PENSAR "GRANDE":

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[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

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# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
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segunda-feira, setembro 10, 2012

Xô! ESTRESSE [In:] ''DOIS PRÁ LÁ, DOIS PRÁ CÁ..."

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DEBATE OU EMBATE?



 Dilma x FHC



Autor(es): Rubem Azevedo Lima
Correio Braziliense - 10/09/2012

Rompeu-se o bom entendimento que havia, até agora, entre a presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente FHC, para quem ela herdou péssima herança de Lula, outro ex-presidente. Dilma defendeu Lula, dizendo-se satisfeita com a herança que ele lhe deu.
Millôr, que viveu os dois mandatos de Lula e de FHC, aparentemente não gostou de nenhum deles. Com ironia, lembrou os bons tempos dos três poderes anteriores: o Exército, a Marinha e a Aeronáutica.
Já Gabeira fez reparos aos sonhos do PT, que seriam um modelo chinês: o autoritarismo político e o liberalismo econômico.

A presidente parou de falar sobre o mensalão, mas Lula e a cúpula do PT continuam a dizer que esse fato foi uma invencionice das elites brasileiras. Pois o Supremo Tribunal Federal, por nove votos a dois, com vários ministros nomeados por Dilma e Lula, confirmou: os mensaleiros do PT não são fantasmas nem ficções, mas petistas de carne e osso.
Essa gente, para este escriba, abusou dos recursos públicos, para gastá-los com aliados, tentando %u2014 como disse José Dirceu %u2014 manter a hegemonia parlamentar e política do PT, por mais de 20 anos, no país.
Pois além disso, a presidente herdou o descalabro da educação e da cultura no Brasil. O funcionalismo dessas pastas, dada a pequenez de suas correções salariais, fez greves intermináveis. As categorias citadas por Millôr tiveram corrigidos os seus vencimentos.
Fez-se, com esses, justiça, mas não com os responsáveis pela educação e a cultura no país. Em resumo, parece que pretende, nesses dois setores estratégicos para nosso desenvolvimento, fazer o Brasil voltar ao estágio da ignorância política. É como se, em troca de pequenas esmolas, toda essa gente queira, sempre e cada vez mais, só pão e circo.
A presidente Dilma perdeu a oportunidade de calar-se, para não defender, no caso, os malfeitos contidos na herança de seu antecessor, Ela, afinal, não é sua advogada nem escrava. Guarde-se, presidente, para vencer em lutas mais justas, como as da cultura e da educação, fundamentais para o povo brasileiro.
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PT NAS URNAS



Cúpula do PT será julgada no período das eleições

Os 30 dias que abalarão o PT


Autor(es): » DENISE ROTHENBURG » HELENA MADER
Correio Braziliense - 10/09/2012

José Dirceu, Delúbio Soares e José Genoino irão a julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF) precisamente no momento da escolha dos prefeitos municipais. Os estrategistas do PT já emitiram a ordem para tentar deixar claro aos eleitores que os candidatos não têm nenhum relação com o processo.

Integrantes da cúpula do partido, Dirceu, Delúbio e Genoino serão julgados pelo Supremo na fase decisiva da campanha eleitoral nas maiores cidades do país, deixando petistas em risco.

