PENSAR "GRANDE":

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[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

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# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
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quinta-feira, abril 01, 2010

XÔ! ESTRESSE [In:] ''É MENTIRA, TERTA ?" *

\o/
















[Homenagem aos chargistas brasileiros].
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(*) Pantaleão e Terta, personagens criados por Chico Anísio.
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ELEIÇÕES 2010 [In:] SEM NÍVEL, FICA DIFÍCIL !!! (III)

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DILMA PREGA CONTINUÍSMO E SERRA DIZ QUE PAÍS 'PODE MAIS'

NA DESPEDIDA, SERRA AFIRMA QUE BRASIL "PODE MAIS" E DILMA PREGA CONTINUIDADE

Autor(es): Julia Duailibi, Silvia Amorim
O Estado de S. Paulo - 01/04/2010


Na despedida do cargo, os principais pré-candidatos delineiam o eixo da campanha à Presidência

Os dois principais pré-candidatos à Presidência deixaram o cargo e delinearam o eixo da disputa na campanha: enquanto a ex-ministra Dilma Rousseff pregou a continuidade da obra do presidente Lula, o ex-governador José Serra disse que "o Brasil pode mais". A petista atacou o governo de FHC, chamando os tucanos e os demais partidos de oposição de "viúvos da estagnação". Para Dilma, os opositores do governo "não sabem o que oferecer ao povo, que hoje é orgulhoso, tem certeza de que sua vida mudou e não aceita mais migalhas". Segundo a ex-ministra, no governo de Lula "o povo é o centro das nossas atenções". Já o ex-governador evitou críticas a Lula e preferiu enfatizar o que diz ter feito por São Paulo, como a criação de empregos e os investimentos. Serra afirmou que seu governo é "popular" e, numa comparação indireta com a administração petista, sublinhou que fez uma gestão “ética”: “O governo tem de ter honra. Assim falo porque aqui não se cultivam escândalos, malfeitos ou roubalheiras".


O governador José Serra (PSDB) e a ministra Dilma Rousseff (PT) anunciaram ontem a saída dos cargos para se dedicarem às pré-candidaturas à Presidência da República. No discurso de despedida, Serra buscou marcar diferenças em relação ao governo federal, mas evitou críticas diretas ao presidente Lula. Procurou se apresentar como alguém capaz de aperfeiçoar as conquistas do governo atual. "O Brasil pode mais", disse ele.

...

Dilma, por sua vez, reforçou sua ligação com Lula, pregando continuidade: "Sabemos que aqueles que lamentam, os viúvos do Brasil que crescia pouco, da estagnação, fingem ignorar que a mudança é substancial". Além de Dilma, outros nove ministros na prática se afastaram ontem. Nos Estados, pelos menos dez governadores também deixaram suas funções. Filiado ao PMDB, o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, decidiu adiar sua decisão. Ele sonha com a vaga de vice na chapa de Dilma e avalia se deve sair do BC.

"Aqui não se cultivam roubalheiras", diz tucano

No discurso de saída, Serra coloca em prática a estratégia de sugerir que os adversários flertam com a falta de ética


O governador de São Paulo, José Serra (PSDB), despediu-se ontem do cargo, apresentando os dois principais eixos de sua campanha à Presidência: a aposta no discurso ético e no avanço das políticas sociais dos últimos anos.

Com um discurso afirmativo, Serra falou das realizações de sua administração e marcou as diferenças em relação ao governo federal, estabelecendo o confronto sem críticas diretas a um presidente com índices recordes de popularidade.

Para uma plateia de cerca de 2 mil pessoas, no Palácio dos Bandeirantes, o tucano evidenciou que na corrida presidencial não divergirá do PT na questão social, enfatizando que realizou em São Paulo um "governo popular". Por outro lado, sublinhará as diferenças com a atual gestão, pondo em pauta questões éticas.

Ao afirmar que o governo tinha "caráter", colocou em prática a estratégia tucana de mostrar ao eleitor que os adversários flertam com a falta de ética. "O governo tem que ter honra. Assim falo porque aqui não se cultivam escândalos, malfeitos ou roubalheiras. Nunca incentivamos o silêncio da cumplicidade ou conivência com o malfeito."

Durante o discurso, em que citou Vinicius de Moraes, Guimarães Rosa e Washington Luís, lembrou do lema da bandeira paulista, Pro Brasília Fiant Eximia ("pelo Brasil façam-se as grandes as coisas"), encerrando seu pronunciamento com a frase: "Vamos juntos. O Brasil pode mais."

Serra seguiu então para o terraço principal do Palácio dos Bandeirantes, onde fez um novo discurso, desta vez para 3 mil militantes. Destacou a ação de seu governo na área econômica, no enfrentamento da crise mundial e na geração de empregos. "Na crise, agimos com rapidez e geramos apenas em São Paulo quase 1 milhão de empregos diretos e indiretos com nossos investimentos."

