PENSAR "GRANDE":

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[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

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# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
1Radio 1455824919 nhm...

valor ...ria...nine

folha gmail df1lkrha

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quinta-feira, julho 29, 2010

XÔ! ESTRESSE [In:] ''PRAXIS''

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Homenagem aos chargistas brasileiros.
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BRASIL/ECT [In:] ... QUANDO O ''CARTEIRO'' CHEGOU E O MEU NOME GRITOU... *

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E nos Correios, cai presidente. O único técnico

Correios, sob novo comando, entram na campanha

Autor(es): Agência O Globo
O Globo - 29/07/2010
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Sem vinculação partidária, Carlos Henrique Custódio foi demitido da estatal e será substituído por David José Matos, apadrinhado do PMDB do DF, de Joaquim Roriz.

Lula demite presidente da estatal e nomeia dois novos diretores para a companhia a dois meses das eleições


Depois de quatro anos à frente dos Correios, onde estava desde julho de 2006, o presidente dos Correios, Carlos Henrique Custódio, foi demitido da presidência da estatal. Nos bastidores, a justificativa do governo foi que sua exoneração teve como causa a crise operacional pela qual passava a companhia. No entanto, segundo fontes ligadas à estatal, a exoneração abriu caminho para um rearranjo no comando da empresa, facilitando o uso político dos Correios na campanha eleitoral, a dois meses do pleito.

Custódio, funcionário de carreira da Caixa sem ligação partidária, foi substituído por um nome apadrinhado pelo PMDB do Distrito Federal: David José Matos, funcionário de carreira da Eletronorte por 30 anos e também filiado ao partido, que foi secretário de Obras do ex-governador Joaquim Roriz e que atualmente ocupava a secretaria-geral da Novacap (empresa responsável por projetos de urbanização da capital). O ato de exoneração será publicado hoje no Diário Oficial.

Também foi demitido o diretor de Gestão de Pessoas da empresa, Pedro Bífano de Magalhães, irmão do deputado João Magalhães (PMDB-MG). Ele era bastante ligado ao ex-ministro das Comunicações, também do PMDB, Helio Costa. Foi nomeado ainda o novo diretor de Operações, Eduardo Artur Rodrigues Silva, em substituição a Marco Antonio Marques de Oliveira, exonerado em 17 de junho deste ano.

Custódio foi comunicado sobre sua demissão no fim da tarde de ontem, pelo ministro das Comunicações, José Artur Filardi. Ele chegou a participar de uma solenidade em comemoração aos 150 anos dos ministérios da Agricultura e dos Transportes quando, ao lado do presidente do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, lançou um selo comemorativo.

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(*) MENSAGEM. Isaura Garcia. (Aldo Cabral e Cícero Nunes, 1946).

''Quando o carteiro chegou e o meu nome gritou
Com uma carta na mão
Ah! De surpresa, tão rude,
Nem sei como pude chegar ao portão
Lendo o envelope bonito,
O seu sobrescrito eu reconheci
A mesma caligrafia que me disse um dia
"Estou farto de ti"..."

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ELEIÇÕES 2010/SENADO [In:] ''E DAÍ ? SE EU QUIZER FARREAR ..." *

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Senadores usam servidores públicos em suas campanhas

Senadores põem na campanha assessores pagos pelo Congresso

Autor(es): Leandro Colon
O Estado de S. Paulo - 29/07/2010

Assessores pagos pelo Senado que oficialmente deveriam cumprir expediente nos gabinetes estão trabalhando para os senadores pedindo voto e coordenando a campanha dos parlamentares, informa Leandro Colon. Levantamento feito pelo Estado mostra que, dos 53 senadores que disputam as eleições, 33 aumentaram o quadro de servidores de confiança entre julho de 2009 e julho de 2010 e transferiram a maioria para seus Estados. Os senadores que não aumentaram também tiraram seus funcionários de Brasília. Só nos últimos 23 dias, desde o início da campanha, 53 assessores foram realocados. Desde fevereiro, foram cerca de 175. Hoje, há por volta de 1,1 mil assessores espalhados pelo País recebendo salários do Senado sem qualquer fiscalização.

