PENSAR "GRANDE":

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[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

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# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
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valor ...ria...nine

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quinta-feira, junho 04, 2009

XÔ! ESTRESSE [In:] GeMendo...

...





DILLMA/COLLOR [In:] ERREI, ERRAMOS... *

Deferências a Collor


O Globo - 04/06/2009

Ex-presidente foi cumprimentado por Dilma, Mantega e Paulo Bernardo

O presidente da Comissão de Infraestrutura do Senado, Fernando Collor de Mello (PTB-AL), cumpriu a promessa de pegar no pé do governo em relação aos projetos do PAC e sentou-se ontem na primeira fila do auditório do Itamaraty para ouvir os dados do 7º balanço. Mereceu de cara uma deferência especial da ministra Dilma Rousseff.

Ao entrar na sala, ela mudou seu caminho para a mesa central e foi diretamente na direção do ex-presidente. Os dois se cumprimentaram e Collor ensaiou um educado beija-mão. Os ministros Guido Mantega (Fazenda) e Paulo Bernardo (Planejamento) também fizeram questão de cumprimentá-lo. Depois de ouvir as exposições dos ministros, Collor saiu discretamente do auditório, antes de se encerrar a entrevista coletiva.

Não foi o primeiro encontro dos dois nos últimos dias. Dilma recebeu por mais de uma hora o senador na semana passada e acertou sua presença na comissão para discutir as obras do PAC. Collor derrotou a petista Ideli Salvati (SC) na disputa pela presidência da Comissão de Infraestrutura. Ao ser eleito, declarou que o PAC teria prioridade em sua gestão e que faria uma análise construtiva das ações.

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Versão Digital da Notícia:
Deferências a Collor.jpg
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(*) ERREI, ERRAMOS (Ataulfo Alves/Arthur Vargas Jr.).

Eu na verdade indiretamente
Sou culpado da tua infelicidade
Mas se eu for condenado
A tua consciencia sera meu advogado

Mas evidentemente
eu devia ser encarcerado
Nas grades do teu coraçao
Porque se sou um criminoso
És também nota bem
Que estás na mesma infraçao
Venho ao tribunal da minha consciência
Como réu confesso pedir clemencia
O meu erro é bem humano
É um crime que não evitamos
Esse princípio alguém jamais destrói
Errei, erramos.
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www.vagalume.com.br
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ILHA DE VERA CRUZ [In:] ''TERRA À VISTA!!!" [também a prazo, no cartão, cheque pré-datado, enfim, ... , (em fim)]

LULA REITERA QUE DILMA É SUA CANDIDATA EM 2010


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva reiterou ontem, em entrevista concedida à rede CNN, antes de deixar Costa Rica depois de uma viagem de quatro dias à América Central, que a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, é a sua candidata à Presidência e "está em perfeitas condições de saúde". Lula disse que a ministra está em "tratamento preventivo" de um câncer linfático e "já não tem problema". No entanto, ele não quis revelar o que pretende fazer depois de deixar o governo. "O futuro a Deus pertence", desconversou.

Lula também falou sobre a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras, acusando a oposição de estar fazendo "pirotecnia" e que ela "está sem discurso", já que não consegue fazer um debate econômico ou sobre infraestrutura. Ao ser questionado se não achava possível que, dentro de uma empresa do tamanho da Petrobras, com milhares de servidores e diretorias, pudesse haver problemas de corrupção, Lula admitiu que sim.

"É possível que haja, mas para investigar isso, existem órgãos específicos, como o TCU, CGU". Para Lula, "estão querendo brincar com a imagem da empresa". Porém, o presidente ressalvou que se os parlamentares quiserem investigar, que o façam, "mas preservando a imagem da Petrobras".

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http://br.noticias.yahoo.com/s/04062009/25/politica-lula-reitera-dilma-candidata-2010.html

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LULA/MINC [In:] "ECOLOGIA", EU QUERO UMA P´RÁ VIVER...

Lula enquadra Minc e manda dar licença para rodovia
Estrada na Amazônia fica no PAC, mas Minc recua e diminui críticas


Autor(es): João Domingos, Gerusa Marques, Leonencio Nossa e Renata Veríssimo
O Estado de S. Paulo - 04/06/2009
Depois de criticar a "algazarra" na Esplanada, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva enquadrou o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, que estava, até ontem, em duas frentes de batalha: contra o ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento, por causa da pressão pelo licenciamento das obras da BR-319, que liga Manaus a Porto Velho; e contra os ruralistas, aos quais se referiu como "vigaristas" na semana passada.

Em plena cerimônia de balanço do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), que possui várias obras criticadas por ambientalistas, Minc disse ontem que, embora seja contrário à concessão da licença para a rodovia, quem manda no governo não é ele, "é o presidente Lula, e o presidente quer a licença". Mas Minc voltou a insistir que, para dar a licença, exige o cumprimento de uma lista de condições, como a construção de postos de vigilância e unidades de conservação.

Diante da posição do colega, o ministro Nascimento até marcou data para a licença: dia 15 deste mês. Minc disse que não se importa com datas, mas com as exigências ambientais, e que, se estas forem cumpridas, não tem nenhum problema em conceder a licença daqui a 11 dias.

