PENSAR "GRANDE":

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[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

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# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
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valor ...ria...nine

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quinta-feira, dezembro 03, 2009

XÔ! ESTRESSE [In:] FETICHE

...
...











[Homenagem aos chargistas brasileiros].
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''GREENPEACE'', AQUECIMENTO GLOBAL E GOVERNOS MUNDIAIS

ONGs criam cartazes com líderes mundiais se desculpando por catástrofe climática

qua, 02/12/09
por Redação Época |


Em um apelo para que os líderes mundiais cheguem a um acordo para amenizar os efeitos das mudanças climáticas, o Greenpeace e a campanha TicTacTicTac colocaram os cartazes abaixo no aeroporto de Copenhague, na Dinamarca. As imagens trazem chefes de Estado e governo “envelhecidos”, em 2020, dizendo: “Desculpe. Poderíamos ter impedido mudanças climáticas catastróficas… mas não o fizemos”. A Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP-15) começa no dia 7.

ÉPOCA e o Blog do Planeta vão acompanhar os debates e negociações na COP-15. Acompanhe a cobertura em epoca.com.br.

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http://colunas.epoca.globo.com/planeta/2009/12/02/ongs-criam-cartazes-com-lideres-mundiais-se-desculpando-por-catastrofe-climatica/

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OPERAÇÃO CAIXA DE PANDORA: DURVAL ''É O CARA''

DURVAL ACUSADO DE DESVIAR

R$ 432 MI

HOMEM-BOMBA ACUSADO DE DESVIAR QUASE MEIO BILHÃO


Autor(es): Guilherme Goulart e Lilian Tahan
Correio Braziliense - 03/12/2009


Presidente da Codeplan por oito anos durante o governo de Joaquim Roriz, Durval Barbosa responde a mais de 30 processos na Justiça e na Corregedoria do DF. Desvio de recursos somaria pelo menos R$ 432 milhões

Breno Fortes/CB/D.A Press - 9/5/06
Durval Barbosa: acusações de lavagem de dinheiro, corrupção passiva e ativa, formação de quadrilha, fraude em licitação e improbidade administrativa

Folha.com.br/Reprodução de internet-29/11/09
Durval aparece em vídeo gravado em seu gabinete na Codeplan, em 2006


O homem por trás dos grampos ilegais e dos contratos sem licitação nos dois mandatos do último governo de Joaquim Roriz (PSC) responde a mais de 30 processos cujos valores das causas são de proporções milionárias. Juntas, as ações abertas contra Durval Barbosa no Tribunal de Justiça do Distrito Federal (TJDF), além daquelas movidas pela Corregedoria-Geral do DF, reclamam uma quantia de quase meio bilhão de reais. O valor refere-se à estimativa dos órgãos de controle para as movimentações supostamente ilegais. De acordo com as denúncias, apuradas desde 2000, pelo menos R$ 432 milhões teriam sido desviados a partir de cargos estratégicos assumidos por Durval no Governo do Distrito Federal (GDF). Ele foi presidente da Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan) de 1999 a 2006, durante os dois governos Roriz.

A maior parte do dinheiro supostamente desviado é apontado em ações movidas pelo Ministério Público do Distrito Federal. Durval responde a processos em oito varas de Fazenda Pública e duas criminais, em cifras que alcançam R$ 391.593.741 (veja quadro), segundo levantamento feito pelo Correio. Uma outra parte, de R$ 40,5 milhões, refere-se a ações abertas na Corregedoria-Geral do Distrito Federal para investigar a legalidade de contratos na área de informática no período em que Durval ocupou a presidência da Codeplan.

Os crimes atribuídos ao principal personagem da Operação Caixa de Pandora, da Polícia Federal (PF), passam por lavagem de dinheiro, corrupção passiva e ativa, formação de quadrilha, fraude em licitação e improbidade administrativa. Delegado aposentado da Polícia Civil do Distrito Federal e de temperamento explosivo, Durval esteve até 2006 à frente dos contratos feitos sem licitação que eram operados por meio do Instituto Candango de Solidariedade (ICS).

Por vários anos enquanto Durval coordenou a Codeplan, o GDF manteve as contratações com o argumento de que o Instituto era reconhecido como Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscipe). Mesmo assim, o Ministério Público do DF considerou o esquema criminoso. De acordo com a ação, a dispensa de licitação se baseou no artigo 24 da Lei de Licitações, aplicável em casos de emergência ou calamidade pública. Não se aplicava aos contratos com as empresas de informática. Assim, o MP denunciou Durval em 12 ações penais, cinco de responsabilidade civil, duas ações populares, seis de improbidade administrativa e 12 civis públicas.

