PENSAR "GRANDE":

***************************************************
[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
***************************************************


“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

----

''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

=========
# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
1Radio 1455824919 nhm...

valor ...ria...nine

folha gmail df1lkrha

***

quinta-feira, abril 28, 2011

XÔ! ESTRESSE [In:] ESTÓRIAS DA CAROCHINHA...

...



















----------
Homenagem aos chargistas brasileiros.
---

CONGRESSO/ÉTICA [In:] ''... TIREM ESSE BICHO DAQUI!'' (3)

...

Sarney tem 13 aliados em Conselho de Ética

Autor(es): Rosa Costa
O Estado de S. Paulo - 28/04/2011

Só 2 dos 15 membros do colegiado não são próximos ao senador, que ainda emplacou na presidência João Alberto, homem de sua confiança


O Conselho de Ética do Senado reiniciou ontem suas atividades sem dar sinal de que conseguirá recuperar a credibilidade. O colegiado estava desativado havia dois anos. Na nova composição, o presidente da Casa, José Sarney (PMDB-AP), tem o apoio de 13 dos 15 integrantes, além de ter assegurado o comando do órgão ao senador João Alberto (PMDB-MA), de sua confiança.

Na gestão anterior, o conselho arquivou todos as denúncias feitas contra Sarney, entre elas a responsabilidade pelos atos secretos e outros desmandos administrativos da Casa.

Iniciada com atraso de mais de uma hora, a sessão de instalação deixou claro que, na prática, pouco se deve esperar do conselho. O senador Mário Couto (PSDB-PA) chegou a fazer um discurso sobre a necessidade de o colegiado "começar com moral e terminar por moral".

Como ninguém o aparteou, ele não conseguiu nem mesmo ouvir seus colegas sobre os motivos que os levariam a endossar a escolha de João Alberto para presidente e a do senador Jayme Campos (DEM-MT) como vice.

No cargo pela terceira vez, João Alberto afirmou que não mudará o procedimento de antes, ou seja, as denúncias poderão continuar a ser arquivadas. Ele atribui essa prática pessoal ao fato de não ser "açodado".

"Nunca açodei os processos. Qualquer processo que chega ao Conselho de Ética a primeira coisa que faço é chamar o senador e dou conhecimento a ele, eu não açodo. Mantenho o equilíbrio na minha gestão como presidente do conselho", disse. Ele comparou ainda a função à "difícil tarefa de cortar na própria carne nos momentos mais difíceis de julgar os colegas".

Maioria. O senador teve o voto de 14 dos 15 senadores presentes. A votação foi secreta. Ele não quis se manifestar sobre a representação do Sindicato dos Jornalistas do DF contra o senador Roberto Requião (PMDB), que arrancou o gravador das mãos de um jornalista, alegando que não conhece a denúncia.

Único senador que votou contra a nova composição do conselho, o senador Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE) endossa as expectativas negativas quanto ao funcionamento do órgão. "Escolher nomes que já passaram por lá é um acinte, um deboche, uma provocação para com a opinião pública." Referiu-se, no caso, aos líderes do PMDB, Renan Calheiros, e do PTB, Gim Argello, alvos de denúncias.

Efusivamente cumprimentado pelos seus colegas, Renan chegou à sessão com 15 minutos de atraso. E saiu de lá sem falar do fato de ocupar uma das vagas de titular do mesmo conselho onde foi réu em cinco representações. Alegou que não há "novidade", uma vez que já foi membro do órgão nas outras legislaturas.

Sem alteração

JOÃO ALBERTO
SENADOR (PMDB-MA)

"Qualquer processo que chega ao Conselho a primeira coisa que faço é chamar o senador e dou conhecimento a ele, eu não açodo. Mantenho o equilíbrio na minha gestão como presidente"

======

CONGRESSO/ÉTICA [In:] ''... TIREM ESSE BICHO DAQUI!'' (2)

...

Ética constrangida

Autor(es): Josie Jeronimo
Correio Braziliense - 28/04/2011

Com seis dos 15 integrantes citados em processos, órgão para avaliar conduta dos parlamentares volta à ativa e terá que analisar denúncia contra um de seus membros


Quase dois anos depois, o Conselho de Ética do Senado reuniu-se ontem, constrangido e silencioso, e aprovou a última ata redigida pelo colegiado, em 19 de agosto de 2009. O encontro formalizou o nome do senador João Alberto (PMDB-MA) para a Presidência e de Jayme Campos (DEM-MT) para vice.

Antes da eleição do parlamentar maranhense, o senador Antônio Carlos Valadares (PSB-SE) comandou a reunião e deixou aberta a palavra por quatro minutos. Era a oportunidade para que os 15 colegas que compõem a comissão falassem dos objetivos de trabalho. Os únicos discursos registrados, contudo, foram do próprio Valadares e de Campos, ambos explicando reportagens que abordaram processos que seis dos parlamentares do conselho respondem no Supremo Tribunal Federal (STF).

“São poucos homens públicos deste país que exercem cargos no Executivo e não foram vítimas de processos. Por falta de critérios e de responsabilidade, maculam o nome de pessoas honradas. Quero esclarecer como surgiram esses processos: foi uma permuta entre o estado (Mato Grosso) e um cidadão do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) para emitir um certificado dizendo que a terra não era do governo federal, mas estadual”, explicou Campos, sobre um processo em que é acusado de apresentação de documentos falsificados.

Valadares transferiu a Presidência a João Alberto, que rejeitou o título de engavetador de processos. “Se a oposição diz que fui engavetador, por que não recorreram?”, questionou o parlamentar, que exerceu o posto duas vezes. O constrangimento de cortar na própria carne marcará as primeiras reuniões. Na secretaria do conselho há duas denúncias contra o senador Gim Argello (PTB-DF), um dos integrantes do colegiado. As denúncias foram encaminhadas em dezembro, quando a Casa não tinha Conselho de Ética nem corregedor. Por isso, ficaram engavetadas aguardando a criação do novo grupo.

