PENSAR "GRANDE":

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[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

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# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
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segunda-feira, novembro 05, 2007

XÔ! ESTRESSE: 'TO BE OR NOT TO BE...'




[Chargista: Mariano, Tiago].

BRASIL: UNIVERSIDADES/CIÊNCIA/PESQUISAS vs. CIENTISTAS E EMPRESAS PRIVADAS

Apenas 16% dos cientistas do País estão em empresas

As empresas brasileiras têm poucos cientistas, e não sabem utilizar o potencial de pesquisa e inovação proporcionado pela interação com as universidades e institutos de pesquisa. Este é um importante fator para explicar por que as atividades de pesquisa e desenvolvimento no Brasil ainda são fortemente dominadas pelo setor público. A negligência das empresas em construir pontes com o mundo da ciência também está na raiz do baixo nível de inovação do setor produtivo nacional, apesar do razoável desempenho científico do País - em 2005, o Brasil foi o 17º maior produtor de ciência no mundo, medindo-se pela publicação de trabalhos em publicações especializadas.Segundo um trabalho recente de Carlos Henrique Brito Cruz, diretor científico da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), apenas 16% dos cientistas brasileiros trabalham em empresas, comparado com porcentuais próximos a 80% em países com os Estados Unidos e a Coréia do Sul.Apesar da visão tradicional de que a universidade brasileira não está preparada para ir além da pesquisa pura e para dar suporte à inovação no mundo dos negócios, Brito Cruz aponta que as empresas também têm a sua responsabilidade pelas falhas de comunicação. ''''O Brasil trabalhou muitos anos com a idéia errada de que a pesquisa feita na universidade poderia substituir a pesquisa feitas nas empresa, e hoje uma das principais restrições que nós temos à inovação e ao desenvolvimento tecnológico é o fato de que nas empresas há um nível muito reduzido de cientistas'''', ele diz.
MUDANÇAS
O presidente da Fapesp, porém, já vê alguns sinais de mudança nesta mentalidade, em empresas que se organizaram para acessar o potencial de cooperação com a universidade, criando comitês científicos ou até mesmo o cargo de diretor científico (ver matéria ao lado). Ele também atribui esta melhora à evolução da legislação de incentivo à pesquisa, como a Lei de Inovação, apesar de ainda ver diversos problemas nelas, e uma certa falta de confiança das empresas na estabilidade das regras do jogo.Os números do trabalho de Brito Cruz mostram que a atividade científica no Brasil ainda é basicamente exercida pelo setor público. O País investe anualmente cerca de 1% do Produto Interno Bruto (PIB)em pesquisa e desenvolvimento (P&D), o que o coloca muito longe da média de 2,24% dos países da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), que reúne os países desenvolvidos e alguns emergentes. Na América Latina, porém, o Brasil é o líder em P&D, com Cuba em um distante segundo lugar, investindo 0,6% do PIB.Do total investido pelo Brasil, 60% provém de financiamento público, como financiamento direto do governo ou despesas com o ensino superior.A presença dominante do setor público na P&D brasileiro fica evidente quando se leva em consideração que, apesar de o total gasto no País na atividade ser um terço ou menos do que é despendido pelos países líderes (como a Finlândia, com 3,5% do PIB, ou a Suécia, com quase 4%), a diferença cai muito quando se compara apenas a despesa pública na atividade. Enquanto o setor público brasileiro gasta pouco menos de 0,6% do PIB em P&D, nos dois países líderes, os EUA e a Suécia, aquele indicador fica entre 0,8% e 1%.No setor privado, em compensação, a distância é enorme. O Brasil gasta menos de 0,4% do PIB, enquanto a Suécia e o Japão, respectivamente o líder e o vice, gastam entre 2,4% e 2,6% do PIB. No caso do setor público, portanto, os líderes investem menos do que o dobro do Brasil, como porcentual do PIB, enquanto que, no setor privado, os líderes investem cerca de cinco vezes mais em pesquisa e desenvolvimento. Estadão/Fernando Dantas. 0511.

' QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA? '

Anvisa autoriza anticoncepcional genérico. A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) autorizou dois laboratórios a produzir as primeiras versões genéricas de quatro anticoncepcionais com preços 35% menores do que o valor máximo cobrado pelas pílulas de marca. O ato será publicado na edição de hoje do "Diário Oficial" da União. O anticoncepcional mais barato custará menos de R$ 15, a caixa com 21 comprimidos, segundo a agência. (...) Um dos laboratórios autorizados pela Anvisa a produzir contraceptivos, o Organon, já é responsável hoje pela fabricação das quatro pílulas que ganharão versões genéricas: Microdiol, Mercilon, Graciol e Cerazette. O outro laboratório autorizado é o Eurofarma. MARTA SALOMON, da Folha de S.Paulo, em São Paulo. 0511.
Instituto sueco diz estar perto de vacina contra a Aids. Cientistas do Instituto Karolinska da Suécia, uma das mais respeitadas instituições de pesquisa do mundo, anunciaram na TV sueca que esperam obter uma vacina eficaz contra o vírus da Aids dentro de dois a três anos. Os testes clínicos da vacina --fruto de um estudo iniciado há sete anos-- mostraram que 97% dos 40 voluntários inoculados desenvolveram resposta imunológica contra o vírus HIV.
A vacina agora está sendo testada em 60 voluntários na Tanzânia, e os primeiros testes indicam a possibilidade de obter resultados semelhantes aos alcançados na Suécia. "Os resultados das fases 1 e 2 dos testes têm sido extremamente promissores", disse em entrevista à BBC Brasil a cientista Britta Wahren, responsável pelo projeto da vacina no Instituto Karolinska. BBC Brasil.

CPMF: GOVERNO LULA & PSDB

Governo Lula deve fechar hoje proposta a ser apresentada ao PSDB

O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve fechar nesta segunda-feira uma proposta a ser apresentada ao PSDB para tentar aprovar a PEC (Proposta de Emenda Constitucional) que prorroga a cobrança da CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira) até 2011.
Na semana passada, o ministro Guido Mantega (Fazenda) se reuniu com senadores tucanos e apresentou uma proposta inicial que previa isenção de CPMF para quem ganha até R$ 1.640 e desoneração fiscal para as empresas por meio dos repasses que elas mesmo fazem para o "Sistema S" --Sesi, Senai, Sesc, Senac, Sest, Senat, Senar. Esses dois itens da proposta foram criticados. Hoje, assalariados da iniciativa privada que ganham até R$ 1.140 e aposentados do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) que recebem até dez salários mínimos já têm isenção de CPMF. Entidades de representação da indústria afirmaram que o "Sistema S" não tem nenhuma relação com desoneração fiscal e a discussão sobre o fim da cobrança da CPMF. Mantega disse que a faixa de isenção poderia ser maior. "Nós poderíamos reduzir tudo que o cidadão paga ou uma parte acima de R$ 1.640. A intenção é que a gente estenda a faixa de não pagamento acima de R$ 1.640." Segundo ele, a idéia é dar algum tipo de benefício para quem ganha até R$ 3.000 --por meio de isenção total ou parcial de CPMF ou por abatimento de Imposto de Renda. "No caso de R$ 3.000, nós estudamos a possibilidade de abatimento no Imposto de Renda. Ainda estamos fazendo cálculos para saber o custo de uma medida dessa natureza", afirmou o ministro na semana passada.
Saúde
Uma das reivindicações do PSDB era ampliar os recursos para a saúde. Na semana passada, com 291 votos favoráveis, 111 contrários e uma abstenção, a Câmara dos Deputados aprovou o texto base da emenda 29 --que destina recursos para a saúde. Para facilitar a aprovação do texto, o governo elevou a proposta de repasse de recursos para a saúde para R$ 24 bilhões ao longo de quatro anos --de 2008 a 2011. Inicialmente, a proposta previa a alocação de R$ 23 bilhões neste período. Os recursos adicionais serão repassados de 2008 a 2011. Serão R$ 4,07 bilhões a mais em 2008, R$ 5 bilhões em 2009, R$ 6 bilhões em 2010, e R$ 9 bilhões em 2011. A Executiva do PSDB se reúne nesta terça-feira à noite para avaliar a proposta do governo. Sem o apoio do PSDB, o governo não conseguirá votos para aprovar a PEC. Mantida a cobrança com a alíquota no atual patamar de 0,38%, a CPMF renderá cerca de R$ 40 bilhões em 2008.
Folha Online, 0511.

