PENSAR "GRANDE":

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[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

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# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
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terça-feira, agosto 18, 2009

XÔ! ESTRESSE [In:] REPÚBLICA FEDERENTINA

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[Homenagem aos chargistas brasileiros].
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ILHA DE VERA CRUZ [in:] ACORDA, BRASIL !!!

A parada de Dilma

Folha de S. Paulo - 18/08/2009

Ministra estaciona no Datafolha, o que favorece invectivas de Ciro Gomes e instiga novo furor de propaganda no Planalto

DENTRO DO que uma rodada de pesquisas feita 14 meses antes do pleito permite especular, os resultados do Datafolha deste fim de semana mostram que está longe de consolidar-se o cenário em que a sucessão do presidente Lula se restringiria, desde o primeiro turno, a um choque entre petistas e tucanos.
No domingo, o instituto mostrou que, pela primeira vez desde que seu nome foi incluído na sondagem, em março de 2008, as intenções de voto na aspirante inventada por Lula pararam de crescer. A ministra Dilma Rousseff estacionou em 16% -o que, vale salientar, não é pouco para alguém que nunca disputou cargo majoritário. Esse freio na preferência popular pelo nome da petista dá-se em paralelo a fatos que ajudam a explicá-lo.
A exposição obstinada em eventos de apelo midiático e eleitoral, a que Rousseff era submetida pelo Planalto, teve de diminuir em virtude de um tratamento de saúde. A prolongada crise do Congresso, que engolfa em especial o Senado, ajudou a desviar a atenção do público de foguetórios, inaugurações e discursos presidenciais. Persiste, de resto, a dúvida sobre até que ponto um governante muito bem avaliado pela população, como Lula, consegue transferir apoio a uma candidata sacada do anonimato.
Apesar dessas dificuldades e incertezas de momento, continua razoável supor que o presidente, cuja popularidade atravessou intacta o pior período da crise internacional, terá um candidato em condições de vencer em 2010. Mas não é menos verdade que a parada de Dilma Rousseff no Datafolha atiça o apetite de outro presidenciável governista, Ciro Gomes.
Conhecido pelo estilo trovejante, que às vezes acaba por prejudicá-lo, o ex-governador do Ceará atua agora com desembaraço. Recolhe os dados de pesquisas como o Datafolha e os estampa para Lula, tentando convencer o presidente de que é arriscado demais fiar-se numa só candidatura situacionista no ano que vem. O risco, argumenta o deputado federal do PSB, é entregar o Palácio do Planalto para o PSDB ainda no primeiro turno.
Ciro Gomes não precisa de esforço para ser convincente. A pesquisa publicada ontem, sobre a disputa pelo governo paulista, mostra que a apresentação de seu nome para o eleitor, como candidato de uma hipotética aliança com o PT, faz pouca diferença. Não perturba o amplo favoritismo do ex-governador Geraldo Alckmin. Já na simulação do concurso ao Planalto, a presença do deputado pelo Ceará debita alguns pontos do líder, o governador tucano José Serra.
O Datafolha coloca em cifras o que sempre pareceu uma aventura -a "importação" de Ciro Gomes para a eleição estadual em São Paulo- e ainda leva uma pitada de incerteza ao campo petista, acerca da disputa presidencial. É de esperar nas próximas semanas, como resposta do Planalto, a retomada da frenética fanfarra eleitoral em torno da ministra Dilma Rousseff, sob os mais variados pretextos.
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ILHA DE VERA CRUZ [In:] MARINA SILVA x IDEOLOGIA(S)

Marina terá pouca utopia e muito pragmatismo no PV

Marina busca a utopia entre pragmáticos

Autor(es): Ana Paula Grabois e Paulo Totti
Valor Econômico - 18/08/2009

São contraditórias as duas pesquisas de opinião que incluiram o nome da senadora Marina Silva (PV-Ac) entre os prováveis candidatos à presidência da República. Na primeira delas, realizada nos dias 22 e 23 de julho, num cenário em que concorrem também o governador de São Paulo, José Serra (PSDB), e a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Roussef (PT), a ex-ministra do Meio Ambiente aparece em segundo lugar, com oito pontos de vantagem sobre a candidata do governo (24% contra 16%) e o governador ocupa a cômoda liderança de 37%. A margem de erro é de 4,5%. Na segunda pesquisa, realizada entre 11 e 13 de agosto, com cinco candidatos, Serra mantém-se à frente, com 36%, e Dilma vem em segundo, com 17%, seguida do deputado Ciro Gomes (PSB, Ce), com 14%, e da vereadora Heloisa Helena (PSOL, Maceió), com 12%. Marina Silva tem 3% . A margem de erro é de 2 pontos.

Há um paradoxo nesses dados. Marina recebeu menos opiniões favoráveis agora do que quando ninguém - à exceção dos pesquisadores - a colocava na lista de candidatáveis. São, porém, amostras de resposta estimulada e única com autoria, métodos e critérios diferentes. A pesquisa de julho, "representativa da população por regiões do país", foi realizada pelo Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (Ipespe), do cientista político Antônio Lavareda, que entrevistou pelo telefone 2.000 eleitores. O Datafolha do domingo foi à casa de 4.100 eleitores em 171 municípios.