Na semana passada, Minc queixou-se ao presidente Lula dos ministros Alfredo Nascimento, Reinhold Stephanes (Agricultura) e Mangabeira Unger (Assuntos Estratégicos). Disse que eles combinavam uma coisa no governo e depois pegavam a "machadinha" e iam ao Congresso atacar a legislação ambiental. Ao falar com o Estado, o ministro se referiu ao governo como "casa da mãe joana", tantas as divergências.

Lula, na ocasião, disse a Minc que não se preocupasse, porque falaria com os outros para não sabotarem a legislação do meio ambiente. Mas, ao saber que Minc tinha falado para os jornalistas os nomes dos ministros, repreendeu-o e mandou que parasse de arrumar brigas.

Durante o balanço do PAC, a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, disse que o governo espera que as exigências quanto ao cumprimento das questões ambientais sejam sanadas logo para que saia a licença para a BR-319. Lembrou que são três os trechos e que só um está sem licenciamento ambiental, enquanto os dois outros estão em obras. "Portanto não há motivos para maiores preocupações", disse Dilma, que manteve o selo verde na estrada - sinal de que considera que as obras estão em dia.

Alfredo Nascimento, no entanto, fez críticas a Minc ao falar da BR-319. "Só quem não conhece o Amazonas e a BR-319 não sabe que essa estrada já foi construída e já foi asfaltada e que, com o tempo, o asfalto acabou. Não estamos querendo nenhuma estrada nova, apenas reconstruir uma rodovia de grande importância que já existia há décadas", disse Nascimento.

A BR-319 foi aberta durante o governo militar. Depois, sem manutenção, a floresta a invadiu a pista. "E quem não conhece o Amazonas ignora que lá somos preservacionistas por natureza. Temos 98% de mata preservada e 99% de todos os nossos rios", acrescentou Nascimento.

No evento de balanço do PAC, Minc anunciou outras duas medidas ambientais simpáticas aos "desenvolvimentistas" do governo. O ministro informou que o governo lançará, nos próximos dias, um novo sistema de licenciamento ambiental para as áreas de petróleo e gás. Segundo ele, no caso do petróleo e do gás, as licenças não serão mais por poço e sim por área de exploração. Nas hidrelétricas, o licenciamento será feito por bacia e não mais "caso a caso".

Carlos Minc voltou a pedir desculpas aos ruralistas. Disse que exagerou em termos usados ao se referir a eles. Afirmou ainda compreender a indignação mostrada pela senadora Kátia Abreu (DEM-TO), presidente da Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária (CNA), que pediu a demissão dele. O ministro prometeu que vai procurar a senadora para fazer as pazes.

"Claro que vou continuar a dialogar e a fazer acordo com os ruralistas. Cada vez que o meio ambiente e o agronegócio se entendem, quem ganha é o Brasil", disse ele.

ILHA DE VERA CRUZ [In:] DILMA; ''MUDEI'', MUDAMOS...

Empresários, de 'nefastos' a aliados da nova Dilma
Empresários veem muita competência e pouco carisma


Autor(es): Yan Boechat e Raquel Landim,
Valor Econômico - 04/06/2009

Em 2002, quando coordenava a equipe de infraestrutura do governo de transição do então presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva, Dilma Rousseff teve uma reunião com diretores de empresas de comercialização de energia elétrica e os chamou de "nefastos atravessadores". Em sete anos, a colaboradora do PT passou de ministra das Minas e Energia à Casa Civil e, de lá, a candidata do presidente à sucessão. Nesse período, a postura de confronto com o setor empresarial cedeu espaço para uma atitude de maior valorização da iniciativa privada.

A mudança foi registrada pelo empresariado. Hoje, o prestígio da ministra é medido por uma frase recorrente em reuniões empresariais: "Vamos até a Dilma que ela resolve". Empresários e executivos de alto escalão, que sempre reconheceram nela preparo técnico, agora a veem como aliada, tanto na veemente defesa da indústria nacional quanto na diligência com que desfaz emaranhados burocráticos na relação do setor privado com o governo. Os maiores motivos de apreensão do empresariado são a ausência de um mandato eletivo anterior e de flexibilidade para o jogo político.

Empresários veem muita competência e pouco carisma




Dilma na Couromodas, em janeiro deste ano: posição de confronto anterior à posse de Lula cedeu lugar a uma atitude de maior valorização da iniciativa privada

A ministra chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, não tem o que se possa chamar exatamente de perfil carismático. Os anos de militância em organizações de esquerda, formadas em grande parte por intelectuais, não deram a essa mineira de alma gaúcha o que se costuma chamar de traquejo popular. Dilma ainda não se sente confortável em um palanque político. Ainda não fala a língua do povo, como faz com absoluta fluência seu principal cabo eleitoral, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Desde que assumiu o posto de candidata virtual à sucessão de Lula, Dilma vem tentando melhorar essa comunicação com a base do eleitorado. Tem tomado aulas com políticos experientes, pedido conselho a colegas com cancha de palanque e consultado especialistas em discursos. "Ela está se esforçando, ainda falta muito, mas vai chegar nas eleições pronta para tomar um banho de povo", diz um parlamentar petista que dia desses enviou um relatório para a ministra sobre um discurso feito por ela em Minas Gerais. "O principal problema da Dilma é que ela ainda fala como se discutisse, com empresários ou economistas, um projeto de governo".