A mensagem de renúncia do governador será enviada para a Assembleia amanhã, quando assumirá o governo o vice. Alberto Goldman (PSDB).

"Este é um governo de caráter. Não se deixou pautar por mesquinharias", disse Serra. "Estou convencido de que as pessoas têm de ter honradez."

Bravatas. Em uma breve biografia, o governador disse que nunca se deu a "frivolidades das bravatas". "Na minha vida pública já fui governo e oposição. De um lado ou de outro, nunca me dei às frivolidades das bravatas, nunca investi no quanto pior melhor, nunca exerci a política do ódio. Sempre desejei o êxito administrativo dos adversários no poder, pois isso significa querer o bem do cidadão."

O tucano fez questão de afirmar que seu governo é uma gestão popular. Citou vários de seus programas voltados para a baixa renda, como o Leve Leite, o Emprega São Paulo e o salário mínimo paulista. "Este governo, que é um governo popular, se orgulha de redistribuir renda. Essa é a alma do nosso governo. Tivemos sensibilidade para agir e diminuir a desigualdade."

Sisudo. Criticado pela falta de carisma e por ser centralizador, Serra se defendeu. "Procuro ser sério, mas não sou sisudo. Realista, mas não sou pessimista. Calmo, mas não omisso. Otimista, mas não leviano. Monitor, mas não centralizador."

O governador ainda se contrapôs à gestão econômica do PT na área fiscal. "Austeridade para nós não é mesquinharia econômica, não. Austeridade é cortar desperdícios, reduzir custos, precisamente para se fazer mais com aquilo de que se dispõe." Disse que sua gestão aumentou a receita sem elevar impostos, "apenas combatendo a sonegação".

Sem citar números, Serra destacou os principais projetos da sua gestão, com prioridade para os sociais e os de infraestrutura. Falou do programa de metas na área da educação, das obras em saneamento e dos investimentos em ensino técnico. Citou frase de Washington Luís, segundo a qual "governar é abrir estradas". Mas disse: "Governar é saber quais estradas vamos abrir."

O tucano frisou a importância do "planejamento", uma das bandeiras da adversária Dilma Rousseff. "O governo tem de fazer isso mesmo. Botar o Estado para funcionar, no lugar de fazer nomeações e cabides de emprego."

O governador tentou durante todo seu discurso falar para os paulistas e, segundo ele, para "todo o Brasil". "Olhando para trás e vendo tudo o de que participei, sinto ganhar bastante força para esta etapa seguinte, a etapa que nos espera", disse o pré-candidato do PSDB.

Dilma deixa governo com ataque a FHC

Lula engrossa coro e manda recado a José Serra: "Vai ter que botar o pé no barro"

João Domingos e Tânia Monteiro

BRASÍLIA

Transformada em mestre de cerimônias da despedida dos dez ministros que deixaram o governo para se candidatar às eleições de outubro, a pré-candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, voltou a insistir numa eleição plebiscitária.


Ela atacou o governo de Fernando Henrique Cardoso, chamando os tucanos e partidos de oposição de "viúvos da estagnação, do Brasil que crescia pouco".

"Essas pessoas fingem ignorar que as mudanças no Brasil são substanciais porque têm medo", afirmou Dilma, que deixou o ministério ontem. "Não sabem o que oferecer ao povo, que hoje é orgulhoso, tem certeza que sua vida mudou e não aceita mais migalhas, parcelas e projetos inacabados." Segundo a ex-ministra, no governo de Lula o povo não é coadjuvante. "É o centro das nossas atenções."

A petista encheu Lula de elogios. Disse que o presidente é o líder mais popular da história do País e que é, entre todos, "o mais brasileiro". Numa demonstração de que dependerá da ajuda de Lula para fazer sua campanha, dirigiu-se ao presidente de forma reverente, chamando-o a todo instante de "senhor".

"O governo do senhor é um momento importante, de ápice, de vitória", afirmou a ex-ministra. "Talvez o mais longo momento de vitória de todos esses que lutaram." Ela citou as lutas contra a ditadura, a redemocratização, pelos direitos, igualdade, justiça e liberdade. "A geração que me sucedeu conseguiu realizar seus sonhos, até mais do que imaginou." Dilma estava confiante. Pregou a necessidade de todos reafirmarem a continuidade da obra de Lula e se despediu com um "até breve", esperando voltar dentro de nove meses ao Palácio do Planalto, agora como presidente.

Na fala, a ex-ministra da Casa Civil avisou que não faria discurso de improvisos, porque gastaria a metade chorando, enquanto na outra metade se esqueceria do que tinha de falar. Mesmo assim, a pré-candidata petista cometeu seus costumeiros erros. Chamou Fernando Haddad (Educação) de Paulo Haddad (ministro do Planejamento no governo de Itamar Franco) e referiu-se ao Palácio do Itamaraty como Palácio do Planalto.

