PENSAR "GRANDE":

***************************************************
[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
***************************************************


“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

----

''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

=========
# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
1Radio 1455824919 nhm...

valor ...ria...nine

folha gmail df1lkrha

***

segunda-feira, junho 18, 2012

XÔ! ESTRESSE [In:] ''CREDIBILIDADES"

...












...

LEI DE GERSON. ''CERTO?''

...

Dom Sebastião voltou
Marco Antonio Villa - O Estado de S.Paulo, 16/06/2012

Luiz Inácio Lula da Silva tem como princípio não ter princípio, tanto moral, ético ou político. O importante, para ele, é obter algum tipo de vantagem. Construiu a sua carreira sindical e política dessa forma. E, pior, deu certo. Claro que isso só foi possível porque o Brasil não teve - e não tem - uma cultura política democrática. Somente quem não conhece a carreira do ex-presidente pode ter ficado surpreso com suas últimas ações. Ele é, ao longo dos últimos 40 anos, useiro e vezeiro destas formas, vamos dizer, pouco republicanas de fazer política.

Quando apareceu para a vida sindical, em 1975, ao assumir a presidência do Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo do Campo, desprezou todo o passado de lutas operárias do ABC. Nos discursos e nas entrevistas, reforçou a falácia de que tudo tinha começado com ele. Antes dele, nada havia. E, se algo existiu, não teve importância. Ignorou (e humilhou) a memória dos operários que corajosamente enfrentaram - só para ficar na Primeira República - os patrões e a violência arbitrária do Estado em 1905, 1906, 1917 e 1919, entre tantas greves, e que tiveram muitos dos seus líderes deportados do País.
 

No campo propriamente da política, a eleição, em 1947, de Armando Mazzo, comunista, prefeito de Santo André, foi irrelevante. Isso porque teria sido Lula o primeiro dirigente autêntico dos trabalhadores e o seu partido também seria o que genuinamente representava os trabalhadores, sem nenhum predecessor. Transformou a si próprio - com o precioso auxílio de intelectuais que reforçaram a construção e divulgação das bazófias - em elemento divisor da História do Brasil. A nossa história passaria a ser datada tendo como ponto inicial sua posse no sindicato. 1975 seria o ano 1.
 

Durante décadas isso foi propagado nas universidades, nos debates políticos, na imprensa, e a repetição acabou dando graus de verossimilhança às falácias. Tudo nele era perfeito. Lula via o que nós não víamos, pensava muito à frente do que qualquer cidadão e tinha a solução para os problemas nacionais - graças não à reflexão, ao estudo exaustivo e ao exercício de cargos administrativos, mas à sua história de vida.
 

Num país marcado pelo sebastianismo, sempre à espera de um salvador, Lula foi a sua mais perfeita criação. Um dos seus "apóstolos", Frei Betto, chegou a escrever, em 2002, uma pequena biografia de Lula. No prólogo, fez uma homenagem à mãe do futuro presidente. Concluiu dizendo que - vejam a semelhança com a Ave Maria - "o Brasil merece este fruto de seu ventre: Luiz Inácio Lula da Silva". Era um bendito fruto, era o Messias! E ele adorou desempenhar durante décadas esse papel.
 

Como um sebastianista, sempre desprezou a política. Se ele era o salvador, para que política? Seus áulicos - quase todos egressos de pequenos e politicamente inexpressivos grupos de esquerda -, diversamente dele, eram politizados e aproveitaram a carona histórica para chegar ao poder, pois quem detinha os votos populares era Lula. Tiveram de cortejá-lo, adulá-lo, elogiar suas falas desconexas, suas alianças e escolhas políticas. Os mais altivos, para o padrão dos seus seguidores, no máximo ruminaram baixinho suas críticas. E a vida foi seguindo.
 

Ele cresceu de importância não pelas suas qualidades. Não, absolutamente não. Mas pela decadência da política e do debate. Se aplica a ele o que Euclides da Cunha escreveu sobre Floriano Peixoto: "Subiu, sem se elevar - porque se lhe operara em torno uma depressão profunda. Destacou-se à frente de um país sem avançar - porque era o Brasil quem recuava, abandonando o traçado superior das suas tradições...".
 

Levou para o seu governo os mesmos - e eficazes - instrumentos de propaganda usados durante um quarto de século. Assim como no sindicalismo e na política partidária, também o seu governo seria o marco inicial de um novo momento da nossa história. E, por incrível que possa parecer, deu certo. Claro que desta vez contando com a preciosa ajuda da oposição, que, medrosa, sem ideias e sem disposição de luta, deixou o campo aberto para o fanfarrão.
 

Sabedor do seu poder, desqualificou todo o passado recente, considerado pelo salvador, claro, como impuro. Pouco ou nada fez de original. Retrabalhou o passado, negando-o somente no discurso.
 

Sonhou em permanecer no poder. Namorou o terceiro mandato. Mas o custo político seria alto e ele nunca foi de enfrentar uma disputa acirrada. Buscou um caminho mais fácil. Um terceiro mandato oculto, típica criação macunaímica. Dessa forma teria as mãos livres e longe, muito longe, da odiosa - para ele - rotina administrativa, que estaria atribuída a sua disciplinada discípula. É um tipo de presidência dual, um "milagre" do salvador. Assim, ele poderia dispor de todo o seu tempo para fazer política do seu jeito, sempre usando a primeira pessoa do singular, como manda a tradição sebastianista.
 