Confrontadas as respostas, chega-se à conclusão de que os pesquisados pelo Datafolha tiveram pouco tempo para conhecer e assimilar a intenção de Marina de lançar-se . "A senadora ainda não é reconhecida como candidata", diz Mauro Paulino, diretor do Datafolha. A candidatura, porém, era muito menos conhecida em julho, quando ocorreu a pesquisa do Ipespe a partir da qual a senadora sentiu-se picada pela mosca azul e o PV adotou a esperança de tornar-se "partido da primeira divisão", como promete seu presidente nacional, o vereador de São Paulo José Luiz de França Penna.

Lavareda, na sua participação semanal no programa de Ricardo Boechat da rádio BandNews de São Paulo, disse que nas pesquisas espontâneas - quando o entrevistado opina sem ser estimulado - nenhum candidato à Presidência chega a mais de 10% dos votos. "Só Lula", diz, "tem mais de dois dígitos". Como Lula revela não pretender um terceiro mandato, Lavareda considera que, a mais de um ano da eleição, ninguém tem a vitória garantida. Daí, as chances que ele constata em Marina, iguais às de todos os outros. Lavareda diz que a própria bancada do PT no Senado, ao tentar, por carta aberta, convencer Marina a permanecer no partido, deu-lhe um "diploma de caráter", qualificando-a de "doce e determinada, calma e perseverante". Segundo o cientista político, o eleitor gosta dessas virtudes e pode votar nessa mulher que tem a experiência de ter sido ministra e senadora por dois mandatos. "Nisso, aliás, Marina supera Barack Obama, que só teve um mandato de senador".

A historiadora Aspásia Camargo, vereadora e reserva intelectual do PV no Rio - criadora do Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil, CPDOC, da Fundação Getúlio Vargas - é otimista: "O Brasil tem tradição anárquica eleitoral e pode se encantar com a candidatura de Marina", diz. Segundo Aspásia, Jânio Quadros e Fernando Collor se elegeram presidentes apesar de não contar com o apoio inicial dos grandes partidos. "O tema ambiental pode ganhar importância durante a campanha e, se Marina subir nas pesquisas, vai atrair partidos menores".

Se a senadora, porém, sai do PT porque é um partido que já não permite "alimentar utopias", o PV que lhe oferece legenda não lhe desperta a ilusão de ser perfeito, como a própria ministra reconhece. Para alguns analistas, em vez de utópico, o PV seria demasiado pragmático. O deputado estadual paulista José Olímpio Gomes, conhecido e registrado na Justiça Eleitoral como "Major Olímpio", acaba de desligar-se do partido e diz que o PV quer mesmo é ser governo onde o aceitarem. "É assim na cidade, no Estado e na União".

O deputado Fernando Gabeira (RJ), a mais tradicional e reconhecida liderança verde do país, destacou-se no Congresso pela defesa de padrões éticos. O ataque frontal ao então presidente da Câmara, Severino Cavalcanti (PP-Pe) - a própria materialização do atraso e do caciquismo políticos - rendeu a Gabeira em 2006 a reeleição com mais de 100 mil votos , alcançando sozinho o quociente da legenda, sem necessidade de retornar ao PT, como acontecera em acasião anterior. Mas o líder de Gabeira e do PV na Câmara é o maranhense José Sarney Filho, deputado federal desde 1983, que já pertenceu à Arena, ao PDS, ao PFL (hoje DEM) e foi ministro do Meio Ambiente no governo de Fernando Henrique Cardoso (PSDB). Sarney se elege na região de Imperatriz, às margens do Tocantins, sem fazer do ambientalismo seu foco de campanha. Zequinha, como é conhecido, é prócer do PV desde 2003. No mesmo ano, o PV assumiu o ministério da Cultura com Gilberto Gil, e ainda está lá com Juca Ferreira. Carlos Minc, ex-guerrilheiro e sucessor de Marina no Meio Ambiente, foi fundador do PV mas hoje é deputado estadual pelo PT do Rio e virou ministro por indicação do governador Sérgio Cabral (PMDB).

Outro ex-guerrilheiro e ambientalista, Alfredo Sirkis, hoje vereador no Rio e º vice-presidente do PV, foi secretário do Meio Ambiente da gestão de César Maia, pai do presidente do DEM, deputado federal Rodrigo Maia. Sirkis, Gabeira, Sarney e Luiz Penna participaram da reunião em que Marina foi convidada a entrar para o PV. Sirkis tem sido muito requisitado a explicar o que a ex-ministra quis dizer com "refundação para reissignificar o PV", expressões que usou para explicitar as condicionalidades de um realinhamento político e ideológico. Ou seja, a troca de partido. "O programa do PV está ultrapassado. O tema da mudança climática, por exemplo, precisa ser colocado como central, prioritário, transformado num objetivo mais amplo que é o do desenvolvimento sustentável. Isto é refundar o PV, torná-lo um partido programático".

Esse programa teria de incluir a questão da segurança pública, segundo Gabeira. "Fiz isso no Rio e quase ganhei a eleição", diz o candidato de PSDB, PV e PPS à Prefeitura do Rio no ano passado, derrotado pelo PMDB (Eduardo Paes) por menos de 2% dos votos. Agora, Gabeira já foi indicado pelo PSDB como seu candidato a governador em 2010, num movimento que fortaleceria Serra no Estado. Sirkis diz que o alinhamento com o PSDB não é automático. "Na Bahia, apoiaremos Jacques Wagner, do PT e no Acre, estaremos aliados ao atual governador Binho Marques, também do PT".