É fato. Quando começou a intensificar sua participação em eventos de caráter político, em março deste ano, Dilma parecia estar discursando para economistas ou empresários, mesmo que a plateia fosse formada por metalúrgicos ou moradores da periferia de Campinas (SP). Quando tentou se aproximar desse público, adotou uma postura professoral, mas com um didatismo quase infantil. O resultado foi um discurso sem carisma, enfadonho, até. "Desliga o microfone dela, pelo amor de Deus", brincava um metalúrgico durante um evento em que a ministra participou em São Bernardo do Campo (SP) em março deste ano.



O tecnicismo que caracteriza as falas da ministra, no entanto, é herança de um capital político intangível - seu traquejo em embates com empresários, principalmente do setor de infraestrutura. Executivos de alto escalão de vários setores ouvidos pelo Valor, alguns dos quais com resistência histórica ao PT, reconhecem em Dilma foco em resultados, organização, poder de comando, conhecimento técnico e coragem para correr riscos.

"Ela é uma executiva, no termo mais exato da palavra", afirma o presidente de uma empresa de construção civil que participou de mais de uma dezena de reuniões com a ministra durante a formulação do programa Minha Casa, Minha Vida. "É uma executiva de nível internacional, é muito bem preparada, o trabalho flui e tive a sensação de estar discutindo com outro executivo, não com um representante do governo", conta, claramente impressionado com o desempenho da ministra nas reuniões de trabalho em que participaram. Para ele, uma das principais características de Dilma é o entendimento claro de que a iniciativa privada está em busca de lucros e que isso é justo. "Não somos beneficentes e muitas vezes o Estado nos vê como gananciosos por queremos ganhar dinheiro, isso azeda a discussão porque toca no ponto que é a razão da existência de uma companhia: ter lucro", afirma o executivo.

Mas nem sempre foi assim. Dilma, ao longo de sua carreira, teve uma relação muitas vezes conturbada com o setor privado. Não raros foram os episódios em que fez valer suas opiniões por meio da mão forte do Estado, sem contextualizar as demandas e os interesses de seus interlocutores. Doutoranda em Ciências Sociais pela Unicamp, Dilma teve os alicerces de sua formação intelectual e ideológica consolidados pela luta de classes marxista. Em muitos momentos, Dilma colocou de forma inflexível que os interesses privados e os interesses do Estado eram essencialmente divergentes.

Isso aconteceu, por exemplo, quando coordenava a equipe de infraestrutura do governo de transição do então presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva em 2002. Nos meses que antecederam a posse de Lula, Dilma reuniu-se com diretores de empresas de comercialização de energia elétrica. Recebeu os executivos sozinha, sem auxílio de técnicos. Logo no início da conversa, chamou os empresários de "nefastos atravessadores" e disse que as empresas de comercialização "não têm função no setor elétrico", relembra um dos executivos que participou da reunião.

Passados sete anos, o estilo direto e agressivo ainda é o mesmo, mas hoje a ministra parece mais madura no exercício do poder. Desde que assumiu a Casa Civil - e principalmente depois que passou a ser preparada para ser a candidata de Lula -, Dilma adotou uma postura mais leve e menos centralizadora, principalmente com o setor empresarial. Aos poucos as medidas que, em geral, colocavam a ministra em posição de confronto com o setor produtivo cederam espaço para uma maior valorização da iniciativa privada. O tempo dos duros embates sobre o novo modelo do setor elétrico - considerado mais intervencionista que o deixado pelo governo Fernando Henrique Cardoso - cedeu lugar para a quase lua de mel com o setor privado nas reuniões que discutem como o pré-sal, o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) ou o plano habitacional para construção de centenas de milhares de casas podem estimular a economia nacional.

A convicção de Dilma de que o Estado é um indutor do crescimento tem forte apelo para significativa fatia do empresariado. Para aqueles que criticam esse tipo de modelo de desenvolvimento, a tentação dos empresários de buscar agrados do setor público é muito grande, porque o governo tem mecanismos para diluir riscos e acomodar problemas, transferindo o custo para o contribuinte. Também tranquiliza o setor produtivo a independência da ministra, que não é considerada "candidata do PT", mas do presidente. Com Dilma, os empresários acreditam que os radicais do PT estariam tão controlados como o foram nos últimos sete anos.

"Tenho mais medo do autoritarismo do (governador José) Serra e do tucanato. Com o governo Lula, nós dialogamos", confidencia um empresário, que ficou insatisfeito com o mecanismo de substituição tributária introduzido pelo governador de São Paulo. O presidente de uma importante associação de classe recorda que seus pares desconfiavam do governo petista. "Ouvi muita gente boa dizendo que eleger o Lula iria transformar o país em ditadura. Tenho certeza que muitos agora abandonaram a convicção pela prática. É uma lição para o setor empresarial não perder a capacidade de avaliar por conta própria".

Em setembro do ano passado, Dilma convidou 30 empresários da área de infraestrutura para uma reunião na Casa Civil, que começou às 19h e se estendeu até às 22h. Com a participação do ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, e do presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, o encontro discutiu o plano de investimentos da estatal, ainda sem levar em conta as novas reservas do pré-sal.

