PENSAR "GRANDE":

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[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

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# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
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segunda-feira, abril 15, 2013

XÔ! ESTRESSE [In:] CÃO-PANHEIROS

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URUGUAI/JOSÉ MUJICA. POR QUEM OS SINOS DOBRAM


O rebelde desbocado

Presidente uruguaio desperta simpatia dentro e fora do país ao se pôr acima do bem e do mal, manusear a excentricidade e cultivar a marginalidade sem ligar para incongruências ou contradições

14 de abril de 2013 | 2h 11


Danubio Torres Fierro - O Estado de S.Paulo

Durante parte do século 20 o Uruguai desfrutou de uma imagem positiva que somente foi manchada nos tempos da ditadura e ressurgiu, um tanto desgastada, com o retorno da democracia depois de uma transição levada a cabo com perseverança e sem alarde. Foi a fase da reconquista e da volta paciente à normalidade; um período que, além de dar lugar a algumas alternâncias políticas no poder, acabou se tornando uma fase de reconstrução, e que foi cancelada com o triunfo da Frente Ampla em 2003.
Preso político torturado pela ditadura, Mujica aderiu à legalidade democrática e trabalhou por ela - Andres Staff/Reuters
Andres Staff/Reuters
Preso político torturado pela ditadura, Mujica aderiu à legalidade democrática e trabalhou por ela
Agora, no início do século 21, essa imagem parece recuperar seu antigo brilho, estimulada - é o que se assegura implícita ou explicitamente - pela figura do presidente José Mujica. 
Tanto a imagem do século passado como a deste século se beneficiaram com um transcurso histórico disciplinado, sem grandes sobressaltos, e uma tradição política e um desenvolvimento social que tornaram o país um remanso em meio às turbulências regionais, um exemplo do exercício do Estado do bem-estar social e um caso excepcional no que diz respeito a uma legislação social generosa e avançada. A simpatia para com o país manifestada por seus vizinhos imediatos, uma simpatia clara e sem dúvida afetuosa, certamente tem por base também o fato de que o Uruguai é um território pequeno, com escassa população (3,4 milhões de habitantes), sem contrastes sociais violentos, com uma capital amável (Montevidéu) e praias cuja longa extensão culmina num balneário (Punta del Este) famoso.
No caso uruguaio, trata-se de um destino feito realidade. De fato, depois de ser uma área de transição entre duas colonizações (a espanhola e a portuguesa), surge, e se afirma, como um Estado-tampão cuja tarefa principal é apaziguar e esfriar as discórdias em uma vizinhança com frequência ruidosa. Grã-Bretanha, Brasil e Argentina, cada um a sua maneira, mas os três em conjunto e em uníssono, tinham muitas razões para promover o nascimento desse Estado singular: para assegurar e manter seu equilíbrio interno, a região precisava desse enclave estratégico e tranquilizador. E o Uruguai, nesse quadro geopolítico, cumpriu cabalmente seu papel: criou uma sociedade institucional responsável, na qual o sentimento de pertencimento é quase uma forma de parentesco e em que se vive numa espécie de estado de alerta emotivo e moral, com uma consciência crítica da enorme dependência externa. Uma sociedade em que a política é uma religião pública que diariamente, incansavelmente, ousa dizer seu nome. Todos opinam, todos são sábios e todos têm razão nesse reino laico, vastamente tentacular. Todos, e tudo, têm uma noção política arraigada que não cede espaço a nada que não seja ela mesma. E tem mais. Ao se transformar, no início da sua evolução, numa democracia com características modernas, que aboliu de uma vez por todas o que restou da democracia primitiva, o Uruguai criou, num sentido estrito e amplo, uma sociedade aberta, plural, tolerante e razoavelmente educada. Assim, nessa atmosfera de ideias e sentimentos, não foi surpresa, nem motivo de escândalo, o fato de em 2004 a coalizão Frente Ampla chegar ao poder. Ela já havia tido sob seu comando a prefeitura de Montevidéu, e 20 anos após a transição membros das esquerdas que formaram esse partido já integravam a equipe que dirigia o país. Nesse contexto, o rompimento do bipartidarismo tradicional foi a crônica de uma crise anunciada: a fadiga e o desgaste daquelas facções eram patentes.
