A proposta deste blogue é incentivar boas discussões sobre o mundo econômico em todos os seus aspectos: econômicos, políticos, sociais, demográficos, ambientais (Acesse Comentários). Nele inserimos as colunas "XÔ ESTRESSE" ; "Editorial" e "A Hora do Ângelus"; um espaço ecumênico de reflexão. (... postagens aos sábados e domingos quando possíveis). As postagens aqui, são desprovidas de quaisquer ideologia, crença ou preconceito por parte do administrador deste blogue.
PENSAR "GRANDE":
[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.
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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).
"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).
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quinta-feira, abril 01, 2010
XÔ! ESTRESSE [In:] ''É MENTIRA, TERTA ?" *
ELEIÇÕES 2010 [In:] SEM NÍVEL, FICA DIFÍCIL !!! (III)
DILMA PREGA CONTINUÍSMO E SERRA DIZ QUE PAÍS 'PODE MAIS'
NA DESPEDIDA, SERRA AFIRMA QUE BRASIL "PODE MAIS" E DILMA PREGA CONTINUIDADE |
Autor(es): Julia Duailibi, Silvia Amorim |
O Estado de S. Paulo - 01/04/2010 |
O governador José Serra (PSDB) e a ministra Dilma Rousseff (PT) anunciaram ontem a saída dos cargos para se dedicarem às pré-candidaturas à Presidência da República. No discurso de despedida, Serra buscou marcar diferenças em relação ao governo federal, mas evitou críticas diretas ao presidente Lula. Procurou se apresentar como alguém capaz de aperfeiçoar as conquistas do governo atual. "O Brasil pode mais", disse ele. ... Dilma, por sua vez, reforçou sua ligação com Lula, pregando continuidade: "Sabemos que aqueles que lamentam, os viúvos do Brasil que crescia pouco, da estagnação, fingem ignorar que a mudança é substancial". Além de Dilma, outros nove ministros na prática se afastaram ontem. Nos Estados, pelos menos dez governadores também deixaram suas funções. Filiado ao PMDB, o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, decidiu adiar sua decisão. Ele sonha com a vaga de vice na chapa de Dilma e avalia se deve sair do BC.
"Aqui não se cultivam roubalheiras", diz tucano No discurso de saída, Serra coloca em prática a estratégia de sugerir que os adversários flertam com a falta de ética O governador de São Paulo, José Serra (PSDB), despediu-se ontem do cargo, apresentando os dois principais eixos de sua campanha à Presidência: a aposta no discurso ético e no avanço das políticas sociais dos últimos anos. Com um discurso afirmativo, Serra falou das realizações de sua administração e marcou as diferenças em relação ao governo federal, estabelecendo o confronto sem críticas diretas a um presidente com índices recordes de popularidade. Para uma plateia de cerca de 2 mil pessoas, no Palácio dos Bandeirantes, o tucano evidenciou que na corrida presidencial não divergirá do PT na questão social, enfatizando que realizou em São Paulo um "governo popular". Por outro lado, sublinhará as diferenças com a atual gestão, pondo em pauta questões éticas. Ao afirmar que o governo tinha "caráter", colocou em prática a estratégia tucana de mostrar ao eleitor que os adversários flertam com a falta de ética. "O governo tem que ter honra. Assim falo porque aqui não se cultivam escândalos, malfeitos ou roubalheiras. Nunca incentivamos o silêncio da cumplicidade ou conivência com o malfeito." Durante o discurso, em que citou Vinicius de Moraes, Guimarães Rosa e Washington Luís, lembrou do lema