PENSAR "GRANDE":

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[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

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# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
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terça-feira, julho 15, 2008

XÔ! ESTRESSE [In:] OPERAÇÃO ``SOLTE E AGARRA``

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[Homenagem aos chargistas brasileiros].

LULA: ''IN OFF''; ALWAYS!!!

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Lula fez, em diálogos privados, críticas acerbas aos métodos usados pela Polícia Federal na Operação Satiagraha.
Abespinhou-se especialmente com dois aspectos: o “abuso” no uso das algemas e “o vazamento” para a imprensa de peças sigilosas do inquérito.
Considerou “falha grave” também o fato de a PF ter facultado a uma equipe da TV Globo a filmagem das cenas de prisão de alguns dos envolvidos.
Na semana passada, quando Gilmar Mendes, presidente do STF, queixara-se da “espetacularização” da ação da PF, Lula encontrava-se no exterior.
Embora informado acerca das reações à Satiagraha, ele evitou pronunciar críticas à polícia a céu aberto. Chegou mesmo a elogiar a atuação da PF.

De volta ao Brasil, porém, Lula pôs-se a fazer reparos.
Reclamou, por exemplo, da tentativa de arrastar o seu chefe de gabinete, Gilberto Carvalho, para o centro do escândalo.
Algo que o fez recomendar a unificação do discurso oficial em defesa do auxiliar. Lula revela-se inconformado com o envolvimento do ex-deputado petista Luiz Eduardo Greenhalgh com Daniel Dantas.
Reclamou do telefonema que Greenhalgh fez para Carvalho. Uma insensatez, afirma. Pediu cuidado no contato com "amigos que buscam auxílio nos escaninhos do governo.
Mas, curiosamente, esquivou-se de fazer reparos ao comportamento de Carvalho, o auxiliar direto que se prontificou a buscar no GSI (Gabinete de Segurança Institucional) as informações que o companheiro petista lhe solicitara.
Lula repetiu os reparos à atuação da PF em reunião do grupo de coordenação política do governo, nesta terça-feira (15). Referiu-se às algemas e aos vazamentos.
Presente ao encontro, o ministro Tarso Genro (Justiça), superior hierárquico da PF, ouviu os queixumes do presidente.
Quando lhe coube falar, Tarso fez um resumo positivo do inquérito e da operação que levou para trás das grades Daniel Dantas, Nagi Nahas, Celso Pitta e outros 15 personagens.
Segundo relato recolhido pelo repórter com um dos participantes da reunião do Planalto, Tarso considerou que os “deslizes” da PF não chegam a tisnar o êxito da investigação.
Dos 18 presos –incluindo Humberto Brás, o preposto de Daniel Dantas que se entregou no último domingo (13), só dois permanecem em cana.
Todos os demais alcançaram o meio-fio, beneficiados por alvarás de soltura expedidos por Gilmar Mendes, o presidente do STF.
A pinimba de Lula com os métodos da PF vem de longe. Tornaram-se agudas em maio do ano passado. Nas pegadas da Operação Navalha. Aquela que lancetou o tumor nascido das malfeitorias da empreiteira Gautama.
Homem de boas relações políticas, Zuleido Veras, o dono da construtora, encontrou em políticos do consórcio governista defensores aplicados
.
Não ousaram pretextar a inocência do amigo, mas sentiram-se à vontade para vociferar contra a “truculência” da PF.
Gilmar Mendes, que também naquela época, ordenara a libertação de parte dos 48 detidos, foi alvejado por uma infâmia.
Aproveitando-se da presença de um homônimo de Gilmar nas páginas do inquérito, investigadores da PF espalharam a versão de que o ministro recebera mimos da Gautama.
“É canalhice”, Gilmar ergueu a voz. Bateu mais forte, tachando de “fascistas” os métodos da PF.
Incomodado com a facilidade com que vazaram do inquérito da Navalha informações comprometedoras contra Silas Rondeau, à época seu ministro das Minas e Energia, Lula associou-se aos críticos.
Numa reunião do conselho político, o presidente chegou a encomendar providências saneadoras. Mas Tarso Genro atribuiria os vazamentos a advogados que tiveram acesso aos autos.
Sobreveio a Operação Xeque Mate. Dessa vez, os grampos telefônicos da PF estabeleceram um vínculo entre um irmão de Lula e dois personagens.
Eram Nilton Servo e Dario Morelli. Este último, compadre de Lula. Nos grampos vazados, a dupla jactava-se de ter repassado R$ 15 mil a Genivaldo Inácio da Silva, o Vavá, irmão mais velho de Lula.
Nas palavras de Servo, "o Vavá é para ser usado". Numa das conversas, o irmão de Lula fazia um apelo constrangedor: "Ô, arruma dois pau pra eu?"
Lula ficou incomodado com a exposição deletéria do irmão. Quando o inquérito chegou à fase da denúncia, o nome de Vavá foi excluído.
Verificou-se que, embora fosse um personagem “para ser usado”, não havia provas de que Vavá houvesse conseguido se valer de seu parentesco para abrir portas no governo.
Vem daí o nariz virado de Lula com a “espetacularização” de que fala Gilmar Mendes.
A propósito, o presidente recomendou aos auxiliares que evitem meter o bedelho na polêmica do prende-e-solta que rói as relações do presidente do STF com procuradores e juízes.
Para Lula, essa é uma briga do Judiciário. Não vê razões para que o governo se envolva na quizila.
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Escrito por Josias de Souza. Folha Online. 1507.