Os petistas fizeram as contas e descobriram que a cúpula do partido corre o risco de ficar sob os holofotes no julgamento da Ação Penal 470 no Supremo Tribunal Federal (STF) justamente no momento de escolha dos prefeitos municipais ou, na pior das hipóteses, na passagem para o segundo turno. "Achamos que isso vai interferir na eleição, mas há um sentimento no PT de que José Dirceu e José Genoino não serão penalizados, uma vez que Delúbio Soares assumiu a responsabilidade", diz o deputado Paulo Teixeira (PT-SP), que ontem participou de uma carreata do candidato à prefeitura de São Paulo Fernando Haddad.
Esta semana continuarão em evidência a parte mais técnica e os réus menos conhecidos, uma vez que estará em alta a lavagem de dinheiro. Nos últimos 10 dias de campanha, começará o julgamento dos políticos (leia quadro nesta página), aumentando a ansiedade de um PT hoje dividido entre os mais otimistas, como Paulo Texeira, e os pessimistas, caso do próprio ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Pelo histórico do julgamento até agora, os estrategistas do partido decidiram não contar apenas com a "sorte" da não condenação de Genoino ou Dirceu para respirar melhor nessa temporada eleitoral. A ordem é separar as estações, tratar de deixar claro aos eleitores que os candidatos não têm relação com o processo. "O PT tem história e não pode ser julgado apenas pela ação penal. As pessoas que respondem ao processo têm CPF e não CNPJ", comentou dia desses o secretário de Comunicação do partido, André Vargas (PT-PR), quando saía de uma reunião da cúpula partidária sobre eleições.
Essa avaliação foi inclusive repetida na reunião entre o ex-presidente Lula e a presidente Dilma Rousseff na semana passada. No núcleo do PT, há a convicção de que a data do julgamento foi escolhida a dedo justamente para deixar o partido na berlinda durante as eleições municipais. E, para completar, veio a votação fatiada do processo, que ajuda a colocar os petistas à beira do cadafalso na hora em que os eleitores estiverem atentos ao cenário político — algo que torna mais difícil separar as estações, especialmente, nas capitais, onde os adversários do PT começam a citar o mensalão.
A orientação para esses casos é não perder muito tempo respondendo a esses ataques e centrar o foco nos problemas municipais de saúde, educação, transporte e segurança. Em São Paulo, por exemplo, o programa de Fernando Haddad tem tratado dos temas de interesse direto para a vida das pessoas, além é claro de ataques enviesados a José Serra (PSDB), ao citar um governo de quatro anos (Serra ficou apenas dois anos e largou a prefeitura para concorrer ao governo do estado, em 2006, quando Geraldo Alckmin foi candidato a presidente).
O problema é que isso não tem servido para alavancar os candidatos do PT em outras capitais. A sensação da cúpula petista é a de que o partido terá melhor performance no interior, onde o noticiário do mensalão não tem o menor efeito, ou na periferia, em que os programas sociais, geralmente associados ao governo federal, surtem mais efeito na vida das pessoas.
Genoino e Delúbio: partido tentará deixar os envolvidos do mensalão fora do debate eleitoral
"Tenho andado pela minha periferia de São Paulo. Essa história de mensalão não tem o menor efeito. Não tem plano A, B ou C. Vamos jogar com a massa que sabe que o Brasil melhorou, está empregada, ganhando melhor. Vem aí a redução do preço da energia, ou seja, as coisas estão funcionando, e é isso que o eleitor deseja", comenta o deputado Devanir Ribeiro (PT-SP). "O PT sempre cresceu na adversidade. Esse julgamento agora, que é mais político do que técnico, é mais uma, e estamos enfrentando de cabeça erguida", completa Devanir.
Ausência
Diante de um cenário tão difícil como o traçado nas últimas reuniões dos réus do processo e também da cúpula do PT, veio outra notícia para deixar os petistas ainda mais preocupados: a crise de garganta de Lula, que impede o ex-presidente, recém-curado de um câncer, de participar dos comícios petistas pelo Brasil afora. Lula é o que PT tem de mais eficaz no diálogo direto com o eleitor. Venceu a Presidência da República em 2006, pouco depois do estouro do escândalo do mensalão. Sem Lula, o jeito será contar com a participação de Dilma em algumas capitais importantes, nem que seja apenas de passagem ainda no primeiro turno.
Quanto aos réus do processo, a avaliação do PT é a de que, desde a condenação de João Paulo Cunha, eles estão fora da cena eleitoral. E agora não é momento de manifestações públicas a respeito de resultados do julgamento. O foco do partido é a eleição municipal e os problemas das cidades, e o mensalão não é considerado uma dessas mazelas. Portanto, o partido fará tudo o que puder para deixar esse tema fora dos debates eleitorais. Falta combinar com os adversários.
"O PT sempre cresceu na adversidade, esse julgamento agora, que é mais político do que técnico, é mais uma, e estamos enfrentando de cabeça erguida"
Devanir Ribeiro (PT-SP), deputado federal

''E AGORA, JOSÉ?''



