PENSAR "GRANDE":

***************************************************
[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
***************************************************


“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

----

''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

=========
# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
1Radio 1455824919 nhm...

valor ...ria...nine

folha gmail df1lkrha

***

terça-feira, dezembro 06, 2011

XÔ! ESTRESSE [In:] BOLA 07, CAÇAPA !!!

...



...

GOVERNO DILMA [In:] PRÁTICA DO MESMO ESPORTE

...

Assessor alvo de denúncias é nomeado para novo cargo no Esporte

Waldemar Manoel Silva de Souza será assessor especial da pasta; o ex-secretário executivo teve o nome ligado ao escândalo de desvio de verbas do ministério, que terminou com a queda de Orlando Silva

06 de dezembro de 2011 | 12h 02

Lucia Ribeiro, da Agência Estado

BRASÍLIA - O ex-secretário executivo do Ministério do Esporte Waldemar Manoel Silva de Souza, exonerado desse cargo semana passada, agora será assessor especial da pasta. A nomeação na nova função está publicada no Diário Oficial da União (D.O.U) desta terça-feira, 6. Waldemar é suspeito de envolvimento em irregularidades no Esporte que levaram à demissão do ex-ministro Orlando Silva. A permanência de Waldemar no Esporte, apesar das suspeitas sobre ele, já havia sido garantida pelo novo ministro Aldo Rebelo em meados de novembro, quando anunciou novos nomes para assessorá-lo.


O nome de Waldemar surgiu no escândalo do esquema de desvio de verbas do Esporte por ter firmado contrato de R$ 6,2 milhões com um sindicato de cartolas do futebol para um projeto fantasma da Copa do Mundo. Além dele, o ministro decidiu manter Ana Prestes no Esporte. Mas ela deixou a chefia daAssessoria de Relações Internacionais, sendo substituída pelo embaixador de carreira Carlos Henrique Cardim. A neta do Luiz Carlos Prestes permanecerá na subchefia da assessoria.

Na semana passada, Aldo Rebelo suspendeu a nomeação de 25 indicados por Orlando Silva para cargos de confiança na pasta. Por intermédio de sua assessoria, o ministro Aldo Rebelo disse que a suspensão das nomeações foi natural porque houve troca no comando da pasta.

Também saiu na edição do Diário Oficial desta terça a nomeação de Afonso Barbosa para o cargo de secretário Nacional do Esporte,Educação, Lazer e Inclusão Social do Ministério do Esporte. Para assumir a função, Barbosa, que é vice-almirante reformado da Marinha, deixou a diretoria da Bunge.

As nomeações foram assinadas pela ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, que também exonerou da Pasta José Lincoln Daemon do cargo de diretor de Gestão Interna da Secretaria Executiva do Esporte; Wadson Nathanael Ribeiro do cargo de secretário Nacional do Esporte,Educação, Lazer e Inclusão Social do Ministério do Esporte; e Danilo Moreira da Silva da função de assessor especial da Pasta.


...

GOVERNO DILMA [In:] CÓDIGO FLORESTAL

...

Código Florestal será votado hoje no plenário do Senado

Senadores ligados aos ambientalistas e aos produtores rurais tentarão modificar projeto

Greenpeace faz protesto contra o novo texto do Código Florestal, em frente ao Congresso Foto: Antonio Cruz / Agência Brasil

Greenpeace faz protesto contra o novo texto do Código Florestal, em frente ao Congresso Antonio Cruz / Agência Brasil

BRASÍLIA - A polêmica em torno do novo Código Florestal chega nesta terça-feira à sua penúltima etapa, quando o projeto de lei com as mudanças na atual legislação ambiental deverá ser votado pelo plenário do Senado. Ao todo, a matéria tramitou durante dois anos e meio no Congresso, sendo dois anos na Câmara e seis meses no Senado. Se aprovado pelos senadores, o texto segue para o plenário da Câmara para que os deputados escolham entre o projeto aprovado em maio por eles ou o aprovado pelos senadores.

Nas etapas que passou, o código gerou embates entre ambientalistas e ruralistas, já que as regras estabelecem quais áreas devem ser preservadas dentro de cada um dos 5 milhões de imóveis rurais do país. O projeto aprovado por ampla maioria dos deputados, em maio, foi considerado pelo governo e por ambientalistas como um retrocesso. Isso porque retirava a proteção de alguns locais frágeis, como manguezais, e permitia a legalização de todas as atividades rurais localizadas dentro das Áreas de Preservação Permanente (APPs) - locais como beiras de rio e encostas - até julho de 2008.

No Senado, sob a relatoria de Luiz Henrique (PMDB-SC) e Jorge Viana (PT-AC), o texto sofreu diversas modificações. Entre elas, um artigo que criou faixas mínimas de recuperação obrigatória para todo produtor em beiras de rio, que variam de 15 metros para os rios mais estreitos até 100 metros para os rios mais largos. O código também foi dividido entre regras fixas e transitórias, estas últimas voltadas exclusivamente para o produtor que está em débito com a lei ambiental e agora poderá se regularizar. Outras possibilidades aprovadas pela Câmara foram mantidas, como a que libera os donos de terra de até quatro módulos fiscais (de 20 a 400 hectares) da obrigação de recuperar a reserva legal desmatada até julho de 2008. Reserva legal é o percentual da terra que não pode ser desmatado e varia de 20% a 80% dependendo da região.