Foro privilegiado

Em maio de 2006, no entanto, Durval deixou a presidência da Codeplan e assumiu a Secretaria Extraordinária de Assuntos Sindicais. Ao ser alçado pela então governadora do DF, Maria de Lourdes Abadia, ao primeiro escalão do governo, passou a ter foro especial. Enquanto esteve na função de secretário, não pode ser investigado pela comissão composta por seis promotores de Justiça que desde setembro de 2005 apuravam irregularidades na terceirização de serviços prestados pelo ICS e pela Codeplan. Com a eleição de Arruda, Durval continuou no alto escalão e livre da investigação.

Antes de entregar as escutas ambientais que deram início à Operação Caixa de Pandora, Durval estava à frente da Secretaria de Relações Institucionais do governo Arruda. Nos últimos tempos, porém, andava deprimido. Se ofereceu à Polícia Federal para gravar imagens do suposto esquema de corrupção e conseguiu entrar no Programa de Proteção à Testemunha do Ministério da Justiça. Passou a gravar, com escutas instaladas em sua roupa, várias conversas com integrantes do atual governo e da Câmara Legislativa do DF. Elas apontaram o esquema de pagamento de propina em troca de apoio para deputados da base aliada do governo.

Escutas

Durval também pressionava deputados e integrantes do Executivo com escutas telefônicas clandestinas — o meio político sempre acusou o delegado aposentado de gravar conversas sem autorização judicial. Durval chegou a ser indiciado pelo relator da CPI das Escutas Ilegais, da Câmara dos Deputados, Nelson Pelegrino (PT-BA), por suposta participação na montagem de um aparato de escutas clandestinas no telefone da casa da procuradora do Ministério Público de Contas Cláudia Fernanda de Oliveira Pereira. Ela investigou os contratos do ICS.

O ex-secretário acabou, inclusive, condenado por improbidade administrativa. Na semana passada, o procurador-geral de Justiça do DF, Leonardo Bandarra, enviou ao Conselho Especial do Tribunal de Justiça do Distrito Federal duas denúncias contra Durval e Roriz por supostos crimes eleitorais da campanha eleitoral de 2002. O ex-governador acabou absolvido pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), mas os processos na Justiça Comum permanecem. Em um dos casos, a acusação é de compra de urnas eletrônicas falsas para orientar o eleitor a votar em Roriz.

Em 2008, a PF deflagrou a Operação Megabyte para cumprir mandados de busca e apreensão em sete endereços no DF e outros dois em Goiás. Entre os alvos da ação estava a casa de Durval, no Lago Sul, além de empresas de informática. A investigação envolvia suposto esquema de arrecadação de dinheiro proveniente do desvio de recursos de contratos firmados com o Executivo. No início do ano, Durval foi condenado pelo TJDF por improbidade administrativa. A 1ª Vara de Fazenda Pública determinou o ressarcimento do erário em R$ 224,4 mil, em valores atualizados desde 2002.



O número

37
Total de ações que o Ministério Público do DF moveu contra Durval Barbosa

Economia anual de R$ 300 milhões


Integrantes do governo atribuem as denúncias feitas pelo ex-secretário de Relações Institucionais Durval Barbosa, que culminaram em uma crise sem precedentes na política do Distrito Federal, à decisão do GDF em reduzir os gastos com a área de informática. O governador José Roberto Arruda alega que nos últimos três anos diminuiu em R$ 300 milhões o valor dos contratos nesse setor. Segundo os dados oficiais, os gastos com contratos de informática somavam até 2006 meio bilhão de reais. Em 2009, esse valor, como sustenta a Secretaria de Planejamento, será de R$ 200 milhões.

A versão do governador é de que a diminuição dos gastos com informática e o afastamento de Durval Barbosa da área que movimenta quantia milionária teriam provocado a ira do ex-secretário de Relações Institucionais, acomodado em uma área que, segundo defendeu o governador em entrevista ao Correio na última terça-feira, tinha funções meramente burocráticas.

Além de reduzir o orçamento, o governo mudou a gestão dos contratos de informática. Tirou a administração desses contratos da Codeplan, que durante oito anos do governo Roriz ficou sob a responsabilidade de Durval, e criou uma agência para centralizar o assunto. Mas acabou extinguindo a agência e demitindo funcionários por decreto, segundo o governador, por descobrir a existência de irregularidades cometidas ainda sob a influência de Durval.

