PENSAR "GRANDE":

***************************************************
[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
***************************************************


“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

----

''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

=========
# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
1Radio 1455824919 nhm...

valor ...ria...nine

folha gmail df1lkrha

***

sexta-feira, junho 18, 2010

XÔ! ESTRESSE [In:] OURO DE TOLO...

...










...
[Homenagem aos chargistas brasileiros].
---

GOVERNO LULA ''BY'' MINISTÉRIO DO PLANEJAMENTO [In:] ... ATÉ TU BRUTUS? II (ou ''que´que isso companheiro???'')

...

A gandaia das bondades

O Estado de S. Paulo - 18/06/2010

Gandaia foi a palavra usada pelo ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, para descrever a faina parlamentar de criação de gastos públicos. Apenas dois dos vários projetos em tramitação no Congresso poderão resultar em despesas de cerca de R$ 86 bilhões anuais, se forem convertidos em lei. Os participantes da farra devem contar com a solidariedade e a bênção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ao aprovar o reajuste de 7,72% para os aposentados, contra a opinião dos ministros econômicos, ele demonstrou estar muito mais empenhado na campanha eleitoral do que na defesa dos cofres públicos e da boa gestão. Mas ele foi além disso. No mesmo dia aprovou novo aumento de salários para funcionários da Câmara dos Deputados. Assim, deu um sinal positivo a todos os grupos de servidores em busca de vencimentos mais altos e novos planos de cargos com maiores vantagens.

O festival de irresponsabilidades apontado pelo ministro do Planejamento não é novo. Mas tornou-se mais animado nos últimos meses, com a aproximação das eleições. Seria menos preocupante se oposição e base governista não se houvessem juntado no saque ao Tesouro e, acima de tudo, se houvesse no Palácio do Planalto um governante disposto a atuar como última linha de defesa. Mas não há, como comprovou o presidente, ao sancionar gastos antes classificados por ele mesmo como extravagâncias.

Projeto do senador Paulo Paim (PT-RS) restabelece de forma disfarçada a correção das aposentadorias com base no salário mínimo. Como essa indexação é inconstitucional, o autor usou um artifício, propondo a criação de um Índice de Correção Previdenciária. Se o projeto for aprovado, a proporção entre aposentadorias e salário mínimo voltará a ser a do momento da concessão do benefício.

O texto já passou pelo Senado, foi aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça da Câmara e está na fila para votação em plenário, na Câmara. Convertido em lei, terá efeito retroativo e a diferença poderá ser paga em cinco anos, segundo Paim. Mas o efeito mais grave será o aumento permanente do gasto com aposentadorias. O deputado José Genoino (PT-SP) opõe-se ao projeto e estima seu impacto em cerca de R$ 80 bilhões, com base em dados do Executivo.

Ao proibir a indexação de valores pelo salário mínimo, a Constituição de 1988 facilitou o aumento real do salário básico. Propiciou, portanto, a melhora das condições de vida de milhões de trabalhadores em atividade e também das pessoas aposentadas com o vencimento básico. Se a elevação do salário fosse obrigatoriamente estendida a todas as pensões e aposentadorias, a política de valorização do mínimo teria sido mais contida.

Aumentos salariais para o funcionalismo também inflam e vão continuar inflando os gastos federais. O reajuste para 6.830 servidores da Câmara, sancionado pelo presidente Lula, vai custar cerca de R$ 500 milhões anuais. O aumento médio é de 15% para os concursados e de 33% para os demais. E a festa continua.

A Comissão de Trabalho da Câmara aprovou um aumento médio de 56% para os funcionários do Judiciário. Essa bondade poderá custar R$ 6,4 bilhões a mais para os cofres do governo central. O texto aprovado pela comissão é mais generoso que o projeto enviado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em dezembro. Nessa versão foi eliminado o limite do maior salário, o de analista judicial. Na proposta original, esse vencimento, somado a gratificações, poderá equivaler no máximo a 75% do subsídio do juiz federal substituto. O projeto propõe a reestruturação de três carreiras do Judiciário ? as de analista, técnico e auxiliar.

O problema criado pelos aumentos vai além do efeito imediato na folha de salários. Quando se concedem reajustes sem planejamento financeiro, provoca-se uma reação em cadeia, com vários grupos do funcionalismo cobrando equiparação. Servidores do Senado pressionam por uma revisão de cargos e salários, com impacto estimado em R$ 380 milhões. "É a festa dos últimos dias de Pompeia", disse o deputado Arnaldo Madeira (PSDB-SP), um dos críticos da gandaia federal.

