PENSAR "GRANDE":

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[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

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# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
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valor ...ria...nine

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segunda-feira, agosto 31, 2009

XÔ! ESTRESSE [In:] O ASSASSINO É O MORDOMO!!!

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[Homenagem aos chargistas brasileiros].
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PRÉ-SAL [In:] O SAL (ELEITOREIRO) DA TERRA ?

Oposição denuncia exploração eleitoral

Oposição quer impedir ''oba-oba palaciano''

Autor(es): João Domingos
O Estado de S. Paulo - 31/08/2009
Os partidos de oposição - PSDB, DEM e PPS - divulgaram nota conjunta anunciando que vão lutar para impedir que o pré-sal seja transformado em bandeira eleitoral nem "que venha favorecer a grupos partidários que transformam o Estado brasileiro em extensão dos seus interesses". Na nota, intitulada "O pré-sal é do Brasil", os três partidos lembraram que os brasileiros há décadas lutam em defesa dessa riqueza nacional, que também pertence às gerações futuras.

Para as oposições, o pré-sal envolve uma questão de Estado que pode definir o futuro do País. Portanto, para elas, é assunto que deve ser tratado com transparência, e com participação de toda a sociedade. Sem rolo compressor.

"Depois de quase dois anos de conversas restritas aos gabinetes do Palácio do Planalto, da Esplanada dos Ministérios e da diretoria da Petrobrás, a discussão sobre a exploração das reservas da camada pré-sal, enfim, chega à esfera pública", disseram os partidos de oposição. Para eles, a cerimônia de lançamento do pré-sal, marcada para hoje, é "mais um oba-oba característico" do governo.

"O oba-oba palaciano tem o objetivo explícito de transformar o tema em plataforma eleitoral para 2010. No entanto, ao apresentar o modelo que considera mais conveniente para suas pretensões eleitorais de curto prazo, o governo também abre espaço para uma grande discussão nacional, que deveria estar acima de partidos e candidaturas", afirmaram os partidos de oposição.

E continuaram: "O tema diz respeito à estratégia da Nação para o seu desenvolvimento e não ao objetivo de perpetuação das autoridades de plantão".

Eles anunciaram que quando os projetos chegarem ao Congresso, o debate sobre o pré-sal estará desinterditado e "deixará de ser feito apenas com base em afirmações desencontradas das figuras do governo, como tem ocorrido desde o anúncio da descoberta de Tupi, em novembro de 2007".

"No Parlamento - a despeito da visão autoritária do presidente Lula e de seus seguidores que veem a passagem da proposta pelo Congresso como mera formalidade -, a oposição poderá questionar a necessidade e a conveniência de se alterar o atual marco legal, que surgiu em 1997, como resultado de amplo consenso técnico e político, fruto de discussões que se iniciaram dois anos antes."

De acordo com os partidos oposicionistas, os resultados obtidos com a Lei do Petróleo são de conhecimento de todos. "Basta lembrar que, hoje, R$ 1 de cada R$ 10 da riqueza produzida no Brasil vem do petróleo; é cinco vezes a fatia de 12 anos atrás. O peso do setor no PIB passou de 2% para 10%. Com a abertura, o País ganhou muito: suas reservas provadas de petróleo quase dobraram; a produção diária mais que duplicou; e a participação da União na renda gerada pelo setor multiplicou-se por oito". Isso tudo, segundo dados da Agência Nacional do Petróleo, também criada pela lei.

Em seguida, eles pediram que o assunto seja debatido em profundidade, "sendo inadmissível qualquer tentativa de atropelamento". Assinaram a nota os presidentes do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE), do DEM, deputado Rodrigo Maia (RJ) e do PPS, Roberto Freire.

ELEIÇÕES 2010: ''MARINA, MORENA MARINA" II

Marina admite disputa com Dilma e critica PT

Marina quer refundar PV e admite embate com Dilma

Folha de S. Paulo - 31/08/2009

Em ato de filiação ao partido, senadora rechaça ideia de trégua eleitoral com o PT

Com discurso de candidata, senadora chora ao lembrar sua saída do PT e reconhece divergências com ministra em questões ambientais

Lalo de Almeida/Folha Imagem
Marina, ex-ministra do Meio Ambiente, no ato de filiação ao PV

CATIA SEABRA
DA REPORTAGEM LOCAL


Ao assinar ontem sua ficha de filiação ao PV, a senadora Marina Silva (AC) condicionou sua candidatura à Presidência ao que seus aliados chamam de refundação ética do partido e admitiu a possibilidade de confronto com a ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) numa eventual disputa eleitoral.

Embora tenha chorado ao lembrar sua saída do PT, Marina reconheceu divergências com Dilma em matéria ambiental e rechaçou a ideia de trégua eleitoral.
"Não disse que não haveria um embate", reagiu ela, ao responder especificamente sobre o PT. "As diferenças serão explicitadas no processo. Obviamente já tem uma mais do que explícita, que é a questão da visão de mundo em relação à crise ambiental", reagiu.
Marina confirmou ter protagonizado queda-de-braço com Dilma no governo. Mas frisou que a decisão cabia ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva:
"Não vou me colocar aqui no lugar de vítima da ministra Dilma Rousseff".
Segundo ela, durante a campanha são reafirmados os pontos de vista. Daí, o confronto.
Recebida por convencionais do PV com um coro de "Brasil urgente, Marina presidente", a senadora listou ressalvas ao governo Lula, como a concessão de incentivos à indústria automobilística e a frigoríficos na Amazônia sem a exigência de contrapartida.
"Já são diferenças que serão tratadas em uma visão de país."
Ao discursar, a senadora lançou críticas sutis a Lula. Ainda que jogue a decisão de concorrer para o ano que vem, ela pregou a renovação política. E justificou: "É algo que nos chama a fazer esse revezamento, de que ninguém deve querer ser líder de tudo e querer ser líder do resto. Isso não dá certo. E no Brasil isso está destruindo a política... um pouco", disse ela, que ocupou por cinco anos o Ministério do Meio Ambiente.
Mais tarde, ao ser questionada se era referência a Lula, disse que se aplicava também a ela.
A ex-petista defendeu ainda um aperfeiçoamento do Bolsa Família. "Não há mais espaço para a velha política de se fazer as coisas pelas pessoas. É preciso que se faça com as pessoas."

Refundação

Marina afirmou que o lançamento de sua candidatura dependerá da revisão programática e a reestruturação do PV.
"Não venho mais com a ilusão dos partidos perfeitos que acalentei durante a juventude. Mas com a certeza de que homens e mulheres de bem podem aperfeiçoar as instituições", discursou ela, acolhida pelos verdes históricos como uma chance de depuração.
Enquanto Marina evitava assumir a candidatura, o presidente nacional do PV, José Luiz Penna, já apostava numa aliança capaz de garantir cerca de cinco minutos de propaganda na TV. O partido já negocia alianças com pequenos partidos, inclusive o PDT, sendo que a conversa está mais adiantada com PSC, PSOL e PMN.
Antes mesmo de assinar a ficha de filiação, Marina viu expostas as divergências internas do PV. A senadora -que recorreu a Guimarães Rosa para declarar carinho ao PT- convidou o ministro da Cultura, Juca Ferreira, para o evento. Mas ele não estava entre os oradores.
Já o secretário municipal Eduardo Jorge sentou-se no chão, diante da mesa. Escolhida pelo governador José Serra (PSDB) à revelia do comando do partido, a secretária de Ação Social, Rita Passos, não teve assento entre as autoridades.
Conduzido à ponta da mesa, o ministro da Cultura ouviu críticas à equipe de Lula, como a do deputado Fernando Gabeira (PV), para quem o governo "é moralmente frouxo".
À saída, Ferreira reagiu: "Ele é parcial. Faço essa crítica política em geral. Minha crítica política é que o PV se aproximou muito dessa lógica pragmática", disse Ferreira, afirmando que Marina não fará oposição ao governo Lula.
"Ela disse melhor do que eu. Vai sair de casa. Mas continua morando na mesma rua."

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ILHA DE VERA CRUZ [In:] ''MARINA, MORENA MARINA..."

Marina se filia em clima de campanha

Uma festa verde para Marina em SP

Jornal do Brasil - 31/08/2009

A senadora Marina Silva oficializou ontem, em cerimônia realizada em São Paulo, sua filiação ao Partido Verde. Provável concorrente à Presidência da República pelo PV em 2010, preferiu ainda não comentar a hipótese. Marina, contudo, foi recebida em clima de comício pelos novos colegas de sigla. Ao entrar no salão, os membros do partido gritavam "Brasil, urgente, Marina presidente", e a aplaudiam.

SÃO PAULO - A senadora e ex-ministra do Meio Ambiente Marina Silva oficializou, ontem, em uma cerimônia em São Paulo, sua filiação ao Partido Verde (PV). Militante histórica do Partido dos Trabalhadores, partido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Marina anunciou seu desligamento do PT no último dia 19 de agosto, após três décadas de militância na agremiação.

Marina, que deve concorrer à Presidência da República pelo PV nas eleições de 2010, preferiu não comentar sua possível candidatura durante o evento. A senadora, contudo, foi recebida em clima de comício pelos novos colegas de sigla. Ao entrar no salão, os membros do partido gritavam “Brasil, urgente, Marina presidente”, numa versão própria do grito já entoado por militantes petistas para a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, em alguns eventos. Marina foi bastante aplaudida em diversos momentos, e até um vídeo com trechos da trajetória de vida da senadora foi transmitido no início da cerimônia.