Missão. No discurso em que se despediu dos dez ministros e cumprimentou os novos integrantes da Esplanada, o presidente Lula disse que Dilma era a única entre os ministros que não queria ser candidata ao Palácio do Planalto. Mas acabou tendo de sair do governo para se candidatar a "um cargo talvez até melhor do que a Casa Civil".

Evitou referir-se à Presidência, para não ser punido pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) por campanha antecipada ? ele já foi condenado duas vezes e terá de pagar R$ 15 mil de multas por isso.

"Tinhoso".

Lula aproveitou o discurso para fazer elogios a todos os ministros que saíram. Baseou-se, para isso, em informações fornecidas pelos próprios ex-ministros, nas reuniões que tiveram nos últimos dias. Fez piadinhas, contou histórias, deu leveza à cerimônia. Ao falar sobre Geddel Vieira Lima (Integração Nacional), lembrou que o ex-ministro lhe fez oposição durante os primeiros quatro anos de governo. E que, apesar de ser "tinhoso, brigão, era um cumpridor de tarefas".

Lula lançou ainda um desafio ao governador José Serra, pré-candidato tucano ao Planalto. "Quem quiser me derrotar vai ter que trabalhar mais do que eu. Quem quiser dormir até as 10 (Serra tem fama de dormir até tarde), quem quiser achar que tem que fazer relação com um formador de opinião pública e vai me derrotar, vai ter que botar o pé no barro, vai ter que viajar este País, vai ter que correr", disse Lula.

Mídia. O presidente aproveitou ainda o discurso para atacar os meios de comunicação, seu exercício predileto das últimas semanas. Lembrou que recentemente foi a Israel e não visitou o túmulo do criador do sionismo ? Theodor Herzl ? porque o ato não estava previsto nem na agenda dele nem na de Israel. Mesmo assim, segundo Lula, foi criticado pelos jornais brasileiros por não ter ido lá.

"E ainda diziam: "O que o Lula está se metendo, o que ele pensa que é? Discutir crise internacional... Se coloca no seu lugar, baixinho". Eu sou baixinho, mas o povo brasileiro não é. O povo brasileiro é muito grande", afirmou o presidente.

Lula disse que a ONU criou o Estado de Israel e ela tem de ter força para criar o Estado palestino, e para fazer com que haja a paz entre os dois. "Todo mundo ? judeus e palestinos ? já sabe que precisa dos dois Estados. Agora, aquilo não é um clube de amigos. Ali, é preciso saber o seguinte: a paz só vai acontecer quando os que estão em guerra quiserem." Lula afirmou que é amigo de todo mundo. "Da mesma forma que eu cumprimento o Sarkozy (presidente da França), eu cumprimento o Ahmadinejad (Irã), cumprimento o rei Abdullah (Jordânia). Não tem problema. Um chefe de Estado não escolhe amizades, um chefe de Estado se relaciona com outro chefe de Estado. E discute interesses, não é questão de amizade pessoal." /

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COLABORARAM CÉLIA FROUFE e LEONARDO GOY

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ELEIÇÕES 2010 [In:] SEM NÍVEL, FICA DIFÍCIL !!! (II)

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CAMPANHA EM CLIMA DE DUELO

LULA DÁ POSSE A 10 MINISTROS


Autor(es): Vanessa Dezem, de São Paulo
Jornal do Brasil - 01/04/2010

A cerimônia de posse dos novos ministros deu o tom da campanha. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva mandou um recado ao principal rival do PT, o tucano José Serra. "Quem dorme até as 10 horas e busca apoio de formadores de opinião pública terá de pôr o pé no barro para me derrotar", afirmou Lula. De São Paulo, ao sair do governo estadual, Serra reagiu: "Aqui não se cultivam escândalos, malfeitos ou roubalheiras".

Em uma cerimônia concorrida realizada no Palácio do Itamaraty quarta-feira, dez novos ministros tomaram posse em substituições aos titulares que deixam os cargos para disputar as eleições de outubro. A descompatibilização é exigida pela Justiça Eleitoral para ministros e governadores. A maioria dos ministros que assumiu os cargos quarta-feira tem perfil técnico e eram auxiliares diretos dos ex-ministros. O objetivo do governo é evitar que a debandada no primeiro escalão implique em alguma espécie de paralisia administrativa nos últimos meses do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Pré-candidata do PT à Presidência da República, a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff será substituída pela secretária-executiva Erenice Guerra. Na Agricultura, assume o presidente da Companhia Nacional de Abastecimento, Wagner Rossi, no lugar de Reinhold Stephanes, que concorrerá a uma vaga na Câmara.

Já os pré-candidatos ao governo de Minas Gerais Patrus Ananias (PT) e Hélio Costa (PMDB) serão substituídos por Márcia Lopes, no Desenvolvimento Social, e José Artur, nas Comunicações, respectivamente. Também candidatos aos governos do Amazonas e da Bahia, os ministros dos Transportes, Alfredo Nascimento, e da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima, deixarão em seus lugares os secretários executivos Paulo Passos e João Santana, respectivamente.

