PENSAR "GRANDE":

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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

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terça-feira, setembro 25, 2007

LULA, BUSH & ONU: SUBSÍDIOS AGRÍCOLAS, ÁLCOOL & KYOTO

Na ONU, Lula falará em defesa do meio ambiente e do etanol

NOVA YORK - O plenário da Organização das Nações Unidas (ONU) vai ouvir nesta terça-feira, 25, no discurso de abertura da 62ª Assembléia Geral, um presidente brasileiro com jeito de militante ambientalista. O Estado apurou que dois terços do discurso de Lula tratarão de assuntos relativos ao meio ambiente e aos problemas climáticos, e que fará advertências e alertas contra os perigos que cercam o planeta. Lula pedirá uma ação global contra a pobreza e dirá que o modelo de desenvolvimento global precisa mudar para evitar um catástrofe ambiental sem precedentes. Tratará, ainda, da cooperação com o Haiti, encerrando o pronunciamento com a menção ao painel Guerra e Paz, que está completando 50 anos, e é uma criação do artista plástico brasileiro Cândido Portinari (1903-1962). O painel está exposto no edifício-sede da ONU. Como em quase todos os discursos para platéias internacionais, feitos depois da conferência do Grupo Intergovernamental sobre Mudança Climática (IPCC), em fevereiro passado, em Paris, o presidente Lula também vai dizer, na abertura dos trabalhos da Assembléia Geral da ONU, que os biocombustíveis são peça importante na questão ambiental e na economia de países africanos e da América Central. O IPCC disse que a Terra vai experimentar neste século um aquecimento de 1,8 a 4 graus centígrados, gerando fenômenos que afetarão a produção agrícola e o clima em geral. O presidente Lula dirá que os biocombustíveis ajudam a reduzir os efeitos danosos à camada de ozônio, diminuindo a poluição, além de representarem uma alternativa de desenvolvimento econômico para os países mais pobres, que não tem petróleo e não tem o que explorar. Vai apresentar dados que considera positivos em relação aos esforços do Brasil para a preservação das florestas brasileiras, como a redução do desmatamento. E vai cobrar dos países mais ricos, principais responsáveis pelo aquecimento do planeta, investimentos maiores para ajudar a preservar o meio ambiente. Ao falar dos avanços do Brasil em relação à preservação do meio ambiente, o presidente Lula tem ressaltado que a taxa de desmatamento na Amazônia caiu 25%, baixando de 27 mil quilômetros quadrados em 2004, para 14 mil quilômetros em 2006, dentro do plano de ação para prevenção e controle do desmatamento. Para o presidente Lula, todos os países têm responsabilidade em relação aos problemas ambientais, mas ela não é igual para todos: é maior para países ricos, que foram os maiores poluidores. Indiretamente, Lula dirá que não aceita reduzir as metas do Protocolo de Kyoto. A luta contra o protecionismo dos países ricos aos seus produtos não ficará de fora da fala presencial, que deverá durar cerca de 15 minutos. Tratará também da reforma da ONU, em especial do Conselho de Segurança da ONU. Estadão, Tânia Monteiro.

"QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?"

Discurso de Lula na ONU deverá tratar de Doha e álcool. O discurso de abertura da Assembléia Geral da ONU (Organização das Nações Unidas), que será feito pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva nesta terça-feira, deverá trazer uma defesa do álcool e mencionar o empenho brasileiro por um desfecho satisfatório da Rodada Doha, de liberalização do comércio mundial. Após ter se encontrado na segunda-feira com o presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, Lula afirmou que o governo americano demonstrou flexibilidade para desfazer os impasses que vinham travando a rodada, em referência à intenção americana de fazer concessões no setor de subsídios agrícolas.
Planalto monta operação para salvar Mares Guia. Brasília - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva telefonou ontem de Nova York para o ministro das Relações Institucionais, Walfrido Mares Guia - citado no relatório da Polícia Federal que trata do mensalão mineiro - e pediu a ele que mantivesse a tranqüilidade. "Toca para a frente e faça seu trabalho", recomendou. Por ordem de Lula, o governo começou ontem mesmo a montar uma operação para salvar Mares Guia. A estratégia para os próximos dias inclui até declarações públicas de dirigentes do PT - que reúne hoje sua Executiva Nacional - a favor do articulador político do Planalto. O fim do fogo amigo foi exigido por Lula para estancar a crise e evitar que o caso do mensalão mineiro - suposto esquema de caixa 2, a partir de desvio de dinheiro público, para a campanha de 1998 do então governador de Minas, Eduardo Azeredo (PSDB), hoje senador - atrapalhe a votação de projetos de seu interesse. A prioridade, agora, é a emenda que estica a validade da CPMF até 2011. Vera Rosa.

PETROBRAS ou PTrobras ou ?