– A decisão que for tomada em 2010 tem que vir de um processo que está evoluindo de forma positiva. Obviamente que me sinto honrada com o convite e à forma com que a sociedade recebe a indicação de uma eventual candidatura. Mas essa é uma decisão que vamos tomar em 2010 – disse a senadora após o evento.

Filiada ao PT desde 1985, Marina fundou, junto com o líder seringueiro Chico Mendes, a Central Única dos Trabalhadores (CUT) no Acre e exerceu os cargos de vereadora e deputada estadual. No discurso em que formalizou sua adesão ao Partido Verde, a senadora voltou a dizer que não tem “ilusões de um partido perfeito” ao falar do PV e comparou sua saída do PT a de um filho que deixa a casa dos pais.

– Eu disse aos meus companheiros (do PT) que, às vezes, dentro de uma casa, é necessário que o filho saia para fazer sua própria casa. Isto não significa que estamos rompendo com as coisas boas ou os erros cometidos no passado – contou a senadora. Afirmando estar procurando “uma nova maneira de caminhar”, Marina disse que pretende desenvolver no PV políticas que integrem questões ambientais e sociais com o desenvolvimento econômico.

A senadora, que falou por cerca de meia hora a uma multidão de membros do partido e simpatizantes, lembrou Chico Mendes e figuras como Martin Luther King e Nelson Mandela. Em uma fala que tirou lágrimas e aplausos em vários momentos do público presente, Marina afirmou:

O PV, ao se dispor a fazer uma revisão no seu programa e em sua estrutura partidária, me moveu para esse desafio. Estou saindo para fazer outra casa, mas para morar na mesma rua... Não é errado ter diferentes interesses. Nós precisamos de lideranças multicêntricas para questões multicêntricas – explicou. – Todos os partidos não podem se furtar a esse desafio da sustentabilidade. Estamos crentes que a velha política de se fazer as coisas para as pessoas precisa mudar para uma política com as pessoas.

A cerimônia, realizada durante encontro nacional do partido, começou por volta das 11h e, segundo o partido, pelo menos 1.000 pessoas se inscreveram para acompanhar a solenidade. O encontro ocorreu em um grande espaço de eventos de São Paulo, e faixas com a imagem da senadora nas cores verde e amarela foram expostas na fachada.

Em discurso, o presidente do partido, José Luiz Penna, afirmou estar honrado com a entrada da ex-ministra na legenda, e disse que a mudança representa “um importante passo na luta pelo meio ambiente”. Penna também disse que a decisão de sair candidata ou não a presidente é da senadora.

– Se a Marina decidir, nós vamos apoiar. É uma questão de ela se sentir confortável com a candidatura. Se na trajetória ela decidir por outra coisa, nós a apoiamos – explicou.

Já o líder do PV na Câmara, deputado José Sarney Filho (MA), foi menos contido. Para o deputado, com a entrada da senadora na sigla, já possível sentir o “efeito Marina” no país.

– A sua entrada no Partido Verde e a possibilidade de concorrer à presidência do Brasil dá a oportunidade de qualificar a disputa eleitoral. O “efeito Marina” já está acontecendo – afirmou em discurso durante a cerimônia, que contou com a presença, também, de celebridades como os atores Vitor Fasano e Cristiane Torloni.

O deputado federal Fernando Gabeira (RJ), um dos expoentes do PV, afirmou que agora o objetivo estratégico do partido é trabalhar pela redução das emissões de carbono, mas que a legenda não deve deixar de discutir outros temas como violência urbana, ética na política e geração sustentável de energia. Rebatendo críticas recebidas pelo partido nas últimas semanas por conta de apoios à oposição e ao governo, Gabeira disse que “em 2002 chegamos apoiando o PT com a bandeira da ética na política, e hoje temos um governo moralmente frouxo e um Congresso apodrecido”. O deputado federal também reforçou promessas da legenda de mudanças em seus quadros.

– Não tem sentido ter em nosso partido pessoas que não são comprometidas com nosso programa – criticou.

Eleita senadora pelo Acre, Marina exerce atualmente seu segundo mandato na casa. Em 2003, tomou posse como ministra do Meio Ambiente do governo Luiz Inácio Lula da Silva, permanecendo no cargo até maio de 2008, quando pediu sua demissão ao presidente. À época, especulou-se que o pedido de demissão estaria relacionado com embates entre ela e Dilma Rousseff provável candidata do PT à Presidência em 2010. A senadora, no entanto, não quis comentar sobre eventuais discordâncias com a ministra e afirmou que prefere “não se colocar no papel de vítima” da ministra. (Com agências).

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''QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?"

31 de agosto de 2009

O Globo

Manchete: Lula faz festa com pré-sal e oposição ataca uso eleitoral

PSDB, DEM e PPS anunciam articulação para barrar novas regras do setor

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva anuncia hoje os projetos com as regras para exploração do petróleo da camada de pré-sal já sob críticas e ameaças da oposição. PSDB, DEM e PPS divulgaram nota conjunta ontem atacando o "oba-oba palaciano" que teria o "objetivo explícito de transformar o tema em plataforma eleitoral", e afirmando que trabalharão de forma articulada para barrar as propostas. O governo pretende implementar o regime de partilha, pelo qual será dono dos campos e receberá a maior parte do petróleo produzido no pré-sal. Se a oposição receber a adesão total das bancadas dos três estados produtores - Rio, São Paulo e Espírito Santo, contrários à mudança no sistema -, o Planalto já teria como adversários 218 dos 513 deputados (42,5% da Câmara) e 35 dos 81 senadores (43% do Senado). Os governadores Sérgio Cabral (RJ), Paulo Hartung (ES) e José Serra (SP) se reuniram ontem com Lula para discutir as novas regras. (págs. 1, 15 e 16)

Foto legenda: Lula conversa com Sérgio Cabral, ao lado de José Serra e Paulo Hartung, observado pelos ministros Dilma Rousseff e Edison Lobão

Marina em novo endereço

Em clima de comício, senadora se filia ao PV

Ao som de gritos de "Brasil, urgente, Marina presidente", a senadora Marina Silva se filiou ontem ao PV, num ato em clima de campanha que lotou um auditório em São Paulo, com cerca de mil pessoas. A senadora, que evitou criticar o presidente Lula e o PT, não anunciou sua candidatura, mas dirigentes do PV disseram que já negociam aliança com outras siglas, de olho no tempo de TV. (págs. 1 e 3)

Foto legenda: Marina, no ato de sua filiação ao PV em São Paulo

Inflação menor reduz reajuste do mínimo

O governo pretende reajustar o salário mínimo para R$ 505,90 em 2010, segundo o Projeto de Lei Orçamentária que chega hoje ao Congresso. O valor previsto antes era de R$ 506,50, mas foi alterado porque a previsão de inflação deste ano, que influencia o cálculo do reajuste, também caiu. Antes, era de 3,62%. Agora, o governo prevê que vai ser de 3,52%. (págs. 1 e 5)

Poder muda de mãos no Japão após 54 anos

Depois de mais de cinco décadas no poder, o Partido Liberal Democrata foi derrotado por ampla margem pelo Partido Democrata do Japão, do futuro premier Yukio Hatoyama, que obteve mais de 300 das 480 cadeiras do Parlamento. Hatoyama, que já começou a formar a nova coalizão, disse que as pessoas pediram mudanças em suas vidas. (págs. 1 e 19)

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Folha de S. Paulo


Manchete: Teste do pré-sal fica abaixo do esperado

Petrobras extrai 7.295 barris por dia, ante meta de 15 mil; governo lança hoje proposta de marco regulatório

A produção na camada de pré-sal do bloco de Tupi ficou abaixo dos 15 mil barris diários de petróleo que a Petrobras esperava extrair durante o teste de longa duração, iniciado em 10 de maio e interrompido por problemas técnicos em 6 de julho, informam Valdo Cruz e Samantha Lima.

Na média, a produção diária em Tupi em maio e junho ficou em 7.295 barris. A expectativa é que, no auge, em 2020, o bloco de Tupi gere 1 milhão de barris por dia - metade de tudo que a Petrobras produz atualmente. (págs. 1, B1 e B4)

Marina admite disputa com Dilma e critica PT

A senadora Marina Silva (AC) reconheceu a possibilidade de confronto com a ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) em eventual disputa eleitoral. "Não disse que não haveria um embate", afirmou, sobre o PT. Ela admitiu ter divergências com Dilma na questão ambiental.

Entre as ressalvas que fez ao governo Lula, citou a concessão de incentivos à indústria automobilística e a frigoríficos na Amazônia sem a exigência de contrapartida. Marina assinou ontem sua ficha de filiação ao PV e defendeu a refundação ética do partido. (págs. 1 e A4)

Oposição tem a maior vitória no Japão após a 2ª Guerra

Com dois terços da Câmara, centristas derrotam o partido que governou o país por 54 dos últimos 55 anos, informa o enviado Raul Juste Lores. (págs. 1 e A11)

Lei que amplia a terceirização da saúde deve passar em SP

Projeto de lei do governador José Serra (PSDB-SP), que abre a possibilidade de terceirização de toda a rede estadual de saúde, deve ser aprovado em São Paulo.