O PT era chamado de "partido da boquinha" pelo então governador do Rio, Anthony Garotinho (agora no PR), por causa da sua avidez por cargos. "Partido do Hollerith" é como o Major Olímpio chama o PV de São Paulo, referindo-se à marca de uma máquina que perfurava cartões para o contracheque de servidores públicos paulistas. Quando leu que o governador de Minas Gerais, Aécio Neves, acha possível o apoio do PV ao candidato do PSDB no segundo turno das eleições presidenciais de 2010, o Major Olímpio, quarto colocado (52.386 votos) em uma bancada original de oito deputados do PV na Assembleia de São Paulo, comentou: "Aécio acha, mas eu tenho certeza. Digo mais, o PV vai trabalhar pelo PSDB já no primeiro turno, especialmente se o candidato for Serra. Marina tira votos da Dilma, enquanto a máquina do PV trabalha pelo Serra".

O deputado, conhecido e registrado na Justiça Eleitoral como Major Olímpio, saiu do PV há dois meses, e, desde então, não cessa de criticar o partido. Porta-voz de oficiais e praças da Polícia Militar , onde serviu durante 29 anos, Olímpio diz que o PV sabotou na Assembléia as suas propostas de melhoria salarial da corporação e a bancada, de que foi a única exceção, chegou a aprovar vetos do governador José Serra a projetos de proteção ao meio ambiente. Major Olímpio tomou posse fardado e no primeiro dia pediu uma CPI para "devassa no sistema prisional". Precisava de trinta e duas asssinaturas e conseguiu 38. No dia seguinte, os deputados da base do governo estadual, inclusive seus colegas do PV, começaram a retirá-las. A CPI do major Olímpio não vingou, como ocorreu com todas as outras que a minoria oposicionista tentou criar na Assembleia desde que o PSDB é governo em São Paulo - 14 anos.

"Em 2006 tivemos um candidato próprio a governador em São Paulo, que acabou em sexto lugar", diz Olímpio. "Ficou sozinho, pois a direção do Partido mandou votar no Serra". O presidente do PV, Luiz Penna, nega sabotagem interna. "A candidatura de De Mauro simplesmente não pegou", diz Penna. "Na política isso acontece". Presidente do PV há dez anos, Penna diz que o apoio à candidatura de Gilberto Kassab a prefeito de São Paulo é uma prova de que o partido não busca antecipadamente os vencedores. "O ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB) e a ex-prefeita Marta Suplicy (PT) eram os favoritos quando o PV apoiou Kassab, que só tinha 4% dos votos. Corremos risco nessa eleição", diz.

O escritório de Penna, na avenida Rebouças em São Paulo, fica numa velha casa com um estúdio que o vereador usa para gravar mensagens pela internet. Em vez de fundo infinito, o set tem uma tapadeira com grande painel do Dalai Lama em conversa com o próprio Penna. Nascido no Rio Grande do Norte, em 1945, de pai comunista, Penna passou a juventude em Salvador, onde fez política estudantil secundarista e foi amigo dos filhos de Jorge Amado, João e Paloma. Está em São Paulo, desde 1969, onde foi baterista de rock, ator do musical Hair e parceiro do compositor Belchior ( "Comentário a respeito de John", homenagem a John Lennon). Penna diz que o PV já não é mais "um Juventus ou um América". com quem todos simpatizam mas não chegam à primeira divisão. "Agora, vamos para a disputa da Libertadores, vamos acabar com a disputa bipolar plebiscitária". E chama a atenção para um fato: "Em São Paulo elegemos oito deputados estaduais e o PMDB, 4. Deputados federais, temos 5; o PMDB, 3. E em vereadores, ganhamos de 3 a 2".

"Como estão as prestações de contas do PV na Justiça Eleitoral?". "Não somos o único partido com questões a resolver no TSE. Mas é tudo problema de burocracia, nenhuma má fé", responde o presidente do partido. Seu advogado em Brasília, Alexandre Kruell Jobim, filho do ministro da Defesa Nelson Jobim, confirma que estão para decisão do plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), com recomendação de não aprovação emitida por uma comissão de triagem, as contas de 2004, 2005, 2006 e 2007. Não há prazo para o julgamento final, mas Jobim está otimista. "Há exigências exageradas", diz ele. "Por exemplo, o PV mandou entregar uma encomenda e pegou o recibo do motoboy que fez o carreto. Agora, querem que o recibo tenha o CPF do motoboy". O PV teve desaprovadas suas contas de 1998 e aprovadas com ressalva as de 1999 a 2002. Praticamente todos os partidos têm processos pendentes.

Ausente no Senado, o PV tem uma única prefeita de capital, Micarla de Souza, em Natal, eleita em coligação com o DEM, mas que se diz recalcitrante entre Dilma e Marina. Os deputados federais são 14 e a sua composição é a que mais revela ser o PV um partido como todos os outros, com perfil mais fisiológico do que ideológico. Segundo Gabeira, entre seus colegas há até estelionatários eleitorais, o que levou dois deles a denunciá-lo por falta de decoro parlamentar. Entre os deputados estaduais, há, até mesmo um eleito em Rondônia, que chegou a ser acusado de de grilagem de terras e crime ambiental no Estado. O processo está na 6ª Vara Cível da Justiça de Rondônia aguardando julgamento.