As reclamações contra Gim dizem respeito a denúncias apresentadas à época em que o parlamentar ocupava o posto de relator do Orçamento de 2011. Gim foi afastado depois de informações que mostravam direcionamento de emendas parlamentares do petebista a ONGs fantasmas e entidades que teriam vínculos com o senador. “Vou verificar o contencioso, o que temos e depois analisar os documentos. Sei que presidir esse conselho é cortar na carne”, afirmou João Alberto. “Parece que existem duas representações. Vou tomar conhecimento e chamar o senador para conversar. Não vou açodar, mas atuar com tranquilidade.”

Renan
Também integra o novo Conselho de Ética o senador Renan Calheiros (PMDB-AL). O parlamentar já respondeu a cinco representações e foi o último senador a ter processo por quebra de decoro, com pedido de cassação, analisado em plenário. O plenário votou contra a cassação no caso em que o senador era acusado de ter a pensão de um filho paga por um lobista, mas Renan renunciou à Presidência do Senado. Questionado se estava à vontade para apurar irregularidades na conduta dos colegas, Renan respondeu: “Não tem novidade, eu já era membro do conselho na outra legislatura”.

Neudo condenado a 16 anos de prisão
O ex-governador de Roraima Neudo Campos (PP) foi condenado a 16 anos de prisão por peculato e formação de quadrilha. A sentença, proferida pelo juiz Helder Girão, da 1ª Vara Federal em Boa Vista, entendeu que o político criou uma quadrilha para cometer crimes contra a gestão pública. Governador de 1995 a 2002, Neudo teria desviado R$ 70 milhões por meio da inserção de 40 funcionários fantasmas na folha de pagamento. De acordo com o magistrado, “seus salários eram embolsados por terceiros.” O ex-governador, que não conseguiu voltar ao comando do estado nas eleições do ano passado, poderá recorrer em liberdade.

======

CONGRESSO/ÉTICA [In:] ''... TIREM ESSE BICHO DAQUI!''

...

Ética e decoro entre amigos


O Estado de S. Paulo - 28/04/2011

"Considera-se incompatível com a ética e o decoro parlamentar: o abuso das prerrogativas constitucionais asseguradas aos membros do Congresso Nacional; a percepção de vantagens indevidas; a prática de irregularidades graves no desempenho do mandato ou de encargos decorrentes." É o que está escrito na Resolução de 1993 que criou o Conselho de Ética e Decoro Parlamentar do Senado Federal. Não obstante, a reiteração de todas essas práticas abusivas enriquece o currículo de muitos políticos, inclusive daqueles que comandam hoje a Câmara Alta, verdadeiros campeões de denúncias apresentadas ao Conselho. Por exemplo, José Sarney, presidente da Casa pela terceira vez (11 processos só em 2010), e Renan Calheiros, líder do PMDB (cinco processos, em função dos quais foi forçado a renunciar à presidência do Senado em 2007).

Desmoralizado pelo hábito de não levar adiante nenhuma investigação sobre denúncias de quebra de decoro por parte dos senadores, o Conselho de Ética estava desativado havia cerca de dois anos, quando a bancada oposicionista renunciou coletivamente em protesto contra o arquivamento de todos os processos relativos ao "escândalo dos atos secretos" que envolviam José Sarney. Integrado por 15 titulares e 15 suplentes, o Conselho foi finalmente reconstituído esta semana, com uma escalação cuidadosamente planejada pela dupla Sarney-Calheiros para que continue fazendo exatamente o mesmo: arquivar os processos que contrariem seus interesses. Essa é a razão pela qual o renovado Conselho de Ética e Decoro Parlamentar do Senado é deliberadamente integrado por muitos parlamentares acusados de infringir os mais elementares princípios da ética e do decoro. Vários deles estão sob investigação judicial.

Para a presidência do Conselho foi designado um amigo do peito de Sarney, seu conterrâneo e correligionário João Alberto, que já ocupou o cargo por duas vezes com exemplar coerência: arquivou todos os processos que lhe chegaram às mãos. Mas nem por isso se constrangeu agora ao afirmar que agirá com "independência". E choramingou: "Estar no Conselho é cortar na nossa própria carne".

Para a vice-presidência, foi escolhido a dedo o senador Gim Argello, do PTB do Distrito Federal, aquele que se viu obrigado a renunciar à presidência da Comissão Mista de Orçamento depois que o Estado revelou como ele manipulava verbas parlamentares em benefício de "laranjas". Argello é investigado em inquérito que tramita no STF por ter alugado computadores por valor superfaturado quando era deputado distrital em Brasília. Finalmente, Renan Calheiros escalou a si próprio como membro permanente do colegiado.

Se dependesse exclusivamente da vontade dos próprios senadores, o Conselho de Ética nem existiria. Integrá-lo é considerado um enorme ônus político. Compreende-se. Para cumprir à risca a missão moralizadora do Conselho, o espírito corporativo teria que ser frontalmente contrariado. E não é para isso que muitos estão lá. Resultado: cansados de tentar em vão indicar membros de suas bancadas para integrar o grupo, vários líderes tiveram que escalar a si próprios para a dolorosa missão. Dos 15 membros titulares, 6 são líderes de bancada. "Foi por exclusão, ninguém queria de jeito nenhum e eu tive de assumir", admitiu o líder do PT, Humberto Costa. E até o líder do governo, Romero Jucá, teve que se conformar: "Isso é coisa do Renan. Como ninguém quer, acabou sobrando para mim". Diante de tão sinceras e eloquentes demonstrações de desapreço pelo trabalho do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar, o que se pode esperar?

Para o senador Jarbas Vasconcellos, dissidente da base de apoio parlamentar do governo no Congresso, a composição do Conselho é um desestímulo à apresentação de denúncias a serem investigadas: "Quem vai mandar alguma coisa para um conselho cheio de pessoas amigas do presidente da Casa?".

De fato, o retrospecto e as perspectivas não são nada animadores.

========

PSDB [In:] NAU SEM RUMO *

...

A demolição do PSDB

O Estado de S. Paulo - 28/04/2011

O autor francês Jean-Paul Sartre (1905-1980) dizia que um romance não se escreve com ideias, mas com palavras. No que possa ter de verdade, a frase se aplica também à política, com uma diferença: em sentido estrito, a arte de conquistar e conservar o poder se faz com palavras e atos. A analogia vem a propósito dos solavancos mais recentes - e decerto não derradeiros - que abalam o PSDB, a agremiação que não sabe, entre outras coisas, o que fazer com o robusto patrimônio de 43,7 milhões de votos obtidos por seu candidato na última eleição presidencial.

