PENSAR "GRANDE":

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[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

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# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
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quinta-feira, outubro 07, 2010

XÔ! ESTRESSE [In:] DESESPERO DE CAUSA

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Homenagem aos chargistas brasileiros.
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ELEIÇÕES 2010/2o. TURNO [In:] ''ABORTANDO'' O TEMA, TEMPORARIAMENTE...

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Mano a mano


Dora Kramer - Dora Kramer
O Estado de S. Paulo - 07/10/2010


Se o PT pode retirar o tema do aborto do programa aprovado pelo partido porque atrapalha a campanha eleitoral, com a mesma facilidade pode repor o assunto na agenda quando achar que não há mais obstáculos.

Esse tipo de gesto dificilmente convenceria alguém e poderia representar um grave risco para a candidata Dilma Rousseff: os grupos religiosos não ficariam satisfeitos, as pessoas que concordam com a descriminalização do aborto ficariam insatisfeitas e a campanha deixaria a impressão geral de que quis fazer todo mundo de bobo.

Conforme ficou demonstrado pelo resultado do primeiro turno, o brasileiro não está naquele estado de idiotia que se imaginou. Ainda sabe fazer umas contas, discerne razoavelmente umas coisas das outras e não se deixa levar pelo cabresto.

Por isso mesmo a maquiagem tem limite e, principalmente agora no segundo turno, os poderes do marketing também. Há controvérsia sobre o velho dito segundo o qual eleição do segundo turno é outra eleição.

Quem discorda fala da quase impossibilidade de primeiro e segundo colocados inverterem as posições. De fato, a virada não é a regra. Mas é um outro tipo de processo. Nele, há muito pouco espaço para enganação: o mano a mano põe os candidatos face a face numa luta sem segunda chance.

O horário eleitoral deve prender atenção do eleitorado muito mais: porque é mais curto - dez minutos para cada lado - e porque não tem mais aquele desfile de candidatos aos parlamentos.

São vinte e poucos dias de adrenalina. Nesse período conta muito menos a propaganda e muito mais a estratégia. Ou seja, a política, tudo o que faltou no primeiro turno.

Ambos os grupos adversários estarão com suas figuras de ponta eleitas e liberadas para cair na batalha. Há vantagens e desvantagens para Dilma Rousseff e José Serra.

Ela continua com duas imensas vantagens: o presidente Lula na chefia dos trabalhos e a dianteira de muitos milhões de votos.

Ele tem em seu favor o espaço de conquista de eleitores nos dois maiores colégios eleitorais, cujos governadores eleitos são do PSDB, e o ânimo renovado de militantes e eleitores pela possibilidade real de vitória, sentimento que tinha sido arquivado havia uns dois meses.

Dilma carrega passivos importantes: os ecos do escândalo Erenice Guerra, os temas polêmicos (aborto, imprensa, casamento gay, direito de propriedade) que o partido abraça e que o governo incorporou no Plano Nacional de Direitos Humanos 3, achando que a concessão à esquerda não renderia problemas e poderia dar até certo charme à candidata.

Serra vem de uma campanha horrível em que ele errou mais que todos, mas não errou sozinho. Achou que ganharia a eleição por gravidade, por sua bela formação, sua excelente trajetória. Esqueceu-se apenas de compartilhar essa maravilha com o País e de dar a ela uma forma política que pudesse construir na cabeça das pessoas uma representação de alternativa de poder.

O PSDB tem as próximas semanas para mostrar se tem unidade, vontade e inteligência para falar direito com o eleitor.

A grande vantagem do tucano é que a campanha não pode piorar.

Já os petistas que achavam que a campanha não precisava mudar nada, tiveram de se deparar com a dura realidade relatada pelos governadores na primeira reunião pós-primeiro turno. Aliás, realizada no Palácio da Alvorada, sob a égide da ilegalidade - para não perder o hábito.

O governador de Pernambuco, Eduardo Campos, puxou o assunto e vários concordaram: Lula errou ao ser tão agressivo e o PT inteiro, candidata inclusive, ao se comportar como se a eleição estivesse ganha.

Consta que Lula prometeu ser elegante nos modos, que Dilma falará com Deus em público quando necessário e que os petistas serão humildes como discípulos de Francisco, o santo.

Isso com a colaboração de Ciro Gomes, que agora passa a integrar a coordenação de campanha, onde se prometeu também lugar de destaque para o PMDB.

Para quem? Para o partido que segundo Ciro pode ser definido como um "ajuntamento de assaltantes". Serão dias inesquecíveis.

ELEIÇÕES 2010/2o. TURNO [In:] A ECONOMIA EM DEBATE

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O segundo turno das eleições e a economia


Autor(es): Antonio Corrêa de Lacerda
O Estado de S. Paulo - 07/10/2010

A realização do segundo turno nas eleições presidenciais deve favorecer o debate econômico. Definida a eleição para o Legislativo e, ainda em 17 importantes Estados, para governadores, isso vai ampliar o foco nas eleições presidenciais e abrir espaço para uma discussão mais aprofundada, especialmente dos problemas econômicos e das alternativas de políticas públicas.