EUA: TECNOLOGIA & MEIO AMBIENTE ''INTEIRO''

Lâmpadas contendo mercúrio ficam mais seguras com nova tecnologia

Lâmpadas incandescentes deixarão de ser usadas nos EUA até 2012, graças ao Congresso, significando que, por enquanto, as lâmpadas fluorescentes compactas estão em alta. Os tubos em forma de espiral duram mais e usam bem menos eletricidade que as lâmpadas convencionais, duas coisas boas. Mas eles contêm pequenas quantidades do neurotóxico mercúrio, uma coisa ruim.
As fluorescentes compactas devem ser recicladas para que se possa lidar corretamente com o mercúrio (em estado gasoso). Mas os tubos ocasionalmente racham e quebram, e a taxa de reciclagem é baixa atualmente. Dessa forma, o mercúrio pode ser liberado em residências ou em qualquer outro lugar, impondo um pequeno risco para crianças.
Robert H. Hurt, professor de engenharia da Universidade Brown, se empenhou, juntamente com um grupo de estudantes, para verificar o que poderia ser feito para reduzir o risco. Na publicação científica "Environmental Science and Technology", eles relatam ter desenvolvido um material que consegue capturar o mercúrio liberado por um tubo quebrado.
Os pesquisadores realizaram experiências com pequenas partículas de enxofre, cobre, níquel e outros elementos, para saber o quanto de mercúrio seria absorvido neles. Selênio, em particular, tem uma notória afinidade com mercúrio, e os pesquisadores descobriram que partículas com tamanho aproximadamente entre 10 e 600 nanômetros eram capazes de se ligar a quase todo o mercúrio de uma lâmpada.
Os pesquisadores dizem que esse “nanoselênio,” impregnado em um pano, poderia ser usado para empacotar lâmpadas novas (para o caso de se quebrarem durante o carregamento) ou para limpar uma lâmpada quebrada em casa. Sacos plásticos usados para guardar fluorescentes compactas recicladas também poderiam ser tratados com o material.
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Henry Fountain Do 'New York Times'

PF/DANIEL DANTAS: SUBORNO, SUBALTERNOS, SUBMUNDO...

14/07/2008 - 21h19

Gravações da PF detalham tentativa de suborno a delegado federal

Gravações feitas pela Polícia Federal mostram os detalhes da suposta tentativa de suborno de enviados do dono do banco Opportunity, Daniel Dantas, a um delegado federal. O objetivo era a retirada do nome do banqueiro e de pessoas de sua família de investigações da PF sobre crimes financeiros.
De acordo com as escutas, reveladas nesta segunda-feira pelo "Jornal Nacional", Hugo Chicaroni e Humberto Braz --presos pela Operação Satiagraha-- foram flagrados em encontros e telefonemas oferecendo propina ao delegado.
"São as pessoas que trabalham com ele até onde eu sei. O Daniel, a irmã e o filho", diz Chicaroni em uma das escutas, explicando ao delegado quem são as pessoas que deveriam ser "livradas" das investigações.
Ainda segundo a PF, Dantas estava preocupado com a Justiça Federal em São Paulo, onde tramita o processo que o envolve, pois teria influência no STJ (Superior Tribunal de Justiça) e no STF (Supremo Tribunal Federal).
A proposta de suborno, a princípio em R$ 500 mil, dobrou para R$ 1,280 milhão e seria paga em parcelas, revelam as escutas. Parte da propina teria sido entregue ao delegado na garagem de Chicaroni.
Chiacaroni e Braz são os únicos que continuam presos pela operação policial, que também chegou a prender o próprio Dantas, o ex-prefeito de São Paulo Celso Pitta e o investidor Naji Nahas.
A Operação Satiagraha investiga suposta prática dos crimes de lavagem de dinheiro, gestão fraudulenta, evasão de divisas, formação de quadrilha e tráfico de influência para a obtenção de informações privilegiadas em operações financeiras.
Investigações
Segundo a PF, as investigações começaram há quatro anos, com o desdobramento das apurações feitas a partir de documentos relacionados com o caso mensalão. A partir de documentos enviados pelo STF para a Procuradoria da República no Estado de São Paulo, foi aberto um processo na 6ª Vara Criminal Federal.
Na apuração foram identificadas pessoas e empresas supostamente beneficiadas no esquema montado pelo empresário Marcos Valério para intermediar e desviar recursos públicos. Com base nas informações e em documentos colhidos em outras investigações da Polícia Federal, os policiais apuraram a existência de uma organização criminosa, supostamente comandada por Daniel Dantas, envolvida com a prática de diversos crimes.
Para a prática dos delitos, o grupo teria possuído empresas de fachada. As investigações ainda teriam descoberto que havia uma segunda organização, formada por empresários e doleiros que supostamente atuavam no mercado financeiro para lavagem de dinheiro. O segundo grupo seria comandado pelo investidor Naji Nahas.
Além de fraudes no mercado de capitais, baseadas principalmente no recebimento de informações privilegiadas, a organização teria atuado no mercado paralelo de moedas estrangeiras. Há indícios, inclusive, do recebimento de informações privilegiadas sobre a taxa de juros do Federal Reserve (Fed, o BC americano).
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colaboração para a Folha Online