De um lado, o ex-presidente e tucano emérito Fernando Henrique viaja pelo mundo das ideias em busca de bases conceituais para reconstruir o papel de sua legenda e dos aliados oposicionistas, depois da sua terceira derrota consecutiva para o PT de Lula em um decênio. De outro lado, no rés do chão da política partidária, atulhado do que nela há de mais velho, banal e, ainda assim, dominante - os cálculos de conveniência das ambições e vendetas pessoais -, o também tucano Geraldo Alckmin, governador de São Paulo, toca a obra de demolição do enfermiço partido no seu berço e reduto mais consolidado.

Costumava-se dizer do seu correligionário José Serra que era uma figura politicamente desagregadora. Se foi, ou é, parece um aprendiz perto do rival que não se conforma até hoje com o apoio do outro ao afinal vitorioso concorrente do DEM, Gilberto Kassab, na eleição para prefeito da capital de 2008. Por conta disso e pelo aparente projeto de governar o Estado pela terceira vez, com um hiato entre 2007 e 2011, Alckmin se empenha em afirmar a hegemonia de seu grupo na seção paulista da legenda, tratando de confinar nas suas bordas os companheiros de diferentes lealdades.

Além disso - e aí já se trata dos prejuízos sofridos pelo interesse público -, deu de desmantelar políticas bem-sucedidas adotadas no interregno José Serra em áreas cruciais para a população, como educação e saúde. Chega a dar a impressão de querer apagar da história recente do Estado o período serrista. Essa política de demolição tem os seus custos, porém. Seis dos 13 membros da bancada do PSDB na Câmara de Vereadores paulistana deixaram o ninho na semana passada. E um tucano de primeira hora, o ex-deputado e secretário municipal de Esportes, Walter Feldman, acaba de fazer o mesmo.

Aqueles se guardaram de atribuir frontalmente ao governador a sua decisão. Mas este o acusou com todas as letras e argumentos ponderáveis. Argumentos que remetem à ascensão política do ex-prefeito de Pindamonhangaba pelas mãos de Mário Covas, de quem foi vice-governador e sucessor, depois de sua morte, e ao empenho de Alckmin em participar de todos os ciclos eleitorais da década passada: para governador, presidente, prefeito e novamente governador. Nem que para isso tivesse de implodir a aliança entre o PSDB e o DEM na citada eleição municipal de 2008. "Isso demonstra o seu apetite pelo poder", apontou Feldman. "Essa é a verdade."

A ironia é que, diante das baixas causadas pela iniciativa de Kassab de criar uma nova sigla, o PSD, o mesmo Alckmin que resistiu à parceria com o ex-PFL quando a agremiação tinha ainda razoável expressão política, agora, quando faz água, torna a recorrer aos seus quadros para recompor a equipe, depois de demitir o vice-governador e titular da estratégica Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Guilherme Afif, que resolveu acompanhar Kassab.

As fraturas no PSDB paulista ocorrem na pior hora e no pior lugar. Elas são um entrave para o soerguimento do partido, em sua dimensão nacional. Qualquer que seja o peso das ideias para o que Fernando Henrique chama "refazer caminhos", as palavras e os atos que constituem a essência da política dependem de líderes dotados de coerência e carisma para proferi-las e praticá-los com credibilidade - e a crise paulista revela políticos que não estão à altura da tarefa. Sem líderes não se fortifica um partido, muito menos se chega às urnas com chances efetivas de sair delas vitorioso. Os erros de Alckmin não só o enfraquecem no plano regional, como sufocam as aspirações tucanas na esfera nacional. Assim os brasileiros não terão uma alternativa viável para o projeto de poder do PT.

===
(*) Marca de vinho muito popular nos anos 50.
===

PT/GOVERNOS PETISTAS [In:] MEU PARTIDO..., MINHA CASA !

...

Minha Casa, Minha Vida ajustado ao PT

PT mira grotões no Minha Casa, Minha Vida



Autor(es): Caio Junqueira | De Brasília
Valor Econômico - 28/04/2011

Na semana em que reúne o Diretório e a Executiva nacionais para tratar, entre outros temas, das eleições municipais, o PT se mobilizou para aprovar ontem, na Câmara, medida provisória que pode abrir caminho para um melhor desempenho nas urnas em 2012. A MP 514 foi colocada em votação com alterações feitas em conjunto pelo governo e o relator do texto, André Vargas (PT-PR).


Na semana em que reúne o diretório e executiva nacionais para tratar, entre outros temas, das eleições municipais, o PT se mobilizou para aprovar ontem na Câmara dos Deputados uma medida provisória que pode abrir caminho para um melhor desempenho nas urnas em 2012.

Editada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em dezembro como forma de impulsionar o programa Minha Casa, Minha Vida, um dos carros chefe da campanha eleitoral da presidente Dilma Rousseff, a MP 514 foi colocada em votação com algumas alterações feitas em conjunto pelo governo e pelo relator, deputado André Vargas (PT-PR), também secretário de Comunicação do partido.

As principais dizem respeito a medidas para fazer o programa deslanchar nos municípios com até 50 mil habitantes, redutos em que o PT patinou nas duas últimas eleições para prefeitos, quando já detinha o poder central. Um dos artigos do texto original da MP determina que a União "deverá realizar oferta pública de recursos destinados à subvenção econômica ao beneficiário de operações em municípios com até 50 mil habitantes".

A esse dispositivo foram acrescidos dois parágrafos que criam um regulamento específico para atender, nesse subgrupo de municípios, aqueles com população entre 20 mil e 50 mil habitantes, população urbana superior a 70% da população total e taxa de crescimento entre 2000 e 2010 superior à do respectivo Estado.

Foi a forma encontrada para garantir o atendimento do programa aos municípios com até 50 mil habitantes que constituam "centros subregionais" ou "centros de zonas de influência", conforme um estudo feito pelo IBGE em 2007.