Sirkis diz que para superar a cláusula de barreira, em 2006 (mínimo de 5% do total de votos para a Câmara, que não chegou a vigorar), o PV foi tolerante no recrutamento. Mas nada indica que a refundação exigida por Marina represente o afastamento de elementos estranhos. Gabeira informa: "Não haverá expurgo. Faremos uma política generosa. Quem quiser sair pode sair e não haverá cobrança do mandato".

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FAMÍLIA SARNEY [In:] COM-TETO

SARNEY NEGA, MAS EMPRESA CONFIRMA FAVOR À FAMÍLIA

EMPREITEIRA ADMITE TER COMPRADO APARTAMENTO USADO PELOS SARNEY

Autor(es): Rodrigo Rangel
O Estado de S. Paulo - 18/08/2009
Quatro horas depois de o senador José Sarney (PMDB-AP) dizer ontem, no plenário, que o Estado havia publicado uma reportagem "irresponsável" e "sem provas" em sua edição de domingo, a empresa Holdenn Construções Assessoria e Consultoria Ltda. admitiu em nota a relação de favores com a família. A reportagem mostrou que a Holdenn negociou e pagou dois apartamentos usados pelo clã Sarney em São Paulo.

Na nota, assinada pelo empresário e amigo da família Rogério Frota de Araújo, a empreiteira admite que comprou o apartamento nº 22 do edifício Solar de Vila América, na Alameda Franca, 1.581, nos Jardins. Diz que depois da compra, o imóvel "foi vendido ao senhor José Sarney Filho, mediante instrumento Particular de Promessa de Compra e Venda e outras Avenças". O apartamento 22 foi comprado pela empreiteira depois de um contato inicial de José Adriano, neto de Sarney, com o proprietário do imóvel, o economista Felipe Jacques Gauer.

O imóvel foi adquirido em fevereiro de 2006, quando a empresa ainda se chamava Aracati. "Ele (José Adriano) me fez algumas perguntas e disse que uma pessoa dessa empresa, a Aracati, iria me procurar para acertar a compra do apartamento", contou ao Estado Felipe Gauer, o antigo proprietário.

O apartamento de nº 32, diz a nota da empreiteira, foi comprado em dezembro de 2006 e "é de propriedade da Holdenn (...) para uso dos sócios da empresa". O dono do imóvel, o empresário Sidney Wajsbrot, disse ao Estado, também em entrevista publicada na edição de domingo, que antes mesmo de pôr o apartamento à venda foi procurado pelo então zelador do prédio com a informação de que "o senador Sarney estava procurando um apartamento, que já tinha outros dois e queria um terceiro, para um assessor dele". A família utiliza os apartamentos desde que foram comprados pela Holdenn, em 2006. No apartamento 22, mora Gabriel José Cordeiro Sarney, 22 anos, filho do deputado Zequinha Sarney (PV-MA). Antes dele, morou o irmão, José Adriano, o mesmo que iniciou a negociação concluída pela Holdenn.

O apartamento 32, usado com frequência por assessores da família, já hospedou o próprio senador. Chama atenção, na relação entre a Holdenn e os Sarney, o fato de que nem a empresa nem a família esclarecem as condições da suposta venda do apartamento 22 para Zequinha Sarney.

Limitam-se a informar a existência de um "contrato de promessa de compra e venda" e que o deputado está até hoje pagando o imóvel à Aracati. Não esclarecem valor nem em quantas parcelas a empreiteira teria financiado o apartamento. Também não informam quando se deu o negócio. Na prática, admitem que Zequinha Sarney é dono informal de um imóvel comprado por uma empreiteira com negócios no setor elétrico, área em que sua família exerce forte influência.

Ontem o Estado encaminhou quatro perguntas ao deputado e reiterou o pedido de acesso ao contrato de compra e venda do apartamento. Em nota, ele se negou a fornecer o documento e classificou o Estado como inimigo político da família. "Não me interessa dar detalhes da minha vida pessoal a um adversário político que tenta me envolver numa disputa cujo único objetivo é retirar meu pai da presidência do Senado."
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LULA/DILMA x LINA [In:] CAI O PANO

LULA DESAFIA LINA A PROVAR QUE SE REUNIU COM DILMA

LULA DESAFIA EX-SECRETÁRIA DA RECEITA A MOSTRAR SUA AGENDA

Folha de S. Paulo - 18/08/2009

Presidente diz não entender por que Lina não prova que reunião com Dilma aconteceu


Para petista, episódio será esclarecido hoje, durante depoimento da ex-chefe do fisco à CCJ; Lula deveria calar a boca sobre caso, diz Simon

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva desafiou a ex-secretária da Receita Federal Lina Vieira a mostrar sua agenda como forma de provar que se encontrou no final do ano passado a sós com a ministra Dilma Rousseff, na Casa Civil.

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Segundo Lina, a ministra teria lhe pedido para concluir rapidamente uma investigação que o fisco fazia nas empresas da família de José Sarney (PMDB-AP). Dilma nega que o encontro tenha ocorrido.