O drama de Dirceu

Nas Entrelinhas


Autor(es): Denise Rothenburg
Correio Braziliense - 10/09/2012

Politicamente, há quem diga que o mensalão se resume a dois réus, José Dirceu e o resto. Por isso, o barco do PT pende hoje para o pessimismo quanto à perspectiva de absolvição do ex-ministro
Há 40 dias, os Diários Associados fizeram circular um caderno especial sobre o tão esperado julgamento da Ação Penal 470, o mensalão. De todo o caderno, uma das reportagens que mais chamou a atenção do PT e dos advogados de um modo geral foi aquela que trouxe a percepção do cidadão comum sobre o processo. Durante vários dias, a repórter Helena Mader, autora do texto, percorreu as ruas da capital da República perguntando o que as pessoas achavam do julgamento, especialmente, o que era o tal do "mensalão", apelido jocoso da Ação Penal que pegou e agora ninguém tasca. O resultado da amostragem de Helena deixou alguns petistas preocupadíssimos com o que poderia vir.
Das pessoas ouvidas, a maioria resumiu o processo numa "mutreta", "desvio", "roubalheira" que tinha o "Zé Dirceu" no meio. Ninguém tinha muitos detalhes se era empréstimo, se era gestão fraudulenta, temerária, qual era o banco envolvido, os funcionários. Mas sabia de Zé Dirceu, citado de forma espontânea. Alguns poucos, lembravam ainda do publicitário Marcos Valério, do ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares, mas as referências eram poucas.
A percepção massiva de José Dirceu transformou o início do julgamento num suspense total. Havia naquele momento — hoje não dá para dizer que é assim — a sensação de que o tal mensalão tinha apenas dois réus: José Dirceu e o resto. O "resto" se fosse condenado pouco importava. O importante era o José Dirceu, ex-presidente do PT, principal cabeça política do partido na eleição que levou Lula à presidência da República pela primeira vez, o poderoso chefe da Casa Civil.
O próprio "Zé" reforçou essa imagem no momento em que, fora do governo e com a tarja de réu sobre a testa, continuou se reunindo com ministros de Lula e, depois, de Dilma Rousseff. Andava tanto que foi objeto de uma reportagem exibindo as pessoas com ele se encontrava, inclusive o presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, afastado logo depois. Volta e meia, lá estava o Zé Dirceu, dizendo que ninguém tinha provas contra ele, que não havia apenas um ato de ofício que o incluísse naquela confusão. Dentro do PT, continua recebido com todos os aplausos e as honras. Mas na cabeça do cidadão comum...
Por falar em cabeça...
Agora, que o julgamento vai quase chegando à metade e há um rol de condenados — entre eles, apenas dois mais conhecidos, o ex-presidente da Câmara João Paulo Cunha e o publicitário Marcos Valério —, o PT se divide em relação ao desfecho. Há uma maioria pessimista. O próprio Dirceu tem dito a alguns amigos que o caminhar dos votos até agora não lhe dá razões para otimismo. Esses amigos dizem ainda que Dirceu errou ao, antes de ser julgado, fazer aquela cruzada pela absolvição. Agora, que ele se calou, talvez seja tarde demais.
Outros petistas, entretanto, torcem para que o relator Joaquim Barbosa tenha começado pela parte mais fácil no que se refere a provas. A torcida desse grupo mais otimista, no qual estão vários deputados do partido em São Paulo, é a de que a maioria dos ministros termine concordando com os advogados de Dirceu quanto à ausência de provas. O problema é que o resumo da ópera até agora indica justamente o inverso, ou seja, não é necessário um ato de ofício para condenação. Isso, associado ao imaginário popular de que os réus do processo são "José Dirceu e o resto" fazem o barco partidário pender para o pessimismo. E, para completar, não faltam reportagens indicando o poder que Zé Dirceu sempre exerceu no PT.
Por essas e outras, a maioria dos petistas está hoje de coração apertado, porque sabe que Dirceu não voltará brilhar na política nacional, tampouco em governos. Se for absolvido, terá, no máximo, um mandato de deputado federal. Talvez não lhe reste sequer essa válvula de escape.
Por falar em escape...
A redução da tarifa de energia a ser anunciada na terça-feira pela presidente Dilma Rousseff é vista hoje como um alento pelos petistas que correm atrás de votos nas eleições municipais. Com o mensalão na ordem do dia, resta o governo federal para trazer boas notícias ao eleitor.

LUZ FRATERNA



Conta de luz menor facilita alta no preço da gasolina

Energia mais barata permite alta da gasolina


Autor(es): JOÃO VILLAVERDE, IURI DANTAS
O Estado de S. Paulo - 10/09/2012