Levantamento feito pelo "Estado" identifica uma intensa transferência de servidores registrados em Brasília para os redutos eleitorais dos parlamentares; reportagem flagrou auxiliares que recebem salário do Senado atuando na campanha

Uma tropa de cabos eleitorais pagos pelo Senado está trabalhando na campanha dos senadores candidatos nos Estados. São assessores que, oficialmente, deveriam apenas cumprir expediente nos gabinetes, mas estão nas ruas pedindo voto, coordenando e ajudando na corrida eleitoral dos parlamentares.

Levantamento feito pelo Estado identificou uma intensa transferência de servidores registrados em Brasília para os redutos eleitorais dos senadores e a reportagem flagrou assessores que recebem salário do Senado atuando na campanha.

A reportagem constatou que, dos 53 senadores que disputam as eleições, 33 aumentaram o quadro de servidores de confiança entre julho de 2009 e julho de 2010 e transferiram a maioria para os Estados. Quem não aumentou adotou a segunda manobra e tirou seus funcionários de Brasília. Só nos últimos 23 dias, desde o início oficial da campanha, 53 assessores foram realocados, segundo dados do sistema interno de Recursos Humanos, para os "escritórios de apoio" dos senadores, entre eles os dos candidatos Renan Calheiros (PMDB-AL), Marcelo Crivella (PRB-RJ), Heráclito Fortes (DEM-PI), Marconi Perillo (PSDB-GO) e Paulo Paim (PT-RS). Desde início de fevereiro, foram cerca de 175, uma média de uma transferência por dia.

Os senadores aproveitaram a calmaria no Congresso - serão realizadas apenas duas semanas de votações até as eleições de outubro - para esvaziar seus gabinetes em Brasília. Hoje, há cerca de 1,1 mil assessores espalhados pelo País recebendo salários do Senado sem nenhum tipo de fiscalização por perto que os impeça de atuar como cabos eleitorais.

Velho hábito. O Senado regulamentou no ano passado a antiga prática dos senadores de ter assessores de confiança nos escritórios regionais com um controle de frequência quase nulo. A campanha eleitoral deste ano é a primeira em que é possível saber o número oficial de funcionários do Senado à disposição dos parlamentares nos Estados durante a disputa, uma vantagem estrutural em relação aos demais adversários.

Candidato a governador do Paraná, Osmar Dias (PDT) tem apenas três servidores oficialmente registrados em Brasília, informação confirmada ontem pela reportagem em visita a seu gabinete. Outros 21 estão como assessores no Estado.

Primeiro-secretário do Senado e candidato à reeleição, Heráclito Fortes colocou 25 servidores no Piauí e deixou apenas 8 em Brasília.

Vice-presidente da Casa e de olho na eleição para governador, o tucano Marconi Perillo deslocou 25 assessores para Goiás e manteve apenas quatro no Senado. Os campeões são Efraim Morais (DEM-PB) e Mão Santa (PMDB-PI). O paraibano tem, oficialmente, 52 servidores lotados em seu Estado durante a campanha, enquanto o peemedebista conta com 34.

Em Santa Catarina, os dois senadores postulantes ao governo encheram seus escritórios de apoio no Estado. Dos 26 assessores de Raimundo Colombo (DEM), 20 trabalham em Santa Catarina. Entre os 22 funcionários de Ideli Salvatti (PT) no Estado está Claudinei do Nascimento. Além de secretário de finanças do diretório do PT, é um dos coordenadores de campanha de Ideli.

Oficialmente, recebe salários do Senado como assessor no escritório de apoio dela, que tirou licença durante a campanha.

São Paulo. Os dois senadores paulistas que disputam a eleição de outubro têm mais assessores nos Estados do que em Brasília. Candidato ao governo, Aloizio Mercadante (PT) tem 16 servidores em São Paulo e apenas cinco no Congresso. Já Romeu Tuma (PTB) goza dos serviços de 15 funcionários por perto. O senador Marcelo Crivella (PRB-RJ) faz parte do grupo que tem transferido assessores para o Rio nos últimos meses. São 20 até o momento ao lado do parlamentar.