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"Qual a razão que essa secretária tinha para dizer que conversou com a Dilma e não mostrar a agenda? Dilma já disse que não tem agenda com ela. Só tem um jeito: abrir a mala em que ela levou a agenda e mostrar a agenda para todo mundo", disse o presidente.

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Em entrevista à Folha, a ex-secretária da Receita deu detalhes da roupa de Dilma e do cafezinho que foi oferecido a ela, mas disse que não sabia precisar a data do encontro. Afirmou que não conseguiu encontrar as agendas nas quais estariam anotados o compromisso porque seus pertences estão embalados para a mudança para o Rio Grande do Norte. Lina Vieira ficou no cargo 11 meses.

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O depoimento da ex-secretária está marcado para as 9h de hoje na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) do Senado. Lina chegou ontem pela manhã a Brasília e passou o dia confinada no hotel, reunida com pessoas próximas.

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Ao ser questionado sobre a reunião, Lula estava em solenidade com o presidente do México, Felipe Calderón, e acompanhado de Dilma. Ele afirmou que seria "mais simples e mais fácil" se Lina mandasse a agenda para Brasília, evitando "gastar dinheiro, pagar passagem e ir ao Congresso".

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Para ele, é de uma "pobreza muito grande" o tema estar na pauta da política brasileira, já que há assuntos mais importantes para serem discutidos, citando as relações com o México e a economia.

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"Toda vez, neste país, que se começa a fazer Carnaval com coisas que não dão samba, as coisas vão ficando cada vez mais desacreditadas na opinião pública", disse Lula.

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O presidente desconversou se houve ou não o encontro entre as duas. Deixou com Lina a responsabilidade de provar a realização da reunião. "Como eu não sei da vida das duas e não tenho propensão a ser mexeriqueiro, se as duas se encontraram, é só ver a agenda, e não precisa fazer um cenário de crise entre duas pessoas que conversaram, desnecessariamente", afirmou Lula.

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A Folha fez ao Palácio do Planalto dois requerimentos para ter acesso aos dados. Em um, o Gabinete de Segurança Institucional da Presidência negou-se a fornecer a lista das placas dos automóveis que estiveram no Planalto em dezembro passado. No caso da agenda de Dilma, a reportagem quis saber se encontros fora da lista divulgada no site da Casa Civil ficam registrados em alguma outra planilha. O Planalto respondeu dizendo que a agenda cumprida da ministra é a mesma que está na internet.
Segundo Lula, amanhã [hoje] o assunto deverá ser esclarecido com o depoimento de Lina à CCJ do Senado. "Vocês amanhã [hoje] terão oportunidade de ver a agenda, a data, o horário, se elas se encontraram ou não, ou poderão não ver nada."

Reação
Ontem, o senador Pedro Simon (PMDB-RS) reagiu às declarações do presidente.

"O Lula poderia calar a boca, está falando demais. Faz uns 15 dias que ele está sendo o maior adversário da Dilma. Foi ele quem mandou ela falar com o Sarney para que não renunciasse à Presidência do Senado e, se teve a conversa, foi ele quem mandou a Dilma pedir para a Lina parar a investigação", discursou o senador peemedebista no plenário do Senado.

Depois de responder sobre a eventual reunião entre Lina e Dilma, Lula almoçou no Itamaraty ao lado de Sarney.

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RECEITA FEDERAL: DUELO DE TITANS?

CRISE NA RECEITA ESTIMULA SONEGAÇÃO

A ESTRATÉGIA DA INTIMIDAÇÃO

Autor(es): Edson Luiz
Correio Braziliense - 18/08/2009


Governistas querem tachar Lina Vieira de irresponsável por acusar sem provas. Também insinuarão que ela age por vingança, devido à sua demissão
Cadu Gomes/CB/D.A Press - 31/7/08
A oposição torce para que Lina Vieira reforce a versão de que ouviu um pedido para agilizar investigação


Intimidar e desqualificar. O governo pretende usar essas duas armas contra a ex-secretária da Receita Federal Lina Vieira, que prestará esclarecimentos hoje na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado sobre o suposto pedido feito pela ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, para que “agilizasse” uma investigação sobre a família Sarney. Parlamentares aliados ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva e à “mãe do PAC” tentarão colar em Lina a pecha de irresponsável, por acusar a ministra sem ter provas da alegada interferência indevida. Além disso, insinuarão que a ex-secretária se move pelo desejo de desforra, por ter sido demitida do comando do Fisco.

Ontem, senadores oposicionistas se mostraram cautelosos com relação ao embate. Temem não conseguir durante a audiência os indícios necessários para conseguir desgastar politicamente Dilma, a preferida de Lula para disputar a sucessão presidencial. Uma das ideias da oposição é realizar uma acareação, nos próximos dias, entre a ministra e a ex-secretária. Parte da estratégia governista veio a público pela voz do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. “O povo vai ficar ouvindo ela (Lina Vieira) dizer que conversou, e a Dilma dizer que não conversou. Ela só tem um jeito: abrir a mala em que levou a agenda e mostrar a agenda para todo mundo”, disse Lula, ontem, durante encontro com o presidente do México, Felipe Calderón.