BANCOS: LUCRO PRÁ CONTADOR SE EXTASIAR

Lucro do Bradesco cresce 73,6% em 9 meses

SÃO PAULO - O banco Bradesco registrou lucro líquido de R$ 5,817 bilhões de janeiro a setembro deste ano, mostrando evolução de 73,6% sobre o mesmo período do ano passado. A rentabilidade sobre o patrimônio líquido médio foi de 32,6%.
Do total do lucro, 70% corresponderam às atividades financeiras e 30% foram representados pelas atividades de seguros, previdência e capitalização. O índice de eficiência acumulado em 12 meses foi de 41,8%, sendo o 10º trimestre consecutivo inferior a 50%. A carteira de crédito total (considerando avais, fianças e recebíveis de cartões de crédito) atingiu R$ 140,093 bilhões, mostrando expansão de 27% sobre o mesmo intervalo de 2006. As operações com pessoas físicas cresceram 28,5%, para R$ 54,383 bilhões, enquanto as operações com pessoas jurídicas aumentaram 26,1%, para R$ 85,710 bilhões. O patrimônio líquido do Bradesco totalizou R$ 29,214 bilhões, com incremento de 34,2% sobre o mesmo período do ano passado. O índice de Basiléia em setembro era de 14,2% (16,95% caso fosse utilizada a prerrogativa de exclusão da posição vendida em moeda estrangeira conforme circular do Banco Central). Os ativos somaram R$ 317,647 bilhões no final do período, com crescimento de 30,6% sobre setembro de 2006. O retorno anualizado sobre os ativos totais médios foi de 2,7%, igual ao verificado no mesmo período anterior.
Terceiro trimestre
Apenas no terceiro trimestre, o Bradesco registrou aumento de 15% no lucro líquido ajustado, para R$ 1,85 bilhão, apoiado no crescimento na carteira de crédito. O número ficou acima da previsão de seis analistas consultados pela Reuters, que esperavam ganho de R$ 1,72 bilhão. Com o efeito de R$ 631 milhões em amortizações de ágio relativo à aquisição do Banco BMC, o ganho líquido ficou em R$ 1,81 bilhão. De julho a setembro do ano passado, o banco teve ganho recorrente de R$ 1,61 bilhão. Já o lucro líquido ficou em R$ 219 milhões, abatido pelo efeito da amortização de outras aquisições realizadas pelo banco. O retorno anualizado sobre o patrimônio líquido médio (ROAE, na sigla em inglês) ficou em 29,3%, depois dos 32,7% do terceiro trimestre de 2006. A carteira de crédito do banco cresceu 27% na comparação anual, passando de R$ 110,3 bilhões no terceiro trimestre de 2006 a R$ 140,1 bilhões no trimestre passado. A carteira da pessoa física foi puxada por expansão de financiamentos de veículos (24,1%), cartão de crédito (61,8%), crédito rural (52,7%) e financiamento imobiliário (40,1%). As receitas com prestação de serviços somaram R$ 2,74 bilhões. O índice de eficiência operacional ficou em 41,8% no trimestre passado, ante 42,4% há um ano.
Agência Estado e Reuters, 05.11