Coagir ministros da Suprema Corte, atacar de forma vil seus adversários, desprezar a legislação eleitoral, tudo isso, como seria dito num botequim de São Bernardo, é "troco de pinga".
 

Ele continua achando que tudo pode. E vai seguir avançando e pisando na Constituição - que ele e seus companheiros do PT, é bom lembrar, votaram contra. E o delírio sebastianista segue crescendo, alimentado pelos salamaleques do grande capital (de olho sempre nos generosos empréstimos do BNDES), pelos títulos de doutor honoris causa (?) e, agora, até por um museu a ser construído na cracolândia paulistana louvando seus feitos. 

E Ele (logo teremos de nos referir a Lula dessa forma) já disse que não admite que a oposição chegue ao poder em 2014. Falou que não vai deixar. Como se o Brasil fosse um brinquedo nas suas mãos. Mas não será? 
---------------------
MARCO ANTONIO VILLA, HISTORIADOR, É PROFESSOR DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS (UFSCAR)

''GRANDE ZONA CINZENTA'' É UMA GRANDE ZONA CINZENTA ! (simples assim...)



Momentum

18 de junho de 2012 | 3h 02


José Roberto de Toledo - O Estado de S.Paulo
A metáfora da corrida de cavalos para representar a campanha eleitoral é mais apropriada do que a sua vulgarização pode sugerir. Como no turfe, os candidatos precisam dosar suas forças e traçar suas estratégias com precisão para não arrancar antes da hora nem se deixar "encaixotar" no pelotão intermediário. Tanto um erro quanto o outro pode impedir o maior favorito de cruzar o disco em primeiro lugar.
Na eleição paulistana, José Serra (PSDB) surgiu nas primeiras pesquisas como barbada, tão à frente dos demais que só caberia prognóstico para o segundo colocado da dupla vencedora. Mas o apostador experiente sabe que cânter não ganha páreo. Galopar garboso na apresentação ao público não é garantia de bom desempenho quando o chicote começa a vibrar. E a semana não foi nada boa para o haras tucano.
A um custo ainda difícil de contabilizar, o stud petista tirou um grande peso da sela de Fernando Haddad. Na última hora, cooptou o PP de Paulo Maluf, formalizou a aliança com o PSB de Luiza Erundina e ultrapassou todos os rivais em tempo de propaganda no rádio e na televisão. O apoio malufista se deu em troca da Secretaria de Saneamento do Ministério das Cidades - responsável por programas de esgoto e lixo. Sem comentários.
Nas contas dos repórteres Daniel Bramatti e Julia Duailibi, o candidato a prefeito do PT deve aparecer em 107 inserções de 30 segundos por semana a partir de agosto. Ou seja, 15% a mais do que Serra e quase 50% a mais do que Gabriel Chalita (PMDB). Isso significa só uma coisa: Dilma Rousseff e Luiz Inácio Lula da Silva fizeram a parte deles. Cabe a Haddad mostrar se tem força para atropelar na reta final ou se é o matungo que os adversários tentam pintar.
A chapa petista-malufista-socialista (e, talvez, comunista, se o PC do B também aderir) é o melhor exemplo da grande zona cinzenta que é a política brasileira. Enxergar branco e preto num cenário desses é miragem. Vale lembrar que Maluf estava mais perto da cocheira tucana até ser seduzido pelo churrasco de verbas petista. E que o impoluto PR de Valdemar Costa Neto segue firme no bridão do PSDB paulista.
Esse é o jogo político-eleitoral brasileiro. Joga quem quer, ganha quem pode. E quem não pode denuncia - pelo menos até passar a poder.
A perda da aliança com o PP não custou apenas algumas inserções comerciais a Serra. Produziu um desconforto no campo tucano. Segundo o noticiário, Geraldo Alckmin não quis dar os cargos estaduais reivindicados por Maluf, o que teria empurrado o ex-prefeito para o colo adversário. Administrativamente defensável, a atitude do governador ressuscita velhos murmúrios sobre lealdades e traições que remontam à eleição de 2008, quando ele estava no papel de Serra, e o correligionário apoiou veladamente Gilberto Kassab, então no DEM.
Nada indica que sejam mais do que fofoca, mas tais intrigas bastam para dar a impressão de que uma campanha perde confiança, enquanto a do adversário ganha ritmo. É um jogo psicológico restrito a candidatos, articuladores e assessores - que, por enquanto, a grande maioria dos paulistanos não está nem aí para a eleição. Mas é o que alimenta o blá-blá-blá político até a corrida começar para valer.
Pela lei, a campanha eleitoral só começa em julho. Para o eleitor desengajado, a largada é em agosto, com a entrada no ar do horário eleitoral obrigatório. O calendário já condicionou o eleitorado. Raras vezes uma campanha mobiliza corações e mentes antes de o palanque eletrônico entrar no ar. Uma dessas exceções ocorreu na sucessão de Lula.
A eleição de 2010 começou a tomar corpo muito antes da propaganda formal. O principal motivo foi a campanha desabrida que o ex-presidente fez por sua candidata desde muito antes da votação. A frequência com que Lula repetiu o nome de Dilma em palanques, inaugurações, discursos e festas de aniversário é inédita na história moderna do Brasil. A oposição reagiu indignada, esquentou o debate e, sem querer, ajudou Lula a promover a desconhecida Dilma.
Tudo muito diferente do que nesta morna eleição paulistana. Fora da Presidência, Lula não teve palanque nem saúde para repetir o nome do desconhecido Haddad como fez com Dilma. A campanha não empolgou ninguém. Vai sobrar tudo para a TV. Por isso, os minutos de propaganda ganhos por Haddad via PP e PSB valem muito mais do que os 8% a que ele chegou no Datafolha esta semana.
A corrida eleitoral paulistana será curta, sem curvas. Ganha quem alcançar momentum no final.