Tratam-se de classificações feitas pelo instituto a partir de questionários feitos em 4.625 dos 5.645 municípios brasileiros, abordando temas como transporte público, produção agrícola e serviços de internet. O levantamento constatou haver 169 municípios que são "centros subregionais" com atividades de gestão menos complexas e área de atuação mais reduzida do que as capitais e 556 "centros de zona", com menor porte, atuação restrita à sua área imediata e funções elementares de gestão. Vargas chegou a incluir essa classificação no esboço do projeto de lei de conversão, mas o retirou horas antes da votação.

Na maioria desses municípios, o eleitorado não supera os 50 mil habitantes, faixa em que o PT já antevê um duelo pela liderança com os aliados PMDB e PP e, em menor grau, com o oposicionista PSDB, combalido pela longeva ausência já há mais de oito anos da máquina administrativa nacional.

O que os estrategistas do PT querem é aumentar a velocidade de crescimento nos grotões do país. Isso porque, quando são esmiuçados os dados eleitorais das três últimas eleições nas pequenas localidades do país, constata-se um crescimento irregular. Nos municípios com menos de 10 mil habitantes, o partido cresceu 170% entre 2000 e 2004 (foi de 80 para 219 eleitos) mas apenas 23% entre 2004 e 2008 (de 219 para 277). Nas cidades entre 10 mil e 50 mil eleitores o ritmo também caiu. Foi de 60 eleitos em 2000 para 134 municípios em 2004 (123%) chegando a 203 em 2008 (51,4%).

Vargas também incluiu uma reivindicação de prefeitos junto à Caixa Econômica Federal. Para que os financiamentos fossem liberados, o banco estatal exigia que os projetos do Minha Casa, Minha Vida desenvolvidos dentro da área urbana dos municípios deveriam obrigatoriamente ter infraestrutura básica, como água tratada, esgoto e asfalto. Na nova versão, basta as ruas estarem pavimentadas que o financiamento poderá ser concedido.

===========

NOTÍCIA DA ''CORTE'' [In:] DOI-DIVA-NAS...

...

DE DOIDA, PROMOTORA NÃO TEM NADA, DIZ IML


LOUCURA É TEATRO, DIZ IML


Autor(es): » Ana Maria Campos
Correio Braziliense - 28/04/2011

Laudo do Instituto Médico Legal conclui que Deborah Guerner age “de acordo com as conveniências, juízo crítico e contato com a realidade” e que houve simulação quando se submeteu à perícia médica.


Em exame realizado no Instituto de Medicina Legal, a promotora Deborah Guerner fingiu ter transtorno psiquiátrico para escapar de condenação, mas não enganou os peritos


Protagonista de chiliques públicos e supostos ataques de nervos, a promotora de Justiça Deborah Guerner tem total controle de suas emoções. É o que indica laudo do Instituto de Medicina Legal (IML), segundo o qual ela expressa “reações de acordo com as conveniências”. Além disso, ela tem “juízo crítico e contato com a realidade”. A perícia médica foi realizada para embasar as ações penais que tramitam contra ela no Tribunal Regional Federal (TRF) da 1ª Região por crimes de concussão, formação de quadrilha, extorsão e vazamento de informações privilegiadas em troca de propinas.

A defesa alega patologia mental que a tornaria inimputável, ou seja, sem condições de entender crimes supostamente praticados e, dessa forma, sem possibilidade de receber qualquer punição, como pena de prisão. A conclusão da perícia foi pela “normalidade cognitiva” de Deborah. De acordo com o parecer do IML, não se trata de caso de “alienação mental”. Vídeos divulgados ontem mostram Deborah, o marido, Jorge Guerner, e o psiquiatra Luís Altenfelder ensaiando como a promotora deveria se comportar durante a perícia a que seria submetida no instituto (leia mais na página 32). Nos diálogos, o médico diz como ela deve agir e até se vestir (leia no quadro ao lado).

A perícia apontou também que houve uma simulação da promotora quando ela se submeteu aos exames médicos no IML. De acordo com a defesa, Deborah tem transtorno afetivo bipolar. O laudo, no entanto, requer novos exames para avaliar a extensão da patologia.

No momento, ela estaria incapacitada para o trabalho, mas nada garante que ela tenha algum tipo de insanidade que a impeça de compreender, por exemplo, uma chantagem ao ex-governador José Roberto Arruda para que lhe pagasse R$ 2 milhões em troca de não divulgar o vídeo em que ele aparecia recebendo dinheiro. Ou que estivesse alheia ao mundo quando entregou informações privilegiadas a Durval Barbosa sobre a Operação Megabyte, conforme sustenta o Ministério Público Federal (MPF) em denúncia ajuizada no ano passado.

Ouvido pelo Correio, o diretor-geral do IML, Malthus Galvão, só aceitou falar em tese, uma vez que o conteúdo do laudo relacionado à promotora de Justiça está sob sigilo. Ele explicou que o exame médico leva em conta a fluência, o raciocínio, a memória, o porte, a coerência do discurso, o humor e até a postura. “Várias pessoas tentam simular insanidade. O grande sonho de todo advogado é demonstrar que seu cliente era inimputável e não tinha compreensão de coisas que ocorreram”, explica. Galvão afirma que vários fatores são levados em conta na hora da elaboração do laudo. Além da doença, é preciso comprovar que a suposta patologia interferiu no crime do qual a pessoa é acusada.

O diretor-geral do IML diz que uma pessoa com cleptomania, por exemplo, pode ser condenada por homicídio, uma vez que a doença não teria qualquer relação com o crime praticado por ela. Um dos principais critérios levados em conta pelos peritos é a capacidade de entender a realidade. O IML também avalia se a pessoa tinha condições de compreender que estava praticando um crime por vontade própria. Os laudos são elaborados por médicos psiquiatras e psicólogos da Polícia Civil do DF, destacados para a função. As tentativas de fraude seriam comuns, mas, segundo Galvão, sempre há atos falhos e os peritos são treinados para identificá-los.

Deborah Guerner já deu várias demonstrações de que quer demonstrar a loucura. No dia de seu julgamento no Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), ela deixou o plenário quando o conselheiro Luiz Moreira, relator do processo administrativo disciplinar a que responde com o ex-procurador-geral de Justiça do DF Leonardo Bandarra, apresentava suas conclusões. Lá fora, gritava e foi contida por brigadistas. De acordo com o advogado de Deborah, Pedro Paulo Guerra de Medeiros, o laudo do IML atesta, como sustentado pela defesa, que ela é incapacitada para o trabalho. Apenas uma parte teria sido levada em consideração, reclama ele. “A perícia pede mais exames para avaliar a inimputabilidade”, diz.