Já os ministros de Minas e Energia, Edison Lobão (PMDB), e da Previdência, José Pimentel (PT), serão substituídos pelos secretários executivos Márcio Zimmermann e Carlos Gabas para disputar um mandato de senador. Carlos Minc sai do Ministério do Meio Ambiente para tentar uma vaga de deputado estadual pelo Rio. Assume a secretária executiva Izabella Teixeira. Minc e sua sucessora protagonizaram quarta-feira, junto com Lobão e novo ministro de Minas e Enegia, Márcio Zimmermann, uma quebra de protocolo simbólica. Os quatro subiram ao palco juntos e se abraçaram, num gesto bastante aplaudido pela plateia presente. A área ambiental e energética do governo travaram diversos embates nos últimos anos, principalmente no licenciamento de hidrelétricas.

Por fim, o secretário adjunto da Secretaria Especial de Políticas e Promoção da Igualdade Racial, Elói Ferreira, substitui Edson Santos.

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ELEIÇÕES 2010 [In:] SEM NÍVEL, FICA DIFÍCIL !!!

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SERRA CRITICA ROUBALHEIRA, E DILMA , VIUVOS DA ESTAGNAÇÃO

Dilma e Serra antecipam a artilharia da campanha


Folha de S. Paulo - 01/04/2010

De saída dos cargos, petista e tucano trocaram ataques velados e fizeram balanço

OS DOIS candidatos que disputam a liderança na corrida ao Palácio do Planalto, José Serra (PSDB) e Dilma Rousseff (PT), anteciparam ontem a munição que deverão usar na campanha durante os discursos em que se despediram, respectivamente, do governo de São Paulo e a Casa Civil da Presidência da República.
Serra disse que seu governo não "cultiva escândalos, malfeitos, roubalheira" nem incentiva o "silêncio da cumplicidade", numa referência indireta aos escândalos do governo Lula, como o mensalão, de 2005.
Já Dilma louvou programas e os índices econômicos de Lula, a quem chamou de "um dos líderes mais populares" do país. Ela criticou os "viúvos do Brasil que crescia pouco, da estagnação", numa menção, também velada, aos tucanos. "Eles não sabem o que oferecer a um povo que tem certeza que sua vida mudou."

''QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?''

01 de abril de 2010

O Globo

Manchete: Dilma ataca viúvos da estagnação; e Serra, os cúmplices da corrupção
Petista se despede com 'até breve'; tucano contesta fama de sisudo

Líderes nas pesquisas sobre a disputa pela Presidência, a petista Dilma Rousseff e o tucano José Serra deixaram ontem seus cargos com criticas indiretas ao grupo político adversário. Ao discursar na cerimônia de troca de ministros, Dilma, que deixou a Casa Civil para disputar o Planalto, elogiou o governo Lula e atacou a oposição:
"Aqueles que lamentam, os viúvos do Brasil que crescia pouco, (o Brasil) da estagnação, fingem ignorar que esta mudança é substancial.
Têm medo." Emocionada, ela se despediu dos colegas em tom otimista e deu-lhes um "até breve". Em seu lugar, assumiu Erenice Guerra, a secretária polêmica acusada de elaborar o dossiê sobre gastos com cartão corporativo do governo FH. Serra, que fica no cargo até amanhã, fez um discurso de críticas veladas ao governo federal. Disse que os governos, como as pessoas, têm caráter. E afirmou que sua gestão não cultivou escândalos de corrupção nem roubalheiras:
"Nunca incentivamos o silêncio da cumplicidade e da conivência com o malfeito." (págs. 1 e 3 a 12)

Fora, Aécio já não descarta ser vice

O tucano Aécio Neves deixou o governo de Minas afirmando que seu futuro político está indefinido: "Despeço-me para receber o que o destino me reservar." Seu sucessor, Antonio Anastasia, deu aumento de, 10% aos servidores. (págs. 1 e 9)

Panorama Político

Gabeira desiste de Cesar Maia
Ilimar Franco, página 2

Foto legenda: “Procuro ser sério, mas não sisudo. Realista, não pessimista. Monitor, não centralizador"

Foto legenda: Dilma, com os novos ministros Wagner Rossi e Erenice Guerra: otimismo e alegria

EUA já têm 200 agentes em atuação no Brasil

Os EUA, que já têm 200 agentes do FBI, da DEA (agência de combate ao tráfico) e de outras instituições de segurança atuando no Brasil, poderão aumentar sua presença, por iniciativa do governo brasileiro, que estuda a criação de uma força-tarefa internacional nos moldes da que já existe em Key West (Flórida). A ideia foi apresentada ao chefe do Comando Sul do Pentágono, Douglas Fraser. (págs. 1 e 26)