Nada se manifesta em excesso no Uruguai e tampouco nada, ao realizar-se, satisfaz. A moderação (que é um outro nome do arielismo de José Enrique Rodó), para o bem e para o mal, é a norma. No início de 2010, José Mujica sucedeu a Tabaré Vásquez na presidência. Se, em 2003, a eleição de Vázquez implicou a descoberta de uma figura capaz de assegurar um equilíbrio entre as diferentes correntes políticas que integram a coalizão da Frente Ampla e os setores sociais distintos que a apoiam, aglutinando todos sob seu governo e colocando-os num centro equidistante dos extremos, em 2009 a eleição de Mujica parece ter se baseado num princípio de síntese similar - mas muito mais voltado (pelo menos nos discursos e nas promessas de campanha) para o que se costuma denominar uma esquerda pura e dura. Ex-guerrilheiro tupamaro (o que para alguns jovens sem lembranças dos anos de chumbo pode oferecer uma dose considerável de brilho épico), ex-presidiário, torturado pela ditadura militar, ex-ministro da Agricultura com uma atuação sem destaque no governo Vázquez, José Mujica e sua agremiação política, para aquela eleição histórica de 2003, haviam se afastado de seu passado e se convertido ao pragmatismo do real - e algo cada vez mais decisivo: haviam aderido à legalidade democrática e trabalhado por ela. Filhos perplexos do ciclo das ideologias agressivas estimuladas pelo período da Guerra Fria, de um lado, e da globalização mundial, de outro, eles eram também - e ainda são - filhos desertores, sem dúvida extraviados, de uma esquerda que desde o colapso soviético está abandonada por seus santos padroeiros e suas catequeses dogmáticas, fossem essas ortodoxas ou heréticas. Seu único deus protetor era - e ainda é - um ícone chamado Fidel Castro. Vale acrescentar neste ponto que, em tal itinerário bizarro, esses desgastados filhos da revolução nunca fizeram publicamente um mea-culpa e muito menos rezaram um ato de contrição. Disposto assim o cenário para 2003, a pergunta que se fazia era: devia-se temer o político José Mujica como se temia o homem Mujica (e o personagem que ele incorporava)? Não devemos esquecer que, nesse contexto, ele representa o caso típico de uma transferência do prestígio das ideologias para o prestígio de um caudilhismo com cores populistas.
Há algo chamativo no personagem que José Mujica criou para si e desperta simpatia tanto dentro como fora do Uruguai, em particular entre os vizinhos do Cone Sul. Mujica decidiu ser um personagem que tem as raízes históricas nas imediações geográficas, que manuseia a excentricidade, age como rebelde, cultiva a marginalidade e gosta de ser desbocado sem prestar muita atenção às incongruências ou às contradições. Um personagem que reúne, ou gostaria de reunir, os traços nobres do herói e do rebelde que caracterizam aquele José Artigas, contrabandista nas outrora confusas fronteiras entre Uruguai e Brasil, militar famoso que defendeu o que na sua época era uma causa verdadeiramente democrática, procurou instaurar um sistema federal de governo e alcançou, apesar da derrota final, o status de "fundador da orientalidade".
Aqui precisamos avançar um pouco mais. A capacidade de ressonância do personagem cultivado por Mujica se alimenta, de modo marcante, de uma dimensão mítica e ao mesmo tempo mistificadora. Como sabemos, no inconsciente coletivo da América do Sul existe a atração por personagens que se apresentam como figuras com existência fora das normas e repudiam, ou quase, a autoridade. Personagens como o clássico gaúcho Martín Fierro, que declara desobediência a qualquer tipo de legalidade; como Facundo Quiroga, de Faustino Sarmiento, que encontra seu destino trágico na resistência persistente de homem que matou; personagens, enfim, como Antônio Conselheiro, de Os Sertões, que mobiliza os sertanejos, muitos deles cangaceiros, em favor de uma força retrógrada que põe em ridículo a república. Civilização de um lado, barbárie de outro: eis a fórmula consagrada que resume, em nossas terras onde a história está mais viva pelo fato de ser mais recente, essas questões.
Nessa esquina da história (da história que se repete e, ao fazê-lo, passa da tragédia para a comédia) situa-se o presidente Mujica. Ele tem a seu favor um fato que vem se juntar às simpatias que corteja e das quais se beneficia. Trata-se de um senhor de idade avançada que deliberadamente se coloca acima do bem e do mal, que se permite todas as transgressões - e, zênite do sublime, encarna uma versão uruguaia (a clássica viagem da tragédia à comédia, outra vez) de um Rei Lear que gostaria de achar a verdade verdadeira num mundo carregado de significados inextricáveis, um Lear que troveja contra os escândalos do mundo e se empenha em ser fiel a sua voz mais íntima, perdido na ruidosa imensidão cósmica. Como não se comover com personagem tão patético? / TRADUÇÃO DE TEREZINHA MARTINO
DANUBIO TORRES FIERRO É ESCRITOR, CRÍTICO LITERÁRIO URUGUAIO. DIRETOR DA EDITORA , FONDO DE CULTURA ECONÓMICA NO BRASIL

QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?

SINOPSES - RESUMO DOS JORNAIS

15 de abril de 2013

O Globo

Manchete: Moradias populares - Governo investigará fraude no Minha Casa Minha Vida
Ministério das Cidades abre sindicância, e deputados pedem apuração rigorosa

CGU também será acionada para verificar atuação de ex-servidores em contratos irregulares

O Ministério das Cidades anunciou ontem a instauração de sindicância para investigar o uso de empresas de fachada por ex-servidores da pasta com o objetivo de fraudar o Minha Casa Minha Vida, principal programa habitacional do país. O caso foi revelado ontem pelo GLOBO. Em outra frente, a Controladoria Geral da União (CGU) vai atuar para descobrir como empresas do mesmo grupo repassam dinheiro público, fazem as obras e ainda fiscalizam a construção de habitações populares em cidades com até 50 mil habitantes. Deputados governistas e de oposição pediram apuração r
igorosa do caso. (Págs. 1 e 3)
Venezuela: Máquina caça votos
O governo da Venezuela pôs nas ruas a chamada “operação-reboque" para atrair eleitores às urnas. Funcionários chavistas convocaram partidários por telefone e ofereceram transporte para levá-los às seções eleitorais.

O comparecimento ficou na casa de 75%. Sem resultados oficiais, a expectativa era de vitória do presidente interino Nicolás Maduro, embora com uma margem menor, segundo analistas. (Págs. 1 e 24)
Português nota zero: ‘Egnorancia’ no ensino superior
Alunos que estão quase concluindo o ensino superior, em cursos como Direito e Comunicação, e foram submetidos ao Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade) cometem desvios graves no uso da língua, como “egnorancia" e “precarea". (Págs. 1 e 6)
Parcos recursos: Fundos de estatais investem lá fora
Os maiores fundos de pensão do país, como Previ, Petros e Funcef, vão aplicar R$ 1 bi no exterior. No momento em que o país precisa de recursos para infraestrutura, fundações dizem que investimentos externos vão melhorar resultados. (Págs. 1 e 19)
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O Estado de S. Paulo

Manchete: Estatal de aeroportos terá aporte bilionário
Após privatização de aeroportos, Infraero recebe R$ 1,7 bilhão do governo e pede mais recursos

A Infraero, estatal que administra os aeroportos,vai receber um aporte de capital de R$ 1,7 bilhão do governo federal nos próximos meses. Mas, como esses recursos não serão suficientes para bancar seu programa de investimentos, a estatal pretende pedir mais recursos ao Tesouro Nacional. “Vamos precisar de outro repasse até o fim do ano”, disse Gustavo do Vale, presidente da Infraero, em entrevista ao Estado. A recente privatização de aeroportos transformou a Infraero em sócia minoritária, com 49% do capital, dos terminais de Guarulhos (São Paulo), Viracopos (Campinas) e Brasília (Distrito Federal). Com isso, ela perdeu parte da receita de alguns de seus aeroportos mais rentáveis. Para driblar as dificuldades de caixa, a estatal decidiu apostar em negócios que eram pouco relevantes para ela, como restaurantes, lanchonetes e estacionamentos. A empresa concedeu à iniciativa privada projetos de hotéis em sete aeroportos e está aumentando os estacionamentos. “Não éramos um poço de eficiência do ponto de vista comercial”, diz Vale. “Agora não dá mais para ser assim.” (Págs. 1 e Economia B1)