MENSALÃO. ''ESTO NON EXZISTE ! "

...

Único réu candidato, João Paulo diz querer discutir mensalão nas eleições

18 de junho de 2012 | 3h 04



FELIPE FRAZÃO - O Estado de S.Paulo
Único dos 38 réus do mensalão a disputar as eleições municipais de outubro, o deputado João Paulo Cunha (PT) diz não querer esconder o principal escândalo do governo Lula de sua campanha a prefeito em Osasco, seu reduto político na Grande São Paulo. Ex-presidente da Câmara, João Paulo promete discutir nas ruas o processo que será julgado pelo Supremo Tribunal Federal em agosto, no qual foi denunciado por corrupção, desvio de verba pública e lavagem de dinheiro. Quer fazer isso antes que a oposição o faça.
"Durante a campanha, a oposição não vai precisar falar do mensalão, porque eu vou falar. Ela pode ficar sossegada, porque vou na frente falando para a população o que foi o processo do mensalão", disse João Paulo ao Estado em seu escritório político de Osasco, na sexta-feira.
No sábado, o deputado tocou veladamente no assunto ao discursar na convenção da coligação 100% Osasco, de PRTB, PT do B, PTC e PTN (quatro das quase 20 siglas que costuram apoio ao petista). "Vocês sabem das minhas dificuldades. Se eu pudesse pedir um desejo a Deus, eu pediria para ninguém ter constrangimento e qualquer problema comigo. Deixar o problema só comigo, porque Deus nunca dá o peso a quem não consegue carregar. E eu saberei carregar o tamanho do peso que eu tenho", bradou o deputado, sob aplausos de militantes do Jardim Piratininga, zona norte de Osasco.
João Paulo ainda não decidiu como vai debater o mensalão. Em 2006, quando fez campanha e se reelegeu deputado, diz ter mantido diálogos em tendas nas ruas. Agora, tenta convencer o diretório do PT na cidade: "Temos de falar da cidade e do mensalão. Não podemos esconder."
Acusação. Em 2006, João Paulo foi denunciado pela Procuradoria-Geral da República por lavagem de dinheiro, corrupção passiva e peculato. Ele teria recebido R$ 50 mil de forma ilegal do publicitário Marcos Valério. Depois, teria favorecido a empresa dele em um contrato da Câmara. A mulher de João Paulo, Márcia Regina Cunha, sacou a quantia numa agência do Banco Rural em Brasília. A defesa nega os crimes. À Justiça, alega que ele não sabia a origem do dinheiro e não ocultou o destino, tendo pago um instituto de pesquisa. Tampouco teria favorecido Valério.
João Paulo diz que, em 2004, pediu dinheiro ao então tesoureiro do PT, Delúbio Soares, para pagar pesquisas eleitorais em Osasco. E que seguiu sua orientação para sacar os R$ 50 mil - prática normal na política, afirma.
Redenção. Mesmo depois de o caso vir a público, em 2005, João Paulo conseguiu se reeleger duas vezes, em 2006 e 2010. Chegou a ocupar a presidência da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ). Mas avalia que sua honra está em jogo. João Paulo considera a eleição a prefeito uma chance de recomeço de sua vida política.
Ele tentará a dupla absolvição: primeiro, ser inocentado pelo Supremo. Depois, o novo teste das urnas. E dar continuidade à gestão de Emídio de Souza (PT). "O mensalão será uma preocupação do PT em todo o País, não só em Osasco. Mas não trabalhamos com plano B", disse Emídio, confiante na absolvição.
João Paulo circula em Osasco como celebridade. Diz que as pessoas acompanham sua vida e podem defendê-lo. Em seu reduto, zona norte de Osasco e periferia, o sentimento é de que o mensalão não vai pegar na eleição.
Segundo pesquisa local, João Paulo tem 26% das intenções de voto, atrás do deputado estadual e ex-prefeito Celso Giglio (PSDB), com 34%, e à frente do vereador Osvaldo Vergínio (PSD), que tem 10%. Ao mesmo tempo em que precisa convencer 11 ministros do STF de sua inocência, João Paulo terá de mostrar a mais de 540 mil eleitores que sua carreira política ainda tem um sentido.