A solidez da base macroeconômica, que combina uma economia em crescimento com inflação controlada, contas públicas administradas e o conforto de um nível recorde de reservas, tem sido importante fator para a calmaria observada no mercado, ao contrário de eleições passadas. Também há um claro amadurecimento do processo democrático, denotado por perfis de candidaturas que representam partidos e coligações com experiência executiva, o que tende a minimizar o fator incerteza.

No entanto, se há estes progressos evidentes, isso não quer dizer que não haja problemas a serem enfrentados na área macroeconômica. Muito pelo contrário, a sustentabilidade do quadro atual somente será viabilizada com mudanças profundas. A falta de "senso de urgência" para as grandes questões tem levado a certa letargia do debate eleitoral. Temos uma nova oportunidade de aprofundar o debate e essa questão não se deve restringir aos candidatos e partidos. As entidades representativas da sociedade, assim como a mídia, devem provocar e estimular mais a discussão dos grandes temas nacionais, assim como as alternativas de políticas.

No que se refere à macroeconomia, embora seja inegável a contribuição do "tripé" superávit fiscal primário, sistema de metas de inflação e regime de câmbio flutuante, que está completando 12 anos de implementação, ainda há muito a ser alterado ou aperfeiçoado. A mudança é mais de ordem qualitativa, mas isso vai exigir a tomada de decisões, sob o risco de a inércia nos levar a uma crise em futuro próximo.

A questão fundamental é ampliar o investimento em infraestrutura e capacidade produtiva para sustentar o crescimento econômico futuro. Isso somente será viável com uma mudança profunda na política econômica. O Brasil enfrentou bem os desafios impostos pela maior crise da economia internacional desde a grande depressão dos anos 1930 do século passado.

Isso foi possível, primeiro, porque a economia brasileira diminuiu significativamente a sua histórica dependência externa de petróleo e recursos financeiros e, segundo, porque pôde contar com e soube utilizar o peso dos bancos públicos e das empresas estatais para implementar medidas que compensaram a queda da demanda internacional, assim como a carência de crédito.

No entanto, apesar desse reconhecimento, há uma acomodação no que se refere à política monetária, excessivamente calcada nos juros elevados, e uma política cambial ainda muito passiva. Ambos os aspectos combinados propiciam um verdadeiro paraíso para arbitragem especulativa no Brasil, em meio a um quadro internacional de baixas taxas de juros e de "guerra cambial".

Para o sistema produtivo se trata de uma combinação catastrófica, por atrofiar o investimento, desestimular as exportações de maior valor agregado e subsidiar importações. Não apenas de maquinário e matérias-primas, como alegam alguns, mas de uma série de produtos que acabam substituindo produção, emprego, renda e tributos locais.

A consequência é que estamos diante de um processo gradual de desindustrialização e um crescente déficit em conta corrente do balanço de pagamentos, que deve atingir US$ 50 bilhões este ano e dobrar em alguns anos, se não houver mudança na política econômica. O que não se restringe exclusivamente à política cambial, mas precisa ser respaldado nas políticas monetária e fiscal. Não estamos diante de uma tarefa fácil, mas de uma tarefa cuja resolução será menos custosa se houver determinação.

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ECONOMISTA, DOUTOR PELA UNICAMP, É PROFESSOR DOUTOR DO DEPARTAMENTO DE ECONOMIA DA PUC-SP

ELEIÇÕES 2010/2o. TURNO [In:] BOLSA-PALANQUE; MÃOS SUJAS

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MAL NA BOLSA, PETROBRAS SOBE AO PALANQUE COM LULA


Petrobras antecipa "batismo" e dá palanque a Lula hoje


Autor(es): Danielle Nogueira
O Globo - 07/10/2010

Incomodado com a falta de referências à capitalização da Petrobras na campanha de Dilma, o presidente Lula batiza hoje a plataforma P-57, jogando a estatal no centro do debate. O momento, no entanto, é ruim: a empresa cai na Bolsa e não deverá cumprir, pelo quarto ano consecutivo, as suas metas de produção.

Presidente comandará cerimônia, que foi antecipada em dois meses


Em meio ao segundo turno da campanha eleitoral, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva comanda hoje a cerimônia de batismo da plataforma P-57 da Petrobras, em Angra dos Reis, Sul Fluminense. A solenidade foi antecipada em dois meses e marca a entrada da estatal na campanha política nesta segunda fase das eleições presidenciais.

Desde o primeiro mandato, Lula usa inaugurações da Petrobras como palanque. Foi assim em abril de 2006, quando a estatal iniciou a operação da P-50, marcando simbolicamente a autossuficiência em petróleo no país. E em setembro de 2008, quando foi extraído o primeiro óleo do pré-sal, no litoral capixaba.