Embora o relatório que está previsto para ser votado hoje tenha sido costurado entre a área ambiental do governo e ruralistas, tanto verdes quanto o setor produtivo demonstram insatisfação. Isso deve gerar uma série de tentativas de última hora de alterar o texto, por meio de emendas ao projeto. A bancada do Nordeste, por exemplo, deve apresentar uma emenda para retirar os apicuns - uma parte dos manguezais - do status de APP, para que atividades como a pesca do camarão possa ser exercida sem restrições. Por outro lado, senadores ligados aos ambientalistas devem tentar derrubar a possibilidade de o produtor manter o que produz em APP, desde que comprove que o desmatamento foi feito até julho de 2008 e cumpra os mínimos exigidos para recuperar parte do desmate.

Estudo do professor Gerd Sparoveck, da USP, dá conta de que as APPs somariam hoje 103 milhões de hectares, dos quais 44 milhões de hectares estariam desmatados. Apenas uma parte dessa área voltará a ser vegetação nativa, o que contraria os ambientalistas. Além disso, estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) aponta que, com a liberação que será dada aos pequenos produtores de recuperarem suas reservas legais, outros 29,5 milhões de hectares desmatados ilegalmente deixarão de ser recuperados.


Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/pais/codigo-florestal-sera-votado-hoje-no-plenario-do-senado-3390384#ixzz1flqiTxqA
© 1996 - 2011. Todos direitos reservados a Infoglobo Comunicação e Participações S.A. Este material não pode ser publicado, transmitido por broadcast, reescrito ou redistribuído sem autorização.

GOVERNO DILMA [In:] CORRUPÇÃO À VISTA e a PRAZO

...

Pimentel recebeu R$ 400 mil de empresa do filho de seu sócio


Pagamento pela consultoria do ministro se deu em duas parcelas de R$ 200 mil

Thiago Herdy

Isabel Braga

Maria Lima


Braço direito e homem forte do governo da presidente Dilma Rousseff (PT), o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Fernando Pimentel (PT), faturou pelo menos R$ 2 milhões com sua empresa de consultoria em 2009 e 2010 Foto: Thiago Herdy / O Globo
Braço direito e homem forte do governo da presidente Dilma Rousseff (PT), o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Fernando Pimentel (PT), faturou pelo menos R$ 2 milhões com sua empresa de consultoria em 2009 e 2010
Thiago Herdy / O Globo


BELO HORIZONTE e BRASÍLIA -

Uma "empresa de informática pequeninha", nas palavras do próprio ministro da Indústria, Desenvolvimento e Comércio Exterior, Fernando Pimentel (PT), pagou R$ 400 mil pelos serviços da P-21 Consultoria e Projetos Ltda, empresa mantida pelo petista entre sua saída do comando da prefeitura de Belo Horizonte, em 2009, e a chegada ao governo federal, em 2011. Firma especializada em "cabeamento estruturado para rede de computadores", a QA Consulting Ltda pertence a Alexandre Allan, de 36 anos, e Gustavo Prado, de 35, filho de Otílio Prado, sócio minoritário de Pimentel na P-21 Consultoria.

O pagamento pela consultoria de Pimentel se deu em duas parcelas de R$ 200 mil. A primeira foi paga em 19 de fevereiro de 2009, dois dias depois de a QA Consulting receber R$ 230 mil da construtora HAP Engenharia para prestar serviços de "infraestrutura para soluções de rede". A título de tributação, o serviço foi declarado como de engenharia civil mas, segundo o Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia de Minas Gerais (Crea-MG), não há registro de Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) referente ao serviço alegado pela empresa. A segunda parcela foi paga em maio de 2010.

Construtora acusada de desviar recursos

A HAP é velha conhecida de Fernando Pimentel: em maio deste ano, o ex-prefeito de Belo Horizonte tornou-se réu em ação civil pública ao lado do dono da empresa, Roberto Senna. A construtora é acusada de superfaturar obra da prefeitura de Belo Horizonte em R$ 9,1 milhões e de desviar recursos para a campanha de Pimentel em 2004, quando o petista disputou a reeleição para a prefeitura da capital mineira. Na época, Pimentel contratou sem licitação a Ação Social Arquidiocesana (ASA), da Arquidiocese de Belo Horizonte, para construir 1,5 mil casas. A entidade subcontratou a HAP, e o custo da obra passou de R$ 12,7 milhões para R$ 26,7 milhões. Segundo o Ministério Público, metade das casas não foi entregue. O processo corre na 4ª Vara da Fazenda Pública Municipal de Belo Horizonte.

A QA Consulting é a terceira maior cliente da consultoria de Pimentel, que em dois anos faturou R$ 2 milhões. Conforme mostrou O GLOBO no domingo, a Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg) pagou R$ 1 milhão por serviços ao ministro, e a construtora mineira Convap, outros R$ 514 mil, meses antes de abocanhar em consórcio R$ 95,3 milhões em contratos no governo do aliado de Pimentel, Márcio Lacerda (PSB). A QA pagou R$ 400 mil pela consultoria de Pimentel, apesar da sua peculiar situação financeira: de acordo com a Junta Comercial de Minas Gerais, está enquadrada como microempresa (faturamento anual de, no máximo, R$ 360 mil, de acordo com a nova legislação).