''YO TENGO TANTOS HERMANOS..." *



Petista constrange partido ao pedir que Protógenes seja investigado

Autor(es): Por Daniela Martins | De Brasília
Valor Econômico - 18/06/2012
 

Para evitar um desgaste com o aliado histórico PCdoB, o PT apresentou uma força-tarefa para tentar poupar o deputado Protógenes Queiroz (PCdoB-SP) de investigação por quebra de decoro parlamentar no Conselho de Ética na Câmara. A decisão do relator do caso, o petista Amauri Teixeira (BA), de pedir a abertura de inquérito contra o ex-delegado gerou constrangimento no PT e mobilizou a presidência dos dois partidos.
O ex-líder do PCdoB na Câmara, deputado Osmar Junior (PI), afirmou que o presidente da legenda, Renato Rabelo, acionou o comando petista assim que soube da possibilidade de investigação.
Lideranças do PCdoB na Câmara também fizeram chegar a irritação ao líder do PT, deputado Jilmar Tatto (SP). E coube a Tatto apagar o incêndio. Ele convocou na semana passada o deputado Sibá Machado (PT-AC) para elaborar um voto, contrário ao de Amauri Teixeira, que pede o arquivamento do caso.
Segundo o presidente do Conselho de Ética, José Carlos Araújo (PSD-BA), a medida é inócua já que não há previsão de apreciar voto em separado no colegiado. Ainda assim, num gesto político, Sibá anunciou o voto divergente na sessão do Conselho de Ética na quarta-feira e criou o clima de constrangimento com o relator correligionário.
Tatto aumentou a pressão sobre Amauri Teixeira quando orientou a bancada petista do Conselho de Ética a votar contra o relatório e apoiar a medida apresentada por Machado. A declaração foi repreendida por Araújo, que lembrou que os parlamentares não devem se orientar por questões partidárias para analisarem processos sobre a conduta dos pares. Toda esta questão, bem como a da CPI do Cachoeira, está sendo tratada no PT com uma estratégia de disputa partidária e não de transgressão à ética.
Dentro do PT, além do clima de irritação, a avaliação é de que a posição do relator petista foi pessoal e que o baiano errou ao não consultar a cúpula do partido, mas não se explicita por que seria pessoal. Entre os correligionários também há críticas de que Amauri Teixeira, ao pedir a investigação de Protógenes, dá força ao PSDB, autor do pedido de investigação. Além disso, há petistas que apontam que Teixeira não calculou o peso político da sua posição. Ela poderia estremecer as relações com um grande aliado petista nas eleições municipais em diversas cidades e também na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Cachoeira - onde o PT tem tido dificuldades em manter a base governista unida para blindar as convocações que afetem aliados ou o Palácio do Planalto.
Tatto disse ao Valor que não entrou em contato com Teixeira depois da sessão realizada na semana passada e não acredita que o relator vá mudar seu voto. "É difícil. Eu pedi [que o relator não solicitasse abertura de investigação contra Protógenes], mas ele não atendeu", disse. O líder petista avaliou, no entanto, que o Conselho não deve aprovar o relatório que pede a investigação de Protógenes.
Foi o PSDB que pediu a investigação de Protógenes com base em conversas telefônicas flagradas pela Policia Federal com o ex-sargento da Aeronáutica Idalberto Matias Araújo, o Dadá, apontado como integrante do grupo Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira. Nas conversas, segundo reportagem do jornal "O Estado de S. Paulo", há orientações do deputado e ex-delegado da PF a Dadá, quando ele era investigado pela própria PF. O pedido de vistas do tucano Carlos Sampaio (SP) adiou a decisão sobre a abertura da investigação de Protógenes para julho, prolongando a sangria do deputado como possível investigado por quebra de decoro.
-----------------
(*) Mercedes Soza.
---

''QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?''


SINOPSES - RESUMO DOS JORNAIS


Sinopses anteriores:  
18 de junho de 2012
O Globo

Manchete: Vitoria de conservadores na Grécia dá nova chance ao euro
Resultado da eleição alivia tensão, mas partido terá de negociar coalizão