Um dado curioso: o senador Antônio Carlos Valadares (PSB-SE) não tem nenhum funcionário lotado em Brasília, mas 29 estão em seu Estado. A artimanha foi colocar servidores que vivem na capital federal como funcionários da liderança do PSB - o regimento permite que apenas gabinetes de senadores tenham assessores nos Estados. O presidente nacional do PT, José Eduardo Dutra, é o suplente na chapa de Valadares ao Senado.

O líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), pôs 16 assessores em Roraima, enquanto o presidente do PSDB, Sérgio Guerra (PE), terá, durante a campanha para deputado federal, 21 servidores em Pernambuco. Seu aliado e candidato a governador, senador Jarbas Vasconcelos (PMDB), deixou apenas sete assessores em Brasília e lotou 19 no Estado.

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(*) E DAÍ? Guilherme e Santiago (Dan Nascimento).

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TELEFONIA/BRASIL [In:] NEGÓCIO LUSITANO, PÁ !

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BILHÕES PARA A BANDA LARGA

REESTRUTURAÇÃO FAVORECE CLIENTES


Autor(es): Marta Nogueira
Jornal do Brasil - 29/07/2010

Vendas da Vivo à Telefónica e de parte da Oi sacudiram o mercado


A compra pela Telefónica da Espanha de 50% do capital pertencente à Portugal Telecom na Brasilcel, controladora da Vivo, trará benefícios para quem usa banda larga a médio prazo, pelo aumento da competição. O negócio custou em torno de 7,5 bilhões de euros, e a PT, por sua vez, fechou a compra de 22,4% das ações da Oi. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva preferiu não avaliar a operação, mas pretende agir via políticas públicas para reduzir as tarifas. As do Brasil estão entre as mais caras do mundo.

Entrada da Portugal Telecom na Oi e controle da Vivo pela Telefónica devem reduzir preços



A Portugal Telecom (PT) encontrou em uma parceria com a Oi o caminho para manter sua atuação no cobiçado mercado brasileiro, mesmo com a venda de sua participação na Vivo para a Telefónica. Segundo a Oi, a PT irá adquirir uma participação minoritária de 22,4% por, no máximo, R$ 8,44 bilhões. Já a Oi assumirá 10% do capital da portuguesa. Especialistas explicam que esta reestruturação vai propiciar oportunidades futuras de ganhos de escala, com serviços de maior qualidade e preços mais baixos.

Essa operação permitirá à Oi ampliar sua capacidade de investimento e de expansão nacional e internacional, mantendo o controle da empresa em mãos brasileiras, declarou em nota o presidente da Telemar Participações e acionista do grupo Jereissati, Pedro Jereissati.

Analista da Consultoria Tendências, Camila Saito lembra que a Oi enfrenta alto nível de endividamento desde a aquisição da Brasil Telecom e teria problemas para continuar investindo em infraestrutura. A entrada da PT na Oi será importante para aumentar o fôlego financeiro da brasileira, ressalta Camila.

Ela destaca que, com a compra da participação da PT na Vivo, a Telefónica torna-se líder do setor de telecomunicações no país.

As mudanças são muito positivas para a espanhola, já que o mercado tem registrado rápida migração de tráfego das redes fixas para as móveis, tanto em voz quanto em dados.

Para a consultoria Tendências, a Telefónica deve fundir as operações da Vivo e da Telesp (plataforma fixa da Telefônica no Brasil).

É esperada a integração das redes fixas e móveis, processo que possibilita elevados ganhos de eficiência, o que é tido como o novo caminho do setor.

O mercado financeiro refletiu a reestruturação do setor, com destaque para os papéis da Vivo: as ações ordinárias (com direito a voto) subiram 10,77%, a R$ 108,01, e as preferenciais tiveram alta de 3,95%, para R$ 48,15. A empresa também divulgou lucro acima do esperado no segundo trimestre.