Procurado na segunda-feira de manhã na sede de sua empresa, o sócio Gustavo Prado não quis dizer se haviam contratado Pimentel. Também se recusou a dar qualquer detalhe a respeito dos serviços prestados pelo ministro à sua pequena empresa. Disse que se pronunciaria apenas por e-mail e pediu ao repórter que se retirasse. À tarde, enviou e-mail dizendo que Pimentel havia prestado serviços de "consultoria econômica" e que a empresa teria perfeita "capacidade econômico-financeira para custear a consultoria contratada". Mas não quis dizer qual foi o faturamento de sua empresa em 2009 e 2010, alegando se tratar de informação estratégica.

Sobre a contratação de seus serviços pela HAP, Prado disse não ter registrado ART no CREA-MG porque, em sua opinião, "o serviço não era de relevância e nem houve exigência do cliente".

- Os serviços foram corretamente declarados às autoridades fiscais, tendo sido realizado em mais de um estabelecimento da empresa - afirmou Prado.

Ao ser questionado sobre o enquadramento como microempresa, a QA Consulting atribuiu a situação a um erro do escritório de contabilidade que presta serviço para eles e informou que, na prática, já teria alterado o formato de pagamentos de impostos pela empresa.

O GLOBO também procurou na segunda-feira o empresário Gustavo Henrique Duarte, que foi sócio da QA Consulting entre a consultoria de Pimentel, em 2009, e o início deste ano, quando ele deixou a empresa.

- Eu não cuidava da parte administrativa, não posso falar nada sobre isso - disse, ao desligar o telefone e não mais atender as ligações do GLOBO durante a tarde de ontem.

O dono da HAP Engenharia, Roberto Senna, informou, por meio de sua assessoria, que as instalações de cabeamento da QA Consulting na sua construtora foram adequadamente executadas e negou ter usado a empresa do filho do sócio de Pimentel para transferir recursos ao ex-prefeito de Belo Horizonte, de quem sempre se declarou amigo publicamente. "Não existe nenhuma relação entre estes serviços e eventual contratação, pela QA Consulting, de serviços de terceiros, inclusive de eventual contratação de empresa de consultoria do ministro Fernando Pimentel", escreveu a assessoria de Senna na nota oficial.

Na ação civil pública em que Senna é réu ao lado de Pimentel, o Ministério Público questiona a proximidade dos dois, em especial a doação de R$ 235 mil à campanha de Pimentel pela reeleição em 2004. Laudos periciais solicitados pelo Ministério Público levaram o órgão a sustentar que o valor doado seria parte de uma parcela de R$ 1,2 milhão repassada pela prefeitura à ASA e, consequentemente à HAP, 11 dias antes do registro da doação. No processo, os advogados de Pimentel classificaram a acusação como "ilação do Ministério Público".

PSDB pretende convocar ministro

Os petistas saíram em defesa de Pimentel, e descartaram a possibilidade de o ministro vir a ser o próximo da lista a ser bombardeado pela oposição no Congresso. A oposição, porém, considerou insuficientes as explicações dadas por Pimentel. O PSDB entra hoje, na Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara, com pedido de convocação do ministro


Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/pais/pimentel-recebeu-400-mil-de-empresa-do-filho-de-seu-socio-3388918#ixzz1flpOKpts
© 1996 - 2011. Todos direitos reservados a Infoglobo Comunicação e Participações S.A. Este material não pode ser publicado, transmitido por broadcast, reescrito ou redistribuído sem autorização.

ECONOMIA/BRASIL [In:] PIB-zinho

...

Fim de linha

06 de dezembro de 2011 | 3h 08


JOSÉ PAULO KUPFER
O Estado de S.Paulo

Está prevista para hoje a divulgação, pelo IBGE, da evolução do PIB, no terceiro trimestre de 2011. Mas já se sabe faz algum tempo que será zero ou muito perto disso, em relação ao trimestre anterior - e um crescimento abaixo de 2,5% sobre o mesmo período de 2010. Quando o Banco Central, em fins de agosto, começou o atual ciclo de corte nos juros básicos, com o objetivo de aliviar os freios da economia, o trem já vinha reduzindo a marcha.

As primeiras informações oficiais definidas para o quarto trimestre - as referentes à produção industrial em outubro, que completou três meses de quedas consecutivas - não apontaram para recuperação, nos últimos três meses do ano. Nas estimativas dos departamentos de pesquisas econômicas dos bancos e das consultorias, o PIB do quarto trimestre mostrava uma expansão de 0,5% ante o terceiro. Mas, pelo andar da carruagem, depois do resultado da indústria em outubro e dos indícios colhidos em novembro, não seria surpresa se o crescimento, entre outubro e dezembro, se limitasse a 0,3% ou até menos.

Evidências de enfraquecimento da atividade econômica podem ser obtidas na própria ação do governo. Além do afrouxamento na política monetária, Brasília voltou a oferecer medidas de desoneração fiscal, dirigidas a setores específicos. As providências deixam transparecer onde a redução do ritmo econômico já é bem nítida - por exemplo, a produção de eletrodomésticos da linha branca. Mas o impacto das medidas sobre os números do crescimento tende a ser limitado. Todas as projeções apontam para um PIB de 3% em 2011 - talvez um pouco menos, muito dificilmente um pouco mais, mesmo com os estímulos recentes.