Ações milionárias


O ex-secretário Durval Barbosa Rodrigues responde a ações penais, de responsabilidade civil, populares, de improbidade administrativa e civis públicas. As cifras chegam a quase meio bilhão de reais. Algumas das causas não revelam os valores

1ª Vara da Fazenda Pública do DF
5 processos
Total: R$ 8.433.616,56

2ª Vara da Fazenda Pública do DF
8 processos
Total: R$ 120.328.101,39

3ª Vara da Fazenda Pública do DF
6 processos
Total: R$ 22.371.685,77

4ª Vara da Fazenda Pública do DF
5 processos
Total: R$ 94.679.632,74

5ª Vara da Fazenda Pública do DF
1 processo
Total: R$ 9.282.637,53

6ª Vara da Fazenda Pública do DF
2 processos
Total: R$ 2.026.282,85

7ª Vara da Fazenda Pública do DF
2 processos
Total: R$ 112.754.716,08

8ª Vara da Fazenda Pública do DF
2 processos
Total: R$ 21.717.068,09

1ª Vara Criminal do DF
1 processo
Valor não especificado

6ª Vara Criminal do DF
1 processo
Valor não especificado

» Total: R$ 391.593.741,01

Corregedoria-Geral do Distrito Federal
Valor: R$ 40,5 milhões

» TOTAL GERAL: R$ 432 milhões
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HONDURAS/ZELAYA: CIDADÃO BRASILEIRO (?)

Congresso de Honduras veta retorno de Zelaya
Congresso hondurenho rejeita volta de Zelaya
Autor(es): Ruth Costas
O Estado de S. Paulo - 03/12/2009

Três dias depois das eleições gerais, o Congresso hondurenho decidiu ontem em peso pela não restituição do presidente deposto, Manuel Zelaya. Essa era considerada a última oportunidade de Zelaya voltar ao poder. Às 19 horas locais (23 horas em Brasília), 65 dos 128 deputados haviam votado contra o retorno do presidente deposto, o que garantia a aprovação da decisão. Até então, apenas 7 tinham votado a favor.
O que definiu o resultado da votação foi a decisão do Partido Nacional (PN), do presidente eleito Porfírio "Pepe" Lobo, de não apoiar a restituição de Zelaya. "Nossa posição é clara ante o requerimento das comissões negociadoras do Acordo San José-Tegucigalpa e ante a comunidade internacional", disse Rodolfo Irias Navas, líder da bancada do PN, que reúne 55 deputados. "Zelaya fez declarações contundentes contra as eleições mais limpas e transparentes que o nosso país já teve e disse que não está disposto a voltar para o Executivo. Por isso, nos manifestamos a favor do decreto 141-2009 (que destituiu Zelaya)." A maior parte dos 62 deputados do Partido Liberal já havia se manifestado contra a volta de Zelaya e a posição do PN era a grande incógnita da votação. Até ontem, havia a expectativa de que Lobo poderia conseguir convencer seus colegas de chapa a votarem a favor da restituição para facilitar a aceitação internacional de seu governo. Após três horas de atraso, a sessão teve início com um vídeo que listava os "crimes de Zelaya" e os artigos da Constituição que ele violou durante seu governo. A cerca de 150 metros do Congresso, separados por três barreiras de policiais, centenas de simpatizantes do presidente deposto exigiam seu retorno incondicional.
DIVISÃO
A votação estava prevista no acordo firmado por Zelaya e pelo presidente de facto, Roberto Micheletti, em outubro. Zelaystas, porém, dizem que ela deveria ter ocorrido antes das eleições de domingo. Honduras tem sido alvo de pressões internacionais desde que Lobo foi eleito, no domingo. EUA, Espanha e México elogiaram as eleições, mas ainda pedem o restabelecimento da ordem institucional. Outro grupo, do qual o Brasil faz parte, se nega a reconhecer a votação. Segundo informações de deputados hondurenhos, havia muita desconfiança em relação a volta do presidente deposto por dois fatores. O primeiro diz respeito a pareceres emitidos pela Suprema Corte de Justiça e pelo Ministério Público contra o retorno de Zelaya. O segundo, ao temor das medidas que ele poderia tomar assim que reassumisse o poder. Na terça-feira, Carlos Eduardo Reina, assessor de Zelaya, disse que ele não só exigia voltar à presidência "sem precondições", mas queria a anulação das eleições de domingo e a ampliação de seu mandato para compensar os meses de afastamento.
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CORRUPÇÃO: AS VÁRIAS FACES DAS ''30 MOEDAS''