Na semana passada, em viagem ao Equador, o presidente já havia afirmado que a história não passava de “fantasia” e de um “ledo engano”. Ao lado de Dilma, Lula se mostrou irritado com a possibilidade de uma acareação entre Dilma e Lina, como quer a oposição. “Eu acho que toda vez neste país que se começa a fazer carnaval com coisas que não dão samba, as coisas vão ficando cada vez mais desacreditadas na opinião pública. Eu acho uma pobreza muito grande um assunto como esse estar na pauta da política brasileira”, criticou. Além de cobrar provas, os governistas ensaiam lançar suspeitas a respeito das motivações da ex-titular da Receita.


Esquecimento

“Essa conversa veio à tona oito meses depois. É estranho esse longo tempo de silêncio”, afirmou o líder do PMDB na Câmara, Henrique Eduardo Alves (RN), referindo-se ao intervalo entre o suposto pedido de Dilma a Lina e a divulgação do mesmo. Egresso do mesmo estado de Lina, Alves é profundo conhecedor das estratégias palacianas.


“O governo está tentando desmoralizar a Lina”, rebateu o senador Demostenes Torres (DEM-GO), presidente da CCJ. Como o tucano Álvaro Dias (PSDB-PR), o democrata prefere adotar uma posição de cautela quanto ao depoimento da ex-secretária. “Pode ser uma arma poderosa para a oposição, dependendo do que ela falar. Ou Lina fez acordo com o governo, o que não acredito, ou conta toda a história, mostrando que é uma pessoa digna”, acrescentou Demostenes. A ideia inicial dos oposicionistas era convocar a ex-secretária para depor na CPI da Petrobras. A maioria governista impediu tal iniciativa, que poderia reforçar as suspeitas de que a estatal deixou de recolher R$ 4,3 bilhões aos cofres públicos graças a uma manobra tributária.


PSDB e DEM, então, aproveitaram um cochilo da base aliada na CCJ e aprovaram o convite a Lina. O mesmo ardil foi usado para levar a ministra da Casa Civil ao colegiado no auge do escândalo sobre o banco de dados com gastos do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso com cartões corporativos. Ontem, a tribuna do Senado também serviu de palco para os ataques de Pedro Simon (PMDB-RS) a Lula. O parlamentar gaúcho saiu em defesa de Lina. “O Lula deveria calar a boca, ele está falando demais. Faz uns 15 dias que ele está sendo o maior adversário da Dilma. Se tem alguma coisa nesse pedido, é coisa do Lula. Ele deve ter mandado a Dilma pedir à secretária da Receita”, afirmou Simon, sobre a suposta ordem para “agilizar” a investigação sobre a família Sarney.
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''QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?"

18 de agosto de 2009

O Globo

Manchete: Lula desafia ex-secretária a mostrar a sua agenda

Assessora de Dilma foi várias vezes à Fazenda no período da polêmica

O presidente Lula desafiou a ex-secretária da Receita Federal Lina Vieira a mostrar sua agenda e provar que se encontrou com a ministra Dilma Rousseff. A ministra nega o encontro - no qual, segundo Lina, teria pedido pressa na investigação sobre as empresas da família Sarney. Para Lula, o debate sobre o caso empobrece a política, e o país tem assuntos mais sérios a tratar: "Seria tão mais simples, e tão mais fácil se a secretária mandasse a agenda em que ela se encontrou com a Dilma. Não precisaria nem gastar dinheiro, pagar passagem, nem ir ao Congresso." Lina será ouvida hoje na Comissão de Constituição e Justiça do Senado. A oposição quer uma acareação dela com Dilma - algo que o governo fará tudo para impedir. O Ministério da Fazenda informou que a secretária-executiva da Casa Civil, Erenice Guerra, esteve várias vezes no prédio em novembro e dezembro de 2008 período do suposto encontro - para discutir programas de governo. O gabinete da Receita funciona no prédio da Fazenda. (págs. 1 e 3)

Foto legenda: Nuvem negra: A fumaça de uma queimada toma o céu perto da Praça dos Três Poderes. (págs. 1 e 4)

Na CEF, crescem os empréstimos mas o lucro cai

A Caixa Econômica Federal fechou o primeiro semestre com lucro líquido de R$ 1,158 bilhão, numa queda de 54,5% em relação a junho de 2008. Mas a carteira de crédito avançou 56,1%, contra 19% da média de mercado. (págs. 1 e 21)

Calderón rejeita ‘Plano Colômbia’ no México

No Brasil, o presidente Felipe Calderón descartou um Plano México, à semelhança do Plano Colômbia para o combate ao narcotráfico: "Não aceitamos intrusão ou atividade militar americana em nosso território", disse ele ao GLOBO. (págs. 1 e 25)

MP defende promotores que Record atacou

O Ministério Público de São Paulo reagiu aos ataques a promotores que investigam o fundador da Universal, Edir Macedo, e outras nove pessoas, feitos pela TV Record. Disse que não se intimidará e continuará investigando. (págs. 1 e 8)

Após 5 trimestres, economia do Japão volta a crescer (págs. 1 e 21)

Triplica acesso no país a conta bancária

O Brasil tem 126 milhões de contas bancárias, mas a estimativa é que só metade (30% da população) tenha recursos para fazer pagamentos, transferências e aplicações. Em 1969, eram só 10%. (págs. 1, 19 e 20)

Charge Chico: Comunicação direta é isso aí:

- Brasileiras e brasileiros, para aumentar a comunicação direta com vocês, criei uma página na internet, anotem o endereço: JOSESARNEY@VOCES!