Em ambas as ocasiões, Lula sujou as mãos com petróleo, repetindo o gesto de Getúlio Vargas nos anos 50. Em 2008, o presidente estava acompanhado da atual candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, na época à frente da Casa Civil.

O evento de hoje não deve ser o último a ser promovido pela empresa com a presença de Lula este ano. O início de operação da plataforma, que ficará no campo de Jubarte, na porção capixaba da Bacia de Campos, está previsto para novembro, quando o país já terá o nome do novo presidente.

Petrobras nega relação entre inauguração e 2º turno O gerente executivo de Exploração e Produção do Sul e Sudeste da Petrobras, José Antônio Figueiredo, descartou qualquer relação entre o segundo turno, em 31 de outubro, e a antecipação do batismo da P-57.

Ele ressaltou que, apesar de mudanças no processo licitatório, a empresa conseguiu adiantar a entrega da plataforma.

Mesmo com a nova licitação, em vez de atraso, conseguimos entregar a unidade com dois meses de antecedência disse Figueiredo, em entrevista na sede da Petrobras, no Rio.

No início de 2007, a licitação da P-57 foi cancelada porque a Petrobras considerou o custo apresentado pelos proponentes de US$ 2 bilhões excessivo.

A empresa, então, lançou nova concorrência para um projeto simplificado, reduzindo o investimento para US$ 1,2 bilhão. A plataforma ficará na camada do pós-sal, mas tem importância estratégica, pois servirá de modelo para plataformas do pré-sal.

Depois do evento, Lula também participa, à tarde, da inauguração da segunda fase da expansão do Centro de Pesquisa da Petrobras (Cenpes), na Ilha do Fundão. O presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli, o acompanha.

Ontem, a estatal informou que a perfuração do oitavo poço na área de Tupi, localizada no pré-sal da Bacia de Santos, confirmou o potencial de petróleo leve nos reservatórios.

O óleo leve é comercialmente mais lucrativo. As descobertas da Petrobras no pré-sal, menina do olhos de Lula, resultaram em mudanças no regime de exploração do petróleo, com maior participação do governo.

Apesar da ênfase nos discursos de Lula de que a Petrobras procura fazer as encomendas no Brasil, para estimular a indústria nacional, o casco da P57 foi convertido (a partir de um navio) em Cingapura. Ainda assim, o índice de conteúdo local (percentual de compras e de mão de obra empregada no Brasil) da plataforma ficou em 68%, acima da meta de 53% estabelecida no plano de negócios da empresa para a área de Exploração e Produção.

De acordo com o gerente executivo de Engenharia da Petrobras, Pedro José Barusco Filho, a empresa teve de recorrer ao exterior porque não havia disponibilidade nos dois únicos estaleiros nacionais capazes de converter cascos de plataformas do porte da P-57, que produzirá 180 mil barris de óleo por dia

MERCADO DE AÇÕES/PETROBRAS [In:] BALANÇOS, RELATÓRIOS, ESPECULAÇÕES (?)

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Valor de ações da Petrobras despenca


Ação da Petrobrás despenca após capitalização


Autor(es): Nicola Pamplona Sabrina Valle
O Estado de S. Paulo - 07/10/2010

As ações da Petrobras caíram 4% ontem na Bovespa, perdendo todo o ganho obtido após a capitalização. A queda reflete urna série de relatórios de bancos com avaliações negativas a respeito do desempenho dos papeis, alguns deles emitidos por bancos que participaram da venda de novas ações. No fechamento, as ações valiam ontem menos do que o que foi pago pelos investidores na capitalização. 0 movimento causou perplexidade no mercado.

Papéis caíram ontem 4% na Bovespa, refletindo seis relatórios e bancos sobre o potencial de desempenho das ações

As ações da Petrobrás despencaram ontem na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), perdendo todo o ganho obtido após a capitalização. A queda reflete a divulgação simultânea de seis relatórios com avaliações negativas a respeito do desempenho dos papéis, cinco deles emitidos por instituições que participaram da venda de ações. No fechamento, as ações valiam ontem menos do que o valor pago pelos investidores na capitalização.

As ações ordinárias (ON, com direito a voto) caíram 3,98%, para R$ 29,18. Já as preferenciais fecharam em queda de 4,15%, a R$ 25,86. No processo de capitalização, os papéis foram vendidos a R$ 29,65 e a R$ 26,30, respectivamente. Ou seja, em apenas dois dias úteis após o anúncio de fechamento da capitalização, os investidores perderam 1,6% do capital investido.

Os relatórios foram elaborados por Bradesco, que era o líder da operação, Itaú BBA, Morgan Stanley, Deutsche Bank, Bank of America/Merril Lynch e Barclays - o único sem participação direta na venda de ações.