da bandeira paulista, Pro Brasília Fiant Eximia ("pelo Brasil façam-se as grandes as coisas"), encerrando seu pronunciamento com a frase: "Vamos juntos. O Brasil pode mais." Serra seguiu então para o terraço principal do Palácio dos Bandeirantes, onde fez um novo discurso, desta vez para 3 mil militantes. Destacou a ação de seu governo na área econômica, no enfrentamento da crise mundial e na geração de empregos. "Na crise, agimos com rapidez e geramos apenas em São Paulo quase 1 milhão de empregos diretos e indiretos com nossos investimentos." A mensagem de renúncia do governador será enviada para a Assembleia amanhã, quando assumirá o governo o vice. Alberto Goldman (PSDB). "Este é um governo de caráter. Não se deixou pautar por mesquinharias", disse Serra. "Estou convencido de que as pessoas têm de ter honradez." Bravatas. Em uma breve biografia, o governador disse que nunca se deu a "frivolidades das bravatas". "Na minha vida pública já fui governo e oposição. De um lado ou de outro, nunca me dei às frivolidades das bravatas, nunca investi no quanto pior melhor, nunca exerci a política do ódio. Sempre desejei o êxito administrativo dos adversários no poder, pois isso significa querer o bem do cidadão." O tucano fez questão de afirmar que seu governo é uma gestão popular. Citou vários de seus programas voltados para a baixa renda, como o Leve Leite, o Emprega São Paulo e o salário mínimo paulista. "Este governo, que é um governo popular, se orgulha de redistribuir renda. Essa é a alma do nosso governo. Tivemos sensibilidade para agir e diminuir a desigualdade." Sisudo. Criticado pela falta de carisma e por ser centralizador, Serra se defendeu. "Procuro ser sério, mas não sou sisudo. Realista, mas não sou pessimista. Calmo, mas não omisso. Otimista, mas não leviano. Monitor, mas não centralizador." O governador ainda se contrapôs à gestão econômica do PT na área fiscal. "Austeridade para nós não é mesquinharia econômica, não. Austeridade é cortar desperdícios, reduzir custos, precisamente para se fazer mais com aquilo de que se dispõe." Disse que sua gestão aumentou a receita sem elevar impostos, "apenas combatendo a sonegação". Sem citar números, Serra destacou os principais projetos da sua gestão, com prioridade para os sociais e os de infraestrutura. Falou do programa de metas na área da educação, das obras em saneamento e dos investimentos em ensino técnico. Citou frase de Washington Luís, segundo a qual "governar é abrir estradas". Mas disse: "Governar é saber quais estradas vamos abrir." O tucano frisou a importância do "planejamento", uma das bandeiras da adversária Dilma Rousseff. "O governo tem de fazer isso mesmo. Botar o Estado para funcionar, no lugar de fazer nomeações e cabides de emprego." O governador tentou durante todo seu discurso falar para os paulistas e, segundo ele, para "todo o Brasil". "Olhando para trás e vendo tudo o de que participei, sinto ganhar bastante força para esta etapa seguinte, a etapa que nos espera", disse o pré-candidato do PSDB. Dilma deixa governo com ataque a FHC
Lula engrossa coro e manda recado a José Serra: "Vai ter que botar o pé no barro" João Domingos e Tânia Monteiro BRASÍLIA Transformada em mestre de cerimônias da despedida dos dez ministros que deixaram o governo para se candidatar às eleições de outubro, a pré-candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, voltou a insistir numa eleição plebiscitária.