Alta do aço puxará preços no varejo

Depois da Usiminas, foi a vez de a CSN anunciar que reajustará o preço do aço em 10% a partir de hoje. Especialistas preveem impacto de até 3 pontos na inflação, dependendo do índice. O aço mais caro puxa preços de carros e eletrodomésticos. (págs. 1 e 21)

Pelo 2º mês, inflação ganha de fundos

A inflação bateu os fundos de investimento em renda fixa pelo segundo mês consecutivo. A melhor aplicação em março foi o FGTS Vale. O Banco Central anunciou que prevê inflação de 5,2% este ano, bem acima da meta de 4,5%. (págs. 1, 22 e 23)

Colunas e Artigos: Merval Pereira

BNDES também poderá ser atingido pelas sanções ao Irã (págs. 1 e O País 4)

Colunas e Artigos: Carlos A. Sardenberg

Ter aprovação popular não significa que se faz tudo certo (págs. 1 e 6)

Colunas e Artigos: Verissimo

Os padres pedófilos poderiam culpar os demônios menores (págs. 1 e 7)

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Folha de S. Paulo

Manchete: Serra critica roubalheira, e Dilma, viúvos da estagnação

Tucano e petista deixaram ontem seus cargos para disputar Presidência

Os pré-candidatos do PT e do PSDB à Presidência, Dilma Rousseff, 62, e José Serra, 68, atacaram as gestões dos adversários nos discursos em que se despediram dos seus cargos (Casa Civil federal e governo paulista).

Na saída do Palácio dos Bandeirantes, Serra afirmou que em seu governo não se cultivou a "roubalheira" nem se incentivou "o silêncio da cumplicidade e da conivência com o malfeito". O tucano não mencionou nominalmente o presidente Luiz Inácio Lula da Silva ou o escândalo do mensalão.

Dilma chamou de "viúvos da estagnação" os opositores à gestão petista e disse que o povo não aceitará "migalhas". "Nós nos orgulhamos de ter participado do governo Lula. Não importa perguntar por que alguns não têm orgulho dos governos de que participaram. Devem ter seus motivos."

Professores grevistas da rede estadual de São Paulo voltaram a bloquear a avenida Paulista e a atacar Serra, no que chamaram de "bota-fora" para o tucano. (págs. 1 e Brasil)

Clóvis Rossi
Campanha tem início com 'scripts' fáceis de antever

A campanha eleitoral começou da forma mais previsível possível. Dilma Rousseff pendurou-se, com direito a lágrimas e tudo, no presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Natural. Já José Serra, também de acordo com um "script" fácil de antever, fugiu do plebiscito. (págs. 1 e A2)

Foto legenda: Beijinho, beijinho, tchau, tchau
José Serra recebe beijo da mulher, Mônica, após discurso em que fez balanço e se despediu do cargo de governador; Dilma Rousseff, que deixou a Casa Civil, cumprimenta a cigana Miriam Stanescon, conselheira da Secretaria da Igualdade Racial (págs. 1 e A10)

China recua e aceita debate sobre novas sanções ao Irã

A China recuou de sua posição inicial e já aceita discutir com as demais potências do Conselho de Segurança das Nações Unidas a possibilidade de impor novas sanções ao Irã, segundo fontes do governo americano.

Dos membros permanentes do CS (EUA, França, Reino Unido, Rússia e China), só os chineses ameaçavam vetar punições aos iranianos por seu programa nuclear, suspeito de ter fins militares - o que Teerã nega. (págs. 1 e A14)

Tchetcheno assume ataque à Rússia; nova ação mata 12

O líder rebelde tchetcheno Doku Umarov assumiu a autoria do atentado ao metrô de Moscou que deixou 39 mortos na segunda-feira.

O recado veio em vídeo publicado na internet horas após um segundo ataque suicida, ainda não reivindicado, matar 12 no Daguestão, perto da fronteira com a Tchetchênia. Umarov chamou o atentado ao metrô de "vingança" pela morte de tchetchenos e disse que ele não será o último. (págs. 1 e A17)

Sem incentivos, carro flex custará até R$ 2.000 mais

Com o fim do último incentivo fiscal, ontem, os preços de veículos flex com motorização entre 1.0 e 2.0 devem subir entre R$ 800 e R$ 2.000, segundo lojistas.

Mesmo com recorde de vendas por causa da redução do IPI, o nível de emprego na indústria não retomou o patamar pré-crise. (págs. 1 e B8)

Restrição de mobilidade afeta 29% da população

Cumprir tarefas cotidianas como tomar banho sozinho, abaixar-se, subir escadas, empurrar uma mesa, levantar objetos pesados ou caminhar por mais de 1 km tem se tornado difícil para cada vez mais brasileiros.

Pesquisa do IBGE, com dados de 2008, mostrou que 29,1% da população acima de 14 anos relatou dificuldades nessas tarefas. Cinco anos antes, eram 26,2%.