Gustavo do Vale
Presidente da Infraero

'Vamos fazer o IPO da Infraero. Mas não conseguiremos fazer a oferta de ações antes de 2016 ou 2017’.
Milho vai para a China, mas não para o Nordeste
Apesar de o Brasil ser grande exportador de milho, parte de rebanho do Nordeste está morrendo de fome. Com a safra de soja à plena carga e estradas em péssimas condições, caminhoneiros se recusam a levar o milho para o Nordeste. Tem sido mais fácil atravessar 17 mil km de oceano até a China que transpor 3,5 mil km entre Sorriso (MT) e Recife (PE). (Págs. 1 e Economia B3)
Fotolegenda: Eleição tensa na Venezuela
Nicolás Maduro, candidato chavista, e o oposicionista Henrique Capriles tentaram mobilizar eleitores, enquanto seus partidos trocavam acusações de pressão e fraudes. (Págs. 1 e Internacional A8)
Ministros usam jatos da FAB em 6 mil voos
Em pouco mais de dois anos de governo, integrantes do primeiro escalão usaram jatinhos da Força Aérea Brasileira (FAB) em 5,8 mil voos. As viagens correspondem a uma distância de dez vezes o caminho de ida e volta à Lua e tem um custo estimado em R$ 44,8 milhões. Parte dos voos serviu para compromissos particulares ou partidários. (Págs. 1 e Nacional A4 e A5)
Após obras, vila afunda na capital
Cercada por cinco torres construídas a menos de 50 metros de distância, uma vila dos anos 1960 no Brooklin, zona sul de São Paulo, afundou. Há rachaduras nas paredes, trincas nos muros e o esgoto volta pelos ralos em 17 casas. O drama começou em 2008 e os moradores culpam a incorporadora Brookfield pelos danos. A empresa nega. (Págs. 1 e Cidades A5)
USP restringe treinos à área da raia olímpica
Atletas dificultam acesso aos prédios, diz administração. Para treinadores, acúmulo de esportistas em um lugar só é perigoso. (Págs. 1 e Cidades C1)
Negócios: Ser líder é só o começo para a Copersucar
Após conquistar a liderança mundial em etanol, a empresa brasileira supera a americana Cargill e se torna a maior comercializadora global de açúcar. (Págs. 1 e N4)
Governo se torna o maior empregador na Argentina (Págs. 1 e Economia B8)

Jorge J.Okubaro
Fim da tolerância inflacionária?

O aspecto mais pernicioso da atual alta da inflação é sua tácita aceitação pelos brasileiros. É como se as coisas estivessem bem. Não estão. (Págs. 1 e Economia B2)
Notas & Informações
O fim de um privilégio

Para detentores de cargos públicos, princípio da publicidade prevalece sobre o da privacidade. (Págs. 1 e A3)
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Correio Braziliense

Manchete: Nicolás Maduro enfrenta o desafio de suceder Chávez
Em eleição tensa e muito disputada, o herdeiro político de Hugo Chávez chega à Presidência da Venezuela com apenas 1,59% de vantagem sobre o adversário, Henrique Capriles, que, durante a votação, insinuou fraude. Maduro terá que administrar uma economia em crise. Em seu primeiro pronunciamento oficial, o eleito festejou a democracia e pregou respeito à Constituição. Ao longo do dia, a conta do candidato governista no Twitter chegou a ser hackeada. (Págs. 1 e 12)
Cresce apreensão de anabolizantes
Só na fronteira com o Paraguai, a Receita Federal apreendeu no ano passado 49.670 unidades de “bombas”, frascos de suplementos alimentares e vitaminas. O brasileiro está consumindo essas substâncias de forma perigosa, alertam endocrinologistas e especialistas em medicina desportiva. (Págs. 1 e 6)
Inflação não desanima investidor estrangeiro (Págs. 1 e 7)