Parece claro que a atual ação do governo se inspira no êxito da política de estímulo ao consumo que evitou o aprofundamento da retração na esteira do colapso de 2008 e abriu espaços para a forte recuperação de 2010. A dúvida é se esse movimento terá agora o mesmo efeito positivo observado naquela circunstância. Dúvida ainda maior paira sobre a consistência e a durabilidade dessas ações pontuais.

Não há disponível, pelo menos por enquanto e a não ser nos exercícios de projeção do governo, estimativas de expansão do PIB em 2012 acima de 3,5%. Só essa perspectiva de crescimento limitado é suficiente para evidenciar que ações de momento, voltadas para enfrentar choques externos, tendem a no máximo manter o ritmo atual e evitar freadas mais bruscas. Escapar de uma etapa de crescimento apenas sofrível exigirá mais do que vem sendo feito.

Deveria começar por um esforço para fugir da tentação de atribuir todas as dificuldades à crise global. É claro que o quadro internacional adverso, por variados canais de contágio, dificulta as coisas e impõe constrangimentos à expansão econômica doméstica. Mas, antes disso, é provável que ele apenas antecipe impasses e potencialize contradições que nos dizem exclusivo respeito.

Faz sentido, então, indagar se a tendência futura da economia brasileira não é a de permanecer em zona de crescimento modesto menos pela contaminação da grave crise internacional do que pelo esgotamento de um ciclo autônomo de expansão. Esse ciclo seria caracterizado pela inclusão de massas de consumidores ao mercado, via transferências de renda, e teria batido no muro por não ter sido acompanhado, no tempo e no volume requerido, pela expansão do investimento. Atribuir os maus resultados macroeconômicos do terceiro trimestre - todos os componentes da demanda agregada recuaram no período - às atribulações da economia global, em resumo, pode ser um caminho seguro para continuar a rodar em falso.

São muitas e complexas, se o diagnóstico estiver correto, as implicações desse fato para a política econômica. Uma das mais imediatas delas é indicar que ao governo não caberia apenas ligar e desligar o botão de estímulos ao consumo, conforme as circunstâncias do momento. Teria de ser dada prioridade efetiva à expansão do investimento, com a toda trabalheira derivada da aplicação dessa decisão à vida real.

Trata-se de tarefa árdua, que não se limitaria ao já difícil afazer de arrumar as suas contas correntes para abrir espaços aos investimentos públicos - pré-requisito na indução do investimento privado. Além de azeitar os canais de financiamento, com linhas adequadas, a custo compatível e de acesso facilitado, exigiria recuperar a capacidade perdida de desenhar bem e gerir com eficiência os grandes projetos estruturantes de desenvolvimento - dos quais o projeto de transposição do rio São Francisco, caindo pelas tabelas, como mostrou reportagem do Estado, no domingo, é um exemplo de como não fazer.

GOVERNO DILMA [In:] MULHER, APENAS

...

Mulheres de antenas

06 de dezembro de 2011 | 3h 08



DORA KRAMER - O Estado de S.Paulo

Celebrada na condição de primeira mulher presidente do Brasil, Dilma Rousseff até agora deixou passar seis oportunidades de atuar em consonância com a expectativa corrente em relação às mulheres, de maior rigor na vida pública.

Uma maneira de fazer isso seria mostrar genuína disposição de liderar um processo de mudança nos critérios de funcionamento do governo de coalizão.

Duas mulheres deram exemplos recentes nos quais Dilma ainda dispõe de tempo para se mirar: Eliana Calmon e Marília Muricy, baianas conectadas com a necessidade de não se deixar o Brasil, por mais sucessos que tenha na economia, perder-se nos desvãos da desqualificação moral.

Ambas demonstraram coragem e firmeza efetivas para sacudir nichos até então intocados.

Eliana, corregedora do Conselho Nacional de Justiça, com suas diatribes sobre a conduta de magistrados, lança alguma luz sobre a caixa-preta do Judiciário. Faz a diferença.

Marília, autora do relatório que recomendou a saída de Lupi, deu sentido à Comissão de Ética Pública que desde a criação, no governo Fernando Henrique, nunca havia sido contundente na tarefa de zelar pela confiabilidade dos ocupantes de cargos no primeiro escalão federal.


''QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?''

SINOPSES - RESUMO DOS JORNAIS


06 de dezembro de 2011

O Globo


Manchete: Crise europeia ameaça rebaixar até Alemanha

Agência alerta para aperto no crédito, dívidas e recessão no continente

Poucas horas após o presidente francês, Nicolas Sarkozy, e a chanceler alemã, Angela Merkel, terem anunciado que chegaram a um acordo para "salvar o euro", a agência de classificação de risco Standard & Poor's ignorou a decisão e ameaçou rebaixar 15 países do bloco, até A1emanha e França. A S&P, que em agosto rebaixara os EUA, pôs em perspectiva negativa, para possível rebaixamento, a classificação "AAA" das principais potências da região. A agência alegou que aumentou "o estresse sistêmico na zona do euro", devido à contração do crédito, ao elevado endividamento e ao risco de recessão em 2012. Merkel e Sarkozy defenderam um novo tratado para a União Europeia até março, com punições aos países que não cumprirem o equilíbrio das contas públicas. A mudança no tratado poderá incluir os 27 países do bloco ou só os 17 integrantes da área do euro, com os demais aderindo voluntariamente. Também haverá reuniões mensais dos chefes de Estado e de governo durante a crise. Na Itália, o premier Mario Monti defendeu o pacote de € 30 bilhões, chamado "Salve a Itália". Ele alertou que, se nada for feito, o país pode sofrer colapso semelhante ao da Grécia, ameaçando a existência do euro. (Págs. 1 e 25 a 27)