Quase 72% dos idosos relataram dificuldades, mas o problema cresce mais entre os mais jovens. (págs. 1, C1 e C6)

Editoriais

Leia "Cidade em crise", acerca da gestão Kassab; e "Cerco às Farc", sobre a libertação de reféns da guerrilha. (págs. 1 e A2)

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O Estado de S. Paulo

Manchete: Dilma prega continuísmo e Serra diz que País 'pode mais'

Na despedida do cargo, os principais pré-candidatos delineiam o eixo da campanha à Presidência

Os dois principais pré-candidatos à Presidência deixaram o cargo e delinearam o eixo da disputa na campanha: enquanto a ex-ministra Dilma Rousseff pregou a continuidade da obra do presidente Lula, o ex-governador José Serra disse que "o Brasil pode mais". A petista atacou o governo de FHC, chamando os tucanos e os demais partidos de oposição de "viúvos da estagnação". Para Dilma, os opositores do governo "não sabem o que oferecer ao povo, que hoje é orgulhoso, tem certeza de que sua vida mudou e não aceita mais migalhas". Segundo a ex-ministra, no governo de Lula "o povo é o centro das nossas atenções". Já o ex-governador evitou críticas a Lula e preferiu enfatizar o que diz ter feito por São Paulo, como a criação de empregos e os investimentos. Serra afirmou que seu governo é "popular" e, numa comparação indireta com a administração petista, sublinhou que fez uma gestão “ética”: “O governo tem de ter honra. Assim falo porque aqui não se cultivam escândalos, malfeitos ou roubalheiras". (págs. 1 e Nacional A4 a A8)

Análise
Dora Kramer
Caberá aos candidatos evitar que as campanhas descambem para o terreno da selvageria. (págs. 1 e Nacional A8)

Foto legenda: "Aqui não se cultivam escândalos, malfeitos ou roubalheiras"
José Serra, pré-candidato do PSDB à Presidência

"Os viúvos do Brasil que crescia pouco têm medo"
Dilma Rousseff, pré-candidata do PT à Presidência

Meirelles adia decisão, mas BC já troca diretorias

O presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, adiou ontem, mais uma vez, a decisão sobre se deixará ou não o cargo. Mesmo antes de qualquer definição, a diretoria do BC teve mudanças. Mário Mesquita será substituído em Política Econômica por Carlos Hamilton Araújo, de Assuntos Internacionais. A vaga será ocupada por Luiz Awazu Pereira, funcionário do Banco Mundial. (págs. 1 e Nacional A7 e Economia B1)

Análise
Celso Ming
Se resolver ficar, serão dias difíceis à frente do BC

Caso decida permanecer à frente do Banco Central, Henrique Meirelles terá de enfrentar uma conjuntura de disparada da inflação num ambiente de forte turbulência política. (págs. 1 e Economia B2)

Saúde da Família atende 96,5 milhões

A cobertura do Programa Saúde da Família (PSF) do governo federal atingiu 50,9% (96,5 milhões) da população em 2008, revela a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD). A região com maior atendimento foi o Nordeste: 36,2 milhões, ou 67,7%, estavam inscritos no PSF, formado por equipes multiprofissionais. (págs. 1 e Vida A17)

Novo ataque na Rússia faz 12 mortos

Um atentado de rebeldes do norte do Cáucaso no Daguestão (Rússia) matou ontem 12 pessoas, das quais 7 policiais. A ação ocorreu dois dias após o duplo atentado que matou 39 pessoas em Moscou, ataque reivindicado pelo jihadista caucasiano Doku Umarov. (págs. 1 e Internacional A14)

China aceita negociar sanções ao Irã

A China, único membro permanente do Conselho de Segurança da ONU reticente sobre novas sanções contra o Irã, aceitou negociar sua adoção, disseram diplomatas americanos. Para o governo dos EUA, as sanções serão aprovadas nas próximas semanas. (págs. 1 e Internacional A12)

Cameron faz campanha contra megausina no PA (págs. 1 e Economia B6)

'Pulseira do sexo' acaba em estupro no Paraná (págs. 1 e Cidades C5)

Base multinacional no Rio deve operar já em 2010 (págs. 1 e Nacional A11)

Veríssimo: Padres pedófilos

Entre acobertamento e omissão, a hierarquia da Igreja tem muito a ver com o crime. (págs. 1 e Caderno 2 D14)

Demétrio Magnoli: Israel contra Israel

Suas opções nacionais se tornam cada vez mais disfuncionais diante dos EUA. (págs. 1 e Espaço Aberto A2)

Notas & Informações: A nova Marginal

A única coisa a lamentar é que as obras não tenham sido feitas antes. (págs. 1 e A3)