Estados seguem mau exemplo do Congresso (Págs. 1 e 2)

Saúde: Lavagem e troca de objetos na maternidade
Todos os procedimentos adotados na unidade neonatal do Hospital Regional de Ceilândia, onde sete bebês morreram em 16 dias, serão reavaliados para identificar a origem do surto da bactéria Serratia. (Págs. 1 e 18)
Novo Código Florestal ajuda condomínios (Págs. 1 e 17)

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Valor Econômico

Manchete: Aos 26 anos, Norte-Sul continua fora do trilho
Há luz no fim do túnel da Ferrovia Norte-Sul. Só não há trem, trilhos ou dormentes. Depois de 26 anos em obras, o principal projeto ferroviário do país ainda é uma caricatura do que deveria ser. Estudos deficientes, corrupção, burocracia e falta de planejamento minaram o empreendimento. Um flagrante dessa situação pode ser visto nos 855 quilômetros de malha que ligam Palmas (TO) à Anápolis (GO). Prometia-se a conclusão do trecho até outubro de 2010. Até hoje, nenhum trem passou por ali.

Um festival de contratos aditivados contaminou a obra e desfigurou o projeto original. Há empreiteiras que chegaram a assinar 17 termos aditivos. Todas já deixaram as obras e tiveram seus contratos considerados concluídos pela estatal Valec. Para trás, ficou um rastro de obras irregulares e construções não executadas, irresponsabilidades que custarão mais R$ 430 milhões aos cofres públicos. (Págs.1 e A16)
Inflação tem mais impacto no juro futuro
Diretores do Banco Central têm dito que a mudança na sua comunicação já provocou um aperto das condições financeiras antes de uma eventual alta de juros. Mas a análise dos dados mostra que as informações sobre inflação são as que mais têm puxado os juros futuros neste ano. Desde 14 de janeiro, véspera da primeira reunião do Copom deste ano, os juros futuros reais (swap DI pré de 360 dias) subiram 0,88 ponto percentual. Mais da metade dessa alta (0,46 ponto) ocorreu em dias em que foram divulgados índices de inflação, o IPCA e o IPCA-15, maiores do que o esperado. Nos dias em que o Copom mandou mensagens ao mercado, nas atas e comunicados das reuniões e no relatório de inflação, os juros futuros subiram um total de 0,24 ponto percentual. (Págs. 1 e C2)
Investidores apostam no setor de papel
Medidas de redução de custos e controle da alavancagem financeira adotadas pelas maiores companhias brasileiras de celulose e papel listadas na bolsa convenceram os investidores, e o setor sobe em bloco na bolsa desde o ano passado. Com altas que vão de 16% a 82% entre o início de 2012 e a última quinta-feira - enquanto o Ibovespa acumulou baixa de 2,39% -, essas ações podem manter a tendência de valorização no curtíssimo prazo, na esteira do aumento dos preços da celulose e da demanda consistente por papéis para embalagens. (Págs. 1 e B10)
Sobra piloto na aviação comercial 
Em 2010, era consenso entre companhias áreas, universidades e especialistas do setor que a partir deste ano o Brasil iria conviver com a falta de pilotos para a aviação comercial. Não foi o que aconteceu. Ao contrário, as companhias de forma geral demitiram e hoje pilotos se dedicam a outras atividades à espera de uma melhora no mercado de trabalho.