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Folha de S. Paulo

Manchete: Lula desafia Lina a provar que se reuniu com Dilma

Ex -secretária da Receita tem depoimento marcado para hoje no Senado

O presidente Lula desafiou a ex-secretária da Receita Federal Lina Vieira a provar que se encontrou com Dilma Rousseff, na Casa Civil. Lina afirma que, no final de 2008, a ministra pediu a ela para concluir rapidamente investigação que o Fisco fazia nas empresas da família Sarney. Dilma nega a ocorrência do encontro.

"Qual a razão que essa secretária tinha para dizer que conversou com a Dilma e não mostrar a agenda?", questionou Lula em solenidade com o presidente mexicano, acompanhado de Dilma. "Só tem um jeito: abrir a mala em que ela levou a agenda e mostrar a agenda para todo mundo."

Lina, que já dissera não ter achado a agenda, deve depor hoje na Comissão de Constituição e Justiça do Senado. Lula afirmou que seria "mais simples e fácil" se ela enviasse o documento. (págs. 1 e A4)

Foto legenda: Operação mãos limpas

Cartaz sobre gripe suína em colégio paulistano; no primeiro dia de aula do segundo semestre, após duas semanas de adiamento, as escolas reforçaram medidas contra contaminação (págs. 1 e C6)

Bancos lideram lucros no semestre, com R$ 14 bi

O setor bancário foi o que teve maior lucro no primeiro semestre entre as 303 empresas de capital aberto do país que já apresentaram seus balanços, segundo a consultaria Economática.

O lucro líquido de 21 bancos foi de R$ 14,33 bilhões.

O valor representa 23,5% do total de ganhos das empresas de capital aberto.

O segundo posto (R$ 13,55 bilhões) fica com petróleo e gás, que tem até agora só a Petrobras. No primeiro semestre de 2008, os bancos já eram os primeiros. (págs. 1 e B3)

México culpa dependência dos EUA por queda de até 8% do PIB

O presidente do México, Felipe Calderón, apontou a excessiva dependência dos EUA como causa para a crise que pode levar o país a queda de até 8% do PIB.

Em entrevista a Eliane Cantanhêde e Flávia Marreiro, defendeu a "diversificação" política, comercial e diplomática do México em direção à América do Sul. Ele disse ainda que os EUA não controlam o consumo interno de drogas. (págs. 1 e A15)

ANJ celebra 30 anos e faz painel sobre imprensa

A Associação Nacional de Jornais, representante de mais de 140 diários, celebra seus 30 anos e realiza hoje em Brasília um painel sobre liberdade de expressão.

Fundada para defender a imprensa livre, a ANJ também lança o livro "A Força dos Jornais". (págs. 1 e A11)

Presidente do Afeganistão usa senhor da guerra para atrair votos

O presidente do Afeganistão, Hamid Karzai, que tenta se reeleger, permitiu a volta ao país do general Dostum, acusado de crimes de guerra, em ação para atrair votos da minoria uzbeque.

Karzai tem, segundo pesquisas americanas, pouco menos do que precisa para vencer no primeiro turno, que ocorre na quinta. (págs. 1 e A12)

Editoriais

Leia "A parada de Dilma", sobre pesquisas do Datafolha; e 'Trem de propaganda", acerca do trem-bala. (págs. 1 e A2)

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O Estado de S. Paulo

Manchete: Sarney ataca 'Estado', mas silencia sobre empreiteira

Senador não explica por que imóveis da família estão em nome de empresa

O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), acusou o Estado de estar empenhado em uma "campanha sistemática" e de adotar "prática nazista" contra ele. Referiu-se especificamente à notícia, publicada no domingo, segundo a qual a empreiteira Aracati/Holdenn comprou dois dos três apartamentos usados pela família Sarney em São Paulo. O dono da empresa é amigo dos filhos de Sarney. O senador disse que um dos apartamentos foi comprado pelo filho. Mas ele nada falou sobre o outro imóvel nem explicou a relação da família com a empreiteira, em nome da qual estão os dois apartamentos. Em lugar disso, em discurso no plenário, acusou o Estado de ser "um tabloide" atrás de “escândalo para vender". Citando o direito à privacidade, o senador disse que nem ele nem os demais parlamentares devem explicações "sobre a compra de qualquer coisa que usem na vida". (págs. 1, A4, A6, A8 e A9)

Frase
"É uma irresponsabilidade de tamanha grandeza" José Sarney
Presidente do Senado, a respeito de reportagem sobre imóveis

Senadores voltam a pedir afastamento

Foi negativa a repercussão, no plenário do Senado, do discurso de José Sarney (PMDB-AP). Parlamentares voltaram a defender seu afastamento. O senador Pedro Simon (PMDB-RS) defendeu o jornal dos ataques: "O Estado de S. Paulo é um patrimônio deste país. Não posso aceitar silenciosamente as agressões feitas ao jornal", disse. (págs. 1 e A6)