Alteração de personalidade
Todo caso de distúrbio mental grave e persistente, no qual, esgotados os meios habituais de tratamento, haja alteração completa ou considerável da personalidade capaz de comprometer gravemente os juízos de valor e realidade. É preciso ainda que o problema torne o paciente total e permanentemente inválido para qualquer trabalho.

--------

''QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?''

SINOPSES - RESUMO DOS JORNAIS

Sinopses anteriores:

28 de abril de 2011

O Globo


Manchete: Empresas já se preparam para disputar aeroportos

Empreiteiras e grupos estrangeiros têm interesse. Infraero ficaria fora do Galeão

O sinal verde do governo para a concessão à iniciativa privada da construção e operação de aeroportos no país já está despertando o interesse de grandes empreiteiras nacionais e de operadoras estrangeiras. Antecipando-se à decisão oficial, Camargo Corrêa, Andrade Gutierrez e Odebrecht fizeram associações com companhias no exterior ou criaram subsidiárias de olho nesse mercado. Em conversas no Palácio do Planalto, vários grupos estrangeiros também mostraram forte apetite pelas licitações dos cinco principais aeroportos do país - Cumbica (Guarulhos-SP), Viracopos (Campinas-SP), Brasília, Galeão e Confins (Belo Horizonte). Entre eles, estão a Fraport (Alemanha), o Aéroport de Paris-ADP (França), o British Airport Authority-BAA (Reino Unido), a Aeropuertos Espanõles y Navegación Aérea-Aena (Espanha) e a Brussels Airport Company (Bélgica). Pressionada pelos governadores Sérgio Cabral (Rio) e Antonio Anastasia (Minas), a União tende a passar integralmente ao setor privado os terminais de Galeão e Confins no regime "de porteira fechada". Sendo assim, a Infraero deixaria de administrá-los. (Págs. 1, 23, 24, Merval Pereira e editorial "Concessão é passo inicial")

Rio 2016: túneis do Joá serão ampliados

Com aprovação do Comitê Olímpico Internacional (COI), a prefeitura decidiu que vai alargar os túneis do Joá e do Pepino na parte superior do Elevado do Joá. Durante os Jogos de 2016, será implantado um sistema de rodízio para carros de passeio em dois trajetos da ligação Barra Zona Sul (entre a Avenida Ministro Ivan Lins e a Praça Sibelius, e o cruzamento das Avenidas Niemeyer e Delfim Moreira). (Págs. 1 e 14)

Ministro diz que INSS vai cortar pensões

O ministro Garibaldi Alves Filho confirmou que pretende mudar o critério de concessão de pensões por morte, como antecipou O GLOBO em março. A mudança abrangeria também a previdência do setor público, mas sem retroagir. Hoje, uma mulher jovem pode receber, pelo resto da vida, pensão pela morte do marido, mesmo após casamento recente, o que é visto pelo INSS como distorção. (Págs. 1 e 9)

TST: greve de juízes federais é inadequada

Em meio à greve de juízes federais ontem, o presidente do Tribunal Superior do Trabalho, João Oreste Dalazen, disse que o movimento é impróprio e inadequado. "A sociedade não pode ficar refém da magistratura”, afirmou ele. Em diversos estados, não houve audiências nos tribunais da Justiça Federal. (Págs. 1 e 3)

STF critica partidos ao decidir que vagas são das coligações (Págs. 1 e 10)


------------------------------------------------------------------------------------

Folha de S. Paulo


Manchete: Arma ilegal entra pela fronteira ate por motoboy

EXCLUSIVO Repórter da Folha compra revólver em loja no Paraguai e recebe a entrega em frente a hotel no Brasil

Na fronteira considerada a mais vigiada do Brasil, a reportagem da Folha comprou ilegalmente um revólver em Ciudad del Este (Paraguai) e recebeu a mercadoria por motoboy em Foz do Iguaçu, no Paraná.

O calibre 38 foi adquirido por R$ 700 nos fundos de uma loja de armas da cidade. Pela lei do país, a venda é restrita a paraguaios e a estrangeiros residentes. (Págs. 1 e Cotidiano C1)

Foto legenda: Perto do hotel, em Foz do Iguaçu (PR), motoqueiro entrega a arma comprada no Paraguai

Aneel autoriza energia a subir mais que o pedido

Mesmo com a escalada da inflação, a Aneel, agência reguladora do setor de energia elétrica, autorizou reajustes superiores ao reivindicados por distribuidoras.

A paulista CPFL, que havia pedido 6,7%, recebeu permissão para subir 7,7%. (Págs. 1 e Mercado B1)

Sem combustível, avião espião da PF está em galpão

Promessa de campanha da presidente Dilma para combater o narcotráfico, o comércio ilegal de armas e o contrabando na fronteira está parada em galpão a 40 km de Foz do Iguaçu. Não houve fornecedor de combustível para o Vant (Veículo Aéreo Não Tripulado), importado pela PF. (Págs. 1 e Poder A8)

Hamas e Fatah fazem acordo para governo da Palestina

Os principais partidos palestinos, o laico Fatah e o islâmico Hamas, chegaram a um acordo para por fim a quatro anos de confronto e formar um governo de unidade interino. Meta é realizar eleições em até um ano.