"Essas pessoas fingem ignorar que as mudanças no Brasil são substanciais porque têm medo", afirmou Dilma, que deixou o ministério ontem. "Não sabem o que oferecer ao povo, que hoje é orgulhoso, tem certeza que sua vida mudou e não aceita mais migalhas, parcelas e projetos inacabados." Segundo a ex-ministra, no governo de Lula o povo não é coadjuvante. "É o centro das nossas atenções." A petista encheu Lula de elogios. Disse que o presidente é o líder mais popular da história do País e que é, entre todos, "o mais brasileiro". Numa demonstração de que dependerá da ajuda de Lula para fazer sua campanha, dirigiu-se ao presidente de forma reverente, chamando-o a todo instante de "senhor". "O governo do senhor é um momento importante, de ápice, de vitória", afirmou a ex-ministra. "Talvez o mais longo momento de vitória de todos esses que lutaram." Ela citou as lutas contra a ditadura, a redemocratização, pelos direitos, igualdade, justiça e liberdade. "A geração que me sucedeu conseguiu realizar seus sonhos, até mais do que imaginou." Dilma estava confiante. Pregou a necessidade de todos reafirmarem a continuidade da obra de Lula e se despediu com um "até breve", esperando voltar dentro de nove meses ao Palácio do Planalto, agora como presidente. Na fala, a ex-ministra da Casa Civil avisou que não faria discurso de improvisos, porque gastaria a metade chorando, enquanto na outra metade se esqueceria do que tinha de falar. Mesmo assim, a pré-candidata petista cometeu seus costumeiros erros. Chamou Fernando Haddad (Educação) de Paulo Haddad (ministro do Planejamento no governo de Itamar Franco) e referiu-se ao Palácio do Itamaraty como Palácio do Planalto. Missão. No discurso em que se despediu dos dez ministros e cumprimentou os novos integrantes da Esplanada, o presidente Lula disse que Dilma era a única entre os ministros que não queria ser candidata ao Palácio do Planalto. Mas acabou tendo de sair do governo para se candidatar a "um cargo talvez até melhor do que a Casa Civil". Evitou referir-se à Presidência, para não ser punido pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) por campanha antecipada ? ele já foi condenado duas vezes e terá de pagar R$ 15 mil de multas por isso. "Tinhoso". Lula aproveitou o discurso para fazer elogios a todos os ministros que saíram. Baseou-se, para isso, em informações fornecidas pelos próprios ex-ministros, nas reuniões que tiveram nos últimos dias. Fez piadinhas, contou histórias, deu leveza à cerimônia. Ao falar sobre Geddel Vieira Lima (Integração Nacional), lembrou que o ex-ministro lhe fez oposição durante os primeiros quatro anos de governo. E que, apesar de ser "tinhoso, brigão, era um cumpridor de tarefas". Lula lançou ainda um desafio ao governador José Serra, pré-candidato tucano ao Planalto. "Quem quiser me derrotar vai ter que trabalhar mais do que eu. Quem quiser dormir até as 10 (Serra tem fama de dormir até tarde), quem quiser achar que tem que fazer relação com um formador de opinião pública e vai me derrotar, vai ter que botar o pé no barro, vai ter que viajar este País, vai ter que correr", disse Lula. Mídia. O presidente aproveitou ainda o discurso para atacar os meios de comunicação, seu exercício predileto das últimas semanas. Lembrou que recentemente foi a Israel e não visitou o túmulo do criador do sionismo ? Theodor Herzl ? porque o ato não estava previsto nem na agenda dele nem na de Israel. Mesmo assim, segundo Lula, foi criticado pelos jornais brasileiros por não ter ido lá. "E ainda diziam: "O que o Lula está se metendo, o que ele pensa que é? Discutir crise internacional... Se coloca no seu lugar, baixinho". Eu sou baixinho, mas o povo brasileiro não é. O povo brasileiro é muito grande", afirmou o presidente. Lula disse que a ONU criou o Estado de Israel e ela tem de ter força para criar o Estado palestino, e para fazer com que haja a paz entre os dois. "Todo mundo ? judeus e palestinos ? já sabe que precisa dos dois Estados. Agora, aquilo não é um clube de amigos. Ali, é preciso saber o seguinte: a paz só vai acontecer quando os que estão em guerra quiserem." Lula afirmou que é amigo de todo mundo. "Da mesma forma que eu cumprimento o Sarkozy (presidente da França), eu cumprimento o Ahmadinejad (Irã), cumprimento o rei Abdullah (Jordânia). Não tem problema. Um chefe de Estado não escolhe amizades, um chefe de Estado se relaciona com outro chefe de Estado. E discute interesses, não é questão de amizade pessoal." / --- COLABORARAM CÉLIA FROUFE e LEONARDO GOY |