Já os papéis da Telemar (controladora) tiveram queda ontem em função da realização de lucros. As ações ordinárias tombaram 15,99%, a R$ 35,20, e as preferenciais caíram 11,21%, a R$ 27,17.

Como os preços fixados das ações ficaram abaixo (do valor de mercado), os investidores aproveitaram para realizar lucros explicou a analista Rosângela Ribeiro da SLW Corretora.

Banda larga O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que não interferiu no acordo envolvendo Portugal Telecom e Oi. Ele ainda ressaltou que a Oi continuará a ser uma empresa nacional, sob controle dos grupos Andrade Gutierrez e Jereissati, por meio de suas subsidiárias AG Telecom e LF Tel S.A, e da Fundação Atlântico.

O Brasil não poderia ter nenhuma influência nas negociações entre Telefónica e Portugal Telecom disse Lula. Enquanto eu for presidente, a empresa (Oi) vai continuar nacional. Foi para isso que foi criada, para ajudar o país na banda larga.

De acordo com a Oi, a PT contribuiu para que Portugal seja modelo no acesso de banda larga fixa e o segundo país de maior penetração de internet rápida móvel na Europa. Com esta experiência, o grupo vai se enquadrar nas determinações do governo para o Plano Nacional de Banda Larga (PNBL).

O governo abriu as portas, e a Oi correu na frente para destacar sua imagem disse o professor da ESPM, Antônio Carlos Morim.

''QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?"

29 de julho de 2010

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Folha de S. Paulo

Manchete: Acordo da Oi pode exigir aporte de dinheiro público
Governo não confirma nem nega uso de recursos, mas impõe que tele continue sob controle nacional

A participação do governo federal foi fundamental na conclusão dos dois negócios que mudam o rumo das telecomunicações no país, segundo apurou a Folha.

Por R$ 8,4 bilhões, a Portugal Telecom ficará com 22,4% da Oi, que terá 100/0 da tele europeia. Por R$ 17,2 bilhões, a PT vendeu sua parte na Vivo à Telefónica.

La Fonte e Andrade Gutierrez não podem vender ações até 2015. BNDES e fundos devem injetar no futuro R$ 1,1 bilhão para manter suas participações na Oi.

O governo não confirmou nem negou o aporte. Para que a operação fosse fechada, o presidente Lula impôs que a tele continuasse
"brasileira da Silva". (Págs. 1 e B1)

Análise
Política de ingerência estatal fez Lula mudar lei e acionar fundos e BNDES em favor da Oi. Enredo voltou, escreve Valdo Cruz. (Págs. 1 e B4)

Foto legenda: Destroços

Paquistaneses buscam corpos de vítimas da queda de Airbus perto de Islamabad; com 152 mortos, acidente foi o pior do país (Págs. 1 e A19)

Justiça susta parte da lei de imigração do Arizona

Um dia antes da entrada em vigor da nova lei de imigração do Arizona, uma juíza federal suspendeu temporariamente os pontos mais polêmicos da medida.

O Estado vai recorrer para ter o direito de checar o status migratório de qualquer pessoa. Para a Casa Branca, a lei é racista. (Págs. 1 e A16)

Mercadante cola em presidente e ataca tucanos

O candidato do PT ao governo de São Paulo, Aloizio Mercadante, concentrou-se em duas estratégias na sabatina Folha/UOL. Ele vinculou seu nome ao de Lula, de quem disse ter "trajetória indissociável", e acusou o PSDB de utilizar a máquina pública no Estado. (Págs. 1 e A12)

Lula demite chefia dos Correios para evitar politização de crise na estatal (Págs. 1 e B5)

Em 60 anos, plâncton dos oceanos cai 40%
Pesquisa detectou uma queda de 40% no fitoplâncton (algas microscópicas nos oceanos, que produzem metade do oxigênio da Terra) nos últimos 60 anos.