Durante o encontro, Dilma disse aos "senhores da indústria" - maneira como se referiu ao grupo - que o presidente Lula havia determinado que os insumos para as novas plataformas e refinarias da Petrobras fossem adquiridos "ao máximo" da indústria nacional, e, por isso, precisava saber as reais condições de fornecimento, com prazos e preços compatíveis com o mercado internacional.

No relato de um dos presentes, Lobão e Gabrielli argumentaram que não seria possível dar preferência para a indústria brasileira na construção das 12 primeiras plataformas. "A concorrência já está na rua, não dá para voltar atrás", disse Gabrielli. "Então, recolha", respondeu Dilma. Gabrielli acabou vencendo a disputa, depois que os estaleiros informaram que não tinham condições de atender à demanda.

A atitude de Dilma retrata exatamente o que agrada ao setor privado. Os empresários gostam quando Dilma "fala grosso" em defesa da indústria e não se prende aos emaranhados burocráticos que muitas vezes contrapõem de forma tão profunda o setor privado e o público.

Uma das bandeiras políticas de Dilma que mais agradam ao setor privado é a fama de gerente competente. "Vamos até a Dilma que ela resolve" é uma frase comum nas reuniões das associações de classe. Com algumas ressalvas, os executivos a consideram uma boa gestora, com características apreciadas no meio empresarial e raras no setor público como agilidade para tomar decisões, grande capacidade de trabalho, disposição para ouvir opiniões divergentes e preparo técnico em vários assuntos.

"Dilma tem capacidade de decidir em momentos cruciais", avalia o presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Armando Monteiro Neto. "A ministra é a favor de um Estado ativo e dá o tom das ações do setor público, que precisa de alguém que vislumbre a solução e leve adiante", diz o ex-secretário de política econômica do Ministério da Fazenda e consultor do Instituto de Estudos do Desenvolvimento Econômico (Iedi), Júlio Sérgio Gomes de Almeida.

Foi exatamente com essa impressão que saíram os cerca de 15 empresários da construção civil que participaram da formulação do programa Minha Casa, Minha Vida em conjunto com a ministra. "Ela é uma gestora, com foco no resultado e as querelas políticas e burocráticas ficam em segundo plano, isso é raro de se ver no setor público", diz o executivo de uma construtora que participou de mais de dez reuniões de trabalho com Dilma nos primeiros meses deste ano. "Durante todo o processo ela sempre estava extremamente bem informada sobre os aspectos técnicos e financeiros e deu segurança ao setor".

O ambicioso, e quase irreal, projeto habitacional de construir um milhão de novas casas populares até 2010 também mudou um paradigma em planos como esse. Pela primeira vez será a iniciativa privada quem vai executar as obras, e não o Estado. A decisão de retirar das companhias estaduais de habitação a responsabilidade por executar o projeto trouxe ainda mais prestígio para a ministra junto aos empresários, mas gerou, também, um ônus político considerável entre os governadores, em especial os de oposição.

Pelos planos do governo, a conta do Minha Casa, Minha Vida só fecha com uma série de renúncias tributárias nos âmbitos federal, estadual e municipal. Aos Estados caberia uma redução no ICMS e aos municípios isenção de tributos como Imposto sobre Transferência de Bens Imóveis. Concentrando a execução das obras com a iniciativa privada e a concessão de crédito junto aos agentes financeiros federais, Dilma conseguiu evitar que Estados não alinhados a Brasília ficassem com os ativos políticos. Por temerem ficar marcados como inimigos de um projeto tão popular, raros foram os Estados e municípios que se recusaram a participar. "Não sei o quanto de jogo político teve aí, só sei que ela conseguiu fazer o projeto deslanchar com um mínimo de burocracia, privilegiando quem sabe de fato fazer isso, a iniciativa privada", afirma o presidente de uma construtora paulista.

Os empresários dizem que a candidata Dilma já dispõe de realizações importantes conquistadas pela ministra: o marco regulatório do setor elétrico - ainda bastante criticado -, a aprovação da Lei do Gás, a retomada das licitações de ferrovias e rodovias, a superação das restrições ambientais para as usinas do Rio Madeira - uma briga política que causou atritos com a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, que deixou o cargo - e até mesmo a exploração do pré-sal. "O licenciamento do Madeira não sairia sem a Dilma", afirma Ricardo Lima, presidente da Associação Brasileira de Grandes Consumidores Industriais de Energia e Consumidores Livres.

Apesar da fama - nem sempre unânime - de boa gestora, dedicada e focada em resultados, a política Dilma Rousseff não goza do mesmo prestígio que sua figura executiva. Para muitos empresários, ainda faltam para a ministra qualidades ligadas ao lado emocional de um gestor experiente, como capacidade para formar e motivar sua equipe e jogo de cintura em situações adversas. Executivos próximos à ministra a descrevem com uma pessoa culta - uma de suas paixões é a ópera - e contida, que não gosta de ostentações ou restaurantes luxuosos. Segundo eles, Dilma é formal e só se dirige a Lula como "senhor presidente", enquanto é tratada por ele com camaradagem. Outros afirmam ainda que Dilma é muitas vezes grosseira, desagradável, dura e perfeccionista, principalmente com seus subordinados. "Ela não tem receio de expor as pessoas em público, o que não é bom para a formação de uma equipe", disse um executivo que ficou mal impressionado pela maneira com que a ministra tratou um de seus assistentes.