ELEIÇÕES 2010 [In:] SEM NÍVEL, FICA DIFÍCIL !!! (II)
CAMPANHA EM CLIMA DE DUELO
LULA DÁ POSSE A 10 MINISTROS |
Autor(es): Vanessa Dezem, de São Paulo |
Jornal do Brasil - 01/04/2010 |
A cerimônia de posse dos novos ministros deu o tom da campanha. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva mandou um recado ao principal rival do PT, o tucano José Serra. "Quem dorme até as 10 horas e busca apoio de formadores de opinião pública terá de pôr o pé no barro para me derrotar", afirmou Lula. De São Paulo, ao sair do governo estadual, Serra reagiu: "Aqui não se cultivam escândalos, malfeitos ou roubalheiras". Em uma cerimônia concorrida realizada no Palácio do Itamaraty quarta-feira, dez novos ministros tomaram posse em substituições aos titulares que deixam os cargos para disputar as eleições de outubro. A descompatibilização é exigida pela Justiça Eleitoral para ministros e governadores. A maioria dos ministros que assumiu os cargos quarta-feira tem perfil técnico e eram auxiliares diretos dos ex-ministros. O objetivo do governo é evitar que a debandada no primeiro escalão implique em alguma espécie de paralisia administrativa nos últimos meses do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Pré-candidata do PT à Presidência da República, a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff será substituída pela secretária-executiva Erenice Guerra. Na Agricultura, assume o presidente da Companhia Nacional de Abastecimento, Wagner Rossi, no lugar de Reinhold Stephanes, que concorrerá a uma vaga na Câmara. Já os pré-candidatos ao governo de Minas Gerais Patrus Ananias (PT) e Hélio Costa (PMDB) serão substituídos por Márcia Lopes, no Desenvolvimento Social, e José Artur, nas Comunicações, respectivamente. Também candidatos aos governos do Amazonas e da Bahia, os ministros dos Transportes, Alfredo Nascimento, e da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima, deixarão em seus lugares os secretários executivos Paulo Passos e João Santana, respectivamente. Já os ministros de Minas e Energia, Edison Lobão (PMDB), e da Previdência, José Pimentel (PT), serão substituídos pelos secretários executivos Márcio Zimmermann e Carlos Gabas para disputar um mandato de senador. Carlos Minc sai do Ministério do Meio Ambiente para tentar uma vaga de deputado estadual pelo Rio. Assume a secretária executiva Izabella Teixeira. Minc e sua sucessora protagonizaram quarta-feira, junto com Lobão e novo ministro de Minas e Enegia, Márcio Zimmermann, uma quebra de protocolo simbólica. Os quatro subiram ao palco juntos e se abraçaram, num gesto bastante aplaudido pela plateia presente. A área ambiental e energética do governo travaram diversos embates nos últimos anos, principalmente no licenciamento de hidrelétricas. Por fim, o secretário adjunto da Secretaria Especial de Políticas e Promoção da Igualdade Racial, Elói Ferreira, substitui Edson Santos. |
ELEIÇÕES 2010 [In:] SEM NÍVEL, FICA DIFÍCIL !!!
SERRA CRITICA ROUBALHEIRA, E DILMA , VIUVOS DA ESTAGNAÇÃO
Dilma e Serra antecipam a artilharia da campanha |
Folha de S. Paulo - 01/04/2010 |
De saída dos cargos, petista e tucano trocaram ataques velados e fizeram balanço |
''QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?''
01 de abril de 2010
O Globo
Petista se despede com 'até breve'; tucano contesta fama de sisudo
Líderes nas pesquisas sobre a disputa pela Presidência, a petista Dilma Rousseff e o tucano José Serra deixaram ontem seus cargos com criticas indiretas ao grupo político adversário. Ao discursar na cerimônia de troca de ministros, Dilma, que deixou a Casa Civil para disputar o Planalto, elogiou o governo Lula e atacou a oposição:
"Aqueles que lamentam, os viúvos do Brasil que crescia pouco, (o Brasil) da estagnação, fingem ignorar que esta mudança é substancial.