GOVERNO LULA ''BY'' MINISTÉRIO DO PLANEJAMENTO [In:] ... ATÉ TU BRUTUS? (ou ''que´que isso companheiro???'')

...

PORTAL DO PLANEJAMENTO TRAZ CRÍTICAS AO GOVERNO

PLANEJAMENTO FAZ 1º BALANÇO CRÍTICO DO GOVERNO


Autor(es): Ribamar Oliveira, de Brasília
Valor Econômico - 18/06/2010

Em portal na internet, o Ministério do Planejamento apresenta, pela primeira vez, avaliações críticas das diversas políticas públicas em execução pelo governo federal. O documento diz que a política de reforma agrária do governo Lula não alterou a estrutura fundiária do país, afirma que a produção de biodiesel não será economicamente viável e contesta a proposta de reconstrução de uma indústria nacional de defesa voltada para o mercado interno. O portal levou um ano e meio para ser desenvolvido e tem cerca de três mil páginas, abordando 53 temas.

Em portal na internet, o Ministério do Planejamento, resgastando sua função de planejamento e avaliação da gestão, apresenta, pela primeira vez, avaliações críticas das diversas políticas públicas em execução pelo governo federal, junto com um conjunto abrangente de informações sobre temas econômicos, sociais e de infra-estrutura. Entre outras críticas, o portal diz que a política de reforma agrária do governo Luiz Inácio Lula da Silva não alterou a estrutura fundiária do país e nem assegurou, aos assentamentos, assistência técnica, qualificação, infraestrutura, crédito e educação. Afirma que, em futuro próximo, a produção de biodiesel não será economicamente viável e contesta a proposta de reconstrução de uma indústria nacional de defesa voltada para o mercado interno, prevista na Estratégia Nacional de Defesa. A situação é dramática também para a área da Educação, onde os problemas permanecem inalterados, com mudanças imperceptíveis.

O "Portal do Planejamento" levou um ano e meio para ser desenvolvido pela Secretaria de Planejamento e Investimentos Estratégicos (SPI), do Ministério do Planejamento, e possui cerca de três mil páginas, abordando 53 temas. Além de destacar o insucesso da política agrária, o texto do portal informa que essa área do governo está, desde 2007, sem plano de voo e sem metas. O diagnóstico, feito pelo Ministério do Planejamento, afirma que a qualidade dos assentamentos é "muito baixa".

O Planejamento diz que, apesar dos esforços feitos pelo governo por meio de programas como o Pronera e o Crédito-Instalação, além de ações do programa de Desenvolvimento Sustentável de Projetos de Assentamento, a qualidade de vida das populações assentadas "permanece muitas vezes a mesma que era antes" de elas terem sido assentadas. Outra crítica feita é a de que os programas oficiais não conseguiram elevar a renda dos agricultores mais frágeis, hoje beneficiários de políticas de transferência de renda, como o Bolsa Família.

Na reflexão sobre a política agrícola, o portal diz que o modelo brasileiro se, por um lado, gerou um agronegócio eficiente e produtivo, por outro contribuiu para criar grande concentração de renda e riqueza que, aliada às restrições impostas pela legislação trabalhista ao meio rural, estimularam o fluxo migratório de trabalhadores para os centros urbanos. Segundo a avaliação, além da concentração de terras, "há no setor agropecuário uma concentração de dívidas". O problema do endividamento, acrescenta, "permanece sem solução".

Na avaliação da SPI, embora o Ministério da Agricultura tenha várias iniciativas voltadas para a sustentabilidade ambiental e o BNDES disponibilize linhas de financiamento específicas para a recuperação de áreas degradadas e melhor aproveitamento do solo e da água, "não foi possível identificar como essas iniciativas são monitoradas nem quais são os seus efetivos resultados". O texto diz que a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) ainda não definiu uma política de curto ou médio prazo para a formação de um estoque estratégico e regulador de produtos agrícolas.

No setor de infraestrutura, os textos do portal oficial criticam, principalmente, a falta de gestão integrada sobre os diferentes temas. Um exemplo é a falta de articulação entre os ministérios de Minas e Energia, Transportes e Meio Ambiente no uso das bacias hidrográficas.