O dinheiro do suborno
Autor(es): JANIO DE FREITAS
Folha de S. Paulo - 03/12/2009


Um ato de corrupção na administração pública, como suborno, só raramente não tem conexões comparsas
COMO CONVÉM a um país sério, a regra se impõe. Outro bando de políticos e dirigentes é denunciado, exposto e moralmente condenado na sua venalidade, como convém. Mas, do outro lado, o dos subornadores, só aparecem de raspão três empresas de nomes, existência e fins comerciais obscuros. Como convém? Por certo, ou não seria assim. Mas por que ou a quê convém? Em toda a vasta corrupção, as beneficiárias formais são empresas. O benefício real, porém, é dos diretores e acionistas. Empresas jamais negociam, autorizam e pagam subornos, que são atos de pessoas. Já está admitido que o recém-descoberto mecanismo de corrupção no governo e na Câmara Distrital, em Brasília, atravessou os últimos cinco anos. Além do admitido, pode-se acrescentar até uns três anos, ainda que então faltassem vídeos, se faltaram. Nesses e em quaisquer anos, todo pagamento de suborno foi feito por motivo tão sórdido quanto o próprio suborno. Nenhum pagamento, porém, se fez com dinheiro legítimo da empresa subornadora, como ato benevolente. Há sempre alguma correspondência entre o que recebeu sem direito e o que paga como suborno. A corrupção é um crime em que nunca faltam duas faces.Se de apenas um pagador (Codeplan), segundo a denúncia do intermediário e seu ex-secretário Durval Barbosa, só o governador José Roberto Arruda recebeu mais de R$ 56 milhões, de que altos negócios veio essa quantia ou que altos negócios cobriram o buraco feito pela saída, para o suborno, do dinheiro empresarial?A relegada utilidade de questões assim não se limita à sua indagação imediata. Um ato de corrupção na administração pública, por suborno ou outra das variadas modalidades, só raramente não tem conexões comparsas. No atual caso, a diversidade ocupacional dos envolvidos demonstra bem as ramificações que se viabilizam e se protegem. Por que o dinheiro que vai parar nas meias de um deputado distrital ou no ventre de um dono jornal é idêntico, na procedência, ao posto no bolso de um ou mais secretários de governo, senão da sacola preferida pelo próprio governador?A identificação dos negócios originários da corrupção é de importância maior, porque o dinheiro que materializa as transações corruptas nos poderes públicos sai dos cofres públicos. É dinheiro recolhido da população. É dinheiro da nação, cuja finalidade legal é única: o interesse público.Quando?Com tanto passado e presente para ser cético, não imagino que seja para o meu tempo, mas uma cena me parece possível em algum futuro. Simples e clara: quando um ministro duvidoso como esse Juca dito da Cultura vocifera para repórteres honestos -"Vocês são pagos para dizer mentira"-, receba ao menos uma das tantas reações apropriadas, imediatas ou não.
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ARRUDA/LULA: ''COISINHA'' (em outros tempos era...)

Lula: caso é coisinha, mas é deplorável

"É deplorável para a classe política", diz Lula

Autor(es): Fernando Duarte
O Globo - 03/12/2009


Irritado, presidente reage com ironia a uma pergunta sobre escândalo; em seguida propõe constituinte para reforma política.

KIEV, Ucrânia. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva tentou ontem contornar o mal-estar provocado pelas declarações a respeito do escândalo de corrupção envolvendo o governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda (DEM). Durante visita à capital da Ucrânia, Lula afirmou não ter feito juízo de valor ao comentar que as imagens de pessoas ligadas ao governador recebendo propinas não falavam por si só. Em seguida, ao ser perguntado se as denúncias eram mais um golpe para a classe política, ele reagiu: — É deplorável para a classe política porque nós já mandamos duas propostas de reforma política para o Congresso Nacional e as pessoas não se importam em votar. Se fosse o Jânio Quadros, diria que tem um inimigo oculto que não deixa os projetos serem votados. Não tem um ser vivo no Brasil que não entenda que tem de ter reforma política — disse Lula, que defendeu a realização de uma Assembleia Constituinte exclusiva para a legislação eleitoral: — Eu penso que os partidos deveriam estar defendendo nesse momento, depois das eleições de 2010, uma Constituinte específica para uma legislação eleitoral para o Brasil.
“É desagradável vocês me perguntarem uma coisinha”
O presidente afirmou que não foi condescendente com as denúncias: — Apenas disse que tem um fato que está em apuração e que é importante que termine a apuração.
Não posso, como presidente da República, condenar alguém com a mesma facilidade que você pode, numa pergunta, numa entrevista. Minha tese é que as pessoas que fizeram coisas erradas terão que pagar — explicou o presidente no final da tarde, após um encontro com a primeira-ministra da Ucrânia, Yulia Timoshenko.
Horas antes, durante uma entrevista coletiva ao lado do presidente do pais, Vitor Yushenko, Lula se irritou com uma pergunta cobrando explicações sobre as declarações. Dizendo que não comentaria o assunto ali por uma questão de respeito ao anúncio da assinatura de uma série de acordos bilaterais com a Ucrânia, ele referiu-se ao fato de ter feito uma longa viagem de Brasília a Kiev.
— Gostaria que alguém me perguntasse alguma coisa sobre os seis acordos que assinamos, pois afinal viajei 14 mil quilômetros até aqui. É desagradável vocês (os jornalistas brasileiros) perguntarem uma coisinha que o presidente Yushenko nem sabe o que é.
Em Brasília, o presidente da Câmara, Michel Temer (PMDBSP), disse que a ideia de se aprovar a reforma política não é de exclusividade do presidente Lula. Segundo Temer, o que poderia ocorrer seria uma revisão constitucional para aprovar propostas como as reformas tributária e política.
A visita à Ucrânia, que teve como objetivo estreitar a ainda mais as relações entre os dois países, sobretudo no campo econômico também serviu para que tanto Lula quanto Yushenko reafirmassem o compromisso de até o final de 2010 lançar o foguete lançador de satélites Cyclone4, que está sendo desenvolvido em parceria com a Ucrânia.
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DF/ARRUDA: PANETONE (... deu pane)

