. Foto matéria.

CARTÃO CORPORATIVO/PRESIDÊNCIA: "A CÉSAR O QUE É DE CÉ$AR..."

Presidência usa R$ 634 mil de verba secreta em 2 meses

Balanço dos novos dados sobre o uso de cartões corporativos mostra que as despesas feitas pela Presidência seguem cercadas de sigilo. Segundo informações do Portal da Transparência, a Secretaria de Administração da Presidência gastou R$ 659.099,75 em dezembro e janeiro. Mas R$ 634.729,81 correspondem a despesas "protegidas por sigilo, nos termos da legislação, para garantia da segurança da sociedade e do Estado", segundo justificativa apresentada no Portal. Ou seja, pouco mais de R$ 24 mil têm seu uso detalhado publicamente. Os gastos sigilosos aumentam se incluírem os efetuados por outros órgãos vinculados à Presidência, como as Secretarias da Igualdade Racial e da Pesca e a Agência Brasileira de Inteligência (Abin). O total do período sobe de R$ 659.099,75 para R$ 2.019.819,65.
Estão sob segredo os R$ 634 mil da Secretaria de Administração e R$ 1.331.595,42 da Abin, somando R$ 1.966.325,23. A Abin tem todos os pagamentos protegidos por sigilo. Na CPI dos Cartões, uma das principais polêmicas é justamente a possibilidade de investigar ou não esse tipo de despesa. No governo, a avaliação é que a maior parte dos gastos dos cartões da Secretaria de Administração da Presidência não pode ser aberta, por envolver questões de segurança do presidente Lula, seus parentes e outros funcionários graduados. A Controladoria-Geral da União (CGU) não opina sobre o sigilo dos cartões da Secretaria de Administração da Presidência. Alega que não é de sua competência controlar essas despesas nem decidir que dados devem estar protegidos por sigilo. Os partidos de oposição contestam o sigilo dos gastos da Presidência e defendem a abertura completa das informações e sua investigação pela CPI. Para eles, o sigilo pode servir para encobrir despesas pessoais e supostamente supérfluas de servidores do governo.Apesar de restringir a divulgação de gastos que considera estratégicos, o próprio governo reconhece que havia exageros, como gastos desnecessários e excesso de saques em dinheiro. Para conter os problemas, desde ontem começaram a valer novas regras. Os cartões só poderão ser usados para compra de materiais de emergência e contratação de pequenos serviços. Além disso, os saques em dinheiro poderão ser feitos apenas em situações específicas, com permissão do respectivo ministro, e estão limitados a 30% dos gastos anuais que órgão tiver. A CGU registrou queda nos gastos com cartões em relação ao mês anterior. Mas sua assessoria informa que isso é normal e sazonal, já que janeiro é um mês de férias e redução de atividades no governo. Segundo a CGU, o extrato dos cartões foi de R$ 6.242.487,96 em janeiro (referente a dezembro) e de R$ 783.449,92 em fevereiro. Marcelo de Moraes. Estadão. 0403.