Os eleitores gregos votaram ontem e indicaram que desejam permanecer na zona do euro. Com 99% das urnas apuradas, o partido conservador Nova Democracia, liderado por Antonis Samaras, obteve 29,7% dos votos, número que o autoriza a negociar uma coalizão de partidos favoráveis ao acordo fechado entre governo o anterior e a União Europeia. Principal opositor dos pacto pró-austeridade, o esquerdista Alexis Tsipras prometeu manter a oposição ao plano. Seu partido, o Syriza, obteve 26,9% dos votos. Os mercados reagiram com otimismo à vitória dos conservadores, também celebrada na Europa e nos EUA.(Págs. 1 e 22)
Maioria absoluta fortalece Hollande
Os socialistas conquistaram maioria absoluta no Parlamento francês, dando ao presidente François Hollande as melhores condições para governar, sem precisar fazer alianças para aprovar suas reformas. (Págs. 1 e 22)
Rio propõe corte de 12% nas emissões
Meta será sugerida para 58 grandes metrópoles do mundo e deverá ser alcançada até 2016
A prefeitura do Rio vai propor redução de 12% nas emissões de gases do efeito estufa até 2016 para 58 metrópoles do mundo. A sugestão deve ser encaminhada à Cúpula dos Prefeitos, a C-40, que acontece no Forte de Copacabana. As cidades deverão ter metas globais e individuais que sejam programadas até 2030. O secretário municipal de Meio Ambiente, Carlos Alberto Muniz, disse que o Rio já tem condições de diminuir as emissões em 8% só por conta do fechamento do Aterro de Gramacho, que aconteceu há menos de um mês. Além disso, para alcançar a meta, a cidade conta com a conclusão dos BRT Transoeste, Transbrasil, Transcarioca e Transolímpico. (Págs. 1 e Caderno Especial Rio+20)
Patriota diz que documento é o possível
O ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, rebate as críticas de que falta ambição ao documento que os negociadores da Rio+20 estão fechando no Riocentro. Ele acredita na convergência sobre temas básicos, num texto mais enxuto: “Se você deixa muita coisa em aberto, não conclui nunca”, disse ele, em entrevista a EUANE OLIVEIRA e RENATA MALKES. (Págs. 1 e Caderno Especial Rio+20)
Prêmios Nobel fazem propostas a chefes de Estado (Págs. 1 e Caderno Especial Rio+20)

Irina Bokova
Diretora-geral da Unesco defende a importância do fator cultural para a promoção do desenvolvimento. Sem ele, as estratégias de negócios fracassariam. (Págs. 1 e Caderno Especial Rio+20)
Agostinho Vieira
Mesmo que líderes cheguem a um acordo, questões como o aumento do consumo estarão longe de solução. (Págs. 1 e Caderno Especial Rio+20)
Egito: militares impõem nova Constituição
A junta militar que comanda o Egito divulgou uma nova declaração constitucional após o fechamento das urnas na primeira eleição presidencial desde a queda de Mubarak. O próximo presidente terá poderes reduzidos. As Forças Armadas vão controlar o Orçamento e assumir o Legislativo. (Págs. 1 e 23)
Dilma sobre tortura:‘Marca está em mim’
Em depoimento dado em 2001, Dilma revelou que levou socos ao ser torturada na década de 1970. “O dente se deslocou e apodreceu”, contou, dizendo-se marcada “pelo resto da vida”. (Págs. 1 e 5)
Conselho de Ética da Câmara vai apurar balcão de emendas (Págs. 1 e 3)

------------------------------------------------------------------------------------
Folha de S. Paulo

Manchete: Eleições 2012 - Haddad sobe 5 pontos em SP; Serra lidera a disputa
Datafolha mostra que, após aparecer na TV com Lula, petista foi de 3% para 8%

O pré-candidato do PT à Prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad, subiu cinco pontos percentuais na corrida municipal, mostra levantamento do Datafolha.

No início de março, Haddad tinha 3% das intenções de voto. Agora tem 8%. (Págs. 1 e Poder A4)
Lula mostra menos influência sobre a transferência de votos (Págs. 1 e Poder A5)

Partido a favor do euro vence, mas Grécia tem futuro incerto
O partido conservador Nova Democracia, favorável à permanência da Grécia na zona do euro, venceu as eleições parlamentares, mas terá de negociar a formação de uma coalizão com outras legendas que também defendem a austeridade, relata Rodrigo Russo.

O Syriza (Coalizão da Esquerda Radical) obteve o segundo maior número de cadeiras, seguido pelos socialistas do Pasok. (Págs. 1 e Mundo A8)
Militares tiram poder de futuro líder do Egito (Págs. 1 e Mundo A10)

Entrevista da 2ª: Janaina Paschoal
Novo Código Penal exagera na criação de mais crimes

Doutora em direito penal, Janaina Paschoal critica a “histeria” da “intelectualidade esquerdista” que busca resolver judicialmente comportamentos que poderiam ser coibidos com multa ou orientação da família. “É papel da mãe observar se seu filho sofre ou comete bullying. É melhor prender ou intervir com uma conversa, com uma análise?” (Págs. 1 e A12)
Teste Folha/Ipem: Em Congonhas, 40% das balanças de malas estão desreguladas (Págs. 1 e Cotidiano C8)

Rio+20: Cidades terão metas para cortar emissão de poluentes
O grupo formado por prefeitos de grandes cidades (C-40) negocia a definição de metas para a redução das emissões de gases de efeito estufa. O objetivo é estabelecer compromissos em contraposição à indefinição dos chefes de Estado na Rio+20.