Proposta permite que organizações privadas atuem em todas as áreas da saúde - antes era só para os novos serviços. Para o governo, o modelo é mais barato. (págs. 1, C1 e C3)

Orçamento de 2010 projeta despesa maior na área social

O governo Luiz Inácio Lula da Silva encaminha hoje ao Congresso projeto de Orçamento da União que prevê crescimento das despesas e das receitas no ano eleitoral de 2010. O documento propõe novos aumentos nos gastos com programas sociais, habitação popular, funcionalismo público e obras de infraestrutura.

Um dos motivos da alta de despesas é o reajuste do salário mínimo, programado, pela primeira vez, para o dia 1° de janeiro. (págs. 1 e A9)

Entrevista da 2ª: Pena de prisão mais severa só piora violência, diz pesquisador

O italiano Massimo Pavarini, professor da Universidade de Bolonha e considerado um dos maiores especialistas em direito penal da Europa, afirma que as penas de prisão mais severas aumentam a violência.

"Quanto mais se castiga um criminoso leve, mais profissional ele será quando voltar ao crime”. Pavarini diz que a prisão deve ser para os mais perigosos. (págs. 1 e A16)

Mundo: Presidente da Colômbia, Álvaro Uribe está com gripe suína (págs. 1 e A13)


Editoriais

Leia "Vanguarda do clima", que comenta proposta feita por empresas; e "Além da descriminação", sobre drogas. (págs. 1 e A2)

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O Estado de S. Paulo


Manchete: Lula cede à pressão dos governadores do pré-sal

Novo sistema incluiria compensação, como queriam os Estados produtores

Isolado na negociação das regras para a exploração de petróleo na camada do pré-sal, o presidente Lula acabou forçado a ceder à pressão dos Estados produtores de óleo - Rio, São Paulo e Espírito Santo - antes mesmo do anúncio oficial hoje, em cerimônia pomposa, do novo modelo regulatório do setor. Para a cerimônia, foram convidadas 3 mil pessoas. Lula queria uma partilha dos royalties igual para todos os Estados. Mas os governadores Sérgio Cabral (RJ), Paulo Hartung (ES) e José Serra (SP) disseram não às mudanças e, pelo menos por enquanto, as regras da distribuição dos royalties deverão continuar como estão. Os três foram chamados para um jantar com Lula, ontem, no Palácio da Alvorada, para receber informações sobre os projetos para o pré-sal e avisaram que não participarão da cerimônia de hoje. A proposta do governo será lançada na forma de três projetos - um criando a nova estatal de petróleo do pré-sal; outro alterando o sistema de contratos, que passará do modelo atual de concessão para a partilha, e o último sobre o novo Fundo Social para gerir e distribuir os recursos. (págs. 1, B1 e B3 a B5)

Foto legenda: No sal - Os governadores Sérgio Cabral (RJ), Paulo Hartung (ES) e José Serra (SP) chegam a Brasília para jantar com o presidente Lula

Japão troca partido no poder após 5 décadas

Os japoneses encerraram ontem cinco décadas de governo do Partido Liberal Democrata, em meio à mais grave crise do pós-guerra. O Partido Democrático do Japão deverá ter ao menos 300 das 480 cadeiras da Câmara Baixa. O premiê Taro Asa anunciou a renúncia. Seu sucessor deve ser o reformista Yukio Hatoyama. (págs. 1 e A10)

PT relegou ambiente a 2º plano, diz Marina

No dia de sua filiação ao Partido Verde, a senadora Marina Silva criticou a pressa na condução das obras do PAC, que geraram divergências com a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, sua rival na disputa à Presidência. Ela lastimou o fato de o PT ter relegado a bandeira ecológica a um 2º plano. E afirmou que não se satisfez com a forma como Lula conduziu a crise econômica sem levar em conta a questão ambiental. (págs. 1 e A4)

Direto da Fonte

"Lula não é um ambientalista, isso não está no DNA dele", diz o ambientalista João Paulo Capobianco. (Págs. 1 e D2)

Pré-teste do Enem levanta dúvida sobre segurança

As questões do próximo Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) foram pré-testadas por 50 mil alunos. Especialistas se dividem quanto à segurança, pois elas passaram pelas mãos de funcionários e estudantes. (págs. 1 e A15)

‘Estado’ sob censura há 31 dias (págs. 1 e A8)


Máfia do jogo: SP fecha um bingo a cada dez dias

Imóveis residenciais são alugados para abrigar cassinos clandestinos. (págs. 1 e C1)

Verbas públicas: TCU faz pente-fino e amplia punições

Foram 1.199 condenações e R$ 488 milhões em multas e ressarcimentos. (págs. 1 e A7)

Segurança pública: Conseg mantém divisão das polícias

Resultados de conferência serão discutidos por Conselho Nacional. (págs. 1 e C3)

Anos de chumbo: Guerrilheiro Jonas foi morto na Oban

Relatório do Exército em 1969 assume morte de Virgílio Gomes, o Jonas. (págs. 1 e A9)

Artigo

Gustavo Loyola
Economista

A ameaça das contrarreformas

Sucessão de contrarreformas do segundo mandato de Lula minam as instituições econômicas. (págs. 1 e B2)

Notas e Informações: Kirchner contra a mídia

Foi para conter o que chama de "superpoder" da mídia que Cristina propôs um projeto para cerceá-la. (págs. 1 e A3)

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Jornal do Brasil


Manchete: Pré-sal terá modelo para agradar a todos

Governo anuncia marco regulatório e tenta evitar que alguém saia no prejuízo

O governo brasileiro anuncia hoje com pompa um modelo inédito para a exploração do pré-sal. Para preparar o novo marco regulatório, foi necessário considerar peculiaridades que não existem em nenhum lugar do mundo, como a ligação de campos de petróleo já concedidos com áreas ainda não licitadas e que serão exploradas em regime de partilha. A mistura de diferentes formatos deve ser uma constante da nova legislação, para evitar que estados produtores percam todas as compensações - ainda que seja um regime conhecido por não contemplar royalties nem participações especiais. (págs. 1 e Economia A17 e A18)

Marina se filia em clima de campanha

A senadora Marina Silva oficializou ontem, em cerimônia realizada em São Paulo, sua filiação ao Partido Verde. Provável concorrente à Presidência da República pelo PV em 2010, preferiu ainda não comentar a hipótese. Marina, contudo, foi recebida em clima de comício pelos novos colegas de sigla. Ao entrar no salão, os membros do partido gritavam "Brasil, urgente, Marina presidente", e a aplaudiam. (págs. 1 e A7)

Adultos usam mais o Twitter

Apesar da crença de que os jovens sempre comandam a popularização das inovações, somente 11% dos usuários do Twitter têm entre 12 e 17 anos. A explosão da ferramenta eletrônica é impulsionada por um grupo com idade mais avançada. (págs.1 e Vida, Saúde & Ciência A24)

Japão muda rumo após 54 anos

Depois de quase 54 anos de governo do Partido Liberal Democrático, a oposição venceu ontem as eleições no Japão. O Partido Democrático conquistou a ampla maioria das cadeiras do Parlamento, colocando Yukio Hatoyama como primeiro-ministro. (págs. 1 e Internacional A20)

Coisas da Política

Debate sobre política parece discussão de futebol. (págs. 1 e A2)

Outras páginas

Um salto no acordo nuclear brasileiro. (págs. 1 e A6)

Informe JB

Cardápio amargo no jantar do Planalto. (págs. 1 e A4)

Editorial

Lula volta a acertar na política externa. (págs. 1 e A8)

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Correio Braziliense


Manchete: Servidores terão salários divulgados na internet

A partir de hoje, os Três Poderes da União serão obrigados a publicar nos sites oficiais quem são e quais funções desempenham funcionários públicos, concursados ou não, conforme determinação da Lei de Diretrizes Orçamentárias. Também precisarão divulgar as remunerações referentes aos cargos que ocupam (págs. 1 , 2 e Responda à enquete: você concorda com a publicação dos salários dos servidores públicos na internet?)

Rumo ao ouro

Depois de apresentar para 3 mil pessoas, Lula encaminha hoje ao Congresso as regras para a exploração milionária do pré-sal. (págs. 1, 3 e 4)

Na rota das drogas

PF suspeita que fazendas de Goiás funcionem como laboratórios para refino de cocaína. Apreensões dobraram em relação a 2008 (págs. 1 e 7)

Estados Unidos: A relação espinhosa entre Obama e a CIA

Desde a posse, Barack Obama trata a Agência Central de Inteligência americana como alvo contra tudo o que restou da era Bush. Associada a abusos do governo anterior, a CIA sofreu mais um golpe: perdeu a responsabilidade por interrogar suspeitos de terrorismo. (págs. 1 e 14)

Saúde: Com licença, não quero ter mais filhos

Cresce o número de homens que optam pela vasectomia no Brasil. Entre 2006 e 2008, cirurgias pelo Sistema Único de Saúde aumentaram 57%. No DF, salto foi de 50% em apenas um ano. (págs. 1 e 17)

Concursos: Faltam critérios e clareza

A lei garante livre acesso a concursos, mas as regras para o não pagamento da taxa de inscrição devem aparecer nos editais. Quando isso não acontece, a seleção pode ser cancelada. (págs. 1 e 10)
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http://clipping.radiobras.gov.br/clipping/novo/Construtor.php?Opcao=Sinopses&Tarefa=Exibir
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sábado, agosto 29, 2009

EDITORIAL: QUE AS URNAS NOS UNAM...