Itaú e Barclays rebaixaram as recomendações da Petrobrás para uma classificação em linha com o mercado (ou seja, acreditam que as ações vão subir em níveis semelhantes aos da Bolsa). Antes, as duas viam potencial superior para as ações da empresa. Além disso, reduziram suas projeções de preço das ações da estatal.

Os outros quatro bancos se limitaram a reduzir as projeções de preços. As justificativas giram em torno do aumento da base de acionistas, dos altos preços pagos pela empresa pelas reservas do pré-sal compradas do governo e das perspectivas de custos para exploração do pré-sal. O texto do Barclays chega a dizer que a Petrobrás precisará de nova capitalização entre 2013 e 2014, caso o petróleo permaneça na casa dos US$ 80 por barril.

Onda. Para especialistas, a onda de rebaixamentos ainda não chegou ao fim, uma vez que uma série de bancos e corretoras ainda prepara relatórios pós-capitalização. "É um processo natural, na medida em que se ajusta os modelos de análise da companhia, com um número maior de ações", explicou a analista Mônica Araújo, da corretora Ativa.

Ela já havia rebaixado a empresa antes da capitalização e não vê agora sinais para mudança. "Acho que só teremos uma melhora no humor no ano que vem, com a divulgação de novo plano de investimentos e a incorporação de novas reservas."

O movimento, porém, causou surpresa, uma vez que, há poucas semanas, os mesmos bancos estavam convencendo clientes a comprar os papéis. Um especialista em direito societário consultado pelo Estado viu possível conflito de interesses, uma vez que os bancos foram remunerados pela prestação de serviços durante a capitalização.

Para ele, o movimento poderia contrariar a instrução 483 da Comissão de Valores Mobiliários, que determina a separação das atividades dos bancos. A CVM afirmou que analisa todas as informações referentes a uma oferta, e que toma providências quando necessário.

A Itaú Corretora, primeira a divulgar relatório, alega, porém, que o procedimento adotado pelo banco respeita a 483 e não configura conflito de interesses. Segundo o chefe de análise do banco, Carlos Constantini, a área responsável pelos relatórios atua de forma independente de outros setores do banco e só não divulgou relatórios antes por conta de período de silêncio exigido pela lei. "Estamos muito confortáveis", afirmou ele, ressaltando que a recomendação do banco ainda prevê alta de 40% nos papéis até o fim de 2011.

TRANSPORTE PÚBLICO [In:] ''BALA NA AGULHA'' ou UMA ''BALA PERDIDA'' ?

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ESTUDO DO SENADO MOSTRA ALTOS RISCOS DO TREM-BALA


Estudo do Senado mostra altos riscos do trem-bala


Autor(es): André Borges e
Fernando Teixeira | De Brasília e São Paulo
Valor Econômico - 07/10/2010

O projeto do primeiro trem-bala brasileiro parece fadado ao fracasso se analisado com base em estudo de consultores do Senado que compara os planos para o trem de alta velocidade brasileiro (TAV) com os de outros países. O trabalho mostra uma série de problemas, como custo subestimado, demanda insuficiente, tarifa cara, falta de interconexão com outros meios de transporte e ausência de análise de projetos alternativos. "É a crônica de um prejuízo anunciado", diz Marcos Mendes, consultor do Senado responsável pelo estudo.

O valor da obra, R$ 34,6 bilhões, está muito longe da realidade, segundo o levantamento. O projeto, de acordo com o edital, estima que o preço das obras por quilômetro rodado no Brasil será de US$ 33,4 milhões, enquanto o padrão internacional fica entre US$ 35 milhões e US$ 70 milhões.

Segundo o relatório, não há razões para acreditar que o preço brasileiro ficará próximo do piso. Pelo contrário. O trem-bala nacional carrega uma das características que mais encarecem a construção desse tipo de via: um traçado inclinado. O percurso, que inclui a subida da Serra do Mar, terá que varar uma infinidade de montanhas, cruzar terrenos com alto custo de desapropriações e áreas de grande densidade populacional. Não por acaso, 52% do orçamento do projeto (R$ 17,8 bilhões) estão alocados na construção de túneis, pontes e viadutos.

Seja qual for o preço final da obra, o que mais preocupa os consórcios interessados é saber se haverá demanda suficiente para justificar o investimento. Nesse ponto, as experiências internacionais também jogam contra o TAV. O projeto brasileiro estima 6,4 milhões de viagens por ano entre São Paulo e Rio de Janeiro, enquanto em outros países já se comprovou que são necessárias pelo menos 20 milhões de viagens anuais de ponta a ponta para bancar apenas os custos operacionais, sem incluir a recuperação do capital investido.

Enquanto as críticas ao projeto crescem, existem questões pendentes que também preocupam os grupos privados interessados no trem-bala. Entre as pendências - complicadas pelo segundo turno da campanha presidencial, já que o tucano José Serra é um crítico do projeto - estão a participação dos fundos de pensão das estatais e as definições sobre garantias exigidas pelo governo durante a execução das obras. E falta, ainda, a oficialização, em medida provisória, do crédito de R$ 19,8 bilhões a ser concedido pelo Tesouro - o que daria aos consórcios a segurança jurídica necessária para formalizar contratos com investidores.

''QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?''

07 de outubro de 2010

O Globo

Manchete: Eleições 2010: Serra muda rumo e defende legado de FH na campanha
Aécio diz que tucanos não devem se envergonhar das privatizações

Depois de esconder Fernando Henrique, o tucano José Serra iniciou o segundo turno defendendo o legado do ex-presidente. Em reunião com governadores e senadores eleitos, Serra elogiou as privatizações. A defesa mais enfática de FH foi feita pelo senador eleito Aécio Neves (MG): "Se querer condenar as privatizações, estão dizendo a cada brasileiro que pegue o celular e jogue na lata de lixo." Dilma fez carreata na Baixada Fluminense. A campanha petista divulgará um programa de governo para deixar claro que, se eleita, Dilma não defenderá aborto. (Págs. 1 e 3 a 10)

Mal na Bolsa, Petrobras sobe ao palanque com Lula

Incomodado com a falta de referências à capitalização da Petrobras na campanha de Dilma, o presidente Lula batiza hoje a plataforma P-57, jogando a estatal no centro do debate. O momento, no entanto, é ruim: a empresa cai na Bolsa e não deverá cumprir, pelo quarto ano consecutivo, as suas metas de produção. (Págs. 1, 4 e 28)

PMDB incomodado com Ciro

A presença de Ciro Gomes - que já chamou Michel Temer, vice de Dilma, de "chefe de um ajuntamento de assaltantes" - abriu uma crise com o PMDB. O partido quer definir agora seu poder num eventual governo. "Ou ganhamos juntos ou não ganha ninguém", disse Henrique Alves. (Págs. 1 e 13)

Foto legenda: Família. Serra beija a mulher, Mônica, observado por Índio, Sérgio Guerra e Aécio, entre outros aliados. (Pág. 1)

Foto legenda: Quarteto paz e amor: Crivella, Cabral, Dilma e Lindberg, durante carreata na Baixada Fluminense. (Pág. 1)

Aborto ofusca debate sobre questões femininas. (Págs. 1 e 14)

Marina admite seguir rumo diferente do PV no 2º turno. (Págs. 1 e 15)

Uso eleitoral da internet foi aquém do esperado. (Págs. 1 e 16)

Míriam Leitão

No governo, na hora de decidir, Dilma e Marina sempre andaram em trilhas opostas. (Págs. 1 e 26)

Imóvel terá índice de inflação

Preocupado com o forte aquecimento do mercado imobiliário, o governo vai criar o Índice Nacional dos Preços de Imóveis, que será calculado pelo IBGE já em 2011. 0 objetivo e monitorar o setor. (Págs. 1 e 25)

Na Europa, o perigo está no vizinho

A onda de alertas sobre atentados iminentes cresce na Europa, mas os governos só emitem advertências para outros países. França e Reino Unido pedem a seus cidadãos que não visitem o país vizinho. (Págs. 1 e 32)

Mar de lama ameaça países do Danúbio

A Hungria luta para impedir que materiais tóxicos cheguem ao 2º maior rio da Europa e contaminem seis países banhados por ele. O vazamento foi provocado por um acidente numa fábrica de alumínio. (Págs. 1 e 33)

'Artistas das moléculas' levam Nobel de Química (Págs. 1 e 35)

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Folha de S. Paulo

Manchete: Marina critica apetite do PV por ministérios
Candidata derrotada indica que ficará neutra e reclama de assédio de aliados

A candidata do PV à Presidência, Marina Silva, criticou o interesse que dirigentes do partido demonstraram por ministérios do novo governo. Em reunião fechada, ela disse que não vai "se apequenar" nas negociações do segundo turno.

Marina mostrou irritação com a ideia da campanha de José Serra (PSDB) de oferecer quatro ministérios em troca do apoio do PV contra Dilma Rousseff (PT), informa Bernardo Mello Franco. Ela voltou a indicar que pretende ficar neutra.

Com ironia, a senadora atacou o fisiologismo de parte da cúpula verde: "Do jeito que tem gente aí, basta pensar num conselho de estatal, já estaria muito bom".

A decisão do PV sobre o segundo turno deve ocorrer no dia 17, em convenção.