Arruda fez edital para comprar 120 mil panetones no dia da ação da PF
JB Online

BRASÍLIA - Para sustentar a versão de que a quantia de R$ 50 mil recebida em 2006 era uma contribuição para a compra de panetones, o governador José Roberto Arruda (DEM) montou uma licitação na sexta-feira passada, no mesmo dia em que a Polícia Federal deflagrou a Operação Caixa de Pandora. O governo do Distrito Federal vai comprar 120 mil panetones no próximo dia 10, segundo edital aberto naquele dia. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Em vídeo gravado na campanha de Arruda, em 2006, o então candidato aparece recebendo R$ 50 mil, em notas de R$ 100, do caixa de campanha, Durval Barbosa - que assumiria a Secretaria de Relações Institucionais no governo.
Por meio do secretário de Ordem Pública, Roberto Giffoni, Arruda disse que os R$ 50 mil eram colaborações de empresários para a compra de panetones e brinquedos que seriam distribuídos no Natal entre as crianças carentes.
Para tentar documentar essa defesa, o próprio Arruda disse em entrevista ao Correio Braziliense, na edição de ontem, que havia sido alertado para "os problemas (vídeos)" criados por Barbosa e, por isso, fez "um registro oficial", no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) de todas as doações recebidas nos últimos anos a título de contribuição para as "campanhas sociais". Esses recibos estão sendo periciados pela PF - há indícios de que tenham sido forjados para justificar a suposta propina.
Além dos recibos, para reforçar a defesa da distribuição de brindes no Natal, o governador Arruda, como mostra o portal de licitações do governo do Distrito Federal, também providenciou um edital para a compra, agora em 2009, de 120 mil panetones de 400 gramas "contendo frutas cristalizadas".
As investigações da PF revelam que o governador Arruda deu esses passos preventivos - dos recibos e do edital dos 120 mil panetones - porque já sabia da proximidade da Operação Caixa de Pandora.
A inscrição para participar da venda de panetones ao governo foi aberta às 8 horas de sexta-feira, quando o pregoeiro Augusto Cesar Pires Aranha assinou o edital divulgado no site de compras da Secretaria de Planejamento e Gestão.
O edital diz explicitamente que os panetones são para "distribuir às famílias de baixa renda". A concorrência está marcada para o próximo dia 10 por meio de pregão.
Cada panetone deverá ser entregue em caixa de papel laminado, em embalagem não tóxica, não reciclada e transparente. O valor energético da fatia de 80 gramas do produto deve ser de 238 calorias, além de 5% de proteínas e 5% de fibra alimentar. No mercado, o Estado de S. Paulo apurou que cada panetone desse tipo custa, em média, R$ 5.
Vencerá a licitação a empresa que apresentar o menor valor pela unidade do panetone. A secretaria responsável pela compra diz que vai entregá-los - com a logomarca do governo - em 134 postos de distribuição de Brasília, bairros pobres e cidades satélites do DF, como Riacho Fundo, Núcleo Bandeirante, Taguatinga, Brazlândia, Ceilândia, Samambaia, Recanto das Emas e Sobradinho.
Segundo o edital, a empresa vencedora terá de entregar 30 mil panetones em até cinco dias após a assinatura do contrato. O governo deverá receber os outros 90 mil a cada três dias, de acordo com a liberação do dinheiro.
- Os panetones objeto desta licitação deverão ser entregues no máximo com 10 (dez) dias após a sua produção - exige o governo de Arruda.
Ontem, a reportagem do Estado procurou a assessoria de imprensa do governador Arruda para comentar a compra dos 120 mil panetones, mas não obteve resposta até o fechamento da edição. No site do governo não há menção a mais nenhuma licitação de panetones.
O Estado de S. Paulo
06:54 - 03/12/2009

''QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?"