Segundo o estudo; liderado por canadense, as algas devem ter sumido por causa do aquecimento das águas, como resultado das mudanças climáticas. (Págs. 1 e A20)

Editoriais

Leia "Eleições.com", que comenta a influência da internet na sucessão presidencial; e "Batalha da informação", acerca da guerra no Afeganistão. (Págs. 1 e A2)

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O Estado de S. Paulo

Manchete: Senadores usam servidores públicos em suas campanhas
Assessores que deveriam estar em Brasília são enviados a Estados para trabalhar na reeleição de parlamentares

Assessores pagos pelo Senado que oficialmente deveriam cumprir expediente nos gabinetes estão trabalhando para os senadores pedindo voto e coordenando a campanha dos parlamentares, informa Leandro Colon. Levantamento feito pelo Estado mostra que, dos 53 senadores que disputam as eleições, 33 aumentaram o quadro de servidores de confiança entre julho de 2009 e julho de 2010 e transferiram a maioria para seus Estados. Os senadores que não aumentaram também tiraram seus funcionários de Brasília. Só nos últimos 23 dias, desde o início da campanha, 53 assessores foram realocados. Desde fevereiro, foram cerca de 175. Hoje, há por volta de 1,1 mil assessores espalhados pelo País recebendo salários do Senado sem qualquer fiscalização. (Págs. 1 e Nacional A4)

Tuma e Mercadante têm funcionários em SP

Os dois senadores por São Paulo que disputam a eleição deste ano mantêm assessores pagos pelo Senado em escritórios políticos na capital paulista. Romeu Tuma (PTB-SP), candidato à reeleição, tem 15 assessores em uma casa na Vila Mariana. Aloizio Mercadante, que disputa o governo do Estado pelo PT, mantém 16 em um escritório na Vila Madalena. (Págs. 1 e Nacional A8)

Maior sócio da 'supertele nacional' agora é português

A Portugal Telecom anunciou dois grandes negócios no Brasil. A empresa está vendendo sua participação na Vivo para a Telefónica, por € 7,5 bilhões, e comprando 22,4% da Oi, por até R$ 8,44 bilhões. A entrada da PT na Oi faz com que o maior acionista da "supertele nacional" passe a ser uma empresa estrangeira. O negócio saiu depois que o presidente Lula deu garantias ao governo português. (Págs. 1 e Economia B1 e B3)

Saturado, setor de cargas de Cumbica já afeta empresas

Responsável por 54% de toda a carga transportada por via aérea no País, o Aeroporto de Guarulhos sente os efeitos da saturação e da falta de infraestrutura. Cargas são armazenadas ao relento c faltam câmaras refrigeradas para produtos perecíveis, como vacinas e medicamentos. Clientes também se queixam da qualidade dos serviços prestados pela Infraero, o que estaria acarretando prejuízos às empresas. A Infraero reconhece que falta espaço para armazenagem, mas nega que tenha problemas operacionais. (Págs. 1 e Economia B8)

Ricardo Zepter - Diretor-geral da empresa Blue Skies
"O problema não é o prejuízo financeiro (pela perda do prazo de entrega), mas o desgaste da empresa com o cliente. Você perde credibilidade"

Foto legenda: Ar livre. Mercadoria armazenada ao lado do terminal de cargas de Cumbica: Infraero reconhece o problema

EUA indicam que podem negociar acordo com Irã

Os EUA sinalizaram que podem negociar com o Irã uma troca de urânio enriquecido por combustível nuclear. A base seria o acerto de outubro, que Teerã recusou. O Irã manifestou disposição ao diálogo. (Págs. 1 e Internacional A15)

Cambistas agem, apesar do Estatuto do Torcedor

Na estreia do Estatuto do Torcedor, um exército de cambistas agia ontem nos arredores dos estádios da Vila Belmiro e do Beira-Rio. Vender ingressos por preço superior ao oficial agora é crime, sujeito a pena de prisão de até dois anos. Em Santos, dois foram detidos por policiais à paisana. Em Porto Alegre, apesar do policiamento intenso, outra exigência da lei, nenhum cambista havia sido abordado até o começo da noite. (Págs. 1 e Esportes E1)