Alguns executivos também criticam a escassa experiência da ministra em articulação política e citam suas desavenças com o PMDB desde que deixou o Ministério de Minas e Energia para assumir a Casa Civil. Segundo uma fonte do setor elétrico, Dilma batalhou para manter a influência na Pasta, mas hoje apenas o secretário de energia elétrica, Ronaldo Schuck, é de sua confiança, porque o atual titular, Edison Lobão, ganhou espaço. Lobão teria demitido até o chefe da procuradoria jurídica, indicado por Dilma. "No setor público, gestão e política estão intimamente ligados", diz um empresário.

Essa inexperiência no jogo baseado na disputa de poder comum ao Planalto Central e não nos embates essencialmente ideológicos, no qual Dilma forjou seu ingresso na política, é um dos principais motivos de preocupação do setor empresarial. Para muitos executivos, a ausência desse jogo de cintura tão necessário para circular pelos labirintos do poder em Brasília, especialmente os estreitos corredores do Congresso, pode levar boas ideias a naufragarem. "Além da doença da ministra, que sempre gera insegurança, a dúvida se ela vai conseguir ter capital político para governar e fazer as complicadas e necessárias reformas permeia a cabeça de todos, não há como fugir disso", afirma um empresário do setor de telecomunicações.

Exemplos históricos recentes não faltam para alimentar essas dúvidas. Fernando Collor de Mello, que foi eleito com apoio maciço do capital, não conseguiu se sustentar por conta, principalmente, de sua relação autoritária e conflituosa com o Congresso. Mesmo Lula teve que buscar métodos heterodoxos para conseguir uma maioria - frágil - no parlamento em seu primeiro mandato e, por pouco, não correu o risco de ter o mesmo destino de Collor. Os dois episódios mostram quem mesmo em um sistema presidencialista os sonhos absolutistas se transformam com facilidade em pesadelo.

Dilma, na visão dos empresários, sabe como poucos no governo discutir olho no olho assuntos importantes e de interesse nacional. Agora a ministra precisa aprender a falar ao pé do ouvido questões nem sempre tão objetivas quanto um plano habitacional ou uma nova fronteira energética. Antes disso tudo, é claro, Dilma Rousseff tem que se convencer de que dizer que "a falta de liquidez mundial que fez com que o crédito se retraísse a níveis históricos foi causada por um problema sistêmico no núcleo do sistema financeiro internacional" não é exatamente a melhor maneira de explicar a um metalúrgico porque ele está correndo sérios riscos de ficar desempregado.

"QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?..."

04 de junho de 2009

O Globo

Manchete: Agência tinha alertado para riscos com avião da tragédia

Destroços reforçam hipótese de pane antes de turbulência, diz Inpe

A Agência Europeia de Segurança da Aviação (Easa) emitiu um alerta em janeiro para os pilotos dos aviões Airbus A330 e A340 sobre ocorrências mum equipamento da aeronave que levariam a um "comportamento anormal" capaz de provocar até repentinos mergulhos em pleno voo. A advertência foi feita três meses depois de um incidente envolvendo um Airbus da Qantas, que deixou dezenas de pessoas feridas. Ontem, o Instituto Nacional de Pesquisa Espaciais (Inpe), com base na análise de imagens de satélite e o mapa da localização dos destroços, disse que o Airbus da Air France pode ter sofrido uma pane antes mesmo de ter atravessado uma grande turbulência. Em Paris, na Catedral de Notre Dame, cerca de duas mil pessoas participaram da missa pelas vítimas, com a presença do presidente Nicolas Sarkozy. Na Costa Rica, o presidente Lula disse que virá ao Brasil para participar de missa pelas vítimas e fez um minuto de silêncio. (págs. 1 e 9 a 16)

Jobim diz que é quase impossível encontrar corpos (págs. 1 e 14)

Parentes querem acompanhar busca de destroços (págs. 1 e 13)

Investigação é da França porque avião caiu em águas internacionais (págs. 1 e 11)

Foto legenda: Centenas de pessoas acompanham do lado de fora da Catedral de Notre Dame, em Paris, missa em memória dos mortos na tragédia do Airbus: Sarkozy e Carla Bruni participaram

Charge Chico: E no Ministério da Defesa

- ... e se vocês olharem bem neste ponto poderão divisar nitidamente a imagem de um oportunista tentando ganhar algum prestígio nas Forças Armadas falando sobre coisas que acabou de aprender ...