Ao reclamar do assédio a aliados, ela prometeu não se curvar a práticas da "velha política". Marina ainda manifestou incômodo com a sugestão de que ela poderia apoiar Dilma por gratidão e pela amizade com o presidente Lula. (Págs. 1 e A11)

Serra diz que Lula privatizou; Aécio defende governo FHC

Certo de que o PT voltará a comparar a política de privatizações de Lula e FHC, o candidato José Serra (PSDB) se antecipou e afirmou que a gestão petista desestatizou dois bancos públicos. Para ele, Lula e sua equipe "poderiam ter refeito varias privatizações. Ninguém fez nada". Aécio Neves disse que não haveria governo Lula sem a gestões Itamar e FHC, que criaram e consolidaram o real. (Págs. 1 e A10)

Foto legenda: Com Sérgio Guerra, José Serra cumprimenta Aécio Neves em reunião do PSDB no DF. (pág. 1)

Planalto evita que Erenice e Dilma falem de lobby ao Senado

Senadores aliados ao Planalto esvaziaram reunião da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) que votaria convites a Dilma Rousseff e a ex-ministra da Casa Civil Erenice Guerra para explicar acusações de lobby.

Segundo Eduardo Suplicy (PT-SP), a orientação partiu do ministro Alexandre Padilha (Relações Institucionais), que vai sair de férias para reforçar a campanha de Dilma. (Págs. 1 e A7)

Programa de petista agora vai abranger o tema ambiental

A campanha de Dilma Rousseff, candidata do PT à Presidência, lançará na próxima semana programa de governo que, além de defender
"liberdade religiosa" e "direito à vida", vai dar ênfase a questões ambientais.

O objetivo, dizem aliados, é evitar que o PV - de Marina Silva, terceira colocada na eleição - paute o debate sobre o ambiente e rebater a polêmica sobre descriminalização do aborto. (Págs. 1 e A6)

Contra o real forte, Tesouro vai antecipar compra de dólar

Numa nova tentativa para que o dólar suba, o governo autorizou o Tesouro a comprar ate US$ 10,7 bilhões em moeda estrangeira para saldar dívida externa que vence até 2014. A regra anterior permitia a antecipação em até dois anos.

O país registrou entrada mensal recorde de dólares (US$ 16,7 bilhões em setembro), atribuída à capitalização da Petrobras. (Págs. 1 e Bl)

Rússia entregará papéis inéditos de Prestes ao Brasil

O governo russo entrega amanhã ao Brasil documentos inéditos sobre o líder comunista brasileiro Luiz Carlos Prestes (1898-1990), informa Graciliano Rocha.

A maioria é do período 1931-1934, quando Prestes viveu exilado na União Soviética. 0 teor dos arquivos não foi divulgado. (Págs. 1 e A20)

Método para fazer supercadeia de carbono ganha o Nobel de Química (Págs. 1 e A24)

Poder: Sem cumprir a meta, Lula prorroga o Luz Para Todos (Págs. 1 e A14)

Editoriais

Leia "O papel do presidente" acerca da conduta de Lula no processo eleitoral; e "Guerra de moedas", sobre tendência de valorização do real. (Págs. 1 e A2)

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O Estado de S. Paulo

Manchete: Serra enfrenta PT e defende privatizações da era FHC
Estratégia tucana é mostrar que governo Lula não desfez a venda de estatais e que ela foi boa para o país

No dia seguinte ao anúncio de integrantes da campanha petista de que vão usar as privatizações para atacar a candidatura tucana, o presidenciável do PSDB, José Serra, defendeu as medidas tomadas na gestão de Fernando Henrique Cardoso. "Eles poderiam refazer as privatizações, mas não refizeram. Não venham com trololó de factoide dessa maneira. Isso não vão levar", afirmou. Em encontro com líderes do PSDB e de partidos aliados para dar largada a campanha para o segundo turno, Serra adotou tom de confronto com o PT. "Eles falam em privatização. 0 governo Lula continuou a privatizar", disse o tucano, citando a venda de dois bancos estaduais. A orientação é defender as privatizações, dizendo que foram boas para o país, e provocar Dilma Rousseff (PT) sobre o assunto, como resumiu o deputado tucano Jutahy Junior (BA): "Vamos jogar para ela essa questão: vai reestatizar a Vale, a Embraer?". (Págs. 1 e Nacional A4)

Polêmica sobre aborto é 'calhordice', diz Ciro

Convidado a ser um dos coordenadores da campanha de Dilma Rousseff (PT), o deputado Ciro Gomes (PSB) considera uma "calhordice" a mistificação em torno do debate do aborto. Ciro diz não guardar mágoa por ter sido preterido da corrida presidencial, mas admite que a mudança de seu domicílio eleitoral do Ceará para São Paulo foi o "maior erro" que cometeu na vida. (Págs. 1 e Nacional A8)

Foto legenda: Tucanos. Serra, Sérgio Guerra e Aécio Neves em encontro em Brasília. (Pág. 1)

Nova medida tenta conter a queda do dólar

Um dia após a elevação de 2% para 4% do Imposto sobre Operações Financeiras para aplicações de estrangeiros em renda fixa, o Conselho Monetário Nacional editou medida que abre espaço para o Tesouro comprar quase US$ 11 bilhões no mercado de câmbio. O objetivo é conter a queda do dó1ar. Ontem, investidores estrangeiros apostaram no mercado futuro de câmbio da BM&FBovespa. 0 dó1ar fechou a R$ 1,68 alta de 0,60%. (Págs. 1 e Economia Bl e B3)