A mediação foi feita pelo Egito. A queda do ditador Mubarak, que não era visto como neutro, foi essencial para o acordo. Israel criticou o anúncio. (Págs. 1 e Mundo A11)

Kassab cria a 29ª pasta de governo e põe ex-tucano Walter Feldman (Págs. 1 e Cotidiano C4)


Filha do governador Brizola, Neusinha morre aos 56 no Rio (Págs. 1 e Cotidiano C4)


Eliane Cantanhêde

Vai-se o Conselho de Ética, ficam só as raposas. (Págs. 1 e Opinião A2)

Vinicius Torres Freire

Ainda obra aberta, plano de Dilma pode ganhar forma. (Págs. 1 e Mercado B4)

Editoriais

Leia "Primeiro time", com críticas a composição do Conselho de Ética do Senado; e "Alívio só no superávit", que cobra mais rigor nas contas públicas. (Págs. 1 e Opinião A2)

------------------------------------------------------------------------------------

O Estado de S. Paulo


Manchete: Facções rivais palestinas anunciam reconciliação

Hamas e Fatah fazem acordo para montar governo de união e realizar eleições; Israel e EUA reagem mal

Após quatro anos de divisão, as facções palestinas Hamas e Fatah anunciaram acordo de reconciliação nacional. Negociado em reuniões secretas no Cairo, o pacto prevê a formação de um governo interino, a fixação de uma data para as eleições e a libertação de presos políticos. No entanto, restam em aberto várias questões-chave - como a unificação das forças dos dois lados. Israel imediatamente condenou a decisão do Fatah, que controla a Autoridade Palestina (AP). "A AP deve decidir entre a paz com Israel e a paz com o Hamas, que quer nos destruir", disse o premiê israelense, Binyamin Netanyahu. Os EUA também receberam a notícia com reservas. Hamas e Fatah já haviam feito outros dois acordos, em 2007 e 2009, e ambos fracassaram. (Págs. 1 e Internacional A12)


Análise: Roberto Simon
A 'primavera palestina'

Assim como ocorreu na Tunísia, no Egito e na Síria, a “revolução palestina" se dá contra os líderes e partidos instituídos, Fatah e Hamas, por jovens desiludidos. (Págs. 1 e Internacional A12)

Decepção no mar

Robô achou a carcaça de uma das caixas-pretas do voo 447 da Air France. Equipamento que armazena os dados não foi localizado. (Págs. 1 e Cidades C4)

Burocracia atrasa entrega de imóveis

O mercado aquecido fez com que o prazo para obtenção de alvarás e da papelada para regularização de obras passasse de seis meses para pelo menos um ano em São Paulo. Escassez de materiais de construção e de máquinas e falta de mão de obra são outros problemas. (Págs. 1 e Economia B6)

Crédito cresce 2,7% no trimestre e BC vê indício de desaceleração

O estoque de crédito na economia do País cresceu 2,7% no primeiro trimestre. O Banco Central avalia que o ritmo indica uma taxa desejável para desaquecer a economia e conter a inflação. Em março, o volume subiu 1% ante fevereiro, mas se manteve estável em 46,4% do PIB. (Págs. 1 e Economia B1)

Juízes federais fazem greve de um dia (Págs. 1 e Nacional A8)


Construtoras buscam sócios para aeroporto (Págs. 1 e Economia B5)


PM compra carros de luxo para oficiais

O comandante da PM paulista, coronel Álvaro Batista Camilo, comprou, por R$ 2,8 milhões, um Captiva para ele e 61 Vectras para os coronéis da corporação. (Págs. 1 e Cidades C1)

Falta de remédio de alto custo gera ações

Em seis anos, o gasto do Ministério da Saúde para cumprir decisões judiciais que mandam fornecer remédios de alto custo subiu de R$ 2,24 milhões para R$ 132,58 milhões. (Págs. 1 e Vida A22)


José Serra

Armas de destruição em massa

Armas e drogas continuam entrando em grande quantidade pelas fronteiras do Brasil, uma catástrofe humanitária pior do que muitas guerras. (Págs. 1 e Espaço Aberto A2)

Demétrio Magnoli

Sem aspas, Garcia

Discurso de Dilma Rousseff alinhou nossa política externa à prescrição constitucional. Os direitos humanos foram recolocados no seu lugar. (Págs. 1 e Espaço Aberto A2)

Notas & Informações

A demolição do PSDB

Alckmin afirma a hegemonia de seu grupo confinando companheiros de diferentes lealdades. (Págs. 1 e A3)

------------------------------------------------------------------------------------

Correio Braziliense


Manchete: De doida, promotora não tem nada, diz IML

Laudo do Instituto Médico Legal conclui que Deborah Guerner age “de acordo com as conveniências, juízo crítico e contato com a realidade” e que houve simulação quando se submeteu à perícia médica. (Págs. 1, 31 e 32)

O ensaio para um sonho...

Em simulação nas ruas de Londres, cavaleiros escoltam a carruagem na qual o casal real William e Kate deixará a Abadia de Westminster amanhã após a cerimônia de casamento. Na cidade, só se fala na festa. (Págs. 1, 26 e 28)

...e o pesadelo brasiliense

Políticos desonestos, sempre eles, foram alvo de protestos que artistas protagonizaram em diversos pontos da capital. Na Esplanada, a bailarina gaúcha Daggi Dornelles passou a vassoura na corrupção que tanto envergonha a cidade. (Págs. 1 e Diversão & Arte, 5)

Melhor e mais caro

Especialistas dizem que a privatização do aeroporto de Brasília, anunciada pelo governo federal, resultará em serviços de mais qualidade no terminal. Só que os passageiros podem pagar até o dobro pelas tarifas. (Págs. 1 e 12)

Gasolina

Em 80 postos, litro tem apenas três preços diferentes no DF. (Págs. 1 e 41)

Às lojas!

Mesmo com as medidas do governo para frear o consumo, os brasileiros tomaram R$ 71 bilhões em financiamentos em março. Terezinha diz fugir dos juros altos, mas Reny “compra sem ver”. (Págs. 1, 14 e Visão do Correio, 22)

Código Florestal: Polêmica bate às portas dos condomínios

Projeto em discussão no Congresso deve incluir o debate sobre os imóveis e os setores urbanos localizados em Áreas de Preservação Permanente (APPs). Até mesmo empreendimentos às margens do Lago Paranoá seriam afetados. (Págs. 1, 2 e 3)

Nova licitação para colocar o VLT no trilho

Governo do DF acata a Justiça e decide abrir outra concorrência pública para implementar o sistema de transportes. (Págs. 1 e 33)

Eleições: Suplente é de coligação, decide STF

No Distrito Federal, a decisão beneficia Augusto Carvalho (PPS) e Ricardo Quirino (PRB), que viraram deputados federais porque Luiz Pitiman (PMDB) e Geraldo Magela (PT) se afastaram para serem secretários do GDF. Suplentes do mesmo partido dos licenciados brigavam pelo mandato. (Págs. 1 e 6)

