PENSAR "GRANDE":

***************************************************
[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
***************************************************


“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

----

''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

=========
# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
1Radio 1455824919 nhm...

valor ...ria...nine

folha gmail df1lkrha

***

segunda-feira, outubro 08, 2007

XÔ! ESTRESSE [In:] AS FACES DA MOEDA (de troca)






[Chargistas: Sinovaldo, Lane, Paixão, Henrique, Alecrim, Amarildo].

CPMF & SENADO: CAPTAÇÃO DE COOPTÁVEI$...

Decisão sobre fidelidade complica votação da CPMF

O Palácio do Planalto tem apenas mais 24 horas para concluir a ofensiva de cooptação de senadores do DEM e garantir o mínimo de 49 dos 81 votos do Senado para aprovar a prorrogação da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF). O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) reúne-se amanhã para decidir se os mandatos majoritários (senador, prefeito, governador e presidente da República) pertencem aos partidos ou aos eleitos. A consulta foi feita pelo PT do Acre. A tendência do TSE é reafirmar a fidelidade partidária, criando uma dificuldade a mais na operação palaciana. "Estamos vivendo fase muito boa no que se refere à prevalência dos princípios. Não acredito na hipótese de o TSE decidir contra a fidelidade reafirmada no caso das eleições proporcionais, porque o sistema fica capenga", afirmou o presidente do tribunal, Marco Aurélio Mello.

SÓ DOIS. Dos seis "cooptáveis" do DEM que o Planalto tentava atrair, os senadores Demóstenes Torres (GO) e Edison Lobão (MA), que iriam para a base governista, decidiram permanecer na oposição. Ao menos até agora, só dois senadores democratas confirmaram a mudança para a base aliada: César Borges (BA), agora no PR, e Romeu Tuma (SP), que foi para o PTB para garantir legenda e concorrer à reeleição em 2010.A conversa de mais de uma hora que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva teve com Demóstenes há cerca de 20 dias não surtiu efeito. Nela, Lula lhe prometeu apoio do PT goiano, numa eventual disputa com o PSDB do senador Marconi Perillo pelo governo de Goiás. Nem assim ele aceitou. "A possibilidade de eu sair do DEM agora é zero", resumiu Demóstenes, ao lembrar que cogitou trocar de partido porque pretende prosseguir na carreira política e o DEM não lhe garantia legenda. O líder no Senado, José Agripino Maia (RN), convocou uma reunião extraordinária da Executiva Nacional e garantiu ao senador que ele terá a legenda para disputar a reeleição ou o governo goiano, o que quiser. "Eu nunca quis mudar e agora não tenho razão para sair", disse Demóstenes. Lobão também já informou à direção do DEM que desistiu de se mudar para o PMDB. Apesar da pressão de amigos influentes como o senador José Sarney (PMDB-MA) e a líder do governo no Congresso, senadora Roseana Sarney (PMDB-MA), ele fica no DEM, que no Maranhão é comandado por sua mulher, deputada Nice Lobão.Sondado pelo governo para aderir à base aliada, o senador Adelmir Santana (DEM), que preside a Federação do Comércio do Distrito Federal, deu sinais de que fica onde está: "Podem ficar tranqüilos. Por origem, princípio, convicção e até por fidelidade partidária sou e serei contra a prorrogação da CPMF", disse esta semana.A cúpula do DEM também não acredita que os senadores Jayme Campos (MT) e Jonas Pinheiros (MT) deixem a legenda. Os dois estavam insatisfeitos com o partido por conta da obstrução à indicação de Luiz Antonio Pagot para o Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes (DNIT), mas o indicado acabou aprovado e o problema foi resolvido. Christiane Samarco, BRASÍLIA, COLABOROU VERA ROSA.

RENAN CALHEIROS vs AGRIPINO [FELIPE] MAIA:


Demóstenes Torres (DEM-GO) e Marconi Perillo (PSDB-GO) não são os únicos adversários políticos que Renan Calheiros (PMDB-AL) está espionando. O presidente do Senado coleciona informações contra outros senadores. Um de seus principais alvos é José Agripino Maia (RN), líder do DEM. Renan vasculha os negócios do filho de Agripino, o deputado federal Felipe Maia (DEM-RN). Felipe adquiriu há cerca de seis anos uma empresa que presta serviços, mediante concessão, à BR Distribuidora, um dos braços da Petrobras. A empresa se chama Comav. Transporta o combustível que abastece as aeronaves que decolam dos aeroportos de Natal e Mossoró, ambos no Rio Grande do Norte. Entre quatro paredes, Renan diz ter "uma bomba" contra Agripino. Afirma que, se necessário, não hesitará em detoná-la. A estratégia do presidente do Senado é a de demonstrar, segundo diz reservadamente, que seus pares "não têm autoridade moral" para questioná-lo. O blog ouviu Agripino Maia. O líder do DEM reagiu com indignação. “Ele [Renan] que faça a investigação que bem entender. No caso de Felipe, vai dar com os burros n’água. Ele está procurando qualquer coisa para atingir aqueles que julga serem os seus algozes. A qualquer preço. Acho bom que essas coisas apareçam. Que venha logo às claras. Que o Renan diga o que tem, desembucha. Onde está o pecado da Comav? Diga logo. Não fique com insinuações vagabundas”. O filho de Agripino Maia é sócio majoritário da Comav. Detém 80% do capital social da empresa. Seu sócio, Sinval Moreira Dias, controla os outros 20%. Quando os dois compraram a empresa, ela já prestava serviços à Petrobras. Sob a nova administração, o primeiro contrato com a BR Distribuidora foi assinado em fevereiro de 2001, ainda durante o governo tucano de FHC. Na gestão Lula, o contrato foi renovado duas vezes –em 2004 e, há poucos dias, em 2007. “Se Renan está insinuando que meu filho foi beneficiado no governo Fernando Henrique, eu digo que isso é uma balela. Se a empresa dele não prestasse um bom serviço, por que o contrato foi renovado no governo Lula?”, questiona Agripino Maia. “Será que o atual governo tem alguma razão para beneficiar a empresa de meu filho? É óbvio que não”. A descoberta de que Renan perscruta os negócios de Felipe Maia surge nas pegadas da revelação de que o senador despachou para Goiânia, há duas semanas, um assessor de seu gabinete, Francisco Escórcio, com a missão de espionar Demóstenes Torres e Marcoini Perillo (aqui e aqui). DEM e PSDB acenam com a hipótese de protocolar na Mesa do Senado mais uma representação contra Renan, a quarta. Os dois partidos aguardam pela manifestação do presidente do Senado. Renan manteve-se calado durante todo o final de semana. Seu plano de espionagem veio a público a contragosto. A intenção do senador era a de acumular dados, para usá-los mais adiante, quando fosse necessário constranger os adversários. Escrito por Josias de Souza, Folha Online. 0810

RENAN CALHEIROS: O ETERNO III (e ponto.)

Renan perde apoio entre membros da cúpula pemedebista

BRASÍLIA - Está a cada dia mais difícil a situação política do presidente do Congresso, Renan Calheiros (PMDB-SP). Além dos adversários no Senado, Renan também terá de enfrentar, agora, a resistência da oposição e da cúpula do PMDB na Câmara, sem falar nos diretórios regionais de seu próprio partido em diversos Estados. Todos programam manifestações de protesto contra ele nos próximos dias, por conta da destituição de seus dois principais opositores na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado. Os senadores Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE) e Pedro Simon (PMDB-RS) foram afastados da CCJ na sexta-feira, pelo líder peemedebista no Senado, Valdir Raupp (RO), numa operação comandada por Renan. Se a decisão não for revista, o presidente nacional do PMDB, deputado Michel Temer (SP), levará a questão ao Conselho Nacional do partido na semana que vem. Na noite desta terça-feira, Jarbas e Simon serão homenageados com um jantar de desagravo organizado pela chamada "terceira via" da Câmara, composta por parlamentares da oposição que têm atuação independente. O encontro será realizado na casa do deputado José Aníbal, do PSDB de São Paulo. A reunião do conselho do PMDB foi convocada para tratar das eleições municipais do ano que vem, mas Temer admite que o caso Renan estará no centro dos debates. Até agora, o presidente do Senado vinha contando com o apoio da direção nacional do PMDB. A cúpula do partido na Câmara sentia-se à vontade porque a avaliação geral era de que a crise não atingia a imagem do partido. Não é o que pensa Temer agora. Tanto que as cobranças pessoais a Renan já começaram. Embora o presidente do Senado insistisse que a decisão foi do líder, atendendo a pedido da bancada de senadores, Temer protestou. "Não tem cabimento vocês fazerem uma coisa dessas. É inadmissível que os dois senadores sejam afastados desta maneira", disse Temer a Renan. "Isto desvaloriza o PMDB", avalia o deputado, ao destacar que Jarbas e Simon são "peemedebistas históricos que sempre nos engrandeceram". Temer está convencido de que, "uma coisa é o problema do presidente Renan no Senado, onde Renan fará sua defesa e apresentará suas razões. Outra coisa são atitudes que podem comprometer a imagem do PMDB." Um dirigente nacional do PMDB informa que Temer está incentivando o diretório paulista, dirigido por Orestes Quércia, a fazer uma manifestação pública da regional protestando contra o afastamento da dupla de senadores. Quércia telefonou no fim de semana a Jarbas e Simon, para prestar solidariedade e dizer que o PMDB de São Paulo reúne-se nesta terça-feira para um protesto oficial e o pedido de revisão do destituição dos históricos do partido. Os senadores Gérson Camata (ES), Mão Santa (PI), Garibaldi Alves (RN), Valter Pereira (MS) e Geraldo Mesquita (AC), todos do PMDB, também se solidarizaram com Jarbas e Simon. Christiane Samarco, do Estadão

"QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?"