US$ 16,7 bi entraram no País em setembro

Valor foi o maior da série iniciada em 1982. Com juro alto e mercado acionário atrativo, entrada de dó1ares deve continuar, prevê mercado. (Págs. 1 e Economia B4)

Nobel premia produção de moléculas

Um método capaz de produzir moléculas orgânicas complexas rendeu o Prêmio Nobel de Química para o cientista americano Richard Heck e os japoneses Ei-ichi Negishi e Akira Suzuki. A técnica já é usada para fins tão diferentes quanto produção de remédios e síntese de plásticos. "Eles descobriram o cálice sagrado da Química Orgânica", afirma Adelino Vieira de Godoy Neto, pesquisador da Unesp. (Págs. 1 e Vida A30)

Foto legenda: Taleban ataca comboio da Otan no Paquistão

A ação atingiu 25 caminhões-tanque; a frota estava impedida de seguir para o Afeganistão por represália do Paquistão a ataque da Otan que matou dois paquistaneses. (Págs. 1 e Internacional A28)

SP explora mais crianças em estradas

Levantamento da Polícia Rodoviária Federal divulgado ontem apontou a existência de 1.820 focos onde crianças são exploradas sexualmente ao longo dos 66 mil km da malha rodoviária federal. 0 pior índice foi registrado em São Paulo. (Págs. 1 e Cidades C3)

Valor de ações da Petrobras despenca

As ações da Petrobras caíram 4% ontem na Bovespa, perdendo todo o ganho obtido após a capitalização. A queda reflete urna série de relatórios de bancos com avaliações negativas a respeito do desempenho dos papeis, alguns deles emitidos por bancos que participaram da venda de novas ações. No fechamento, as ações valiam ontem menos do que o que foi pago pelos investidores na capitalização. 0 movimento causou perplexidade no mercado. (Págs. 1 e Economia B7)

Após rebelião, Equador prende 46 policiais (Págs. 1 e Internacional A25)

Romeu Tuma recebe coração artificial (págs. 1 e Direto da Fonte, D2)

Dora Kramer: Mano a mano

No 2º turno conta menos a propaganda e mais a estratégia. Ou seja, política, o que faltou no 1º turno. (Págs. 1 e Nacional A8)

Celso Ming: Moeda como arma

A profusão monetária vinda dos países ricos afeta o câmbio dos emergentes, inclusive o Brasil. (Págs. 1 e Economia B2)

Notas & Informações

O chefe se exime

No íntimo, Lula há de saber que a truculência o situou na contramão da sua absoluta prioridade - eleger Dilma. Em público; porém, prevalece a lei de que o chefe jamais erra. (Págs. 1 e A3)

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Valor Econômico

Manchete: Estudo do Senado mostra altos riscos do trem-bala

O projeto do primeiro trem-bala brasileiro parece fadado ao fracasso se analisado com base em estudo de consultores do Senado que compara os planos para o trem de alta velocidade brasileiro (TAV) com os de outros países. 0 trabalho mostra uma série de problemas, como custo subestimado, demanda insuficiente, tarifa cara, falta de interconexão com outros meios de transporte e ausência de análise de projetas alternativos. "É a crônica de um prejuízo anunciado", diz Marcos Mendes, consultor do Senado responsável pelo estudo.
O valor da obra, R$ 34,6 bilhões, está muito longe da realidade, segundo o levantamento. 0 projeto, de acordo com o edital, estima que o preço das obras por quilômetro rodado no Brasil será de U5$ 33,4 milhões, enquanto a padrão internacional fica entre US$ 35 milhões e US$ 70 milhões.(Págs. 1 e A4)

IOF atinge também investimento em capital

O aumento do I0F, de 2% para 4%, no ingresso dos recursos externos vai atingir inclusive o investimento, na forma de capital, na participação em projetos de infraestrutura ou do setor imobiliário. 0 dólar que vem ao Brasil para compra de fatia em empresas nos fundos de "private equity" também passará a ser tributado em 4%. "A medida é um desastre", diz Luciano Lewandowski, da Prosperitas, com foco em fundos de "private equity" imobiliários. A gestora tem no exterior R$ 300 milhões do fundo Prosperitas II. Pela regra anterior, o IOF era de R$ 6 milhões. Agora, serão R$ 12 milhões.
Embora o ministro da Fazenda, Guido Mantega, tenha dito inicialmente que 0 IOF maior só recairia sobre transações de renda fixa. 0 investimento externo em fundos de ações e multimercados também será afetado, segundo o decreto republicado.