A equipe econômica do governo estuda usar parte do "espaço" que será criado no índice de inflação, com a queda dos preços da luz, para conceder o primeiro reajuste do preço da gasolina para o consumidor em quase oito anos. Na França, o presidente François Hollande anunciou cortes no valor de € 30 bilhões e novos impostos, no maior ajuste fiscal do país em 50 anos.
Ideia, em estudo na Fazenda, é que redução anule impacto de reajuste na inflação

A presidente Dilma Rousseff anuncia amanhã mais um pacote para estimular a economia: a conta de luz ficará mais barata em 2013, para empresas e pessoas físicas. Mas a equipe econômica do governo já estuda usar parte do "espaço" que será criado no índice de inflação, com a queda dos preços da eletricidade, para conceder o primeiro reajuste de preço da gasolina para o consumidor em quase oito anos.
A Petrobrás, que registrou o primeiro prejuízo no segundo trimestre em 13 anos, pressiona pelo aumento do combustível. Mas a decisão de cobrar do consumidor final um aumento no preço da gasolina tem sido adiada pelo governo.
Até agora, preferiu-se cortar a Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide), um tributo sobre o combustível, para evitar que o aumento de preço na refinaria contaminasse o valor cobrado nos postos. O problema é que esse espaço acabou - e é nesse ponto que a redução da conta de luz poderia ajudar.
Em pronunciamento de rádio e TV na véspera do 7 de Setembro, Dilma afirmou que, a partir de janeiro do ano que vem, o preço da energia elétrica ficará 16,2% mais barato para consumidores residenciais e quase um terço (28%) para a indústria, que consome mais. Com a medida, o governo espera que os empresários cortem dos preços para os clientes a economia que terão na conta de luz. Assim, os produtos "made in Brasil" ficam mais baratos e, consequentemente, ajudam a reduzir a inflação.
Analistas do mercado calculam que esse impacto pode variar de 0,1 a 0,5 ponto porcentual no Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a medida oficial de inflação usada pelo Banco Central. No ano que vem, o BC precisa entregar um IPCA de 4,5%, mas o mercado financeiro e a própria autoridade monetária imaginam um índice acima da meta. Antes do anúncio de Dilma, o mercado estimava na semana passada que a inflação bateria em 5,51% no ano que vem.
A queda dos preços da energia será obtida na renovação dos contratos de concessão, que começam a vencer em 2015. Segundo Dilma, a medida visa a aumentar a competitividade da indústria nacional, que terá redução nos custos e poderá oferecer produtos mais baratos e assim concorrer melhor com importados na preferência do brasileiro. O Brasil possui uma das contas de luz mais caras do mundo e nos últimos 12 meses encerrados em agosto, o preço da energia subiu 1,5%, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Combustível. No fim de junho, o governo autorizou a Petrobrás a aumentar o preço da gasolina em 7,4%, mas essa elevação não chegou ao consumidor porque o governo levou a zero a alíquota da Cide, blindando os preços pagos pelo consumidor. Como não há mais como reduzir a Cide, ou o governo reduz outro tributo ou o aumento vai parar na bomba, pressionando a inflação.
O congelamento do preço da gasolina também provoca outro problema econômico: de janeiro a julho deste ano, a Petrobrás importou mais de US$ 6 bilhões em combustíveis, uma ampliação de 417% na comparação com 2011. Por comprar gasolina pagando a cotação internacional e revendê-la a preços domésticos, a Petrobrás registrou prejuízo de US$ 1,3 bilhão de abril a junho deste ano.
Essa realidade deve mudar em 2013. O aumento do preço da gasolina, caso seja concretizado, não deve ser anunciado neste ano, uma vez que o governo não quer pressionar o IPCA de 2012. No ano que vem, avaliam os técnicos, a velocidade da atividade vai aumentar, mas uma retomada da demanda não deve pressionar a inflação, que será auxiliada pelas medidas tomadas ao longo deste ano.
Além do barateamento da energia elétrica, o governo ainda vai anunciar a ampliação da medida de desoneração da folha de pagamentos, que hoje alcança 15 setores da economia - até o fim deste mês, o benefício deve ser estendido para mais seis setores. Ao mesmo tempo, a redução dos juros na economia, seja pela taxa básica, Selic (hoje em 7,5% ao ano), ou pelas diversas linhas de crédito do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e dos bancos comerciais, vão servir aos empresários com planos de investimentos represados entre 2011 e 2012 por conta da desaceleração da economia.