Estima-se que as metrópoles respondam por mais de dois terços das emissões: O documento deve ser apresentado amanhã. (Págs. 1 e Cotidiano C1)
Ruy Castro: Tom Jobim seria recebido por clarins na cúpula
Se estivesse vivo, Tom Jobim estaria com 85 anos e teria sido recebido por clarins nos salões da Rio+20. Não por suas músicas que celebram a conservação da natureza, mas por ter sido um porta-voz da ecologia desde a época em que, no Brasil, essa palavra tinha de ser buscada no dicionário. (Págs. 1 e Opinião A2)
Editoriais
Leia “Rio+20 (+3)”, acerca de impasse na negociação ambiental, e “O segredo e a lei”, sobre resistência à abertura de informações. (Págs. 1 e Opinião A2)
------------------------------------------------------------------------------------
O Estado de S. Paulo

Manchete: Dilma prepara cobrança por ação imediata na Rio+20
Proposta é estabelecer objetivos do desenvolvimento sustentável, mas sem definir fonte de financiamento

Rascunho do discurso que a presidente Dilma Rousseff prepara para a quarta-feira na Rio+20, quando começa a reunião dos chefes de Estado, cobra o compromisso de líderes mundiais com ações imediatas para combater a extrema pobreza e conter efeitos das mudanças climáticas. A proposta, porém, é adiar a definição de fontes de financiamento. Com isso, o debate não ficaria contaminado pela crise econômica global. O governo brasileiro quer cobrar a definição imediata de objetivos de desenvolvimento sustentável, mas eles começariam a vigorar a partir de 2015. A versão mais recente do documento final apresentada pelos negociadores brasileiros anteontem prevê discussão até 2014 dos chamados “meios de implementação”, a ajuda aos países mais pobres. Nesse debate será considerado o uso de recursos privados, e não só de orçamentos públicos. (Págs. 1 e Planeta H5)

Um novo indicador de riqueza

Brasil aparece atrás dá China e à frente dos EUA no ranking do índice de Riqueza Inclusiva (IRI), apresentado como alternativa ao PIB. (Págs. 1 e Planeta H5)

Fotolegenda: Domingão ambiental
Cúpula dos Povos atraiu milhares de visitantes. Mas poucos foram ao Parque dos Atletas.
Direita vence na Grécia e quer coalizão pró-euro
Antonis Samaras, líder do partido conservador Nova Democracia (ND), venceu ontem as eleições parlamentares e deve se tornar o novo primeiro-ministro da Grécia. O resultado alivia, por ora, as pressões para que o país mais endividado da União Européia deixe a zona do euro, informa o enviado especial Andrei Netto. Hoje, o ND abre negociações oficiais para formar um governo de coalizão com o Partido Socialista e legendas menores. Com 97,19% das umas apuradas, o partido de Samaras tinha 29,69% dos votos, elegendo 129 deputados. Em segundo, com 26,87%, estava a Coalizão de Esquerda Radical (Syriza). Com a vitória da direita, o ministro das Relações Exteriores da Alemanha, Guido Westerwelle, sinalizou que pode haver revisão de prazos para o cumprimento do segundo plano de socorro à Grécia. O resultado também aliviou a pressão sobre o G-20, que inicia hoje reunião de cúpula. (Págs. 1 e Economia B1, B3 e B4)

Antonis Samaras
Futuro primeiro-ministro da Grécia

“Este governo de salvação nacional deve trazer desenvolvimento para a economia grega e assegurar que os gregos estarão do nosso lado"
‘Eu vou falar do mensalão’, diz réu candidato
Único dos 38 réus do mensalão a disputar as eleições municipais de outubro, o deputado João Paulo Cunha (PT), pré-candidato à prefeitura de Osasco, diz não temer o uso político do escândalo. (Págs. 1 e Nacional A4)
Relato de Dilma detalha tortura sofrida em MG
Em depoimento ao Conselho de Direitos Humanos de Minas Gerais, divulgado ontem pelo jornal Estado de Minas, a presidente confirmou ter sofrido agressões quando esteve presa no Estado, em 1972. (Págs. 1 e Nacional A8)
Exército egípcio lança constituição provisória (Págs. 1 e Internacional A10)

Doações vão para o lixo em S. Luiz do Paraitinga (Págs. 1 e Cidades C1)

Casino assume Pão de Açúcar nesta semana (Págs. 1 e Negócios N1)

José Roberto de Toledo
Momentum

A chapa petista-malufista-socialista é o melhor exemplo da grande zona cinzenta que é a política brasileira. Enxergar branco e preto é miragem. (Págs. 1 e Nacional A6)
José Goldemberg
Uma avaliação da Rio+20

A conferência será um sucesso do ponto de vista de conscientização da sociedade e desapontadora no que diz respeito a resultados concretos. (Págs. 1 e Espaço Aberto A2)
Notas & Informações
Os planos da Petrobras.

A empresa parece ter atendido aos apelos do governo para que eleve os investimentos. (Págs. 1 e A3)
------------------------------------------------------------------------------------
Correio Braziliense

Manchete: Bilhete levou Dilma a ser torturada em Minas
A mensagem enviada por Gabriel, codinome do militante político Ângelo Pezzuti, de dentro da cadeia, não chegou ao seu destino, mas rendeu, em Minas, as sessões de tortura sofridas por Stela, como era conhecida Dilma Rousseff. “Orós, peço-lhe procurar com urgência a Stela e mandá-la procurar por João, à Rua Oraá 246, no Bairro S.Paulo, para discutir um troço. Se não conseguir encontrá-la, vá você mesma. É importantíssimo. Saudações de Gabriel.” Esse e outros 21 bilhetes que Dilma nunca chegou a receber foram a causa de os militares a terem levado para Juiz de Fora. Reveladas ontem pela repórter Sandra Kíefer, as confissões dela sobre os horrores vividos na cidade mineira eram desconhecidas até mesmo de companheiros de luta da ex-guerrilheira e tiveram repercussão nacional e internacional. “Relatos como esses são fundamentais para desconstrair verdades produzidas pela ditadura”, disse Paulo Abrão, nacional de Justiça e presidente da Comissão de Anistia.