Ganhou destaque, no trabalho do Planejamento, o capítulo da Educação. Não são registrados avanços significativos nesta área, repetindo-se agora, com pouca nuance, os problemas identificados em 2003. Também ontem, na reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, que reúne empresários e governo, a Educação foi tema central, com indicações de que deve merecer das autoridades investimentos prioritários. A educação básica sofre dos mesmos males que sofria em 2003: dificuldades de acesso, notadamente à educação infantil (creches) e ao ensino médio, baixa qualidade da educação oferecida, alta repetência, ainda uma evasão elevada, além de recrudescimento do antigo problema de defasagem idade-série.

Está baixa a frequência a creches, pois, até os 3 anos, apenas 18,1% das crianças as frequentam. No ensino fundamental, onde a escolaridade é quase universal, a ampla cobertura ainda convive com problemas de evasão (6,9%) e repetência (20,1%). No ensino médio, a frequência líquida está em 50,4%, ou seja, apenas a metade dos jovens na faixa etária apropriada estão na escola.

Os técnicos e gestores do Planejamento deixam claro, no seu amplo estudo, que é baixa a qualidade da educação em todos os níveis, os que concluem os cursos não têm o domínio dos conteúdos e as comparações com indicadores internacionais mostram deficiências graves no Brasil.

O analfabetismo funcional, entre jovens e adultos, está em 21% na PNAD de 2008, uma redução pequena com relação à PNAD de 2003, que era de 24,8%. O número absoluto de analfabetos reduziu-se, no mesmo período, de 14,8 para 14,2 milhões, o que aponta a manutenção do problema.

No capítulo sobre Defesa, embora, em sua conclusão, a análise sobre a Estratégia nacional de Defesa afirme ser "positiva" a tentativa de "mudança de paradigma" nas Forças Armadas e no ministério do setor, com maior controle civil, o documento traz uma crítica severa ao classificar de "altamente custosa" a exigência de dinheiro e pessoal prevista pelos responsáveis pelos planos militares do governo Lula. O documento prevê o possível fracasso, por erro de planejamento e falta de verbas públicas, da política de reconstrução da indústria de defesa. Critica também a criação do serviço militar obrigatório que, segundo os analistas do Planejamento, deveriam ter sido discutidas com a sociedade.

Procurado pelo Valor, o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, disse, por meio da assessoria, que não tomou conhecimento antecipado de todo o conteúdo do portal. O ministério sustenta que o objetivo do portal não é fazer críticas, mas instrumentalizar o debate das políticas públicas. (Colaboraram Rosângela Bittar, Sergio Leo, Cristiano Romero e Danilo Fariello)

GOVERNO LULA/CONGRESSO NACIONAL [In:] FARRA DO BUMBA MEU BOI...

...

LULA FECHA O COFRE APÓS FARRA DE REAJUSTE

Aumento, agora, só em 2011

Autor(es): Igor Silveira
Correio Braziliense - 18/06/2010
Presidente Lula anuncia que o reajuste de 7,7% aos aposentados foi a última concessão federal em termos salariais para este ano


Ricardo Stuckert/PR
Lula participa da Feira de Agricultura Familiar. Para ele, novas reivindicações devem ser resolvidas com o presidente eleito para governar em 2011

Os funcionários públicos que reivindicam algum tipo de aumento salarial ainda para este ano receberam, ontem, uma notícia desanimadora do governo federal. Logo depois da 34ª Reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, realizada com a presença do vice-presidente José Alencar e do ministro da Fazenda, Guido Mantega, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que não haverá mais qualquer reajuste em 2010, além dos que já estavam previstos. De acordo com ele, essa discussão será retomada somente no próximo ano, quando o novo presidente assumir o cargo.

Lula ressaltou que, no caso dos aposentados, a discussão era mais simples do que vinha sendo anunciado. O presidente declarou que as conversas eram sobre um aumento de 0,7%, já que o próprio governo havia autorizado reajuste de 7% para os inativos que recebem acima de um salário mínimo. Segundo ele, a única exigência feita para a equipe econômica foi de que os cortes no Orçamento fossem equivalentes ao reajuste de 7,7%, o que foi resolvido com redução, inclusive, de verbas destinadas a emendas parlamentares.

“Todos os dias, recebemos pressão por aumentos salariais de todas as categorias. No entanto, os reajustes só podem ser feitos quando há dinheiro. Este ano, acabou a discussão sobre aumento(1). Os reajustes anunciados são de acordos firmados em 2008, que temos parcelas a cumprir e serão cumpridas. Os outros casos serão discutidos em 2011, com o candidato que for eleito em outubro”, disse Lula. “Mesmo quem está disputando uma eleição não pode perder o senso de responsabilidade”, completou.