EFICIÊNCIA SALARIAL



85% NO SENADO, 64% NA CÂMARA GANHAM ACIMA DE R$ 20 MIL

SUPERSALÁRIO NO BOLSO


Autor(es): » ANA D"ANGELO
Correio Braziliense - 10/09/2012
Maioria dos servidores do Congresso ganha R$ 20 mil ou mais. No Senado, porcentagem de pessoas nessa faixa de renda chega a 84,7%

Os dados não estão totalmente ao alcance do contribuinte, como manda a Lei de Acesso à Informação. Mas um levantamento detalhado do Correio, com base no que está disponível nos sites da Câmara dos Deputados e do Senado, revela uma radiografia dos salários mais altos da República. Mesmo com rendimentos iniciais de R$ 6,7 mil (Câmara) e R$ 13,9 mil (Senado), a maioria dos seus servidores tem renda bruta de R$ 20 mil ou mais. No Senado, essa proporção chega a 84,7%. Na Câmara, a 63,6%.
O detalhamento da folha de pessoal do Senado revela ainda que, entre os técnicos legislativos, cargo para o qual se exige apenas o ensino médio, 83% estão nessa faixa salarial. Entre eles, há os técnicos de informática, operadores de câmera e antigos motoristas e seguranças que foram reenquadrados como policiais legislativos.
Com salário inicial de R$ 18,5 mil, apenas 15% dos analistas legislativos (de nível superior) — os que ingressaram em 2010 e em 2011 — estão na margem a partir desse valor até R$ 19,9 mil. Quase o que ganham, por exemplo, juízes de tribunais estaduais, R$ 21,7 mil, e de federais, R$ 22,7 mil. Apenas 6,1% dos técnicos do Senado têm salário entre R$ 13,9 mil (remuneração inicial da carreira) e R$ 17,9 mil (veja ilustração).
Os 64 auxiliares legislativos remanescentes, que ingressaram apenas com o ensino fundamental para servir cafezinho, fazer limpeza e operar máquinas de tirar cópias, têm proventos entre R$ 17,2 mil e R$ 27 mil. Hoje, todos estão lotados na gráfica do Senado. Mais de um terço dos servidores da Casa, 36,7%, recebem mais que um ministro do Supremo Tribunal Federal, que é o teto constitucional. Entre os 1.109 funcionários desse seleto grupo, estão dois antigos auxiliares legislativos e 285 técnicos. Há ainda 680 analistas, 123 advogados e 157 consultores.
Todos esses quantitativos são maiores porque boa parte recebe também adicional de especialização por ter curso de graduação (caso dos auxiliares e dos técnicos), pós-graduação ou mesmo mestrado e doutorado. Em julho, o Senado também fez diversos pagamentos em folha suplementar, que não foram incluídos no levantamento do Correio pela dificuldade de identificar a quem pertencem. Além desses valores brutos, os servidores do Legislativo recebem auxílio-alimentação líquido de R$ 740, que é creditado em dinheiro na conta.
Câmara
Embora costume alegar que paga remunerações menores que as do Senado, a Câmara não fica muito atrás. Lá, 23% dos funcionários — 780 pessoas — ganham acima do teto do funcionalismo. Quase dois terços do quadro de pessoal efetivo têm contracheque de R$ 20 mil ou mais. Apenas 7,3% dos técnicos (de nível médio) estão com vencimentos totais entre R$ 6,7 mil, que é o piso desse cargo na Casa, e os R$ 13,9 mil, que correspondem ao menor salário inicial vigente no vizinho Senado. Outros 20% embolsam bruto por mês entre R$ 16 mil e R$ 19,9 mil. Isso se deve ao fato de a categoria ter tido reajuste em julho (leia mais na página 8).
No Executivo, que tem 1,05 milhão de servidores ativos, entre civis e militares, são 456 os que com renda acima do teto constitucional de R$ 26.723,13 — ou 0,04% do total. Com uma diferença: no Executivo e no Judiciário, nenhum deles recebe mais que esse valor, pois sofre o abate-teto, que corta a parcela de toda a remuneração acima do topo legal.
Os funcionários da Câmara e do Senado, por sua vez, conseguiram liminar no Tribunal Regional Federal da 1º Região que deixa de fora do cálculo do teto as gratificações por cargos comissionados. Um analista, por exemplo, que tem rendimento básico de R$ 22.727, vantagens pessoais de R$ 8.758 e gratificação de função de R$ 3.194 consegue manter o salário bruto em R$ 29.917, e não nos R$ 26,7 mil, como ocorre com os trabalhadores dos outros Poderes.
A exceção no Executivo são os ministros e alguns servidores que embolsam remuneração extra — os chamados jetons — por participação em conselhos de empresas em que a União tem algum tipo de participação. Por decisão do governo, o jetom não entra no cálculo do teto. Os ministros do STF também decidiram que a renda que alguns recebem por dar aula em universidades públicas não é computada no limite.
Regulamentação
Ao Correio, o Senado afirmou que a forma de publicação da remuneração dos servidores, que não inclui a soma de todas as verbas que compõem o salário do mês, foi definida pelo Ato nº 10 de 2012, do Primeiro-Secretário, o senador Cícero Lucena (PSDB-PB). A determinação incluía a divulgação dos nomes dos funcionários, mas foi suspensa por ordem judicial.
"Todos os demais dados são públicos e estão divulgados em dois formatos — texto e planilha —, o que facilita a leitura e viabiliza a pesquisa e a realização de quaisquer cálculos pretendidos", diz a nota da assessoria de comunicação da Casa, destacando que o Senado foi "pioneiro na divulgação dessas informações em formato de dados abertos".
Já a Câmara alegou que a Lei de Acesso à Informação não faz referência à divulgação de salários. Assim, afirmou, "cada órgão fez sua regulamentação interna". No caso da Câmara, foi determinada por meio do Ato da Mesa 45/2012.
» Nomes divulgados
O Senado será obrigado a divulgar os nomes dos servidores na internet. O presidente do Tribunal Regional Federal da 1º Região, Mário César Ribeiro, suspendeu a liminar da 7ª Vara Federal em Brasília, que havia permitido a omissão dos nomes dos funcionários na publicação da lista de salários. A liminar foi concedida a pedido do Sindicato dos Servidores do Poder Legislativo Federal (Sindlegis). A Advocacia-Geral da União recorreu. Falta agora a decisão do TRF para a Câmara, que deverá ser no mesmo sentido.

'QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?'

SINOPSES - RESUMO DOS JORNAIS

Sinopses anteriores:  
10 de setembro de 2012
O Globo

Manchete: Telefonia em xeque - Queixas contra operadoras de celular somam 843 mil
Segundo levantamento da Anatel, 42% das reclamações são de cobrança indevida

Este ano, ocorrências envolvendo empresas de telefonia móvel aumentaram 47% no Procon do Rio e 30% no de São Paulo. Para instituto de defesa do consumidor, cliente 'sai de uma operadora ruim e vai para outra pior'

Levantamento feito pela Anatel a pedido do GLOBO mostra que, em 2011, a agência recebeu 843 mil reclamações de consumidores sobre problemas com operadoras de celular. Cobranças indevidas são 42% do total de queixas. As empresas de telefonia, que recentemente foram punidas pela Anatel e, em alguns casos, proibidas de vender novas linhas, viram as reclamações crescerem também nos Procons. No Rio, o Procon registrou 7.640 ocorrências de janeiro a agosto deste ano, uma alta de 47% em comparação com o mesmo período do ano passado. No Procon de São Paulo, os registros aumentaram 30% e somaram 12.200 no primeiro semestre deste ano. Segundo José Geraldo Tardin, do Ibedec, um instituto de defesa do consumidor, o cliente "sai de uma operadora ruim e vai para outra pior". (Págs. 1 e 15) 
França sobe impostos
O presidente socialista François Hollande anunciou ontem uma alta de impostos que pode somar € 20 bilhões. Os mais ricos terão sua renda taxada em 75%, e o governo promete cortar gastos em até € 10 bilhões. (Págs. 1 e 16)
Mais de 100 mortos no Iraque
O vice-presidente do Iraque, o sunita Tarek al-Hashemi, refugiado na Turquia, foi condenado à forca, acirrando a violência sectária no pais. Ontem, mais de 100 pessoas foram mortas em atentados contra xiitas. (Págs. 1 e 22)
Mandato político, assunto de família
Das 26 Câmaras das capitais dos estados brasileiros, só Palmas, no Tocantins, não tem um parente de político na atual legislatura. As câmaras são o caminho mais fácil para perpetuar o poder das famílias de políticos. (Págs. 1 e 3)
Traficantes atacam cabos eleitorais
Dois cabos eleitorais de Nelson Bornier, candidato do PMDB à prefeitura de Nova Iguaçu, foram agredidos por traficantes ao fazer campanha numa comunidade carente. Uma das vítimas teve fraturas no braço e na perna. (Págs. 1 e 4)
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Folha de S. Paulo