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SUICÍDIOS NO SENADO
Os detalhes eloquentes

Por Deonísio da Silva em 25/8/2009

Os detalhes são apaixonantes e, para quem observa as coisas com vagar, reveladores. Mas os "idiotas da objetividade", na divertida expressão de Nelson Rodrigues, só veem a superfície dos fatos. E os leitores, vendo tão pouco, logo desistem e vão ver mais por conta própria.

Para que o leitor veja (depois), o jornalista precisa fazer mais do que ver, precisa (antes) observar, palavra que traz os étimos latinos ob, diante de, e servare, guardar, vigiar, salvar. Em resumo, tem que estar presente ou apoiar-se em fontes seguras.

Com as inovações tecnológicas, paradoxalmente caiu a qualidade do texto. Um pintor poderia reproduzir com precisão a inauguração do Canal de Suez, sem foto alguma e sem ir lá, apenas lendo com atenção os autores que relataram o grande acontecimento em várias línguas.

Com o advento de fotos e de imagens em movimento (cinejornais, telejornais, documentários etc.), leitores e telespectadores passaram a ver com os próprios olhos e descobrir que muitos não tinham visto o que relatavam – as imagens asseguravam o contrário – ou simplesmente mentiam para leitores, ouvintes e telespectadores.

Vínculos sutis

Os agentes policiais viram objetivamente dois cadáveres entrelaçados em certo bangalô de Petrópolis (RJ), no dia 24 de fevereiro de 1942. Os corpos eram do escritor Stefan Zweig e sua mulher Charlotte.

Uma chilena, amiga dos dois, que a esse tempo morava na mesma cidade serrana, viu mais: que a mulher era mais generosa do que o marido, afinal cumpriu as ordens recebidas, administrou-lhe o veneno e só depois tomou sua dose, mas antes puxou sua cama para perto da dele, morrendo abraçada ao amado morto, o que dificultou o desenlace dos corpos.

Esta boa observadora não integrava, porém, a horda numerosa dos idiotas da subjetividade, que também os há aos milhares, na mídia e fora dela. Chamava-se objetivamente (o que é atestado por registros burocráticos, certamente fiéis, certidões etc) Lucila Godoy y Alcayaga, e era filha de um professor de latim e grego, e de uma costureira que fazia bordados muito bonitos. Tornou-se mais conhecida pelo pseudônimo de Gabriela Mistral. Três anos depois ganharia o Prêmio Nobel de Literatura.

Dois anos antes daquela tragédia, Stefan Zweig visitou uma escola, no Rio, onde estudava um menino de oito anos, o futuro jornalista Alberto Dines. Exatamente em 25 de agosto desde ano, seu registro profissional no Ministério do Trabalho completa 57 anos.

Dines, na biografia que fez do suicida, observou dois fatos que dizem um pouco mais: nas noites frias de Petrópolis, o casal dormia em camas separadas. E os suicidas jantaram antes de se matarem! Viu ainda vínculos de sutis complexidades entre o fechamento das histórias de Zweig e a cena montada para fechar a própria existência: "Em suas histórias, Zweig não suportava a tensão dos desfechos. O seu foi distendido e quieto. Graças a Lotte". (Morte no Paraíso, Editora Rocco, 3ª edição ampliada, p. 479).

Sem volta

As cenas políticas brasileiras oferecem profusão de detalhes, mas a mídia parece interessada apenas nos grandes murais.

Ei, câmeras do Senado, deixem em close, nem que seja por poucos segundos, o rosto dos senadores que falam ou calam. Queremos o esgar involuntário de José Sarney, o olho furioso de Fernando Collor, o cabelo quase em pé de Pedro Simon sendo chamado de parlapatão, quando recebe ordens de engolir e digerir da forma que melhor lhe apraza o que diz contra Sarney, de quem foi ministro da Agricultura e que agora ataca. Já Collor, que fez a campanha atacando o antecessor (Sarney), hoje o defende. Na era dos espertos, depois de feito o pacto com quem derrotara naquela eleição – isto é, Lula, o atual presidente –, Collor uniu-se aos antigos desafetos e todos têm agora o mesmo objetivo, entendem? Só pode ser o de nos ferrar. (Aqui preciso usar este verbo e não o outro, por respeito aos leitores, que, entretanto, designam a mesma ação pelo outro).

Queremos detalhes. Detalhes hão de revelar o que surrupiam do distinto público, com a ajuda involuntária, talvez, da mídia. Este escritor viu um fac-símile do bilhete de renúncia de Jânio Quadros. Ali havia duas vírgulas indevidas, uma delas em tremenda falta de lugar. Mas antes de ser político, o presidente foi professor de português e era autor de uma gramática. E dominar a norma culta da língua portuguesa, na fala e na escrita, era uma de suas mais notáveis características, não?

Rogério Magri, então ministro de Collor, sabia o que era imexível e usou corretamente o prefixo "i" para qualificar como intocável o plano do presidente a quem servia, coisa, por exemplo, que o senador Aloizio Mercadante ignora, pois, desconhecendo o significado das palavras, renunciou à renúncia. Jânio pôde fazer isso, como explicou Augusto Nunes na Veja Online da semana passada: "Também a renúncia configura um ato de vontade unilateral e sem volta, ensinou o presidente do Senado, Auro de Moura Andrade, ao receber a mensagem de Jânio Quadros em 25 de agosto de 1961. Os parlamentares janistas souberam tarde demais que aquilo não era passível de discussão. A assinatura sob o texto transformara Jânio em ex-presidente".

Já o senador Mercadante, aproveitando o embalo, revogou também o irrevogável.

Em prestações

No Legislativo, as coisas estão desse modo. No Executivo, as agendas não são mais indeléveis. No Judiciário, porém, e na memória do povo, tomara que as sentenças finais sejam realmente irrecorríveis e inapeláveis porque, se a moda pega, teremos, não um país passado a limpo, mas um país com versões da História arrumadas de acordo com as conveniências de uns poucos.

O ex-presidente da República e atual senador Fernando Collor de Mello, daqui a pouco, por recorrer do julgamento que o tirou da presidência da República ou por recorrer de novo ao voto, poderá recomeçar o que não pôde concluir.

E para fechar o texto com a volta aos detalhes das cenas finais, já notaram que políticos brasileiros não se suicidam, por mais que seja o desmascaramento ou a tragédia do que perpetraram? No máximo, renunciam, mas assim mesmo para escapar de alguma coisa pior.

Se tentarem, talvez cometam um suicídio de mentirinha, como aqueles narrados pelo escritor espanhol Enrique Vila-Matas em Suicídios exemplares (Editora Cosac Naify). Num deles, o personagem desce do sexto para o primeiro andar porque lhe falta coragem de voar de tão alto, e fratura a tíbia e o tornozelo. E diz: "Se as coisas continuarem assim, logo vou me atirar do segundo andar, e, então, após a inevitável visita ao hospital e posterior volta para casa, vou me atirar do terceiro, depois do quarto...".

Alguns senadores não perceberam, mas se suicidaram na semana passada. E diante das câmeras da TV Senado. Mas só vão saber na próxima vez em que recorrerem aos eleitores. Como o personagem de Vila-Matas, estão se suicidando em prestações. Ou, melhor dizendo, em votações. Ou, melhor ainda, em comissões.

sexta-feira, agosto 28, 2009

XÔ! ESTRESSE [In:] ''PALOFFI"

\O/














[Homenagem aos chargistas brasileiros].
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''LE GRAND CIRQUE''

PALOCCI VENCE CASEIRO NO SUPREMO

STF LIVRA PALOCCI DE DENÚNCIA POR QUEBRA DE SIGILO DE CASEIRO

Folha de S. Paulo - 28/08/2009

Decisão recoloca deputado petista na cena política e viabiliza candidatura em 2010


Relator do processo, Mendes entende que só há elementos de vazamento de informação bancária de Francenildo Costa contra ex-presidente da CEF


Lula Marques/Folha Imagem
Presidente do STF, Gilmar Mendes, e o caseiro Francenildo Costa durante sessão que livrou o ex-ministro Antonio Palocci