UOP tenta pôr ordem em Ipanema

No primeiro dia de ação da quarta Unidade de Ordem Pública (UOP) da cidade, em Ipanema, a presença maciça dos guardas não intimidou os motoristas, que continuaram a estacionar em fila dupla e em locais proibidos. Os agentes da Guarda Municipal rebocaram 35 veículos e multaram 78. (Págs. 1 e 23)

Vereadores dão as costas aos eleitores. Exceto os seus. (Págs. 1 e 16)

Enquanto isso, na Terra...

Só 12 chefes de Estado e governo foram à Conferência do Clima em Durban, África do Sul. E entre eles não há qualquer líder dos maiores emissores do mundo. A falta de compromisso climático ocorre num momento em que as emissões de C02 chegam a um nível recorde. (Págs. 1 e 35)


Pimentel tem outro contrato suspeito

A QA Consulting, que contratou consultoria do então ex-prefeito e hoje ministro Fernando Pimentel, pagou-lhe R$ 400 mil. Dois dias antes de quitar a primeira parcela, a QA recebeu R$ 230 mil da HAP, empreiteira que fechou contratos de R$ 225 milhões com a prefeitura de BH na gestão de Pimentel. (Págs. 1, 3, 4 e editorial "Sobrevida de Lupi foi ônus para Dilma")

Dengue: risco de epidemia em 48 cidades

Pelo menos 48 cidades tem risco de epidemia de dengue no verão. Segundo o Ministério da Saúde, outras 236 cidades, incluindo o Rio e mais 31 municípios fluminenses, estão em situação de alerta. (Págs. 1 e 10)


Penguin alça voo no Brasil

O grupo editorial britânico Penguin anunciou ontem a compra de 45% da editora brasileira Companhia das Letras, em um negócio estimado em R$ 50 milhões. A sociedade tem como objetivo desenvolver os mercados de livros educacionais e digitais. (Págs. 1 e Segundo Caderno)


Rússia: fraude ampla, acusam observadores

A votação parlamentar na Rússia - vencida por pouco pelo governo - teve falhas em todo o processo, acusaram fiscais internacionais. A secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton, pediu investigação. (Págs. 1 e 32)

Razão Social

Moradores de Marajó, às vésperas do plebiscito do Pará, reivindicam criação de território federal. (Pág. 1)

------------------------------------------------------------------------------------

Folha de S. Paulo


Manchete: Governo vai acabar com entrega de IR de empresa

Outras sete declarações serão gradualmente extintas pela Receita Federal

O governo decidiu acabar com a entrega da declaração do Imposto de Renda das empresas até 2014. Outros sete documentos hoje exigidos serão gradualmente extintos pela Receita, que também vai adotar medidas para simplificar o PIS/Cofins.

O objetivo é racionalizar o sistema tributário, uma promessa de governo de Dilma. (Págs. 1 e Mercado B3)

A malha fina reteve 570 mil declarações do IR de pessoa física neste ano, abaixo das 700 mil de 2010. (Págs. 1 e B3)

Agência ameaça reduzir nota de 15 dos 17 países da zona do euro

A Standard & Poor's pôs a nota da dívida de 15 dos 17 países do euro em "perspectiva negativa", o que indica 50% de chance de rebaixamento. Chipre já estava nessa condição e a Grécia não tem grau de investimento.

França e Alemanha, que podem perder a nota "AAA", fecharam pacote que propõe punição automática aos países da eurozona cujo déficit público ultrapasse 3% do PIB. (Págs. 1 e Mundo A14 e A15)

Foto-legenda: Ângela Merkel (Alemanha) e presidente Nicolas Sarkosy no palácio do governo francês.

Clóvis Rossi

Pacote 'Merkozy' pode amainar a crise europeia

O plano franco-alemão pode desta vez ao menos amainar a crise europeia, pois oferece o sangue que o mercado cobra e tem uma pitada de sentido comum. (Págs. 1 e Mundo A19)

Foto-legenda: Nova ameaça

Navio fretado pela Vale que teve rachadura num dos tanques durante carregamento de minério de ferro no terminal de São Luis (MA) e pode afundar; Capitania dos Portos diz não ter informação de vazamentos. (Págs. 1 e Mercado B6)

Festival no Irã homenageia o maior santo xiita

O Irã parou para homenagear Hussein Ibn Ali, neto do profeta Maomé e nome mais importante do xiismo. Sua morte, em 680, foi um dos fatores do racha entre sunitas e xiitas. (Págs. 1 e Mundo A20)

CNJ inicia devassa na folha salarial do TJ paulista

A corregedoria do Conselho Nacional de Justiça iniciou uma devassa no Tribunal de Justiça de SP para investigar a suspeita de remuneração ilegal a desembargadores, relata Flávio Ferreira. A ação gerou indignação no TJ, que diz colaborar com a apuração. (Págs. 1 e Poder A4)
(...)