Desgastado, Minc é alvo de queixas e se isola

Depois de embates com colegas ministros por causa da lei ambiental, Carlos Minc (Meio Ambiente) está desgastado na Esplanada e teve de se desculpar por ter chamado ruralistas de vigaristas. O presidente Lula deu sinais de insatisfação. Parlamentares reclamam que o ministro pouco os recebe em audiência. (págs. 1 e 3)

Justiça pune repasse ilegal para sem-terra

A Justiça Federal condenou o superintendente do Incra em São Paulo à perda do cargo pelo repasse irregular de R$ 191 mil à Coacamp, cooperativa ligada ao MST, proibida de receber verbas federais. (págs. 1 e 3)

Foto legenda: Inimigos, nunca mais

A ministra Dilma Rousseff ganha um beija-mão do ex-presidente Fernando Collor, hoje senador da Comissão de Infraestrutura e membro da CPI da Petrobras. (págs. 1, 25 e 26)

OEA revoga veto a Cuba e abre espaço para retorno

A OEA revogou a medida de 1962 que suspendia a participação de Cuba de suas reuniões. A resolução abre caminho para o retorno do país ao organismo, mas deixa claro que o processo depende de Cuba, que não tem interesse. Fidel Castro classificou a OEA como cúmplice de crimes de guerra contra Cuba. (págs. 1 e 31)

Trabalhistas articulam saída de Gordon Brown

A queda de mais um integrante do governo britânico ampliou a pressão política para a renúncia do primeiro-ministro Gordon Brown. O Partido Trabalhista teme uma derrota humilhante nas eleições locais e europeias de hoje e produz discretamente um abaixo-assinado para forçar o premier a renunciar. (págs. 1 e 32)

Sean: ministro diz que menor deveria depor

O ministro do STF Marco Aurélio Mello defendeu que Sean, de 9 anos, deveria depor sobre a decisão de seu destino de voltar ou não aos EUA. O menor não foi ouvido pela Justiça. (págs. 1 e 19)

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Folha de S. Paulo

Manchete: Após 47 anos, OEA revoga veto a Cuba

Medida não implica retorno automático dos cubanos à entidade; segundo resolução, volta dependerá de diálogo

A Organização dos Estados Americanos anulou ato que, em 1962, suspendeu o governo socialista de Cuba.

A decisão, aprovada por consenso, foi chamada de histórica por representantes de todos os 34 países da OEA. Ela não implica, porém, o retorno automático.

Segundo a resolução, a volta dependerá de um diálogo de acordo com os "princípios" da OEA. "O importante era tirar um pedaço de sucata", disse o secretário-geral José Miguel Insulza.

O texto procura conciliar o reconhecimento do anacronismo da decisão de 1962 e a reafirmação da Carta Democrática da OEA, aprovada oito anos atrás. Cuba é uma ditadura de partido único.

Duas partes cederam em suas posições: os EUA, que não admitiam publicamente a anulação do ato, e os países liderados pela Venezuela, que defendiam um pedido de desculpas a Cuba. (págs. 1 e Mundo)

Clóvis Rossi

Decisão sepulta a Guerra Fria e deixa futuro em aberto (págs. 1 e A13)

Mancha no oceano indica que o Airbus não explodiu no ar

A Força Aérea Brasileira identificou mais destroços do Airbus da Air France, incluindo uma peça metálica de sete metros de diâmetro. Também foi observada uma grande mancha de óleo com extensão de 20 quilômetros - indicação de que não deve ter havido explosão em voo.

A posição dos pedaços da aeronave e o estudo das correntezas podem levar ao local da queda. Os restos achados ontem estavam em trilhas distantes 230 quilômetros entre si e longe dos primeiros destroços. (págs. 1 e Cotidiano)

A Air France divulgou lista com os nomes de 53 dos 58 brasileiros do voo 447. (págs. 1 e C7)

Notre-Dame lota em homenagem às vítimas do voo

Um culto multirreligioso em homenagem às vitimas do voa 447 levou 4.000 pessoas à catedral de Notre-Dame, em Paris. O presidente Nicolas Sarkozy e a primeira-dama, Carla Bruni, foram à cerimônia, aberta, com mensagem do papa. (págs. 1 e C6)

Foto legenda: Entrada da catedral em Paris que recebeu culto multirreligioso na tarde de ontem; evento teve um forte esquema de segurança

Familiares criam comissão para monitoramento

Após receberem informação falsa de que haveria um navio com sobreviventes, familiares dos passageiros do voa da Air France montaram uma comissão para tentar acompanhar o resgate dos destroços e as investigações sobre o acidente. (págs. 1 e C7)

Regularização de terra na Amazônia passa no Senado

O Senado aprovou as regras do processo acelerado de regularização fundiária, que seguirão agora para a sanção do presidente Lula

Com isso, o governo começará a cadastrar os ocupantes de 67,4 milhões de hectares de terras da União na Amazônia, que serão doadas ou vendidas sem licitação. A medida é criticada por ambientalistas. (págs. 1 e A4)

Governo auxilia empreiteira que faz obras do PAC

As empreiteiras que fazem obras do Programa de Aceleração do Crescimento obterão até R$ 3 bilhões do BNDES sem precisar dar garantias usualmente exigidas.

A um ano do fim da etapa inicial, o PAC fez menos de 10% dos investimentos. Para o governo, foram 15%.

No Pará, a Justiça suspendeu o licenciamento da usina de Belo Monte.(págs.1, B3 e B4)

Polícia Militar volta a ocupar campus da USP

A Polícia Militar voltou a ocupar, com 150 homens, a Cidade Universitária da USP (zona oeste paulistana).