"A gente achava que com a Copa e a Olimpíada haveria uma falta muito grande de pilotos. A situação se inverteu, porque vemos agora o fechamento da Webjet, que supria bastante o mercado", afirmou Elones Ribeiro, do curso de ciências aeronáuticas da PUC-RS, uma das 10 universidades do país que formam pilotos. Segundo Ribeiro, os 60 alunos da turma que se formou em 2012 estão sem emprego na sua especialidade. A PUC e a Azul Linhas Aéreas têm um acordo pelo qual a companhia aproveita todos os graduados, mas no ano passado nenhum deles foi contratado. (Págs. 1 e B1)
Crédito cresce mais no Centro-Oeste
O Centro-Oeste passou a ser a região onde o crédito mais cresce, deixando para trás o Nordeste, que liderou o avanço das carteiras em 2012. Em janeiro de 2013, dado mais recente do Banco Central por regiões, o saldo de operações no Centro-Oeste atingiu R$ 216,1 bilhões, um aumento de 21,14%, maior que os 16% do estoque de crédito total no país, de R$ 2,3 trilhões. No Nordeste, a expansão foi de 16,6%, para R$ 300,6 bilhões.

A força do agronegócio, que vem colhendo supersafras, tornou o Centro-Oeste peça-chave na estratégia dos bancos. "Chegamos a dedicar agências exclusivamente ao agronegócio", diz Walter Malieni Júnior, vice-presidente de controles internos e gestão de riscos do Banco do Brasil. No Santander, a carteira de crédito no Centro-Oeste e Sul cresceu em 2012, enquanto nas demais regiões estancaram, diz Gilberto Abreu, diretor. É na agropecuária e na cadeia do setor que há demanda por crédito hoje, diz Fernando Freiberger, diretor de "corporate banking" do HSBC. Nos outros setores, está praticamente parada. (Págs. 1 e C1)
Agrinvest, novo modelo de empresa do agronegócio
Típica representante do novo perfil de empresa agrícola que emergiu no país nos últimos anos, a Agrinvest do Brasil cultivou 77 mil hectares nesta safra - cerca de 72 mil no Maranhão e 5 mil no Mato Grosso. Apesar da grande área plantada, a companhia mantém pouco capital imobilizado em terras. Dos quase 100 mil hectares que administra, só 12,6 mil são próprios. O restante é explorado por meio de contratos de arrendamento.

Roberto Martins, sócio-administrador da empresa, diz que não trabalha com metas quanto ao tamanho da área de cultivo e que a escala do negócio já garante economia na compra de insumos e na venda dos produtos. "Não vamos crescer por crescer. O objetivo é ser eficiente e lucrativo. Se o mercado de terras mantiver a tendência de alta, talvez não faça mesmo sentido expandir". (Págs. 1 e B16)
Economia, desafio na Venezuela
Melhorar a eficiência de um Estado inchado e reduzir a burocracia que alimenta uma corrupção endêmica. Tratar uma economia doente, com um déficit fiscal de cerca de 15% do PIB e inflação acima de 20% e subindo. Diversificar a economia de um país que importa 70% dos alimentos que consome. E convencer uma nação órfã de um presidente querido, morto há pouco mais de um mês, de que à frente da Presidência há um líder. Essas são as tarefa desafiadoras do sucessor de Hugo Chávez, qualquer que seja o vencedor das eleições, na disputa entre o chavista Nicolás Maduro e o opositor Henrique Capriles. Até o fechamento desta edição, o resultado não havia sido divulgado, mas circulavam informações de que a votação de Capriles tinha sido melhor do que o previsto nas pesquisas. (Págs. 1 e A13)
Montadoras iniciam corrida tecnológica
Começaram a ser avaliadas as primeiras tecnologias que poderão melhorar a eficiência dos automóveis brasileiros, como determina o novo regime automotivo. Atendendo a pedidos das montadoras, Honeywell e BorgWarner estão testando protótipos de turbos que poderão equipar carros de passeio produzidos no país. A Continental realiza ensaios envolvendo sistemas de injeção direta de combustível - tecnologia que a concorrente Bosch também avalia trazer ao Brasil.