Têm medo." Emocionada, ela se despediu dos colegas em tom otimista e deu-lhes um "até breve". Em seu lugar, assumiu Erenice Guerra, a secretária polêmica acusada de elaborar o dossiê sobre gastos com cartão corporativo do governo FH. Serra, que fica no cargo até amanhã, fez um discurso de críticas veladas ao governo federal. Disse que os governos, como as pessoas, têm caráter. E afirmou que sua gestão não cultivou escândalos de corrupção nem roubalheiras:
"Nunca incentivamos o silêncio da cumplicidade e da conivência com o malfeito." (págs. 1 e 3 a 12)
Fora, Aécio já não descarta ser vice
O tucano Aécio Neves deixou o governo de Minas afirmando que seu futuro político está indefinido: "Despeço-me para receber o que o destino me reservar." Seu sucessor, Antonio Anastasia, deu aumento de, 10% aos servidores. (págs. 1 e 9)
Panorama Político
Gabeira desiste de Cesar Maia
Ilimar Franco, página 2
Foto legenda: “Procuro ser sério, mas não sisudo. Realista, não pessimista. Monitor, não centralizador"
Foto legenda: Dilma, com os novos ministros Wagner Rossi e Erenice Guerra: otimismo e alegria
EUA já têm 200 agentes em atuação no Brasil
Alta do aço puxará preços no varejo
Pelo 2º mês, inflação ganha de fundos
Colunas e Artigos: Merval Pereira
Colunas e Artigos: Carlos A. Sardenberg
Colunas e Artigos: Verissimo
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Folha de S. Paulo
Manchete: Serra critica roubalheira, e Dilma, viúvos da estagnação
Os pré-candidatos do PT e do PSDB à Presidência, Dilma Rousseff, 62, e José Serra, 68, atacaram as gestões dos adversários nos discursos em que se despediram dos seus cargos (Casa Civil federal e governo paulista).
Na saída do Palácio dos Bandeirantes, Serra afirmou que em seu governo não se cultivou a "roubalheira" nem se incentivou "o silêncio da cumplicidade e da conivência com o malfeito". O tucano não mencionou nominalmente o presidente Luiz Inácio Lula da Silva ou o escândalo do mensalão.
Dilma chamou de "viúvos da estagnação" os opositores à gestão petista e disse que o povo não aceitará "migalhas". "Nós nos orgulhamos de ter participado do governo Lula. Não importa perguntar por que alguns não têm orgulho dos governos de que participaram. Devem ter seus motivos."
Professores grevistas da rede estadual de São Paulo voltaram a bloquear a avenida Paulista e a atacar Serra, no que chamaram de "bota-fora" para o tucano. (págs. 1 e Brasil)
Clóvis Rossi
Campanha tem início com 'scripts' fáceis de antever
A campanha eleitoral começou da forma mais previsível possível. Dilma Rousseff pendurou-se, com direito a lágrimas e tudo, no presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Natural. Já José Serra, também de acordo com um "script" fácil de antever, fugiu do plebiscito. (págs. 1 e A2)
Foto legenda: Beijinho, beijinho, tchau, tchau
José Serra recebe beijo da mulher, Mônica, após discurso em que fez balanço e se despediu do cargo de governador; Dilma Rousseff, que deixou a Casa Civil, cumprimenta a cigana Miriam Stanescon, conselheira da Secretaria da Igualdade Racial (págs. 1 e A10)
China recua e aceita debate sobre novas sanções ao Irã
Dos membros permanentes do CS (EUA, França, Reino Unido, Rússia e China), só os chineses ameaçavam vetar punições aos iranianos por seu programa nuclear, suspeito de ter fins militares - o que Teerã nega. (págs. 1 e A14)
Tchetcheno assume ataque à Rússia; nova ação mata 12
O recado veio em vídeo publicado na internet horas após um segundo ataque suicida, ainda não reivindicado, matar 12 no Daguestão, perto da fronteira com a Tchetchênia. Umarov chamou o atentado ao metrô de "vingança" pela morte de tchetchenos e disse que ele não será o último. (págs. 1 e A17)
Sem incentivos, carro flex custará até R$ 2.000 mais
Mesmo com recorde de vendas por causa da redução do IPI, o nível de emprego na indústria não retomou o patamar pré-crise. (págs. 1 e B8)
Restrição de mobilidade afeta 29% da população
Pesquisa do IBGE, com dados de 2008, mostrou que 29,1% da população acima de 14 anos relatou dificuldades nessas tarefas. Cinco anos antes, eram 26,2%.