------------------------------------------------------------------------------------

Valor Econômico


Manchete: Mínimo de 2012 eleva em R$ 10 bi o déficit do INSS

A política de correção do salário mínimo será a principal responsável pelo aumento de R$ 9,9 bilhões no déficit da Previdência Social em 2012, que passará de R$ 41,6 bilhões este ano para R$ 51,5 bilhões. Com o reajuste do mínimo e menor expansão da massa salarial, o desequilíbrio deverá atingir R$ 68 bilhões no fim de 2014, segundo cálculos do Ministério da Fazenda.
O critério de reajuste estabelece a correção do mínimo com base na variação do PIB de dois anos antes do reajuste, acrescida do INPC do ano anterior. Por essa regra, pela estimativa da Fazenda, a correção real em quatro anos será de 25,8%. Os prognósticos indicam salário mínimo de R$ 616,34 em 2012, R$ 676,35 em 2013 e R$ 745,66 em 2014. O efeito negativo do reajuste nas contas do INSS é grande porque os benefícios com valor igual ao salário mínimo respondem por 41 % da despesa da Previdência. (Pág. 1)



Sistema mantém farta liquidez

Mesmo com as medidas adotadas pelo Banco Central desde o fim do ano passado, como o aumento do depósito compulsório dos bancos, a liquidez do mercado continua folgada, o que para alguns economistas pode contribuir para alimentar pressões inflacionárias.
O nível de liquidez do mercado mudou com a atuação do BC na crise de 2008 e agora se consolida com as intervenções cambiais da própria autoridade monetária para conter a valorização do real. Dados do Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB) mostram que o volume de dinheiro movimentado diariamente alcançou R$ 530 bilhões na média de janeiro a meados de abril - um dos níveis mais altos desde 2002. Nos primeiros meses de 2008, o giro diário no SPB não chegava a R$ 300 bilhões. Além do giro financeiro ampliado, cresceu o número de operações - em média, 32%, aproximando-se de 54 mil por dia. Em parte, essa expansão se deve às atuações das mesas de operações de mercado aberto e reservas internacionais do BC, também registradas no SPB. (Págs. 1 e C1)



Foto legenda: Luzes para Bernanke

Ben Bernanke, presidente do Federal Reserve, concede entrevista inédita e confirma o fim do programa de compra de bônus de US$ 600 bilhões, mas não dá sinal de alta do juro. (Págs. 1 e C2)

Máquina de Vendas vai às compras

Resultado da associação entre as redes varejistas Ricardo Eletro, Insinuante e City Lar, a Máquina de Vendas dispõe de R$ 1 bilhão para comprar outras empresas do setor. O presidente do conselho da companhia, Luiz Carlos Batista, tem procurado redes de lojas em diversas regiões do país, especialmente no Sul e no Rio de Janeiro.
Os recursos foram obtidos com a parceria fechada com o HSBC, em fevereiro, para criação de uma promotora de vendas. Para ter exclusividade no financiamento das vendas nas três redes, o banco pagou R$ 500 milhões e deixou disponível uma linha de crédito de mais R$ 500 milhões. Batista não confirma os valores, nem a atenção especial às praças da Região Sul, a única do país onde a Máquina de Vendas ainda não está presente. (Págs. 1 e B1)

Governo vai reduzir anidro na gasolina

A recente elevação dos preços nas usinas acelerou a decisão do governo de reduzir a mistura de anidro à gasolina, hoje em 25%. A alteração será anunciada nos próximos dias, segundo apurou o Valor. O índice deve cair a 20% ou 18%, dependendo de uma decisão da presidente Dilma Rousseff. Se for a 20%, a medida poderá ser determinada por decreto interministerial. Abaixo disso, será preciso uma medida provisória.
Para reforçar a estratégia de intervenção no setor, Dilma também determinou à Petrobras Biocombustíveis maior rapidez nos investimentos para produção de etanol. (Págs. 1 e B16)

Foto legenda: Busca de parceria

Tom Murry, CEO da Calvin Klein, chega ao Brasil em busca de parceria para sofisticar sua imagem e abrir a primeira loja da linha premium da grife na América Latina. (Págs. 1 e B5)

Rússia adota restrições à compra de carne brasileira

A Rússia, principal mercado para as carnes do Brasil, impôs restrições temporárias às importações de produtos brasileiros após uma inspeção de duas semanas a 29 processadoras nacionais de carnes bovina, suína, de frango e industrializados, finalizada no dia 18. Conforme apurou o Valor, o órgão de inspeção veterinária do governo russo manteve restrições às importações de 13 unidades que já estavam sob embargo e pretendiam voltar a exportar. A missão visitou ainda oito fábricas pela primeira vez, que também não foram habilitadas.
Em comunicado divulgado em seu site, em tom duro e com críticas ao Ministério da Agricultura brasileiro, o órgão fiscalizador do governo russo diz que a inspeção apurou uma piora nos últimos anos no sistema que assegura a conformidade dos produtos brasileiros às normas de segurança alimentar russas. (Págs. 1 e B16)

Minha Casa, Minha Vida ajustado ao PT

Na semana em que reúne o Diretório e a Executiva nacionais para tratar, entre outros temas, das eleições municipais, o PT se mobilizou para aprovar ontem, na Câmara, medida provisória que pode abrir caminho para um melhor desempenho nas urnas em 2012. A MP 514 foi colocada em votação com alterações feitas em conjunto pelo governo e o relator do texto, André Vargas (PT-PR).
As principais mudanças pretendem fazer o programa deslanchar nos municípios com até 50 mil habitantes, redutos em que o partido teve desempenho fraco nas duas últimas eleições para prefeito. Um dos artigos do texto original da MP determina que a União "deverá realizar oferta pública de recursos destinados à subvenção econômica ao beneficiário de operações em municípios com até 50 mil habitantes". Foram acrescidos dois parágrafos que criam um regulamento específico para atender cidades entre 20 mil e 50 mil habitantes, população urbana superior a 70% e crescimento entre 2000 e 2010 superior à do respectivo Estado. (Págs. 1 e A9)

Boeing prevê demanda para 830 aeronaves em 20 anos no Brasil (Págs. 1 e B7)