Brasileiro ganha prêmio científico de US$ 2,5 milhões

O neurocientista brasileiro Miguel Nicolelis receberá o Pioneer Award, prêmio dos EUA que estimula inovações. "É para fazer coisas do futuro mesmo", disse, sobre os US$ 2,5 milhões de financiamento para pesquisa. (Págs. 1 e Vida A19)

Foto legenda: Nicolelis. Cérebro-máquina

Catalunha veta touradas e desafia tradição espanhola (Págs. 1 e Internacional A18)

Queda de avião deixa 152 mortos no Paquistão (Págs. 1 e Internacional A18)

Governo amplia vacinação contra a hepatite B (Págs. 1 e Vida A19)

Notas & Informações: Surpresas no câmbio
É muito cedo para dizer se o ingresso de dólares iniciado nos últimos dias será o começo de uma nova tendência. (Págs. 1 e A3)

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Correio Braziliense

Manchete: Leite sobe quatro vezes mais do que a inflação

A disparada no preço do leite está azedando o orçamento familiar. De janeiro a julho deste ano, a bebida acumulou uma impressionante alta de 15,25%, quatro vezes acima do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA-15) registrado no período. Além de fatores climáticos prejudiciais à pecuária, o aumento do consumo de laticínios - especialmente na classe C - contribuiu para pressionar a inflação desses produtos. Apesar de um ligeiro recuo nos últimos meses, a tendência é o leite e seus derivados se tomarem mais salgados para o consumidor. "O preço está recuando, mas a expectativa é de que pare e passe a subir, porque o inverno é uma estação seca e a produção cai", avalia André Braz, da Fundação Getulio Vargas. "O ideal seria comprar o leite no período em que ele está mais barato, para estocar. Mas, em casa, é difícil", lamenta Mário Ribeiro, 46 anos, pai de três filhos. A família do militar consome 30 litros de leite por mês. (Págs. 1 e 24)

Telefonia: Acordo entre gigantes dá nova cara à Vivo e à Oi

Após meses de negociação, a espanhola Telefónica comprou por 7,5 bilhões de euros a participação da Portugal Telecom na maior empresa de celular brasileira, a Vivo. Para se manter no mercado, a companhia portuguesa adquiriu um percentual do Grupo Oi. O presidente Lula garantiu que a Oi continuará sendo uma empresa nacional. (Págs. 1, 18 e 19)

Pesquisa Dieese: Concursos fazem o desemprego cair no DF

De cada quatro postos de trabalho criados na cidade em junho, três são no setor público. As contratações do governo foram responsáveis pelo recorde histórico na queda do número de pessoas sem trabalho: é o menor índice dos últimos 16 anos. Foram abertas cinco mil vagas. Mas ainda há 197 mil desocupados. (Págs. 1 e 46)

Cartada: Aliado de Filippelli assume os Correios (Págs. 1 e 20)

Caça-fantasmas: Cerco aos parentes do motorista de Efraim
A Advocacia-Geral da União pediu a indisponibilidade dos bens de seis familiares de Antônio Bicalho, empregado do senador Efraim Morais (DEM-PB). Bicalho é suspeito de se beneficiar da contratação irregular de duas funcionárias para o gabinete. A fraude custou R$ 88 mil aos cofres públicos. (Págs. 1 e 6)

Aviação: Acidente no Paquistão

Especialistas não descartam erro humano na queda de um Airbus A-321 em Islamabad. O desastre, o maior daquele país, deixou 152 mortos. (Págs. 1 e 29)

Arquitetura: Lucio Costa, genial

Uma exposição no Museu da República mostra as obras do homem que idealizou Brasília e que influenciou o trabalho de Oscar Niemeyer. (Págs. 1 e 48)

Foto legenda: Violência

UnB e PM estudam um plano de segurança para o campus. Estudantes como Lucas de Souza e Waldenor Ramone acham que mais policiamento reduziria os crimes. Ontem, foi preso um garçom acusado de estuprar uma aluna. (Págs. 1, 38 e 40)