O presidente do Sindicato dos Servidores e Empregados da Administração Direta, Fundacional, das Autarquias, Empresas Públicas e Sociedades de Economia Mista do Distrito Federal (Sindser), Cícero Rola, ficou irritado com a entrevista de Lula. “É lamentável ouvir de um presidente que tem suas origens no movimento sindical uma declaração como essa. Nós vamos continuar lutando para que as reivindicações dos trabalhadores sejam atendidas e que as greves, instrumento legítimo de protesto, sejam respeitadas”, ponderou.

Para o presidente do Sindser, mesmo em situação de estabilidade econômica, como a vivida no Brasil atualmente, o trabalhador tem perdas anuais que precisam ser repostas. “Lula fala de acordos, mas muito do que foi acertado com os servidores não foi cumprido”, protestou Rola.

Crescimento
Lula também comentou a preocupação de empresários e economistas em relação ao crescimento elevado do Brasil em 2010. O presidente disse que o Brasil ainda tem espaço para crescer e que a cautela com o assunto é natural. “Eu tenho uma tese singela: não acho saudável para o país que o crescimento, ao longo dos anos sofra com um efeito sanfona. Não é interessante que o Brasil cresça 11% em um ano e, no seguinte, 3%. Se o país conseguir avançar 5% ou 6% anualmente durante um longo período, será personagem de uma revolução produtiva extraordinária, que vai melhorar, sem dúvida alguma, a vida de todos nós”, concluiu.

1 - Discurso repetido
Em 11 de maio, Lula convocou reunião com ministros e dirigentes de autarquias e de empresas públicas que aderiram a greves e avisou que, em 2010, não havia previsão de reajuste salarial. Na época, o presidente pediu, ainda, que a legalidade das paralisações fosse questionada na Justiça. Lula cobrou, também, rigor no controle de frequência dos servidores e, em caso de falta, autorizou os gestores a descontar os dias não trabalhados. O aumento adicional aos aposentados flexibiliza o discurso de Lula.
Os reajustes só podem ser feitos quando há dinheiro. Este ano, acabou a discussão sobre aumento”
Luiz Inácio Lula da Silva, presidente da República

Já no Senado...

Josie Jeronimo

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou o fim da temporada de reajustes para o funcionalismo, mas o Senado aprovou ontem projeto que concede aumento para 32.763 servidores do Executivo. A alegação dos parlamentares é que o aumento era previsto e recursos foram reservados no Orcamento Geral da União de 2010. Ainda sob o impacto da sanção do aumento salarial para os servidores da Câmara, o governo amanhecerá hoje com mais uma conta de quase R$ 800 milhões. O projeto aprovado pelo Senado concede reajuste de até 18% aos servidores e cria adicional para funcionários em missão no exterior.

Se a proposta for sancionada, o aumento será aplicado a partir de 1º de julho. Servidores do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, agentes penitenciários federais, funcionários de hospitais das Forças Armadas e servidores da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) estão na lista dos beneficiários pela medida. Aposentados e pensionistas das 12 carreiras que ganharão o aumento também receberão o reajuste.

Lula tenta colocar um fim no pacote de bondades que o Congresso tem aprovado em ano eleitoral, mas a criação de despesas pode crescer ainda mais. O Plano de Cargos e Salários do Senado pode ser votado pelo plenário da Casa antes de julho e causará impacto de aproximadamente R$ 300 milhões na folha de pagamento do Legislativo. Apesar de os senadores alegarem que o reajuste foi negociado e que a Lei Orçamentária aprovada para este ano garante recursos para o aumento, os parlamentares decidiram que vão votar a proposta.


O número
R$ 800 milhões
Impacto que o reajuste para 32.763 servidores aprovado ontem no Senado terá nas contas públicas. A proposta depende de sanção presidencial


Palanques virtuais

Ullisses Campbell

Marcelo Ferreira/CB/D.A Press - 26/8/08
Branco, coordenador de internet de Dilma, queria campanha mais longa

São Paulo — Sentados lado a lado, os coordenadores da campanha na internet de Dilma Rousseff (PT) e de José Serra (PSDB) se espetaram o tempo todo em evento ontem. Mas, em um ponto, Marcelo Branco, contratado pelos petistas, e Sérgio Caruzo, que vestiu a camisa tucana, têm a mesma opinião: quando se fala em campanha digital, a internet é terra de ninguém. Os dois marqueteiros disseram em debate que a legislação eleitoral não é clara quando o assunto é campanha virtual e que é “impossível mandar o internauta calar a boca”.