Segundo a PM, os policiais devem permanecer na USP enquanto houver piquetes dos funcionários, em greve desde o dia 5 de maio. Em nota, professores manifestaram repúdio à ação. (págs. 1 e C9)

Docentes da rede estadual de SP decidiram suspender a greve da categoria. (págs. 1 e C9)

Dinheiro: Bolsa tem maior queda em 3 meses; dólar sobe e fecha dia a R$ 1,964 (págs. 1 e B10)

Comissão da Câmara aprova restrições à demissão de grávida (págs. 1 e B11)

Editoriais

Leia “O pai da algazarra", que comenta conflito no ministério de Lula; e "A crise britânica", sobre desgaste de premiê. (págs. 1 e A2)

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O Estado de S. Paulo

Manchete: Aposta na produção faz entrada de dólar dobrar

Investimento produtivo atingiu US$ 2,75 bilhões em maio

O fluxo de dólares para o Brasil mais do que dobrou em maio, saltando 119% na comparação com abril. Dados do Banco Central mostram que US$ 3,13 bilhões ingressaram no País no mês passado, o melhor resultado desde abril de 2008, antes do agravamento da crise, em setembro. A recuperação foi puxada pela entrada de US$ 2,75 bilhões em investimentos diretos na produção. Aplicações em Bolsa representaram outros US$ 2,5 bilhões.

Os investimentos mantiveram tendência de recuperação já delineada em abril, quando o volume de entrada havia somado US$ 3,4 bilhões, contra média mensal de US$ 1,7 bilhão registrada no primeiro trimestre. Esse ingresso de recursos externos permitiu também que a chamada conta financeira - que inclui aplicações no mercado financeiro e em títulos públicos - tivesse entrada líquida de US$ 1,54 bilhão em maio. (págs. 1, B1 e B3)

Força internacional fará resgate

Busca dos destroços do Airbus mobiliza técnicos e equipamentos de 5 países

A operação para localizar os destroços do Airbus A330 da Air France que fazia a rota Rio-Paris e caiu domingo no Atlântico está mobilizando uma força internacional. A participação inclui equipamentos e técnicos de Brasil, França, Espanha, EUA e Holanda. Os franceses destacaram 50 pessoas. As equipes se ocuparão de coletar informações com base na análise de destroços que venham a ser recolhidos. Especialistas admitem que será muito difícil achar a caixa-preta. Em razão das dificuldades, as equipes trabalham com a hipótese de jamais encontrar explicações conclusivas para o acidente. (págs. 1 e C1)

Jobim descarta explosão

O ministro da Defesa, Nelson Jobim, disse ontem que a presença de manchas de óleo no mar, identificadas por aviões da FAB numa extensão de 20 km, afasta a hipótese de explosão do avião da Air France. Segundo o ministro, não há sobreviventes e o resgate de corpos das vítimas será praticamente impossível. (págs. 1 e C4)

Foto legenda: Emoção - Funcionários da Air France do lado de fora da catedral de Notre-Dame (Paris), onde houve homenagem para os mortos no voo 447

OEA decide revogar suspensão de Cuba

Para voltar, país terá de ser democrático

Os 34 países-membros da OEA (Organização dos Estados Americanos) revogaram a suspensão de Cuba, decidida em 1962. Após intensa negociação, os EUA aceitaram a medida, desde que constasse a necessidade de Cuba acatar as normas da OEA para voltar. Entre essas normas está o respeito à democracia. "A guerra fria terminou hoje", comemorou o presidente de Honduras, Manuel Zelaya. (págs. 1 e A12)

Lula enquadra Minc e manda dar licença para rodovia

O presidente Lula enquadrou o ministro Carlos Minc (Meio Ambiente), que criticara Alfredo Nascimento (Transportes) por causa da pressão para dar licença para as obras da BR-319. Durante balanço do PAC, Minc disse que quem manda "é o presidente Lula, e o presidente quer a licença". (págs. 1 e A4)

Foto legenda: Frio: Geadas no sul

A temperatura caiu mais no Sul, provocando geadas em várias cidades, como São Joaquim (SC), que chegou a -2,2 graus. São Paulo registrou 3,4 graus na região de Parelheiros. (págs. 1 e C12)

Obama fará hoje no Egito discurso aos muçulmanos

O presidente dos EUA, Barack Obama, começou pela Arábia Saudita seu giro pelo Oriente Médio. Hoje, no Egito, discursará para o mundo islâmico. Ele falará dos problemas entre muçulmanos e americanos e de sua visão do conflito israelo-palestino, relata o enviado especial Gustavo Chacra. (págs. 1 e A14)

Notas & Informações: Barreiras na Argentina

Empresários brasileiros admitem a política de cotas de exportação e é de seu interesse um jogo mais equilibrado com os argentinos. Mas não têm por que aceitar restrições em benefício dos chineses. (págs. 1 e A3)

Thomas Friedman: O presidente quer a 'verdade'

Em entrevista sobre seu discurso de hoje no Cairo, Obama disse que uma parte fundamental de sua mensagem será: "Parem de falar uma coisa a portas fechadas e outra em público". Segundo ele, a estratégia é "mudar corações e mentes" do mundo árabe em relação aos EUA. (págs. 1 e A14)