FELIPE SELIGMAN
RANIER BRAGON
LUCAS FERRAZ
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci Filho (PT-SP) escapou ontem de ser julgado pela quebra ilegal de sigilo bancário do caseiro Francenildo Costa, episódio que resultou em sua saída do primeiro escalão do governo em 2006.
Por um voto de diferença (5 a 4), os ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) rejeitaram o pedido do Ministério Público Federal de abertura de processo criminal contra Palocci, hoje deputado federal. Eles consideraram que durante as investigações não surgiram provas suficientes de que ele tenha agido de forma irregular no episódio que resultou na divulgação da movimentação bancária do caseiro, que na ocasião tinha depósitos em desacordo com sua renda.
A decisão sepulta a 21ª e última investigação no STF contra Palocci, 48, a maioria delas relacionadas a suspeitas de irregularidade em suas gestões como prefeito de Ribeirão Preto (1993-1996 e 2001-2002). Apesar de ainda responder a várias ações civis públicas e ações populares na Justiça de São Paulo, o ex-ministro obtém salvo-conduto político dentro do PT para figurar como opção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para uma possível volta ao primeiro escalão do governo e para as eleições de 2010.
Prevaleceu no julgamento o entendimento defendido pelo relator do processo, o presidente do STF, ministro Gilmar Mendes, para quem as investigações reuniram "meras suposições que não legitimam por si só a abertura de ação penal". O argumento principal de Mendes foi o de que não há provas de que Palocci tenha ordenado ao então presidente da Caixa Econômica Federal, Jorge Mattoso, que providenciasse a impressão do extrato bancário de Francenildo.
Dos três denunciados pelo Ministério Público Federal, o STF determinou a abertura de processo contra Mattoso, que vai responder na primeira instância, já que não tem foro privilegiado. O pedido de abertura de processo contra o ex-assessor de imprensa de Palocci Marcelo Netto foi rejeitado.
Apesar de a quebra ter ocorrido no dia em que o caseiro depunha na CPI dos Bingos e confirmava as acusações de que Palocci frequentava uma "casa do lobby" em Brasília, Mendes argumentou, entre outras coisas, que o ministro não era "autoridade competente" para solicitar ou receber dados de correntistas da Caixa. "Entre Ministério da Fazenda e Caixa não há relação de insubordinação, mas de vinculação", afirmou.
Segundo o raciocínio do ministro, a quebra ilegal do sigilo ocorreu quando Mattoso entregou o extrato a Palocci, que, por não ter na visão de Mendes a responsabilidade sobre o sigilo dos dados, não poderia ser punido nem que houvesse provas de que, posteriormente, ele tenha contribuído para a divulgação dos dados.
"Há apenas um conjunto de ilações que não estão suficientemente concatenadas para se constituir em elementos de prova", afirmou Mendes. "O ministro da Fazenda não detinha poder funcional de determinar ao presidente da Caixa o acesso à conta bancária", reforçou Eros Grau. Acompanharam esse entendimento Ricardo Lewandowski, Cezar Peluso e Ellen Gracie. "Houve unidade de desempenho de vontades, de ações, para o cometimento dos delitos. E, para mim, sob a liderança intelectual de Antonio Palocci, a quem interessava desqualificar o depoimento de Francenildo", afirmou Carlos Ayres Britto, um dos que votaram pela abertura do processo.
Francenildo acompanhou todo o julgamento, sentado na primeira fila, ao lado do advogado, Wlício Nascimento. Ele foi citado como "homem simples", "homem do povo" e "corajoso" por Ayres Britto e Marco Aurélio Mello. Cármen Lúcia e Celso de Mello também votaram pela abertura do processo. Os ministros Joaquim Barbosa e Menezes Direito não estavam presentes.
A Procuradoria Geral da República havia pedido a abertura do processo penal contra Palocci sobre o argumento de que sua participação no caso foi indubitável. "Existe certeza do crime e indícios veementes da autoria do crime. É o que basta para o recebimento [da denúncia]. A prova definitiva será feita no curso dessa investigação", afirmou o procurador-geral da República, Roberto Gurgel.
Na fala, Gurgel listou o que considera ser indícios fortes, entre eles a intensa troca de telefonemas entre Palocci e seu então assessor de imprensa, Marcelo Netto, e, deste com a revista "Época".
A defesa de Francenildo afirma que o dinheiro em sua conta era referente a doação familiar (depósitos feitos por um empresário do Piauí em troca da desistência de Francenildo de ingressar com ação de reconhecimento da paternidade).
O advogado de Palocci, José Roberto Batocchio, disse que a acusação do Ministério Público não conseguiu demonstrar nenhum indício concreto da participação do ex-ministro na quebra ilegal do sigilo. "Fascina a imprensa uma versão falsificada de David contra Golias." Os advogados de Mattoso, Alberto Zacharias Toron, e de Netto, Luiz Eduardo Roriz, também negaram que seus clientes participaram da divulgação do sigilo.

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''QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?"

28 de agosto de 2009

O Globo

Manchete: STF livra Palocci e processa apenas ex-presidente da CEF

Decisão (por 5 a 4) cria condições para ex-ministro disputar eleições em 2010

Com placar apertado (5 votos a 4), o Supremo Tribunal Federal rejeitou a denúncia contra o ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci no caso da quebra de sigilo bancário do caseiro Francenildo Costa. Os ministros entenderam não haver indícios suficientes para processar Palocci pela quebra do sigilo e pelo vazamento dos dados. Também arquivaram a denúncia contra Marcelo Netto, ex-assessor de Palocci, e só vão abrir processo contra o ex-presidente da Caixa Econômica Jorge Mattoso - que pediu a subalternos o extrato da conta de Francenildo e entregou-o ao então ministro. O PT e o Planalto comemoraram o resultado. Com a decisão do STF, Palocci fica livre para disputar as eleições de 2010, seja ao governo de São Paulo, seja como eventual alternativa a Dilma Rousseff. (págs. 1, 3 e 4 e Merval Pereira)

Foto legenda: O caseiro Francenildo no STF: ministros entenderam não haver indícios suficientes para processar Palocci pela quebra de sigilo

Para defender Dilma, governo agora tem registros que negava

Documentos oficiais mostram Lina no Planalto quatro vezes
Depois de o Palácio do Planalto passar 20 dias sustentando que já não dispunha dos registros que poderiam comprovar o encontro entre a ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) e a ex-secretária da Receita Federal Lina Vieira, o senador Romero Jucá (PMDB), líder no Senado, apresentou ontem os este documentos oficiais. Por eles, Lina esteve quatro vezes no Planalto entre outubro de 2008 e maio de 2009 - mas não em dezembro, mês em que diz ter ouvido de Dilma pedido de pressa nas investigações sobre a família Sarney. "Se Lina esteve em outro dia, ela que fale e registre", disse Jucá. A oposição não se deu por satisfeita e afirmou que a versão oficial tem muitas contradições. (págs. 1, 8 e 9 e editorial "Perfil do Estado")

Charge Chico:
Maus modos no Senado: alerta vermelho!

Energia do carvão faz o Brasil poluir mais

As emissões de CO2, cresceram 122% de 1994 a 2007, segundo o Ministério do Meio Ambiente. O principal motivo é o aumento do uso de termelétricas a carvão e a óleo, em detrimento de hidrelétricas. O Brasil se aproxima do perfil de desenvolvimento dos países ricos, causa do aquecimento global. Os dados divulgados são da indústria e da geração de energia, sem incluir o desmatamento. (págs. 1 e 30)

País pode não cumprir meta de superávit

Pela primeira vez desde que fixou metas fiscais, em 1998, o país não deve cumpri-las. Com queda na arrecadação e aumento de gastos, o superávit em julho caiu 71% em relação a 2008. Em 12 meses, está em 1,76% do PIB. (págs. 1 e 21)

Pré-sal: Lula convoca governadores

Para apaziguar os ânimos, Lula chamou os governadores de RJ, SP e ES para jantar domingo. Ilimar Franco informa que eles poderão ter tratamento diferenciado no pré-sal. (págs. 1 e 23)

Brasileiros lembram ação de Ted Kennedy

Ex-ativistas políticos brasileiros recordaram a atuação de Ted Kennedy contra a ditadura militar. Milhares de americanos velaram o corpo do senador, homenageado com honras de chefe de Estado. (págs. 1 e 27)

Unasul tem dia decisivo para frear crise

Em reunião hoje em Bariloche, a União de Nações Sul-Americanas (Unasul) tentará evitar a ruptura entre a Colômbia e a Venezuela. (págs. 1 e 26, Maurício Cárdenas e Kevin Casas - página 7

Bernanke foi alvo de roubo de cheque (págs. 1 e 24)

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Folha de S. Paulo

Manchete: Palocci vence caseiro no Supremo

Por 5 votos a 4, STF rejeita abertura de processo criminal por quebra de sigilo bancário de Francenildo Costa

O ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci Filho (PT-SP) não será julgado no caso da quebra ilegal de sigilo bancário do caseiro Francenildo Costa. O episódio resultou em sua saída do primeiro escalão do governo, em março de 2006.

Por 5 a 4, os ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) rejeitaram pedido do Ministério Público Federal de abertura de processo criminal contra Palocci, hoje deputado federal. A maioria considerou que não havia provas suficientes de que o ex-ministro tenha agido de forma irregular quando da divulgação da movimentação bancária do caseiro. (págs. 1 e A4)

Vera Magalhães
Resultado pode repercutir no mensalão

A decisão no caso Palocci colocou de volta a questão da prova irrefutável da autoria no centro das preocupações dos ministros do STF.

Ainda é cedo para definir qual influência o novo entendimento terá no processo do mensalão, mas envolvidos comemoram. (págs. 1 e A7)

Foto legenda: O caseiro Francenildo Costa, que assistiu no plenário à sessão do Supremo que livrou o ex-ministro Antonio Palocci de processo

Governo quer arrecadar R$ 5 bi em fundo do FGTS

O governo espera que os trabalhadores invistam R$ 5 bilhões de seus recursos depositados no FGTS no fundo que reúne obras de infraestrutura do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento). O valor seria alcançado com a ampliação de 10% para 30% no limite que cotistas podem aplicar no Fundo de Infraestrutura.

O investimento no fundo surge como promessa de bom negócio para o trabalhador. A rentabilidade média dos projetos que compõem a carteira do FI é de 9% ao ano. Nas contas vinculadas, são 3% ao ano, mais TR (Taxa Referencial) - o que seria próximo de 4,5% ao ano. O texto segue agora para o Senado. (págs. 1 e B1)

Número de bancos dos EUA com problemas aumenta 36%

O número de bancos "problemáticos" nos EUA aumentou 36% (de 305 para 416) entre o primeiro e o segundo trimestre de 2009.