Presidente lê reportagem, mas prefere não falar sobre os horrores que sofreu em Juiz de Fora. (Págs. 1, 2 e 3)
Crise global: Grécia diz sim ao euro
Eleitores foram às urnas e dão vitória ao partido de direita Nova Democracia, liderado por Antonis Samaras. Defensor da manutenção do país na Eurozona, a eleição dele foi recebida com alívio na União Europeia. (Págs. 1 e 9)
Hollande obtém apoio da maioria no parlamento (Págs. 1 e 14)

Cabe ao Senado fechar brechas da Lei Seca (Págs. 1 e 19)

Operação Monte Carlo: Conselho pede hoje a cassação de Demóstenes
Futuro do senador, acusado de quebra de decoro, começa a ser definido pelos integrantes do Conselho de Ética. Caso aprovem relatório, perda de mandato será votada em plenário. Defesa do político tenta adiar a sessão. (Págs. 1 e 4)
Rio+20 vira palco das diversidades (Págs. 1 e 8)

Funcionalismo: Governo refaz os cálculos e freia reajuste
Baixo crescimento da economia e crise global empurram para 2014 as previsões de aumento dos servidores, que prometem greve geral a partir de hoje. A distorção salarial entre as carreiras é outro problema enfrentado por Dilma. (Págs. 1, 10 e 11)
------------------------------------------------------------------------------------
Valor Econômico

Manchete: Exportações voltam a ter ganhos de rentabilidade
Nos primeiros quatro meses de 2012, as empresas exportadoras recuperaram parte da rentabilidade perdida no ano passado. As exportações ficaram 5,2% mais rentáveis de janeiro a abril, em relação ao mesmo período de 2011, e a valorização cambial foi a principal responsável pelo ganho, segundo dados da Fundação Centro de Estudos do Comércio Exterior (Funcex). Dos 24 setores pesquisados, apenas dois tiveram queda de rentabilidade no primeiro quadrimestre, situação muito melhor que a do início do ano passado, quando 80% dos segmentos estavam na lista dos perdedores.

A desvalorização do real frente a uma cesta de moedas permitiu um ganho de 8,6% ao exportador. Além do câmbio, um aumento médio de 0,9% nos preços de exportação completou o ganho de rentabilidade, que foi corroído, entretanto, por aumento de 3% nos custos de produção, entre eles salários e insumos. (Págs. 1 e A8)
Brasil não aceita medidas punitivas
O principal avanço da Rio+20 será a criação, até 2014, de metas claras que garantam econômico com combate à pobreza e proteção ambiental, disse ao Valor o ministro das Relações Exteriores, Antônio Patriota. O Brasil quer evitar que os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável abram espaço para medidas discriminatórias ou punitivas contra países pobres. "É uma conquista da maior importância, desenvolvida no âmbito multilateral. Uma nova responsabilidade coletiva", afirmou. (Págs. 1 e A14)
Grécia evita caos e quer apoio da UE
As eleições de ontem afastaram, pelo menos por enquanto, o risco de um iminente desastre financeiro na Grécia e na zona do euro. Os dois partidos tradicionais do país, o Nova Democracia (centro-direita) e o socialista Pasok, obtiveram maioria no Parlamento e podem anunciar ainda hoje um governo de coalizão, liderado por Antonis Samaras.

Esses partidos, que governaram o país até dois meses atrás e são considerados responsáveis pelo estado catastrófico da economia grega, defendem a manutenção do acordo de socorro financeiro assinado com a União Europeia e com o Fundo Monetário Internacional. (Págs. 1 e A17)
Eleição não é garantia de solução para crise
O desfecho da eleição pode poupar Grécia e União Europeia (UE) da catástrofe de uma saída rápida e caótica da zona do euro. Contudo, implica prolongada continuação da incerteza que tumultuou os mercados financeiros nas últimas semanas, espalhando contágio da crise da dívida soberana a economias maiores, como as da Espanha e da Itália. "A expectativa de que tenhamos uma resolução disso em curto prazo é equivocada", diz Mujtaba Rahman, analista do Eurasia Group. Rahman prevê que a Grécia e seus credores podem barganhar por meses os termos do resgate de € 174 bilhões. A ajuda internacional é crucial para o sistema bancário grego, o que significa que o BCE vai desempenhar papel central no destino do país. (Págs. 1 e A17)
Um novo céu de antenas com a 4G
Cidades como São Paulo estão entupidas de antenas de telefonia móvel - 4.040 na capital paulista - e muitas mais estão a caminho. Para garantir a vantagem de velocidades de transmissão bem maiores que as atuais, a quarta geração de telefonia móvel (4G) exige de três a cinco vezes mais antenas.