Justiça investiga prisão equivocada

Tribunal de Goiás apura o caso da brasiliense condenada injustamente (Págs. 1 e 39)

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Valor Econômico

Manchete: PT paga R$ 3,2 bilhões a controladores da Oi
Para receber o cheque de € 7,5 bilhões da Telefónica pela venda de sua participação na Vivo, a Portugal Telecom deixou R$ 3,2 bilhões para os controladores da Oi, Andrade Gutierrez (AG) e La Fonte (LF Tel), e mais R$ 1,1 bilhão para os fundos de pensão das estatais Petrobras, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal. Esses desembolsos garantiram que a operação saísse num prazo muito curto.

A Portugal Telecom, que deixa a Vivo e entra na Oi, onde terá cerca de 23% tanto no bloco de controle como de participação econômica, colocará até R$ 8,4 bilhões na nova sociedade, sendo que cerca de 65% desse total será dinheiro novo para fortalecer a empresa. Como parte do negócio, a Oi deverá ter 10% da Portugal Telecom, no lugar hoje ocupado pela Telefónica. (Págs. 1, D1, D3, D4 e D5)

Foto legenda: Zeinal Baiva, presidente executivo, e Henrique Granedeiro, presidente da PT: o negócio mais caro do setor de telecom na última década

Fibria põe à venda fábrica de papéis especiais

A Fibria, maior fabricante mundial de celulose branqueada de eucalipto, colocou à venda sua fábrica de papéis especiais em Piracicaba (SP). A companhia, resultado da fusão entre Votorantim Celulose e Papel (VCP) e Aracruz, contratou o banco Goldman Sachs para coordenar a operação, ainda em fase inicial. O ativo começou a ser oferecido a potenciais interessados em junho. De acordo com fontes da indústria, o negócio é avaliado em torno de US$ 400 milhões e a japonesa Oji Paper, maior acionista da Cenibra, seria uma possível compradora.

Com isso, o grupo Votorantim executa sua estratégia de venda de ativos da Fibria para reduzir o endividamento, de R$ 10,9 bilhões em março, fruto das operações com derivativos de câmbio contratados pela antiga Aracruz, que levaram a perdas bilionárias e à virtual insolvência da companhia em 2008. A Fibria busca ainda um comprador para a fatia de 50% no Conpacel, consórcio em parceria com a Suzano Papel e Celulose que abrigou os ativos da antiga Ripasa. A operação é avaliada entre US$ 800 milhões e US$ 900 milhões por analistas que acompanham o setor. A Suzano tem direito de preferência na compra da participação. (Págs. 1 e B8)

Agricultores já renegociam dívidas

Diante de um cenário de forte redução das margens, baixa capacidade de endividamento e fluxo de caixa reduzido, produtores de grãos já começaram a renegociar em bancos públicos e privados algumas dívidas de custeio da safra 2009/10, além de débitos de investimento e passivos repactuados em anos anteriores. O governo avalia dar fôlego ao segmento por meio de uma moratória nessas dívidas. O Ministério da Agricultura finaliza estudos para convencer o Ministério da Fazenda a dar um prazo de carência aos débitos rurais, apurou o Valor. Os bancos resistem por temer o impacto em seus balanços e a equipe econômica do governo rejeita absorver mais custos fiscais em um ano eleitoral.

Na avaliação de uma instituição financeira, é preciso socorrer produtores de milho e trigo do Paraná e do Centro-Oeste, e arrozeiros do Rio Grande do Sul. O cenário é mais negativo para o milho e a soja, que compõem quase 90% da safra total de grãos. (Págs. 1 e B12)

Camargo Corrêa investe para produzir cimento em Angola

O grupo Camargo Corrêa fechou parceria para investir mais de US$ 400 milhões em uma fábrica de cimento em Angola, onde tem grande atuação em obras imobiliárias e de construção pesada. Esse é o segundo passo do grupo brasileiro na África em pouco mais de um mês - em junho, assumiu o controle de uma cimenteira em Moçambique.