Quase 72% dos idosos relataram dificuldades, mas o problema cresce mais entre os mais jovens. (págs. 1, C1 e C6)
Editoriais
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O Estado de S. Paulo
Manchete: Dilma prega continuísmo e Serra diz que País 'pode mais'
Os dois principais pré-candidatos à Presidência deixaram o cargo e delinearam o eixo da disputa na campanha: enquanto a ex-ministra Dilma Rousseff pregou a continuidade da obra do presidente Lula, o ex-governador José Serra disse que "o Brasil pode mais". A petista atacou o governo de FHC, chamando os tucanos e os demais partidos de oposição de "viúvos da estagnação". Para Dilma, os opositores do governo "não sabem o que oferecer ao povo, que hoje é orgulhoso, tem certeza de que sua vida mudou e não aceita mais migalhas". Segundo a ex-ministra, no governo de Lula "o povo é o centro das nossas atenções". Já o ex-governador evitou críticas a Lula e preferiu enfatizar o que diz ter feito por São Paulo, como a criação de empregos e os investimentos. Serra afirmou que seu governo é "popular" e, numa comparação indireta com a administração petista, sublinhou que fez uma gestão “ética”: “O governo tem de ter honra. Assim falo porque aqui não se cultivam escândalos, malfeitos ou roubalheiras". (págs. 1 e Nacional A4 a A8)
Análise
Dora Kramer
Caberá aos candidatos evitar que as campanhas descambem para o terreno da selvageria. (págs. 1 e Nacional A8)
Foto legenda: "Aqui não se cultivam escândalos, malfeitos ou roubalheiras"
José Serra, pré-candidato do PSDB à Presidência
"Os viúvos do Brasil que crescia pouco têm medo"
Dilma Rousseff, pré-candidata do PT à Presidência
Meirelles adia decisão, mas BC já troca diretorias
Análise
Celso Ming
Se resolver ficar, serão dias difíceis à frente do BC
Caso decida permanecer à frente do Banco Central, Henrique Meirelles terá de enfrentar uma conjuntura de disparada da inflação num ambiente de forte turbulência política. (págs. 1 e Economia B2)
Saúde da Família atende 96,5 milhões
Novo ataque na Rússia faz 12 mortos
China aceita negociar sanções ao Irã
Cameron faz campanha contra megausina no PA (págs. 1 e Economia B6)
'Pulseira do sexo' acaba em estupro no Paraná (págs. 1 e Cidades C5)
Base multinacional no Rio deve operar já em 2010 (págs. 1 e Nacional A11)
Veríssimo: Padres pedófilos
Demétrio Magnoli: Israel contra Israel
Notas & Informações: A nova Marginal
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Correio Braziliense
Manchete: Atropelaram o respeito
Símbolo de civilidade no trânsito, a faixa de pedestre se apaga lentamente da consciência dos brasilienses. As estatísticas do Detran-DF apontam um crescimento preocupante no número de casos fatais nos pontos de travessia. Os dados referentes ao primeiro semestre de 2009 dão o alerta: seis mortos, quase o total de vítimas registrado em 2008. Nas ruas, exemplos de desrespeito são frequentes. Às 11h de ontem, na região central de Brasília, um carro avançou na pista enquanto uma mulher com duas crianças utilizava a faixa. A infração ocorreu a poucos metros de um policial militar. Às 12h13, graças à interferência de grupos de teatro, formou-se o cenário ideal: os carros aguardavam a passagem do grupo. A partir de maio, a fiscalização promete mais rigor. O motorista flagrado paga multa de R$ 191 e ganha sete pontos na Carteira de Habilitação. Especialistas ouvidos pelo Correio afirmam que campanhas educativas constantes e medidas de engenharia de trânsito são imprescindíveis para manter vivo o respeito à faixa. A capa da edição de 23 de janeiro de 1998, reproduzida abaixo, sinalizava a necessidade de se dar o bom exemplo nas pistas. (págs. 1, 34 e 35)