Decreto que renomeou Mangabeira é inconstitucional. O advogado Flávio Pansieri, presidente da Abadconst (Academia Brasileira de Direito Constitucional) diz que o decreto editado por Lula para recriar a secretaria de Planejamento de Longo Prazo que o Senado sepultara não tem respaldo na Constituição. Eis o que diz Pansieri: "É inconstitucional a criação do ministério confiado a Roberto Mangabeira Unger por decreto. O artigo 84 da Constituição Federal diz expressamente que é vedada a criação de órgão por decreto."

Vândalos danificam tela de Monet em museu francês. (...) Claude Monet usou as suas para pintar, entre outras maravilhas, Le Pont D'Argenteuil (imagem acima). Neste domingo, um grupo de vândalos usou os seus segmentos terminais dos membros superiores para socar a tela de Monet, abrindo um rombo de 10 cm. Deu-se no Museu D'Orsay, em Paris. Embora filmados, nenhum dos quatro ou cinco idiotas foi preso até o momento. De 1874, ano em que Monet concluiu o quadro, a 2007, passaram-se 133 anos. Tempo bastante para notar que certos bípedes, como que decididos a desmentir Darwin, ainda não venceram a fase do macaco.

http://josiasdesouza.folha.blog.uol.com.br/arch2007-10-07_2007-10-13.html#2007_10-08_01_55_23-10045644-0

GLOBO vs RECORD: OS TITANS ESTÃO 'ON AIR'

Bispo Macedo ataca Globo, ironiza SBT e revela sucessor

Edir Macedo Bezerra, 62, líder da Igreja Universal e dono da TV Record, diz que dois motivos o levaram a autorizar a publicação de sua biografia (ed. Larousse), que chega às livrarias no dia 15: medo de que alguém publicasse uma versão não-autorizada e se defender do que chama de "execração" e da acusação de explorar a fé. O bispo também usa o livro para apontar publicamente -pela primeira vez- quem será seu herdeiro espiritual, o nome de seu sucessor em caso de morte. "Doze anos depois de ter sido preso na rua, levado para a cela de uma delegacia e ter sido execrado nos noticiários dos jornais, do rádio e da televisão, resolvi contar minha versão dos fatos", declara Macedo em entrevista exclusiva. O livro contém vários ataques diretos à Globo, que é acusada de ser manipuladora, desonesta e até imoral no trato das notícias, especialmente as que colocaram a ele e sua igreja no centro de escândalos. Fica claro que o bispo não perdoou e jamais perdoará a Globo pela forma com que cobriu sua prisão, sob acusação de charlatanismo e curandeirismo, em maio de 1992, e pela exibição da minissérie "Decadência" (95), de Dias Gomes, que retratava um pastor evangélico desonesto. A minissérie, aprovada pelo próprio Roberto Marinho à época, foi posteriormente considerada um tiro no pé na emissora. Revoltou a todos os evangélicos, e não só a Universal. O rancor com a Globo pode ser mensurado nas 273 páginas da obra escrita por Douglas Tavolaro, diretor de Jornalismo da Record, com reportagem de Cristina Lemos. O nome da "inimiga" Globo ou o de Roberto Marinho são citados 50 vezes. Já o SBT -emissora empatada na vice-liderança do ibope com a Record, com seis pontos- é citado apenas duas. Aliás, também sobram farpas para Silvio Santos. O biografado se gaba de tê-lo ludibriado nas negociações para a compra da Record. Usou um "laranja" na compra, Laprovita Vieira, até a hora de assinar o cheque. Quando viu a manobra, o dono do SBT não podia mais voltar atrás, pois um sinal de US$ 7 milhões já fora dado. "Silvio Santos é um extraordinário vendedor, mas um péssimo diretor de programação. Você vê o SBT, aquilo é uma lástima", ironiza o bispo. "Dar a outra face" não faz parte de seus ensinamentos. Ele mapeia e combate inimigos. Confiante ao exagero, acha que as revelações em sua biografia, com tiragem de 700 mil exemplares, podem mudar o Brasil. Suas críticas vão para a imprensa e para o Judiciário. "Os interesses por trás das manchetes e das decisões descabidas da Justiça; a manipulação da verdade motivada por interesses comerciais e religiosos... Isso precisa mudar." Procuradas por telefone durante todo o dia de ontem, as assessorias da Globo e do SBT não foram localizadas. RICARDO FELTRIN, editor-chefe da Folha Online.