Mesmo assim, as ações de bancos acumulam alta de 60% desde o final de março na Bolsa. Analistas veem a formação de nova "bolha".

Desde a quebra do Lehman Brothers, em setembro, os EUA não acharam uma solução para os chamados "ativos tóxicos". (págs. 1 e B5)

Tensa, Unasul pode decidir hoje sobre troca de dados militares

Sob tensão, os 12 presidentes da Unasul (União de Nações Sul-Americanas) poderão acertar hoje mecanismo no recém-criado Conselho de Defesa para trocar informações sobre estratégias militares e compra de armamentos.

O temor, como sempre acontece nas reuniões da região, é que a Venezuela saia do tom e puxe Equador e Bolívia para confronto com a Colômbia. (págs. 1 e A14)

Fernando Gabeira: Algo mudou na política de drogas na América Latina

Algo se mexe na política de drogas da América Latina. O México descriminalizou o porte para consumo.

A Argentina descriminalizou o uso de maconha. Na última visita de Lula à Bolívia, dois presidentes usaram colar de folha de coca. Uma conferência interamericana sobre drogas seria mais produtiva que o carnaval sobre bases na Colômbia. (págs. 1 e A2)

Serra produz boletim mensal de propaganda

O governo José Serra (PSDB) iniciou a entrega na casa de moradores de 52 cidades de São Paulo de um boletim mensal no qual faz propaganda de sua gestão.

Líder nas pesquisas para a Presidência, Serra gasta R$ 680 mil por mês com os 2,3 milhões de exemplares.

Para advogados e Ministério Público, se não houver promoção pessoal, não há ilegalidade no ato. (págs. 1 e A13)

Editoriais

Leia "A questão das armas", sobre reunião da Unasul; e “Inépcia e letargia”, acerca de segurança pública em SP. (págs. 1 e A2)

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O Estado de S. Paulo

Manchete: Livre no STF, Palocci tem apoio de Lula para eleição

O Supremo Tribunal Federal rejeitou ontem pedido para que fosse aberto processo criminal contra o deputado Antonio Palocci (PT -SP), acusado de participar da quebra do sigilo bancário do caseiro Francenildo Costa. Em 2006, Costa disse que Palocci, então ministro da Fazenda, frequentava reuniões com lobistas numa casa em Brasília. A maioria dos ministros julgou não haver provas contra o parlamentar. O resultado deve alterar o jogo político em São Paulo. Com o apoio do presidente Lula, Palocci trabalha para ser candidato à sucessão do governador José Serra (PSDB). Ainda há dez processos na área civil contra ele. (págs. 1, A4 e A6)

Ao caseiro, restou o desânimo

O caseiro Francenildo dos Santos Costa estava visivelmente intimidado com o ambiente do STF. Nervoso, esfregava com força as mãos a cada vez que seu nome era citado. Em vários momentos, demonstrou desânimo. (págs. 1 e A6)

Foto legenda: Na Justiça: O caseiro Francenildo Costa observa José Roberto Batochio, advogado de Palocci, antes do início do julgamento

Namorado da neta é nomeado e Sarney diz que vai demitir

A nomeação de Henrique Dias Bernardes voltou a causar embaraços ao presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP). Depois de a diretoria-geral da Casa anunciar ontem a legalização do ato secreto, Sarney decidiu recuar. Pressionado, disse que vai pedir a exoneração de Bernardes, nomeado em abril de 2008, quando era namorado de uma neta de Sarney, Maria Beatriz. (págs. 1 e A8)

'Estado' sob censura há 28 dias (págs. 1 e A8)

Chávez acusa Colômbia e EUA de forçar fim da Unasul

O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, acusou Colômbia e EUA de "orquestrar" o fim da Unasul, informa o enviado especial a Bariloche, Ariel Palacios. A acusação acrescenta tensão à cúpula do bloco, que ocorre hoje na Argentina sob o signo da polêmica sobre o uso de bases colombianas por militares americanos. Segundo o Planalto, o presidente Lula tentará esfriar os ânimos. (págs. 1 e A12)

Planalto vai rediscutir royalties com governadores

O presidente Lula convidou os governadores Sérgio Cabral (RJ), Paulo Hartung (ES) e José Serra (SP) para um jantar, domingo. A intenção é discutir os royalties sobre a exploração do petróleo no pré-sal, cujo marco regulatório deve ser apresentado na segunda-feira. (págs. 1 e B1)

Governo paulista veta ampliação de Viracopos

A Infraero adiou de setembro para junho de 2011 o início das obras de ampliação do Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas, aposta do presidente Lula para a Copa de 2014. O governo José Serra não concedeu licença ambiental para o projeto. O Tribunal de Justiça revogou liminar que suspendia licitação do Expresso Aeroporto. (págs. 1, C1 e C3)

Contra o desmate, bolsa-floresta

O governo estuda criar uma bolsa-floresta para trabalhadores rurais que não desmatarem. Cada tonelada de CO2, que deixar de ser emitida valerá R$ 10. (págs. 1 e A11)

SUSTENTABILlDADE
Caderno mensal mostra como o setor agropecuário, que contribuiu para a devastação das florestas brasileiras, tenta agora recompor a sua imagem.

Acordo com Vaticano e lei de religiões são aprovados

A Câmara aprovou o acordo do Brasil com o Vaticano e uma lei que regulamenta, de modo semelhante, a relação entre Estado e todas as religiões. Evangélicos eram contra o acerto com a Santa Sé. Para especialista, os direitos previstos nos textos já estão em outras leis. (págs. 1 e A18)

Eleições: Comissão aprova mais vereadores

Projeto que irá a plenário na Câmara eleva em mais de 7 mil o total no País. (págs. 1 e A7)

EUA: Milhares seguem cortejo de Kennedy

Corpo é levado a Boston. Amanhã haverá missa com ex-presidentes. (págs. 1 e A14)

Notas e Informações: Os vexames do ministro

Se já tivesse aprendido com a própria experiência, Mantega teria a precaução elementar de não brigar com os fatos à vista de todos, poupando-se de vexames na crise da Receita. (págs. 1 e A3)

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Jornal do Brasil

Manchete: Mais R$ 100 milhões para segurança no Rio

Plano pretende aproximar polícia da comunidade e reduzir confrontos

Até o dia 17 de setembro, o Ministério da Justiça destinará mais R$ 100 milhões do Programa Nacional de Segurança Pública (Pronasci) para o Rio de Janeiro, classificado como laboratório para o novo padrão de polícia que o governo federal quer estimular. É o resultado da lª Conferência Nacional de Segurança Pública, aberta ontem em Brasília pelo presidente Lula. Com parceria entre União, governo estadual e prefeitura, pacote inclui integração das polícias, incentivo à capacitação e à ampliação das guardas municipais, orçamentos vinculados e programas preventivos que aproximem o aparato de segurança pública do respeito aos direitos humanos. (págs. 1 e Tema do dia A2 e A3)

Lula busca acordo com governadores para pré-sal

O presidente Lula receberá os governadores Sérgio Cabral (Rio), José Serra (São Paulo) e Paulo Hartung (Espírito Santo) para tentar um acordo sobre a partilha dos royalties do pré-sal. As empresas de petróleo pediram um prazo maior de discussão no Congresso do novo marco regulatório, que deve ser divulgado na segunda-feira. (págs. 1 e Economia A18)

A via-crucis para tentar ir aos EUA

Para os brasileiros, ir aos Estados Unidos é tarefa para persistentes e sortudos. Após agendar entrevista pagando US$ 131 (R$ 244,47), o candidato espera até um mês para ter encontro de menos de 10 minutos - sem garantia de que o visto sairá. (págs. 1, A12 e A13)

Foto legenda: Sonho - Diariamente dezenas de brasileiros encaram tempo bom ou ruim na longa fila em frente ao consulado americano, no Centro do Rio

STF livra Palocci de acusações

O Supremo Tribunal Federal rejeitou denúncia contra o ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci (PT -SP), acusado de ter mandado quebrar ilegalmente o sigilo bancário do caseiro Francenildo Santos Costa.
O relator do caso, ministro Gilmar Mendes, votou a favor de Palocci. (págs. 1 e País A4)

Coisas da Política

Suplicy quer pesquisa com ele e Palocci. (págs. 1 e A2)

Informe JB

Campos decola para privatizar aeroporto. (págs. 1 e A4)

Anna Ramalho

João na mira de comissões do Senado. (págs. 1 e A17)

Editorial

O Rio não pode perder bilhões com pré-sal. (págs. 1 e A8)

Sociedade Aberta

Giuseppe Bacocebli
Professor da UFRJ

Consumidor paga caro por derivados de petróleo. (págs. 1 e A18)

Sociedade Aberta

Jorge Carlos Machado Curi
Médico

Não há necessidade de criar novo imposto para irrigar a saúde. (págs. 1 e A11)

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Correio Braziliense

Manchete: Cartão vermelho à gastança do Senado

Há meses imobilizado em um atoleiro político, o Senado é incapaz de interromper o vício perdulário com o dinheiro público. Nos 18 dias de atividade em julho, antes do recesso parlamentar, a Casa desembolsou R$ 6,4 milhões com horas extras. O valor corresponde a 70% da maior despesa já efetuada com esse tipo de pagamento — R$ 9,4 milhões em abril. Os gastos do Senado com horas extras até agosto de 2009 já superam os valores depositados nos anos de 2004 e de 2005. (págs. 1 e 5)

STF libera candidato Palocci

Em placar apertado, 5 x 4, o Supremo Tribunal Federal arquivou a denúncia contra o ex-ministro da Fazenda no caso da quebra de sigilo do caseiro Francenildo Costa. O primeiro voto favorável a Palocci foi do presidente do STF, Gilmar Mendes. O resultado abre caminho para o petista atuar como um coringa em 2010. (págs. 1 e 2 a 4)

Terra rural vale R$ 4,7 mil por hectare

Lei que permite venda de áreas do GDF aos produtores foi sancionada. Texto fixa preço mínimo dos terrenos. (págs. 1 e 34)

Religiões lutam pela igualdade

Representantes da bancada evangélica tentam aprovar no Congresso os mesmos benefícios obtidos pelos católicos após o acordo do Brasil com o Vaticano. (págs. 1 e 8)
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http://clipping.radiobras.gov.br/clipping/novo/Construtor.php?Opcao=Sinopses&Tarefa=Exibir
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quinta-feira, agosto 27, 2009

XÔ! ESTRESSE [In:] ''RED CARD'' (Para sanear o Congre$$o, não tem preço...TEM URNA!!!)