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Correio Braziliense

Manchete: Atropelaram o respeito

Truculência dos motoristas se impõe sobre a faixa de pedestre em Brasília

Símbolo de civilidade no trânsito, a faixa de pedestre se apaga lentamente da consciência dos brasilienses. As estatísticas do Detran-DF apontam um crescimento preocupante no número de casos fatais nos pontos de travessia. Os dados referentes ao primeiro semestre de 2009 dão o alerta: seis mortos, quase o total de vítimas registrado em 2008. Nas ruas, exemplos de desrespeito são frequentes. Às 11h de ontem, na região central de Brasília, um carro avançou na pista enquanto uma mulher com duas crianças utilizava a faixa. A infração ocorreu a poucos metros de um policial militar. Às 12h13, graças à interferência de grupos de teatro, formou-se o cenário ideal: os carros aguardavam a passagem do grupo. A partir de maio, a fiscalização promete mais rigor. O motorista flagrado paga multa de R$ 191 e ganha sete pontos na Carteira de Habilitação. Especialistas ouvidos pelo Correio afirmam que campanhas educativas constantes e medidas de engenharia de trânsito são imprescindíveis para manter vivo o respeito à faixa. A capa da edição de 23 de janeiro de 1998, reproduzida abaixo, sinalizava a necessidade de se dar o bom exemplo nas pistas. (págs. 1, 34 e 35)

“Rolo compressor” envolve votação do PDOT (págs. 1 e 29)

Dilma sela seu destino, mas quer tomar conta do BC

Com direito à previsão da cigana Mirian Stanescon de que as mulheres ascenderão ao poder, Dilma Rousseff deixou a Casa Civil para se lançar à Presidência. Mas a ministra pretende manter o comando. Negocia para escolher o sucessor do presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, que reluta em sair do cargo para disputar o Senado. (págs. 1 e 2 a 8)

Disparada da inflação já assusta

Projeções mostram que os índices do custo de vida vão superar a meta oficial de 4,6% e chegar a 5,2% em 2010. Tendência de alta deve continuar em 2011. (págs. 1, 15 e 16)

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Valor Econômico

Manchete: Arrendamentos dão novo impulso a estaleiros no Rio

Um dos grandes problemas do Estado do Rio, os estaleiros que enfrentam dificuldades para operar a plena carga e atender a demanda crescente por equipamentos da indústria de petróleo e gás, está perto de uma solução. Nos próximos dias deve ser anunciado o arrendamento, com opção de compra, dos estaleiros Mauá e do antigo Ishibrás, por Andrade Gutierrez e Petrobras, respectivamente.

Nos bons tempos, os dois estaleiros tinham milhares de funcionários e figuravam entre os maiores empregadores do Rio. O Mauá chegou a contar com quase cinco mil trabalhadores, segundo estimativas do setor. Hoje tem cerca de 2 mil. Em seu auge, o Ishibrás - que entrou em declínio e não constrói navios há muitos anos - exibia números semelhantes. (págs. 1 e B11)

Petróleo e jogos atraem investidor

Numa conferência em Nova York sobre o Rio, turismo seria o tema principal alguns anos atrás. Agora, o assunto é investimento em infraestrutura. Empresários, investidores, banqueiros e lobistas de vários países, que participaram ontem do "Invest in Rio", seminário promovido em Nova York pelo Valor e "The Wall Street Journal", mostraram interesse em participar de investimentos no Estado, que deverão atingir US$ 90 bilhões para atender às demandas da Copa do Mundo de 2014, da Olimpíada de 2016 e da expansão da indústria petrolífera.

"A falta de investimentos durante anos se tornou agora uma oportunidade", resumiu o diretor de investimentos da Previ, Fábio de Oliveira Moser. O governador do Estado, Sérgio Cabral, chamou a atenção para a necessidade de investimentos na modernização da estrutura aeroportuária para que o Estado possa receber a Copa e a Olimpíada. (págs. 1 e F1 e F14)

Foto legenda: O governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, com empresários e investidores no seminário "Invest in Rio", em Nova York

Empresas pagam menos dividendos

Os acionistas receberam menos dividendos em 2009, um ano de crise. Segundo dados dos balanços anuais divulgados em março, o total pago por 250 empresas abertas aos investidores, excluindo a Petrobras do cálculo, caiu de R$ 57,849 bilhões em 2008 para R$ 51,531 bilhões no ano passado, um recuo de 10,92%. Os números refletem o esforço de algumas empresas em segurar os dividendos para reforçar o caixa e enfrentar a crise, que secou as linhas de crédito durante boa parte do ano. Apesar de terem acumulado lucros ao longo de 2008, elas resolveram segurá-los. A Petrobras contrariou a regra ao distribuir R$ 15,4 bilhões, quase o triplo dos R$ 6,2 bilhões de 2008. (págs. 1 e D1)

Crédito para veículos tem forte avanço em março

Com projeções de novo recorde de vendas de automóveis em março - cerca de 330 mil unidades -, os últimos resquícios da crise desapareceram das carteiras de leasing e crédito direto ao consumidor (CDC) no primeiro trimestre. Cálculos feitos pelo Valor Data indicam que os recursos liberados no último mês de vigência da redução do IPI podem ter chegado a R$ 26,6 bilhões, com o total do trimestre rondando os R$ 50 bilhões, quase 40% superior aos R$ 36,5 bilhões do primeiro trimestre de 2009.