03 de dezembro de 2009

O Globo
Manchete: Grupo que negociava propina chamava Arruda de 'big boss'
Pedidos de impeachment do governador são lidos na Câmara do DF A gravação de uma conversa entre investigados no escândalo do mensalão do DEM revela que eles chamavam de big boss o governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda. No vídeo em poder da Polícia Federal, o ex-secretário de Relações institucionais Durval Barbosa e o chefe da Casa Civil, José Geraldo Maciel, negociam como direcionar licitações - tudo, segundo Maciel, a mando de Arruda. Ao tratar da arrecadação da propina, Durval diz: "Sempre quem conduz é o big boss lá”. Na Câmara Legislativa do DF, foram lidos seis pedidos de impeachment do governador. (págs. 1, 3 a 10 e editorial "Falsas soluções”)
Foto legenda: Manifestação na Câmara do DF: em protesto contra o mensalão do DEM, cerca de 150 pessoas quebraram um vidro e invadiram o plenário
Lula: caso é coisinha, mas é deplorável
Depois de dizer que as imagens da corrupção no DF não falam por si, o presidente Lula, na Ucrânia, reclamou de os jornalistas perguntarem sobre a "coisinha". Disse que não quis ser condescendente nem incriminar. E considerou o caso "deplorável". (págs. 1 e 9)
Renascer: bispos condenados
A Justiça Federal em SP condenou Estevam e Sonia, Hernandes, fundadores da Igreja Renascer; a quatro anos de prisão por crime de evasão de divisas. A pena foi transformada em prestação de serviços a entidades filantrópicas. Cada réu pagará multa de R$ 297 mil. Nos EUA, o casal ficou 140 dias preso, cumpriu cinco meses de prisão domiciliar e pagou multa de US$ 60 mil. (págs. 1 e 11)A decisão da justiça brasileira- Quatro anos de reclusão, mas a pena foi substituída por prestação de serviços- Multa de R$ 287 mil além de outros R$ 150 mil (de cada um) para entidades beneficentes - Não podem frequentar alguns locais (como cassinos) e nem viajar ao exterior sem autorizaçãoA decisão da justiça dos EUA - 140 dias de reclusão e mais cinco meses de prisão domiciliar- Multa de R$ 105 mil e confisco dedos US$ 56 mil que levaram escondidos ao entrar nos EUA - Não podiam sair depois das 17h e usavam tornozeleiras com chip que, se retiradas, provocariam sua prisão imediata
Krugman já vê risco de bolha no Brasil
O Prêmio Nobel de Economia Paul Krugman, em palestra em São Paulo, criticou o excesso de otimismo dos mercados globais com o Brasil. Ele disse que vai se desfazer de títulos que tem do país e afirmou:"A história sugere que não é bom ser a cereja do bolo." A entrada maciça de investimentos estrangeiros pode gerar bolhas, alertou. (págs. 1 e 31)
Carlos. A. Sardenberg Má notícia para Lula e Dilma: BC deve subir os juros em abril. (págs. 1 e 7)
Partidos se unem contra a volta de Zelaya (págs. 1 e 37)
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Folha de S. Paulo
Manchete: Para mensalão do DEM, PT propõe impeachmentLula agora classifica de 'deplorável' suposto esquema de propinas no DF O PT do Distrito Federal entrou ontem com um dos seis pedidos de impeachment contra o governador José Roberto Arruda (DEM), acusado de recebimento ilegal de dinheiro.
Em Kiev (Ucrânia), o presidente Lula adotou tom mais crítico que na véspera, quando afirmou que imagens "não falam por si". Classificou de "deplorável" o suposto esquema de Arruda.O prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (DEM), disse não temer que investigações atinjam seu governo, que tem contratos com empresas apontadas no mensalão. "É caso de polícia".
Cerca de 200 pessoas invadiram o plenário da Câmara Legislativa do Distrito Federal para pedir a saída de Arruda. Quebra-quebra atrasou a leitura dos pedidos de impeachment. (págs. 1 e Brasil)
Fundadores da Renascer são condenados a pagar R$ 1 miJuiz trocou pena de quatro anos de prisão por prestação de serviços e restrição temporária de direitos. O casal Hernandes vai recorrer. (págs. 1 e A9)
Projeto do MEC limitará idade para criança entrar no 1º anoO Ministério da Educação decidiu enviar ao Congresso um projeto que determina que só poderão entrar no ensino fundamental crianças que completem seis anos até o começo do ano letivo.Depois que a duração do ensino fundamental passou de oito a nove anos, mudança que entra em vigor em 2010, cada Estado adotou um mês de "corte". (págs. 1 e C1)