Fórum Econômico Mundial, no Rio, tem participação recorde, diz Marisol Argueta (Págs. 1 e A6)


Ética sob suspeita

A participação do líder do PMDB no Senado, Renan Calheiros (AL), e de senadores que respondem a processos na Justiça no Conselho de Ética da Casa aumenta o descrédito em relação ao órgão. (Págs. 1 e A11)

Nacionalização

A demanda aquecida por câmeras digitais estimula fabricantes como Nikon, Fuji e Samsung a aumentar a produção desses equipamentos no Brasil. No ano passado, as vendas cresceram 38%, para 3,5 milhões de unidades. (Págs. 1 e B3)

Reforço na saúde em BH

Ampliação do hospital da Unimed marca uma série de investimentos em saúde em Belo Horizonte, que se aproximam de R$ 1 bilhão. A previsão é que sejam abertos mais de mil leitos na cidade. (Págs. 1 e B6)

CMA reforça atuação no Brasil

Recuperada da crise internacional graças a um aporte de US$ 500 milhões do conglomerada turco Yildirim, a companhia francesa de navegação CMA CGM, terceira maior armadora de contêineres do mundo, quer recuperar o tempo perdido no Brasil. (Págs. 1 e B10)

Mitsubishi investirá R$ l bi

A direção da Mitsubishi no Brasil vai investir R$ 1 bilhão na fábrica de Catalão (GO) para dobrar sua capacidade para 100 mil veículos por ano, além da produção de novos modelos, como o Lancer, e de motores. (Págs. 1 e B10)


Standard mira Brasil

A Standard Life Investments, um dos maiores investidores imobiliários da Europa, está concluindo seus primeiros negócios no Brasil: R$ 150 milhões em três edifícios em São Paulo. Uma nova rodada deve receber entre R$ 100 milhões e R$ 150 milhões. (Págs. 1 e B11)

Energia

Até 2020, quando a população brasileira deve chegar a 205 milhões de pessoas, a demanda por energia elétrica crescerá 4,8% ao ano, saindo de um patamar de consumo de 456,5 mil GWh para 730,1 mil GWh. "Ainda há muito a crescer com a evolução da renda", diz Mauricio Tolmasquim, da EPE. (Págs. 1 e Especial)


JBS aceita acordo no Acre

O JBS, maior frigorífico do mundo, assinou acordo judicial para encerrar um processo movido pelo Ministério Público Federal (MPF) do Acre por ter supostamente comprado bois de áreas desmatadas ilegalmente na Amazônia. (Págs. 1 e B13)

Ideias

Ribamar Oliveira

Pela primeira vez em anos, as despesas da União estão crescendo em ritmo menor que o PIB nominal. (Págs. 1 e A2)

Ideias

Carlos Lessa

Concordo com o combate à inflação, mas me pergunto por que a presidente Dilma não ousa com o mundo em crise. (Págs. 1 e A11)

------------------------------------------------------------------------------------

Estado de Minas


Manchete: Nós precisamos de soluções. E não podemos mais esperar...

...ampliação de Confins

Embora em situação mais crítica, o aeroporto da Grande BH ficou para trás no programa do governo de concessões à iniciativa privada para ampliação dos terminais. Os editais para Guarulhos (SP) e Brasília devem sair no início de maio, e o de Campinas, no fim do mês. Minas e Rio, só em junho ou julho. Enquanto isso, está parada na Justiça a licitação da Infraero para reforma de Confins, que, mesmo com as obras, estará muito defasado até 2014. (Págs. 1,15 e Editorial, 6)

...nova ponte na BR-381

Passada uma semana da interdição da ponte no Rio das Velhas, que sobrecarrega o trânsito em Santa Luzia e Sabará, o Dnit não sabe se será possível construir uma estrutura provisória. Depende de vistoria do Exército, que foi adiada de ontem para hoje. Mesmo que sejam feitas, as duas pontes metálicas só absorverão 40% do tráfego. Para piorar, a Prefeitura de BH confirmou a festa do trabalhador, domingo, na Via 240, que faz parte de um dos desvios. (Págs. 1 e 32)

O esperneio de suas excelências

A União Nacional dos Legislativos Estaduais recorrerá ao Supremo Tribunal Federal contra a suspensão do pagamento por sessão extraordinária aos deputados de Minas e Goiás. Pretende cobrar até o ressarcimento pelo período em que o benefício ficar cortado. Os deputados mineiros recebiam R$ 1.002 a cada reunião e têm direito também a um auxílio-moradia de R$ 2.250. Mas pelo menos 21 são donos de imóveis em bairros nobres de BH. (Págs. 1, 3 e 4)

Remédio da Hipolabor teria matado 13 bebês em Roraima (Págs. 1 e 28)


Gás natural: Petrobras acha reserva em MG

Depósito foi descoberto em Brasilândia de Minas, na Bacia do São Francisco, e deve culminar na implantação de duas termelétricas com investimento de US$ 1,2 bilhão. (Págs. 1 e 19)

Mandatos

Supremo decide que vaga de suplente é da coligação (Págs. 1 e 8)

Renúncia fiscal

Senado inclui parte de MG em área de incentivo (Págs. 1 e 9)

------------------------------------------------------------------------------------

Jornal do Commercio


Manchete: Falta leito até em hospital particular (Pág. 1)


Arena da Copa tem modelo questionado (Pág. 1)


Panificadores fazem contas de preço do pão (Pág. 1)


Vaga de suplente é da coligação, decide Supremo (Pág. 1)


------------------------------------------------------------------------------------

Zero Hora


Manchete: Argentina e China tiram força do setor de máquinas do RS

Combinação de barreiras argentinas e atração chinesa de empreendimentos afeta empresas, baixa produção, causa demissões e ameaça novos investimentos. (Págs. 1 e 20)

Aeroportos: Privatização do Salgado Filho fica para depois

Cinco terminais estão na frente na lista da concessão a empresas. (Págs. 1, 26 e Rosane de Oliveira, 10)

Espera em Marau

Computadores para aulas ficam na caixa. (Págs. 1 e 38)

Aos 56 anos: Neuzinha Brizola morre no Rio

Filha de ex-governador será sepultada em São Borja. (Págs. 1 e 16)

------------------------------------------------------------------------------------