Para Armínio Fraga, sócio da Gávea Investimentos e ex-presidente do Banco Central, sem ampliar o esforço fiscal e reduzir os juros será difícil para o Brasil encontrar soluções que barrem uma apreciação do real frente ao dólar. 0 economista chefe do FMI, Olivier Blanchard, também aconselhou o Brasil a conter os gastos públicos para lidar com o superaquecirnento da economia. (Págs. 1 e Cl a C8)

Brasil se opõe a acordo comercial contra pirataria

Um acordo comercial antipirataria, para combater negócios ilegais estimados em US$ 250 bilhões por ano, está praticamente concluído, após três anos de discussões sigilosas. Ele envolve 40 países e é liderado pelos EUA e pela União Europeia. China, Brasil e Índia não participaram das negociações - são, na verdade, os alvos do acordo. Para o Brasil, ele tem legitimidade e é desequilibrado, diz Roberto Azevedo, embaixador brasileiro junto à Organização Mundial do Comércio. (Págs. 1 e A13)

Justiça limita o tamanho do processo digital

As limitações de tamanho e formato do processo eletrônico começam a gerar problemas para os advogados. Em Minas, o Tribunal Regional do Trabalho negou recursos do Santander e da Holanda-Previ (hoje SantanderPrevi) que teriam ultrapassado os limites estipulados pela Corte - dois megabytes e 50 páginas impressas. As restrições, que não existem para ações em papel, foram criadas pelos tribunais na regulamentação da lei nº 11.419, de 2006, que trata da informatização dos processos. (Págs. 1 e E1)

Restrições de conservadores à Dilma e o PT

O aborto está no centro da controvérsia entre o governo - e sua candidata, Dilma Rousseff - e a Igreja Católica, mas a lista de contenciosos é mais ampla e até o acordo entre o Brasil e o Vaticano pode tensionar as relações. O acordo trata do estatuto jurídico da Igreja no país e garante benefícios de natureza tributária, trabalhista e até subsídios para manutenção de monumentos. Mas tramitam ações de inconstitucionalidade contra ele, uma grande preocupação da Igreja, segundo o bispo auxiliar de Salvador, dom João Carlos Petrini, um dos expoentes do Movimento Comunhão e Libertação, de tendência conservadora. Ele foi um dos 67 bispos signatários de um documento contra o terceiro Plano Nacional de Direitos Humanos, classificado como uma "ameaça à paz social". O bispo considera que Lula fez concessões conservadoras na política e na economia e que "os grupos da esquerda foram exercer sua pressão no plano dos costumes e dos valores morais". (Págs. 1 e A16)

Disputa por água na Índia ameaça projetos siderúrgicos (Págs. 1 e B10)

Santo Antônio inova para evitar custos ambientais (Págs. 1 e B11)

Prêmio à responsabilidade social

Foi realizada ontem, em São Paulo, a entrega do 10º Premio Ethos Valor, que tem por objetivo incentivar a discussão sobre responsabilidade social e sustentabilidade no meio universitário. Os cinco trabalhos vencedores foram escolhidos entre 283 inscritos. (Págs. 1 e A2)

Consolidação em novo formato

A Automatos, empresa de TI que liderou a formação da Virtus em 2008, viu a experiência fracassar no fim do ano passado, mas não abandonou a estratégia de consolidação, agora por meio de aquisições. (Págs. 1 e B4)

Vale deverá investir US$ 20 bi

O conselho de administração da Vale deve aprovar na próxima semana, em reunião extraordinária, investimentos de US$ 20 bilhões para o próximo ano. (págs. 1 e B8)

Cade veta compra de concreteira

A Cade vetou a compra de Cimentos Tupi pela Polimix, que tem a Votorantim entre seus sócios. A Polimix também foi multada pela demora em informar o órgão sobre o negócio. (Págs. 1 e B8)

'Lavagem de madeira'

Concessionárias de Jirau e Santo Antônio temem a venda de madeira extraída ilegalmente como proveniente do desmatamento autorizado nas duas usinas. (Págs. 1 e B10)

Provimi cresce na América Latina

O grupo holandês de nutrição animal Provimi - que no Brasil controla a Nutron, responsável por 70% da receita na América Latina - comprou a mexicana Nassa, líder no setor de suínos em seu país. (Págs. 1 e B13)

Russos miram fertilizantes

O grupo russo Metaprocess planeja construir uma fábrica de fertilizantes nitrogenados no Mato Grosso do Sul. O investimento de US$ 1 bilhão, ainda depende do preço do gás a ser fornecido pela Petrobras. (Págs. 1 e B14)

Justiça exige 'call center' próprio

Decisões recentes da Justiça do Trabalho rejeitam a possibilidade de terceirização do "call center" por concessionárias de serviços públicos. (Págs. 1 e E2)

Ideias

Ribamar Oliveira

A experiência mostra que a aprovação das reformas não depende só do número de parlamentares da base governista. (Págs. 1 e A2)

Ideias

George Soros

O erro do governo Obama foi ajudar os bancos comprando ativos inadimplentes e oferecendo-lhes dinheiro barato. (Págs. 1 e A15)
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