Agência promete mudar tarifa de energia em 2010
A Agência Nacional de Energia Elétrica prometeu apresentar correção nos contratos para evitar distorções que têm provocado perdas para o consumidor. O diretor-geral Nelson Hubner descartou ressarcimento e ameaçou quem não adotar a nova tarifa. (págs. 1 e B11)
Legislativo de Honduras veta volta de Zelaya
O Congresso de Honduras acabou com a última chance de Manuel Zelaya, deposto em junho, voltar à Presidência. Até a conclusão desta edição, a votação já superara a maioria de 65 votos contra Zelaya, com apoio em bloco do partido do presidente eleito, Porfírio Lobo. (págs. 1 e A12)
Senado aprova limite para tratar doente terminalComissão do Senado aprovou projeto que fixa limites para o tratamento de pacientes terminais e torna lícita a ortotanásia -quando se abandonam procedimentos para prolongar a vida de doentes graves e incuráveis. Antes da sanção presidencial, o texto precisa ser aprovado pela Câmara. (págs. 1 e C11)
Temer nega ter recebido dinheiro ilegal de empresa
O presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB-SP), chamou de "infâmia" a menção de seu nome em planilha da Camargo Corrêa, investigada por suposto pagamento de propina a políticos, o que a empreiteira nega. Temer diz que recebeu da empresa só em campanha e oficialmente. (págs. 1 e A11)
EditoriaisLeia "O IPTU e a cidade", sobre o aumentado imposto, e "Obama imita Bush", acerca da Guerra do Afeganistão. (págs. 1 e A2)
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O Estado de S. Paulo
Manchete: Arruda licitou panetones no dia da operação da PF
Compra foi o argumento do governador para justificar recebimento de R$ 50 mil
O governo do Distrito Federal abriu licitação para comprar panetones no dia em que a Polícia Federal deflagrou a operação que desmontou um suposto esquema de corrupção comandado pelo governador José Roberto Arruda (DEM). A aquisição regular de panetones, para "distribuição às famílias de baixa renda", foi o argumento usado por Arruda para justificar os R$ 50 mil que recebeu, em dinheiro, conforme aparece em vídeo gravado em 2006. O edital da licitação, aberta na sexta-feira passada, menciona a compra de 120 mil panetones, ao custo médio de R$ 5 cada. Arruda sabia com antecedência da investigação da PF. A própria produção de recibos dos panetones, para justificar as supostas propinas, teria sido combinada com o ex-secretário de Relações Institucionais Durval Barbosa, pivô do escândalo e que fez as gravações. (págs. 1 e A4 a A8)
Blindagem O vice-governador Paulo Octávio não deverá ser punido pelo DEM por causa do escândalo no Distrito Federal. Poderá até ser o nome da legenda ao governo local. (págs. 1 e A6)Foto legenda: Protesto - Manifestantes invadem a Câmara Distrital do DF em protesto contra o escândalo de corrupção que envolve o governador Arruda: processo de impeachment foi aberto
Temer é citado em lista de empreiteira
O nome do deputado Michel Temer (SP), presidente da Câmara e do PMDB, aparece no arquivo secreto da Construtora Camargo Corrêa - planilhas que sugerem contabilidade paralela da empreiteira. Temer é citado 21 vezes, entre 1996 e 1998, ao lado de quantias que somam US$ 345 mil. Os documentos foram recolhidos pela Polícia Federal, no âmbito da Operação Castelo de Areia. "É uma infâmia", reagiu o deputado. A Camargo Corrêa afirmou desconhecer as planilhas. (págs. 1 e A10)
Consumo faz indústria crescer pelo 10º mês seguido
A produção industrial medida pelo IBGE teve crescimento de 2,2% em outubro, impulsionada pelo consumo de veículos e de eletrodomésticos da linha branca. Foi o décimo mês seguido de alta. Com isso, reforça-se a tendência de que o mercado interno continue sustentando o crescimento do setor - para o ano que vem, especialistas projetam que o mercado doméstico responderá por 80% da expansão industrial. (págs. 1 e B1)
Para Krugman, há otimismo excessivoO Nobel de Economia Paul Krugman disse que o fluxo de capitais no Brasil é uma "bolha", fruto de exagero dos investidores, e que a atual valorização do real "não é saudável". (págs. 1 e B9)