O cálculo de R$ 50 bilhões pode ser conservador. "Março foi muito vigoroso, com performance acima da curva normal de crescimento e até melhor do que 2008, antes da quebra do Lehman Brothers", diz Luiz Montenegro, presidente da Anef, associação dos bancos das montadoras. No Banco GMAC, ligado à General Motors, mais de 50% das vendas financiadas no trimestre foram feitas no mês passado, afirma Sérgio Diniz, diretor financeiro. "Foi um mês excepcional em relação a todas as bases de comparação", confirma André Miguel do Nascimento, superintendente de planejamento financeiro da Aymoré Financiamentos, do grupo Santander. (págs. 1 e C1)

Consumo dá sinais de alta nos EUA

Dados recentes do governo sugerem que os gastos do consumidor poderão aumentar a uma taxa de 3% ou mais no primeiro trimestre. Isso representaria um grande salto em comparação ao aumento de 1,6% registrado no quarto trimestre de 2009 e o melhor desempenho desde o começo de 2007.

Os relatos que estão sendo feitos pelas empresas americanas também são reconfortantes. Na Home Depot, o maior grupo varejista de casa e construção dos EUA, os clientes voltaram a comprar balcões de cozinha e armarinhos de banheiro. Na rede de supermercados Kroger, os clientes voltaram a comprar flores e estão escolhendo vinhos melhores. A Starbucks e a Whole Foods Market, populares entre a classe média, também registram crescimento nas vendas. (págs. 1 e A11)

Previsão de safra dos EUA traz pressão de baixa na soja

Dois relatórios divulgados ontem pelo Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) aumentaram a pressão de baixa sobre as cotações internacionais do milho, trigo e soja, as commodities agrícolas de maior liquidez. Eles apontaram estoques americanos em 1º de março maiores do que o esperado e projeções para a área plantada no país na safra 2010/11 que tendem a garantir ofertas confortáveis no segundo semestre do ano.

Ainda que o USDA aponte queda da área plantada de trigo, em parte graças aos estoques elevados, a de milho deverá crescer 3% e a de soja tende a aumentar 1% em relação ao plantio recorde da temporada anterior. (págs. 1 e B14)

MP permite aos Correios ter empresa aérea

A Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) poderá ser transformada em sociedade anônima, ter participação acionária em outras empresas e criar sua própria companhia aérea. Tudo isso está previsto em minuta de medida provisória enviada ontem pelo ministro das Comunicações, Hélio Costa, à Casa Civil.

As novidades poderão levar a alterações na contratação de companhias aéreas pelos Correios. Tornando-se uma SA, a ECT poderá ter contratos mais longos e flexíveis com as fornecedoras de serviços aéreos. A MP também propõe que os Correios possam começar a atuar em correio eletrônico, numa tentativa de levar a empresa ao mundo digital. Prevê-se ainda a criação de escritórios fora do país, para que a ECT amplie sua atuação em operações de comércio exterior. (págs. 1 e B4)

EU& fim de semana

Jarbas Passarinho diz que Geisel fez política de Estado de extermínio de adversários

À mesa com o valor, José Simão fala do humor que esculhamba sem rancor (pág. 1)

Alento eleva desemprego

O otimismo com a economia levou a uma maior procura por trabalho em fevereiro, elevando a taxa de desemprego calculada pela Fundação Seade e o Dieese. O índice subiu de 12,6% em janeiro para 13% na média das principais regiões metropolitanas do país. (págs. 1 e A2)

O peso da folha

Os gastos do governo com pessoal poderão chegara 5% do Produto Interno Bruto (PIB) neste ano, reduzindo a diferença em relação ao gasto com juros a cerca de 0,5 ponto percentual. Mantida a dinâmica atual, às duas contas deverão empatar em 2011. (págs. 1 e A4)

Recuperação americana

As encomendas à indústria dos Estados Unidos aumentaram 0,6% em fevereiro, a décima alta mensal em 11 meses, e os estoques são os mais altos em um ano. (págs. 1 e A11)

O novo protecionismo chinês

Relatório do governo dos Estados Unidos acusa Pequim de usar regulamentações excessivas para prejudicar a entrada de produtos americanos no mercado chinês. (págs. 1 e A14)

Ideias

Maria Inês Nassif: a recusa em mexer no lixo da repressão praticada pela ditadura cobra seu preço. (págs. 1 e A6)

Ideias

Raquel Balarin: próximo presidente poderia aproveitar os bons ventos para arrumar ainda mais a casa. (págs. 1 e A2)
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RADIOBRAS.
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