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[Homenagem aos chargistas brasileiros].
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''QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?"

27 de agosto de 2009

O Globo

Manchete: Onda de demissões expõe guerra de grupos na Receita

Saída de 60 dirigentes, 24 só em SP, começa a paralisar o Fisco

A demissão coletiva na Receita Federal acentuou a guerra interna entre os aliados da ex-secretária Lina Vieira, o grupo dos ex-secretários Everardo Maciel e Jorge Rachid, e os antigos aliados do secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Nelson Machado. Com isso, já chega a quase 60 o número de chefes de divisão, delegados e inspetores demissionários no órgão - 24 deles em São Paulo, onde a crise é mais grave. As exonerações, que podem aumentar nos próximos dias, já comprometem o trabalho do Fisco. "As demissões provocaram uma paralisação. Todos estão parados olhando, como se fossem jacarés, o que vai acontecer", disse um ex-integrante da cúpula da Receita. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, chamou de balela a alegação dos demissionários de que os grandes contribuintes deixarão de ser fiscalizados. Segundo o ministro, é "desculpa para encobrir ineficiências". (págs. 1 e 3 a 5)

Edital contradiz explicações de general do Planalto

Apesar de o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência ter dito que as imagens feitas no Palácio do Planalto só são guardadas por 30 dias, o edital da licitação para contratação da empresa responsável pelo sistema de vigilância afirma que o banco de dados permite que os registros de entrada de pessoas sejam armazenados por pelo menos seis meses. O GSI alegara não haver mais imagens de dezembro, quando Lina Vieira e a ministra Dilma Rousseff teriam se encontrado. (págs. 1 e 5)

STF decide hoje destino político de Palocci (págs. 1 e 8)

Charge Chico: Quem melhor definiu o Senado brasileiro foi o Chico Anysio:

- Só tem tantã! Só tem tantã!

O último Kennedy

A morte do senador americano Edward Kennedy, aos 77 anos, anteontem à noite, encerra uma era nos EUA, marcada pela influência de uma poderosa dinastia, sinônimo de história, idealismo, carisma e tragédia. Patriarca do Senado, onde atuava há 47 anos, Ted Kennedy foi voz combatida contra ditaduras e denunciou no Congresso a tortura e os assassinatos políticos no Brasil. (págs. 1, 27 a 29)

Foto legenda: Ted Kennedy com os irmãos John e Robert, assassinados na década de 60: último líder de uma dinastia que marcou a História dos EUA

Pré-sal: Planalto tenta última cartada

O governo federal considera equivocada a posição dos governadores de Rio e Espírito Santo de não comparecerem à cerimônia de lançamento do modelo do pré-sal no dia 31. José Serra, de São Paulo, não disse se irá. Segundo o Planalto, há outros 24 estados dispostos a disputar esses recursos. Mas Lula ainda vai ligar para Sérgio
Cabral e Paulo Hartung. (págs. 1, 21 e 22)

Gripe tem mais mortos no Brasil

O Brasil é o primeiro do mundo em número absoluto de mortes por gripe suína, seguido pelos Estados Unidos (522) e Argentina (439). De acordo com levantamento do Ministério da Saúde, divulgado ontem, foram confirmados 557 óbitos no país. (págs. 1 e 12)

Vale vai fazer siderúrgica no Espírito Santo (págs. 1 e 26)

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Folha de S. Paulo

Manchete: Para Mantega, acusação contra Receita é 'balela'

Ministro minimiza crise e afirma que fisco funciona normalmente

O ministro Guido Mantega (Fazenda) declarou que é uma "balela" dizer que o governo recuou na fiscalização dos grandes contribuintes.

Essa foi uma das justificativas para a rebelião na Receita Federal. Integrantes da cúpula também falaram em interferência política.

A mudança no foco dos auditores era também uma das bandeiras da ex-secretária da Receita Lina Vieira.

Mantega minimizou a crise ao dizer que o fisco funciona normalmente, mesmo com o pedido de demissão de cerca de 60 servidores, e que trocas são normais.

"Está se criando a ideia falsa de que há confusão", disse ele, que acrescentou que nada mudou nas prioridades de fiscalização.

Apesar do discurso, Mantega foi repreendido pelo presidente Lula, que o responsabilizou diretamente pela rebelião no órgão.

Para Lula, Mantega errou ao demitir Lina sem ter um substituto imediato. O vácuo de poder teria permitido a contestação ao governo.

O presidente determinou que o ministro retome o controle do fisco rapidamente e evite "bate-boca" com a ex-secretária. (págs. 1 e Brasil)

Inadimplência cresce mais em banco privado

Bancos privados responderam por 75% do aumento da inadimplência ocorrida no sistema financeiro desde setembro do ano passado, quando teve início a fase mais aguda da crise.

A alta foi puxada pelos calotes nos financiamentos a pessoas jurídicas, ainda em dificuldades para encontrar crédito no mercado. (págs. 1 e B4)

Petrobras dá 10 vezes mais verba

A Petrobras ampliou em pelo menos dez vezes o número e o valor dos patrocínios a projetos de sindicatos e centrais de trabalhadores entre 2000 e 2009, segundo os dados enviados pela empresa à CPI do Senado.

Os aumentos mais expressivos coincidem com o começo dos dois mandatos do governo Lula. (págs. 1 e A9)

Com câncer no cérebro, Ted Kennedy morre aos 77

Pilar do Legislativo americano e irmão mais novo do presidente John, o senador democrata Ted Kennedy não resistiu a um tumor no cérebro e morreu aos 77.

Último expoente do clã Kennedy, Ted se destacou em saúde, direitos civis e imigração em 46 anos de atuação no Senado.

O presidente Barack Obama interrompeu suas férias para lamentar a morte do amigo, que teve problemas com álcool e drogas. (págs. 1 e A14)

Kenneth Maxwell: Ilha une Obama, drama de Ted e brasileiros ilegais (págs. 1 e A2)

Epidemia de gripe A perde força no Brasil

Números do Ministério da Saúde mostram queda de casos da gripe suína.

Na primeira semana de agosto, foram identificados 1.578 doentes graves, 826 na segunda e 273 na terceira. Já em mortes, o Brasil lidera o ranking em termos absolutos, com 557 óbitos. (págs. 1 e C3)

Anatel libera Speedy e cria regra para banda larga

A Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) liberou a venda do Speedy, serviço de banda larga da Telefônica. A comercialização havia sido suspensa em 22 de junho, após panes.

A Anatel fará regulamento para estabelecer a qualidade mínima dos serviços de banda larga no país. (págs. 1 e C6)

Editoriais

Leia "A hora do Chacrinha", que lamenta espetáculos de deboche em série no Senado; e "O flanco externo". (págs. 1 e A2)

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O Estado de S. Paulo


Manchete: Pressão do PMDB faz Lula ceder a Estados no pré-sal

Planalto recua e aceita discutir rateio de royalties, como queriam governadores

Por pressão dos governadores dos Estados produtores de petróleo e das lideranças do PMDB, o governo sinalizou ontem que a regulamentação do pré-sal, a ser enviada na próxima segunda ao Congresso, vai propor uma regra para rateio dos royalties. Os governadores Sérgio Cabral (RJ) e Paulo Hartung (ES), ambos do PMDB, exigiram que os Estados produtores fiquem com 40% do dinheiro arrecadado, e o restante seria distribuído aos demais Estados. No ano passado, os Estados e municípios produtores receberam R$ 12,8 bilhões em royalties. O presidente Lula queria adiar a discussão sobre essa participação, por ser politicamente explosiva, mas a possibilidade de desagradar ao PMDB, partido que o Planalto corteja como aliado para a eleição de 2010, o fez recuar. (págs. 1, B1 e B3)

Após rebelião, R$ 4 bi prometidos

Funcionou a rebelião liderada pelo PMDB para forçar a liberação de recursos para emendas de deputados. O governo prometeu quatro parcelas de R$ l bilhão. (págs. 1 e A7)

'Estado' sob censura há 27 dias (págs. 1 e A6)