Líder do PT critica choradeira de aliados por cargos em troca de CPMF
O líder do PT na Câmara, Luiz Sérgio (RJ), criticou nesta segunda-feira a pressão dos partidos aliados que querem que o governo apresse as nomeações em troca de apoio nas votações da prorrogação da CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira) e da DRU (Desvinculação de Receitas da União) até 2011. Também condenou os que reclamam de indicações já efetivadas. "O 'chororô' será permanente. O governo não pode é ser babá desse 'chororô'. Em um governo de coalizão, a tensão é permanente. Sempre vai ter um partido achando que precisa de mais e outro que acha que perdeu alguma coisa", reagiu Luiz Sérgio. "Essa disputa é absolutamente normal." No final de semana, a tensão na base aliada aumentou depois da confirmação de dois petistas para a Petrobrás --José Eduardo Dutra e Maria das Graças Foster. O PMDB, que pertence à base, quer nomear a diretoria Internacional da estatal e o PP, que também é aliado, reivindica a manutenção da diretoria de Abastecimento da Petrobrás. A pressão dos aliados por cargos e a eventual insatisfação provocada pelas nomeações na Petrobrás, destinando cargos a petistas, poderá refletir nas votações de destaques e emendas (propostas que visam o texto principal) da CPMF e a DRU, segundo o líder do governo na Câmara, José Múcio Monteiro (PTB-PE). Mas para o PT, a dificuldade não impedirá o governo de finalizar a votação. "Pode dar um pouco mais de trabalho, uma dificuldade aqui e ali. Evidentemente terá uma disputa que merece atenção, mas isso não impedirá os avanços", afirmou Luiz Sérgio. Renata Giraldi, Folha Online, Brasília.

PETROBRAS e "DIVISÃO" PARTIDÁRIA


Derrotado nas urnas de 2006, quando disputou uma vaga no Senado, o petista José Eduardo Dutra (SE) ganhou nesta segunda-feira (24) um consolo de luxo: assumiu a presidência de uma das subsidiárias mais importantes da Petrobras, a BR Distribuidora. Vai gerir a maior rede de distribuição de combustíveis do país –7.200 postos de espalhados por todos os Estados. Com a posse de Dutra, deflagrou-se o processo de fracionamento político da petrolífera brasileira. No caso da BR (faturamento de R$ 48 bilhões em 2006), a disputa arrastava-se desde abril. Nacos da Petrobras vão ao balcão no instante em que o governo empreende no Congresso uma cruzada para renovar, até 2011, a CPMF. Em seu retorno à empresa, o petista Dutra, que presidira a estatal nos primeiros anos do governo Lula (2003 a 2005), desalojou Maria das Graças Foster, transferida da BR para a diretoria de Gás e Energia, em substituição a Ildo Sauer. A posse do político Dutra foi aberta e concorrida. A nata política de Sergipe voou para o Rio de Janeiro, onde a Petrobras está assentada. Integraram-se à caravana do presidente da Assembléia Legislativa sergipana, Ulisses Andrade (PSDB), ao governador do Estado, Marcelo Déda (PT). Já a posse da engenheira química Maria das Graças ocorreu a portas fechadas. Ela não deu entrevistas. Divulgou-se apenas uma nota. Ildo Sauer, desalojado da diretoria de Gás e Energia depois de comandá-la por quatro anos e meio, perdeu o cargo para Maria das Graças num instante em que se encontra em férias. Despediu-se das funções, na semana passada, por meio de uma carta vazada em tom lamurioso. O balé político imposto à Petrobras terá novos movimentos nos próximos dias. Premiado com Dutra, o PT deve perder a estratégica diretoria de Exploração e Produção, hoje comandada por alguém que traz o símbolo do petismo enganchado no nome: Guilherme Estrela. Na cadeira de Estrela, deve ser acomodado um apadrinhado do PP, Paulo Roberto Costa, hoje diretor de Abastecimento. Com o deslocamento de Paulo Roberto, urdido pelo Planalto a contragosto da cúpula do PP, a diretoria de Abastecimento não ficará às moscas por muito tempo. Deve ser ocupada por Alan Kardek. Momentaneamente alojado na assessoria da presidência da Petrobras, Kardek é o preferido do PTB do ministro Walfrido dos Mares Guia (Relações Institucionais). Não é só: na semana passada, no calor da votação, em primeiro turno, da emenda do imposto do cheque, o Planalto conteve uma rebelião da bancada de deputados do PMDB com uma promessa. Assumiu o compromisso de nomear para a diretoria Internacional da Petrobras, ora chefiada por Nestor Cerveró, um protegido da bancada de deputados do PMDB de Minas Gerais, João Augusto Fernandes. Em meio às mudanças, sobrevive na presidência da Transpetro o ex-senador Sérgio Machado (PMDB-CE). Foi plantado ali, ainda nos tempos de vacas gordas, pelo presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), cujo prestígio está a caminho do brejo. O rateio político dos cargos da Petrobras é a face mais nefasta das negociações que mantêm, à custa da distribuição de verbas e cargos, a unidade dos partidos associados ao consórcio governista. O organograma da maior estatal brasileira, com negócios em 27 países, é servido na mesa das barganhas, para aplacar o apetite de congressistas que, sob ameaças de rompimento com o governo, estão sempre pleiteando, exigindo, querendo mais e mais. Um fenômeno que Dutra, o novo presidente da BR Distribuidora, considera normal: "Desde que a Petrobras existe, sempre a presidência, os diretores, têm o respaldo do governo que está governando. E os governos têm apoio de partidos políticos. O atual governo é de coalizão, e não vejo nenhum problema que estes partidos sejam representados na máquina." Nesse xadrez macabro, o preparo técnico do indicado –e muitos até o tem—importa menos que sua vinculação ao partido que patrocina a indicação. Era assim nos vários governos que precederam o atual. Sob Lula, continuará sendo assim. O que move os partidos? Decerto é o patriotismo, o desejo irrefreável de servir ao país. Escrito por Josias de Souza, Folha Online.