Pela estimativa dos marqueteiros virtuais, os candidatos disputam 35 milhões de eleitores em blogs e redes de relacionamentos. Serra sai na frente. O tucano tem 250 mil seguidores no Twitter e se dá ao trabalho de responder, durante a madrugada, às perguntas mais pertinentes dos seguidores. “Ele mesmo escolhe as que serão respondidas”, garante Caruzo.

Dilma tem 80 mil seguidores no Twitter, mas sua equipe vem fazendo um trabalho de formiguinha para aumentar o rebanho. “No Brasil, a campanha ocorre em apenas dois meses. Acho que deveria ser que nem nos EUA, em que os candidatos têm dois anos”, diz Branco.

Apesar de dominar campanhas na web, o marqueteiro de Dilma reclama das “fofocas” virtuais das quais se diz vítima. Queixa-se que já foi atingido por boatos em blogs e que já soube de sua suposta demissão pela internet.

Os dois estrategistas dizem que não sabem quanto cada partido gastará com campanha virtual. Asseguram que a maior dificuldade em fazer cumprir a legislação vem do fato de ser impossível controlar a ação de militantes na web. Eles acham que a legislação é clara no veto à propaganda antecipada em espaços oficiais de campanha, mas questionaram eventuais restrições a ações individuais. “Não tem como controlar o limite específico do militante apaixonado. O Ministério Público vai sentir o que a gente sente, que a internet é incontrolável”, disse Caruzo.

Para Branco, a internet qualifica a democracia e pode interferir nos rumos da campanha. “O eleitor pode opinar sem restrição, mas temos que evitar que esse instrumento vire uma máquina de destruir reputações”, ressalta.

Outra opinião comum entre os dois é que a internet tem o poder de estragar uma campanha eleitoral como qualquer outro meio de comunicação. Caruzo chegou a ironizar a equipe de Dilma, que recorreu a estratégias semelhantes às do presidente dos EUA, Barack Obama. “É falácia achar que o Obama foi eleito por causa da internet. Ele foi eleito por causa do Obama. Isso é parte de uma comunicação maior.”


Não tem como controlar o limite específico do militante apaixonado. O Ministério Público vai sentir o que a gente sente, que a internet é incontrolável”

Sérgio Caruzo, estrategista de Serra



''QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?''

18 de junho de 2010

O Globo

Manchete: TSE bane destas eleições todos os já condenados

Decisão inclui condenações anteriores à sanção da Lei da Ficha Limpa

Em resolução histórica, o Tribunal Superior Eleitoral decidiu que a Lei da Ficha Limpa valerá para todos os candidatos condenados por crimes graves em órgãos colegiados - mesmo que a condenação seja anterior à sanção da lei, em 4 de junho. Com isso, todos os condenados ficam banidos das eleições. O resultado foi 6 a 1, e só Marco Aurélio Mello votou contra. O relator, ministro Arnaldo Versiani, enfatizou que a lei alcança processos em tramitação, já julgados ou sobre os quais cabe recurso. Para o TSE, o direito eleitoral deve proteger a moralidade. (págs. 1 e 3)

Foto-legenda: Juízo

Depois dos reajustes a aposentados e servidores da Câmara, Lula pôs fim à temporada de aumentos: "Estou com juízo perfeito para não permitir que haja sandice", afirmou, após feira de agricultura. (págs. 1 e 12)

Como PT, PSDB afronta lei e faz programa com Serra (págs. 1 e 11)

PF golpeia conexão do tráfico de armas

Em operação cercada de sigilo e sem avisar as autoridades estaduais, a Polícia Federal desarticulou ontem a conexão do tráfico de armas que unia as duas maiores facções de RJ e SP. A ação foi um golpe no fornecimento de uma média de 15 fuzis por mês, drogas e munição do Paraguai para Rio, baixada Fluminense, Região Serrana e São Paulo. (Págs. 1 e 16)

Mais de 10% dos homens gays têm Aids

Pesquisa do Ministério da Saúde mostra incidência preocupante do vírus HIV entre homossexuais masculinos: na faixa etária com mais de 18 anos, 10,5% são portadores do vírus. Na população brasileira, 0,8% dos homens de 15 a 49 anos estão infectados. (Págs. 1 e 14)