Manchete: França corta previsão do PIB e anuncia mais imposto
Empresas e famílias vão arcar com dois terços, ou € 20 bilhões, do pacote fiscal

O presidente da França, François Hollande, revisou para baixo a estimativa de crescimento do país no ano que vem, de 1,2% para 0,8%, e anunciou que, dos € 30 bilhões do novo pacote fiscal anticrise, € 20 bilhões virão de maiores impostos e € 10 bilhões em cortes de gastos.
Em entrevista na TV, ele informou que metade do aumento de impostos recairá sobre as empresas e o restante, sobre os domicílios. (Págs. 1 e Mundo A10)
Entrevista da 2ª: Márlon Reis
‘Brasileiro vota às cegas’, diz juiz da Ficha Limpa

Um dos idealizadores da Lei da Ficha Limpa, Márlon Reis, diz que falta transparência nas contas dos candidatos e critica as doações ocultas, feitas aos partidos.

Ação de Reis inspirou o TSE a exigir detalhes sobre as doações antes do pleito. Para ele, a informação deveria ser revelada em tempo real na internet. (Págs. 1 e A14)
André Singer: Populismo volta a rondar SP com Russomanno
Sem estrutura partidária (mas com uma rede religiosa) e com pouco tempo de TV, a ascensão de Russomanno (PRB), que esteve no PP de Maluf até recentemente, lembra outros fenômenos de populismo conservador. (Págs. 1 e Poder A6)
Mensalão o julgamento
STF começa a julgar crimes de lavagem de dinheiro. (Págs. 1 e Poder A8)
Redução em pesquisas fez PUC-SP descer em ranking
Redução de pesquisas e corte de docentes, provocados por uma crise financeira, fizeram a PUC-SP perder espaço entre as universidades particulares e ficar em 47° lugar no RUF (Ranking Universitário Folha), atrás de quatro outras PUCs.

O reitor Dirceu de Mello minimiza a colocação e diz que a instituição aparece em posições satisfatórias em outros rankings. (Págs. 1 e Cotidiano Cl)



Editoriais
Leia “Fogo cruzado”, a respeito do rigor do Supremo no julgamento do mensalão, e “Preservar o Ipea”, sobre independência do órgão de pesquisa. (Págs. 1 e Opinião A2)
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O Estado de S. Paulo

Manchete: Governo quer fundo de pensão para Estados e municípios
Prev Federação complementará aposentadoria acima do teto do INSS para servidores públicos

O governo federal está em fase final de estudos para a criação de um grande fundo de pensão para funcionários públicos de Estados e municípios. Hoje, os Estados e o Distrito Federal têm um déficit previdenciário superior a R$ 1,5 trilhão, informa João Villaverde. “Trata-se de algo impagável”, diz o secretário do ministério da Previdência Social, Leonardo Rolim. Apenas as capitais acumularam um déficit de R$ 97,5 bilhões no ano passado. O Prev Federação, nome provisório, terá a mesma estrutura do Funpresp, fundo dos funcionários federais, já aprovado pelo Congresso. O objetivo é complementar a aposentadoria do funcionário público acima do teto do INSS, de R$ 3.916. A contrapartida inicial do governo federal na criação do novo fundo vai ficar em cerca de R$ 50 milhões. (Págs. 1 e Economia B1)

450 mil funcionários públicos estaduais e municipais, de um total de 5,2 milhões, têm direito a aposentadoria superior ao teto do INSS.
Conta de luz menor facilita alta no preço da gasolina
A equipe econômica do governo estuda usar parte do “espaço” que será criado no índice de inflação, com a queda dos preços da luz, para conceder o primeiro reajuste do preço da gasolina para o consumidor em quase oito anos. Na França, o presidente François Hollande anunciou cortes no valor de € 30 bilhões e novos impostos, no maior ajuste fiscal do país em 50 anos. (Págs. 1 e Economia B3 e B8)
Eleições 2012: Pressionado por Russomanno, Haddad procura evangélicos
A consolidação de Celso Russomanno, na disputa pela prefeitura de São Paulo, reforçada pelas ações da campanha do PRB em parceria com a Igreja Universal e com um setor da Assembleia de Deus, faz o candidato do PT aumentar a busca pelo eleitorado evangélico. A coordenação discute se falará sobre a regularização dos prédios de templos. Mas é certo que terá um estande na Expo Cristã, que reunirá fiéis das diferentes igrejas pentecostais no Anhembi, de 20 a 25 de setembro, relata Adriana Carranca. Ontem, Russomanno participou de uma missa católica no centro da cidade e disse não temer investigações sobre a utilização eleitoral de sua ONG de direito ao consumidor. O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso estreou na campanha de José Serra e abordou o julgamento do mensalão em inserção veiculada na TV pelo PSDB. (Págs. 1, A4 e A5)