Ipea defende Lina contra Mantega

Estudo atribui arrecadação menor às desonerações; ministro culpa 'ineficiência'

A ex-secretária da Receita Lina Vieira ganhou um aliado dentro do governo. O Ipea divulgou estudo mostrando que a queda da arrecadação de tributos se deve à deterioração da economia e às desonerações. Lina foi demitida sob a alegação de que o recolhimento estava caindo por causa da piora na fiscalização. O ministro Guido Mantega chamou de "balela" notícias de mudança na fiscalização de grandes contribuintes e disse que a rebelião na Receita é ação para
"encobrir a ineficiência" da gestão de Lina. (págs. 1 e A4)

Brasil tem maior total de mortos pela gripe

Com 557 casos até ontem, o Brasil registra o maior número absoluto de mortes causadas pela gripe suína no mundo, à frente de EUA (522) e Argentina (439). Em termos de mortalidade (0,29 por 100 mil habitantes), o Brasil é sétimo. Em 2010, a campanha de vacinação contra gripe comum, para idosos, poderá ser suspensa. A decisão dependerá da experiência de vacina contra gripe suína no Hemisfério Norte. (págs. 1 e A24)

Anatel libera Telefônica para vender pacotes do Speedy

Após dois meses de proibição, a Telefônica foi liberada pela Anatel para comercializar pacotes do serviço de banda larga Speedy. A suspensão das vendas foi punição pelas sucessivas panes que deixaram milhões de consumidores sem acesso à internet, Se forem identificados
problemas, as vendas poderão ser suspensas novamente. (págs. 1 e B18)

Foto legenda: Drama - Parentes lamentam a morte de militantes palestinos em ataque de Israel em Gaza. (págs. 1 e A16)


Eleição desafia hegemonia conservadora no Japão

Os japoneses se preparam para acabar com cinco décadas quase ininterruptas de governo do conservador Partido Liberal Democrático. Todas as pesquisas indicam vitória do opositor Partido Democrático do Japão na eleição de domingo. (págs. 1 e A19)

Polícia flagra máfia do jogo no interior

700 caça-níqueis são apreendidos em SP

Uma operação policial que mobilizou 370 agentes desmantelou uma máfia que atuava com jogo no interior de São Paulo. Pelo menos dez policiais civis e militares estão sendo investigados por suposta participação no esquema. Foram presas seis pessoas e apreendidas mais de 700 máquinas de videobingo e caça-níqueis em Sorocaba, Votorantim, Salto, Itapetininga, Tatuí, Mairinque, São Roque e Itu. A operação localizou seis grandes casas de jogos. (págs. 1, C1 e C6)

Ted, a última estrela dos Kennedys, morre aos 77

Edward Kennedy, irmão mais novo do presidente John Kennedy, morreu anteontem, aos 77 anos, após longa luta contra um câncer no cérebro.

Ted ficou conhecido como o "leão liberal" do Senado americano, onde ficou por 47 anos e defendeu questões caras à esquerda do Partido Democrata. (págs. 1, A12 e A16)

Foto legenda: Ted(dir.) com os irmãos Bob(centro) e John Kennedy

Artigo
GILLES LAPOUGE
No fim, generosidade era total

Uma vez mortos seus dois irmãos, Ted tratou de comandar o clã, cuidando dos filhos deles. Fazia a figura do velho sábio e atraiu a estima até dos inimigos. (págs. 1 e A16)

Notas e Informações: Cartão vermelho

O golpe de cena de Suplicy foi apenas a expressão mais vistosa da persistência de uma crise que os parceiros de José Sarney supunham superada. (págs. 1 e A3)

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Jornal do Brasil


Manchete: Brasil é o maior do mundo. Na gripe

Com 557 mortes pela gripe suína, país ultrapassa os EUA. Letalidade ainda é baixa

Com a confirmação pelo Ministério da Saúde de novos óbitos provocados pela gripe suína até o dia 22, o Brasil ultrapassou os EUA e se tornou o país com mais mortes pela doença no mundo. Mas, se levada em conta a taxa de mortalidade - relação entre óbitos e número de habitantes - o Brasil aparece em sétimo lugar, atrás de Argentina, Chile, Costa Rica, Uruguai, Austrália e Paraguai. Espera-se diminuição significativa de casos no verão, mesmo assim, o governo enviou ao Congresso medida provisória liberando R$ 2,1 bilhões para a compra de 73 milhões de doses da vacina e de 11,2 milhões de tratamentos, entre outros itens. (págs. 1 e Cidade A18)

YouTube vai pagar pelos vídeos muito acessados

O YouTube, maior site de vídeos da web, vai dividir sua receita de publicidade com usuários que postarem os vídeos mais populares do site - de cães andando de skate a bebês dançando. Controlado pelo Google, o site ampliará seu programa de sócios para que indivíduos ganhem dinheiro com os vídeos qualificados, com base no número de exibições e compartilhamentos. (págs. 1 e Vida, Saúde & Ciência A24)

Rebelião do RJ e do ES deixa governo assustado

O governo estuda adiar a polêmica dos royalties do pré-sal, enviando projeto ao Congresso para tratar do assunto separadamente do chamado marco regulatório. A proposta está sendo discutida como forma de pacificar os governadores do Rio e do Espírito Santo, Sérgio Cabral e Paulo Hartung, que pretendem boicotar a solenidade de apresentação do novo modelo exploratório. (págs. 1 e Tema do dia A2 e A3)

Mais tolerância com a maconha

A Justiça está mais tolerante com quem é pego com pequena quantidade de maconha para consumo pessoal. Nos julgamentos de habeas corpus, o STF tem soltado os réus com base no "princípio da insignificância" e na lei que veda a prisão do usuário, em troca de pena alternativa. (págs. 1 e País A6)

Passada a crise, volta o superávit

O governo federal voltou a registrar superávit primário em julho, após dois meses de saldo negativo. O R$ 1,439 bilhão obtido, frente ao déficit de R$ 615,8 milhões do mês anterior, consolida a expectativa de se atingir a meta de R$ 42,7 bilhões de superávit este ano. (págs. 1 e Economia A19)

Anna Ramalho

Confronto entre Tribunal de Justiça e FGV. (págs. 1 e A17)

Coisas da Política

País tem de reconstruir, não destruir, o Senado. (págs. 1 e A2)

Informe JB

Enterro duplicado da nova CPMF. (págs. 1 e A2)

Editorial

Ressuscitar a CPMF é uma má ideia. (págs. 1 e A8)

Sociedade Aberta

José Luiz Niemeyer
Cientista político

Informação é chave para a democracia. (págs. 1 e A9)

Sociedade Aberta

Jorge Darze
Médico

Saúde: não basta ampliar horário. (págs. 1 e A12)

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Correio Braziliense


Manchete: Até empresas de ônibus fazem pirataria no DF

Permissionários põem veículos clandestinos para circular em regiões carentes de transporte

O transporte público no Distrito Federal é conhecido por ser caro e ineficiente. As empresas que fazem parte do sistema acrescentaram uma prática criminosa: colocar ônibus piratas nas ruas. As concessionárias abrem linhas clandestinas em regiões com atendimento deficiente aos passageiros. Em Santa Maria, a Viplan utiliza os veículos de número 252 sem autorização do GDF para levar usuários da cidade até o Plano Piloto. Apenas este ano, a fiscalização lacrou 988 ônibus que faziam percursos inexistentes ou proibidos no sistema de transporte coletivo do Distrito Federal. Segundo relatório do DFTrans, a Viplan lidera as autuações, com 15 linhas clandestinas. Procurada pelo Correio, a empresa não se manifestou sobre as infrações. A assessoria informou que Wagner Canhedo, proprietário e presidente do sindicato empresarial, não foi localizado. O gerente de fiscalização do DFTrans, Pedro Jorge Brasil, considera a pirataria oficial como “uma falta de respeito que os empresários mostram pelo sistema e pelos passageiros”. (págs. 1, 49 e 50 e QR code com videorreportagem sobre as linhas piratas)

Foto legenda: As linhas clandestinas 261.2 e 252.5, ambas da Viplan, transportam passageiros de Santa Maria para o Plano Piloto. Empresas insistem em cometer infração apesar das multas aplicadas pelo GDF

Gripe volta a matar no DF (págs. 1 e 13)


Corrupção: Cerco aos servidores muito ricos

A Controladoria-Geral da União investiga 18 funcionários públicos que têm movimentação bancária e patrimônio incompatíveis com o salário que recebem. (págs. 1 e 2)

Guerra na Receita: Linha-dura para impedir dossiês

Ministro Mantega aciona Corregedoria da Receita Federal para aplicar punição rigorosa a servidores que divulgarem dados sigilosos do governo com fins políticos. (págs. 1, 16 e 18)

Foto legenda: Mais emprego, salário menor

Setor de serviços tem 8,7 milhões de empregados, mas trabalhadores como Wendel Costa enfrentam achatamento salarial. (págs. 1 e 40)

Concursos: Instituto de Museus abrirá 294 vagas

Ibram, órgão recém-criado pelo governo federal, foi autorizado a abrir seleção para cargos com níveis médio e superior. Edital será lançado até fevereiro e o salário pode chegar a R$ 3.257

Ministério da Justiça tem 59 mil inscritos (págs. 1 e 34)

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http://clipping.radiobras.gov.br/clipping/novo/Construtor.php?Opcao=Sinopses&Tarefa=Exibir
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