Brasil desiste de retaliar os EUA agora

Apesar do sinal verde da organização Mundial do Comércio (OMC) para aplicar sanções contra os EUA, por causa de subsídios ao algodão, o Brasil vai esperar até 2012. A retaliação atingiria remédios e até filmes. (Págs. 1 e 23)

Publicidade cresce 25% com Copa (pág. 1 e Economia, pág. 27)

------------------------------------------------------------------------------------

Folha de S. Paulo

Manchete: Sem Morumbi na Copa, SP muda plano do metrô

Chefe de comitê do Mundial vê risco de ‘maracutaia’ em arena de Pirituba

A decisão da Confederação Brasileira de Futebol de excluir o estádio do Morumbi da Copa de 2014 mudou o plano do governo do Estado para o metrô paulistano.

A linha entre o aeroporto de Congonhas e o Morumbi terá novo cronograma. Passa a ser prioridade o trecho da zona norte ao centro, que passa por Pirituba e pela Pompeia, onde o Palmeiras reforma o seu estádio, opções para sede no Mundial. (págs. 1, C1 e E2)

CBF sempre quis arena em Pirituba, diz Juca Kfouri. (págs. 1 e D26)

SP não tem estádio que se preze, afirma Barbara Gancia (Pág. C2)

Na África, Teixeira só se ocupa com a Copa do Brasil (Pág. D2)

Ficha Limpa vale para condenações antigas

O Tribunal Superior Eleitoral decidiu que a Lei da Ficha Limpa vale para todo político que tiver sido condenado por colegiado (mais de um juiz) mesmo que a punição tenha ocorrido antes de sua entrada em vigor, no dia 4 de julho deste ano.

Nesses casos, os políticos não poderão se candidatar.

O TSE já decidira que a regra valeria para o pleito deste ano. Para ministros, ela seria inócua se abrangesse apenas novas condenações.

A lei ameaça os planos de ao menos três ex-governadores que foram cassados, Jackson Lago (MA), Marcelo Miranda (TO) e Cássio Cunha Lima (PB). (págs. 1 e A8)

Israel atenua seu bloqueio à faixa de Gaza (págs. 1 e A14)

Antibiótico vai ter controle na venda a partir de setembro

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária inicia hoje o processo para tornar a venda de antibióticos controlada no país, informa Cláudia Collucci. A nova regra, com registro obrigatório dos dados da receita médica, vai passar a valer a partir de setembro. (págs. 1 e C7)

Boa notícia

Conselho quer ampliar estímulo a acordo judicial. (págs. 1 e A11)

PSDB dedica a “Zé” Serra todo o seu programa (págs. 1 e A4)

Editoriais

Leia "Jogada suspeita", sobre o veto ao Morumbi na Copa de 2014; e
"Presos monitorados", acerca do controle à distância de detentos e acusados. (págs. 1 e A2)

------------------------------------------------------------------------------------

O Estado de S. Paulo

Manchete: Poluição por ozônio toma quase todo o Estado de SP

Apenas Marília e Presidente Prudente não têm ar saturado;na capital, o fenômeno é generalizado.

Dados da Cetesb mostram que, das 32 áreas do Estado de São Paulo avaliadas entre 2007 e 2009, apenas duas - Marília e Presidente Prudente - ainda não têm ar saturado por ozônio. Na região metropolitana, dez de 14 estados de monitoramento tiveram classificação da poluição como "severa", e as demais, como "séria". As áreas do Ibirapuera e da USP estão entre as mais problemáticas. A alta concentração de ozônio provoca tosse seca e cansaço, além de elevar o risco de morte de pessoas com doenças respiratórias.
O poluente danifica o material genético e isso pode provocar tumor no pulmão. Diante desse quatro, São Paulo será a primeira cidade do mundo a adotar limites para a poluição do ar recomendados pela organização Mundial de Saúde. A determinação virá ainda neste ano por meio de decreto e valerá em todo o Estado, começando pela capital. O padrão deve motivar novas exigências para a concessão de licença ambiental a empresas e medidas mais extremas - como ampliação do rodízio de veículos. (Págs. 1 e Cidades C1)

Serra promete ampliar Bolsa-Família

Em tom coloquial, o PSDB usou seu horário eleitoral na TV para apresentar seu candidato à Presidência, José Serra. Destacando que Serra é um "governante testado", o programa fez um apanhado da trajetória do tucano desde seu nascimento, numa "casinha" na Mooca. Serra defendeu o Bolsa-Família e disse que ele deve ser "ampliado e fortalecido". (Págs. 1 e Nacional A4)