Em Angola, a controlada Camargo Corrêa Cimentos (CCC) terá como sócios a Escom, braço de investimento do grupo português Espírito Santo, e o grupo angolano Gema. A joint venture Camargo Corrêa Escom terá 60% do projeto e a Gema os 40% restantes, explicou ao Valor, de Lisboa, José Édison Barros Franco, presidente do conselho da CCC e diretor-executivo do grupo. (Págs. 1 e B7)

No Sul, PT explora imagem antifumo contra Serra

O PT pretende usar as campanhas antitabagistas do candidato do PSDB à Presidência, José Serra, para tentar melhorar o desempenho da candidata do partido, Dilma Rousseff, no Sul. O alvo da tática é o setor de fumo, que garante a renda de 185 mil famílias de pequenos agricultores e o emprego de 30 mil trabalhadores na indústria de beneficiamento. "Muita gente sabe que o Serra é antitabagista e isso terá que ser exposto na campanha", diz o vice-prefeito de Santa Cruz do Sul, Luís Augusto Campis, do PT. (Págs. 1 e A14)

Banco Mundial aponta os riscos de grilagem internacional de terras aráveis (Págs. 1 e A11)

Nutricionistas são a mais nova arma dos supermercados (Págs. 1 e B9)

ArcelorMittal vai elevar em 10% preço do aço neste ano, diz Mittal (Págs. 1 e B8)

Retomada aérea
Dados da Iata mostram que o setor aéreo mundial está se recuperando da crise mais rápido do que o esperado. O tráfego de passageiros aumentou 11,9% em junho, frente ao mesmo mês de 2009, e o de cargas, 53,8%. (Págs. 1 e B3)

Finanças corporativas

Bancos diversificam serviços para conquistar as micro, pequenas e médias empresas. Com oito mil funcionários voltados para o segmento, o Bradesco já conta com 1,1 milhão de clientes, diz José Augusto Pancini. (Págs. 1 e Caderno especial)

Logística segura

A Target Brasil, subsidiária da Target Américas, sediada na Argentina, fechou contrato de R$ 140 milhões, por cinco anos, para fazer o gerenciamento preventivo de riscos da BR Distribuidora com o transporte de cargas perigosas. (Págs. 1 e B8)

Demanda puxa preços do aço

Projeções do Instituto Aço Brasil (IABr) apontam que a importação e o consumo aparente de aço no país atingirão níveis recordes neste ano e prevê reajuste de preços dos produtos siderúrgicos. (Págs. 1 e B8)

Dedicação ao agronegócio

O Valor recebeu ontem a Medalha do Sesquicentenário do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, em reconhecimento à divulgação do agronegócio brasileiro pelo jornal durante seus dez anos. (Págs. 1 e B12)

Lições da crise

A tomada de empréstimos por meio de "segunda hipoteca" ("home equity") nos Estados Unidos no segundo trimestre foi a menor em uma década, com os americanos voltados para equilibrar sua contas. (Págs. 1 e C8)

Desconfiança com a bolsa

Apesar da alta de 6,39% do Ibovespa na semana passada, os investidores não se animaram a aplicar em fundos de ações. No período, a categoria registrou saque líquido de R$ 231 milhões, segundo a Anbima. (Págs. 1 e D2)

Lucro do Bradesco

O Bradesco obteve lucro líquido de R$ 4,508 bilhões no primeiro semestre, segundo melhor resultado da história dos bancos de capital aberto no país para o período. (Págs. 1 e D6)

Controle de ponto

Justiça do Trabalho concede liminares contra a obrigatoriedade de adoção do novo relógio de ponto eletrônico pelas empresas. A exigência entra em vigor no dia 26. (Págs. 1 e E1)

Ideias

Ribamar Oliveira

Custo fiscal dos empréstimos do Tesouro ao BNDES é uma incógnita que custará caro aos contribuintes. (Págs. 1 e A2)

Ideias

Maria Inês Nassif

Quadro partidário que emergiu com o fim do bipartidarismo não está apenas em crise, mas em profundo questionamento. (Págs. 1 e A9)

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RADIOBRAS.
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