O desenvolvimento no campo dos motores acontece juntamente com a busca por materiais alternativos para tornar os carros mais leves, econômicos e limpos. (Págs. 1 e B11)
Para apressar reforma do ICMS, governo recorre à PEC do comércio eletrônico (Págs. 1 e A4)

No comércio externo, real ainda está desalinhado, diz FGV (Págs. 1 e A2)

Falta de mão de obra incomoda menos setor de construção, diz Safady (Págs 1 e A3)

Desafios ao crescimento
Com sua economia crescendo acima da média nacional, a Região Nordeste precisaria investir pelo menos R$ 25,8 bilhões em obras prioritárias de infraestrutura para melhorar a movimentação de cargas. A revista “Caminhos do Nordeste” circula hoje para os assinantes do Valor. (Pág. 1)
Queda de braço com empreiteiras
Duas licitações prioritárias do Dnit — a segunda ponte entre Brasil e Paraguai, em Foz do Iguaçu (PR), e a duplicação de 15,4 km da BR-470, em Santa Catarina — fracassaram. Empreiteiras alegam que os preços orçados pelo órgão foram muito baixos. (Págs. 1 e A2)
CEF assume consertos no Minha Casa
A Caixa Econômica Federal vai assumir e corrigir “vícios” encontrados nos imóveis entregues pelo Minha Casa, Minha Vida. Depois, o banco vai cobrar as construtoras responsáveis na Justiça. (Págs. 1 e A3)
IPOs disputam investidores
Além da BB Seguridade, outras três companhias disputam o interesse dos investidores. O período de reserva de ações da Smiles (milhagem da Gol) e da BHG (hotelaria) começa hoje. O prazo para os papéis da Alupar (energia) termina sexta-feira. (Págs. 1 e D2)
Justiça afasta solidariedade fiscal
Baseada em jurisprudência do STJ, a Justiça do Rio de Janeiro concedeu liminar para excluir de Certidão Negativa de Débitos (CND) dívida tributária de empresa do mesmo grupo econômico. (Págs. 1 e E1)
Ideias
Paulo Feldmann

Futuro ministro da Micro e Pequena Empresa deveria construir uma ponte de inovação entre universidades e empresas. (Págs. 1 e A14)

Luiz Carlos Mendonça de Barros

Não serão só medidas clássicas como a elevação dos juros que vão tirar a dinâmica dos preços da perigosa trajetória atual. (Págs. 1 e A15)
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Estado de Minas

Manchete: Pavor na sala de aula
Levantamento inédito feito pelo EM mostra os municípios onde há mais violência nas escolas

O cruzamento das estatísticas da Polícia Militar com o número de estudantes das cidades com mais de 100 mil habitantes revela onde é maior o número de ocorrências nas instituições da rede de ensino particular, estadual e municipal. Patos de Minas tem a pior taxa, com 267,2 registros da PM para cada 100 mil estudantes.

O segundo lugar nada honroso fica com Juiz de Fora, com 180,4 ocorrências lavradas pelos policiais militares para cada 100 mil estudantes. Belo Horizonte aparece na 10ª posição, mas concentra 32% dos registros verificados em 29 cidades do estado. O governo prefere não classificar as escolas como seguras ou inseguras. (Págs. 1, 17 e 18)
Homenagem: Dilma e Lula chegam a Belo Horizonte
O ex-presidente Lula será homenageado com o título de Cidadão Honorário do estado. A presidente Dilma tem agenda de entrega de unidades do Minha Casa, Minha Vida e encontro com empresários. (Págs. 1 e 3)
Coreia do Norte: Tensão cresce com rejeição a ultimato
A Coreia do Norte rejeitou qualquer tipo de diálogo com a vizinha do Sul. Os Estados Unidos avisaram que farão o necessário para proteger os seus aliados na região. (Págs. 1 e 15)
Lei Seca e prisões
Megaoperação da Lei Seca terminou com cinco motoristas presos por embriaguez e 10 com a carteira apreendida. O estudante de direito Rhuan Soares Rossinol e seu irmão Alan tentaram furar o bloqueio, bateram o carro e foram presos pela PM. (Págs. 1 e 2)
Consumidor: Comanda impressa passa a ser obrigatória nos bares (Págs. 1 e 12)

Marco Regulatório: Investimento de R$ 20 bi é adiado pelas mineradoras (Págs. 1 e 5)