LULA vs FHC: GASTOS PÚBLICOS

Lula infla quadro de servidores, mas não reduz gasto com terceirizados

Os gastos do governo Lula com terceirização na administração federal aumentaram em relação ao segundo mandato de Fernando Henrique Cardoso. Em 2006, as despesas de custeio da União com terceirização atingiram R$ 12,9 bilhões, um aumento de 11% em relação aos R$ 11,7 bilhões em 2002, último ano do governo de Fernando Henrique. No total do primeiro mandato de Lula, os gastos de custeio com terceirização atingiram R$ 43,1 bilhões, ou 4% a mais do que R$ 41,4 bilhões dos últimos quatro anos do governo tucano. Todos os valores estão ajustados pela inflação no período. Esses números constam do informativo ComprasNet, da Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação (SLTI) do Ministério do Planejamento. Eles estão no trabalho Diagnóstico e Perspectivas da Política de Recursos Humanos na Administração Pública Brasileira, de Gilberto Guerzoni Filho, consultor legislativo do Senado. Na semana passada, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse que "antigamente" o Estado usava servidores terceirizados. "Havia uma ocultação de servidores." A referência foi ao governo de Fernando Henrique Cardoso. "Hoje, uma parte dos novos servidores está substituindo os terceirizados", argumentou o ministro. O comentário de Mantega seguiu-se à declaração do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de que o choque de gestão será feito quando o governo "contratar mais gente qualificada e mais bem remunerada". Os dados levantados por Guerzoni mostram, porém, que a mencionada substituição de terceirizados por novos servidores não levou a uma redução dos gastos com terceirização, e estes, aliás, aumentaram. Segundo a assessoria de comunicação do Ministério do Planejamento (os técnicos recusaram-se a falar com o Estado), as substituições de terceirizados ocorreram em funções que o governo considera típicas do funcionalismo, mas de fato não atingiram aquelas que não estão nessa categoria, tais como serviços de limpeza, manutenção de computadores, etc. HERANÇA. De acordo com a assessoria do Planejamento, o governo Lula herdou 33.125 terceirizados e está realizando concursos para substituí-los por um quadro de servidores permanentes. Ainda segundo a mesma fonte, em 2006 houve em torno de 10 mil dessas substituições - em 2007 estão previstas 13,5 mil e em 2008 serão feitas as restantes. Essas substituições, na verdade, derivam de determinações do Tribunal de Contas da União (TCU) e do Ministério Público, que consideraram irregulares os funcionários terceirizados ou temporários, contratados por meio de organismos internacionais ou fundações. Segundo informações do site do Planejamento, em 2003, uma parcela de 95% da força de trabalho do Ministério do Meio Ambiente era estranha ao quadro, que funcionava com empregados terceirizados, temporários ou comissionados. No Ministério da Saúde, 75% dos funcionários que exerciam funções permanentes estavam em regime de contrato temporário. Outro exemplo muito citado pelo governo Lula é o dos peritos do auxílio-doença da Previdência. Esta foi uma despesa que explodiu nesta década, o que é atribuído ao fato de que houve uma grande terceirização daquela categoria no governo de Fernando Henrique Cardoso, revertida com Lula.
TENDÊNCIA. Guerzoni considera inegáveis essas substituições de terceirizados por quadros permanentes no governo Lula, mas observa que elas não reduziram os gastos com a terceirização. Isso indica que, para as funções que o governo considera que não têm de ser preenchidas por funcionários próprios, o ritmo da terceirização deve ter se acelerado - seguindo, aliás, a tendência geral de grande ampliação dos gastos com a máquina pública no governo Lula." O crescimento do pessoal estatutário não foi acompanhado de redução da despesa com terceirização", diz Guerzoni. A terceirização inclui locação de mão-de-obra, serviços de pessoas físicas, serviço de pessoas jurídicas e consultorias. Os dados pesquisados pelo consultor do Senado mostram que há um padrão muito parecido nessa conta, que entra como custeio, no segundo mandato de Fernando Henrique e no primeiro de Lula - ela cresce ininterruptamente entre o primeiro e o último ano. No caso de Fernando Henrique, em valores reais, sobe de R$ 9,3 bilhões em 1999 para R$ 11,7 bilhões em 2002. Com Lula, sai de R$ 9,1 bilhões em 2003 (com forte queda em relação ao último ano do governo tucano) para R$ 12,9 bilhões em 2006.Guerzoni mostra ainda que houve aumento, no governo Lula, das contratações temporárias e dos servidores regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Fernando Dantas, RIO, Estadão.