Base dividida em Recife

Na semana em que seu afilhado Geraldo Julio assume a dianteira em Recife, Eduardo Campos diz que PSB é prioridade. Para Humberto Costa, apoiado por Lula, há enfrentamento. (Págs. 1, A6 e A7)
Estado demolirá mais 7 mil casas na Serra do Mar
O governo do Estado vai acelerar a demolição de 7 mil moradias irregulares em 20 municípios da região litorânea. O foco são os barracos dentro do Parque Estadual da Serra do Mar ou no seu entorno. (Págs. 1 e Cidades C1)
Escolas suíças podem ter aulas de português (Págs. 1 e Vida A16)

Fotolegenda: Obama é festejado em pizzaria
Presidente é abraçado na Flórida. Custo total da eleição nos EUA será de US$ 9,8 bilhões. (Págs. 1 e 10)
AGU mostra que Valério agia no BC pelo Banco Rural
Documentos liberados pela Advocacia Geral da União (AGU) demonstram como o empresário Marcos Valério transitava com desenvoltura pelos gabinetes do Banco Central para ajudar o Banco Rural. (Págs. 1 e Nacional A9)
Denis Lerrer Rosenfíeld
Espelhamento narcisista

Cada carreira do funcionalismo público olha para a outra procurando equiparar-se, e nenhuma delas dirige o olhar para a sociedade. (Págs. 1 e Espaço Aberto A2)
Notas & Informações
O aparelhamento da AGU

Projeto que prevê nomeação sem concurso é tentativa do PT de interferir na Justiça. (Págs. 1 e A3)
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Correio Braziliense

Manchete: Haverá uma próxima vítima?
Os assassinatos de três adolescentes infratores em apenas 20 dias dentro do Caje — portanto sob a guarda do Estado — criaram um clima de terror para os familiares dos 350 internos. Eles temem que se repita, na instituição, uma velha e clássica rotina dos presídios de adultos conhecida como ciranda da morte. Segundo a polícia, os jovens planejam matar um colega por semana para pressionar as autoridades a aplicar penas mais brandas. Ontem, dia de visitas, familiares manifestaram muito medo com a expectativa de novas tragédias. O GDF garante que o lugar será desativado até o fim deste ano. (Págs. 1 e 17)
85% no Senado, 64% na Câmara ganham acima de R$ 20 mil (Págs. 1, 7 e 8)

Mensalão: Cúpula do PT será julgada no período das eleições
José Dirceu, Delúbio Soares e José Genoino irão a julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF) precisamente no momento da escolha dos prefeitos municipais. Os estrategistas do PT já emitiram a ordem para tentar deixar claro aos eleitores que os candidatos não têm nenhum relação com o processo. (Págs. 1 e 2)
Financiamento da educação em debate (Págs. 1 e 6)

Mané Garrincha ficará pronto em março de 2013 (Págs. 1 e Super Esportes, 9)

Vice do Iraque é condenado à morte na forca (Págs. 1 e 13)

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Valor Econômico

Manchete: Subsídios aumentam 30% com estímulos à economia
Para estimular o crescimento econômico, o governo federal aumentou em quase 30% as despesas com subsídios e subvenções econômicas de janeiro a julho na comparação com o mesmo período de 2011. Os gastos saltaram de R$ 6,53 bilhões para R$ 8,45 bilhões e devem continuar subindo, algo que o secretário do Tesouro, Amo Augustin, considera “normal em um momento de estímulo à economia”. Para ele, a despesa “um pouco mais forte” está relacionada às medidas anticíclicas adotadas.

O governo já deixou claro que não vai poupar esforços para impulsionar os investimentos privados, contidos pelo cenário internacional adverso. O ministro de Fazenda, Guido Mantega, anunciou juros negativos até o fim do ano para algumas linhas do Programa de Sustentação do Investimento (PSI) do BNDES. O Tesouro não informou estimativa do custo da medida para os cofres públicos.
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Desoneração impulsiona calçados e vestuário
Como resultado das medidas de estímulo do governo federal, principalmente a desoneração da folha de pagamentos, e o novo patamar do dólar, as indústrias de vestuário e calçados dão sinais de recuperação, com melhora do desempenho na produção e geração de empregos, acima da média da indústria de transformação.

Em julho, o setor têxtil e de vestuário criou um número de vagas seis vezes maior que no mesmo mês de 2011. O desempenho fez o setor apresentar expansão de 2,1% na criação de postos no ano. A indústria de calçados também teve evolução acima da média — com alta de 16% nas contratações em julho. (Págs. 1, A5 e B4)
Petrobras busca parceiro no exterior
A Petrobras está buscando um parceiro para investir até US$ 4 bilhões em suas operações de perfuração em águas profundas no Golfo do México dos Estados Unidos, segundo pessoas a par do assunto.