Israel cede e alivia à Faixa de Gaza

O governo israelense cedeu às pressões internacionais e levantou restrições à entrada de alimentos e suprimentos básicos em Gaza. A passagem de material de construção para projetos civis também foi autorizada, desde que sob supervisão internacional. (Págs. 1 e Internacional A14)

Foto legenda: Sem memorial

Local do acidente com avião da TAM há três anos virou banheiro e depósito de lixo e entulho. Área abrigaria memorial. (Págs. 1 e Cidades C3)

Professora amordaça aluno de 5 anos

Uma professora de uma escola de Brasília foi presa depois de amarrar a amordaçar um aluno de 5 anos, hiperativo, para lhe dar um
"corretivo". A cena foi testemunhada por uma funcionária, que denunciou o caso. A família não aceitou as desculpas da professora e exigiu providências legais. (Págs. 1 e Vida A18)

Petróleo vaza há meio século na Nigéria (Págs. 1 e Vida A22)

Brasil adia retaliação aos EUA até 2012 (Págs. 1 e Economia B8)

Notas & Informações

Poderia ter sido pior

Os racialistas desistiram de várias demandas para aprovar o Estatuto da Igualdade Racial. (Págs. 1 e A3)

------------------------------------------------------------------------------------

Valor Econômico

Manchete: Concorrência entre cartões já diminui custos do varejo

A exclusividade no setor de cartões só acaba em 12 de julho, mas a concorrência entre as operadoras do setor já está na rua. De um lado, Cielo e Redecard - que até agora fazem o credenciamento de lojistas e a captura de transações para Visa e Mastercard, respectivamente - tentam defender sua base de clientes. De outro, o novo participante do setor, o Santander, junto com a processadora GetNet, procura ganhar o seu quinhão. O resultado desse novo equilíbrio de forças é que o lojista finalmente começa a dar as cartas. A briga tem se dado na ponta mais sensível para o caixa do varejo: no aluguel das maquininhas que recebem o cartão (POS) e na taxa cobrada para captura de operações de débito e crédito. Há relatos de custos caindo à metade com aluguel e entre 10% e 20% no valor descontado por transação.

A TDB Téxtil, dona da Tip Top, viu na entrada de um novo competidor a oportunidade para barganhar melhores condições para as lojas da marca. Depois de conseguir redução tanto com a Redecard quanto com a Cielo, acabou fechando com o Santander/Get­Net. "De certa forma, eles pedem exclusividade e a única exigência é ter conta de pessoa jurídica no Santander. O que não será um problema, porque o pacote é vantajoso", conta a gerente de franquias, Daniela Venâncio. O valor do aluguel do terminal, que chegava a R$ 98,00 por unidade nas outras credenciadoras, agora vai custar R$ 69,00 na linha discada e R$ 88,00 na banda larga. Nas taxas pagas pela loja à credenciadora por transação, a maior economia será nas vendas parceladas, cujo custo vai cair de 4% para operações em até seis vezes, com a Cielo para 3,2%. (págs. 1 e C8)

Controle da Paranapanema está à venda

Previ, BNDESPar e Petros, os maiores acionistas da Paranapanema, estão dispostos a vender o controle da companhia. Não há um acordo de acionistas que estabeleça um grupo de controle formal na empresa, mas a intenção seria vender as participações em bloco para conseguir um valor mais alto. As fundações e o BNDES contrataram o banco Itaú BBA para procurar interessados na empresa, agora saneada financeiramente. O Valor apurou que os fundos de pensão consideram que a participação na Paranapanema não é estratégica como a na Vale, por exemplo. Os principais acionistas são todos financeiros. Até agora, não foram iniciadas negociações com interessados. A Previ é a maior acionista com 24% do capital, seguida pelo braço de participações do BNDES, com 17%, e Petros, com 12%. (págs. 1 e B7)

Cemig e Ultra usam crédito rural

Uma operação de crédito rural fechada nesta semana pelo Banco do Brasil chamou a atenção pelo tomador incomum - R$ 600 milhões foram para a Cemig Distribuição. Os juros acertados ficaram em 96% do CDI, com pagamento em três anos. Os recursos foram destinados à empresa porque o banco precisa cumprir as determinações do programa de empréstimos rurais a partir da captação da caderneta de poupança e nos últimos meses da safra o interesse por parte dos produtores rurais diminui. A Cemig se enquadra na linha de crédito rural porque fornece energia para esse setor. O Grupo Ultra também obteve R$ 900 milhões para sua controlada Ipiranga, que planta parte da cana usada para produzir o etanol que distribui. (págs. 1 e C1)