STF: UM SUPREMO SUPRA SUMO

14/07/2008 - 21h40

Gilmar Mendes recua e nega pedir investigação sobre juiz De Sanctis


A reação de juízes e procuradores da República contra um possível processo de investigação quanto à conduta do juiz Fausto De Sanctis, da 6ª Vara Federal Criminal, fez o presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Gilmar Mendes, recuar da decisão de pedir ações administrativas contra o magistrado, segundo apurou a Folha Online.
Nesta segunda-feira, enquanto se articulava um novo manifesto de magistrados e procuradores da República contra o que consideraram ações do presidente do STF que interfeririam na autonomia dos juízes, Gilmar Mendes negou que tenha sugerido uma investigação sobre a atuação de Fausto De Sanctis.
De acordo com o entendimento dos juízes, ao solicitar que sua decisão referente ao segundo habeas corpus que livrou o banqueiro Daniel Dantas da prisão fosse encaminhada a órgãos administrativos do Poder Judiciário --como a Corregedoria Nacional de Justiça e Conselho da Justiça Federal--, o presidente do STF, na prática, pedia que a atuação de De Sanctis fosse investigada.
O juiz havia decretado a prisão do banqueiro um dia após o presidente do STF ter concedido um habeas corpus a Dantas, preso durante a Operação Satiagraha, da Polícia Federal.
As decisões opostas das duas instâncias da Justiça provocaram uma crise no Poder Judiciário, opondo de um lado o ministro do Supremo, e de outro, parte dos magistrados e procuradores da República.
No sábado (12), o presidente da Ajufe (Associação dos Juízes Federais do Brasil), Fernando Cesar Baptista de Mattos, enviou um e-mail para Gilmar Mendes questionando a determinação do presidente do STF.
Também por e-mail, ele respondeu a Mattos que encaminhou as "peças aos órgãos jurisdicionais" com a finalidade de "complementar estudos destinados à regulamentação de medidas constritivas de liberdade, ora em andamento tanto no Conselho Nacional de Justiça quanto no Conselho da Justiça Federal".
Na mensagem, Gilmar Mendes enfatiza que "em momento algum houve determinação que se procedesse qualquer averiguação de conteúdo, quer sob ponto de vista técnico ou ideológico".
Ele termina a mensagem afirmando que a medida que tomou, de encaminhar a peça jurídica, tinha como propósito defender as garantias constitucionais, "sobretudo num período em que se observa total descontrole de ações constritivas de liberdade, a exemplo das interceptações telefônicas e quebra de sigilos fiscal, bancário e de correspondências".
Conciliação
A resposta de Gilmar Mendes amenizou o tom das críticas dos magistrados à sua atuação no caso. Durante a leitura do manifesto em defesa de Sanctis, na tarde desta segunda-feira, o clima era mais conciliatório.
O presidente da Ajufesp (Associação dos Juízes Federais de São Paulo e Mato Grosso do Sul), Ricardo de Castro Nascimento, disse que o episódio provocou um "conflito de entendimentos que existe todo dia no Judiciário".
"O doutor Fausto (De Sanctis) está próximo dos fatos, está acompanhando as investigações, tem um entendimento mais próximo dos fatos. O ministro Gilmar Mendes, pela sua função, tem que ter uma visão mais constitucional da questão", explicou Nascimento.
"O bom senso vai imperar, tenho certeza. O doutor Fausto não vai ter qualquer procedimento disciplinar pelo fato dele ser um juiz trabalhador que pensa diferente da visão do presidente do Supremo Tribunal Federal", complementou.
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DEH OLIVEIRA; colaboração para a Folha Online.