“Rolo compressor” envolve votação do PDOT (págs. 1 e 29)
Dilma sela seu destino, mas quer tomar conta do BC
Disparada da inflação já assusta
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Valor Econômico
Manchete: Arrendamentos dão novo impulso a estaleiros no Rio
Nos bons tempos, os dois estaleiros tinham milhares de funcionários e figuravam entre os maiores empregadores do Rio. O Mauá chegou a contar com quase cinco mil trabalhadores, segundo estimativas do setor. Hoje tem cerca de 2 mil. Em seu auge, o Ishibrás - que entrou em declínio e não constrói navios há muitos anos - exibia números semelhantes. (págs. 1 e B11)
Petróleo e jogos atraem investidor
"A falta de investimentos durante anos se tornou agora uma oportunidade", resumiu o diretor de investimentos da Previ, Fábio de Oliveira Moser. O governador do Estado, Sérgio Cabral, chamou a atenção para a necessidade de investimentos na modernização da estrutura aeroportuária para que o Estado possa receber a Copa e a Olimpíada. (págs. 1 e F1 e F14)
Foto legenda: O governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, com empresários e investidores no seminário "Invest in Rio", em Nova York
Empresas pagam menos dividendos
Crédito para veículos tem forte avanço em março
O cálculo de R$ 50 bilhões pode ser conservador. "Março foi muito vigoroso, com performance acima da curva normal de crescimento e até melhor do que 2008, antes da quebra do Lehman Brothers", diz Luiz Montenegro, presidente da Anef, associação dos bancos das montadoras. No Banco GMAC, ligado à General Motors, mais de 50% das vendas financiadas no trimestre foram feitas no mês passado, afirma Sérgio Diniz, diretor financeiro. "Foi um mês excepcional em relação a todas as bases de comparação", confirma André Miguel do Nascimento, superintendente de planejamento financeiro da Aymoré Financiamentos, do grupo Santander. (págs. 1 e C1)
Consumo dá sinais de alta nos EUA
Os relatos que estão sendo feitos pelas empresas americanas também são reconfortantes. Na Home Depot, o maior grupo varejista de casa e construção dos EUA, os clientes voltaram a comprar balcões de cozinha e armarinhos de banheiro. Na rede de supermercados Kroger, os clientes voltaram a comprar flores e estão escolhendo vinhos melhores. A Starbucks e a Whole Foods Market, populares entre a classe média, também registram crescimento nas vendas. (págs. 1 e A11)
Previsão de safra dos EUA traz pressão de baixa na soja
Ainda que o USDA aponte queda da área plantada de trigo, em parte graças aos estoques elevados, a de milho deverá crescer 3% e a de soja tende a aumentar 1% em relação ao plantio recorde da temporada anterior. (págs. 1 e B14)
MP permite aos Correios ter empresa aérea
As novidades poderão levar a alterações na contratação de companhias aéreas pelos Correios. Tornando-se uma SA, a ECT poderá ter contratos mais longos e flexíveis com as fornecedoras de serviços aéreos. A MP também propõe que os Correios possam começar a atuar em correio eletrônico, numa tentativa de levar a empresa ao mundo digital. Prevê-se ainda a criação de escritórios fora do país, para que a ECT amplie sua atuação em operações de comércio exterior. (págs. 1 e B4)
EU& fim de semana
À mesa com o valor, José Simão fala do humor que esculhamba sem rancor (pág. 1)
Alento eleva desemprego
O peso da folha
Recuperação americana
O novo protecionismo chinês
Ideias
Ideias
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RADIOBRAS.
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