Foto-legenda: Espigões no Planalto

Povoada por espigões cada vez mais altos, Águas Claras se destaca na árida e plana paisagem do Distrito Federal a apenas 20 quilômetros de Brasília. É o novo Eldorado da construção imobiliária brasileira e de empresas como a Brookfield, do diretor Luiz Rogélio Tolosa. (págs. 1 e B8)

Portal do Planejamento traz críticas ao governo

Em portal na internet, o Ministério do Planejamento apresenta, pela primeira vez, avaliações críticas das diversas políticas públicas em execução pelo governo federal. O documento diz que a política de reforma agrária do governo Lula não alterou a estrutura fundiária do país, afirma que a produção de biodiesel não será economicamente viável e contesta a proposta de reconstrução de uma indústria nacional de defesa voltada para o mercado interno. O portal levou um ano e meio para ser desenvolvido e tem cerca de três mil páginas, abordando 53 temas. (págs. 1 e A12)

Desiludidos, deputados desistem da reeleição

Desencantados com a inoperância do Congresso e a falta de ética da vida parlamentar, os deputados Fernando Coruja (PPS-SC), Roberto Magalhães (DEM-PE), Ibsen Pinheiro (PMDB-RS) e José Eduardo Cardozo (PT-SP) não têm a intenção de reeleger-se. Arnaldo Madeira (PSDB­-SP) talvez tome a mesma decisão.

Pinheiro resume o que fazem os parlamentares: "São despachantes" - de interesses nem um pouco públicos. Paulo Delgado (PT-MG) é outro desesperançado, mas espera ter um novo mandato. Ele se considera um "desiludido utópico". (pág. 1 e Eu& Fim de Semana)

Motorola vai se cindir em duas e aporta capital na deficitária divisão de celulares (págs. 1 e B2)

Marketing de guerrilha consegue driblar a Fifa na África do Sul (págs. 1 e B9)

Mudança na matriz energética

A Empresa de Pesquisa Energética (EPE) estima que, em 2019, fontes alternativas de energia, como usinas eólicas e movi­das a bagaço de cana, deverão respon­der por 23% da demanda nacional. (págs. 1 e A3)

IFC na construção popular

A International Finance Corporation (IFC), braço do Banco Mundial para o se­tor privado, une-se à Brookfield para criar uma construtora voltada à baixa renda, com atuação no programa Mi­nha Casa Minha Vida. (págs. 1 e B1)

Symantec mira governos

A Symantec, especializada em sistemas de segurança, quer reforçar as vendas para governos no Brasil. Segundo a consultaria ITData, os gastos oficiais com TI devem chegar a R$ 8,5 bilhões neste ano. (págs. 1 e B3)

Dedon no Brasil

Uma das marcas de móveis para exteriores mais importantes do mundo, a Dedon, cria­da pelo ex-goleiro do Bayern de Munique Bobby Dekeyser, abre loja exclusiva em São Paulo, a primeira da América do Sul. (págs. 1 e B5)

Americanos cobiçam terras no país

A South American Soy LL, formada por produtores de soja do Meio-Oeste americano, prepara captação de US$ 1 bilhão para aquisição de terras no Brasil. A em­presa já tem 1,5 mil hectares no país. (págs. 1 e B11)

Expansão da moagem

O Moinho Cruzeiro do Sul, controlado pela Predileto Alimentos, investe R$ 70 milhões para aumentar sua capacidade de moagem para 1 milhão de toneladas em 2011, equivalente a 10% do consumo brasileiro. (págs. 1 e B12)

Menos investidores na bolsa

Apesar dos recordes de volume negociado no home broker, o número de investidores teve pequena queda neste ano. Os valores são "inflados" por grandes operações. (págs. 1 e D1)

Ideias: Claudia Safatle

Após mais de uma década, sistema de metas não foi capaz de trazer a inflação do Brasil a patamares internacionais. (págs. 1 e A2)

Ideias: Naercio Menezes Filho

Os programas de não repetência nas primeiras séries diminuem a evasão escolar e a desigualdade. (págs. 1 e A11)

------------------------------------------------------------------------------------

RADIOBRAS.