Tucanos atacam PT e poupam Kassab na sabatina Folha/UOL (Págs. 1 e Poder A5)


Boa notícia: Desmatamento na Amazônia é o menor desde 1988

O governo anunciou que a taxa de desmatamento na Amazônia neste ano é a menor desde 1988, quando a medição começou - queda de 11% em relação a 2010.

O desmate tem crescido nos Estados de Mato Grosso e Rondônia, mas o Pará ainda devasta mais. (Págs. 1 e Ciência C11)

Ciência: Nasa descobre um planeta mais parecido com a Terra e que pode conter água (Págs. 1 e C11)


CVM apura possível informação privilegiada no PanAmericano (Págs. 1 e Mercado B5)


Epidemia de dengue ameaça 4,7 milhões em 48 cidades (Págs. 1 e Cotidiano C5)


Penguin compra 45% da Companhia das Letras; negócio é estimado em R$ 50 mi (Págs. 1 e B8)


Editoriais

Leia "Menos ministérios", sobre a reforma ministerial do governo, e
"Faculdades ruins", acerca do corte de vagas em instituições mal avaliadas. (Págs. 1 e Opinião A2)

------------------------------------------------------------------------------------

O Estado de S. Paulo


Manchete: Agência ameaça rebaixar zona do euro

S&P fala em rever notas de crédito inclusive de países AAA; com isso, Alemanha e França apressam acordo para refundar a UE

A agência de classificação de risco Standard & Poor's alertou que pode rebaixar as notas de todos os 17 países da zona do euro. Isso inclui o rating AAA de Alemanha, Holanda, Áustria, Finlândia, Luxemburgo e França. Na maioria dos casos, essa medida é prenúncio de rebaixamento que ocorre três meses depois. A ameaça obrigou Paris e Berlim a apressar a criação de um novo tratado europeu, para exigir maior disciplina orçamentária e punir quem acumular dívidas - o déficit máximo que um país poderá atingir é de 3% do PIB. Os alemães tiveram de aceitar modificações em sua proposta para garantir o apoio, mas o esboço da nova União Europeia terá a marca alemã. A meta é aprová-la até sexta-feira, quando os líderes do bloco se reúnem. Alemanha e França ameaçam manter a proposta mesmo sem apoio de todos os países. Nesse caso, seria implementado com um grupo menor de integrantes. (Págs. 1 e Economia B1 e B3)

No Brasil, juro em queda

Em meio a sinais de enfraquecimento da economia brasileira, pesquisa do Banco Central no mercado prevê queda da inflação e previsão de que a taxa básica de juros no final de 2012 caia para 9,75%. É a primeira vez desde setembro de 2009 que prevalece a expectativa de juro abaixo de 10%. (Págs. 1 e Economia B5)

Amazônia tem menor desmate desde 1988

Inpe aponta corte de 6.280 Km² em um ano

A taxa anual de desmatamento da Amazônia atingiu sua menor taxa desde o início do monitoramento sistemático na área, em 1988, com o abate de floresta equivalente a quatro vezes o tamanho da cidade de São Paulo. Os satélites do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais registraram o corte de 6.280 quilômetros quadrados entre agosto de 2010 e julho deste ano. A taxa ainda passará por revisão. A margem de erro é de 10%. O Pará foi o Estado que mais desmatou no período, com 2.870 km² de florestas degradadas. Em Rondônia, a área destruída foi de 869 km², o dobro do período anterior. (Págs. 1 e Vida A14)

Izabella Teixeira
Ministra do Meio Ambiente

“É uma taxa histórica e representativa, sinalizando que continuamos com a nossa determinação de reduzir o desmatamento" .

Foto-legenda: Protesto contra Putin: 300 presos

Cerca de 10 mil pessoas saíram às ruas de Moscou para protestar contra o premiê Vladimir Putin e o partido Rússia Unida, acusado de fraude nas eleições parlamentares; 300 ativistas foram presos no maior protesto da oposição em anos. (Págs. 1 e Internacional A10)


Para negociar cargo, PDT "exila" Lupi

O PDT forçou o ex-ministro Carlos Lupi (Trabalho) a continuar fora da presidência do partido para não atrapalhar as negociações com o governo sobre cargos. A presidente Dilma Rousseff não quer manter o PDT à frente do Trabalho. (Págs. 1 e Nacional A4)


Companhia das Letras se une à Penguin

A britânica Pearson, o maior grupo editorial do mundo, adquiriu 45% da Companhia das Letras. O valor não foi divulgado. "O Brasil é uma enorme oportunidade de negócios", disse John Makison, da Penguin, que liderou a negociação. (Págs. 1 e Economia B16)


Quase 570 mil pessoas caem na malha fina do IR (Págs. 1 e Economia B13)



Tragédia da Air France: vítima é enterrada no Rio (Págs. 1 e Cidades C1)


José Paulo Kupfer

Fim de linha

O crescimento modesto do País pode se dar menos pela crise externa e mais por causa do esgotamento de um ciclo autônomo de expansão. (Págs. 1 e Economia B6)


Luiza Nagib Eluf

Além da escolaridade

A correlação de forças entre os gêneros continua desigual e as mulheres permanecem sofrendo discriminações nos espaços público e privado. (Págs. 1 e Espaço Aberto A2)