Um drama nacional
Morrem 300 mulheres por ano no Brasil por complicações de aborto ilegal. A estimativa é de que são feitos quase 1 milhão deles no país. “Quando você se arrepende, dói mesmo”, relata M. S. A., de 41 anos. (Págs. 1 e 22)
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Jornal do Commercio

Manchete: Sport abafa euforia tricolor
Santa vencia por 2x1, já nos acréscimos, e a torcida gritava “olé” quando Marcos Aurélio, de pênalti, empatou o jogo e recolocou o Leão na liderança. E mais: Serra Talhada 0x2 Náutico e Ypiranga 2x2 Pesqueira. Arena da Copa foi entregue ontem. (Págs. 1 e Esportes 1 a 6)
Ações contra a seca chegaram atrasadas
Previsões anunciavam estiagem prolongada, mas o poder público só agiu com a situação fora de controle. (Págs. 1 e 8)
Porto de Suape
Ministra Gleisi Hoffmann não aceita que complexo faça suas próprias licitações. (Págs. 1 e 7)

Após eleição, troca de farpas na Venezuela
População foi em peso às urnas. Capriles vê tentativa de fraude e chavistas reagem. Tendência é que Maduro siga no poder. (Págs. 1 e 5)
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Zero Hora

Manchete: Jovem de 21 anos confessa assassinato de seis taxistas
Preso no sábado, rapaz disse que executou motoristas "aleatoriamente”, na Fronteira e na Capital, para pagar o aluguel.

Suspeito atirou nas vítimas sem anunciar os assaltos.

"Ele é frio e calculista", diz chefe da Polícia.

Com base nas investigações, ZH remonta a rota do matador. (Págs. 1, 4 a 10, Rosane de Oliveira, 14, Paulo Santana,39 e Editorial, 16)
Herança de problemas: CEEE ainda deve operar quatro anos no vermelho
Estatal dispõe de R$ 3,5 bilhões para investimentos, mas não tem dinheiro para pagar dívidas. (Págs. 1, 18 e 19)
Disputa na Venezuela: Suspeitas de irregularidades marcam eleição pós-Chávez
Tensão cresceu depois do encerramento da votação, conta o Enviado Especial de ZH, Léo Gerchmann. (Págs. 1, 24 e 25)
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Brasil Econômico

Manchete: Receita ficará 24 h nos aeroportos para apressar a liberação de cargas
Decisão, que será oficializada nesta semana, foi tomada após divulgação de estudo da Firjan, mostrando que o tempo médio de liberação nos principais terminais brasileiros é de 175 horas, enquanto em Xangai, na China, é de cerca de 4 horas . (Págs. 1 e 8)
Novartis busca no governo receitada expansão no país
Adib Jacob, presidente da empresa no Brasil, quer se consolidar como grande fornecedor de medicamentos ao Ministério da Saúde. Em âmbito global, o grupo planeja ter 16 marcas que rendem mais de US$ 1 bi ao ano. (Págs. 1 e 4)
BTG e Credit são os líderes no Brasil
Ranking de receitas obtidas pelos bancos de investimento no primeiro trimestre traz ainda o JPMorgan na primeira colocação global. (Págs. 1 e 24)
Cartão pré-pago terá autorregulação
Complementar à MP do governo, iniciativa deve tratar de tarifas e saldo remanescente. Grupo de 15 empresas pretende lançar código em 2014. (Págs. 1 e 26)
Novela da Casas Bahia e Ponto Frio perto do final feliz
Processo, que resultou na Viavarejo, poderá ser aprovado na quarta-feira pelo Cade. (Págs. 1 e 14)
Banco da IBM quer agilizar crédito com parcerias
Braço financeiro da gigante de tecnologia programa fazer dez credenciamentos por ano. (Págs. 1 e 18)
Slaviero planeja levar seus hotéis muito além do Sul
Rede paranaense tem 20 unidades e pretende chegar a 60, instalando-se no Sudeste e Centro-Oeste . (Págs. 1 e 19)
Fórum da indústria
Empresários e representantes do setor de alimentos se reúnem para cobrar atuação do governo. (Págs. 1 e 12)
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