Dados da consultoria Teleco indicam que para cada faixa adquirida no leilão serão necessárias de 1,2 mil a 2 mil estações radiobase. "Para dar conta de toda a demanda da rede 4G seriam necessárias cerca de 250 mil antenas", diz Lourenço Coelho, diretor de estratégia da Ericsson, uma das fabricantes de estações. Há quem fale em 50 mil. (Págs. 1 e B3)
Pif Paf prepara forte expansão nacional
Uma das principais processadoras regionais de aves e suínos do país, a mineira Pif Paf Alimentos tentou triplicar, em 2011, seu tamanho e se aproximar um pouco mais das gigantes do mercado. Contando com o dinheiro de fundos de investimento, fez oferta por ativos que a Brasil Foods (BRF), resultado da compra da Sadia pela Perdigão em 2009, foi obrigada a vender como condição para que o Cade aprovasse a união das duas empresas. O negócio, porém, não vingou.

Agora, a Pif Paf tenta executar um novo plano de expansão para "dobrar a produção, com foco em industrializados, por meio de ampliações e compra de outras fábricas", diz Luiz Carlos Costa, presidente da empresa. Com a ampliação, poderá encostar nos R$ 3 bilhões de faturamento, distante das líderes BRF e Seara, mas próxima da Aurora, que tem receita líquida de R$ 3,4 bilhões. No ano passado, a Pif Paf faturou cerca de R$ 1 bilhão. (Págs. 1 e B16)
Impsa quer mais negócios fora do Brasil
A argentina Impsa, única grande fabricante de equipamentos de energia da América Latina, quer reduzir sua dependência do Brasil. A empresa tem no país metade de seu faturamento de US$ 1,2 bilhão e 47% de suas encomendas, que somam US$ 3,9 bilhões. Em algumas linhas, como a de equipamentos hidrelétricos, as compras brasileiras representam 89%. "Precisamos de mais contratos em nosso próprio país", diz o vice-presidente da multinacional, Francisco Valenti.

Moram no Brasil dois dos quatro herdeiros de Enrique Pescarmona, o controlador da empresa. Segundo Valenti, o grande diferencial em favor do Brasil são os financiamentos do BNDES. Mesmo em investimentos 100% argentinos, a Impsa tem de articular a participação do agente financiador brasileiro. (Págs. 1 e B1)
Ascensão, queda e recuperação da Avenida Brasil, no Rio (Págs. 1 e A20)

Atraso de equipamentos ameaça produção da Petrobras (Págs. 1 e B11)

Gurría, da OCDE, vê crescimento mundial fraco por até dez anos (Págs. 1 e C3)

Investimentos
Expansão da classe média trouxe ao mercado um novo ator que, após realizar sonhos de consumo, agora quer investir — mas em um cenário que pede diversificação. “Não adianta ficar só num investimento conservador. Se quiser ganhar mais, terá de correr riscos”, diz Mário Felisberto, do HSBC. (Págs. 1 e Caderno especial)
Legado da Copa
Entre as 12 sedes da Copa, Belo Horizonte e Cuiabá têm alto risco de superoferta de quartos de hotel após o evento, segundo o Fórum de Operadores Hoteleiros. São Paulo e Rio apresentam boas perspectivas de ocupação para os novos empreendimentos. (Págs. 1 e B9)
Telefônica avalia geração de energia
O grupo espanhol Telefônica avalia investir em geração de energia no Brasil, com a construção de pequenas centrais hidrelétricas, o que poderia reduzir em pelo menos 10% seus gastos com eletricidade. (Págs. 1 e B12)
Unesp cria alho livre de vírus
Universidade Estadual Paulista (Unesp), em Botucatu (SP), desenvolveu uma variedade de alho que se mantém livre de contaminação por três grupos de vírus, com produtividade e peso maiores. (Págs. 1 e B15)
KKR prepara chegada ao país
A Kohlberg Kravis & Roberts (KKR), uma das maiores gestoras de fundos de “private equity” do mundo, anuncia hoje a contratação de Henrique Meirelles como conselheiro sênior no país. (Págs. 1 e C9)
Crise afeta fundos sustentáveis
Desde 2007, quando os fundos de ações com foco em empresas sociorresponsáveis se multiplicaram no Brasil, o patrimônio dessas carteiras caiu 31,5% e o número de investidores diminuiu 43,4%, para cerca de 31 mil cotistas. (Págs. 1 e C13)
Zogbi volta com cartão
Quase nove anos depois de vender sua financeira para o Bradesco, a família Zogbi volta ao mercado de crédito massificado com a administradora de cartões Credez. A ideia é aproveitar o histórico de relacionamento com o varejo. (Págs. 1 e C14)
Novas instalações
Bancos de investimentos se movimentam, fisicamente, para ampliar os negócios. Várias instituições estão de mudança para endereços maiores ou ampliando instalações na capital paulista. (Págs. 1 e C14)
Ideias
Renato Janine Ribeiro

Cobrança do ICMS no destino poderia ter vindo junto com o fim da sub-representação de São Paulo na Câmara. (Págs. 1 e A10)
Ideias
Luiz Carlos Mendonça de Barros

Os mercados não deixarão de lado a postura especulativa sobre um fim inglório para a Europa unida, e a crise deve continuar. (Págs. 1 e A19)
------------------------------------------------------------------------------------
-----