Notas & Informações

Caiu de podre

A presidente Dilma não ganhou nada deixando que o caso Lupi se arrastasse por semanas a fio. (Págs. 1 e A3)

------------------------------------------------------------------------------------

Correio Braziliense


Manchete: Pesadelo europeu

Alemanha, Franca, Holanda... Quinze nações da zona do euro podem ser rebaixadas por agência de classificação de risco. Chanceler alemã e presidente francês propõem reforma em tratado comum para combater a crise. (Págs. 1 e 9)


Celular ao volante, um hábito mortal

Muita gente nem imagina a perigo que corre. E o risco ao qual expõe a vida até do próprio filho e de outras pessoas. Mas é o que acontece todas as vezes que alguém fala ao telefone enquanto dirige. Quem faz uma simples chamada, aponta estudo, fica quase seis vezes mais exposto a acidentes. E se o motorista optar por uma mensagem de texto, então, esse risco aumenta 23 vezes. Em Brasília, apesar de não haver uma fiscalização rígida desse tipo de infração, a situação é grave: a cada 10 minutos, o Detran multa alguém por usar o celular ao volante. Se uma pessoa a 60km/h tirar os olhos da via por apenas dois segundos, ela dirige às cegas por 34 metros. Parece pouco, mas é tempo de sobra para provocar uma tragédia que pode ser evitada. (Págs. 1, 21 e 22)


Dengue voa sobre o DF

Cresce o número de focos do mosquito Aedes aegypli em Brasília. A cidade corre o risco de ter um surto da doença. (Págs. 1 e 7)


HRAN acaba com pediatria

Médicos questionam o fechamento da unidade, em 2012. As crianças serão atendidas em outros hospitais da rede. (Págs. 1 e 24)


Lupi não é o último

A presidente Dilma pode demitir mais oito ministros na reforma de janeiro. PDT luta para manter a pasta do Trabalho. (Págs. 1, 2 e 3)


O lixo de guerra que virou roupa

Lençóis com sangue vindos dos EUA para o Recife seriam não apenas de hospitais americanos, mas também de unidades de saúde no Iraque e no Afeganistão. (Págs. 1 e 8)

------------------------------------------------------------------------------------

Valor Econômico


Manchete: Investimento de estatais fica longe do planejado

As 73 empresas estatais federais chegam ao fim do ano sem cumprir o cronograma de investimentos recorde de R$ 108 bilhões traçado para 2011. Os atrasos são generalizados e abrangem grandes obras da Petrobras, hidrelétricas e linhas de transmissão tocadas pelas 15 empresas do grupo Eletrobras, aeroportos e os portos públicos mais movimentados do país. De janeiro a outubro, o gasto das estatais com os projetos de expansão somaram R$ 62,2 bilhões, 57,6% do total. O balanço indica que elas não têm como cumprir o programado nos dois meses restantes do ano.

A Petrobras apresenta o menor nível de execução dos últimos três anos. O baixo dinamismo impedirá a companhia de utilizar a cifra recorde de R$ 91,3 bilhões em projetos de investimentos programados para o ano. Do total, foram utilizados R$ 55,8 bilhões até outubro, ou 61%. Em igual período de 2010 e 2009, a execução foi de 74% e 73%, respectivamente. (Págs. 1 e A5)

Rodízio acirra disputa entre auditorias

O rodízio obrigatório de auditoria das companhias abertas será retomado no ano que vem. Mas a disputa entre as empresas por novos clientes já está acirrada. Entre as 200 maiores companhias abertas por valor de mercado, estão em jogo cerca de R$ 180 milhões em honorários anuais, conforme levantamento do Valor. Cerca de 20 empresas já anunciaram a troca de auditor. Outras dezenas encerraram o processo de seleção sem tornar pública sua escolha. A Petrobras não confirma, mas o Valor apurou que a PricewaterhouseCoopers vai assumir o lugar da KPMG. O lance vencedor ficou em cerca de R$ 60 milhões por três anos, ou 30% do que Deloitte e Ernst & Young pediram para prestar o serviço. (Págs. 1 e D1)


Petrobras abre frentes com captação em libras

Mesmo com os mercados arredios, a Petrobras concluiu ontem uma rodada de captações de 700 milhões de libras, ou US$ 1,1 bilhão, a primeira de uma companhia brasileira no mercado inglês nos últimos dez anos e a maior de uma empresa de mercado emergente na moeda inglesa. Na semana passada, em euros, a Petrobras obteve US$ 2,5 bilhões.

Apesar do preço ainda estar mais alto que no passado, a empresa fez o que os bancos de investimento chamam de “operação estratégica". Como a companhia tem um plano de investimentos e de financiamento de longo prazo, é interessante buscar novos mercados e diversificar fontes de recursos. A decisão foi abrir frentes na Europa, tanto em euros quanto em libras, diz Leandro Miranda, diretor de renda-fixa do Bradesco BBI. (Págs. 1 e C1)