Foto legenda: Tensão: hidrelétrica polêmica
A índia Tuíre adverte representante da Funai durante audiência no Senado sobre o impacto da construção da Hidrelétrica de Belo Monte, no Rio Xingu (PA). (págs. 1 e B12)
Plano para Afeganistão é criticado por todos os ladosA estratégia para o Afeganistão anunciada pelo presidente dos EUA, Barack Obama, foi atacada por republicanos e democratas no Congresso. Para a oposição, o envio de mais 30 mil soldados é correto, mas ela criticou a definição de uma data para a retirada. Já o partido de Obama condenou a mobilização militar e a cooperação com o presidente Hamid Karzai, visto como corrupto. (págs. 1 e A14)
Comissão dá aval a projeto que pune overbooking
Uma comissão do Senado aprovou projeto que obriga as empresas aéreas a indenizar quem for vítima do overbooking - quando a companhia vende mais passagens do que o número disponível de poltronas no avião. O valor do ressarcimento será igual ao da tarifa sem descontos promocionais. O projeto ainda terá outra votação antes de ir à Câmara. (págs. 1 e C1)
Crimes da ditadura: Tuma e Maluf viram réus
Eles são acusados de ocultar cadáveres de opositores. (págs. 1 e A13)
Evasão de divisas: Donos da Renascer são condenadosCasal Hernandes vai ter de prestar serviços a entidades. (págs. 1 e A23)
Museus renovados
Ministério da Cultura debate políticas para aquisição de obras de arte. Peça dos irmãos Campana foi doada ao MAM. (pág. 1)
Notas e Informações: A meta afegã de Obama
A estratégia de Obama para o Afeganistão não será possível enquanto os afegãos continuarem convencidos de que os americanos estão ali apenas para proteger o presidente Hamid Karzai. (págs. 1 e A3)
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Jornal do Brasil
Manchete: Insegurança fecha mil lojas por ano no Rio
Custos de proteção por conta do Natal chegarão a R$ 1,3 bilhão A proximidade do período natalino e o aumento no volume de vendas do comércio vieram acompanhados de uma maior preocupação com a insegurança dos lojistas, temor que levou ao fechamento, nos últimos dez anos, de 10 mil estabelecimentos comerciais no Rio. Com o risco maior de fraudes, furtos e assaltos, a previsão de gastos com proteção privada este ano é de R$ 1,3 bilhão, ou 4% do faturamento, segundo o Clube de Diretores Lojistas do Rio, cerca de 10% a mais que no ano passado. Só em vigilância eletrônica, como câmeras e alarme, serão gastos R$ 500 milhões. (págs. 1 e Economia A19)
Foto legenda
‘Véio’ Zuza? – O Greenpeace criou outdoors alertando para a importância da Conferência de Copenhague. Líderes aparecem como possivelmente estariam em 2020, e lamentando por não terem feito nada diante das mudanças climáticas. Lula e Obama ficaram parecidos com o personagem de Chico Anysio (pág. 1)
Europa vê riscos no Afeganistão
Líderes europeus não se comprometeram a enviar mais soldados ao Afeganistão, como fará o presidente americano Barack Obama, por acharem uma empreitada arriscada. Já há quem lembre o Vietnã. (págs. 1 e Tema do dia A2 e A3)
Grupo protesta contra Arruda
A Câmara Legislativa do Distrito Federal foi invadida ontem por cerca de 150 manifestantes, em protesto contra o suposto esquema de corrupção envolvendo o governador José Roberto Arruda (DEM). O grupo pediu a prisão de Arruda e de seu vice, Paulo Otávio. (págs. 1 e País A10)
Apoio às UPPs em Copacabana
Apesar da explosão de uma bomba, ontem, na esquina das ruas Raul Pompéia e Joaquim Nabuco, moradores de Copacabana deixaram claro que apoiam as ações para a instalação de uma Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) nos morros Pavão-Pavãozinho e Cantagalo. (págs. 1 e Cidade A14)
Ortotanásia tem aval do Senado
Projeto de lei que autoriza a ortotanásia – suspensão de tratamentos e procedimentos que prolongam a vida de pacientes terminais – foi aprovado ontem pela Comissão de Constituição e Justiça do Senado. O texto, que desperta polêmica, seguirá para votação na Câmara. (págs. 1 e País A5)
Coisas da política
O Estado quase nunca percebe o perigo. (págs. 1 e A2)
Informe JB
Pré-sal: produtores perdem R$ 1,1 bilhão/ano. (págs. 1 e A4)
Editorial
Nem sempre o Nobel da Paz é um pacifista. (págs. 1 e A8)
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