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Jornal do Brasil

Manchete: Armadilhas na rota da Europa

Empresas pressionam por economia em trajetos conhecido pelos seus riscos

Não há esperança de encontrar passageiros vivos, admite a Air France a parentes

Localizados novos destroços e mancha de óleo de 20 km na área do desastre

A travessia aérea sobre o Oceano Atlântico rumo à Europa tornou-se uma rota de grandes riscos impostos a passageiros e tripulações. Além de tempestades súbitas e de rara magnitude - comuns no caminho do Airbus da Air France que desapareceu enquanto ia do Rio para Paris - há uma pressão implícita das companhias aéreas para evitar a alteração de rotas, informa o Sindicato Nacional dos Aeronautas. Ontem lei um dia de luto: a direção da Air France descartou a possibilidade de achar sobreviventes entre os passageiros do voo 447. Os aviões de busca encontraram destroços maiores da aeronave e identificaram um rastro de 20 km de óleo na região da queda. Em Paris, as vítimas foram lembradas em missa na Catedral Notre Dame. No Rio, está programado para hoje um culto ecumênico na Igreja da Candelária, com a presença do chanceler da França, Bernard Kouchner. (págs. 1 e Tema do Dia A2 a A10)

BB baixa juros para compra de imóveis

O Banco do Brasil ampliou os prazos para financiamento e anunciou taxas de juros menores para imóveis residenciais e comerciais localizados em área urbana. Agora, o comprador terá taxa de 8,4% ao ano, mais taxa referencial (TR). O valor também ficou maior: a instituição pode financiar até 90% do preço do imóvel. (págs. 1 e Economia A17)

Celular para pagar as contas

Além da internet, consumidores vão contar com a possibilidade de realizar pagamentos via celular diretamente nas lojas, como se fosse um cartão de crédito. A tecnologia, já em uso nos EUA, deve ser inteiramente adotada no Brasil em até dois anos. (págs. 1 e Economia A18)

OEA aceita Cuba de volta

Sinalizando um novo caminho nas relações entre Washington e Havana, a Organização dos Estados Americanos (OEA) reverteu um dos marcos da Guerra Fria e aceitou, por unanimidade, o reingresso de Cuba. Mas a ilha terá de cumprir a cláusula democrática. (págs. 1 e Internacional A20)

Sociedade Aberta

André Rey Madeira
Meteorologista

A Zona de Convergência Intertropical é área de grande instabilidade da faixa equatorial. (págs. 1 e A6)

Sociedade Aberta

Richard Haass
Presidente do Council on Foreign Relations

São altas as expectativas para o discurso de Obama hoje no Cairo. (págs. 1 e A23)

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Correio Braziliense

Manchete: Um terço dos carros no DF estão ilegais

Levantamento do Detran mostra que 328 mil motoristas têm débitos acumulados no GDF. São pendências com IPVA, licenciamento, seguro e multas. Por conta da fiscalização, o órgão já recolheu ao depósito 7,7 mil carros desde o início do ano (págs. 1 e 33)

Um avião desintegrado

Ministro Jobim descarta explosão de airbus após descoberta de mancha de óleo no mar

Novos indícios encontrados pelas equipes de buscas no Atlântico indicam que o avião da Air France se desintegrou após sofrer uma pane elétrica a 11 mil metros de altura. Uma grande mancha de óleo, com 20km de extensão, e mais destroços localizados levam a crer que o Airbus A330-200 se partiu muito antes de atingir o oceano. O ministro da Defesa, Nelson Jobim, afirmou categoricamente: “O avião não explodiu”. O governo francês enviou ao provável local da queda o minissubmarino Nautile, capaz de chegar a 6 mil metros de profundidade e já utilizado para localizar a carcaça do Titanic. Em Paris, centenas de pessoas assistiram à cerimônia ecumênica na Catedral de Notre Dame em homenagem às vítimas. (págs. 1 e Tema do Dia, 14 a 20)

Foto legenda: Funcionários da Air France assistem ao culto em Paris: 228 velas acesas no altar da Notre Dame em memória das vítimas

A lista dos brasileiros no voo AF-447 (págs. 1 e Tema do Dia, 18)

Congresso: Senado gasta R$ 4,5 mi com estagiários

O pagamento de bolsa a 256 estagiários no Senado consumiu R$ 4,5 milhões dos cofres públicos, segundo o site Contas Abertas. Resolução aprovada na CCJ prevê realização de concurso para contratar estudantes, mas ideia não teve boa aceitação na Mesa Diretora. (págs. 1 e 5)

Américas: Cuba rejeita sinal de paz da OEA

A Organização dos Estados Americanos revogou a resolução que há 47 anos excluía Cuba da entidade internacional. A medida agradou à comunidade latina, mas foi recebida com desprezo em Havana. Em artigo, Fidel Castro comparou a OEA a um cavalo de Troia. (págs. 1 e 30)

Oriente Médio: Obama duela com Osama nas Arábias

O presidente norte-americano vai cobrar de árabes e israelenses um maior compromisso com a paz no Oriente Médio. E rebateu as declarações de Osama bin Laden, que o chamou de seguidor de Bush. Para Obama, os extremistas são os inimigos dos muçulmanos. (págs. 1 e 31)

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