Foto-legenda: As executivas do ano

O "Valor" publica hoje, em parceria com a empresa de seleção de executivos Egon Zehnder, a segunda edição da revista "Valor Liderança - Executivas", com as 15 melhores gestoras do país. Elas foram escolhidas por um júri com representantes da academia, de consultorias e do setor empresarial. As eleitas são: Patrícia Moraes (JP Morgan), Marise Barroso (Mexichem), Tania Cosentino (Schneider Electric), Regina Nunes (S&P), Camille Faria (Multiner), Ana Zambelli (Schlumberger) e Graça Foster (Petrobras); Celina Antunes (Cushman & Wakefield), Luiza Trajano (Magazine Luiza), Andrea Bertone (Duke Energy), Sonia Hess (Dudalina), Janete Vaz Ribeiro e Sandra Costa (Laboratório Sabin), Maria Cristina Fiúza (Dovac) e Suzan Rivetti (Johnson & Johnson). (Pág. 1)

Grifes nacionais produzem no Peru

Seguindo a trilha de marcas internacionais como Armani, Polo Ralph Loren, Tommy Hilfiger e Calvin Klein, as grifes brasileiras estão produzindo roupas de algodão no Peru, com maquinário de última geração e mão de obra treinada. Entre elas a TNG, VR Menswear, Ellus e Richards.

Mão de obra mais barata, carga tributária e juros menores tornam o produto peruano mais competitivo. Além disso, o país fechou acordo com a Mercosul que permite exportações para a bloco sem pagar taxa de importação. Segundo Tito Bessa Júnior, presidente da grife TNG, a escolha do Peru, onde produz suas peças de malharia, se deu também pela qualidade do algodão, "que é o melhor do mundo". A crise na Europa e EUA reduziu a demanda às confecções peruanas, que se voltaram para a Brasil. (Págs. 1 e B1)

Estaleiro para atender a Bacia de Campos

O Canal das Flechas, entre os municípios de Campos dos Goytacazes e Quissamã, no norte fluminense, pode se transformar em dois anos em um dos princípios polos de serviços logísticos para as atividades na Bacia de Campos, principal produtora de petróleo do país. O impulso vai ser dado pela BR Offshore, holding de investimentos para o setor de óleo e gás. A empresa está estruturando projeto, com desembolsos previstos de R$ 450 milhões, para instalar no local estaleiro de reparos de embarcações offshore, uma base de apoio operacional para esses navios e um condomínio industrial de serviços e logística. A BR Offshore foi criada em 2010 por sócios da Aggrego, consultoria de finanças corporativas fundada pelo ex-ministro da Indústria e Comércio Alcides Tapias. (Págs. 1 e B7)

Ministério da Justiça investiga ações de laboratórios contra genéricos (Págs. 1 e B8)



Cadastro positivo na aduana

A Receita e a Camex preparam um pacote de medidas para simplificar os procedimentos de comércio exterior no país. Entre as mudanças está a criação de um "cadastro positivo" de empresas no desembaraço aduaneiro. (Págs. 1 e A4)


Barcelona busca saídas na crise

Em meio à crise europeia, Barcelona, na Espanha, prepara um corte de 70% nos investimentos em 2012 e busca apoio de investidores privados. "Pior que cortar gastos é enganar o eleitor com uma política fiscal insustentável", diz o prefeito Xavier Trias. (Págs. 1 e A14)


Penguin entra na Cia. das Letras

A editora Penguin, do grupo britânico Pearson, comprou 45% da Companhia das Letras. Em meados do ano passado, a empresa chegou ao mercado brasileiro com a aquisição dos sistemas de ensino (apostilas) da COC, Pueri Domus e Dom Bosco. (Págs. 1 e B4)


Suzano contrata Veolia

A Veolia Water Brasil fechou contrato com a Suzano para projetar e construir duas estações de tratamento de água na fábrica de papel e celulose da companhia, em Imperatriz (MA). (Págs. 1 e B7)

Escassez de cobre puxa preços

Projeções da CRU International, consultoria global do setor de mineração, indicam que a partir de 2017/2018 a demanda mundial de cobre vai superar de vez a oferta do metal e a situação de escassez deve se prolongar ao menos por duas décadas. (Págs. 1 e B9)


Recuperação ambiental

O Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) e a Vale desenvolvem em conjunto um projeto para recuperação de áreas degradadas pela mineração. (Págs. 1 e B10)


INB produz menos urânio

Devido a entraves ambientais e trabalhistas, pelo segundo ano consecutivo a produção de urânio da Indústrias Nucleares do Brasil (INB), em Caitité (BA), que abastece as usinas de Angra dos Reis, ficará abaixo do previsto. (Págs. 1 e B10)


Minoritário prepara saída da LDC-SEV

Acionistas minoritários da LDC-SEV, braço sucroalcooleiro da francesa Louis Dreyfus Commodities, buscam auxílio de consultorias financeiras para montar o projeto de saída do negócio em 2012. (Págs. 1 e B14)


Polêmica na reforma do CPC

Previsão de penhora de parte dos salários e de bem de família para o pagamento de dívidas e a retirada do efeito suspensivo às decisões de primeira instância devem agitar o debate do projeto do novo Código de Processo Civil na Câmara. (Págs. 1 e E1)

Ideias

Delfim Netto

A admissão de que só austeridade fiscal não é solução para a crise na Europa pode levar a um avanço na direção de encontrá-la. (Págs. 1 e A2)


Ideias

Luiz Gonzaga Belluzzo

A hipótese dos mercados eficientes, pérola da ideologia neoliberal, estrebucha, alvejada pela própria fuzilaria. (Págs. 1 e A13)

------------------------------------------------------------------------------------

---------------------------------------