A empresa quer vender até 50% de suas operações do Golfo, cujos ativos totais são avaliados em cerca de US$ 8 bilhões. O banco Morgan Stanley foi contratado para buscar os potenciais parceiros do acordo, em que a Petrobras pretende manter o controle. (Págs. 1, A2 e B14)
Corte do preço da energia varia conforme consumo
O governo usará critério definido pela Aneel para fixar os percentuais de corte do preço da energia elétrica de consumidores industriais anunciado pelo governo, que vai variar de 16% a 28%. Hoje, as distribuidoras utilizam diferentes classificações de grandes consumidores dentro da modalidade de alta tensão, que serão usadas também para fixar a redução diferenciada do preço da energia. O principal segmento beneficiado será o indústria eletrointensiva, que inclui a produção de alumínio, aço, química e cimento.

O pacote de redução das tarifas de inflação de até 0,5 ponto percentual em 2013, conforme cálculos da equipe econômica. Cada corte de 10% nas contas de luz residenciais tem impacto de aproximadamente 0,35 ponto no IPCA, o índice oficial de inflação. O Ministério da Fazenda não prevê impacto da queda das tarifas pagas pela indústria na inflação porque não há garantia de repasse aos preços. (Págs. 1 e A3)
Primeiro o patrimônio, depois o matrimônio
Normalmente desprezada na fase do namoro e até mesmo durante os preparativos para o casamento, a reflexão sobre como será a “vida financeira a dois” merece cada vez mais atenção. Seja para evitar erros que podem minar a relação ou mesmo para diminuir os prejuízos — não só sentimentais — de um eventual fim do relacionamento.

O tema é relevante e os números, insensíveis. Considerando apenas os cartórios de São Paulo, os registros de pactos antenupciais aumentaram 50% no primeiro semestre de 2012 frente a igual período do ano passado. A quantidade de divórcios triplicou de 2007 para cá. E quando o amor termina, o patrimônio entra em foco. (Págs. 1 e ValorInveste)
Congresso americano deve continuar dividido
Nas últimas duas semanas, as convenções que oficializaram as candidaturas de Obama e de seu adversário republicano, Mitt Romney, colocaram o foco quase que exclusivamente na corrida presidencial. São as eleições legislativas porém, que vão definir a governabilidade dos Estados Unidos nos próximos anos.

Mas tudo indica que o Congresso americano continuará dividido, não importa o resultado das eleições presidenciais deste ano, com suas inevitáveis consequências para a vida do país. (Págs. 1 e A11)
Não houve nenhuma proposta para a compra do banco Cruzeiro do Sul (Págs. 1 e C5)

Eliana Calmon deixa o CNJ com respeito popular (Págs. 1 e E1)

Hollande anuncia plano francês de austeridade (Págs. 1 e A11)

Sucessão na OMC
A experiência da Rio+20 pode levar o governo brasileiro a descartar a ideia de candidatura própria à direção da Organização Mundial do Comércio (OMC), que vagará em 2013, com a saída do atual diretor-geral, o francês Pascal Lamy. (Págs. 1 e A2)
Nova lei deve elevar fretes
Empresas de logística e transportadoras relatam aumentos de custos de até 40% para fazer frente às exigências da nova Lei do Caminhoneiro, que entra efetivamente em vigor a partir de amanhã. (Págs. 1 e B1)
Libra reforça integração de negócios
O Grupo Libra quer aumentar a sinergia entre suas áreas de negócios —aeroporto, logística e porto — no mercado do Rio. A ideia é desenhar soluções logísticas integradas, principalmente para o setor de petróleo. (Págs. 1 e B7)
Governo prepara uma nova Conab
Após as eleições, o governo deve enviar ao Congresso projeto de lei que reforma a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Entre as mudanças estará a possibilidade de a estatal vender estoques de grãos a empresas privadas no exterior. (Págs. 1 e B16)
Expansão do crédito mais lenta
Mesmo em ritmo menor, o crédito vai seguir ganhando espaço na economia brasileira. Hoje equivalente a 50,6% do Produto Interno Bruto, o estoque das operações de crédito deve crescer para perto de 70% do PIB em dez anos. (Págs. 1 e C1)
Engenharia para o crescimento
Falta de engenheiros no mercado e deficiências na formação dos jovens profissionais da área levam o Instituto de Engenharia e o Sindicato dos Engenheiros de São Paulo a criarem cursos para formar e qualificar a mão de obra. (Págs. 1 e D3)
Defensores do luxo
O Comité Colbert, grupo que reúne 75 marcas europeias de luxo em diversos segmentos, a grande maioria delas francesas, busca estreitar os negócios com o Brasil. “Temos um dinamismo que é bloqueado por barreiras importantes, como altos impostos”, diz Elizabeth des Portes, CEO da entidade. (Págs. 1 e D6)
Ideias
David Kupfer

Mudança macro questiona modelo empresarial baseado em ganho com importação e aplicação financeira. (Págs. 1 e A13)

Renato Janine Ribeiro

Nossos partidos nanicos nada fazem, de ruim ou bom, que seus irmãos maiores também não façam. (Págs. 1 e A8)
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