Foto legenda: Olhos nos olhos – Lula e Sarney se cumprimentam no Itamaraty

Bancos privados esperam calote maior

Levantamento do Banco Central mostra que bancos públicos e privados têm visões opostas sobre o futuro do crédito. Os estatais apostam na queda da inadimplência e separaram R$ 0,16 de previsão a cada R$ 1 em novos financiamentos no primeiro semestre. Nos privados, provisões
bem maiores: a cada R$ 1, foram reservados R$ 2,25 contra prejuízos. Analistas veem o otimismo dos bancos públicos com cautela. (págs. 1 e B1)

Direto da Fonte
Antes da hora

Boa parte do mercado acha que o presidente do Banco Central e futuro candidato, Henrique Meirelles, sai do governo bem antes de março. (págs. 1 e D2)

'Estado' sob censura há 18 dias

Mendes cobra decisão rápida sobre censura

'Não é razoável que se espere tanto. O TJ tem de se pronunciar', afirma

O presidente do STF, Gilmar Mendes, pediu "celeridade" do Judiciário para decidir sobre a censura ao Estado, proibido pelo desembargador Dácio Vieira, do TJ-DF, de divulgar investigação sobre Fernando Sarney. "Não é razoável que se dê uma liminar e se espere tanto tempo. O tribunal tem de se pronunciar." O advogado do Estado entrou ontem com novo recurso contra a censura. (págs. 1 e A9)

Menção da ANJ

A Associação Nacional dos Jornais divulga hoje relatório com 12 casos de censura, entre os quais o do Estado. (págs. 1 e A8)

Porta-voz nega trégua do Taleban antes da eleição

O porta-voz do Taleban, Qari Yousef Ahmadi, negou ontem, em entrevista ao Estado, que o movimento esteja negociando uma trégua para as eleições desta quinta-feira. “O governo quer enganar o povo", disse Ahmadi, que descartou também qualquer diálogo do grupo com o presidente Hamid Karzai, caso seja reeleito. (págs. 1, A18 e A19)

Reabertas, escolas vão decidir como repor aulas

Com a volta às aulas ontem, após o recesso forçado por causa da gripe suína, as escolas agora vão decidir como repor as aulas - pode haver turnos extras aos sábados ou em dezembro, para cumprir os 200 dias letivos. (págs. 1 e A25)

Notas e Informações: Uma empreiteira no circuito

O que mais chama a atenção nas impropriedades do clã do presidente do Senado, José Sarney, que não cessam de vir à luz é a despreocupação com as marcas comprometedoras de suas ações. (págs. 1 e A3)

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Jornal do Brasil

Manchete: Empresas brasileiras são mais atraentes no exterior

Companhias movimentam mais na Bolsa de NY do que na Bovespa

As ações de empresas brasileiras atraíram mais negócios na Bolsa de Valores de Nova York (Nyse) do que na Bovespa, segundo dados do presidente da Nyse, Duncan Niederauer. Em média, foram negociados por dia US$ 4 bilhões em 2008, contra US$ 2,7 bilhões registrados na Bolsa de Valores de São Paulo. Vale, Petrobras, Unibanco e Bradesco lideraram o ranking de papéis mais negociados em Nova York no ano passado. Em visita ao Brasil, Niederauer disse que o país faz parte de um pequeno grupo visto como importante parceiro estratégico - é o terceiro em empresas listadas na Nyse, atrás de Canadá e China. Ele credita essa condição às empresas brasileiras e ao maior potencial da economia brasileira. (págs. 1 e Economia A18)

Foto legenda: Volta às aulas de olho na gripe

Alerta – A rede pública e a maioria das escolas particulares retomaram as aulas, após férias e adiamentos devido à gripe suína. E o assunto foi a prevenção à doença, como no Ciep Tancredo Neves. Vans usadas no transporte escolar foram recolhidas na operação Choque de Ordem. (págs. 1 e Tema do dia A2 e A3)

Fiocruz produz nova multivacina

Anunciada pelo Jornal do Brasil no domingo, a nova vacina pediátrica contra meningite bacteriana, pneumonia, otite média, entre outras doenças, entrará no calendário nacional de vacinação. Serão 13 milhões de doses por ano produzidos pela Fiocruz. (págs. 1 e Vida, Saúde & Ciência A24)

Homenagem aos humanitários

Os trabalhadores humanitários mortos em conflitos serão lembrados pela primeira vez com uma data comemorativa. É amanhã, quando se completam seis anos do atentado que matou 22 pessoas na sede da ONU em Bagdá, entre elas o brasileiro Sérgio Vieira de Mello. (págs. 1 e Internacional A21)

Sarney critica ataque "nazista"

O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), defendeu-se da nova denúncia de que dois apartamentos usados pela sua família, em São Paulo, teriam sido pagos por uma empreiteira. Fez duras criticas à imprensa e classificou os ataques a ele de "campanha nazista". (págs. 1, A4 e A5)

Coisas da Política

O andar de cima faz a festa para Marina Silva. (págs. 1 e A2)

Informe JB

Pelo poder, todos os partidos contra o PMDB. (págs. 1 e A4)

Editorial

Por que habitação tem de ser prioridade. (págs. 1 e A8)
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http://clipping.radiobras.gov.br/clipping/novo/Construtor.php?Opcao=Sinopses&Tarefa=Exibir
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